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Manual de Elaboração de Trabalhos Científicos_RAP

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CURSO DE DIREITO 
GESTÃO DE MONOGRAFIA E DE PESQUISA 
 
 
 
 
MANUAL DE ELABORAÇÃO DE 
TRABALHOS CIENTÍFICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2018 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS 
CURSO DE DIREITO 
GESTÃO DE MONOGRAFIA E DE PESQUISA 
 
 
Coordenadora Geral do Curso de Direito 
Profa. Dra. Andréia da Silva Costa 
 
Coordenadora Geral-Adjunta do Curso de Direito 
Profa. M. Sc. Ana Paula Martins Albuquerque 
 
Gestor de Monografia 
Prof. Esp. Vildomar Vieira Alves 
 
Coordenadora de Pesquisa 
Profa. M. Sc. Laiz Mariel dos Santos Sousa 
 
Núcleo de Metodologia e Pesquisa da Rede de Apoio à 
Monografia e Pesquisa– RAP 
 
Profa. M. Sc. Suzy Anny Martins Carvalho 
Profa. M. Sc. Carla Marques Diógenes 
Profa. M. Sc. Beatriz Lima Nogueira 
Profa. Dra. Ana Stela Vieira Mendes Câmara 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.unichristus.edu.br 
http://www.unichristus.edu.br/
 
 
Inserir aqui ficha catalográfica 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Este Manual tem como objetivo auxiliar o aluno na 
formatação de seus trabalhos científicos no decorrer de sua 
Graduação em Direito no Centro Universitário Christus 
(Unichristus). Reproduz, assim, uma compilação das normas 
metodológicas para apresentação de trabalhos acadêmicos 
conforme exigido pela Instituição. 
As orientações aqui contidas se embasam nos 
parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT), trazendo também definições para algumas 
circunstâncias em que a norma técnica é silente ou dispõe de 
regras facultativas, com o intuito de uniformizar a redação do 
aluno. 
Ressalte-se que o manual tem como base a estrutura 
para a elaboração das monografias de conclusão de curso, no 
entanto as regras de formatação que serão apresentadas 
deverão ser aplicadas aos demais trabalhos científicos redigidos 
pelos discentes naquilo que for compatível. 
Impende ainda registrar que a primeira versão deste 
Manual foi elaborada pelas professoras Sandra Helena Lima 
Moreira, Lia Guedes Bravo, Raquel Viana Gondim, Elisabeth 
 
 
Fiúza Aragão, Juliana Sombra e Carla Caldas Brizzi. 
Esta publicação vem sendo atualizada a cada 
semestre letivo a fim de aprimorá-la. Ao longo do tempo, as 
atualizações contaram com a colaboração das professoras 
Elizabeth Fiúza Aragão, Andréia da Silva Costa, Denise Almeida 
de Andrade, Roberta Laena Costa Jucá, Gabrielle Bezerra 
Sales, Fayga Silveira Bedê, Germana Parente Neiva Belchior, 
Ana Stela Vieira Mendes Câmara, Danielly Passos de Oliveira, 
Martha Priscylla Monteiro Joca Martins, Ana Karine Lima Moreira 
Mesquita, Karine Alves David, Paula Accioly Tesser, Janina 
Mirtha Gladys Moquillaza Sanchez, Suzy Anny Martins Carvalho, 
Jacqueline Alves Soares, Ana Carolina Farias Almeida da Costa, 
Rafaela Barbosa Brito, Ana Carolina Barbosa Pereira Matos, 
Beatriz Lima Nogueira, Carla Marques Diógenes e dos 
Professores Yuri de Nóbrega Sales, Antônio Ricardo Santos de 
Abreu e Vildomar Vieira Alves. 
Gestão de Pesquisa e Monografia 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 POR QUE FAZER UMA PESQUISA? ................................... 10 
2 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ESTRUTURAÇÃO DO 
TRABALHO................................................................................14 
3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS............................................... 20 
3.1 Capa..................................................................................... 20 
3.2 Contracapa / Folha de rosto.............................................. 21 
3.3 Folha de aprovação............................................................ 23 
3.4 Dedicatória.......................................................................... 23 
3.5 Agradecimentos..................................................................24 
3.6 Epígrafe.............................................................................. 25 
3.7 Resumo................................................................................26 
3.8 Resumo em língua estrangeira.........................................27 
3.9 Outros elementos pré-textuais..........................................28 
3.10 Sumário............................................................................. 30 
 
 
4 ELEMENTOS TEXTUAIS........................................................33 
4.1 Introdução........................................................................... 33 
4.2 Desenvolvimento................................................................ 39 
4.3 Conclusão / Considerações Finais................................... 40 
5 CITAÇÕES..............................................................................42 
5.1 Citações diretas..................................................................43 
5.2 Citações indiretas ou paráfrases......................................45 
5.3 Citação de citação (apud)..................................................46 
5.4 Supressão ou acréscimo de texto na citação..................49 
6 REFERÊNCIAS....................................................................... 51 
6.1 Transcrição dos elementos essenciais............................ 52 
6.1.1Normas de indicação de autoria.........................................53 
6.1.2 Normas de indicação de título (e subtítulo, quando 
houver)........................................................................................57 
6.1.3 Normas de indicação de edição........................................58 
6.1.4 Normas de indicação de local............................................59 
 
 
6.1.5 Normas de indicação de editora........................................60 
6.1.6 Normas de indicação de data............................................62 
6.1.7 Normas de indicação de elementos opcionais..................64 
6.1.7.1 Volume............................................................................64 
6.1.7.2 Séries ou coleções.........................................................65 
6.1.7.3 Notas..............................................................................65 
6.2 Modelos de referências ..................................................... 66 
6.2.1 Livros................................................................................. 67 
6.2.2 Teses, dissertações e monografias................................... 67 
6.2.3 Artigos................................................................................68 
6.2.4 Documentos em meio eletrônico....................................... 72 
6.2.5 Legislação..........................................................................75 
6.2.6 Jurisprudência em meio eletrônico ...................................79 
6.2.7 Pareceres, petições e outras peças jurídicas não 
publicadas...................................................................................82 
6.2.8 Dados obtidos por informação verbal................................83 
 
 
6.2.9 Citação de textos em língua estrangeira......................... 83 
6.2.10 Outros.............................................................................. 84 
7 OUTROS ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS..............................87 
REFERÊNCIAS.......................................................................... 91 
APÊNDICES............................................................................... 92 
APÊNDICE A..............................................................................93 
APÊNDICE B..............................................................................94 
APÊNDICE C..............................................................................95 
APÊNDICE D..............................................................................96 
APÊNDICE E..............................................................................97 
APÊNDICE F..............................................................................98 
APÊNDICE G...........................................................................100 
APÊNDICE H............................................................................102APÊNDICE I.............................................................................106 
 
11 
 
1 POR QUE FAZER UMA PESQUISA? 
 
Germana Parente Neiva Belchior 
Ana Stela Vieira Mendes Câmara 
 
Prezado(a) aluno(a), 
Parabéns! Você está no Curso de Graduação em 
Direito do Centro Universitário Christus. Além do ensino de 
qualidade, para conseguir, ao final do curso, o tão esperado 
diploma, você deverá, obrigatoriamente, desenvolver atividades 
de extensão e de pesquisa, que poderão resultar em resumos, 
short papers ou artigos científicos, além de um trabalho final de 
maior complexidade, intitulado monografia. 
A primeira questão que surge é: “por que eu tenho 
que fazer pesquisas científicas?”. Podem aparecer várias 
respostas, como “porque é condição para eu me formar”, “é uma 
obrigação conseguir horas de pesquisa” ou “porque é o 
momento de estudar algo com mais profundidade”. 
O fato é que muitos alunos parecem não perceber a 
importância de um trabalho científico. Certamente, os discentes 
que participam de programas de iniciação à docência, de 
iniciação científica, além de outros oferecidos pela Coordenação 
do Curso, terão uma maior familiaridade com a monografia, que 
é atividade obrigatória para todos. 
12 
 
Dessa forma, aconselhamos você a aproveitar ao 
máximo o momento para descobrir a realidade jurídica em seus 
variados matizes, por meio da sua lente, da sua pré-
compreensão, que é intrinsecamente sua. 
A pesquisa é um fenômeno processual e interminável. 
Sempre há algo mais a se considerar, a se conhecer. Pode-se 
dedicar uma vida inteira a uma temática de pesquisa e, também, 
buscar experiências em áreas distintas, com o objetivo de se 
encontrar. 
A escolha do tema é fundamental. É a base que dá 
início ao envolvimento com sua pesquisa. Pesquise sobre algo 
que desperte interesse, inquietação, paixão; algo que o mova 
para uma transformação, independentemente de sua natureza. 
Basta pensar que você faz parte de um grupo 
privilegiado que tem a possibilidade de ter acesso ao 
conhecimento científico e de produzi-lo. Por isso, pode parecer 
clichê, mas todos nós somos capazes e temos o dever moral de 
fazer algo para mudar a realidade! Passa-se muito tempo do 
curso lendo códigos, estudando doutrinas e discutindo julgados. 
Agora é o momento de deixar uma contribuição social do seu 
estudo por meio da pesquisa. Esta é uma atividade que promove 
reflexão, introspecção e ganho de maturidade. 
13 
 
Não há dúvidas de que uma boa pesquisa só se faz 
com a escolha de percursos metodológicos adequados à 
temática a ser trabalhada. Assim, nada melhor do que contar 
com o auxílio de um orientador. Como ele tem mais experiência 
naquela área, poderá lhe proporcionar insights que você não 
alcançaria sozinho. É importante que você busque um professor 
acessível e que tenha um perfil de pesquisador. 
Lembre-se de que, como toda relação na vida, tem 
que ocorrer uma química intelectual, mas isso não significa que 
você terá de concordar com todas as ideias do orientador. O 
trabalho é seu, mas o orientador é corresponsável pelo 
resultado. 
Uma pesquisa nunca será bem-feita se for apenas 
para o cumprimento formal de uma obrigação. Por isso, a 
importância de o pesquisador buscar, na sua essência, despertar 
para a vontade de conhecer e aprender e, assim, dar o melhor 
de si. 
Busque algo fora do comum, inusitado. Escrever o 
que todo mundo diz não tem graça. No entanto, com uma boa 
dose de criatividade, tudo o que já foi dito ganhará novas cores. 
Deixe-se envolver pela pesquisa, pelas possibilidades de 
transformação que ela trará à sua vida. Ao final, você perceberá 
14 
 
que as renúncias, os momentos de dificuldade, as horas em 
claro e as muitas xícaras de café, tudo terá valido a pena. Basta 
acreditar e confiar no seu potencial. 
Nós, que formarmos a Rede de Apoio à Pesquisa 
(RAP), estamos à disposição para ajudá-lo nesse desafio. 
Bom trabalho! 
15 
 
