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CURSO DE DIREITO GESTÃO DE MONOGRAFIA E DE PESQUISA MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS FORTALEZA 2018 CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS CURSO DE DIREITO GESTÃO DE MONOGRAFIA E DE PESQUISA Coordenadora Geral do Curso de Direito Profa. Dra. Andréia da Silva Costa Coordenadora Geral-Adjunta do Curso de Direito Profa. M. Sc. Ana Paula Martins Albuquerque Gestor de Monografia Prof. Esp. Vildomar Vieira Alves Coordenadora de Pesquisa Profa. M. Sc. Laiz Mariel dos Santos Sousa Núcleo de Metodologia e Pesquisa da Rede de Apoio à Monografia e Pesquisa– RAP Profa. M. Sc. Suzy Anny Martins Carvalho Profa. M. Sc. Carla Marques Diógenes Profa. M. Sc. Beatriz Lima Nogueira Profa. Dra. Ana Stela Vieira Mendes Câmara www.unichristus.edu.br http://www.unichristus.edu.br/ Inserir aqui ficha catalográfica APRESENTAÇÃO Este Manual tem como objetivo auxiliar o aluno na formatação de seus trabalhos científicos no decorrer de sua Graduação em Direito no Centro Universitário Christus (Unichristus). Reproduz, assim, uma compilação das normas metodológicas para apresentação de trabalhos acadêmicos conforme exigido pela Instituição. As orientações aqui contidas se embasam nos parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), trazendo também definições para algumas circunstâncias em que a norma técnica é silente ou dispõe de regras facultativas, com o intuito de uniformizar a redação do aluno. Ressalte-se que o manual tem como base a estrutura para a elaboração das monografias de conclusão de curso, no entanto as regras de formatação que serão apresentadas deverão ser aplicadas aos demais trabalhos científicos redigidos pelos discentes naquilo que for compatível. Impende ainda registrar que a primeira versão deste Manual foi elaborada pelas professoras Sandra Helena Lima Moreira, Lia Guedes Bravo, Raquel Viana Gondim, Elisabeth Fiúza Aragão, Juliana Sombra e Carla Caldas Brizzi. Esta publicação vem sendo atualizada a cada semestre letivo a fim de aprimorá-la. Ao longo do tempo, as atualizações contaram com a colaboração das professoras Elizabeth Fiúza Aragão, Andréia da Silva Costa, Denise Almeida de Andrade, Roberta Laena Costa Jucá, Gabrielle Bezerra Sales, Fayga Silveira Bedê, Germana Parente Neiva Belchior, Ana Stela Vieira Mendes Câmara, Danielly Passos de Oliveira, Martha Priscylla Monteiro Joca Martins, Ana Karine Lima Moreira Mesquita, Karine Alves David, Paula Accioly Tesser, Janina Mirtha Gladys Moquillaza Sanchez, Suzy Anny Martins Carvalho, Jacqueline Alves Soares, Ana Carolina Farias Almeida da Costa, Rafaela Barbosa Brito, Ana Carolina Barbosa Pereira Matos, Beatriz Lima Nogueira, Carla Marques Diógenes e dos Professores Yuri de Nóbrega Sales, Antônio Ricardo Santos de Abreu e Vildomar Vieira Alves. Gestão de Pesquisa e Monografia SUMÁRIO 1 POR QUE FAZER UMA PESQUISA? ................................... 10 2 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO................................................................................14 3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS............................................... 20 3.1 Capa..................................................................................... 20 3.2 Contracapa / Folha de rosto.............................................. 21 3.3 Folha de aprovação............................................................ 23 3.4 Dedicatória.......................................................................... 23 3.5 Agradecimentos..................................................................24 3.6 Epígrafe.............................................................................. 25 3.7 Resumo................................................................................26 3.8 Resumo em língua estrangeira.........................................27 3.9 Outros elementos pré-textuais..........................................28 3.10 Sumário............................................................................. 30 4 ELEMENTOS TEXTUAIS........................................................33 4.1 Introdução........................................................................... 33 4.2 Desenvolvimento................................................................ 39 4.3 Conclusão / Considerações Finais................................... 40 5 CITAÇÕES..............................................................................42 5.1 Citações diretas..................................................................43 5.2 Citações indiretas ou paráfrases......................................45 5.3 Citação de citação (apud)..................................................46 5.4 Supressão ou acréscimo de texto na citação..................49 6 REFERÊNCIAS....................................................................... 51 6.1 Transcrição dos elementos essenciais............................ 52 6.1.1Normas de indicação de autoria.........................................53 6.1.2 Normas de indicação de título (e subtítulo, quando houver)........................................................................................57 6.1.3 Normas de indicação de edição........................................58 6.1.4 Normas de indicação de local............................................59 6.1.5 Normas de indicação de editora........................................60 6.1.6 Normas de indicação de data............................................62 6.1.7 Normas de indicação de elementos opcionais..................64 6.1.7.1 Volume............................................................................64 6.1.7.2 Séries ou coleções.........................................................65 6.1.7.3 Notas..............................................................................65 6.2 Modelos de referências ..................................................... 66 6.2.1 Livros................................................................................. 67 6.2.2 Teses, dissertações e monografias................................... 67 6.2.3 Artigos................................................................................68 6.2.4 Documentos em meio eletrônico....................................... 72 6.2.5 Legislação..........................................................................75 6.2.6 Jurisprudência em meio eletrônico ...................................79 6.2.7 Pareceres, petições e outras peças jurídicas não publicadas...................................................................................82 6.2.8 Dados obtidos por informação verbal................................83 6.2.9 Citação de textos em língua estrangeira......................... 83 6.2.10 Outros.............................................................................. 84 7 OUTROS ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS..............................87 REFERÊNCIAS.......................................................................... 91 APÊNDICES............................................................................... 92 APÊNDICE A..............................................................................93 APÊNDICE B..............................................................................94 APÊNDICE C..............................................................................95 APÊNDICE D..............................................................................96 APÊNDICE E..............................................................................97 APÊNDICE F..............................................................................98 APÊNDICE G...........................................................................100 APÊNDICE H............................................................................102APÊNDICE I.............................................................................106 11 1 POR QUE FAZER UMA PESQUISA? Germana Parente Neiva Belchior Ana Stela Vieira Mendes Câmara Prezado(a) aluno(a), Parabéns! Você está no Curso de Graduação em Direito do Centro Universitário Christus. Além do ensino de qualidade, para conseguir, ao final do curso, o tão esperado diploma, você deverá, obrigatoriamente, desenvolver atividades de extensão e de pesquisa, que poderão resultar em resumos, short papers ou artigos científicos, além de um trabalho final de maior complexidade, intitulado monografia. A primeira questão que surge é: “por que eu tenho que fazer pesquisas científicas?”. Podem aparecer várias respostas, como “porque é condição para eu me formar”, “é uma obrigação conseguir horas de pesquisa” ou “porque é o momento de estudar algo com mais profundidade”. O fato é que muitos alunos parecem não perceber a importância de um trabalho científico. Certamente, os discentes que participam de programas de iniciação à docência, de iniciação científica, além de outros oferecidos pela Coordenação do Curso, terão uma maior familiaridade com a monografia, que é atividade obrigatória para todos. 