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FOLCLORE PERNAMBUCANO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA – LICENCIATURA
NÚCLEO: CAUCAIA POLO: JANUSA CORRÊA TURMA: 47
DISCIPLINA: ARTE E MOVIMENTO NA ED. INF. PROFA:ELIZABETH ALUNA: CICERA RUTH VIRIATO DA SILVA, FRANCISCA GABRIELLE QUEIROZ RIBEIRO, FRANCISCA ROSIVÂNIA FERREIRA DA SILVA, JANAÍNA OLIVEIRA DE ANDRADE, LARISSA MATIAS DE LIMA, MARIA KARINA COSTA DA SILVA DE MORAIS, NATÁLIA RUTH SAMPAIO DE SOUZA
FOLCLORE PERNAMBUCANO
CAUCAIA -CE
JUNHO-2021
FOLCLORE PERNAMBUCANO
Cicera Ruth Viriato da Silva, Francisca Gabrielle Queiroz Ribeiro, Francisca Rosivânia Ferreira da Silva, Janaína Oliveira de Andrade, Larissa Matias de Lima, Maria Karina costa da Silva de Morais, Natália Ruth Sampaio de Souza
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia como requisito para obtenção de nota (NIII) da disciplina: Artes e movimento na educação infantil, ministrado pela professora Elizabeth.
CAUCAIA - CE
JUNHO-2021
INTRODUÇÃO
O processo de colonização de Pernambuco pelos portugueses teve início em 1501, formando assim uma das primeiras áreas brasileiras colonizadas, cujos ocupantes eram os índios Tabajaras. Com a instalação das Capitanias Hereditárias no Brasil, Pernambuco, onde foi iniciada a cultura da cana-de-açúcar, passou a ter importante papel na história econômica do país, responsável por mais de metade das exportações brasileiras, sendo a mais promissora das capitanias da Colônia Portuguesa na América. Tal prosperidade chamou a atenção de varios outros exploradores e devido a toda essa multiplicidade Pernambuco se tornou uma terra de muitos movimentos nativistas que tiveram impacto histórico determinante para o Brasil, com um povo festeiro, acolhedor e trabalhador, dedicado à arte de receber bem e cultivar as tradições e, ao mesmo tempo, é também o espaço da modernidade e das expressões contemporâneas no campo das artes, da tecnologia, da arquitetura, da música, da dança, do teatro, da culinária. 
O presente trabalho tem por objetivo mostrar um pouco da história da cultura pernambucana, assim como descrever as manifestações folcloricas existente na cidade pernambucana. Tendo como destaque o frevo que de acordo com a Unesco já é um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade de pernambuco.
CULTURA PERNAMBUCANA 
Diz-se da cultura aquele conjunto complexo que traduz o conhecimento, a moral, leis, artes, crenças, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos por um povo vivendo em sociedade (MELLO, 2011). 
A cultura pernambucana é fortemente marcada pela diversidade cultural, constituindo um espaço pluriétnico, que encontra nas suas raízes os saberes e fazeres de índios, portugueses, holandeses, africanos, judeus e outros povos (PERNAMBUCO, 2015). Essa multiculturalidade pode ser identificada nas expressões literárias, musicais, teatrais, nas artes plásticas, arquitetura, danças, festas populares e religiosidade (BENJAMIN, 2011) do “Leão do Norte”, representado no brasão do estado e bandeira do Recife, graças ao espírito combativo do seu povo e destacado na música homônima, dos compositores Lenine e Paulo César Pinheiro: 
Sou o coração do folclore nordestino 
Eu sou Mateus e Bastião do Boi Bumbá 
Sou um boneco do Mestre Vitalino 
Dançando uma ciranda em Itamaracá 
Eu sou um verso de Carlos Pena Filho 
Num frevo de Capiba 
Ao som da orquestra armorial 
Sou Capibaribe 
Num livro de João Cabral 
Sou mamulengo de São Bento do Una 
Vindo num baque solto de um Maracatu 
Eu sou um auto de Ariano Suassuna 
No meio da Feira de Caruaru 
Sou Frei Caneca do Pastoril do Faceta 
Levando a flor da lira 
Pra Nova Jerusalém 
Sou Luis Gonzaga 
Eu sou do mangue também 
 
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte 
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte (bis) 
 
Sou Macambira de Joaquim Cardoso 
Banda de Pife no meio do Canavial Na noite dos tambores silenciosos 
Sou a calunga revelando o Carnaval 
Sou a folia que desce lá de Olinda 
O homem da meia-noite puxando esse cordão 
Sou jangadeiro na festa de Jaboatão 
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte 
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte (bis) 
Pela sua história, Pernambuco se destaca como um irradiador de cultura para a região Nordeste e o Brasil, e deles sofre influência, contribuindo para a multimistura de uma cultura genuinamente brasileira, contando com a contribuição de pernambucanos “da gema”, aqui nascidos, ou que adotaram esta como a sua terra. As manifestações folclóricas consubstanciadas na poesia, canto, danças e folguedos populares (MELLO, 2011) encontram-se preservados no cotidiano do povo. Para além da efervescência cultural sintetizada na música Leão do Norte, temos todo um “caldeirão cultural” temperado com Coco de Roda, Bacamarteiros, Caboclinhos, Reisado, Quadrilha junina, Mamulengo, Cavalo-Marinho, Fandango e tantos outros folguedos (FILHO, 1999). 