2 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ESTRUTURAÇÃO DO 
TRABALHO 
 
Todo trabalho acadêmico deve obedecer às 
formalidades para que o tema estudado possa ser apresentado 
de maneira clara, precisa e objetiva ao leitor. Conteúdo e rigor 
científico formal devem, portanto, caminhar juntos na construção 
de um texto de leitura fácil, coerente e prazerosa. 
Os trabalhos científicos deverão apresentar a seguinte 
estrutura física: 
 
Papel: papel tamanho A4. 
Letra: todo o corpo do trabalho será elaborado com 
letra Arial ou Times New Roman, tamanho 12, utilizando-se a 
mesma fonte nas notas de rodapé e nas citações longas, com 
letra tamanho 10. Atente-se aos títulos e aos subtítulos que 
também deverão vir com a mesma letra e em tamanho 12. 
Margens: margens superior e esquerda de 3 cm; 
margens inferior e direita de 2 cm. 
Espaçamento: engloba regras de formatação dos 
16 
 
espaços entre os parágrafos, entre os títulos de capítulos e 
subcapítulos e texto, entre texto e citação longa e entre as linhas 
do texto: 
 Espaço entre parágrafos: no corpo do texto, deve 
ser seguida a regra de 0 pt antes e 12 pts depois, exceto em 
referências e notas de rodapé, em que a regra deve ser 0 pt 
antes e 0 pt depois. 
 Espaço entre título de capítulo/subcapítulo e texto 
e entre texto e citação longa: utiliza-se o espaçamento de dois 
enter após o final da sentença, significando[c1] que o novo texto 
deve ser escrito logo após o segundo enter. 
 Recuo de parágrafo: no corpo do texto, a primeira 
linha de cada parágrafo deverá obedecer ao recuo de 2 cm. 
Títulos de capítulos, subcapítulos, resumo, citações longas e 
notas de rodapé permanecem sem recuo. 
 Espaço entre as linhas: 
- Espaçamento de 1,5 é a regra geral. Aplica-se no 
corpo do texto, inclusive nos elementos pré-textuais (capa, folha 
de rosto, resumo, sumário etc.). 
- Espaçamento simples: ocorre em títulos de capítulos 
17 
 
e subcapítulos que ocuparem mais de uma linha (seja no 
sumário, seja no corpo do texto), notas de rodapé, citações 
longas; em legendas; na folha de rosto e na descrição da 
natureza do trabalho (tipo do trabalho, objetivo, nome da 
instituição a que é submetido e área de concentração). 
- Referências ao final do trabalho: o espaçamento 
entre as linhas é simples, e as referências devem ser separadas 
entre si por um enter simples. 
Paginação: a numeração das páginas dos trabalhos 
acadêmicos deve ser feita em algarismos arábicos, na mesma 
fonte escolhida para o trabalho (Arial ou Times New Roman), vir 
em tamanho 10 e estar localizada à margem superior direita. A 
contagem se inicia na contracapa, no entanto a numeração só 
fica visível a partir da primeira página da Introdução (NBR 
14734/2011). 
Especificamente no que tange ao Trabalho de 
Conclusão de Curso, o Regulamento Referente à Elaboração do 
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Direito do 
Centro Universitário Christus estabelece como requisito para que 
seja considerado apto para a qualificação e defesa o número 
mínimo de 50 páginas, contadas do início da introdução ao final 
da conclusão. 
18 
 
Divisões e subdivisões do trabalho: um trabalho 
acadêmico se compõe de elementos pré-textuais, textuais e pós-
textuais, que serão estudados ao longo deste manual. 
Estruturação mínima dos elementos textuais: o 
trabalho deve ser organizado, contemplando, pelo menos, 
introdução, três capítulos de conteúdo e conclusão. Cada 
capítulo (seção primária) conterá, no mínimo, duas subdivisões 
(seções secundárias), observada a proporcionalidade entre o 
número de páginas das referidas seções e das subseções. 
Uso do vernáculo: no resumo, deve-se utilizar o 
verbo na voz ativa e na 3ª pessoa do singular (NBR 6028/2003). 
Exemplos: verificou-se, pretende-se, vislumbra-se, pontua-se, 
destaca-se, frisa-se, entre outros. No corpo do texto, utiliza-se 
linguagem impessoal (3ª pessoa do singular ou 1ª pessoa do 
plural).Deve-se optar por uma das formas e mantê-la até o final 
do trabalho. 
Aspectos de redação: a linguagem científica é 
objetiva. Devem-se evitar intermináveis históricos ou digressões 
de qualquer natureza, apresentação precipitada dos resultados, 
discursos grandiloquentes e/ou emotivos, uso desnecessário de 
adjetivações, tais como ilustríssimo, grande, festejado, 
magnífico, insuperável etc. 
19 
 
Uso de destaques no corpo do texto: É um recurso 
apropriado para dar ênfase a uma determinada palavra, 
expressão ou frase, por meio do uso do negrito. Contudo, seu 
emprego deve-se dar com parcimônia, para não ocasionar 
poluição visual ao texto. Caso o pesquisador faça um destaque 
em uma citação direta, mesmo que o autor não o tenha feito nos 
originais, é obrigatório constar, ao final da citação, as 
expressões “grifo nosso” ou “grifou-se”, entre parênteses. Se o 
pesquisador citar um trecho de obra em que há um destaque do 
próprio autor, ele deverá reproduzir a ênfase dada, seguida da 
expressão “grifos do autor”. 
Exemplos: 
Segundo José Garcez Ghirardi: 
 
A cacofonia de discursos sobre a missão última da 
Universidade se converte, entretanto, em 
inesperado uníssono quando a reflexão se volta ao 
tipo de conhecimento e ao tipo de sujeito que 
devem caracterizar este espaço.
1
 (grifos do autor). 
 
 
1
 GHIRARDI, José Garcez. Ainda precisamos da sala de aula?: inovação 
tecnológica, metodologias de ensino e desenho institucional nas faculdades 
de Direito. São Paulo: FGV Direito SP, 2015, p. 29. 
20 
 
Entende-se, de acordo com as lições de Amaro, que: 
 
Direito Tributário é a disciplina jurídica dos tributos. 
Com isso, se abrange todo o conjunto de 
princípios e normas reguladoras da criação, da 
fiscalização e da arrecadação das prestações de 
natureza tributária.2 (grifou-se) 
 
Vale lembrar que se recomenda que o pesquisador 
nunca conclua um capítulo ou subcapítulo com citação, devendo 
haver alguma análise acerca do trecho transcrito ou fechamento 
geral das ideias. Ademais, recomenda-se o uso moderado de 
citações diretas, sendo preferível o emprego de citações 
indiretas. 
 
 
 
2
 AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 
2014, p. 24. 
21 
 
3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
São considerados elementos pré-textuais: capa, 
contracapa (folha de rosto), errata (opcional), folha de avaliação 
(deve-se inserir apenas uma folha em branco), dedicatória 
(opcional), agradecimentos (opcional), epígrafe (opcional), 
resumo na língua vernácula, resumo em língua estrangeira, lista 
de tabelas (opcional), lista de símbolos (opcional) e sumário. 
 
3.1 Capa 
 
A capa da monografia deverá conter estes elementos 
na seguinte ordem (ver modelo no Apêndice A): 
a) a logomarca do Centro Universitário Christus 
(Unichristus)3; 
b) o nome do curso (caixa alta, letra tamanho 12, 
negrito, centralizado); 
 
3
 O aluno deverá entrar em contato com as Coordenações de Pesquisa ou de 
Monografia para ter acesso à logomarca atualizada. 
22 
 
c) o nome do autor (caixa alta, letra tamanho 12, 
negrito, centralizado); 
d) o título da monografia (caixa alta, letra tamanho 
12, negrito, centralizado e espaçamento de 1,5 entre 
as linhas). Caso haja subtítulo, este deverá ser 
precedido por dois pontos; 
e) o local (cidade) e o ano (caixa alta e negrito, letra 
tamanho 12, centralizado e espaçamento de 1,5 entre 
as linhas, espaçamento de parágrafo 0 pt antes e 0 pt 
depois). 
 
A proporção entre os elementos constitutivos da capa 
deverá vir de maneira que o título fique no meio da página e 
centralizado. 
 
3.2 Contracapa / Folha de rosto 
 
A contracapa, também conhecida como folha de rosto, 
é elemento pré-textual obrigatório (ver modelo no Apêndice B). 
23 
 
Deve conter os seguintes itens: 
a) logomarca do Centro Universitário Christus 
(Unichristus); 
b) nome do autor (caixa alta, letra tamanho 12, 
negrito, centralizado); 
c) título (caixa alta, letra tamanho 12, negrito, no meio 
da página, centralizado, entre as linhas 1,5). Caso 
haja subtítulo, este deverá ser precedido por dois 
pontos. 
d) natureza do trabalho (Monografia), nome da 
instituição de ensino superior a que é submetido 
(Curso de Direito do Centro Universitário Christus - 
Unichristus) e objetivo (requisito parcial para obtenção 
do grau de bacharel em Direito), em letra tamanho 12, 
sem negrito, espaçamento entre as linhas simples, 
recuo de parágrafo de 8 cm, texto justificado; 
f) nome e qualificação abreviada (especialista, mestre 
ou doutor – Esp., M.Sc. e Dr., respectivamente) do 
professor orientador de conteúdo, em letra tamanho 
12, sem negrito e com espaçamento entre as linhas 
simples; 
24 
 
g) o local (cidade) e o ano (caixa baixa e sem negrito, 
letra tamanho 12, centralizado, espaçamento 1,5 entre 
as linhas e espaçamento entre parágrafos 0 pt antes e 
0 pt depois). 
 