12 Dessa forma, aconselhamos você a aproveitar ao máximo o momento para descobrir a realidade jurídica em seus variados matizes, por meio da sua lente, da sua pré- compreensão, que é intrinsecamente sua. A pesquisa é um fenômeno processual e interminável. Sempre há algo mais a se considerar, a se conhecer. Pode-se dedicar uma vida inteira a uma temática de pesquisa e, também, buscar experiências em áreas distintas, com o objetivo de se encontrar. A escolha do tema é fundamental. É a base que dá início ao envolvimento com sua pesquisa. Pesquise sobre algo que desperte interesse, inquietação, paixão; algo que o mova para uma transformação, independentemente de sua natureza. Basta pensar que você faz parte de um grupo privilegiado que tem a possibilidade de ter acesso ao conhecimento científico e de produzi-lo. Por isso, pode parecer clichê, mas todos nós somos capazes e temos o dever moral de fazer algo para mudar a realidade! Passa-se muito tempo do curso lendo códigos, estudando doutrinas e discutindo julgados. Agora é o momento de deixar uma contribuição social do seu estudo por meio da pesquisa. Esta é uma atividade que promove reflexão, introspecção e ganho de maturidade. 13 Não há dúvidas de que uma boa pesquisa só se faz com a escolha de percursos metodológicos adequados à temática a ser trabalhada. Assim, nada melhor do que contar com o auxílio de um orientador. Como ele tem mais experiência naquela área, poderá lhe proporcionar insights que você não alcançaria sozinho. É importante que você busque um professor acessível e que tenha um perfil de pesquisador. Lembre-se de que, como toda relação na vida, tem que ocorrer uma química intelectual, mas isso não significa que você terá de concordar com todas as ideias do orientador. O trabalho é seu, mas o orientador é corresponsável pelo resultado. Uma pesquisa nunca será bem-feita se for apenas para o cumprimento formal de uma obrigação. Por isso, a importância de o pesquisador buscar, na sua essência, despertar para a vontade de conhecer e aprender e, assim, dar o melhor de si. Busque algo fora do comum, inusitado. Escrever o que todo mundo diz não tem graça. No entanto, com uma boa dose de criatividade, tudo o que já foi dito ganhará novas cores. Deixe-se envolver pela pesquisa, pelas possibilidades de transformação que ela trará à sua vida. Ao final, você perceberá 14 que as renúncias, os momentos de dificuldade, as horas em claro e as muitas xícaras de café, tudo terá valido a pena. Basta acreditar e confiar no seu potencial. Nós, que formarmos a Rede de Apoio à Pesquisa (RAP), estamos à disposição para ajudá-lo nesse desafio. Bom trabalho! 15 2 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO Todo trabalho acadêmico deve obedecer às formalidades para que o tema estudado possa ser apresentado de maneira clara, precisa e objetiva ao leitor. Conteúdo e rigor científico formal devem, portanto, caminhar juntos na construção de um texto de leitura fácil, coerente e prazerosa. Os trabalhos científicos deverão apresentar a seguinte estrutura física: Papel: papel tamanho A4. Letra: todo o corpo do trabalho será elaborado com letra Arial ou Times New Roman, tamanho 12, utilizando-se a mesma fonte nas notas de rodapé e nas citações longas, com letra tamanho 10. Atente-se aos títulos e aos subtítulos que também deverão vir com a mesma letra e em tamanho 12. Margens: margens superior e esquerda de 3 cm; margens inferior e direita de 2 cm. Espaçamento: engloba regras de formatação dos 16 espaços entre os parágrafos, entre os títulos de capítulos e subcapítulos e texto, entre texto e citação longa e entre as linhas do texto: Espaço entre parágrafos: no corpo do texto, deve ser seguida a regra de 0 pt antes e 12 pts depois, exceto em referências e notas de rodapé, em que a regra deve ser 0 pt antes e 0 pt depois. Espaço entre título de capítulo/subcapítulo e texto e entre texto e citação longa: utiliza-se o espaçamento de dois enter após o final da sentença, significando[c1] que o novo texto deve ser escrito logo após o segundo enter. Recuo de parágrafo: no corpo do texto, a primeira linha de cada parágrafo deverá obedecer ao recuo de 2 cm. Títulos de capítulos, subcapítulos, resumo, citações longas e notas de rodapé permanecem sem recuo. Espaço entre as linhas: - Espaçamento de 1,5 é a regra geral. Aplica-se no corpo do texto, inclusive nos elementos pré-textuais (capa, folha de rosto, resumo, sumário etc.). - Espaçamento simples: ocorre em títulos de capítulos 17 e subcapítulos que ocuparem mais de uma linha (seja no sumário, seja no corpo do texto), notas de rodapé, citações longas; em legendas; na folha de rosto e na descrição da natureza do trabalho (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração). - Referências ao final do trabalho: o espaçamento entre as linhas é simples, e as referências devem ser separadas entre si por um enter simples. Paginação: a numeração das páginas dos trabalhos acadêmicos deve ser feita em algarismos arábicos, na mesma fonte escolhida para o trabalho (Arial ou Times New Roman), vir em tamanho 10 e estar localizada à margem superior direita. A contagem se inicia na contracapa, no entanto a numeração só fica visível a partir da primeira página da Introdução (NBR 14734/2011). Especificamente no que tange ao Trabalho de Conclusão de Curso, o Regulamento Referente à Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Direito do Centro Universitário Christus estabelece como requisito para que seja considerado apto para a qualificação e defesa o número mínimo de 50 páginas, contadas do início da introdução ao final da conclusão. 18 Divisões e subdivisões do trabalho: um trabalho acadêmico se compõe de elementos pré-textuais, textuais e pós- textuais, que serão estudados ao longo deste manual. Estruturação mínima dos elementos textuais: o trabalho deve ser organizado, contemplando, pelo menos, introdução, três capítulos de conteúdo e conclusão. Cada capítulo (seção primária) conterá, no mínimo, duas subdivisões (seções secundárias), observada a proporcionalidade entre o número de páginas das referidas seções e das subseções. Uso do vernáculo: no resumo, deve-se utilizar o verbo na voz ativa e na 3ª pessoa do singular (NBR 6028/2003). Exemplos: verificou-se, pretende-se, vislumbra-se, pontua-se, destaca-se, frisa-se, entre outros. No corpo do texto, utiliza-se linguagem impessoal (3ª pessoa do singular ou 1ª pessoa do plural).Deve-se optar por uma das formas e mantê-la até o final do trabalho. Aspectos de redação: a linguagem científica é objetiva. Devem-se evitar intermináveis históricos ou digressões de qualquer natureza, apresentação precipitada dos resultados, discursos grandiloquentes e/ou emotivos, uso desnecessário de adjetivações, tais como ilustríssimo, grande, festejado, magnífico, insuperável etc. 19 Uso de destaques no corpo do texto: É um recurso apropriado para dar ênfase a uma determinada palavra, expressão ou frase, por meio do uso do negrito. Contudo, seu emprego deve-se dar com parcimônia, para não ocasionar poluição visual ao texto. Caso o pesquisador faça um destaque em uma citação direta, mesmo que o autor não o tenha feito nos originais, é obrigatório constar, ao final da citação, as expressões “grifo nosso” ou “grifou-se”, entre parênteses. Se o pesquisador citar um trecho de obra em que há um destaque do próprio autor, ele deverá reproduzir a ênfase dada, seguida da expressão “grifos do autor”. Exemplos: Segundo José Garcez Ghirardi: A cacofonia de discursos sobre a missão última da Universidade se converte, entretanto, em inesperado uníssono quando a reflexão se volta ao tipo de conhecimento e ao tipo de sujeito que devem caracterizar este espaço. 1 (grifos do autor). 1 GHIRARDI, José Garcez. Ainda precisamos da sala de aula?: inovação tecnológica, metodologias de ensino e desenho institucional nas faculdades de Direito. São Paulo: FGV Direito SP, 2015, p. 29. 20 Entende-se, de acordo com as lições de Amaro, que: Direito Tributário é a disciplina jurídica dos tributos. Com isso, se abrange todo o conjunto de princípios e normas reguladoras da criação, da fiscalização e da arrecadação das prestações de natureza tributária.2 (grifou-se) Vale lembrar que se recomenda que o pesquisador nunca conclua um capítulo ou subcapítulo com citação, devendo haver alguma análise acerca do trecho transcrito ou fechamento geral das ideias. Ademais, recomenda-se o uso moderado de citações diretas, sendo preferível o emprego de citações indiretas. 2 AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 24. 21 3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS São considerados elementos pré-textuais: capa, contracapa (folha de rosto), errata (opcional), folha de avaliação (deve-se inserir apenas uma folha em branco), dedicatória (opcional), agradecimentos (opcional), epígrafe (opcional), resumo na língua vernácula, resumo em língua estrangeira, lista de tabelas (opcional), lista de símbolos (opcional) e sumário. 3.1 Capa A capa da monografia deverá conter estes elementos na seguinte ordem (ver modelo no Apêndice A): a) a logomarca do Centro Universitário Christus (Unichristus)3; b) o nome do curso (caixa alta, letra tamanho 12, negrito, centralizado); 3 O aluno deverá entrar em contato com as Coordenações de Pesquisa ou de Monografia para ter acesso à logomarca atualizada. 22 c) o nome do autor (caixa alta, letra tamanho 12, negrito, centralizado); d) o título da monografia (caixa alta, letra tamanho 12, negrito, centralizado e espaçamento de 1,5 entre as linhas). Caso haja subtítulo, este deverá ser precedido por dois pontos; e) o local (cidade) e o ano (caixa alta e negrito, letra tamanho 12, centralizado e espaçamento de 1,5 entre as linhas, espaçamento de parágrafo 0 pt antes e 0 pt depois). A proporção entre os elementos constitutivos da capa deverá vir de maneira que o título fique no meio da página e centralizado. 