Buscar

UE '- trabalho sobre a origem da uniao Europeia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE 
FACULDADE DE LETRAS E CIENCIAS SOCIAS 
Curso: Ciência Política 2º ano- laboral 
 
Disciplina: Cooperação e Integração Regional 
Tema: União Europeia 
 
 
 
Discentes: 
Bastiana Ricardo 
Denisse Magaia 
Edson Manhique 
Géssica Ricardo 
Leonor Mabuie 
Rosalina Mathe 
Salma Chume 
Suraya Jone 
 
 Docente: Anísio Buanaissa 
 
 
 
 
Maputo, Fevereiro de 2021 
 
Índice 
1. Introdução……………………………………………………………………….1 
2. Integração Regional……………………………………………………………..2 
3. Teorias de integração europeia………………………………………………….2 
3.1.Teoria Funcionalista………………………………………………………….....2 
3.2.Teoria neonacionalista…………………………………………………………..3 
3.3.Teoria federalista………………………………………………………………..3 
4. União Europeia………………………………………………………………….4 
4.1.Motivações que levaram à integração europeia/ processo de formação………...4 
4.2.Objectivos da União Europeia…………………………………………………..6 
4.2.1.Instituir uma cidadania europeia………………………………………………6 
4.2.2.Criar um espaço de liberdade, de segurança e de justiça………………………7 
4.2.3.Promover o progresso económico e social……………………………………..7 
4.2.4..Afirmar o papel da união europeia no mundo…………………………………8 
5. Instituições da União Europeia……………………………………………………8 
6. Países membros da União Europeia……………………………………………..11 
7. Brexit…………………………………………………………………………….12 
7.1.Consequências do Brexit…………………………………………………………13 
8. União Europeia e o resto do mundo……………………………………………...13 
9. Conclusão…………………………………………………………………………15 
10. Bibliografia……………………………………………………………………….16 
 
 
 
 
 