3.3 Folha de aprovação 
 
A folha de aprovação é também elemento obrigatório. 
O aluno deverá reservar uma página em branco que será 
substituída pela versão oficial deste documento, entregue 
pela Unichristus no dia da apresentação oral da monografia. 
Note-se que, apesar de estar em branco nas versões 
preliminares do TCC, essa página não deve ser esquecida, pois 
influi na paginação da monografia. 
 
3.4 Dedicatória 
 
Na dedicatória (elemento opcional), o aluno poderá 
25 
 
fazer as homenagens ou dedicar o trabalho às pessoas e/ou às 
instituições que julgar merecedoras. Será escrita no final da 
folha, em letra tamanho 12, recuo de 8 cm à esquerda, espaço 
entre as linhas 1,5 e sem recuo de primeira linha do parágrafo 
(ver modelo no Apêndice C). 
 
3.5 Agradecimentos 
 
Os agradecimentos (elemento opcional) se dirigem às 
pessoas e/ou instituições que contribuíram de maneira relevante 
à elaboração do trabalho monográfico (ver modelo no Apêndice 
D). 
O título é composto pela palavra 
AGRADECIMENTOS e deverá ser redigido em letra tamanho 
12, negrito, caixa alta e centralizado. O corpo do texto será 
escrito também em letra tamanho 12, recuo de primeira linha de 
2 cm e espaço entre as linhas de 1,5 e espaçamento entre os 
parágrafos 0 pt antes e 12 pts depois. 
Recomenda-se que os agradecimentos não 
ultrapassem duas folhas. 
26 
 
 
3.6 Epígrafe 
 
A epígrafe (elemento opcional) consiste na citação de 
uma frase ou pensamento célebre relacionado ao conteúdo do 
trabalho. Pode ser utilizada como elemento pré-textual e/ou 
dentro do próprio trabalho (ver modelo no Apêndice E), logo 
após o título de cada capítulo. 
No primeiro caso, a epígrafe deverá ser escrita ao 
final da página, de forma recuada em 8 cm à esquerda, letra 
tamanho 12, entre aspas, seguida da indicação do nome do 
autor sem parênteses. O espaçamento entre as linhas é de 1,5. 
No caso de a epígrafe vir no início dos capítulos, seu 
texto será escrito em letra tamanho 10, espaço entre as linhas 
simples, recuo de 8 cm à esquerda, entre aspas, acompanhada 
do nome do autor sem parênteses. O espaçamento entre as 
linhas do título do capítulo e a epígrafe e entre a epígrafe e o 
texto deverá ser de um enter de 1,5. 
Os dados dos autores e das obras citadas nas 
epígrafes não devem constar nas notas de rodapé nem nas 
27 
 
referências ao final do trabalho. 
 
3.7 Resumo 
 
O resumo visa a fornecer elementos capazes de 
permitir ao leitor decidir sobre a necessidade ou não de consulta 
ao texto original, devendo ser composto de uma sequência de 
frases concisas e não de uma enumeração de tópicos (ver 
modelo no Apêndice F). A primeira frase deve ser significativa, 
explicando o assunto principal do trabalho (frase de efeito). 
O resumo apresenta, obrigatoriamente, de forma 
sucinta,os pontos relevantes do trabalho: contexto, justificativa, 
objetivos, metodologia, resultados e conclusões. Recomenda-se 
que os resumos de monografias tenham entre 150 e 500 
palavras. 
As palavras-chave empregadas devem ser 
representativas do conteúdo do trabalho e ser em número 
mínimo de 3 e, máximo, de 5. Devem vir separadas do texto por 
1 enter de 1,5 e ser precedidas do termo Palavras-chave: (em 
negrito e em caixa baixa, espaçamento entre as linhas 1,5), 
28 
 
sendo separadas entre si por ponto e finalizadas também por 
ponto. 
O resumo terá título escrito em letra tamanho 12, 
caixa alta, negrito e centralizado; seu texto deverá vir sem recuo 
na primeira linha, em um único parágrafo e terá letra tamanho 12 
e espaço entre as linhas de 1,5 e espaço entre parágrafos de 0 
pt antes e 12 pt depois. Entre o final do texto do resumo e as 
palavras-chave o espaçamento entre as linhas é de um 1 enter 
de 1,5 com 0 pt antes e 12 pts. depois. 
Não se utilizam no resumo: recuo de primeira linha, 
citações, frases declarativas negativas, bem como símbolos e 
contrações, que não sejam de uso corrente, fórmulas, equações, 
diagramas etc. 
 
3.8 Resumo em língua estrangeira 
 
O resumo em língua estrangeira é elemento 
obrigatório, podendo ser feito em qualquer idioma e devendo 
possuir as mesmas características do resumo em língua 
vernácula (ver modelo no Apêndice F). 
29 
 
O elemento em questão vem inserido em outra 
página, em título próprio (em inglês ABSTRACT, em francês 
RÉSUMÉ, em italiano RIASSUNTO, por exemplo) e seguido das 
palavras-chave na respectiva língua estrangeira (em inglês 
Keywords, em francês Mots-clés, em italiano Parole chiave, 
por exemplo). 
Recomenda-se o zelo na elaboração e na revisão do 
resumo em língua estrangeira. 
 
3.9 Outros elementos pré-textuais 
 
Se o autor assim desejar e se for condizente com a 
metodologia e com o desenvolvimento do seu trabalho, pode e 
deve fazer uso dos seguintes elementos: lista de ilustrações 
(desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, 
organogramas, plantas, quadros, retratos e outros), lista de 
tabelas, lista de abreviaturas e siglas e lista de símbolos. 
As referidas listas devem ser elaboradas de acordo 
com a ordem apresentada no texto dos itens a que se referem 
(ilustrações, tabelas etc., conforme o caso). Cada item deve ser 
30 
 
precedido da palavra que o identifica, seguida de travessão, e 
designado com seu nome específico, acompanhado do 
respectivo número da folha ou da página. 
No caso de tabelas e ilustrações, os nomes devem vir 
precedidos da numeração que lhe é correspondente. Quando 
não forem elaboradas pelo próprio autor, deve-se indicar a fonte 
consultada imediatamente abaixo da ilustração, em fonte Arial ou 
Times New Roman, conforme o caso, tamanho 10, espaçamento 
entre as linhas simples. 
Exemplos: 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1 – Fotografia Parque do Cocó .……………………..…...52 
 
As listas de abreviaturas e siglas serão elaboradas em 
ordem alfabética, seguidas das palavras ou das expressões 
correspondentes grafadas por extenso. 
 
31 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ONU – Organização das Nações Unidas 
 
3.10 Sumário 
 
O sumário é elemento obrigatório, cujas partes são 
acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) das páginas. A 
Introdução e a Conclusão (ou Considerações Finais) devem 
vir numeradas, de acordo com a NBR 14724/2011. 
A formatação obedecida no sumário é a seguinte: 
a) título: negrito, centralizado e letra tamanho 12; 
b) texto: letra tamanho 12, alinhamento justificado, 
espaço entre as linhas de 1,5 e espaçamento entre 
parágrafos de 0 pt antes e 12 pt depois (conforme 
modelo ao final deste manual APÊNDICE G); 
c) entre o título e o texto do sumário: um enter com 
espaçamento entre as linhas 1,5, começando a 
32 
 
escrever no segundo enter; 
d) numeração de capítulos e subcapítulos: utilizar 
algarismos arábicos, separados do título do capítulo 
por um espaço, sem ponto ou traço; 
e) formatação de capítulos e subcapítulos: 
 – seção primária: negrito e caixa alta; 
 – seção secundária: negrito e caixa baixa; 
 – seção terciária: itálico e caixa baixa; 
 – seção quaternária: sem destaque e caixa 
baixa; 
 – seção quinária: sublinhado e caixa baixa; 
 – entre o final do título do capítulo e a 
indicação do número da página, usar linha 
pontilhada (..............) ou contínua (________). 
Quando os títulos apresentarem mais de uma 
linha, o espaçamento entre as linhas deve ser simples. 
Obs.: Abaixo segue um exemplo de numeração progressiva: 
33 
 
1 INTRODUÇÃO........................................................................08 
 
2 DIREITOS FUNDAMENTAIS..................................................10 
 
2.1 Direitos fundamentais de segunda dimensão.................11 
 
2.1.1 Direitos sociais como limites materiais ao Poder 
Reformador.................................................................................12 
 
2.1.1.1 Direitos sociais como cláusula pétrea ou como limites 
materiais implícitos?...................................................................13 
 
2.1.1.1.1 Posição da doutrina pátria..........................................14 
 
 
 
34 
 
4 ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
A estrutura textual corresponde ao corpo do trabalho e 
apresenta três elementos: introdução, desenvolvimento e 
conclusão (ou considerações finais). 
 
4.1 Introdução 
 
A introdução é a parte inicial do texto, a qual, em 
suma, deve indicar porque, como e para que o texto foi escrito. 
Nela deve constar: a delimitação do assunto tratado; a 
problematização da pesquisa; a justificativa do trabalho; os 
objetivos (gerais e específicos); a metodologia empregada na 
investigação e o resumo dos capítulos. 
O pesquisador pode iniciar a introdução apresentando 
a sua temática, explicando brevemente como procedeu à 
delimitação do tema tratado, explicando as razões de suas 
escolhas. São parâmetros úteis (não é necessário utilizar todos 
eles, simultaneamente) a essa tarefa: 
a) o recorte por matéria (ex.: grande área: Direito; 
35 
 
