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Eletroterapia Introdução

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Eletroterapia
 Eletroterapia é o uso de corrente elétrica para finalidade terapêutica. Não é sinônimo de terapia com choque, uma vez que choque, em eletroterapia, é um acidente. Uma sensação ruim que pode ocorrer por imperícia na aplicação de uma corrente terapêutica..
Indicações:
As mais conhecidas são: para ativação motora (contração muscular – fortalecimento e reeducação muscular) e controle da dor (eletroanalgesia), mas temos ainda:
1. Diagnóstico Elétrico
2. Introdução (transcutânea) de medicamentos;
3. Cicatrização de feridas;
4. Drenagem de edemas.
A Corrente Elétrica:
A corrente elétrica é o fluxo de elétrons ao longo de um material condutor gerado por uma diferença de potencial (ddp, voltagem ou tensão) entre dois polos: um positivo e outro negativo.
O fluxo de elétrons acontece do polo negativo, onde faltam cátions (cátodo) para o positivo, onde faltam ânions (ânodo).
Portando , o movimento da corrente ocorre do polo negativo para o polo positivo. Quando ocorre dessa forma, dizemos que ela é unidirecional., e portanto, polarizada, porque temos dois polos.
Se a corrente alterna, invertendo a direção desse movimento, ela deixa de ter polaridade, são as correntes despolarizadas.
Aplicação de corrente em tecido biológico.
A seta mostra a direção da corrente quando ela é polarizada. 
Se ela não for polarizada, alterando o movimento: fluxo de elétrons em uma direção e na outra.
Formas de Onda:
Os aparelhos de eletroterapia oferecem diferentes tipos de corrente de acordo com a forma de onda e seus parâmetros.
Nessa figura, podemos ver no primeiro gráfico, uma corrente unidirecional, uma linha reta. E logo abaixo, uma onda que oscila, alternando a direção da corrente. A linha passa para a fase negativa do gráfico. Essa corrente, acontece então em duas fases, por isso é chamada de corrente bifásica 
Já nessa segunda, temos exemplos de correntes bifásicas.
 No primeiro gráfico, uma corrente que tem o mesmo formato na fase positiva e na fase negativa. Nos outros dois gráficos, temos pulsos que são assimétricos, ou seja, possuem formatos diferentes. Eles podem passar ou não a mesma quantidade de corrente na fase superior (positiva) e na fase inferior (negativa).
Dizemos que a corrente está equilibrada ou balanceada quando o fluxo é igual nas duas direções, como ocorre no terceiro gráfico da figura. Se o fluxo é diferente, chamamos a corrente de desbalanceada, como no gráfico do meio. Isso depende da área do pulso e não do formato do pulso.
Nessa terceira figura, temos ondas que são interrompidas de tempos em tempos, são as correntes em trens de pulso, separados por intervalos sem corrente. 
Nesse último gráfico, uma corrente em trem de pulso, pode ter uma altura diferente da onda ao longo do tempo, chamamos isso de uma subida em rampa, e no final, uma descida em rampa..
Parâmetros da Corrente:
Pulso: É um evento elétrico isolado, separado do próximo evento por um tempo finito.
Sempre que a linha sai do 0 e volta para o 0 do gráfico, chamamos isso de pulso.. Eles podem ter formatos variados, mas todos possuem uma largura e uma altura.
A Largura corresponde à duração do pulso, que é o período de tempo durante o qual o pulso parte da linha do zero até quando retorna à este ponto. A Largura do pulso é medida em milissegundos ou microssegundos.
Nos gráficos de corrente, a altura atingida pela onda, corresponde a amplitude do pulso, que é a intensidade, ou seja, a quantidade de corrente que sai do aparelho em um espaço de tempo. Seu valor é dado em miliamperes. 
A intensidade para os aparelhos de eletroterapia deve ser baixa, no máximo 100mA em terapias com estimulação transcutânea.
A intensidade de corrente que chega no paciente, depende da área de contato, representada pelo tamanho do eletrodo, à isso damos o nome de densidade, que é a quantidade de carga elétrica por unidade de área em que a corrente elétrica é constante.
Durante a aplicação de correntes com pulsos, esses pulsos podem se repetir várias vezes em uma unidade de tempo. Chamamos de frequência p número de vezes que o pulso se repete em um segundo. 
Por definição, frequência é p número de ciclos ou pulsos por unidade de tempo. A unidade de medida para correntes pulsadas é pulsos por segundos (pps) e para correntes alternadas é Hertz ou ciclos por segundo (cps).
Na primeira imagem temos o exemplo de uma corrente com a frequência maior, e na segunda uma corrente com frequência menor.
Trens de pulso com rampas:
Neste gráfico está representada uma onda em trem de pulso. Nele podemos ver representados os principais parâmetros citados acima.
Aplicação da Corrente:
Cabos: Fios que fazem a conexão do aparelho com o paciente. Possuem cores variadas para identificar a quais canais eles pertencem.
Canais: É a saída da corrente do aparelho.
Eletrodos: Polos condutores de corrente elétrica de um sistema. Interface aparelho/paciente. Tipo e tamanho são escolhidos pelo terapeuta.
Podem ser de borracha siliconada, metal ou até mesmo, adesivos. Esses últimos são descartáveis e vem com gel para melhorar a condução da corrente. Possuem tamanhos variados, a densidade de corrente depende disso, uma vez que a densidade é inversamente proporcional ao tamanho do eletrodo. Portanto, quanto menor o eletrodo, maior a intensidade, e quanto maior o eletrodo, menor a intensidade de corrente aplicada..
A função dos eletrodos é administrar o fluxo de elétrons aos tecidos biológicos. É necessário um meio condutor. Por exemplo:
· Eletrodos de borracha siliconada: gel condutor
· Eletrodos de metal: esponja com água
Meios de contato: Ponte entre o eletrodo e a pele..
BULLET POINTS (pontos mais importantes para se lembrar):
· Eletroterapia é um tratamento terapêutico, não um ‘’choquinho’’
· As correntes podem ter várias apresentações com formato, altura, largura e frequência variadas.
· As correntes são aplicadas através da pele, por meio de eletrodos (sempre em pares) com meio de contato para melhorar a condução da corrente.
Eletrodos
· A área do eletrodo é inversamente proporcional à densidade e proporcional à intensidade;
· Eletrodo menor = corrente mais concentrada;
Tamanho do Eletrodo:
· Densidade da corrente;
· Ativo versus dispersivo;
· Efeito motor ou efeito sensorial;
· Unipolar ou bipolar;
Classificação das correntes:
· Corrente direta = corrente galvânica (unidirecional, monofásica (uma única fase), polarizada (polo positivo e polo negativo), direta (sai de um ponto e vai pra outro apenas em uma direção))
· ‘’Corrente contínua’’ (correntes que não são interrompidas) – não é sinônimo de galvânica;
· Corrente elétrica que flui em uma única direção por aproximadamente 1 segundo ou mais.
· Corrente pulsada: corrente elétrica conduzida como um sinal de curta direção. Cada pulso dura pouco ms ou us. 
· Corrente alternada: direção do fluxo da corrente muda

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