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TICS - Comparação músculo estriado esquelético e cardíaco

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MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO 
• Possui filamentos de actina e miosina em abundância 
• O retículo endoplasmático liso é bem desenvolvido (retículo 
sarcoplasmático), que armazena íons Ca+2, importantes para o processo de 
contração. As mitocôndrias são numerosas e fornecem energia ao processo 
• Cada molécula de actina G tem um sítio de ligação para a miosina 
• A troponina C de se liga ao Ca+2 e a troponina I se une à actina e inibe a sua 
interação com a miosina 
• A contração das fibras musculares esqueléticas é estimulada por terminações 
das fibras nervosas motoras. O axônio perde a bainha de mielina e forma a 
junção neuromuscular 
• O impulso nervoso é transmitido com a liberação de acetilcolina do terminal 
axônico. Essa substância passa pela fenda sináptica e prende-se a receptores 
na membrana da célula muscular, tornando-a permeável ao Na+, o que 
resulta na despolarização da membrana 
• A membrana plasmática leva a despolarização para o interior da célula, 
através de túbulos T 
• A despolarização dos túbulos T é transmitida ao retículo sarcoplasmático, 
ocorrendo a abertura dos canais de Ca+2 e sua saída do citoplasma 
• A troponina se liga ao Ca+2, empurrando a tropomiosina para dentro do 
sulco do filamento de actina, liberando o sítio de ligação da actina à miosina 
• O relaxamento do músculo ocorre quando cessa o impulso nervoso e os íons 
Ca+2 são retirados do citoplasma, através de Ca+2 ATPases, para o retículo 
sarcoplasmático 
• Com os níveis de Ca+2, a troponina C perde aqueles ligados, e a troponina 
leva a tropomiosina a inibir o sítio de ligação da actina à miosina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO 
• Apresenta estriações devido ao arranjo dos filamentos contráteis 
• Quase metade do volume celular é ocupada por mitocôndrias, o que reflete a 
dependência do metabolismo aeróbico e a necessidade contínua de ATP 
• O músculo estriado cardíaco apresenta contração involuntária. Há células 
especializadas na geração do estímulo cardíaco, conectadas por junções 
comunicantes. 
• As células do nodo sinoatrial despolarizam-se espontaneamente 70 vezes por 
minuto, criando um impulso que se espalha para o nodo atrioventricular e 
para o feixe atrioventricular e assim para todo o coração. 
• O coração recebe nervos do sistema nervoso autônomo que formam plexos 
na base do órgão, influenciando o ritmo cardíaco; a inervação parassimpática 
diminui os batimentos cardíacos, enquanto a estimulação do simpático 
acelera 
• A membrana plasmática leva a despolarização para o interior da célula 
através dos túbulos T 
• O retículo endoplasmático é pouco desenvolvido e por isso são necessárias 
fontes extracelulares desse íon para a contração; Na despolarização, o Ca+2 
entra pelos túbulos T, cuja abertura é relativamente larga 
• O Ca+2 liga-se à troponina e libera o sítio de ligação da actina à miosina 
• A quebra de ATP provoca a dissociação entre actina e miosina. Esse ciclo se 
repete várias vezes, ocorrendo o deslizamento dos filamentos finos e 
espessos e o encurtamento dos sarcômeros

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