3.2 Contracapa / Folha de rosto A contracapa, também conhecida como folha de rosto, é elemento pré-textual obrigatório (ver modelo no Apêndice B). 23 Deve conter os seguintes itens: a) logomarca do Centro Universitário Christus (Unichristus); b) nome do autor (caixa alta, letra tamanho 12, negrito, centralizado); c) título (caixa alta, letra tamanho 12, negrito, no meio da página, centralizado, entre as linhas 1,5). Caso haja subtítulo, este deverá ser precedido por dois pontos. d) natureza do trabalho (Monografia), nome da instituição de ensino superior a que é submetido (Curso de Direito do Centro Universitário Christus - Unichristus) e objetivo (requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Direito), em letra tamanho 12, sem negrito, espaçamento entre as linhas simples, recuo de parágrafo de 8 cm, texto justificado; f) nome e qualificação abreviada (especialista, mestre ou doutor – Esp., M.Sc. e Dr., respectivamente) do professor orientador de conteúdo, em letra tamanho 12, sem negrito e com espaçamento entre as linhas simples; 24 g) o local (cidade) e o ano (caixa baixa e sem negrito, letra tamanho 12, centralizado, espaçamento 1,5 entre as linhas e espaçamento entre parágrafos 0 pt antes e 0 pt depois). 3.3 Folha de aprovação A folha de aprovação é também elemento obrigatório. O aluno deverá reservar uma página em branco que será substituída pela versão oficial deste documento, entregue pela Unichristus no dia da apresentação oral da monografia. Note-se que, apesar de estar em branco nas versões preliminares do TCC, essa página não deve ser esquecida, pois influi na paginação da monografia. 3.4 Dedicatória Na dedicatória (elemento opcional), o aluno poderá 25 fazer as homenagens ou dedicar o trabalho às pessoas e/ou às instituições que julgar merecedoras. Será escrita no final da folha, em letra tamanho 12, recuo de 8 cm à esquerda, espaço entre as linhas 1,5 e sem recuo de primeira linha do parágrafo (ver modelo no Apêndice C). 3.5 Agradecimentos Os agradecimentos (elemento opcional) se dirigem às pessoas e/ou instituições que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho monográfico (ver modelo no Apêndice D). O título é composto pela palavra AGRADECIMENTOS e deverá ser redigido em letra tamanho 12, negrito, caixa alta e centralizado. O corpo do texto será escrito também em letra tamanho 12, recuo de primeira linha de 2 cm e espaço entre as linhas de 1,5 e espaçamento entre os parágrafos 0 pt antes e 12 pts depois. Recomenda-se que os agradecimentos não ultrapassem duas folhas. 26 3.6 Epígrafe A epígrafe (elemento opcional) consiste na citação de uma frase ou pensamento célebre relacionado ao conteúdo do trabalho. Pode ser utilizada como elemento pré-textual e/ou dentro do próprio trabalho (ver modelo no Apêndice E), logo após o título de cada capítulo. No primeiro caso, a epígrafe deverá ser escrita ao final da página, de forma recuada em 8 cm à esquerda, letra tamanho 12, entre aspas, seguida da indicação do nome do autor sem parênteses. O espaçamento entre as linhas é de 1,5. No caso de a epígrafe vir no início dos capítulos, seu texto será escrito em letra tamanho 10, espaço entre as linhas simples, recuo de 8 cm à esquerda, entre aspas, acompanhada do nome do autor sem parênteses. O espaçamento entre as linhas do título do capítulo e a epígrafe e entre a epígrafe e o texto deverá ser de um enter de 1,5. Os dados dos autores e das obras citadas nas epígrafes não devem constar nas notas de rodapé nem nas 27 referências ao final do trabalho. 3.7 Resumo O resumo visa a fornecer elementos capazes de permitir ao leitor decidir sobre a necessidade ou não de consulta ao texto original, devendo ser composto de uma sequência de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos (ver modelo no Apêndice F). A primeira frase deve ser significativa, explicando o assunto principal do trabalho (frase de efeito). O resumo apresenta, obrigatoriamente, de forma sucinta,os pontos relevantes do trabalho: contexto, justificativa, objetivos, metodologia, resultados e conclusões. Recomenda-se que os resumos de monografias tenham entre 150 e 500 palavras. As palavras-chave empregadas devem ser representativas do conteúdo do trabalho e ser em número mínimo de 3 e, máximo, de 5. Devem vir separadas do texto por 1 enter de 1,5 e ser precedidas do termo Palavras-chave: (em negrito e em caixa baixa, espaçamento entre as linhas 1,5), 28 sendo separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto. O resumo terá título escrito em letra tamanho 12, caixa alta, negrito e centralizado; seu texto deverá vir sem recuo na primeira linha, em um único parágrafo e terá letra tamanho 12 e espaço entre as linhas de 1,5 e espaço entre parágrafos de 0 pt antes e 12 pt depois. Entre o final do texto do resumo e as palavras-chave o espaçamento entre as linhas é de um 1 enter de 1,5 com 0 pt antes e 12 pts. depois. Não se utilizam no resumo: recuo de primeira linha, citações, frases declarativas negativas, bem como símbolos e contrações, que não sejam de uso corrente, fórmulas, equações, diagramas etc. 3.8 Resumo em língua estrangeira O resumo em língua estrangeira é elemento obrigatório, podendo ser feito em qualquer idioma e devendo possuir as mesmas características do resumo em língua vernácula (ver modelo no Apêndice F). 29 O elemento em questão vem inserido em outra página, em título próprio (em inglês ABSTRACT, em francês RÉSUMÉ, em italiano RIASSUNTO, por exemplo) e seguido das palavras-chave na respectiva língua estrangeira (em inglês Keywords, em francês Mots-clés, em italiano Parole chiave, por exemplo). Recomenda-se o zelo na elaboração e na revisão do resumo em língua estrangeira. 3.9 Outros elementos pré-textuais Se o autor assim desejar e se for condizente com a metodologia e com o desenvolvimento do seu trabalho, pode e deve fazer uso dos seguintes elementos: lista de ilustrações (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros), lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas e lista de símbolos. As referidas listas devem ser elaboradas de acordo com a ordem apresentada no texto dos itens a que se referem (ilustrações, tabelas etc., conforme o caso). Cada item deve ser 30 precedido da palavra que o identifica, seguida de travessão, e designado com seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou da página. No caso de tabelas e ilustrações, os nomes devem vir precedidos da numeração que lhe é correspondente. Quando não forem elaboradas pelo próprio autor, deve-se indicar a fonte consultada imediatamente abaixo da ilustração, em fonte Arial ou Times New Roman, conforme o caso, tamanho 10, espaçamento entre as linhas simples. Exemplos: LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Fotografia Parque do Cocó .……………………..…...52 As listas de abreviaturas e siglas serão elaboradas em ordem alfabética, seguidas das palavras ou das expressões correspondentes grafadas por extenso. 31 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ONU – Organização das Nações Unidas 3.10 Sumário O sumário é elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) das páginas. A Introdução e a Conclusão (ou Considerações Finais) devem vir numeradas, de acordo com a NBR 14724/2011. A formatação obedecida no sumário é a seguinte: a) título: negrito, centralizado e letra tamanho 12; b) texto: letra tamanho 12, alinhamento justificado, espaço entre as linhas de 1,5 e espaçamento entre parágrafos de 0 pt antes e 12 pt depois (conforme modelo ao final deste manual APÊNDICE G); c) entre o título e o texto do sumário: um enter com espaçamento entre as linhas 1,5, começando a 32 escrever no segundo enter; d) numeração de capítulos e subcapítulos: utilizar algarismos arábicos, separados do título do capítulo por um espaço, sem ponto ou traço; e) formatação de capítulos e subcapítulos: – seção primária: negrito e caixa alta; – seção secundária: negrito e caixa baixa; – seção terciária: itálico e caixa baixa; – seção quaternária: sem destaque e caixa baixa; – seção quinária: sublinhado e caixa baixa; – entre o final do título do capítulo e a indicação do número da página, usar linha pontilhada (..............) ou contínua (________). Quando os títulos apresentarem mais de uma linha, o espaçamento entre as linhas deve ser simples. Obs.: Abaixo segue um exemplo de numeração progressiva: 33 1 INTRODUÇÃO........................................................................08 2 DIREITOS FUNDAMENTAIS..................................................10 2.1 Direitos fundamentais de segunda dimensão.................11 2.1.1 Direitos sociais como limites materiais ao Poder Reformador.................................................................................12 2.1.1.1 Direitos sociais como cláusula pétrea ou como limites materiais implícitos?...................................................................13 2.1.1.1.1 Posição da doutrina pátria..........................................14 34 4 ELEMENTOS TEXTUAIS A estrutura textual corresponde ao corpo do trabalho e apresenta três elementos: introdução, desenvolvimento e conclusão (ou considerações finais). 