área: Direito Ambiental; subárea: Sistema de 
Unidades de Conservação da Natureza; tema: a 
judicialização de conflitos envolvendo a ausência de 
elaboração de planos de manejos de Parques 
Nacionais); 
b) o recorte geográfico (Ex.: a judicialização de 
conflitos envolvendo a ausência de elaboração de 
planos de manejos de Parques Nacionais no Norte do 
Brasil); 
c) o recorte por jurisdição: (Ex.: a judicialização de 
conflitos envolvendo a ausência de elaboração de 
planos de manejos de Parques Nacionais no nordeste 
do Brasil – a atuação do Tribunal Regional Federal da 
1ª Região); 
d) o recorte temporal: (Ex.: a judicialização de 
conflitos envolvendo a ausência de elaboração de 
planos de manejos de Parques Nacionais no Nordeste 
do Brasil – a atuação do Tribunal Regional Federal da 
1ª Região de 2013 a 2018). 
Também é imprescindível para uma boa introdução a 
exposição da problemática da pesquisa, que consiste na 
36 
 
contextualização do problema da pesquisa, sucedida da 
apresentação da pergunta de partida – que levou ao estudo 
proposto – e a abordagem sob a qual ele será enfocado. 
A justificativa da pesquisa, por sua vez, consiste na 
demonstração da relevância do tema, sob os seguintes 
aspectos: científico/jurídico, social e acadêmico/profissional. 
Devem-se enfatizar as contribuições teóricas e práticas que o 
trabalho pode trazer para a problemática enfrentada. 
Os objetivos da pesquisa estão relacionados ao 
problema e às respostas que se pretende alcançar. Dividem-se 
em: 
a) objetivo geral: engloba amplamente a temática 
abordada e deve embasar a escolha do título do 
trabalho; 
b) objetivos específicos: possuem caráter 
instrumental, no sentido de que auxiliam o 
pesquisador a chegar ao objetivo geral. Podem 
guardarcorrespondência com os assuntos abordados 
em cada capítulo do trabalho. 
Os objetivos devem ser escritos de modo bastante 
sucinto, com um verbo no infinitivo que indique, no caso do 
37 
 
objetivo geral, maior abrangência (Ex.: investigar, estudar), ou 
maior concretude (Ex.: identificar, analisar, verificar, contrapor, 
demonstrar, descrever etc...). 
A metodologia descreve o caminho em direção ao 
objeto de pesquisa, devendo a ele se adequar, de modo a 
responder a seguinte pergunta: “como vou chegar ao objetivo 
pretendido?”. 
As escolhas metodológicas são essenciais para 
atestar a cientificidade e a boa qualidade da pesquisa. As 
preocupações do pesquisador acerca das técnicas e dos 
métodos a serem empregados precisam estar presentes desde a 
gestação do projeto. 
Nessa oportunidade, menciona-se a orientação da 
pesquisa (quantitativa ou qualitativa), com seus específicos 
padrões de amostragem (Ex.: probabilística, não probabilística). 
Deve-se descrever desde os aspectos mais gerais, 
referentes ao raciocínio de abordagem do texto (Ex.: indutivo, 
dedutivo, dialético, hipotético, sistêmico etc.) a questões mais 
específicas, como procedimentos utilizados (histórico, 
comparativo, monográfico, etnográfico, estudo de caso etc.) e 
técnicas indiretas e diretas de coleta e análise de dados 
38 
 
(bibliográfica, documental, observação direta – diário de campo, 
entrevistas, questionários). 
Para pesquisas qualitativas, especialmente as que 
façam uso de doutrina, documentos (ex.: decisões judiciais) ou 
entrevistas, é imprescindível explicitar o método de análise do 
material coletado (ex.: análise de conteúdo, análise de discurso). 
Em se tratando de pesquisas quantitativas, é necessário 
apresentar a delimitação do universo (descrição da população, 
amostra) e o tratamento estatístico. 
A realização de uma pesquisa empírica é de suma 
importância para o trabalho monográfico, pois o engrandece por 
meio da articulação entre a realidade e os referenciais teóricos. 
Caso seja complexa, necessitando de um maior detalhamento 
dos procedimentos realizados, o autor poderá dispor de um 
capítulo específico para descrevê-la e apresentar seus 
resultados. 
Por fim, a introdução deve conter um breve resumo 
dos capítulos, anunciando as partes principais em que o 
trabalho se divide, possibilitando que o leitor identifique a linha 
de raciocínio que guiou o pesquisador na construção de seu 
trabalho e na análise de seu objeto. 
39 
 
A introdução também é o espaço apropriado para a 
desambiguação ou definição de termos importantes ou 
neologismos, caso sejam utilizados durante o trabalho. 
A introdução e a conclusão são, normalmente, as 
últimas partes do trabalho a serem escritas. 
Ressalte-se, ainda, que se devem evitar as citações 
na introdução, a não ser que a justificativa dependa de dados 
relevantes, ou que a problematização perpasse pelo 
esclarecimento de uma controvérsia doutrinária. 
O título da introdução deverá vir em letra tamanho 12, 
caixa alta, negrito e com a respectiva numeração de capítulo. 
(Exemplo: 1 INTRODUÇÃO) 
Para que a introdução contemple adequadamente 
todos os elementos descritos acima e, ainda, guarde uma 
proporcionalidade com o mínimo de cinquenta páginas exigidas 
para o trabalho, recomenda-se que ela deverá ter, pelo menos, 
03 (três) páginas. 
 
 
40 
 
4.2 Desenvolvimento 
 
O desenvolvimento é a parte principal do texto. 
Contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto, 
objetivando explorar, descrever e explicar, em última instância, 
aspectos necessários para a resolução do problema da 
pesquisa. 
Como mencionado no capítulo 2 deste Manual, sua 
estrutura deve conter, no mínimo, 3 (três) capítulos (seções 
primárias) e, dentro de cada um destes, 2 (dois) subcapítulos 
(seções secundárias). Pode haver outras subdivisões internas, 
limitadas até a seção quinária (Ex.: 1.1.1.1.1). 
Respeitados os requisitos elencados acima, o número 
de subdivisões de um trabalho deve-se orientar em função do 
desenvolvimento de um raciocínio lógico, de modo a cumprir 
satisfatoriamente os objetivos propostos na pesquisa. Ressalte-
se, ainda, que, em nome da mesma coerência argumentativa, 
deve-se procurar guardar uma proporcionalidade entre o número 
de páginas dos capítulos. 
Por fim, lembre-se de não deixar espaço em branco 
entre títulos de seções (capítulos, subcapítulos etc.). Orienta-se 
41 
 
construir textos, ainda que curtos, com a finalidade de 
apresentar os assuntos a serem tratados na sequência. 
 
4.3 Conclusão/Considerações Finais 
 
A conclusão é a parte final do texto, em que o autor 
apresenta uma articulação dos principais pontos discutidos no 
decorrer do trabalho, com a finalidade de sistematizar possíveis 
respostas à problemática levantada. 
Nessa fase do trabalho, não cabe introduzir dados 
novos ou citações, mas tão somente rever o que foi tratado 
durante o desenvolvimento do texto, apresentando os principais 
diagnósticos do autor acerca do objeto estudado. 
Além disso, uma boa conclusão não pode 
negligenciar a indicação de possíveis desdobramentos da 
pesquisa realizada a serem investigados em oportunidades 
futuras. 
Quanto à formatação, o título da conclusão deverá vir 
em letra tamanho 12, caixa alta, negrito e com a respectiva 
numeração de capítulo. (Exemplo: 4 CONCLUSÃO) 
42 
 
Por fim, para que a conclusão contemple 
adequadamente todos os requisitos descritos anteriormente e, 
ainda, guarde uma proporcionalidade em tamanho e em nível de 
complexidade com o que foi desenvolvido em, no mínimo, 
cinquenta páginas, acredita-se que ela deverá ter, pelo menos, 
03 (três) páginas. 
 
43 
 
5 CITAÇÕES 
 
O Curso de Direito optou por utilizar o modelo francês 
de citações, também conhecido como sistema de chamada 
numérico, em que as citações das fontes utilizadas são feitas 
em ordem numérica, em nota de rodapé. A escolha se deve ao 
fato de ser o sistema numérico o mais frequente nas produções 
acadêmicas da ciência do Direito, sendo adotado pelas 
principais editoras de livros e revistas jurídicas. 
A citação de fontes, em nota de rodapé, é também 
utilizada nas petições, nos pareceres, nas sentenças e nas 
demais peças processuais, permitindo melhor identificação das 
informações acerca dos trabalhos citados. Além disso, as obras 
jurídicas têm por peculiaridade a citação de um grande número 
de autores, os quais podem ser mais facilmente identificados por 
meio das informações constantes ao final de cada página, em 
nota de rodapé. Para facilitar a busca dos autores na lista de 
referências ao final do trabalho, optou-se por solicitá-las em 
ordem alfabética, como é usual na área. 
Fica vedada, portanto, a utilização de qualquer outro 
sistema, a exemplo do autor-data, que dificulta a identificação 
imediata dos dados exatos do autor e de sua respectiva obra. 
44 
 
Exemplo: (MACHADO, 2013). 
 
5.1 Citações diretas 
 
Consistem em transcrições literais das palavras do 
próprio autor citado. A referência, na nota de rodapé, deve 
indicar todos os elementos da obra consultada, acrescida da 
indicação da página (ou intervalo de páginas). Subdividem-se 
em curtas e longas. 
As citações diretas curtas possuem até três linhas 
completas e são reproduzidas no corpo do texto. Utilizam-se 
aspas duplas no início e no final do trecho. 
Exemplo: 
Para Eduardo de Oliveira Leite, “Infelizmente, na 
grande maioria dos casos, a simples suspeita de ocorrência de 
abuso sexual leva o juiz a determinar o afastamento entre o 
suposto abusador e a criança” 4. 
As citações diretas longas possuem mais de três 
 
4
 LEITE, Eduardo de Oliveira. Alienação parental: do mito à realidade. São 
Paulo: Revista dos Tribunais, 2015, p. 296. 
45 
 
linhas. Devem vir com recuo à esquerda de 4 cm, em letra 
tamanho10, espaço entre as linhas simples e espaçamento 
entre os parágrafos de 0 pt antes e 12 pt depois. NÃO se 
utilizam aspas nem recuo de primeira linha. Entre as citações 
longas e o texto, obedece-se à formatação geral do trabalho, 
com o espacejamento de um enter de 1,5 sem nada escrito com 
0 pt antes e 12 pt depois. 
Exemplo: 
Hildegard Taggesell Giostri, reforçando a ideia 
segundo a qual o médico que realiza uma cirurgia plástica 
estética não está sujeito à mudança da natureza obrigacional, 
traz um elemento importante: 
 
No que se refere ao efeito de uma cirurgia plástica, 
[...] é que não há só o lado do médico ou, até 
mesmo, do organismo: existe a participação, 
também, de outro elemento, importantíssimo na 
relação, e que terá o poder de colaborar para um 
bom ou mal resultado: o próprio paciente.
5
 
 
É importante frisar que não se deve iniciar nem 
concluir um capítulo ou um subcapítulo com uma citação direta 
 
5
 GIOSTRI, Hildegard Taggesell. Erro médico à luz da jurisprudência 
comentada. Curitiba: Juruá, 2001, p. 148. 
46 
 
ou indireta de uma obra. É preciso que se faça sempre uma 
reflexão autoral na introdução ou na conclusão de um trecho 
citado. 
Recomenda-se o uso moderado de citações diretas, sendo 
preferencial o emprego de citações indiretas, tendo em vista que 
estas refletem o domínio do pesquisador sobre a obra citada, 
bem como conferem uma maior fluidez ao texto. 
 