Cultura Festejos Carnaval
O Carnaval do Recife, maior manifestação cultural da cidade, é reconhecido no Brasil e no mundo por sua diversidade de ritmos e forte presença da cultura popular. Maracatu, caboclinhos, coco-de-roda, ciranda, samba, afoxé e o frevo este último reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, segundo a Unesco, são alguns dos ritmos que animam os foliões em todas as RPA’s da cidade, com especial destaque ao Bairro de Recife.  
Ciclo Junino
A festividade em homenagem ao Santo Antônio, São João e São Pedro, realizada no mês de junho, une o lado religioso com a realização de missas e procissões, com o profano, onde acontecem shows de forró, baião, xaxado e apresentações de quadrilhas juninas. A culinária recebe destaque devido a marcante presença do milho nas receitas, como a pamonha, a canjica e o bolo e milho.  As comemorações acontecem nos quatro cantos da cidade, com destaque para o arraial estruturado no Sítio Trindade, bairro de Casa Amarela.  
Festas religiosas
Nossa Senhora do Carmo (16 de julho) – A festa em homenagem à padroeira da cidade é realizada no bairro de Santo Antônio e conta com missas, recitação de terço, novenário, acolhida solene da imagem da padroeira, a tradicional procissão e shows. 
Nossa Senhora da Conceição (08 de dezembro) – A festa em homenagem à santa católica acontece no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, no Morro da Conceição, onde ocorrem missas, vigília em oração, novenário, a tradicional procissão e shows. 
 Ciclo Natalino
As diversas manifestações culturais também estão presentes no ciclo natalino. Grupos de cavalo-marinho, bumba-meu-boi, pastoril, caboclinho, maracatu, ciranda e coco abrilhantam o período que só termina no dia 6 de janeiro com a tradicional Queima da Lapinha.  
Culinária  
A diversidade também está presente nas mesas recifenses. À base de bode, milho, raízes ou frutos do mar, as receitas regionais, que receberam influência indígena, africana, europeia e asiática, encantam pelo sabor e variedade. Os mercados públicos, bares e restaurantes especializados investem na fusão de sabores garantindo um cardápio capaz de agradar aos mais variados paladares. Neles, é possível encontrar pratos e sobremesas tradicionais, como o arrumadinho, a buchada, a macaxeira com charque, o bolo de rolo, entre outros quitutes.  Turistas e moradores desfrutam de uma grande variedade de opções e sabores oferecidos pela cozinha local. Para quem aprecia a sofisticada gastronomia mais elaborada, a cidade possui restaurantes com chefs criativos e conhecidos nacionalmente pela alquimia das receitas da cozinha contemporânea regional e internacional, sendo o primeiro polo gastronômico do Norte e Nordeste, e o terceiro do Brasil.  
Artesanato
 Conhecido por sua riqueza cultural, o Recife conta com a criatividade dos trabalhos de artesãos locais e regionais que transformam madeira, couro, cerâmica, tecidos e fios, por meio das mais diversas técnicas, em verdadeiras obras de arte. Os admiradores de arte sacra, tapetes, rendas, cestaria, confecção, entre outros tipos de trabalho, poderão adquirir essas peças elaboradas por profissionais, cujos trabalhos sãoreconhecidos nacional e internacionalmente nos seguintes locais:
Música
 	Maracatu, caboclinho, coco-de-roda, ciranda, samba, rock. Herdeiros das culturas européia, indígena e africana, os estilos musicais que reinam no Recife se destacam pela variedade e relação com a dança. O Frevo, símbolo do Carnaval do Recife e Olinda, se caracteriza pelo ritmo acelerado e pelos movimentos herdados da capoeira. No maracatu é a batida percussiva que embala os passos relacionados à forte presença religiosa de matriz africana.  Da mistura desses e outros ritmos, como hip hop e música eletrônica, associado ao movimento de contracultura surgido no Recife durante os anos 90, por meio de artistas como o Chico Science, criou-se o Manguebeat, manifestação cultural genuinamente pernambucana. 
Dança
 	O Recife é o celeiro de uma grande diversidade de ritmos populares que receberam influência de muitas culturas. Dentre eles, os mais difundidos na cidade são o frevo, maracatu e o forró. O frevo é uma dança com origem no estado de Pernambuco que misturando marcha, maxixe e elementos da capoeira. O maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira formada por uma percussão que acompanha um cortejo real.Típicos das festas juninas, o forró está geralmente associado a outros ritmos da região, como o baião, a quadrilha e o xaxado, que tem influências holandesas, e o xote, que tem influência de Portugal. São tocados, tradicionalmente, por trios, compostos por sanfoneiro, zabumbeiro e um tocador de triângulo.  Além das danças propriamente ditas, existem os folguedos, encenações com personagens, acompanhados por danças coreografadas e música, algumas com origem religiosa e folclórica. Dentre eles estão o afoxé e o caboclinho. 