4.1 Introdução A introdução é a parte inicial do texto, a qual, em suma, deve indicar porque, como e para que o texto foi escrito. Nela deve constar: a delimitação do assunto tratado; a problematização da pesquisa; a justificativa do trabalho; os objetivos (gerais e específicos); a metodologia empregada na investigação e o resumo dos capítulos. O pesquisador pode iniciar a introdução apresentando a sua temática, explicando brevemente como procedeu à delimitação do tema tratado, explicando as razões de suas escolhas. São parâmetros úteis (não é necessário utilizar todos eles, simultaneamente) a essa tarefa: a) o recorte por matéria (ex.: grande área: Direito; 35 área: Direito Ambiental; subárea: Sistema de Unidades de Conservação da Natureza; tema: a judicialização de conflitos envolvendo a ausência de elaboração de planos de manejos de Parques Nacionais); b) o recorte geográfico (Ex.: a judicialização de conflitos envolvendo a ausência de elaboração de planos de manejos de Parques Nacionais no Norte do Brasil); c) o recorte por jurisdição: (Ex.: a judicialização de conflitos envolvendo a ausência de elaboração de planos de manejos de Parques Nacionais no nordeste do Brasil – a atuação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região); d) o recorte temporal: (Ex.: a judicialização de conflitos envolvendo a ausência de elaboração de planos de manejos de Parques Nacionais no Nordeste do Brasil – a atuação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região de 2013 a 2018). Também é imprescindível para uma boa introdução a exposição da problemática da pesquisa, que consiste na 36 contextualização do problema da pesquisa, sucedida da apresentação da pergunta de partida – que levou ao estudo proposto – e a abordagem sob a qual ele será enfocado. A justificativa da pesquisa, por sua vez, consiste na demonstração da relevância do tema, sob os seguintes aspectos: científico/jurídico, social e acadêmico/profissional. Devem-se enfatizar as contribuições teóricas e práticas que o trabalho pode trazer para a problemática enfrentada. Os objetivos da pesquisa estão relacionados ao problema e às respostas que se pretende alcançar. Dividem-se em: a) objetivo geral: engloba amplamente a temática abordada e deve embasar a escolha do título do trabalho; b) objetivos específicos: possuem caráter instrumental, no sentido de que auxiliam o pesquisador a chegar ao objetivo geral. Podem guardarcorrespondência com os assuntos abordados em cada capítulo do trabalho. Os objetivos devem ser escritos de modo bastante sucinto, com um verbo no infinitivo que indique, no caso do 37 objetivo geral, maior abrangência (Ex.: investigar, estudar), ou maior concretude (Ex.: identificar, analisar, verificar, contrapor, demonstrar, descrever etc...). A metodologia descreve o caminho em direção ao objeto de pesquisa, devendo a ele se adequar, de modo a responder a seguinte pergunta: “como vou chegar ao objetivo pretendido?”. As escolhas metodológicas são essenciais para atestar a cientificidade e a boa qualidade da pesquisa. As preocupações do pesquisador acerca das técnicas e dos métodos a serem empregados precisam estar presentes desde a gestação do projeto. Nessa oportunidade, menciona-se a orientação da pesquisa (quantitativa ou qualitativa), com seus específicos padrões de amostragem (Ex.: probabilística, não probabilística). Deve-se descrever desde os aspectos mais gerais, referentes ao raciocínio de abordagem do texto (Ex.: indutivo, dedutivo, dialético, hipotético, sistêmico etc.) a questões mais específicas, como procedimentos utilizados (histórico, comparativo, monográfico, etnográfico, estudo de caso etc.) e técnicas indiretas e diretas de coleta e análise de dados 38 (bibliográfica, documental, observação direta – diário de campo, entrevistas, questionários). Para pesquisas qualitativas, especialmente as que façam uso de doutrina, documentos (ex.: decisões judiciais) ou entrevistas, é imprescindível explicitar o método de análise do material coletado (ex.: análise de conteúdo, análise de discurso). Em se tratando de pesquisas quantitativas, é necessário apresentar a delimitação do universo (descrição da população, amostra) e o tratamento estatístico. A realização de uma pesquisa empírica é de suma importância para o trabalho monográfico, pois o engrandece por meio da articulação entre a realidade e os referenciais teóricos. Caso seja complexa, necessitando de um maior detalhamento dos procedimentos realizados, o autor poderá dispor de um capítulo específico para descrevê-la e apresentar seus resultados. Por fim, a introdução deve conter um breve resumo dos capítulos, anunciando as partes principais em que o trabalho se divide, possibilitando que o leitor identifique a linha de raciocínio que guiou o pesquisador na construção de seu trabalho e na análise de seu objeto. 39 A introdução também é o espaço apropriado para a desambiguação ou definição de termos importantes ou neologismos, caso sejam utilizados durante o trabalho. A introdução e a conclusão são, normalmente, as últimas partes do trabalho a serem escritas. Ressalte-se, ainda, que se devem evitar as citações na introdução, a não ser que a justificativa dependa de dados relevantes, ou que a problematização perpasse pelo esclarecimento de uma controvérsia doutrinária. O título da introdução deverá vir em letra tamanho 12, caixa alta, negrito e com a respectiva numeração de capítulo. (Exemplo: 1 INTRODUÇÃO) Para que a introdução contemple adequadamente todos os elementos descritos acima e, ainda, guarde uma proporcionalidade com o mínimo de cinquenta páginas exigidas para o trabalho, recomenda-se que ela deverá ter, pelo menos, 03 (três) páginas. 40 4.2 Desenvolvimento O desenvolvimento é a parte principal do texto. Contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto, objetivando explorar, descrever e explicar, em última instância, aspectos necessários para a resolução do problema da pesquisa. Como mencionado no capítulo 2 deste Manual, sua estrutura deve conter, no mínimo, 3 (três) capítulos (seções primárias) e, dentro de cada um destes, 2 (dois) subcapítulos (seções secundárias). Pode haver outras subdivisões internas, limitadas até a seção quinária (Ex.: 1.1.1.1.1). Respeitados os requisitos elencados acima, o número de subdivisões de um trabalho deve-se orientar em função do desenvolvimento de um raciocínio lógico, de modo a cumprir satisfatoriamente os objetivos propostos na pesquisa. Ressalte- se, ainda, que, em nome da mesma coerência argumentativa, deve-se procurar guardar uma proporcionalidade entre o número de páginas dos capítulos. Por fim, lembre-se de não deixar espaço em branco entre títulos de seções (capítulos, subcapítulos etc.). Orienta-se 41 construir textos, ainda que curtos, com a finalidade de apresentar os assuntos a serem tratados na sequência. 4.3 Conclusão/Considerações Finais A conclusão é a parte final do texto, em que o autor apresenta uma articulação dos principais pontos discutidos no decorrer do trabalho, com a finalidade de sistematizar possíveis respostas à problemática levantada. Nessa fase do trabalho, não cabe introduzir dados novos ou citações, mas tão somente rever o que foi tratado durante o desenvolvimento do texto, apresentando os principais diagnósticos do autor acerca do objeto estudado. Além disso, uma boa conclusão não pode negligenciar a indicação de possíveis desdobramentos da pesquisa realizada a serem investigados em oportunidades futuras. Quanto à formatação, o título da conclusão deverá vir em letra tamanho 12, caixa alta, negrito e com a respectiva numeração de capítulo. (Exemplo: 4 CONCLUSÃO) 42 Por fim, para que a conclusão contemple adequadamente todos os requisitos descritos anteriormente e, ainda, guarde uma proporcionalidade em tamanho e em nível de complexidade com o que foi desenvolvido em, no mínimo, cinquenta páginas, acredita-se que ela deverá ter, pelo menos, 03 (três) páginas. 43 5 CITAÇÕES O Curso de Direito optou por utilizar o modelo francês de citações, também conhecido como sistema de chamada numérico, em que as citações das fontes utilizadas são feitas em ordem numérica, em nota de rodapé. A escolha se deve ao fato de ser o sistema numérico o mais frequente nas produções acadêmicas da ciência do Direito, sendo adotado pelas principais editoras de livros e revistas jurídicas. A citação de fontes, em nota de rodapé, é também utilizada nas petições, nos pareceres, nas sentenças e nas demais peças processuais, permitindo melhor identificação das informações acerca dos trabalhos citados. Além disso, as obras jurídicas têm por peculiaridade a citação de um grande número de autores, os quais podem ser mais facilmente identificados por meio das informações constantes ao final de cada página, em nota de rodapé. Para facilitar a busca dos autores na lista de referências ao final do trabalho, optou-se por solicitá-las em ordem alfabética, como é usual na área. Fica vedada, portanto, a utilização de qualquer outro sistema, a exemplo do autor-data, que dificulta a identificação imediata dos dados exatos do autor e de sua respectiva obra. 44 Exemplo: (MACHADO, 2013). 5.1 Citações diretas Consistem em transcrições literais das palavras do próprio autor citado. A referência, na nota de rodapé, deve indicar todos os elementos da obra consultada, acrescida da indicação da página (ou intervalo de páginas). Subdividem-se em curtas e longas. As citações diretas curtas possuem até três linhas completas e são reproduzidas no corpo do texto. Utilizam-se aspas duplas no início e no final do trecho. Exemplo: Para Eduardo de Oliveira Leite, “Infelizmente, na grande maioria dos casos, a simples suspeita de ocorrência de abuso sexual leva o juiz a determinar o afastamento entre o suposto abusador e a criança” 4. As citações diretas longas possuem mais de três 4 LEITE, Eduardo de Oliveira. Alienação parental: do mito à realidade. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015, p. 296. 45 linhas. Devem vir com recuo à esquerda de 4 cm, em letra tamanho10, espaço entre as linhas simples e espaçamento entre os parágrafos de 0 pt antes e 12 pt depois. NÃO se utilizam aspas nem recuo de primeira linha. Entre as citações longas e o texto, obedece-se à formatação geral do trabalho, com o espacejamento de um enter de 1,5 sem nada escrito com 0 pt antes e 12 pt depois. Exemplo: Hildegard Taggesell Giostri, reforçando a ideia segundo a qual o médico que realiza uma cirurgia plástica estética não está sujeito à mudança da natureza obrigacional, traz um elemento importante: No que se refere ao efeito de uma cirurgia plástica, [...] é que não há só o lado do médico ou, até mesmo, do organismo: existe a participação, também, de outro elemento, importantíssimo na relação, e que terá o poder de colaborar para um bom ou mal resultado: o próprio paciente. 5 É importante frisar que não se deve iniciar nem concluir um capítulo ou um subcapítulo com uma citação direta 5 GIOSTRI, Hildegard Taggesell. Erro médico à luz da jurisprudência comentada. Curitiba: Juruá, 2001, p. 148. 46 ou indireta de uma obra. É preciso que se faça sempre uma reflexão autoral na introdução ou na conclusão de um trecho citado. Recomenda-se o uso moderado de citações diretas, sendo preferencial o emprego de citações indiretas, tendo em vista que estas refletem o domínio do pesquisador sobre a obra citada, bem como conferem uma maior fluidez ao texto. 5.2 Citações indiretas ou paráfrases As citações indiretas ou paráfrases expressam a ideia de um autor específico, mas transmitidas com as palavras do próprio pesquisador. Diferenciam-se, portanto, do texto original. Apesar de ser dispensada a indicação do número da página, deve-se apontar a fonte pesquisada, sob pena de o pesquisador incorrer em plágio6. Não se utilizam aspas. Exemplo: 6 Conferir a Resolução 24/2016, do Centro Universitário Christus, que dispõe sobre plágio em trabalhos acadêmicos de qualquer natureza, que está no Apêndice I deste Manual. 47 Eduardo de Oliveira Leite analisa de forma negativa o fato de o juiz, quando da investigação de ocorrência do crime de abuso sexual, convencido de que existe uma simples suspeita de seu cometimento, afasta de imediato o suposto abusador da criança. Ainda segundo o autor, essa é a medida empregada na maioria dos casos, mesmo sem ter elementos de convencimento suficientes.7 5.3 Citação de citação (apud) A expressão apud (que significa citado por, conforme, segundo) é indicada nos casos em que o pesquisador não tem acesso ao conteúdo original referenciado e realiza a citação da citação. Caso o pesquisador utilize ideias ou faça uma paráfrase das palavras do autor citado e não consultado, deve constar o sobrenome deste em caixa alta, separado do ano de sua obra por vírgula, seguido da expressão apud e da referência completa da obra efetivamente consultada. 7 LEITE. Eduardo de Oliveira. Alienação parental: do mito à realidade. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. 48 Exemplo: 1 ALVES, 1995 apud CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 1999, p. 77. Caso o pesquisador transcreva diretamente as palavras do autor citado e não consultado, deve fazer constar o sobrenome deste em caixa alta, separado do ano de sua obra por vírgula, seguido da página da obra citada, da expressão apud e da referência completa da obra efetivamente consultada. Exemplo: 1 ALVES, 1995, p. 40 apud CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 1999, p. 77. Lembre-se de que constará nas Referências do trabalho apenas a obra efetivamente consultada, ou seja, aquela a que o pesquisador teve acesso. No exemplo anterior, a obra efetivamente consultada é o livro Teoria Geral do Processo, na qual os autores Cintra, Grinover e Dinamarco trouxeram a citação dos escritos de Alves. Caso os autores não citem no texto o ano da obra citada, deverá 49 o aluno buscá-lo nas referências finais do livro consultado. Caso não o encontre, seguir as orientações no capítulo de Referências. (6.1.6) Ademais, o uso do apud deverá ser excepcional, pois a possibilidade de desvirtuamento do sentido original do texto citado aumenta potencialmente. Vale destacar que o pesquisador deve-se esforçar para acessar as fontes originais, o que garante a qualidade da pesquisa realizada. Lembrando que, caso necessário, é possível dar ênfase ou destaque a uma determinada palavra, expressão ou frase em uma citação direta, mesmo que o autor não o tenha feito nos originais. Nesse caso, utiliza-se o negrito. Ao final da citação, é obrigatório constar a expressão grifo nosso ou grifou- se, entre parênteses. Exemplo: Entende-se, de acordo com as lições de Amaro, que: Direito tributário é a disciplina jurídica dos tributos. Com isso, se abrange todo o conjunto de princípios e normas reguladoras da criação, fiscalização e arrecadação das prestações de natureza tributária. 8 8 AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 24. 50 (Grifou-se) Vale lembrar que se recomenda que o pesquisador nunca conclua um capítulo ou subcapítulo com citação, devendo haver alguma análise acerca do trecho transcrito ou fechamento geral das ideias. 5.4 Supressão ou acréscimo de texto na citação Quando o aluno desejar suprimir parte do texto citado, deverá indicar com o seguinte símbolo: [...] Exemplo: Segundo Tartuce: “[...] imagine-se que um homem, que tem um filho de um relacionamento anterior, case-se com uma mulher que tem uma filha [...]”.9 Por outro lado, se o pesquisador fizer algum comentário ou acrescentar informações em trecho citado, deverá utilizar os colchetes para indicar o que foi inserido. 9 TARTUCE, Flávio. Direito Civil: Direito de família. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016, v. 5, p. 402. 51 Exemplo: Segundo Caio Mário da S. Pereira, “O Código Civil português de 1867, revogado pelo de 1966, tem sofrido um sem- número de alterações [relevantes] de profundidade”.10 10 PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. Atual. Maria Celina Bodin de Moraes. 30. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 2017, v. 1, p. 88. 52 6 REFERÊNCIAS As referências compõem o acervo utilizado na confecção do trabalho científico. Não constam nas referências as obras que, embora utilizadas para reflexão, não foram citadas direta ou indiretamente ao longo do texto. O título da seção de referências deve ser em caixa alta, negrito, fonte tamanho 12, centralizado e não numerado. Lembre-se de que a lista de referências deve ser escrita em ordem alfabética, com espaço entre as linhas simples, sendo separadas umas das outras por um enter simples e alinhamento de parágrafo à esquerda. Convém mencionar que as referências devem ser divididas por categorias, quais sejam: livros, trabalhos científicos – artigos, monografias, dissertações e teses –, sites, documentos e matérias de jornais e/ou revistas, conforme modelo indicado no apêndice H deste manual. Por fim, ressalte-se que, nas referências, não constarão os números das páginas das obras consultadas. 53 6.1 Transcrição dos elementos essenciais Para se elaborar um trabalho acadêmico, faz-se necessária a consulta em diversas fontes de informações, a fim deconhecer, esclarecer, ilustrar ou reafirmar o assunto abordado. As fontes da pesquisa podem-se apresentar em forma de livros, revistas, jornais, entrevistas, textos de internet, palestras, aulas, debates, conferências, artigos científicos etc. O importante é mencionar no texto os elementos essenciais das referências, ou seja, apontar as informações indispensáveis à identificação do documento citado. Observe-se que a obrigação maior do pesquisador é a de sempre fazer as citações de maneira clara, dando o crédito ao legítimo autor do fragmento citado direta ou indiretamente, sob pena de incorrer em plágio, devendo ser aplicadas as sanções previstas na Resolução Institucional sobre o Plágio11 e, quando for o caso, no Regulamento da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso. 11 Conferir a Resolução 24/2016, do Centro Universitário Christus, que dispõe sobre plágio em trabalhos acadêmicos de qualquer natureza, que está no Apêndice H deste Manual. 54 Os elementos essenciais são os seguintes: ÚLTIMO SOBRENOME, Nome do autor e demais sobrenomes. Título da obra: subtítulo, se houver (sem negrito). x. ed. (número da edição, em arábico. Não se numera a primeira edição) Local: Nome da Editora (a palavra editora é dispensável), XXXX (ano). Exemplos: FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. RODRIGUES, Marcelo Abelha. Direito Ambiental Esquematizado. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. 6.1.1 Normas de indicação de autoria Obra com apenas um autor: indica-se o nome do autor pelo último sobrenome, em caixa alta, seguido do prenome e dos outros sobrenomes, abreviados ou não12. No caso de o sobrenome do autor possuir patronímico, ou seja, Filho, Júnior, Sobrinho, Neto, Segundo, o patronímico deve acompanhar o último sobrenome do autor. 12 Uma vez que o pesquisador opte por abreviar ou não os nomes dos autores, deverá seguir o mesmo padrão em toda a extensão do trabalho, inclusive na chamada de citações e na lista de referências. 