5.2 Citações indiretas ou paráfrases 
 
As citações indiretas ou paráfrases expressam a ideia 
de um autor específico, mas transmitidas com as palavras do 
próprio pesquisador. Diferenciam-se, portanto, do texto original. 
Apesar de ser dispensada a indicação do número da página, 
deve-se apontar a fonte pesquisada, sob pena de o 
pesquisador incorrer em plágio6. Não se utilizam aspas. 
Exemplo: 
 
6
 Conferir a Resolução 24/2016, do Centro Universitário Christus, que dispõe 
sobre plágio em trabalhos acadêmicos de qualquer natureza, que está no 
Apêndice I deste Manual. 
47 
 
Eduardo de Oliveira Leite analisa de forma negativa o 
fato de o juiz, quando da investigação de ocorrência do crime de 
abuso sexual, convencido de que existe uma simples suspeita 
de seu cometimento, afasta de imediato o suposto abusador da 
criança. Ainda segundo o autor, essa é a medida empregada na 
maioria dos casos, mesmo sem ter elementos de convencimento 
suficientes.7 
 
5.3 Citação de citação (apud) 
 
A expressão apud (que significa citado por, conforme, 
segundo) é indicada nos casos em que o pesquisador não tem 
acesso ao conteúdo original referenciado e realiza a citação da 
citação. 
Caso o pesquisador utilize ideias ou faça uma 
paráfrase das palavras do autor citado e não consultado, deve 
constar o sobrenome deste em caixa alta, separado do ano de 
sua obra por vírgula, seguido da expressão apud e da referência 
completa da obra efetivamente consultada. 
 
7
 LEITE. Eduardo de Oliveira. Alienação parental: do mito à realidade. São 
Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. 
48 
 
Exemplo: 
1
 ALVES, 1995 apud CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada 
Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 16. 
ed. São Paulo: Malheiros, 1999, p. 77. 
 
Caso o pesquisador transcreva diretamente as 
palavras do autor citado e não consultado, deve fazer constar o 
sobrenome deste em caixa alta, separado do ano de sua obra 
por vírgula, seguido da página da obra citada, da expressão 
apud e da referência completa da obra efetivamente consultada. 
Exemplo: 
1
 ALVES, 1995, p. 40 apud CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, 
Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 
16. ed. São Paulo: Malheiros, 1999, p. 77. 
 
Lembre-se de que constará nas Referências do 
trabalho apenas a obra efetivamente consultada, ou seja, aquela 
a que o pesquisador teve acesso. 
No exemplo anterior, a obra efetivamente consultada 
é o livro Teoria Geral do Processo, na qual os autores Cintra, 
Grinover e Dinamarco trouxeram a citação dos escritos de Alves. 
Caso os autores não citem no texto o ano da obra citada, deverá 
49 
 
o aluno buscá-lo nas referências finais do livro consultado. Caso 
não o encontre, seguir as orientações no capítulo de 
Referências. (6.1.6) 
Ademais, o uso do apud deverá ser excepcional, pois 
a possibilidade de desvirtuamento do sentido original do texto 
citado aumenta potencialmente. Vale destacar que o 
pesquisador deve-se esforçar para acessar as fontes originais, o 
que garante a qualidade da pesquisa realizada. 
Lembrando que, caso necessário, é possível dar 
ênfase ou destaque a uma determinada palavra, expressão ou 
frase em uma citação direta, mesmo que o autor não o tenha 
feito nos originais. Nesse caso, utiliza-se o negrito. Ao final da 
citação, é obrigatório constar a expressão grifo nosso ou grifou-
se, entre parênteses. 
Exemplo: 
Entende-se, de acordo com as lições de Amaro, que: 
 
Direito tributário é a disciplina jurídica dos tributos. 
Com isso, se abrange todo o conjunto de princípios 
e normas reguladoras da criação, fiscalização e 
arrecadação das prestações de natureza tributária.
 8
 
 
8
 AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 
2014, p. 24. 
50 
 
(Grifou-se) 
 
Vale lembrar que se recomenda que o pesquisador 
nunca conclua um capítulo ou subcapítulo com citação, devendo 
haver alguma análise acerca do trecho transcrito ou fechamento 
geral das ideias. 
 
5.4 Supressão ou acréscimo de texto na citação 
 
Quando o aluno desejar suprimir parte do texto citado, 
deverá indicar com o seguinte símbolo: [...] 
Exemplo: 
Segundo Tartuce: “[...] imagine-se que um homem, 
que tem um filho de um relacionamento anterior, case-se com 
uma mulher que tem uma filha [...]”.9 
Por outro lado, se o pesquisador fizer algum 
comentário ou acrescentar informações em trecho citado, deverá 
utilizar os colchetes para indicar o que foi inserido. 
 
9
 TARTUCE, Flávio. Direito Civil: Direito de família. 11. ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2016, v. 5, p. 402. 
51 
 
Exemplo: 
Segundo Caio Mário da S. Pereira, “O Código Civil 
português de 1867, revogado pelo de 1966, tem sofrido um sem-
número de alterações [relevantes] de profundidade”.10 
 
10
 PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. Atual. Maria 
Celina Bodin de Moraes. 30. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 2017, 
v. 1, p. 88. 
52 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
As referências compõem o acervo utilizado na 
confecção do trabalho científico. Não constam nas referências as 
obras que, embora utilizadas para reflexão, não foram citadas 
direta ou indiretamente ao longo do texto. 
O título da seção de referências deve ser em caixa 
alta, negrito, fonte tamanho 12, centralizado e não numerado. 
Lembre-se de que a lista de referências deve ser 
escrita em ordem alfabética, com espaço entre as linhas simples, 
sendo separadas umas das outras por um enter simples e 
alinhamento de parágrafo à esquerda. 
Convém mencionar que as referências devem ser 
divididas por categorias, quais sejam: livros, trabalhos científicos 
– artigos, monografias, dissertações e teses –, sites, 
documentos e matérias de jornais e/ou revistas, conforme 
modelo indicado no apêndice H deste manual. 
Por fim, ressalte-se que, nas referências, não 
constarão os números das páginas das obras consultadas. 
 
53 
 
6.1 Transcrição dos elementos essenciais 
 
Para se elaborar um trabalho acadêmico, faz-se 
necessária a consulta em diversas fontes de informações, a fim 
deconhecer, esclarecer, ilustrar ou reafirmar o assunto 
abordado. 
As fontes da pesquisa podem-se apresentar em forma 
de livros, revistas, jornais, entrevistas, textos de internet, 
palestras, aulas, debates, conferências, artigos científicos etc. O 
importante é mencionar no texto os elementos essenciais das 
referências, ou seja, apontar as informações indispensáveis à 
identificação do documento citado. 
Observe-se que a obrigação maior do pesquisador é a 
de sempre fazer as citações de maneira clara, dando o crédito 
ao legítimo autor do fragmento citado direta ou indiretamente, 
sob pena de incorrer em plágio, devendo ser aplicadas as 
sanções previstas na Resolução Institucional sobre o Plágio11 e, 
quando for o caso, no Regulamento da disciplina de Trabalho de 
Conclusão de Curso. 
 
11
 Conferir a Resolução 24/2016, do Centro Universitário Christus, que dispõe 
sobre plágio em trabalhos acadêmicos de qualquer natureza, que está no 
Apêndice H deste Manual. 
54 
 
Os elementos essenciais são os seguintes: 
ÚLTIMO SOBRENOME, Nome do autor e demais sobrenomes. 
Título da obra: subtítulo, se houver (sem negrito). x. ed. 
(número da edição, em arábico. Não se numera a primeira 
edição) Local: Nome da Editora (a palavra editora é 
dispensável), XXXX (ano). 
Exemplos: 
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 
18. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 
RODRIGUES, Marcelo Abelha. Direito Ambiental Esquematizado. 4. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2017. 
 
6.1.1 Normas de indicação de autoria 
 
Obra com apenas um autor: indica-se o nome do 
autor pelo último sobrenome, em caixa alta, seguido do prenome 
e dos outros sobrenomes, abreviados ou não12. No caso de o 
sobrenome do autor possuir patronímico, ou seja, Filho, Júnior, 
Sobrinho, Neto, Segundo, o patronímico deve acompanhar o 
último sobrenome do autor. 
 
12
 Uma vez que o pesquisador opte por abreviar ou não os nomes dos 
autores, deverá seguir o mesmo padrão em toda a extensão do trabalho, 
inclusive na chamada de citações e na lista de referências. 
55 
 
Exemplo: 
MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Processo Tributário. 7. ed. São 
Paulo: Atlas, 2014. 
 
Obra com até três autores: os nomes dos autores se 
separam por ponto e vírgula. 
Exemplo: 
RODRIGUES, Horário Wanderley; LAMY, Eduardo. Teoria Geral do 
Processo. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
 
Obra com mais de três autores: indica-se apenas o 
nome do primeiro, acrescentando-se a expressão et al. 
Exemplo: 
BARROS FILHO, Clóvis de et al. Política: nós também não sabemos fazer. 
Petrópolis: Vozes, 2018. 
 
Obra de responsabilidade coletiva (que possui 
coordenador (es), organizador (es) etc.): caso a obra seja citada 
como um todo, a entrada deve ser feita pelo nome do 
responsável, seguida da abreviação no singular, do tipo de 
56 
 
participação (organizador, compilador, editor, coordenador etc.), 
entre parênteses. Caso seja citada por uma de suas partes 
(artigo, capítulo de livro etc.), a entrada deve ser feita pelo nome 
do autor da parte, seguido do título da parte, acompanhado da 
expressão In: e, na sequência, os dados referentes à 
responsabilidade coletiva. 
Exemplos: 
BELLO, Enzo; RIBEIRO, Samantha Moura (org.). Democracia nos meios de 
comunicação: pluralismo, liberdade de expressão e informação. Rio de 
Janeiro: Lumen Juris, 2016. 
BERCOVICI, Gilberto; SEELAENDER, Airton Cerqueira Leite. Concessões, 
permissões e autorizações de radiodifusão por pessoas jurídicas que 
possuem políticos titulares de mandato eletivo como sócios ou associados. In: 
BELLO, Enzo; RIBEIRO, Samantha Moura (org.). Democracia nos meios de 
comunicação: pluralismo, liberdade de expressão e informação. Rio de 
Janeiro: Lumen Juris, 2016. 
 