1.Introdução 
O presente trabalho tem como tema a União Europeia (UE), esta que é um bloco regional que 
une 27 países económica, política e socialmente. 
A União Europeia é de longe o maior e bem estruturado bloco que existe no mundo, onde 
países europeus, inicialmente buscavam garantir a paz e segurança a quando de sua criação, 
Porém, seguindo a logica funcionalista na cooperação que iniciou em determinada área 
funcional e com um numero reduzido de países acabou se alastrando e por consequência 
envolvendo novas áreas e atraindo a participação de mais países, o que culminou com a criação 
de um bolco regional onde os países têm uma relação de interdependência. A relação de 
interdependência deve-se ao facto de que os países abdicaram parte de sua soberania para criar 
instituições supranacionais que gerenciassem os interesses de todos os países envolvidos, 
buscando igual desenvolvimento económico, político e social. 
O presente trabalho tem como objectivo debruçar-se em torno daquilo foi o processo histórico-
evolutivo da União Europeia, trazendo a mesa de discussão algumas teorias que buscam 
explicar esse processo de integração; objectivos para a criação do mesmo; países membros; a 
estrutura hierárquica e por fim tratar do ultimo acontecimento que marcou o bloco , o Brexit ( 
a saída do Reino Unido da EU) suas causas, consequências e benefícios se houver. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Integração Regional 
O termo “integração” no sentido mais comum consta a ideia de um processo que leva à juncão 
de partes anteriormente separadas, de forma tal que elas dão origem a um todo, uma 
comunidade que agrega interesses, sentimentos, atitudes e eventualmente também instituições 
politicas comuns. Implica por isso interdependências e uma rede de relações densa entre os 
seus membros. Pode reportar-se a pequenas comunidades, regiões, a nações e Estados, a 
entidades supranacionais ou, hipoteticamente a uma futura comunidade mundial, ideia que 
parece assomar em alguns discursos universalistas, propiciados pelo processo de Globalização. 
(Viotti e Kauppi, 1999; APUD Cláudia Toriz Ramos). 
3.Teorias de integração europeia 
O processo de integração europeia decorrente dos tratados fundadores das três comunidades 
europeias dos anos 50 do século XX e corporizado hoje na União Europeia (UE), tem suscitado 
vasto debate teórico sobre a sua origem, os seus mecanismos de desenvolvimento e as suas 
perspectivas do futuro. (Cláudia Ramos e Paulo Maior, 2007, pp: 103). 
Na produção teórica sobre a integração europeia destaca-se um primeiro conjunto de teorias 
ditas clássicas que corresponde a teorização inicial sobre o fenómeno supranacional nascente, 
onde encontra-se num primeiro momento o Funcionalismo como teoria especifica da 
integração regional e o Federalismo enquanto doutrina e modelo político para as construções 
supranacionais. 
3.1.Teoria Funcionalista 
Iniciada no período entre as duas guerras, abordava a dimensão transnacional das relações 
mundiais, numa procura de soluções pacificas no contexto da sociedade internacional, como é 
o caso da obra de David Mitrany “A working Peace System”. Nuclearmente, estas teorias 
assumiam a primazia do económico e, consequentemente, uma concepção utilitarista e 
materialista das construções politicas. Nesta óptica o objectivo primordial da organização 
internacional seria o bem-estar, argumentando-se que a economia fora capaz de o gerar no 
quadro nacional. Por outro lado, a mudança ao nível político não é propriamente explorada 
pelo funcionalismo, por isso no que respeita a integração europeia assume-se que não é a 
transferência da soberania de estruturas típicas do Estado-nação para uma estrutura 
internacional. A mudança politica era interpretada como consequência funcional de mudanças 
maiores em sectores nucleares da sociedade. 
Em suma, a teoria funcionalista considera que a integração regional é alcançada mediante a 
cooperação interestatal em tarefas funcionais, principalmente de natureza técnica e económica, 
desta forma, haveria uma transferência da soberania em áreas especificas para as instituições 
regionais, que seriam dirigidas por elites técnicas. Para David Mitrany (1990) APUD, Angelica 
SKUZO, o conceito que favorece a integração é a existência de problemas técnicos que não 
podem ser resolvidos apenas nacionalmente e demandam a cooperação com outros Estados da 
região que têm as mesmas necessidades, dando origem a organizações internacionais. 
3.2.Teoria neofuncionalista 
Ao final da década 50 e início dos anos 60, o neofuncionalismo surge como uma perspectiva 
teórica que busca explicar os avanços da integração europeia, anteriormente sectorial com a 
CECA e que gerou os spillovers necessários à criação da Comunidade Económica Europeia 
(CEE). O neofuncionalismo deriva da logica funcionalista, no entanto, para alem dos aspectos 
técnicos, questões politicas e económicas também podem desencadear o processo de 
integração. Ernest Haas, teórico do neofunfionalismo, destaca a importância dos países dos 
grupos de interesse e dos partidos políticos que, ao promoverem os seus interesses, induzem o 
processo de integração. Sendo assim, existem quatro motivações principais para a integração: 
i) a promoção da segurança comum; ii) a obtenção do desenvolvimento económico e do bem-
estar social; o interesse de uma nação mais forte de controlar os seus aliados menores e iv) a 
vontade comum de unificar as sociedades (Haas,1956, APUD; Angélica SCUZO, 2017) 
De acordo com a teoria neofuncionalista, a integração seria impulsionada por um núcleo central 
constituído pêlos governantes e burocracias especializadas, a parti do qual se iria esperando 
um efeito spillover, portanto para essa corrente a construção europeia explicava-se pela 
integração gradual em sectores específicos, no caso económico, que geraram um efeito 
transbordante (spillover effect) para outras áreas. 
3.3.Teoria federalista 
A teoria federalista remonta entre as duas grandes guerras. Esta teoria é encarada, antes de 
mais, como uma solução política para governar unitariamente dentro da diversidade, fazendo 
assim da diferença não um obstáculo mas uma oportunidade para as soluções políticas. 
Assume-se a necessidade de criação de um centro supranacionalcom poderes 
constitucionalmente consignados e separados do nível nacional, para as matérias do âmbito 
regional-supranacional relevantes. Tal não significa o desaparecimento dos Estados nacionais, 
mas sim a reconversão dos seus poderes no quadro de uma variedade de prescrições 
constitucionais, com variados graus de independência das colectividades abrangidas. 
O federalismo preconiza a transferência voluntária de parte da soberania estatal para as 
instituições supranacionais regionais, as quais seriam responsáveis pela definição de políticas 
comuns, em um modelo similar dos Estados federados. Em geral, o federalismos fica a margem 
das teorias utilizadas para estudar os processos de integração dado aos seu caracter altamente 
normativo em função da proposta de formação de uma federação de Estados, e o facto de que 
é uma abordagem que não traz hipóteses para validar como e por que o processo de integração 
se constrói, mas sim um modelo de integração a ser implementado. 
4. União Europeia 
A união europeia é uma união económica e politica única entre 27 países europeus que, juntos 
abrangem boa parte do continente europeu. A UE foi criada como consequência da Segunda 
Guerra Mundial. Os primeiros passos foram promover a cooperação económica, onde a ideia 
era que os países que comercializam uns com os outros se tornassem economicamente 
interdependentes e assim mais propensos a evitarem conflitos. Contudo, o que se iniciou como 
uma união puramente económica, evolui para uma organização com diferentes áreas politicas, 
incluindo desde a politica externa, segurança e defesa, desenvolvimento e ajuda humanitária, 
passando para mudanças climáticas, meio-ambiente e saúde, as relações externas e segurança, 
justiça e migração. (Oliver Costa, 2017,pp:29). 
 