55 Exemplo: MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Processo Tributário. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014. Obra com até três autores: os nomes dos autores se separam por ponto e vírgula. Exemplo: RODRIGUES, Horário Wanderley; LAMY, Eduardo. Teoria Geral do Processo. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2018. Obra com mais de três autores: indica-se apenas o nome do primeiro, acrescentando-se a expressão et al. Exemplo: BARROS FILHO, Clóvis de et al. Política: nós também não sabemos fazer. Petrópolis: Vozes, 2018. Obra de responsabilidade coletiva (que possui coordenador (es), organizador (es) etc.): caso a obra seja citada como um todo, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da abreviação no singular, do tipo de 56 participação (organizador, compilador, editor, coordenador etc.), entre parênteses. Caso seja citada por uma de suas partes (artigo, capítulo de livro etc.), a entrada deve ser feita pelo nome do autor da parte, seguido do título da parte, acompanhado da expressão In: e, na sequência, os dados referentes à responsabilidade coletiva. Exemplos: BELLO, Enzo; RIBEIRO, Samantha Moura (org.). Democracia nos meios de comunicação: pluralismo, liberdade de expressão e informação. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016. BERCOVICI, Gilberto; SEELAENDER, Airton Cerqueira Leite. Concessões, permissões e autorizações de radiodifusão por pessoas jurídicas que possuem políticos titulares de mandato eletivo como sócios ou associados. In: BELLO, Enzo; RIBEIRO, Samantha Moura (org.). Democracia nos meios de comunicação: pluralismo, liberdade de expressão e informação. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016. Autoria de entidade pública ou privada: indica-se o nome completo da entidade em caixa alta. Caso a entidade possua uma denominação genérica, seu nome será precedido pelo nome do órgão superior ao qual é vinculada ou pela indicação da jurisdição à qual pertence. Exemplos: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Roteiro para Criação de Unidades 57 de Conservação Municipais. Brasília, 2010. CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS. Manual Acadêmico. Fortaleza, 2015. Autoria desconhecida: deve-se colocar a primeira palavra do título da obra em caixa alta. Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido) ou monossílabo, a caixa alta deverá ser estendida à palavra seguinte. Exemplos: O TÚNEL: um furto milionário. Diário do Nordeste, Fortaleza, 7 jun. 2005. Polícia, p. 5. TRECHO de entrevista com especialista sobre água foi plagiado. Folha de São Paulo, São Paulo, 06 abr. 2016. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ cotidiano/2016/04/1758292-trecho-de-entrevista - com-especialista-sobre-agua-foi-plagiado.shtml. Acesso em: 10 dez. 2016. Obs.: Quando, na lista de referências, se seguirem duas ou mais obras de mesma autoria, deve-se colocar o sobrenome e o nome do autor por extenso na primeira delas. Da segunda em diante, deve-se substituir o sobrenome e o nome do autor por um traço sublinear equivalente a 6 (seis) espaços (seis underlines). Exemplo: 58 MACHADO, Hugo de Brito. Consulta Fiscal. São Paulo: Malheiros, 2018. ______. Teoria geral do Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2015. 6.1.2 Normas de indicação de título (e subtítulo, quando houver) O título da obra deve vir indicado tal como consta no documento, em destaque (negrito). Caso haja subtítulo, este dever ser separado do título por dois pontos. Exemplos: BELLO, Enzo; RIBEIRO, Samantha Moura (org.). Democracia nos meios de comunicação: pluralismo, liberdade de expressão e informação. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016. Caso a obra citada seja parte individualizada de um todo, como um artigo de periódico, ou um capítulo obra organizada, o destaque deverá vir sempre no título. 59 Exemplos: BERCOVICI, Gilberto; SEELAENDER, Airton Cerqueira Leite. Concessões, permissões e autorizações de radiodifusão por pessoas jurídicas que possuem políticos titulares de mandato eletivo como sócios ou associados. In: BELLO, Enzo; RIBEIRO, Samantha Moura (org.). Democracia nos meios de comunicação: pluralismo, liberdade de expressão e informação. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016. OLIVEIRA, Daniel Mitidieri Fernandes de; BOLONHA, Carlos Alberto Pereira das Neves. A contribuição da advocacia pública local para a superação da baixa dimensão institucional dos Municípios brasileiros. Revista Opinião Jurídica, Fortaleza, v. 16, n. 23, p. 290-309, jul.-dez. 2018. Disponível em: http://periodicos.unichristus.edu.br/index.php/opiniaojuridica/article/view/1602. Acesso em: 16 ago. 2018. STRECK, Lenio Luiz. Uma pergunta que não quer calar: quando uma lei (não) é clara? Consultor Jurídico, São Paulo, 16 ago. 2018. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-ago-16/senso-incomum-pergunta-nao-calar- quando-lei-nao-clara. Acesso em: 16 ago. 2018. Obs.: Outros tipos de profissionais (tradutor, revisor, ilustrador entre outros) podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento. 6.1.3 Normas de indicação de edição O número da edição da obra vem logo após o título (e 60 subtítulo, se houver), devendo ser indicado pelo número correspondente, seguido de ponto e da expressão “ed.”. Destaca-se que não se numera primeira edição. Exemplos: BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 33. ed. São Paulo: Malheiros, 2018. CASTILHO, Natália Martinuzzi. Reinventando os Direitos Humanos a partir do Sul: Herrera Flores e a crítica descolonial. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2017. 6.1.4 Normas de indicação de local a) o local (cidade) de publicação da obra sucede o número da edição, deve ser transcrito conforme consta no documento; b) casohaja cidade homônima, deve-se acrescentar a sigla do Estado, do país etc.; c) quando houver mais de um local para uma editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado; d) se não for possível identificar o local, utiliza-se a 61 expressão sine loco, abreviada, entre colchetes. Exemplos: BAULOZ, Céline et al. (ed.). Seeking asylum in the European Union: selected protection issues raised by the second phase of the Common European Asylum System. Boston: Brill, 2015. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 33. ed. São Paulo: Malheiros, 2018. ROTHMAN, Franklin Daniel (ed.). Vidas alagadas: conflitos socioambientais, licenciamento e barragens. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2008. WAGNER, Ursula B. Sovereignty and irregular migration: the dynamics of irregular movement through Colombia and Ecuador. [s.l.]: United Nations High Commissioner for Refugees, 2013. 6.1.5 Normas de indicação de editora Logo após a enunciação do local, seguida de dois pontos, deve vir a identificação da Editora pelo seu nome, do modo em que aparece no documento. A palavra “Editora” deve ser suprimida, assim como outras que venham a designar sua natureza jurídica ou comercial, exceto se forem indispensáveis para sua identificação. 62 Exemplo: PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. 9. ed. Salvador: JusPodivm, 2017. Quando houver duas editoras, devem-se indicar ambas, assim como os respectivos locais em que se situam, separando-se esses dados por ponto e vírgula. Caso sejam três ou mais editoras, indica-se a primeira ou a que estiver mais em destaque. Exemplo: MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direitos Humanos. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018. Se não for possível identificar a editora, deve-se utilizar a expressão sine nomine abreviada, entre colchetes. Caso não seja possível identificar nem local nem editora, utilizam-se as expressões sine loco e sine nomine abreviadas e entre colchetes, seguidas uma da outra, separadas entre si por dois pontos. Exemplo: 63 MILL, Jon Stuart. On Liberty. [s.l.]: [s.n.], 1859. Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido indicada, não deve ser mencionada. Exemplo: CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS. Manual Acadêmico. Fortaleza, 2015. 6.1.6 Normas de indicação de data A data de publicação deve vir expressa em algarismos arábicos. Trata-se de um elemento essencial, que não poderá ser suprimido. No caso dos documentos em meio eletrônico, como artigos retirados de sites, além da data do acesso, é importante atentar-se para a data da publicação. Exemplos: 64 DIMOULIS, Dimitri. Positivismo Jurídico: teoria da validade e da interpretação do Direito. 2.ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2018. STRECK, Lênio. E a senhora Constituição, 30 anos, foi confundida com um chapéu? Consultor Jurídico, São Paulo, 4 out. 2018. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-out-04/senso-incomum-senhora-constituicao- 30-anos-foi-confundida-chapeu. Acesso em: 4 out. 2018. Quando a data da publicação não estiver disponível, deve-se indicar a data da distribuição, do copyright, da impressão ou da apresentação, no caso dos trabalhos acadêmicos. Caso não seja possível identificar a data de publicação, o autor da pesquisa deverá realizar uma tentativa de aproximação13 desta, colocando os dados encontrados entre colchetes. É o que se observa de acordo com o quadro abaixo: Quadro 1 – Registro de data aproximada Formato do Registro Significado [1971 ou 1972] um ano ou outro [1969?] data provável [1973] data certa, não indicada no item [entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos [ca. 1960] data aproximada 13 Uma sugestão para a indicação de data aproximada é por meio da observação das referências da obra consultada. Pode-se utilizar como parâmetro a data da publicação da referência mais recente. 