Teatro
 	O Recife deu origem a notórios nomes nas artes cênicas, como Marco Nanini, Virgínia Cavendish, Patrícia França, Fabiana Karla, Lucy Ramos, Aramis Trindade, Giselle Tigre, entre muitos outros, que também se destacaram no cinema e televisão. O ponto de partida para muitos desses atores foram os palcos pernambucanos. A cidade conta com vários teatros, incluindo o de Santa Isabel, monumento tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1949, representa o primeiro e mais expressivo exemplar de arquitetura neoclássica em Pernambuco. O teatro público do Recife foi construído por iniciativa do Francisco do Rego Barros, o Conde da Boa Vista, presidente da província de 1837 a 1844, na recém-saída da época colonial, com o intuito de aproximar o Recife dos padrões estéticos europeus, mostrando uma cidade próspera e civilizada, que valorizava a cultura. Inaugurado em 1850, um dos mais antigos teatros ainda em funcionamento, já recebeu Dom Pedro II, Castro Alves, Tobias Barreto, Carlos Gomes, a Bailarina russa Ana Pavllowa, Procópio Ferreira, dentre outros.
O FREVO UM PATRIMÔNIO CULTURAL PERNAMBUCANO
O frevo surgiu na cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco, entre o final do século XIX e início do século XX, como um ritmo carnavalesco nascido a partir das marchinhas de Carnaval, com influência da polca russa, de alguns passos de ballet clássico, e de outras danças afro-brasileiras populares, como o maxixe e a capoeira. O nome 'frevo' se originou a partir da palavra 'ferver', que popularmente se pronuncia 'frever'. Ou seja, o significado é o mesmo de 'fervura', que conota a 'agitação' e 'rebuliço' dos dançarinos. 
O termo 'frevo', no entanto, foi utilizado pela primeira vez em uma publicação do jornal vespertino do Recife chamado 'Pequeno', em 1907. A dança do frevo, embora pareça simples, é marcada pela sua complexidade, com o uso de malabarismos, rodopios, gingados, passos curtos e ritmo frenético. A sombrinha colorida aberta é outra característica marcante do frevo durante a dança, fazendo com que os dançarinos mostrem toda a sua técnica em saltos e rodopios, enquanto carregam o pequeno guarda-chuva. Atualmente, estão catalogados mais de cem passos diferentes na dança do frevo.
O frevo pode ser dividido em três principais gêneros:
Frevo-de-Rua: um estilo de frevo exclusivamente instrumental, com uso de pistões, trombones, trompetes e notas agudas. Frevo-de-Bloco: surgiu a partir das serenatas de carnaval, com o uso de banjos, cavaquinhos, violões e outros instrumentos de corda e de sopro, como o clarinete. Frevo-Canção: é o frevo 'cantado', diferente do estilo tradicional, que acompanhava apenas a percurssão da banda. É um gênero de frevo mais lento.
Devido a sua natureza popular, o carnaval do frevo é feito pelas famílias e comunidade de uma cidade ou bairro, sem a presença de samba-enredo, escolas de samba e trios-elétricos, como existem em outras regiões do Brasil. O carnaval de Olinda é considerado o maior carnaval do frevo. O símbolo cultural do frevo é tão importante que o dia 14 de setembro é marcado como o Dia do Frevo, no Brasil.
CONCLUSÃO
A construção desse trabalho foi muito importante, pois nossa equipe conheceu um pouco da cultura de Pernambucana que é uma das culturas mais ativas, ricas e diversificadas do Brasil. 
Sua base é  luso-brasileira, com influências africana, indígena, judaica e holandesa. Trata-se de uma cultura bastante particular e típica, mas extremamente variada, constituindo um dos pilares da cultura brasileira. O frevo lindo de se ver e mais ainda de dançar é uma das manifestações folcloricas mais conhecida e praticada no Brasil, mas desde 2012 é do mundo inteiro quando foi considerado pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
REFERÊNCIAS 
ABRIL Coleções. Receitas das festas populares. São Paulo: Ed. Abril, 2009.
LENINE. Leão do Norte. Disponível em: <http://letras.mus.br/lenine/88967/>. Acesso em: 20 mai. 2015. 
MELLO, L. G. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 18ª ed. Petrópolis, Ed. Vozes, 2011. 
OLIVEIRA, Marluce Tavares et al. Pernambuco falando para o mundo: a cultura pernambucana e a formação de terapeutas comunitários. Revista Temas em Educação e Saúde, Araraquara, v.12, n.2, p. 246-265, jul-dez/2016. ISSN: 1517-7947. 
PERNAMBUCO, Governo do Estado de. História de Pernambuco. Disponível em: <http://www.pe.gov.br>. Acesso em: 18 maio 2015.

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