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PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 1 Dispõe sobre a Organização Básica de Estrutura e de Funcionamento da Polícia Penal de Sergipe e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE, Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado aprovou e que eu sanciono a seguinte Lei Complementar: TÍTULO ÚNICO DA POLÍCIA PENAL CAPÍTULO I DO CONCEITO BÁSICO E DAS COMPETÊNCIAS Seção I Do Conceito Básico Art. 1º A Polícia Penal, instituição permanente e típica de Estado, essencial à segurança pública e à execução penal, com autonomia administrativa, estruturada em carreira única, vinculada ao órgão administrador do Sistema Penal de Sergipe, mediante o exercício do poder e da atividade de polícia, com a realização de ações preventivas, ostensivas e operacionais de gestão e de segurança relacionadas aos sistema prisional, para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, devendo atuar com fundamento no respeito à dignidade humana e aos direitos e garantias fundamentais. Parágrafo único. A segurança dos estabelecimentos penais compreende todas as ações atinentes à execução penal no âmbito do Poder Executivo, entendida esta como o conjunto de medidas preventivas, ostensivas, administrativas e operacionais, pertinentes a fazer cumprir pena, medida cautelar e medidas de segurança decorrentes de decisão judicial. Art. 2º A Polícia Penal é órgão de natureza operacional integrante da estrutura organizacional da Secretaria de Estado da xxxxxx, da Administração Direta do Poder Executivo do Estado de Sergipe. Seção II Das Competências Básicas Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 2 Art. 3º Compete à Polícia Penal as atividades de atendimento, supervisão, custódia, guarda, disciplina, orientação, monitoramento e encaminhamentos para assistência de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais e as atividades de natureza técnica, administrativa e de apoio a elas relacionadas, especificamente: I - exercer as funções administrativas e operacionais no âmbito da execução penal em todo o território de Sergipe, incluindo as relacionadas a penas e medidas alternativas, ressalvada a competência dos estabelecimentos penais militares e os de medidas socioeducativas; II - planejar, coordenar, dirigir, supervisionar, administrar e executar as ações de policiamento no âmbito do sistema prisional. que consistem na administração e na segurança dos estabelecimentos penais, incluindo nestes as Centrais de Penas e Medidas Alternativas, ressalvados os estabelecimentos penais militares e os de medidas socioeducativas; III - organizar e realizar treinamentos e pesquisas técnico-científicas e produzir conhecimentos relacionados com as atividades de segurança e policiamento; IV – promover estudo, organização e tratamento de dados e informações indispensáveis ao exercício de suas funções; V - participar da integração dos bancos de dados existentes no âmbito dos órgãos do Sistema Único de Segurança Pública e demais órgãos vinculados ao Sistema Penal; VI - fiscalizar o cumprimento das penas privativas de liberdade e das medidas cautelares diversas da prisão em processos criminais, na forma que dispuser a lei; VII - cooperar com outros órgãos policiais na investigação e no combate aos ilícitos perpetrados por facções ou organizações criminosas; VIII - selecionar, formar, treinar, capacitar, especializar e aperfeiçoar o seu pessoal ou, mediante convênio ou termo de cooperação, o pessoal de outras instituições; IX – planejar e executar atividades de inteligência, segurança e investigação no combate aos delitos no âmbito do sistema prisional; X – alimentar, administrar e manter os sistemas de informação penitenciária, possibilitando a intercomunicação dos sistemas federal, estadual e distrital; XI - comunicar ao Poder Judiciário, ao Ministério Público e à Polícia Judiciária e à Defensoria Pública sobre infrações penais praticadas em estabelecimentos prisionais por pessoas privadas de liberdade; Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 3 XII - planejar operações de segurança em estabelecimentos penais, supervisionar e executar missões de caráter sigiloso e participar da execução das medidas de segurança orgânica; XIII - promover e participar da integração dos órgãos nacionais e internacionais relacionados com a segurança pública; XIV – apurar e punir, na forma da lei, as infrações administrativas dos policiais penais; XV - realizar processos de recrutamento, seleção, lotação, remoção, formação continuada e especialização dos seus servidores, bem como as demais atividades de ensino necessárias ao pleno cumprimento das atribuições do cargo; XVI - atuar como força de cooperação no âmbito nacional ou interestadual, quando em apoio às Unidades Federativas em situações iminentes ou extraordinárias, de grave crise no sistema penitenciário, para preservação da ordem pública, da integridade física das pessoas e do patrimônio público; e XVII - atuar, em colaboração com outras forças de segurança pública, em ações de prevenção, controle, fiscalização e repressão aos delitos transnacionais e transfronteiriços, respeitada a competência dos demais órgãos de segurança pública; § 1º A segurança mencionada no inciso II do caput compreende: (TUDO ISSO VAI PARA AS ATRIBUIÇÕES NO ESTATUTO) I - atividades de administração e logística inerentes às ações de execução penal no âmbito do Poder Executivo; II - supervisão e custódia de pessoa presa ou sob escolta; III - segurança das dependências administrativas; IV - supervisão dos ambientes segregados, incluindo os de destinação especial, assim como dos muros, muralhas, guaritas e perímetro externo; V - controlar a entrada e saída de pessoas, de veículos e de materiais nos estabelecimentos penais; VI - conferir a identificação, submeter à revista por equipamentos e excepcionalmente de forma pessoal, e encaminhar pessoas que demandem o estabelecimento penal; VII - receber, revistar e vistoriar qualquer material que adentre ao Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 4 estabelecimento penal; VIII - acompanhamento, por requisição de órgão do Poder Judiciário, de pessoas sujeitas a medidas de segurança, penas e medidas cautelares diversas da prisão; IX - escolta e transporte de presos, inclusive para fóruns, delegacias, hospitais e outras unidades do serviço de atenção ao paciente judiciário; X - ações táticas e estratégicas contra rebeliões, motins, tentativas de fuga e tomada de reféns; e XI - ações de inteligência e outras, preventivas e repressivas imediatas quanto ao cometimento de infrações penais no interior dos estabelecimentos penais ou, fora deles, envolvendo pessoas sob custódia ou em monitoramento eletrônico. § 2º Constituem ambientes segregados, para os fins desta Lei Complementar, as celas, xadrezes, alas, seções, módulos, raios, blocos, pavilhões, vivências e outras denominações pertinentes onde permaneçam pessoas presas ou monitoradas, isoladas ou em grupo. Art. 4º As competências da Polícia Penal atinentes à execução penal no âmbito do Poder Executivo são desempenhadas privativamente por ocupante de cargo efetivo de Policial Penal da Administração Direta do Poder Executivo. VAI PARA O ESTATUTO COMO ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS/EXCLUSIVAS Art. 5º A execução penal operativa se inicia com o recebimento da pessoa presa ou em cumprimento de medida de segurança e de pena ou medida alternativa diversa da prisão e se encerra com sua colocação em liberdade, falecimento durante a execução penal ou extinção da pena ou medida cautelar, compreendendo as seguintesações: I - articulação ordenada dos atos administrativos, de recepção e triagem e os relativos aos incidentes da execução penal; II - custódia rigorosa e humanitária, com observância estrita dos deveres e direitos do preso; e III - minimização dos efeitos do encarceramento e gerenciamento de