65 [197-] década certa [197-?] década provável [18--] século certo [18--?] século provável Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002, p. 17. Exemplo: MÁRQUEZ, Gabriel García. A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, [198-?]. 6.1.7 Normas de indicação de elementos opcionais É possível acrescentar aos elementos essenciais a indicação de outros dados relevantes para a identificação das referências. Seguem alguns deles, usuais na área jurídica. 6.1.7.1 Volume Quando a obra possuir mais de uma unidade física, deve-se indicar, após o ano, o número do respectivo volume 66 utilizado. Exemplo: MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Curso de Processo Civil: Tutela dos direitos mediante procedimento comum. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018, v. 2. 6.1.7.2 Séries ou coleções Quando a obra faz parte de uma série ou coleção, e o pesquisador quiser indicar essas informações, deve colocar, entre parênteses, o nome da série ou coleção, separado por vírgula, da numeração, disposta em algarismos arábicos, quando houver. Exemplo: ARAÚJO, Fabíola; LEITE JUNIOR, Geraldo A.; SIQUEIRA, Gerlena; MARTINS FILHO, Pedro de Almeida. Direito interno I: Constituição, organização e responsabilidade do Estado brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2015. (Coleção Diplomata) 6.1.7.3 Notas 67 Após o último elemento da referência, também é possível elencar, sem destaques, outras informações consideradas importantes para a identificação da obra. Exemplo: VELOSO, Roberto Carvalho; SERRA, Maiane Cibele de Mesquita. Reflexos da responsabilidade civil e penal nos casos de violência obstétrica. Revista de Gênero, Sexualidade e Direito, Florianópolis, v. 2, n. 1, p. 18-37, jan./jun. 2016. No prelo. 6.2 Modelos de referências Seguem alguns modelos de fontes usualmente consultadas. Destaque-se que a obrigação maior do pesquisador é a de sempre fazer as citações de maneira clara, dando o crédito ao legítimo autor do fragmento citado, sob pena de incorrer em plágio, devendo ser aplicadas as sanções previstas na Resolução institucional sobre plágio, anexa a este Manual, sem prejuízo das disposições do Regulamento Referente à Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso de 68 Graduação em Direito do Centro Universitário Christus. 6.2.1 Livros Os elementos essenciais são os seguintes: ÚLTIMO SOBRENOME, Nome do autor e demais sobrenomes. Título da obra: subtítulo, se houver (sem negrito). x. ed. (número da edição, em arábico. Não se numera a primeira edição) Local: Nome da Editora (a palavra editora é dispensável), XXXX (ano). 69 6.2.2 Teses, dissertações e monografias Em teses de doutorado, dissertações de mestrado, monografias de graduação ou especialização e em outros trabalhos acadêmicos, indica-se, em nota, o nível da pesquisa (Tese, Dissertação, Monografia, Trabalho de Conclusão de Curso etc.). Exemplos: ALMEIDA NETO, Antônio Prudente de. Legitimidade e eficácia das ações coletivas na relação de consumo. 2013. 65 f. Monografia (Graduação em Direito) – Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2013. NOGUEIRA, Beatriz Lima. Liberdade de expressão, mediação estatal e pluralismo: perspectivas de regulação da mídia televisiva brasileira. 2018.133 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018. 70 6.2.3 Artigos Artigos em periódicos: os elementos essenciais são autor(es), título do artigo ou da matéria, nome do periódico (em negrito), local de publicação, numeração correspondente ao ano e/ou volume, número e/ou edição, tomo, se houver,intervalo entre a paginação inicial e a final, data ou período de publicação e, quando necessário, particularidades que identifiquem o periódico. Exemplos: GARCIA, Lourrayne. Mínimo existencial e meio ambiente na visão do STJ. Âmbito Jurídico, Rio Grande, ano 20, n. 157, fev. 2017. Disponível em: http://www.ambito- juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18453. Acesso em: 14 fev. 2017. MAURÍCIO JUNIOR, Alceu. Governança global da tributação e os tratados internacionais de cooperação e transparência fiscal. Revista Opinião Jurídica, Fortaleza, v.16, n. 23, p. 54-82, jul./dez.2018. Disponível em: http://periodicos.unichristus.edu.br/index.php/opiniaojuridica/article/view/1980/ 709. Acesso em: 22 nov.2018. MENEGAZZO, André Frandoloso; BOFF, Salete Oro. Apontamento sobre propriedade intelectual e sustentabilidade: por um limite jurídico da inovação. Revista Nomos, Fortaleza, v. 38, n. 1, p. 19-40, jan./jun. 2018. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/nomos/issue/viewIssue/602/153. Acesso em: 22 nov. 2018. RAMOS, José Eduardo. Simples nacional: exclusão por irregularidade cadastral. Vedação de ingresso no simples da empresa com ausência de 71 inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, estadual ou municipal. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 23, n. 5622, 22 nov. 2018. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/63958/simples-nacional-exclusao- por-irregularidade-cadastral . Acesso em: 22 nov. 2018. Artigo e/ou matéria de revistas e jornais: abrange comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros. Os elementos essenciais são autor(es), se houver, título da matéria, nome do jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou da matéria precede a data. Exemplos: SALA de aula invertida. Ensino Inovativo, São Paulo, volume especial, p.14- 17, 2015. CAVALCANTE, Irina. Os desafios das organizações para se manterem competitivas no mercado. Jornal O Povo, Fortaleza, 6 dez. 2018. Caderno Economia, p. 14. Obs.: Destaque-se que, quando o material de consulta for obtido por meio eletrônico, as referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de jornal, de acordo com o item anterior, acrescidas às informações relativas à descrição física do meio eletrônico. 72 Exemplos: PINHEIRO, Lara; REGADAS, Tatiana. 285 municípios ficam sem nenhum médico na atenção básica com saída dos cubanos, diz entidade; veja lista. G1, Rio de Janeiro, 22 nov. 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2018/11/22/285-municipios- ficam-sem-nenhum-medico-na-atencao-basica-com-saida-dos-cubanos-diz- entidade-veja-lista.ghtml. Acesso em: 22 nov. 2018. NEVES, Lucas. França aumenta em 16 vezes valor de matrícula de estrangeiro em universidade e é criticada. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 nov. 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/11/franca-aumenta-em-16-vezes- valor-de-matricula-de-estrangeiro-em-universidade-e-e-criticada.shtml. Acesso em: 22 nov. 2018. Artigos em eventos acadêmicos e profissionais: - Evento em sua totalidade: para referenciar o nome do evento de forma geral, devem-se indicar os seguintes elementos: nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização. Após, vem o título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), seguido dos dados de local de publicação, editora e data de publicação. Exemplo: ENCONTRO DE INICIAÇÃO À PESQUISA E À DOCÊNCIA, 12, 2015, Fortaleza. Anais eletrônicos [...]. Fortaleza: Unichristus, 2015. Disponível em: https://unichristus.edu.br/wp-content/uploads/2017/01/ANAIS- UNICHRISTUS-DIREITO-2015.pdf. Acesso em: 22 nov. 2018. 73 - Trabalho apresentado em evento: deve ser referenciado com os seguintes elementos: autor (es), título do trabalho apresentado seguido da expressão: In:, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de publicação e página inicial e final da parte referenciada. Exemplos: PIRES, Andressa Borges Monteiro; SOARES, Jacqueline Alves. Direitos territoriais dos povos indígenas e os embaraços históricos e atuais à concretização desses direitos. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO À PESQUISA E À DOCÊNCIA, 12., 2015, Fortaleza. Anais eletrônicos [...]. Fortaleza: Unichristus, 2015, p. 65-71. Disponível em: https://unichristus.edu.br/wp- content/uploads/2017/01/ANAIS-UNICHRISTUS-DIREITO-2015.pdf. Acesso em: 22 nov. 2018. MENDES, Ana Stela Vieira. A relação homem-natureza por meio dos tempos: a necessidade da visão transdisciplinar como fundamento do Direito Ambiental. In: ENCONTRO NACIONAL DO CONPEDI, 19., 2010, Fortaleza. Anais eletrônicos [...]. Florianópolis: Fundação Boiteaux, 2010. Disponível em: http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/anais/fortaleza/3413.pdf. Acesso em: 22 dez. 2010. BEZERRA, Aléxis Mendes; MOURÃO, Juraci. Os reflexos constitucionais no processo. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO À PESQUISA E À DOCÊNCIA, 4., 2007, Fortaleza, Anais [...] Fortaleza: Christus, 2007, p. 561. 74 6.2.4 Documentos em meio eletrônico As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos físicos, acrescidas das informações relativas à descrição do meio eletrônico (DVD, CD ROM etc.). Se, após esses dados, ainda houver necessidade de melhor identificação do documento, é possível inserir elementos complementares de identificação. Inclui bases de dados, listas de discussão, programas de computador, redes sociais, mensagens eletrônicas, entre outros. Quando se tratar de obras ou textos consultados on- line, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, precedido da expressão “Disponível em:”, e a data de acesso ao documento, precedida da expressão “Acesso em:”. Exemplos: E-mail: ALVES, Vildomar Vieira. Reunião de quinta, 11 de outubro. Destinatário: Rede de Apoio à Pesquisa. [S. l.], 10 out. 2018. 