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Pressão arterial -semiologia

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@medicando4life 
SEMIOLOGIA 
Determinantes da Pressão arterial: 
É definida por: pressão que o sangue exerce no sistema vascular arterial 
É determinada por: PA = DC x RP 
▪ PA = Pressão Arterial 
 ▪ DC = Débito Cardíaco → É a resultante do volume sistólico x frequência cardíaca 
▪ RP = Resistência Periférica 
DÉBITO CARDÍACO 
▪ Está relacionado à capacidade contrátil do miocárdio e ao retorno venoso, influindo de modo 
apreciável na pressão arterial sistólica; 
 
RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA 
 Se relaciona com a vasocontratilidade, sendo este o fator mais importante na manutenção e 
regulação da pressão diastólica. 
Essa mudança no calibre dos vasos, decorre principalmente da função das arteríolas, que dispõem de 
abundantes FIBRAS MUSCULARES EM SUA CAMADA MÉDIA proporcionalmente muito mais 
desenvolvidas que nas outras artérias. 
Os esfíncteres pré-capilares também contribuem na gênese da resistência periférica 
▪ Viscosidade Sanguínea: concentração de albumina, quanto maior a viscosidade maior a resistência 
vascular periférica 
▪ Volemia → o volume de sangue contido no sistema arterial 
▪ Elasticidade da parede dos grandes vasos; 
A regulação da pressão arterial depende: 
• Agentes químicos ou hormonais 
• Influência neurogênica 
• Elasticidade dos grandes vasos 
• Débito cardíaco 
• Viscosidade sanguínea 
• Reatividade vascular 
• Volemia 
• Calibre vascular 
VARIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
▪ A PA sofre influência do ritmo circadiano, apresentando variações acentuadas entre os períodos de 
vigília (diurno) e de sono (noturno). Essa variabilidade aparece também dentro de cada período e até 
mesmo a cada medida, principalmente na vigília, quando a pessoa está sujeita a constantes 
modificações nas atividades diárias, tais como refeições, atividades física e sexual, trabalho, 
concentração, estresse, como se pode notar 
 @medicando4life 
 
MEDIDAS DA PRESSÃO ARTERIAL 
▪ MÉTODO DIRETO → aferição intra-arterial → registro direto das pressões por meio de 
manômetros (cateteres intraarteriais; 
▪ Realizado para controle da pressão arterial em grandes cirurgias; 
▪ O nível da pressão sistólica por ausculta da artéria braquial é, em média, 3 a 4 mmHg mais baixo que 
o da obtida por medida intra-arterial; (diferença muito pequena) 
MÉTODO INDIRETO 
▪ Método auscultatório → medida pelo esfigmomanômetro e estetoscópio; 
▪tipos desse aparelho: coluna de mercúrio, aneroide e eletrônico; 
▪ Esfigmomanômetro clássico é formado por um manguito, que contém uma câmara de borracha e uma 
pera ligada a um dispositivo valvular e ao manômetro; 
O manguito deve ser de tamanho adequado ao diâmetro do braço do paciente 
Deve ser 20% mais largo que o diâmetro do braço; 
▪ Manguito de tamanho adequado: 2/3 do comprimento do braço (80% do comprimento e 40% da 
circunferência) 
▪ Pacientes obesos: medir com manguito apropriado, ou medir no antebraço (apenas a pressão sistólica 
pelo método palpatório), utilizando a palpação da artéria radial 
 
 @medicando4life 
 
 
MÉTODO INDIRETO 
 
 ▪ Utiliza-se a técnica AUSCULTATÓRIA com estetoscópio; 
▪ Quando se utiliza a técnica palpatória, registra-se apenas a pressão sistólica. 
• PACIENTE 
 ▪ Repouso mínimo de 3 minutos; 
 ▪ Local tranquilo que não haja fatores que possam interferir na ausculta ou nas oscilações de pulso 
(conforme o tipo de aparelho); 
▪ A bexiga deve estar vazia e deve-se aguardar 1 hora de intervalo após uso de tabaco, ingestão de 
café ou de outras substâncias excitantes. 
• PACIENTE (POSIÇÃO) 
▪ Podem ser utilizadas as posições sentadas, deitada ou em pé; 
▪ Manter a artéria braquial no nível do coração (4o espaço intercostal), com o braço ligeiramente 
flexionado, apoiado sobre uma superfície firme, com a palma da mão voltada para cima. 
 ▪ Deve-se anotar a posição do paciente em que foi efetuada a medida da pressão. 
 ▪ No caso de gestantes → evitar o decúbito lateral direito, por causa do retorno venoso ao coração 
• APARELHO 
▪ O aparelho deve estar calibrado; 
 ▪ O manômetro deve estar em plano perpendicular ao plano visual. 
• OBSERVADOR 
▪ não abaixar a cabeça no método auscultatório (a congestão dos vasos do ouvido pode prejudicar a 
ausculta). 
Tamanho do manguito: na parte média entre o olecrano e o acrômio 
Localizar as pulsações da artéria braquial; 
 ▪ Colocar o manguito 2 cm acima da fossa cubital; 
▪ Palpar o pulso radial (pode também ser feito na artéria braquial); 
 @medicando4life 
▪ Inflar o manguito até o desaparecimento do pulso radial; 
▪ Desinsuflar o manguito lentamente. Quando reaparece o pulso, tem-se o valor da pressão sistólica. 
Na sequência, colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial e insuflar o manguito cerca de 30 mmHg 
acima do valor encontrado para a pressão sistólica pelo método palpatório 
▪ Desinsuflar o manguito lenta e continuamente à razão de 2 a 3 mmHg/segundo, até o completo 
esvaziamento da câmara. 
 