crise dele decorrente, mediante preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Seção I Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 5 Da Organização Básica Art. 6º Compõem a estrutura organizacional básica da Polícia Penal: I - os Órgãos de Direção Superior; II - os Órgãos de Execução Estratégica; e III - os Órgãos de Execução Tática e Operativa. Seção II Dos Órgãos de Direção Superior Art. 7º São Órgãos de Direção Superior da Polícia Penal: I - Conselho Superior da Polícia Penal; II - Superintendência da Polícia Penal; III - Corregedoria-Geral de Polícia Penal. Parágrafo único. Os Órgãos de Direção Superior, dirigidos por policiais penais de carreira, têm por finalidade a proposição, a deliberação e a definição das políticas de caráter institucional. Seção III Dos Órgãos de Execução Estratégica Art. 8º São Órgãos de Execução Estratégica: I - Academia de Polícia Penal (ACADEPEN); II - Ouvidoria de Polícia Penal; III - Unidade de Controle de Armas, Munição e Equipamentos de Segurança; IV - Unidade de Inteligência Policial; V – Departamento Central do Sistema Penitenciário. Parágrafo único. Os Órgãos de Execução Estratégica, dirigidos por policiais Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 6 penais de carreira, têm por finalidade a preparação física, intelectual, psicológica, técnico- profissional e social dos servidores, bem como as ações de assessoria técnico-jurídica, correição, ouvidoria, controle e manutenção de equipamentos, de inteligência e de coordenação dos órgãos de execução tática e operativa. Seção IV Dos Órgãos de Execução Tática e Operativa Art. 9º - São Órgãos de Execução Tática e Operativa: I - Complexos ou Unidades Penais; OBS.: A SIGLA É QUE FICA ENTRE PARÊNTESES a. PREFEM (Presídio Feminino); b. HCTP (Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico); c. PEAB (Presídio de Areia Branca); d. PRESLEN (Presídio Senador Leite Neto); e. PREMABAS (Presídio Manoel Barbosa de Souza); f. COPEMCAN (Complexo Penal Manoel Carvalho Neto); g. COMPAJAF (Complexo Penal Antônio Jacinto Filho); h. CADEIA PÚBLICA DE SOCORRO; i. CADEIA PÚBLICA DE AREIA BRANCA; e j. CADEIA PÚBLICA DE ESTÂNCIA. II - Unidades de Penas e Medidas Alternativas: a. CEMEP (Central de Monitoramento Eletrônico de Presos); e b. CIAP (Central Integrada de Alternativas Penais). III - Unidades de Polícia Especializada: a. GOPE (Grupo de Operações Penais Especiais); Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 7 b. GTOP (Grupo Tático de Operações Penais); e c. GETRAN (Grupo de Escolta e Transporte). Parágrafo único. Os Órgãos de Execução Tática e Operativa, dirigidos por policiais penais de carreira, têm por finalidades a segurança geral, a custódia, o monitoramento, a fiscalização, a intervenção tática, o transporte e as escoltas, tratamento penal, a captura e a recaptura, bem como todas as atividades-fim do policiamento, da ordem e da segurança no sistema prisional. CAPÍTULO III DAS COMPETÊNCIAS DE ÓRGÃOS E DIRIGENTES Seção I Do Conselho Superior de Polícia Penal Art. 10 - O Conselho Superior de Polícia Penal, órgão colegiado de deliberação e normatização, é constituído dos seguintes membros: I - Superintendente da Polícia Penal; II - Corregedor-Geral de Polícia Penal; III – Diretor do Departamento Central do Sistema Penitenciário IV - Um representante dos Diretores de Complexos Penais; V - Um representante dos Diretores de Unidades Penais; VI - Um representante dos Diretores das Unidades de Penas e Medidas Alternativas; VII - Um representante dos Diretores das Unidades de Polícia Especializada; VIII - Um representante do Sindicato dos Policiais Penais de Sergipe. Art. 11 - Compete ao Conselho Superior de Polícia Penal: I - Deliberar sobre as questões que lhe forem submetidas pelo Superintendente da Polícia Penal; Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 8 II - Zelar pela observância dos princípios e funções da Polícia Penal; III - Editar atos normativos para regulamentar a atuação da Polícia Penal; IV - Propor ao Secretário de Estado XXXX medidas de aprimoramento técnico visando ao desenvolvimento e à eficiência organizacional da Polícia Penal; V - Pronunciar-se sobre matéria relevante, concernente a funções, princípios e conduta funcional ou particular do policial penal, com reflexos no órgão; VI - Examinar e avaliar as propostas dos órgãos da Polícia Penal, em função dos planos e programas de trabalho previstos para cada exercício financeiro; VII – Analisar e avaliar programas, projetos e atos para promover a expansão de recursos humanos e a aquisição de materiais e equipamentos; VIII - Recomendar à Corregedoria-Geral de Polícia Penal a instauração de Processo Disciplinar contra os membros da Polícia Penal; IX - Manifestar-se sobre a remoção ex-officio de policiais penais; X - Opinar sobre anteprojetos que proponham ao Poder Executivo mudanças referentes à estrutura da Polícia Penal; XI - Dirimir questões atinentes à progressão funcional dos policiais penais; XII – Deliberar sobre outras questões relevantes atinentes à organização, ao funcionamento e ao aprimoramento da Polícia Penal. Seção II Da Superintendência da Polícia Penal Art. 12 - À Superintendência da Polícia Penal, órgão subordinado ao Secretário de Estado da xxxx, compete dirigir as atividades ou serviços no âmbito da Polícia Penal, cumprir e fazer cumprir a legislação pertinente e as deliberações do Conselho Superior da Polícia Penal, apresentar relatórios ou demonstrativos periódicos ao mesmo colegiado e à Secretaria de Estado da xxxxx, cabendo-lhe promover a execução penal, propor a aplicação de sanções administrativas em matéria disciplinar aos servidores policiais penais, de acordo com as normas legais, e exercer outras atribuições inerentes à Superintendência, visando ao bom desempenho de todas as ações e ao fiel cumprimento da finalidade da Polícia Penal, especialmente aquelas que forem conferidas pelo Secretário de Estado da xxxx. Art. 13 - O Superintendente de Polícia Penal, escolhido entre os policiais Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 9 penais com 7 (sete) 5 (cinco) 3 (três) anos ou mais de carreira, tem por competência: DEFINIR POR CLASSE I - exercer a direção geral, o planejamento institucional e a administração superior por meio da supervisão, coordenação, controle e fiscalização das atividades de polícia penal; II - convocar e presidir o Conselho Superior de Polícia Penal; III - indicar ou prover, por delegação, os cargos em comissão dos quadros de pessoal da Polícia Penal, observada a legislação em vigor; IV - determinar a instauração de procedimento administrativo disciplinar; V – determinar o recolhimento de arma de fogo funcional de policial penal por recomendação médica ou como medida cautelar em processo administrativo disciplinar, mediante decisão fundamentada; VI – editar atos normativos para consecução das funções de competência da Polícia Penal;ESCOLHER SE SERÁ O SUPERINTENDENTE OU O CONSELHO VII - praticar os demais atos necessários à administração da Polícia Penal, nos termos da legislação, delegando as atribuições que lhes forem pertinentes. Seção III Da Corregedoria-Geral da Polícia Penal Art. 14 - A Corregedoria-Geral da Polícia Penal (COGEPEN), ao Secretário de Estado da xxxx, tem como finalidade precípua a execução de atividades relacionadas ao controle interno disciplinar da atuaçãoo dos policiais penais, e dos demais servidores, inclusive ocupantes de cargos de provimento em comissão, em efetivo exercício no âmbito da Sistema Penal, bem como de apuração de eventuais irregularidades detectadas no sistema prisional, zelando ainda pelo efetivo cumprimento das sanções administrativas que forem aplicadas. Art. 15 - Compete ao Corregedor-Geral da Polícia Penal, escolhido dentre os policiais penais com 7 (sete) 5 (cinco) 3 (três) anos ou mais de carreira, as seguintes atividades: DEFINIR POR CLASSEOU POR ELEIÇÃO OPÇÃO: §1º. O Corregedor-Geral da Polícia