Autoria de entidade pública ou privada: indica-se o 
nome completo da entidade em caixa alta. Caso a entidade 
possua uma denominação genérica, seu nome será precedido 
pelo nome do órgão superior ao qual é vinculada ou pela 
indicação da jurisdição à qual pertence. 
Exemplos: 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Roteiro para Criação de Unidades 
57 
 
de Conservação Municipais. Brasília, 2010. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS. Manual Acadêmico. Fortaleza, 
2015. 
 
Autoria desconhecida: deve-se colocar a primeira 
palavra do título da obra em caixa alta. Se o título iniciar por 
artigo (definido ou indefinido) ou monossílabo, a caixa alta 
deverá ser estendida à palavra seguinte. 
Exemplos: 
O TÚNEL: um furto milionário. Diário do Nordeste, Fortaleza, 7 jun. 2005. 
Polícia, p. 5. 
TRECHO de entrevista com especialista sobre água foi plagiado. Folha de 
São Paulo, São Paulo, 06 abr. 2016. Disponível em: 
http://www1.folha.uol.com.br/ cotidiano/2016/04/1758292-trecho-de-entrevista 
- com-especialista-sobre-agua-foi-plagiado.shtml. Acesso em: 10 dez. 2016. 
 
Obs.: Quando, na lista de referências, se seguirem duas ou mais 
obras de mesma autoria, deve-se colocar o sobrenome e o nome 
do autor por extenso na primeira delas. Da segunda em diante, 
deve-se substituir o sobrenome e o nome do autor por um traço 
sublinear equivalente a 6 (seis) espaços (seis underlines). 
Exemplo: 
58 
 
 
MACHADO, Hugo de Brito. Consulta Fiscal. São Paulo: 
Malheiros, 2018. 
______. Teoria geral do Direito Tributário. São Paulo: 
Malheiros, 2015. 
 
6.1.2 Normas de indicação de título (e subtítulo, quando 
houver) 
 
O título da obra deve vir indicado tal como consta no 
documento, em destaque (negrito). Caso haja subtítulo, este 
dever ser separado do título por dois pontos. 
Exemplos: 
BELLO, Enzo; RIBEIRO, Samantha Moura (org.). Democracia nos meios de 
comunicação: pluralismo, liberdade de expressão e informação. Rio de 
Janeiro: Lumen Juris, 2016. 
 
Caso a obra citada seja parte individualizada de um 
todo, como um artigo de periódico, ou um capítulo obra 
organizada, o destaque deverá vir sempre no título. 
59 
 
Exemplos: 
BERCOVICI, Gilberto; SEELAENDER, Airton Cerqueira Leite. Concessões, 
permissões e autorizações de radiodifusão por pessoas jurídicas que 
possuem políticos titulares de mandato eletivo como sócios ou associados. In: 
BELLO, Enzo; RIBEIRO, Samantha Moura (org.). Democracia nos meios de 
comunicação: pluralismo, liberdade de expressão e informação. Rio de 
Janeiro: Lumen Juris, 2016. 
OLIVEIRA, Daniel Mitidieri Fernandes de; BOLONHA, Carlos Alberto Pereira 
das Neves. A contribuição da advocacia pública local para a superação da 
baixa dimensão institucional dos Municípios brasileiros. Revista Opinião 
Jurídica, Fortaleza, v. 16, n. 23, p. 290-309, jul.-dez. 2018. Disponível em: 
http://periodicos.unichristus.edu.br/index.php/opiniaojuridica/article/view/1602. 
Acesso em: 16 ago. 2018. 
STRECK, Lenio Luiz. Uma pergunta que não quer calar: quando uma lei (não) 
é clara? Consultor Jurídico, São Paulo, 16 ago. 2018. Disponível em: 
https://www.conjur.com.br/2018-ago-16/senso-incomum-pergunta-nao-calar-
quando-lei-nao-clara. Acesso em: 16 ago. 2018. 
 
Obs.: Outros tipos de profissionais (tradutor, revisor, ilustrador 
entre outros) podem ser acrescentados após o título, conforme 
aparecem no documento. 
 
6.1.3 Normas de indicação de edição 
 
O número da edição da obra vem logo após o título (e 
60 
 
subtítulo, se houver), devendo ser indicado pelo número 
correspondente, seguido de ponto e da expressão “ed.”. 
Destaca-se que não se numera primeira edição. 
Exemplos: 
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 33. ed. São Paulo: 
Malheiros, 2018. 
CASTILHO, Natália Martinuzzi. Reinventando os Direitos Humanos a partir 
do Sul: Herrera Flores e a crítica descolonial. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 
2017. 
 
6.1.4 Normas de indicação de local 
 
a) o local (cidade) de publicação da obra sucede o 
número da edição, deve ser transcrito conforme 
consta no documento; 
b) casohaja cidade homônima, deve-se acrescentar a 
sigla do Estado, do país etc.; 
c) quando houver mais de um local para uma editora, 
indica-se o primeiro ou o mais destacado; 
d) se não for possível identificar o local, utiliza-se a 
61 
 
expressão sine loco, abreviada, entre colchetes. 
Exemplos: 
BAULOZ, Céline et al. (ed.). Seeking asylum in the European Union: 
selected protection issues raised by the second phase of the Common 
European Asylum System. Boston: Brill, 2015. 
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 33. ed. São Paulo: 
Malheiros, 2018. 
ROTHMAN, Franklin Daniel (ed.). Vidas alagadas: conflitos socioambientais, 
licenciamento e barragens. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 
2008. 
WAGNER, Ursula B. Sovereignty and irregular migration: the dynamics of 
irregular movement through Colombia and Ecuador. [s.l.]: United Nations High 
Commissioner for Refugees, 2013. 
 
6.1.5 Normas de indicação de editora 
 
Logo após a enunciação do local, seguida de dois 
pontos, deve vir a identificação da Editora pelo seu nome, do 
modo em que aparece no documento. 
A palavra “Editora” deve ser suprimida, assim como 
outras que venham a designar sua natureza jurídica ou 
comercial, exceto se forem indispensáveis para sua 
identificação. 
62 
 
Exemplo: 
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e 
Privado. 9. ed. Salvador: JusPodivm, 2017. 
 
Quando houver duas editoras, devem-se indicar 
ambas, assim como os respectivos locais em que se situam, 
separando-se esses dados por ponto e vírgula. Caso sejam três 
ou mais editoras, indica-se a primeira ou a que estiver mais em 
destaque. 
Exemplo: 
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direitos Humanos. 5. ed. Rio de 
Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018. 
 
Se não for possível identificar a editora, deve-se 
utilizar a expressão sine nomine abreviada, entre colchetes. 
Caso não seja possível identificar nem local nem editora, 
utilizam-se as expressões sine loco e sine nomine abreviadas e 
entre colchetes, seguidas uma da outra, separadas entre si por 
dois pontos. 
Exemplo: 
63 
 
MILL, Jon Stuart. On Liberty. [s.l.]: [s.n.], 1859. 
 
Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa 
responsável pela autoria e já tiver sido indicada, não deve ser 
mencionada. 
Exemplo: 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS. Manual Acadêmico. Fortaleza, 
2015. 
 
6.1.6 Normas de indicação de data 
 
A data de publicação deve vir expressa em algarismos 
arábicos. Trata-se de um elemento essencial, que não poderá 
ser suprimido. 
No caso dos documentos em meio eletrônico, como 
artigos retirados de sites, além da data do acesso, é importante 
atentar-se para a data da publicação. 
Exemplos: 
64 
 
DIMOULIS, Dimitri. Positivismo Jurídico: teoria da validade e da 
interpretação do Direito. 2.ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2018. 
STRECK, Lênio. E a senhora Constituição, 30 anos, foi confundida com um 
chapéu? Consultor Jurídico, São Paulo, 4 out. 2018. Disponível em: 
https://www.conjur.com.br/2018-out-04/senso-incomum-senhora-constituicao-
30-anos-foi-confundida-chapeu. Acesso em: 4 out. 2018. 
 
Quando a data da publicação não estiver disponível, 
deve-se indicar a data da distribuição, do copyright, da 
impressão ou da apresentação, no caso dos trabalhos 
acadêmicos. 
Caso não seja possível identificar a data de 
publicação, o autor da pesquisa deverá realizar uma tentativa de 
aproximação13 desta, colocando os dados encontrados entre 
colchetes. É o que se observa de acordo com o quadro abaixo: 
Quadro 1 – Registro de data aproximada 
Formato do Registro Significado 
[1971 ou 1972] um ano ou outro 
[1969?] data provável 
[1973] data certa, não indicada no item 
[entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos 
[ca. 1960] data aproximada 
 
13
 Uma sugestão para a indicação de data aproximada é por meio da 
observação das referências da obra consultada. Pode-se utilizar como 
parâmetro a data da publicação da referência mais recente. 
65 
 
[197-] década certa 
[197-?] década provável 
[18--] século certo 
[18--?] século provável 
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: 
informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002, 
p. 17. 
Exemplo: 
MÁRQUEZ, Gabriel García. A incrível e triste história da Cândida Erêndira 
e sua avó desalmada. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, [198-?]. 
 
6.1.7 Normas de indicação de elementos opcionais 
 
É possível acrescentar aos elementos essenciais a 
indicação de outros dados relevantes para a identificação das 
referências. Seguem alguns deles, usuais na área jurídica. 
 
6.1.7.1 Volume 
 
Quando a obra possuir mais de uma unidade física, 
deve-se indicar, após o ano, o número do respectivo volume 
66 
 
utilizado. 
Exemplo: 
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. 
Curso de Processo Civil: Tutela dos direitos mediante procedimento 
comum. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018, v. 2. 
 