4.1. Motivações que levaram à integração europeia/processo de formação 
Para entender a arquitectura institucional da UE e as discussões sobre a sua reforma e futuro, é 
necessário analisar as motivações iniciais que levaram à integração europeia. Essa analise 
permite compreender suas dificuldades operacionais actuais e a questão da sua legitimação. 
Primeiramente, no final da Segunda Guerra Mundial os Estados europeus estavam ansiosos 
para encontrar uma forma de evitar novos conflitos, foram feitas diferentes tentativas de 
integração europeia com o objectivo de decidir em comum os destinos dos povos europeus de 
modo a conseguir uma integração política e económica. 
Assim, pode se dizer que o embrião que, mais tarde, veio dar origem à União Europeia foi o 
Benelux, um grupo formado por Bélgica, Holanda e Luxemburgo, criado em 1944. No início 
este bloco funcionava como uma união aduaneira (reduções nas tarifas de importações e 
exportações entre os países-membros e a adopção de uma tarifa externa comum). 
Posteriormente, em 1949 é formada a Organização Europeia de Cooperação Económica 
(OECE) que visava assegurar a coordenação do auxílio à Europa através do Plano Marshall. A 
OECE tinha como objectivo regularizar os pagamentos internacionais, a liberalização do 
comercio de mercadorias e invisíveis, e tenta a realização de uma união aduaneira entre os seus 
membros. 
Entretanto, a construção da UE inicia a 9 de Maio de 1950 quando o ministro dos negócios 
estrangeiros francês, Robert Schuman, proferiu a declaração Schuman, a qual constituiu os 
primeiros pilares de que é hoje a UE. A Declaração Schuman apela a paz, a reconciliação com 
a Alemanha e a abertura da solidariedade com a Africa. Esta declaração propunha também a 
criação de uma associação para a produção e consumo do carvão e do aço, assim, a 18 de Abril 
de 1951 é assinado o tratado de Paris que cria a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço 
(CECA) composta por França, Alemanha, Itália, Bélgica, holanda e Luxemburgo. Onde a 
Bélgica, Holanda e Luxemburgo tinham, em 1948, uma união aduaneira acordada que entrou 
em pleno funcionamento em 1960, denominada por Benelux. 
Em segundo lugar, a cooperação entre os Estados-membros da CECA e o seu bom 
funcionamento vieram demonstrar a utilidade de integração e o interesse de o levar mais longe 
, criando um mercado comum para todos os produtos. Assim, em 1955 foi criada uma comissão 
para estudar a possibilidade de se criar um mercado comum, esta comissão elaborou um 
relatório chamado spack que construiu a base do tratado de Roma o qual deu espaço a criação 
da Comunidade Económica Europeia (CEE) e do tratado que instituiu a Comunidade Europeia 
de Energia Atómica (EURATOM), onde o objectivo era criar uma solidariedade tangível entre 
os europeus que fosse além do mero diálogo diplomático e trocas económicas. 
Em terceiro, a construção europeia reagiu ao desejo de promover a reconstrução e o 
desenvolvimento económico. Assim, a partir de 1 de Julho de 1967, a CECA, a CEE e a 
EURATOM passaram a ser geridas por instituições comuns, utilizando-se até 1993 a sigla CEE 
para as designar no seu conjunto. 
Desta forma, pode se dizer que a UE é resultado da aliança politica e económica entre a CECA, 
a CEE e EURATOM. Onde, aos seis estados-membros fundadores, isto é, França, Bélgica, 
Alemanha, Itália, Holanda e Luxemburgo, juntaram-se o Reino Unido, a Dinamarca e a Irlanda 
em 1973, a Grécia em 1981, a Espanha e Portugal em 1986, a Checoslováquia, Hungria e 
Polónia em 1991, a Roménia em 1992, a noruega em 1994 , Áustria, a Finlândia e a Suécia em 
1995, 
 