Penal será escolhido pelo Secretário de Estado da XXXXX , dentre policiais penais de Classes IV, V e VI, eleitos em uma lista tríplice, tendo como eleitores todos os policiais penais da ativa, para um mandato de 02 (dois) anos, sendo permitida somente uma recondução. §2º. Havendo empate na votação, com a finalidade de manter apenas três eleitos Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 10 aptos à escolha do Secretário de Estado da xxxxx, serão adotados os seguintes critérios de desempate: I - Classe mais elevada; II - Policial mais antigo na classe; III – Policial com maior idade. I - realizar ações de correição ordinária ou extraordinária; II - efetuar a apuração de eventuais irregularidades detectadas; III - instaurar ou propor a instauração de inquérito ou sindicância administrativa; IV - designar ou propor a designação de Comissões de Sindicância ou de Comissões de Inquérito Administrativo, centralizando a gestão e as informações provenientes dessas mesmas Comissões; V - propor o afastamento preventivo do policial penal, bem como de qualquer outro servidor, inclusive ocupante de cargo de provimento em comissão, em efetivo exercício no âmbito da Sistema Penal, que figure como parte passiva em processo administrativo disciplinar, desde que tal medida se apresente como indispensável à instrução processual; VI - aplicar ou propor a aplicação de sanções administrativas aos policiais penais, dentro das suas competências legais, e/ou aos demais servidores, inclusive ocupantes de cargos de provimento em comissão, em efetivo exercício no âmbito do Sistema Penal, observando-se no trâmite da apuração os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa; VII - propor ao Conselho Superior da Polícia Penal OU AO SUPERINTENDENTE? a aprovação de atos normativos; VIII - executar outras atribuições correlatas ou do âmbito de sua competência e as que lhe forem conferidas por norma específica. Seção IV Da Academia de Polícia Penal Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 11 Art. 16 - A Academia de Polícia Penal (ACADEPEN), órgão subordinado à Superintendência da Polícia Penal, tem por finalidade promover, preparar e executar ações de formação, capacitação, aperfeiçoamento e valorização dos policiais penais, de servidores que exerçam atividades no Sistema Penal ou na área de serviços penitenciários. Art. 17 - O Diretor da ACADEPEN, escolhido dentre os policiais penais com 7 (sete) 5 (cinco) 3 (três) anos ou mais de carreira, tem por competência: DEFINIR POR CLASSE I - exercer a direção da Academia; II - coordenar e supervisionar as atividades técnico-pedagógicas e administrativo-operacionais da Academia; III - articular a implantação e realização dos cursos; IV - aprovar o calendário escolar e assegurar o seu cumprimento; V - elaborar e encaminhar ao órgão competente o relatório das atividades da Academia; VI - expedir normas internas necessárias ao bom funcionamento da Academia; VII - manter articulação com os fatores externos, para sua integração com a Academia, propiciando a atualização dos currículos; VIII - desenvolver unidade de produção doutrinária e uniformidade de procedimentos didáticos e pedagógicos; IX - apoiar a área pedagógica na identificação de campos de estágios de visitas técnicas, e no encaminhamento dos alunos para essas atividades pedagógicas; X - operacionalizar, em conjunto com a Secretaria Escolar ????????, os recursos que forem destinados à manutenção da Academia; XI - propor ao Conselho Superior da Polícia Penal OU AO SUPERINTENDENTE? a aprovação de atos normativos; XII - executar outras atribuições correlatas ou do âmbito de sua competência e as que lhe forem conferidas por norma específica. Seção V Da Ouvidoria da Polícia Penal Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 12 Art. 18 - A Ouvidoria de Polícia Penal, órgão consultivo e de assessoramento à Superintendência da Polícia Penal e de interlocução com a sociedade, dirigido por policial penal eleito por seus pares com 7 (sete) 5 (cinco) 3 (três) anos ou mais de carreira, tem por finalidade: DEFINIR POR CLASSE I - receber, processar, controlar e encaminhar à unidade competente as reclamações e elogios relativos à conduta dos servidores integrantes da Polícia Penal; II - receber, processar e encaminhar críticas e sugestões ofertadas pela sociedade sobre o funcionamento dos serviços prestados pela Polícia Penal; III - solicitar informações sobre o andamento das apurações referentes às denúncias e reclamações encaminhadas, visando a responder à sociedade no prazo regulamentar; IV - verificar, de forma sumária, a procedência de denúncias e reclamações, antes de encaminhá-las à Corregedoria-Geral de Polícia Penal, sugerindo, se for o caso, arquivamento ou instauração de procedimento administrativo disciplinar; V - propor ao Superintendente de Polícia Penal recomendações aos dirigentes de unidades, acerca de providências necessárias ao aperfeiçoamento, racionalização e melhoria dos serviços prestados pela Polícia Penal; e VI - executar outras atribuições correlatas ou do âmbito de sua competência, e as que lhe forem conferidas ou determinadas pela Superintendência da Polícia Penal e por norma específica. Seção VI Da Unidade de Controle de Armas, Munição e Equipamentos de Segurança Art. 19 - A Unidade de Controle de Armas, Munição e Equipamentos de Segurança, órgão subordinado à Superintendência da Polícia Penal, dirigido por policial penal que possua curso de armeiro e instrutor de tiro com 7 (sete) 5 (cinco) 3 (três) anos ou mais de carreira, tem por competência: DEFINIR POR CLASSE I - acondicionar os equipamentos sob sua guarda na Reserva de Armamento; II - escriturar os equipamentos colocados sob sua guarda em livro próprio e/ou em sistema informatizado que forneça estabilidade e segurança necessária para manutenção das informações; III - inspecionar os equipamentos quando do recebimento, inclusive fazendo constar na escrituração as numerações e descrições de registro e características do material; Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 13 IV - manter atualizado o estoque dos equipamentos sob sua guarda direta, bem como a relação dos equipamentos disponibilizados para a Superintendência da Polícia Penal, para unidades penais ou para policiais penais, de forma direta; V - fornecer, quando solicitado por órgãos fiscalizadores ou por autoridades competentes, informaçõesdetalhadas sobre o acervo de material bélico sob sua guarda, das demais unidades ou servidores da Polícia Penal; VI - fazer carga de equipamentos de segurança em favor das unidades da Polícia Penal ou de policial penal, exclusivamente, mediante requerimento formal e fundamentado; VII - no caso de munições e agentes químicos, exigir que seja relatado as circunstâncias em que foram utilizadas as cargas anteriores, ou o motivo que demandou a necessidade de reforço de carga; VIII - manifestar-se sobre a necessidade ou não da reposição ou reforço na carga de armas, munição e materiais de segurança; IX - realizar a manutenção preventiva e corretiva nas armas e equipamentos, bem como emitir laudo técnico, confeccionado pelo armeiro, sobre as condições de conservação, uso e defeitos eventualmente apresentados nos equipamentos, quando necessário; X - Reportar à Corregedoria-Geral da Polícia Penal, imediata e formalmente, eventuais ocorrências de extravio, roubo, furto e/ou perda de materiais sob sua guarda, inclusive fazendo boletim de ocorrência, dentre outros documentos pertinentes à questão; e XI - executar outras atribuições correlatas ou do âmbito de sua competência, e as que lhe forem conferidas ou determinadas pela Superintendência da Polícia Penal e por norma específica. Parágrafo único: A Unidade de Controle de Armas, Munições e Equipamentos de Segurança será composta por 2 (dois) armeiros, dentre policiais penais que possuam certificado de conclusão de curso de armeiro. Seção VII Da Unidade de Inteligência