Fases de Korotkoff 
(método auscultatório) 
À medida que se desinsufla o manguito, volta a ocorrer passagem do sangue pela artéria antes 
colabada, surgindo ruídos chamados sons de Korotkoff, classificados em 5 fases; 
▪ FASE I (APARECIMENTO DE SONS) → o primeiro som é claro como uma pancada. A força da onda 
sistólica é maior que a resistência oferecida pelo manguito e o sangue volta a passar pela artéria. A 
clareza do batimento depende de força, velocidade e quantidade de sangue. 
• FASE II (BATIMENTOS COM MURMÚRIO) → com a dilatação da artéria pressionada, a 
contracorrente reverbera e cria murmúrios na parede dos vasos sanguíneos 
▪ FASE III (MURMÚRIO DESAPARECE) → os batimentos passam a ser mais audíveis e mais 
acentuados. A artéria que sofreu constrição continua a se dilatar com a redução da pressão do 
manguito 
 ▪ FASE IV (ABAFAMENTO DOS SONS) → os batimentos repentinamente tornam-se menos 
acentuados. Há, portanto, abafamento dos sons 
▪ FASE V (DESAPARECIMENTO DE SONS) → restabelece-se o calibre normal da artéria e o sangue 
não mais provoca ruídos perceptíveis à ausculta da artéria radial. 
 
▪ PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA – aparecimento do primeiro ruído (fase I) 
▪ PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA – desaparecimento dos ruídos (fase V). 
 ▪ Nos casos em que os ruídos persistirem até o total esvaziamento da câmara, devemos considerar a 
pressão diastólica a fase IV de Korotkoff (abafamento dos sons) e registrar valores. Exemplo: 150 × 
70 × 0 mmHg. 
 @medicando4life 
 
 
FATORES DE VARIAÇÃO DA PA 
 ▪ A PA medida pelo médico é frequentemente mais elevada do que quando aferida por outro 
profissional de saúde; 
▪ Índices pressóricos aferidos no final de uma consulta costumam ser inferiores aos do início da 
mesma; por isso, devemos repetir a medida em vários momentos (começo, meio e fim); 
▪ É possível elevação transitória da PA após as refeições em decorrência da elevação do débito 
cardíaco e da vasodilatação esplâncnica; 
 ▪ Há normalmente queda fisiológica da PA durante o período de sono (aproximadamente 10% do valor 
de vigília) 
Há comumente elevação da PA nas primeiras horas da manhã (ao acordar); 
 @medicando4life 
 ▪ Na posição deitada, os níveis pressóricos são sempre mais elevados, pois não há estímulo para os 
barorreceptores (receptores do sistema nervoso que controlam a PA); 
 ▪ (ortostase) Na posição em pé, há uma discreta redução da pressão sistólica, devido ao estímulo dos 
pressorreceptores carotídeos e uma ligeira elevação na pressão diastólica, em razão do aumento da 
resistência periférica 
PROBLEMAS COMUNS NA MEDIDA DA PA FATORES RELACIONADOS AO OBSERVADOR 
 ▪ Falta de acuidade visual e auditiva; 
 ▪ Repetição das medidas sem intervalo entre elas (é necessário desinsuflar o manguito 
completamente, aguardar pelo menos 1 minuto, e só então repetir a medida, mesmo em caso de dúvida 
quanto aos valores); 
▪ Verificação da PA por cima da roupa do paciente, condição que “produz uma dupla câmara 
pneumática”.Não se deve apenas arregaçar a manga do vestido ou camisa, pois isso pode produzir 
pressão adicional sobre o braço. 
FATORES RELACIONADOS AO OBSERVADOR 
▪ Não determinar a pressão sistólica pelo método palpatório e assim não reconhecer a fase 1 (nos 
casos do método auscultatório); 
▪ Subestimar ou superestimar os valores da pressão, predileção pelos valores 5 ou 0, com tendência a 
anotar valores como 120 × 95; 165 × 105 (método auscultatório); 
▪ Colocação inadequada do manguito (p. ex., frouxo; dobras no manguito etc.). 
FATORES RELACIONADOS AO EQUIPAMENTO 
▪ Não calibrado; 
 ▪ Deficiência no sistema de circulação de ar (válvulas defeituosas ou vazamentos); 
▪ Colocação inadequada do estetoscópio (sob o manguito – auscultatório); 
▪ Inadequação do manguito à circunferência do braço. 
FATORES RELACIONADOS AO PACIENTE 
▪ Posição desconfortável do paciente; 
▪ Obesidade; 
▪ Dor de qualquer tipo; 
 ▪ Atividade física recente; 
 ▪ Estresse; 
▪ Bexiga cheia, cigarro, café ou bebida alcoólica na última hora antes da medida da PA 
 @medicando4life

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