6.1.7.2 Séries ou coleções 
 
Quando a obra faz parte de uma série ou coleção, e o 
pesquisador quiser indicar essas informações, deve colocar, 
entre parênteses, o nome da série ou coleção, separado por 
vírgula, da numeração, disposta em algarismos arábicos, quando 
houver. 
Exemplo: 
ARAÚJO, Fabíola; LEITE JUNIOR, Geraldo A.; SIQUEIRA, Gerlena; 
MARTINS FILHO, Pedro de Almeida. Direito interno I: Constituição, 
organização e responsabilidade do Estado brasileiro. São Paulo: Saraiva, 
2015. (Coleção Diplomata) 
 
6.1.7.3 Notas 
67 
 
 
Após o último elemento da referência, também é 
possível elencar, sem destaques, outras informações 
consideradas importantes para a identificação da obra. 
Exemplo: 
VELOSO, Roberto Carvalho; SERRA, Maiane Cibele de Mesquita. Reflexos 
da responsabilidade civil e penal nos casos de violência obstétrica. Revista 
de Gênero, Sexualidade e Direito, Florianópolis, v. 2, n. 1, p. 18-37, jan./jun. 
2016. No prelo. 
 
6.2 Modelos de referências 
 
Seguem alguns modelos de fontes usualmente 
consultadas. 
Destaque-se que a obrigação maior do pesquisador é 
a de sempre fazer as citações de maneira clara, dando o crédito 
ao legítimo autor do fragmento citado, sob pena de incorrer em 
plágio, devendo ser aplicadas as sanções previstas na 
Resolução institucional sobre plágio, anexa a este Manual, 
sem prejuízo das disposições do Regulamento Referente à 
Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso de 
68 
 
Graduação em Direito do Centro Universitário Christus. 
 
6.2.1 Livros 
 
Os elementos essenciais são os seguintes: 
 
ÚLTIMO SOBRENOME, Nome do autor e demais sobrenomes. 
Título da obra: subtítulo, se houver (sem negrito). x. ed. 
(número da edição, em arábico. Não se numera a primeira 
edição) Local: Nome da Editora (a palavra editora é 
dispensável), XXXX (ano). 
 
69 
 
6.2.2 Teses, dissertações e monografias 
 
Em teses de doutorado, dissertações de mestrado, 
monografias de graduação ou especialização e em outros 
trabalhos acadêmicos, indica-se, em nota, o nível da pesquisa 
(Tese, Dissertação, Monografia, Trabalho de Conclusão de 
Curso etc.). 
Exemplos: 
ALMEIDA NETO, Antônio Prudente de. Legitimidade e eficácia das ações 
coletivas na relação de consumo. 2013. 65 f. Monografia (Graduação em 
Direito) – Centro Universitário Christus, Fortaleza, 2013. 
NOGUEIRA, Beatriz Lima. Liberdade de expressão, mediação estatal e 
pluralismo: perspectivas de regulação da mídia televisiva brasileira. 
2018.133 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal do 
Ceará, Fortaleza, 2018. 
 
70 
 
6.2.3 Artigos 
 
Artigos em periódicos: os elementos essenciais são 
autor(es), título do artigo ou da matéria, nome do periódico (em 
negrito), local de publicação, numeração correspondente ao ano 
e/ou volume, número e/ou edição, tomo, se houver,intervalo 
entre a paginação inicial e a final, data ou período de publicação 
e, quando necessário, particularidades que identifiquem o 
periódico. 
Exemplos: 
GARCIA, Lourrayne. Mínimo existencial e meio ambiente na visão do STJ. 
Âmbito Jurídico, Rio Grande, ano 20, n. 157, fev. 2017. Disponível em: 
http://www.ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18453. Acesso 
em: 14 fev. 2017. 
MAURÍCIO JUNIOR, Alceu. Governança global da tributação e os tratados 
internacionais de cooperação e transparência fiscal. Revista Opinião 
Jurídica, Fortaleza, v.16, n. 23, p. 54-82, jul./dez.2018. Disponível em: 
http://periodicos.unichristus.edu.br/index.php/opiniaojuridica/article/view/1980/
709. Acesso em: 22 nov.2018. 
MENEGAZZO, André Frandoloso; BOFF, Salete Oro. Apontamento sobre 
propriedade intelectual e sustentabilidade: por um limite jurídico da inovação. 
Revista Nomos, Fortaleza, v. 38, n. 1, p. 19-40, jan./jun. 2018. Disponível 
em: http://www.periodicos.ufc.br/nomos/issue/viewIssue/602/153. Acesso em: 
22 nov. 2018. 
RAMOS, José Eduardo. Simples nacional: exclusão por irregularidade 
cadastral. Vedação de ingresso no simples da empresa com ausência de 
71 
 
inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, estadual ou 
municipal. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 23, n. 5622, 22 nov. 2018. 
Disponível em: https://jus.com.br/artigos/63958/simples-nacional-exclusao-
por-irregularidade-cadastral . Acesso em: 22 nov. 2018. 
 
Artigo e/ou matéria de revistas e jornais: abrange 
comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, 
resenhas e outros. Os elementos essenciais são autor(es), se 
houver, título da matéria, nome do jornal, local de publicação, 
data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e 
paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno 
ou parte, a paginação do artigo ou da matéria precede a data. 
Exemplos: 
SALA de aula invertida. Ensino Inovativo, São Paulo, volume especial, p.14-
17, 2015. 
CAVALCANTE, Irina. Os desafios das organizações para se manterem 
competitivas no mercado. Jornal O Povo, Fortaleza, 6 dez. 2018. Caderno 
Economia, p. 14. 
 
Obs.: Destaque-se que, quando o material de consulta for obtido 
por meio eletrônico, as referências devem obedecer aos 
padrões indicados para artigo e/ou matéria de jornal, de acordo 
com o item anterior, acrescidas às informações relativas à 
descrição física do meio eletrônico. 
72 
 
Exemplos: 
PINHEIRO, Lara; REGADAS, Tatiana. 285 municípios ficam sem nenhum 
médico na atenção básica com saída dos cubanos, diz entidade; veja lista. 
G1, Rio de Janeiro, 22 nov. 2018. Disponível em: 
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2018/11/22/285-municipios-
ficam-sem-nenhum-medico-na-atencao-basica-com-saida-dos-cubanos-diz-
entidade-veja-lista.ghtml. Acesso em: 22 nov. 2018. 
NEVES, Lucas. França aumenta em 16 vezes valor de matrícula de 
estrangeiro em universidade e é criticada. Folha de São Paulo, São Paulo, 
22 nov. 2018. Disponível em: 
https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/11/franca-aumenta-em-16-vezes-
valor-de-matricula-de-estrangeiro-em-universidade-e-e-criticada.shtml. 
Acesso em: 22 nov. 2018. 
 
 Artigos em eventos acadêmicos e profissionais: 
- Evento em sua totalidade: para referenciar o nome 
do evento de forma geral, devem-se indicar os seguintes 
elementos: nome do evento, numeração (se houver), ano e local 
(cidade) de realização. Após, vem o título do documento (anais, 
atas, tópico temático etc.), seguido dos dados de local de 
publicação, editora e data de publicação. 
Exemplo: 
ENCONTRO DE INICIAÇÃO À PESQUISA E À DOCÊNCIA, 12, 2015, 
Fortaleza. Anais eletrônicos [...]. Fortaleza: Unichristus, 2015. Disponível 
em: https://unichristus.edu.br/wp-content/uploads/2017/01/ANAIS-
UNICHRISTUS-DIREITO-2015.pdf. Acesso em: 22 nov. 2018. 
73 
 
 
- Trabalho apresentado em evento: deve ser referenciado 
com os seguintes elementos: autor (es), título do trabalho 
apresentado seguido da expressão: In:, nome do evento, 
numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de 
realização, título do documento (anais, atas, tópico temático 
etc.), local, editora, data de publicação e página inicial e final da 
parte referenciada. 
Exemplos: 
PIRES, Andressa Borges Monteiro; SOARES, Jacqueline Alves. Direitos 
territoriais dos povos indígenas e os embaraços históricos e atuais à 
concretização desses direitos. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO À PESQUISA 
E À DOCÊNCIA, 12., 2015, Fortaleza. Anais eletrônicos [...]. Fortaleza: 
Unichristus, 2015, p. 65-71. Disponível em: https://unichristus.edu.br/wp-
content/uploads/2017/01/ANAIS-UNICHRISTUS-DIREITO-2015.pdf. Acesso 
em: 22 nov. 2018. 
MENDES, Ana Stela Vieira. A relação homem-natureza por meio dos tempos: 
a necessidade da visão transdisciplinar como fundamento do Direito 
Ambiental. In: ENCONTRO NACIONAL DO CONPEDI, 19., 2010, Fortaleza. 
Anais eletrônicos [...]. Florianópolis: Fundação Boiteaux, 2010. Disponível 
em: http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/anais/fortaleza/3413.pdf. 
Acesso em: 22 dez. 2010. 
BEZERRA, Aléxis Mendes; MOURÃO, Juraci. Os reflexos constitucionais no 
processo. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO À PESQUISA E À DOCÊNCIA, 4., 
2007, Fortaleza, Anais [...] Fortaleza: Christus, 2007, p. 561. 
 
74 
 
6.2.4 Documentos em meio eletrônico 
 
As referências devem obedecer aos padrões 
indicados para os documentos físicos, acrescidas das 
informações relativas à descrição do meio eletrônico (DVD, CD 
ROM etc.). Se, após esses dados, ainda houver necessidade de 
melhor identificação do documento, é possível inserir elementos 
complementares de identificação. 
Inclui bases de dados, listas de discussão, programas 
de computador, redes sociais, mensagens eletrônicas, entre 
outros. 
Quando se tratar de obras ou textos consultados on- 
line, também são essenciais as informações sobre o endereço 
eletrônico, precedido da expressão “Disponível em:”, e a data de 
acesso ao documento, precedida da expressão “Acesso em:”. 
Exemplos: 
E-mail: 
ALVES, Vildomar Vieira. Reunião de quinta, 11 de outubro. Destinatário: 
Rede de Apoio à Pesquisa. [S. l.], 10 out. 2018. 1 mensagem eletrônica. 
Disponível em: rap01.direito@unichristus.edu.br. Acesso em: 30 nov. 2018. 
75 
 
Twitter: 
GOVERNO DO CEARÁ. Educação do Ceará é destaque em evento de 
gestão pública no Reino Unido. Fortaleza, 29 nov. 2018. Twitter: 
@governodoceara. Disponível em: https://twitter.com/GovernoDoCeara. 
Acesso em: 30 nov. 2018. 
Blog: 
NUNES, José. Como escreve Nitish Monebhurrun. Blog Como eu escrevo. 
Brasília, 16 maio 2017. Disponível em: https://comoeuescrevo.com/nitish-
monebhurrun/. Acesso em: 30 nov. 2018. 
Instagram: 
MARMELSTEIN, George. [Será o Google capaz de prever o resultado das 
eleições?]. [S.l.]. 25 out. 2018. Instagram: @direitos_fundamentais_net. 
Disponível em: http://www.instagram.com/ 
p/BpXAezwjlF0/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=6h13t740u05m. Acesso 
em: 30 nov. 2018. 
Textos on-line: 
STRECK, Lenio Luiz. Concursos públicos e a insistência em fazer quiz shows 
e adivinhações! Consultor Jurídico, São Paulo, 22 nov. 2018. Disponível 
em: https://www.conjur.com.br/2018-nov-22/concursos-publicos-insistencia-
quiz-shows. Acesso em: 22 nov. 2018. 
 