Policial Penal Art. 20 - A Unidade de Inteligência Policial Penal, dirigido por policial penal com 7 (sete) 5 (cinco) 3 (três) anos ou mais de carreira, tem por finalidade promover a produção e gestão do conhecimento por meio de planejamento, coordenação, execução e apoio Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 14 às atividades pertinentes aos sistemas de tecnologia de informações e de comunicações da Polícia Penal. DEFINIR POR CLASSE Parágrafo único. A Unidade de Inteligência Policial é a destinatária de dados e provedora imediata de conhecimentos em relação às unidades executoras da função tática, constituindo-se em unidade central de informações, cabendo-lhe: I - planejar, dirigir e executar as atividades de inteligência no âmbito da Polícia Penal, objetivando a segurança dos estabelecimentos penais e dos policiais penais; II - planejar ações relativas à obtenção e integração de dados e informações; III - produzir conhecimentos de inteligência, oportunos e pertinentes, objetivando manter a Superintendência da Polícia Penal permanentemente informada sobre possíveis ações adversas relativas à segurança dos estabelecimentos penais a que tiver conhecimento; IV - manter-se em permanentemente integração aos demais órgãos de inteligência por meio do Sistema de Inteligência de Segurança Pública do Estado de Sergipe (SISP/SE); V - a direção estratégica dos bancos de dados pertinentes à execução penal operativa, devendo zelar por sua otimização e inter-relacionamento; VI - a direção da unidade executora das atividades de estatística, informática e comunicações de natureza policial penal, bem como do desenvolvimento e da manutenção dos respectivos sistemas e equipamentos; e VII - executar outras atribuições correlatas ou do âmbito de sua competência, e as que lhe forem conferidas ou determinadas pela Superintendência da Polícia Penal e por norma específica. Seção VIII Do Departamento Central do Sistema Penitenciário Art. 21 - Ao Departamento Central do Sistema Penitenciário - DESIPE, órgão de subordinado ao Superintendente da Polícia Penal, compete exercer as funções de coordenação dos órgãos de execução tática e operativa, cabendo-lhe promover e coordenar a organização, execução, acompanhamento e controle das atividades relativas à administração dos complexos e unidades, ao assessoramento do Conselho Penitenciário, bem como das demais atividades correlatas, e exercer outras atividades que lhe forem regularmente conferidas ou determinadas. Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 15 Parágrafo único - O DESIPE será dirigido por policial penal que possua curso de armeiro e instrutor de tiro com 7 (sete) 5 (cinco) 3 (três) anos ou mais de carreira,: DEFINIR POR CLASSE Seção IX Dos Complexos e Unidades Penais Art. 22 - Os Complexos e Unidades Penais, órgãos subordinados à Superintendência da Polícia Penal, dirigidos por Diretor indicado pelo Superintendente dentre os policiais penais de carreira, tem como finalidade a custódia de indivíduos, cuja liberdade está sob privação por ordem ou medida judicial. Art. 23 - Compete aos Complexos e Unidades Penais: I - planejar, coordenar, supervisionar e executar suas funções nos termos da legislação de execução penal; II - promover a custódia dos presos condenados, provisórios ou sob medida de segurança no âmbito do Complexo ou Unidade Penal; III - coordenar e fiscalizar as atividades de assistência e de tratamento penal prestados aos custodiados e a segurança do Complexo ou Unidade Penal; IV - manter contínuo relacionamento com os demais órgãos de segurança pública; V - manter relacionamento permanente com as demais instâncias da Polícia Penal e integração com os órgãos de execução penal e de segurança pública, com o objetivo de melhor alcançar as metas impostas pelas políticas criminal e penitenciária. § 1º O Diretor e o Vice-Diretor devem possuir formação superior específica prevista no art. 75 da Lei Federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984, além de: I - Efetivo exercício na atividade de segurança prisional interna com 7 (sete) 5 (cinco) 3 (três) anos ou mais de carreira DEFINIR POR CLASSE II - Ter participado de curso para gestor de unidade penal ministrado pela Administração Pública; e III - Possuir certidão negativa criminal. § 2º É vedada a designação compulsória de policial penal de sexo feminino para exercício em ambiente de segregação de preso do sexo masculino em atribuições de Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 16 custódia, vistoria corporal masculina, intervenção tática e de escolta externa, exceto às polícias especializadas. § 3º Cada setor dos Complexos e Unidades Penais terá um coordenador, sob a subordinação direta do Diretor do Complexo ou da Unidade, cujas atribuições constam no Anexo III desta Lei Complementar. § 4º Além dos estabelecimentos penais preceituados na Lei Federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984, organizar-se-ão complexos e unidades penais com o objetivo de melhor gestão tática e operativa da execução penal ou cumprimento de medida cautelar no âmbito do Poder Executivo. Seção IX Das Unidades de Penas e Medidas Alternativas Art. 24 - As Unidades de Penas e Medidas Alternativas, órgãos subordinados à Superintendência da Polícia Penal, dirigidas por policial indicado pelo Superintendente dentre os policiais penais com 7 (sete) 5 (cinco) 3 (três) anos ou mais de carreira, tem como finalidade o acompanhamento de indivíduos sob medida restritiva judicial diversa da prisão, bem como o controle, por monitoração eletrônica, nas alternativas penais que representam limitação no deslocamento do indivíduo (cautelares diversas da prisão, medidas e penas alternativas, condições do livramento condicional e do regime aberto). DEFINIR POR CLASSE Parágrafo único. A alternativa penal com o uso de monitoração eletrônica, dar-se-á pela afixação ao corpo do monitorado de dispositivo não ostensivo de monitoração eletrônica que indique a distância, o horário e a localização em que se encontra, além de outrasinformações úteis à fiscalização judicial do cumprimento de suas condições. Seção X Das Unidades de Polícia Penal Especializada Art. 25 - As Unidades de Polícia Penal Especializada, órgãos subordinados à Superintendência da Polícia Penal, dirigidas por Coordenador e Vice-Coordenador indicados pelo Superintendente da Polícia Penal dentre os policiais penais com 7 (sete) 5 (cinco) 3 (três) anos ou mais de carreira, tem como finalidade atuar em situações extraordinárias no âmbito do Sistema Penal, cabendo-lhes: DEFINIR POR CLASSE I - gerenciar as situações de crise na resolução de eventos danosos nos ambientes dos estabelecimentos penais, em especial na contenção de motins e rebeliões; II – realizar privativamente a custódia hospitalar permanente, a partir do momento que o detento estiver oficialmente internado; Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 17 III - proceder à apresentação de preso à autoridade competente que a requisitar e às unidades do serviço de atenção ao paciente judiciário; IV - executar a transferência e movimentação de presos entre os estabelecimentos penais; e V - executar outras atribuições correlatas ou do âmbito de sua competência, as que lhe forem conferidas ou determinadas pela Superintendência da Polícia Penal e por norma específica. Parágrafo único. A polícia penal especializada manterá na sua composição o quantitativo de policiais penais do sexo feminino necessário a custodia hospitalar de interna. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 26 - São símbolos oficiais da Polícia Penal a Bandeira e a Insígnia, conforme o Anexo I desta Lei Complementar. Art. 26 - O exercício do policial penal em cargo de comissão e em função de confiança, previstos nesta Lei Complementar, tem duração de 2 (dois) anos, permitida somente uma recondução ininterrupta ou intercalada, através de escrutínio secreto, sendo possível a exoneração a pedido. Art. 26 - O exercício do policial penal em cargo de comissão e em função de confiança, previstos nesta Lei Complementar, tem duração de 2 (dois) anos, permitida somente uma recondução ininterrupta ou intercalada, através de escrutínio secreto. Art. 27 - A criação e a transformação dos cargos em comissão e das funções de confiança obedecerão ao disposto nos Anexos II e III desta Lei Complementar, ficando extinto o cargo de Coordenador de Segurança, os quais deverão ser exercidos exclusivamente por policiais penais obedecendo, preferencialmente, os seguintes critérios para exercício: I - Classe mais elevada; II - Policial mais antigo na classe; III - Cursos de capacitação para o cargo, promovido pela ACADEPEN. Art. 28 - As atividades de administração geral, compreendendo as de apoio administrativo, inclusive financeiro, material, patrimonial, e de serviços gerais, necessárias ao Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 18 funcionamento da Polícia Penal, bem como as de apoio técnico, inclusive de planejamento, serão prestadas pela Secretaria de Estado da xxxxx. Art. 29 – A regulamentação desta Lei Complementar se dará por Decreto do Poder Executivo. Art. 30 - As competências e atribuições referidas nesta Lei Complementar não excluem, de forma suplementar, o exercício ou execução de outras que, legal ou regularmente, decorram da atuação ou funcionamento da Polícia Penal, para realização do seu objetivo ou alcance de sua finalidade. Art. 31 - As despesas decorrentes da aplicação ou execução desta Lei Complementar deverão correr à conta das dotações apropriadas consignadas no orçamento do Estado para o Poder Executivo. Art. 32 - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 33 - Revogam-se as disposições em contrário. Aracaju, de de 2021, 200º da Independência e 133º da República. ANEXO I – A Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 19 ANEXO I – A Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 20 MELHOR, PARA DAR MAIS AUTONOMIA ANEXO I – B Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 21 ANEXO I – C Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 22 ANEXO II-A Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 23 Tabela de Cargos em Comissão da Polícia Penal TRANSFORMAR TUDO EM FC CARGOS EM COMISSÃO (CCPP) SÍMBOLO QUANT. VALOR (R$) Superintendente da Polícia Penal CCPP-01 01 4.500,00 4.000,00 Vice-Superintendente da Polícia Penal CCPP-02 01 3.200,00 3.500,00 Diretor de Unidade Penal com mais de 1500 detentos CCPP-03 01 3.000,00 Diretor de Unidade Penal com até de 1500 detentos CCPP-04 09 2.500,00 2.000,00 Vice-Diretor de Unidade Penal com mais de 1500 detentos CCPP-xx 01 2.400,00 1.800,00 Vice-Diretor de Unidade Penal com até 1500 detentos CCPP-xx 09 1.900,00 1.600,00 Diretor da ACADEPEN CCPP-xx 01 1.800,00 1.500,00 Corregedor-Geral da Polícia Penal CCPP-xx 01 1.700,00 Ouvidor-Geral da Polícia Penal CCPP-xx 01 1.200,00 Coordenador de Inteligência CCPP-xx 01 1.000,00 Coordenador de Tecnologia da Informação CCPP-xx 01 1.000,00 Coordenador do SECAMES CCPP-xx 01 1.000,00 Coordenador do SETRAN CCPP-xx 01 1.000,00 Coordenador da CEMEP CCPP-xx 01 1.000,00 Coordenador da CIAP CCPP-xx 01 1.000,00 Coordenador do GOPE CCPP-xx 01 1.000,00 Coordenador do GTOP CCPP-xx 01 1.000,00 Vice-Coordenador do GOPE CCPP-xx 01 800,00 Vice-Coordenador do GTOP CCPP-xx 01 800,00 Vice-Coordenador do SETRAN CCPP-xx 01 800,00 Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 24 ANEXO II-B Tabela de Funções de Confiança da Polícia Penal FUNÇÕES DE CONFIANÇA (FCPP) SÍMBOLO QUANT. VALOR (R$) Inspetor Geral FCPP-01 09 800,00 600,00 Inspetor do Plantão FCPP-xx 45 650,00 450,00 Coordenador de Segurança Inspetor de Segurança FCPP-xx 09 750,00 400,00 Coordenador de Cartório FCPP-xx 09 550,00 400,00 Coordenador de Disciplina FCPP-xx 09 550,00 400,00 Coordenador de Escolta FCPP-xx 09 550,00 400,00 Coordenador de Manutenção FCPP-xx 09 550,00 400,00 Coordenador de Patrimônio/Almoxarifado FCPP-xx 09 550,00 400,00 Coordenador Pedagógico FCPP-xx 09 550,00 400,00 Coordenador de Pessoal FCPP-xx 09 550,00 400,00 Coordenador de Recepção FCPP-xx 09 550,00 400,00 Coordenador de Saúde FCPP-xx 09 550,00 400,00 Coordenador de Serviço Social FCPP-xx 09 550,00 400,00 Condutor do SETRAN FCPP-xx 40 500,00 350,00 Condutor de Unidade Penal FCPP-xx 45 450,00 300,00 Armeiro FCPP-xx 02 425,00 Operador do GOPE FCPP-xx 15 24 400,00 340,00 Operador do GTOP FCPP-xx 15 24 400,00 340,00 ANEXO II-C Tabela de Funções de Confiança da Polícia Penal em Unidade/Complexo Penal com mais de 1.500 presos FUNÇÕES DE CONFIANÇA (FCPP) SÍMBOLO QUANT. VALOR (R$) Inspetor Geral FCPP-11 01 1.000,00 700,00 Inspetor do Plantão FCPP-xx 05 850,00 550,00 Coordenador de Segurança Inspetor de Segurança FCPP-xx 01 950,00 500,00 Coordenador de Cartório FCPP-xx 01 750,00 500,00 Coordenador de Disciplina FCPP-xx 01 750,00 500,00 Coordenador de Escolta FCPP-xx 01 750,00 500,00 Coordenador de Manutenção FCPP-xx 01 750,00 500,00 Coordenador de Patrimônio/Almoxarifado FCPP-xx 01 750,00500,00 Coordenador Pedagógico FCPP-xx 01 750,00 500,00 Coordenador de Pessoal FCPP-xx 01 750,00 500,00 Coordenador de Recepção FCPP-xx 01 750,00 500,00 Coordenador de Saúde FCPP-xx 01 750,00 500,00 Coordenador de Serviço Social FCPP-xx 01 750,00 500,00 Condutor de Unidade Penal FCPP-xx 05 550,00 330,00 Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 25 ANEXO III Atribuições das Funções de Confiança da Polícia Penal INSPETOR GERAL São atribuições do Inspetor Geral: 1. Inspecionar, revisar as atividades e serviços existentes na unidade de custódia; 2. Promover a integração, sinergia entre as atividades e serviços exercidos pelas coordenações, setores e equipes plantonistas; 3. Supervisionar, orientar e avaliar o Policial Penal estagiário; 4. Supervisionar, coordenar, monitorar, e avaliar os custodiados que estiverem prestando serviços na unidade de custódia; 5. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamento de custodiado, devidamente escoltado, para assistência médica ou jurídica, visita, audiência, ouvida, acareação, transferência, mudança de cela ou situações similares; 6. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço; 7. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 8. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 9. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos administrativos, visando melhorar a integração, sinergia entre as atividades e serviços exercidos pelas coordenações, setores e equipes plantonistas; 10. Substituir, extraordinariamente, a Direção da unidade prisional na ausência do Diretor e do Vice-Diretor; 11. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. INSPETOR DE SEGURANÇA São atribuições do Inspetor de Segurança: 1. Coordenar as atividades de segurança da unidade de custódia; 2. Prestar assessoramento à Direção em assuntos referentes à área coordenada; 3. Coordenar as equipes plantonistas de segurança visando à uniformização dos procedimentos de segurança na unidade de custódia; 4. Monitorar o cumprimento às normas, procedimentos, protocolos de segurança; 5. Orientar presos quanto às normas disciplinares, divulgando os direitos, deveres e obrigações conforme normativas legais; 6. Zelar pela prevenção de acidentes e na utilização de equipamentos, dispositivos de uso pessoal e de instrumentos voltados à saúde e proteção no ambiente de trabalho; 7. Realizar a mudança de cela de custodiado no SAP; 8. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamento de custodiado, devidamente escoltado, para assistência médica ou jurídica, visita, audiência, ouvida, acareação, transferência, mudança de cela ou situações similares; 9. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço na área coordenada; 10. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 11. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 12. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos de segurança, visando melhorar o desempenho das atividades de segurança na unidade de custódia; 13. Substituir a Direção da unidade prisional na ausência do Diretor, Vice-Diretor e do Inspetor Geral; 14. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 26 INSPETOR DO PLANTÃO São atribuições do Inspetor do Plantão: 1. Efetuar o controle e a conferência diária da população carcerária em todas as áreas da unidade de custódia; 2. Conferir, ao assumir o posto de trabalho, os materiais e a organização do local, informando à chefia imediata as eventuais irregularidades; 3. Controlar, cautelar o material de serviço utilizado pelas equipes plantonistas de segurança; 4. Registrar o material de trabalho recebido e as demais ocorrências ocorridas no plantão; 5. Receber as Ordens de Serviço referentes à escolta de custodiados e (na ausência de equipes específicas de escolta) delegar a execução aos policiais plantonistas observando a proporção 1 policial para 1 custodiado (em escoltas internas) e 2 policiais (excetuando o condutor) para 1 custodiado (em escoltas externas); 6. Liberar aos coordenadores e superiores solicitantes, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante), o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço ao coordenador ou superior solicitante; 7. Coordenar a equipe plantonista de segurança; 8. Representar a equipe de plantonista de segurança; 9. Assistir e orientar os novos policiais no plantão; 10. Coordenar as revistas, inspeções de segurança nas celas, galerias e demais ambientes de convívio dos custodiados, inclusive a revista nos próprios custodiados; 11. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 12. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 13. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos de segurança, visando melhorar o desempenho das atividades de segurança na unidade de custódia; 14. Substituir, extraordinariamente, a Direção da unidade prisional na ausência do Diretor, Vice-Diretor, Inspetor Geral e Inspetor de Segurança; 15. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. COORDENADOR DE CARTÓRIO São atribuições do Coordenador de Cartório: 1. Coordenar as atividades cartoriais da unidade de custódia; 2. Prestar assessoramento à Direção da unidade de custódia em assuntos da área coordenada; 3. Assistir à Direção no cumprimento dos alvarás de soltura, mandados de prisão, transferência, recebimento ou progressão de regime dos custodiados na unidade de custódia coordenada; 4. Prestar informações ao público, emitir e fornecer diariamente à equipe plantonista de segurança: o Mapa de Audiências; a Guia de Tramitação Diária; a Relação Geral de custodiados; e a Relação de Custodiados por Cela; 5. Emitir certidões solicitadas pelos custodiados, parentes do custodiado, representante legal, servidores prisionais ou órgãos de execução penal; 6. Receber, expedir, distribuir, controlar e organizar o fluxo de correspondências, documentos e processos dos custodiados; 7. Verificar no recebimento do custodiado as condições físicas ao fazer a revista corporal obrigatória, conferir a documentaçãoque o encaminha e registrar a entrada do custodiado; 8. Realizar a identificação cadastral dos custodiados no SAP e abrir pasta física (prontuário); 9. Arquivar, manter e atualizar a documentação do prontuário dos custodiados; 10. Realizar o serviço de expediente junto ao Poder Judiciário e demais órgãos ou entidades correlatas; 11. Fomentar devidamente os sistemas eletrônicos de informação sobre os custodiados como o SAP, INFOPEN, PORTAL CRIMINAL entre outros; 12. Agir em harmonia com as equipes de segurança da unidade de custódia evitando atos atentatórios aos procedimentos, normas e protocolos de segurança da unidade; 13. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamento de custodiado, devidamente escoltado, para assistência jurídica, audiência, ouvida, acareação, transferência, mudança de cela ou situações similares; 14. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço na área coordenada; Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 27 15. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 16. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 17. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos administrativos, visando melhorar o desempenho das atividades do cartório; 18. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. COORDENADOR DE DISCIPLINA São atribuições do Coordenador de Disciplina: 1. Coordenar as atividades disciplinares da unidade de custódia; 2. Prestar assessoramento à Direção em assuntos referentes à área coordenada; 3. Instaurar procedimento disciplinar quando julgar necessário; 4. Apurar todas as faltas praticadas pelos custodiados, e aplicar as respectivas sanções, garantindo-lhes sempre o direito ao contraditório e à ampla defesa mediante defensor público ou particular; 5. Instruir, examinar e emitir parecer nos pedidos de reconsideração e de revisão de sanções disciplinares; 6. Anexar cópia do processo disciplinar na pasta (prontuário) do custodiado; 7. Se houver, registrar as faltas disciplinares do custodiado no SAP, na pasta (prontuário), comunicar ao juiz da Vara de Execuções Criminais e ao juiz processante; 8. Agir em harmonia com as equipes de segurança da unidade de custódia evitando atos atentatórios aos procedimentos, normas e protocolos de segurança da unidade; 9. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamento de custodiado, devidamente escoltado, para ouvida, acareação, transferência, mudança de cela ou situações similares; 10. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço na área coordenada; 11. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 12. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 13. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos administrativos, visando melhorar o desempenho das atividades disciplinares da unidade de custódia; 14. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. COORDENADOR DE ESCOLTA São atribuições do Coordenador de Escolta: 1. Coordenar as atividades de escolta da unidade de custódia; 2. Prestar assessoramento à Direção em assuntos referentes à área coordenada; 3. Agir em harmonia com as equipes de segurança da unidade de custódia evitando atos atentatórios aos procedimentos, normas e protocolos de segurança da unidade; 4. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamento de custodiado, devidamente escoltado, para assistência médica ou jurídica, visita, audiência, ouvida, acareação, transferência ou situações similares; 5. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço na área coordenada; 6. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 7. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 8. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos administrativos e de segurança, visando melhorar o desempenho das atividades de escolta; 9. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 28 COORDENADOR DE MANUTENÇÃO São atribuições do Coordenador de Manutenção: 1. Coordenar as atividades de manutenção e consertos da unidade de custódia; 2. Prestar assessoramento à Direção em assuntos referentes à área coordenada; 3. Realizar a revista estrutural das alas, galerias, alojamentos, celas e outras dependências de estabelecimentos prisionais, especialmente: a iluminação externa; existência de vegetação alta na área externa; integridade de cercas, alambrados, muros, muralhas, paredes dos solários, celas, portas, portões, dobradiças, ferrolhos; 4. Fiscalizar as atividades de conservação e reparos das instalações e bens materiais da unidade de custódia; 5. Coordenar, fiscalizar e se responsabilizar pelos custodiados prestadores de serviço da unidade de custódia; 6. Agir em harmonia com as equipes de segurança da unidade de custódia evitando atos atentatórios aos procedimentos, normas e protocolos de segurança da unidade; 7. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamento de custodiado, devidamente escoltado, para assunto inerente à coordenadoria; 8. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço na área coordenada; 9. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 10. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 11. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos administrativos, visando melhorar odesempenho das atividades de manutenção da unidade de custódia; 12. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. COORDENADOR DE PATRIMÔNIO E ALMOXARIFADO São atribuições do Coordenador de Patrimônio e Almoxarifado: 1. Coordenar as atividades de controle do patrimônio e de suprimentos da unidade de custódia; 2. Prestar assessoramento à Direção em assuntos referentes à área coordenada; 3. Fiscalizar a aquisição de suprimentos necessários à unidade de custódia, bem como na entrega dos produtos; 4. Recolher e promover a guarda de pertences de presos, cuja proibição de ingresso na unidade é prevista em regimento ou legislação; 5. Agir em harmonia com as equipes de segurança da unidade de custódia evitando atos atentatórios aos procedimentos, normas e protocolos de segurança da unidade; 6. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamento de custodiado, devidamente escoltado, para serviço inerente à área coordenada; 7. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço na área coordenada; 8. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 9. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 10. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos administrativos, visando melhorar o desempenho das atividades de controle do patrimônio e de suprimentos da unidade de custódia; 11. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. COORDENADOR PEDAGÓGICO São atribuições do Coordenador Pedagógico: 1. Coordenar as atividades pedagógicas da unidade de custódia; 2. Prestar assessoramento à Direção em assuntos referentes à área coordenada; Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 29 3. Programar atividades de formação cívica, ética, social, religiosa, cultural e profissional do custodiado, desenvolver ações com vistas a despertar no custodiado o senso de responsabilidade, dedicação no cumprimento dos deveres sociais, profissionais e familiares; 4. Executar programas e ações voltadas à execução penal para reintegração dos custodiados; 5. Acompanhar os processos de reeducação, reintegração social e ressocialização do custodiado; 6. Fomentar os sistemas eletrônicos como o SAP dentre outros com informações do custodiado estudante; 7. Agir em harmonia com as equipes de segurança da unidade de custódia evitando atos atentatórios aos procedimentos, normas e protocolos de segurança da unidade; 8. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamento de custodiado, devidamente escoltado, para assuntos inerentes às atividades pedagógicas; 9. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço na área coordenada; 10. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 11. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 12. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos administrativos, visando melhorar o desempenho das atividades pedagógicas na unidade de custódia; 13. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. COORDENADOR DE PESSOAL São atribuições do Coordenador de Pessoal: 1. Coordenar as atividades de recursos humanos da unidade de custódia; 2. Prestar assessoramento à Direção em assuntos referentes à área coordenada; 3. Receber, expedir, distribuir, controlar e organizar o fluxo de correspondências, documentos e processos dos servidores; 4. Organizar e controlar os registros de frequências e documentos referentes a cada servidor da unidade de custódia; 5. Expedir certidões e declarações solicitadas; 6. Fomentar devidamente os sistemas eletrônicos de informação sobre os servidores como o SIPES, SAP, E-DOC entre outros; 7. Agir em harmonia com as equipes de segurança da unidade de custódia evitando atos atentatórios aos procedimentos, normas e protocolos de segurança da unidade; 8. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamento de custodiado, devidamente escoltado, para assunto inerente à coordenadoria; 9. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço na área coordenada; 10. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 11. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 12. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos administrativos, visando melhorar o desempenho das atividades de recursos humanos; 13. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. COORDENADOR DE RECEPÇÃO São atribuições do Coordenador de Recepção: 1. Coordenar as atividades da Recepção e de acesso à unidade de custódia; 2. Prestar informações ao público; 3. Prestar assessoramento à Direção em assuntos referentes à área coordenada; 4. Identificar, revistar e fiscalizar a entrada e a saída de pessoas e veículos nos estabelecimentos prisionais; Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 30 5. Promover, atualizar e manter os cadastros de visitantes (parentes e advogado do custodiado, membros de grupos religiosos, membros de órgãos de execução penal, funcionários de empresas prestadoras de serviço) autorizados a adentrarem na unidade de custódia; 6. Executar as rotinas de visitação aos custodiados, no cadastro de visitantes, e promover as revistas em alimentos e pertences que adentram na unidade de custódia; 7. Guardar pertences proibidos de adentrar na unidade de custódia dos parentes do custodiado (quando forem a setores administrativos da unidade), assim como dos advogados, membros de grupos religiosos, membros de órgãos de execução penal, funcionários de empresas prestadoras de serviço; 8. Agir em harmonia com as equipes de segurança da unidade de custódia evitando atos atentatórios aos procedimentos, normas e protocolos de segurança da unidade; 9. Registrar em livro de ocorrências a movimentação, pessoas que adentraram à unidade de custódia; 10. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamentode custodiado, devidamente escoltado, para visita ou assunto inerente à coordenadoria; 11. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço na área coordenada; 12. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 13. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 14. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos administrativos e de segurança, visando melhorar o desempenho das atividades da Portaria e de acesso à unidade de custódia; 15. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. COORDENADOR DE SAÚDE São atribuições do Coordenador de Saúde: 1. Coordenar as atividades de salubridade da unidade de custódia; 2. Prestar assessoramento à Direção em assuntos referentes à área coordenada; 3. Registrar as enfermidades e atendimentos médicos do custodiado no SAP; 4. Fomentar sistemas eletrônicos do sistema de saúde com as informações dos custodiados; 5. Verificar e zelar pelas condições de higiene e limpeza das galerias, alojamentos, celas, instalações sanitárias, pátios e outras dependências da unidade de custódia; 6. Verificar as condições de saúde do custodiados detectando os riscos possíveis à saúde de custodiados e servidores; 7. Providenciar a assistência externa aos custodiados quando não for possível na unidade; 8. Conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames; 9. Entregar medicamentos aos custodiados, observada a prescrição médica; 10. Interagir com o Serviço Municipal de Saúde do município onde está localizada a unidade de custódia para garantir a extensão do programas, campanhas e serviços de saúde à unidade; 11. Agir em harmonia com as equipes de segurança da unidade de custódia evitando atos atentatórios aos procedimentos, normas e protocolos de segurança da unidade; 12. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamento de custodiado, devidamente escoltado, para assistência médica ou situações inerentes à coordenadoria; 13. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço na área coordenada; 14. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 15. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 16. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos administrativos, visando melhorar a salubridade e o desempenho das atividades do serviço de saúde da unidade de custódia; 17. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 31 COORDENADOR DE SERVIÇO SOCIAL São atribuições do Coordenador de Serviço Social: 1. Coordenar as atividades de assistência social da unidade de custódia; 2. Prestar assessoramento à Direção em assuntos referentes à área coordenada; 3. Prestar informações ao público; 4. Acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias; 5. Promover, na unidade de custódia, pelos meios disponíveis, a recreação; 6. Promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento da pena, e do liberando, de modo a facilitar o seu retorno à liberdade; 7. Providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da Previdência Social e do seguro por acidente no trabalho; 8. Orientar e amparar, quando necessário, a família do custodiado e da vítima; 9. Realizar o procedimento de cadastramento e emissão de carteira de visita dos parentes do custodiado no SAP; 10. Encaminhar solicitações de assistência médica, jurídica, social e material ao custodiado; 11. Coordenar e fiscalizar as atividades sociais, educacionais e laborais dos custodiados; 12. Orientar e realizar trabalhos em grupos e individualmente, para instruir os presos em hábitos de higiene, educação e de boas maneiras, despertando o senso de responsabilidade, de dedicação no cumprimento dos deveres familiares, profissionais e sociais; 13. Dar suporte à realização das necessidades básicas tais como alimentação, saúde, vestuário, higiene pessoal, descanso, vínculos familiares e afetivos e o lazer; 14. Verificar sobre a necessidade de encaminhar presos a atendimentos especializados; 15. Agir em harmonia com as equipes de segurança da unidade de custódia evitando atos atentatórios aos procedimentos, normas e protocolos de segurança da unidade; 16. Solicitar ao Inspetor do Plantão, por escrito mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) o deslocamento de custodiado, devidamente escoltado, para assistência social, médica ou jurídica, visita, audiência, ouvida, acareação ou situações similares; 17. Solicitar ao Inspetor do Plantão e retirar, mediante Ordem de Serviço, legível, devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do solicitante) e justificada, o custodiado prestador de serviço na unidade de custódia para efetuar serviço na área coordenada; 18. Reproduzir por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida verbalmente, caso o subordinado solicite; 19. Justificar legalmente por escrito, legível e devidamente assinada (ou rubricada com carimbo do ordenador), ordem proferida que haja suspeição de ilegalidade ou suscite dúvida ao subordinado quanto à legalidade da ordem, caso o subordinado solicite; 20. Propor à Direção da unidade de custódia, normas de procedimentos administrativos, visando melhorar o desempenho das atividades do serviço social; 21. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. CONDUTOR DE UNIDADE PENAL São atribuições do Condutor de Unidade Penal: 1. Conduzir viaturas, conforme habilitação específica; 2. Conferir as condições, integridade, regularidade da viatura (e de seus assessórios), relatar as necessidades de manutenção, abastecimento e sobre eventuais irregularidades; 3. Propor à Direção da unidade de custódia ou ao responsável pelo Órgão ou Setor normas de procedimentos de segurança, visando melhorar o desempenho das atividades de escolta; 4. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. CONDUTOR DO SETRAN São atribuições do Condutor do SETRAN: 1. Conduzir viaturas, conforme habilitação específica; 2. Conferir as condições, integridade, regularidade da viatura (e de seus assessórios), relatar as necessidades de manutenção, abastecimento e sobre eventuais irregularidades; 3. Realizar e participar de operações policiais, transportar e escoltar presos, dentro ou fora do Estado, entre unidades prisionais ou para condução a órgãos judiciais ou administrativos, com a finalidade de atendimento médico, bem como para atender a outras situações previstas em leis, normas ou regulamentos; 4. Propor ao coordenador do SETRAN normas de procedimentos de segurança, visando melhorar o desempenho das atividadesde escolta; Yg uin oc y D an tas do s S an tos PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE DE DE 2021 32 OPERADOR DO GOPE São atribuições do Operador do GOPE: 1. Intervir e conter conflitos, motins, e rebeliões ocorridas em Complexos e Unidades Penais, com finalidade de manter a ordem, a disciplina e a preservação de vidas, através do emprego de técnicas e equipamentos apropriados; 2. Apoiar as revistas realizadas em Complexos e Unidades Penais; 3. Realizar ou apoiar as escoltas de presos; 4. Reforçar a segurança interna e externa em Complexos e Unidades Penais; 5. Recapturar fugitivos; 6. Prestar apoio a presos em situação de risco; 7. Propor ao Coordenador do GOPE, normas de procedimentos administrativos, visando melhorar o desempenho das atividades do grupo; 8. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. OPERADOR DO GTOP São atribuições do Operador do GTOP: 1. Realizar, como atividade primordial, a custódia hospitalar permanente, a partir do momento que o detento estiver oficialmente internado, oriundo de quaisquer unidades penais do Estado de Sergipe, mesmo os detentos de unidades em regime de cogestão; 2. Manter sobre seu controle os dados atualizados dos detentos internados, tais como nome completo, vulgo, nome da genitora e genitor, sexo, RG e CPF, endereço, data e hora de entrada e saída da internação, bem como local da custódia, a fim de que não haja burla e/ou fugas; 3. Inspecionar os aposentos onde ficará o interno hospitalizado, mantendo o controle de visitas autorizadas através de cadastro, sempre confrontando com o serviço social da Unidade hospitalar; 4. Elaborar relatório mensal das atividades desenvolvidas no mês, fornecendo à Superintendência a estatística exata das internações de forma detalhada; 5. Realizar, quando designado pelo Superintendente da Polícia Penal, transferência de internos para outra Unidade, revistas em unidades prisionais, complementar audiências em casos excepcionais, auxiliar em intervenções penitenciárias; 6. Reforçar quando designado e autorizado pela Superintendência as guaritas dos Complexos e Unidades Penais; 7. Propor ao Coordenador do GTOP, normas de procedimentos administrativos, visando melhorar o desempenho das atividades do grupo; 8. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. 5. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. ARMEIRO São atribuições do Armeiro: 1. Acondicionar os equipamentos sob sua guarda na reserva de armamento; 2. Realizar a manutenção preventiva e corretiva nas armas e equipamentos, bem como emitir laudo técnico sobre as condições de conservação, uso e defeitos eventualmente apresentados nos equipamentos inspecionados, e reportar ao coordenador da Unidade de Controle de Armas, Munições e Equipamentos de Segurança, quando necessário. 3. Realizar a manutenção preventiva e corretiva nas armas e equipamentos, nos Complexos e Unidades Penais, periodicamente. 4. Orientar os Policiais Penais, quando solicitado, quanto a manutenção preventiva de 1° escalão. 5. Zelar pela segurança da reserva de armas e conservação. 6. Propor à Direção do SECAMES normas de procedimentos de segurança, visando melhorar o desempenho das atividades de escolta; 7. Exercer outras atividades que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais. Yg uin oc y D an tas do s S an tos
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