4.2. Objectivos da União Europeia 
A UE tem quatro grandes objectivos a saber: 
➢ Instituir uma cidadania europeia; 
➢ Criar um espaço de liberdade, de segurança e de justiça; 
➢ Promover o progresso económico e social; e 
➢ Afirmar o papel da europa no mundo. 
 
4.2.1. Instituir uma cidadania europeia 
Este objectivo inclui três vertentes : os direitos fundamentais, a liberdade de circulação e os 
direitos civis e políticos. Os direitos fundamentais assinalam a importância da assinatura do 
acordo de Amesterdão a 2 de Outubro de 1997 e resultado da Conferência Intergovernamental 
para a Revisão dos Tratados, que teve lugar entre Março de 1996 e Junho de 1997. Este 
documento enfatiza o respeito pêlos direitos fundamentais tais como a liberdade, a segurança, 
emprego e política social, para além destes, o tratado de Amesterdão estabelece que a UE pode 
tomar as medidas necessárias para combater a discriminação, intervindo nos casos de 
discriminação baseada no sexo, na raça, na religião, origem étnica, crença, idade, etc. 
A liberdade de circulação pressupõe a possibilidade de todos os cidadãos da união circularem 
e permanecerem livremente no território dos Estados-membros. No inicio a livre circulação de 
pessoas tinha apenas um caracter económico e abrangia apenas os trabalhadores, mas o 
conceito foi se alargando de forma progressiva, assim a livre circulação de pessoas insere-se 
num contexto mais vasto, o do mercado único, que acarreta outras três liberdades: a livre 
circulação de capitais, de mercadorias e de serviços. 
No que tange aos direitos civis e políticos, a cidadania europeia garante a todos os cidadãos de 
um estado-membro da UE quatro direitos: 
• A liberdade de circular e de permanecer no território dos Estados-membros; 
• O direito de eleger e de ser eleito nas eleições municipais e nas eleições para o 
Parlamento Europeu no Estado-membro de residência; 
• O direito de, no território de países terceiros em que o Estado-membro de que é nacional 
não se encontre representado, beneficiar de protecção por parte de autoridades 
diplomáticas e consulares de qualquer outro Estado-membro; 
• O direito de petição ao Parlamento Europeu e de recurso ao Provedor de Justiça. 
 