1 mensagem eletrônica. Disponível em: rap01.direito@unichristus.edu.br. Acesso em: 30 nov. 2018. 75 Twitter: GOVERNO DO CEARÁ. Educação do Ceará é destaque em evento de gestão pública no Reino Unido. Fortaleza, 29 nov. 2018. Twitter: @governodoceara. Disponível em: https://twitter.com/GovernoDoCeara. Acesso em: 30 nov. 2018. Blog: NUNES, José. Como escreve Nitish Monebhurrun. Blog Como eu escrevo. Brasília, 16 maio 2017. Disponível em: https://comoeuescrevo.com/nitish- monebhurrun/. Acesso em: 30 nov. 2018. Instagram: MARMELSTEIN, George. [Será o Google capaz de prever o resultado das eleições?]. [S.l.]. 25 out. 2018. Instagram: @direitos_fundamentais_net. Disponível em: http://www.instagram.com/ p/BpXAezwjlF0/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=6h13t740u05m. Acesso em: 30 nov. 2018. Textos on-line: STRECK, Lenio Luiz. Concursos públicos e a insistência em fazer quiz shows e adivinhações! Consultor Jurídico, São Paulo, 22 nov. 2018. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-nov-22/concursos-publicos-insistencia- quiz-shows. Acesso em: 22 nov. 2018. Quando se tratar de livro digital (e-book), os elementos essenciais são autor, título, edição, local, editora e ano, seguido da expressão “E-book” e dos dados relativos à disponibilidade do link e à data de acesso. Faz-se a citação da 76 seguinte forma: Exemplo: WACHOWICZ, Marcos; COSTA, José Augusto Fontoura. Plágio Acadêmico. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2016. E-book. Disponível em: http://www.gedai.com.br/sites/default/files/publicacoes/plagio_academico_ebo ok.pdf. Acesso em: 22 nov. 2018. Caso a referência seja feita a um vídeo em formato DVD, Blu-Ray, Youtube, entre outros, os elementos essenciais são título, diretor,produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em unidades físicas. Exemplos: YouTube: GPS Acadêmico: como fazer pesquisa empírica em Direito? Pt 1. Vanice Lírio do Valle. Produção: Elisa Sampaio Filmes. Brasil, 10 out. 2018. 1 vídeo (5 min.). Disponível em: https://youtube/jYTjF0Vx72M. Acesso em: 29 nov. 2018. PodCast: O PAPEL do conciliador, mediador e advogado. [Locução de]: Quitéria Péres. Blumenau: amo Direito, 2 out. 2017. Disponível em: https://www.google.com/podcasts?feed=aHR0cDovL2ZlZWRzLnNvdW5kY2xv dWQuY29tL3VzZXJzL3NvdW5kY2xvdWQ6dXNlcnM6MjI2NTY4NjQzL3NvdW 5kcy5yc3M&episode=dGFnOnNvdW5kY2xvdWQsMjAxMDp0cmFja3MvMzQ1 MDcxNjY0. Acesso em: 30 nov. 2018. Documentário: 77 QUEM matou Eloá?. Direção: Lívia Perez. São Paulo: Doctela, 2015. (24 min.), HD, son. color. Disponível em: http://portacurtas.org.br/filme/?name=quem_matou_eloa. Acesso em: 30 nov. 2018. 6.2.5 Legislação O campo legislação compreende documentos, como constituições, emendas constitucionais, leis complementares e ordinárias, medidas provisórias, decretos e ordens emitidas por entidades públicas ou privadas, como atos normativos, portarias, resoluções, instruções normativas, comunicados, circular, avisos, entre outros. Os elementos essenciais que devem constar nas referências são jurisdição (ou cabeçalho da entidade), título, numeração, data e dados da publicação. Em se tratando de constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescentam-se, entre colchetes, a palavra constituição e o ano de sua promulgação, sendo este entre parênteses. OBS: em trabalhos acadêmicos de cunho eminentemente jurídico, não se deve referenciar lei federal em sentido estrito em nota de rodapé. O mesmo não se aplica, por exemplo, a 78 legislações de outra natureza, como decretos, instruções normativas, resoluções entre outras. Caso o autor utilize legislação municipal ou estadual, legislação federal revogada (ex.: Código Civil de 1916), outros instrumentos normativos (ex.: decretos, portarias, regulamentos), tratados internacionais ou legislação estrangeira, deve citar a fonte consultada, além de inserir o texto em nota de rodapé. No ato da pesquisa, recomenda-se a busca de legislação, nacional ou estrangeira, em sites oficiais. Exemplos: Constituições: BRASIL. [Constituição (1824)]. Constituição de 1824. Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm. Acesso em: 22 nov. 2018. Tratados Internacionais: ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO - OIT. Convenção nº 7. Fixação da Idade Mínima de Admissão de Menores no Trabalho Marítimo. Brasília, DF, Ministério das Relações Exteriores. Disponível em: http://www2.mre.gov.br/dai/trabalho.htm. Acesso em: 15 dez. 2010. ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Convenção Americana de Direitos Humanos. São José, Costa Rica. Disponível em: https://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/c.convencao_americana.htm. Acesso em: 30 maio 2019. 79 Leis federais14 (ordinárias e complementares): BRASIL. Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978. Dispõe sobre as tarifas dos serviços públicos de saneamento básico e dá outras providências. Brasília, DF, Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6528.htm. Acesso em: 22 dez. 2010. Leis Estaduais e Municipais: CEARÁ. Lei nº 16.679, de 21 de novembro de 2018. Autoriza o Estado do Ceará a conceder subvenção social ao Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF, no Brasil. Fortaleza: Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, 2018. Disponível em: https://www2.al.ce.gov.br/legislativo/legislacao5/leis2018/16679.htm. Acesso em: 30 nov. 2018. Projetos de Lei e Propostas de Emenda à Constituição: CEARÁ. Projeto de Lei nº 2, de 1º de fevereiro de 2015. Dispõe sobre a reserva de vagas para idosos, portadores de deficiência e gestantes, nas praças de alimentação dos shopping centers, restaurantes [...] localizados no Estado do Ceará. Fortaleza: Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, 2018. Disponível em: https://www2.al.ce.gov.br/legislativo/tramit2015/pl2_15.htm. Acesso em: 30 nov. 2018. Decretos e Medidas Provisórias: BRASIL. Decreto nº 9.246, de 21 de dezembro de 2017. Concede indulto natalino e comutação de penas e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9246.htm. Acesso em: 30 nov. 2018. 14 Lembre-se de que as leis federais não necessitam vir em nota de rodapé, salvo as revogadas. 80 BRASIL. Decreto nº 6949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Brasília, DF, Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm. Acesso em: 30 maio 2019. BRASIL. Medida Provisória nº 871, de 18 de janeiro de 2019. Institui o Programa Especial para Análise de Benefícios com Indícios de Irregularidade, o Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade, o Bônus de Desempenho Institucional por Análise de Benefícios com Indícios de Irregularidade do Monitoramento Operacional de Benefícios e o Bônus de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade, e dá outras providências. Brasília, DF, Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019- 2022/2019/Mpv/mpv871.htm. Acesso em: 30 maio 2019. Legislação estrangeira FRANÇA. Code civil. Version consolidée au 25 mars 2019.Paris, 30 maio 2019. Legifrance. Disponível em: https://www.legifrance.gouv.fr/affichCode.do?cidTexte=LEGITEXT000006070 721&dateTexte=20190530 Acesso em: 30 maio 2019. Atos normativos (Resolução, Portaria, Parecer Técnico): BRASIL. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Resolução Normativa nº 398, de 5 de fevereiro de 2016. Dispõe sobre a obrigatoriedade de credenciamento de enfermeiros obstétricos e obstetrizes por operadoras de planos privados de assistência à saúde e hospitais que constituem suas redes e sobre a obrigatoriedade de os médicos entregarem a nota de orientação à gestante. Disponível em: http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=TextoLei &format=raw&id=MzE5Mw==. Acesso em: 30 nov. 2018. Documentos Civis e de Cartórios: FORTALEZA. Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais da 5ª Zona. Certidão de Nascimento [de] Maria Antônia da Silva. Registro em: 15 dez. 81 2017. 6.2.6 Jurisprudência em meio eletrônico A jurisprudência compreende acórdãos, decisões interlocutórias, despachos, sentenças, súmulas entre outros. Nos trabalhos acadêmicos de cunho preponderantemente jurídico, o modelo de citação de jurisprudência indicado pela ABNT é bastante complexo, o que torna dificultosa a consulta do documento. Dessa forma, faculta- se a adoção de forma simplificada, utilizada pelos tribunais e pela maioria da doutrina. Os elementos essenciais são jurisdição e órgão judiciário competente, turma ou sessão, tipo de documento e número do processo, partes envolvidas (se houver), designação do relator ou redator do acórdão, data de julgamento e dados da publicação, com o acréscimo dos dados referentes à descrição física do documento eletrônico e a data de acesso. Destaque-se que as citações de jurisprudências feitas em notas de rodapé não devem constar nas referências 82 ao final. Exemplo: BRASIL. Superior Tribunal de Justiça (2. Turma). Resp. 711457/SC, Relator: Ministro Castro Meira, 17 de fevereiro de 2005. Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/revistaeletronica/ita.asp?registro=201400796010&dt_pub licacao=1º/7/2014. Acesso em: 31 jul. 2014. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Informativo
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