Quando se tratar de livro digital (e-book), os 
elementos essenciais são autor, título, edição, local, editora e 
ano, seguido da expressão “E-book” e dos dados relativos à 
disponibilidade do link e à data de acesso. Faz-se a citação da 
76 
 
seguinte forma: 
Exemplo: 
WACHOWICZ, Marcos; COSTA, José Augusto Fontoura. Plágio Acadêmico. 
Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2016. E-book. Disponível em: 
http://www.gedai.com.br/sites/default/files/publicacoes/plagio_academico_ebo
ok.pdf. Acesso em: 22 nov. 2018. 
 
Caso a referência seja feita a um vídeo em formato 
DVD, Blu-Ray, Youtube, entre outros, os elementos essenciais 
são título, diretor,produtor, local, produtora, data e especificação 
do suporte em unidades físicas. 
Exemplos: 
YouTube: 
GPS Acadêmico: como fazer pesquisa empírica em Direito? Pt 1. Vanice Lírio 
do Valle. Produção: Elisa Sampaio Filmes. Brasil, 10 out. 2018. 1 vídeo (5 
min.). Disponível em: https://youtube/jYTjF0Vx72M. Acesso em: 29 nov. 2018. 
PodCast: 
O PAPEL do conciliador, mediador e advogado. [Locução de]: Quitéria Péres. 
Blumenau: amo Direito, 2 out. 2017. Disponível em: 
https://www.google.com/podcasts?feed=aHR0cDovL2ZlZWRzLnNvdW5kY2xv
dWQuY29tL3VzZXJzL3NvdW5kY2xvdWQ6dXNlcnM6MjI2NTY4NjQzL3NvdW
5kcy5yc3M&episode=dGFnOnNvdW5kY2xvdWQsMjAxMDp0cmFja3MvMzQ1
MDcxNjY0. Acesso em: 30 nov. 2018. 
Documentário: 
77 
 
QUEM matou Eloá?. Direção: Lívia Perez. São Paulo: Doctela, 2015. (24 
min.), HD, son. color. Disponível em: 
http://portacurtas.org.br/filme/?name=quem_matou_eloa. Acesso em: 30 nov. 
2018. 
 
6.2.5 Legislação 
 
O campo legislação compreende documentos, como 
constituições, emendas constitucionais, leis complementares e 
ordinárias, medidas provisórias, decretos e ordens emitidas por 
entidades públicas ou privadas, como atos normativos, portarias, 
resoluções, instruções normativas, comunicados, circular, 
avisos, entre outros. 
Os elementos essenciais que devem constar nas 
referências são jurisdição (ou cabeçalho da entidade), título, 
numeração, data e dados da publicação. Em se tratando de 
constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o 
título, acrescentam-se, entre colchetes, a palavra constituição e 
o ano de sua promulgação, sendo este entre parênteses. 
OBS: em trabalhos acadêmicos de cunho eminentemente 
jurídico, não se deve referenciar lei federal em sentido estrito em 
nota de rodapé. O mesmo não se aplica, por exemplo, a 
78 
 
legislações de outra natureza, como decretos, instruções 
normativas, resoluções entre outras. 
Caso o autor utilize legislação municipal ou estadual, 
legislação federal revogada (ex.: Código Civil de 1916), outros 
instrumentos normativos (ex.: decretos, portarias, regulamentos), 
tratados internacionais ou legislação estrangeira, deve citar a 
fonte consultada, além de inserir o texto em nota de rodapé. 
No ato da pesquisa, recomenda-se a busca de 
legislação, nacional ou estrangeira, em sites oficiais. 
Exemplos: 
Constituições: 
BRASIL. [Constituição (1824)]. Constituição de 1824. Presidência da 
República. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm. Acesso 
em: 22 nov. 2018. 
Tratados Internacionais: 
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO - OIT. Convenção nº 7. 
Fixação da Idade Mínima de Admissão de Menores no Trabalho Marítimo. 
Brasília, DF, Ministério das Relações Exteriores. Disponível em: 
http://www2.mre.gov.br/dai/trabalho.htm. Acesso em: 15 dez. 2010. 
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Convenção Americana de 
Direitos Humanos. São José, Costa Rica. Disponível em: 
https://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/c.convencao_americana.htm. 
Acesso em: 30 maio 2019. 
79 
 
Leis federais14 (ordinárias e complementares): 
BRASIL. Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978. Dispõe sobre as tarifas dos 
serviços públicos de saneamento básico e dá outras providências. Brasília, 
DF, Presidência da República. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6528.htm. Acesso em: 22 dez. 
2010. 
Leis Estaduais e Municipais: 
CEARÁ. Lei nº 16.679, de 21 de novembro de 2018. Autoriza o Estado do 
Ceará a conceder subvenção social ao Fundo das Nações Unidas para a 
Infância – UNICEF, no Brasil. Fortaleza: Assembleia Legislativa do Estado do 
Ceará, 2018. Disponível em: 
https://www2.al.ce.gov.br/legislativo/legislacao5/leis2018/16679.htm. Acesso 
em: 30 nov. 2018. 
Projetos de Lei e Propostas de Emenda à Constituição: 
CEARÁ. Projeto de Lei nº 2, de 1º de fevereiro de 2015. Dispõe sobre a 
reserva de vagas para idosos, portadores de deficiência e gestantes, nas 
praças de alimentação dos shopping centers, restaurantes [...] localizados no 
Estado do Ceará. Fortaleza: Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, 
2018. Disponível em: 
https://www2.al.ce.gov.br/legislativo/tramit2015/pl2_15.htm. Acesso em: 30 
nov. 2018. 
Decretos e Medidas Provisórias: 
BRASIL. Decreto nº 9.246, de 21 de dezembro de 2017. Concede indulto 
natalino e comutação de penas e dá outras providências. Brasília, DF: 
Presidência da República. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9246.htm. 
Acesso em: 30 nov. 2018. 
 
14
 Lembre-se de que as leis federais não necessitam vir em nota de rodapé, 
salvo as revogadas. 
80 
 
BRASIL. Decreto nº 6949, de 25 de agosto de 2009. 
Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de 
março de 2007. Brasília, DF, Presidência da República. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm. 
Acesso em: 30 maio 2019. 
BRASIL. Medida Provisória nº 871, de 18 de janeiro de 2019. Institui o 
Programa Especial para Análise de Benefícios com Indícios de Irregularidade, 
o Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade, o Bônus de 
Desempenho Institucional por Análise de Benefícios com Indícios de 
Irregularidade do Monitoramento Operacional de Benefícios e o Bônus de 
Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por 
Incapacidade, e dá outras providências. Brasília, DF, Presidência da 
República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/Mpv/mpv871.htm. Acesso em: 30 maio 2019. 
Legislação estrangeira 
FRANÇA. Code civil. Version consolidée au 25 mars 2019.Paris, 30 maio 
2019. Legifrance. Disponível em: 
https://www.legifrance.gouv.fr/affichCode.do?cidTexte=LEGITEXT000006070
721&dateTexte=20190530 Acesso em: 30 maio 2019. 
Atos normativos (Resolução, Portaria, Parecer Técnico): 
BRASIL. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Resolução Normativa nº 
398, de 5 de fevereiro de 2016. Dispõe sobre a obrigatoriedade de 
credenciamento de enfermeiros obstétricos e obstetrizes por operadoras de 
planos privados de assistência à saúde e hospitais que constituem suas redes 
e sobre a obrigatoriedade de os médicos entregarem a nota de orientação à 
gestante. Disponível em: 
http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=TextoLei
&format=raw&id=MzE5Mw==. Acesso em: 30 nov. 2018. 
Documentos Civis e de Cartórios: 
FORTALEZA. Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais da 5ª Zona. 
Certidão de Nascimento [de] Maria Antônia da Silva. Registro em: 15 dez. 
81 
 
2017. 
 
6.2.6 Jurisprudência em meio eletrônico 
 
A jurisprudência compreende acórdãos, decisões 
interlocutórias, despachos, sentenças, súmulas entre outros. 
Nos trabalhos acadêmicos de cunho 
preponderantemente jurídico, o modelo de citação de 
jurisprudência indicado pela ABNT é bastante complexo, o que 
torna dificultosa a consulta do documento. Dessa forma, faculta-
se a adoção de forma simplificada, utilizada pelos tribunais e 
pela maioria da doutrina. 
Os elementos essenciais são jurisdição e órgão 
judiciário competente, turma ou sessão, tipo de documento e 
número do processo, partes envolvidas (se houver), designação 
do relator ou redator do acórdão, data de julgamento e dados da 
publicação, com o acréscimo dos dados referentes à descrição 
física do documento eletrônico e a data de acesso. 
Destaque-se que as citações de jurisprudências 
feitas em notas de rodapé não devem constar nas referências 
82 
 
ao final. 
Exemplo: 
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça (2. Turma). Resp. 711457/SC, Relator: 
Ministro Castro Meira, 17 de fevereiro de 2005. Disponível em: 
https://ww2.stj.jus.br/revistaeletronica/ita.asp?registro=201400796010&dt_pub
licacao=1º/7/2014. Acesso em: 31 jul. 2014. 
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Informativo

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