4.2.2. Criar um espaço de liberdade, de segurança e de justiça 
Há cinco décadas que a cooperação entre os estados-membros da UE do domínio da justiça e 
dos assuntos internos se desenvolve a vários níveis : bilateral, regional (conselho da europa) e 
mundial (Interpol e Nações Unidas).Na década 70, o desenvolvimento de fenómenos como a 
criminalidade organizada transfronteiriça, o trafico de drogas, a imigração clandestina e o 
terrorismo, incentivou os Estados-membros da união europeia a desenvolver uma cooperação 
pragmática no domínio de justiça e assuntos internos. Assim, em 1986 é assinado o Acto Único 
Europeu que prevê no âmbito da união europeia a criação de um mercado único assente nas 
liberdades fundamentais (livre circulação de pessoas, serviços, mercadorias e capitais). Onde 
a ideia de livre circulação de todos os cidadãos europeus e nacionais de países terceiros implica 
a supressão dos controlos nas fronteiras, deste modo, nasce a ideia de que esta livre circulação 
de pessoas deve ser acompanhada por medidas de compensação que consistem em reforçar os 
controlos nas fronteiras externas e definir uma política europeia de asilo e de migração. 
Portanto, face a dificuldade de promover a livre circulação das pessoas e a cooperação em 
matérias de justiça e de assuntos internos na UE devido a reservas de alguns países, a França, 
Alemanha e os países do Benelux assinaram um acordo em 1985 em Schengen, que consistia 
em favorecer a supressão dos controlos nas fronteiras ao mesmo tempo que se desenvolvem os 
controlos nas fronteiras externas, bem como harmonizar as medidas em matéria de vistos, de 
asilo e de cooperação policial e judiciária. 
4.2.3. Promover o progresso económico e social 
Este objectivo assenta sob cinco vertentes: o mercado único; o euro a moeda única; a criação 
de emprego; o desenvolvimento regional e a protecção do ambiente. O mercado único já foi 
previamente abordado que versa sobre o mercado comum assente na livre circulação de 
pessoas, mercadorias, serviços e capitais. 
A criação de emprego consiste em alcançar um elevado nível de emprego sem enfraquecer a 
competitividade. Assim, passa a haver uma nova competência comunitária, que é 
complementar da dos países-membros e visa elaborar uma estratégia coordenada para o 
emprego. 
O desenvolvimento regional consiste em duas vertentes: a solidariedade e a coesão. A 
solidariedade porque a politica tem por objectivo apoiar os cidadãos e as regiões que se 
encontram em situação de desvantagem económica e social em relação a média europeia. A 
coesão porque reconhece que a redução das disparidades em termos de rendimentos e de 
riquezas entre os países e as regiões mais pobres e os mais ricos vai ao encontro dos interesses 
de todos, existem disparidades significativas entre países-membros e no interior de países-
membros, por exemplo as regiões centrais da união, o Benelux, partes da França e da Alemanha 
e do norte da itálica sempre tiveram rendimentos per capita mais elevados e melhores infra-
estruturas. Actualmente, a prosperidade e os seus benéficos estão distribuídos pela união, 
graças as politicas estruturais da UE. 
A protecção do ambiente consiste no uso de meios cada vez mais eficazes no tratamento de 
questões ambientais tanto no nível interno como mundial. A união europeia é a principal força 
mundial no que compete às alterações climáticas. 
4.2.4. Afirmar o papel da europa no mundo 
Por fim, este objectivo assenta sob a politica externa e de segurança comum (PESC) e a união 
europeia no mundo. 
A politica externa e de segurança comum: desde 1970 os países-membros da união europeia 
cooperam e se esforçam por se concentrar nos grandes problemas da politica internacional. 
Porém, tal ocorria a nível intergovernamental, no âmbito da cooperação politica europeia. Foi 
em 1986 que o Acto Único Europeu (AUE) formalizou esta cooperação intergovernamental 
sem alterar a sua natureza nem a modalidade em que se exercia, a transformação deu-se em 
Maastricht onde pela primeira vez os países-membros inscreveram no tratado o objectivo de 
uma política externa comum. Deste modo, a união europeia pode fazer ouvir sua posição sobre 
os conflitos armados, os direitos do homem ou acerca de qualquer outro assunto ligado aos 
princípios fundamentais e aos valores comuns em que a união europeia tem os seus alicerces e 
que se comprometeu a defender. 
A união europeia no mundo, assenta sobre o crescimento da comissão europeia nas relações 
externas e como o tornar mais efectivo. Actualmente, há um comissario por cada pais da união 
europeia, o que corresponde a 27 comissários. 
 
5. Instituições da união europeia 
A união europeia tem como base um sistema institucional único no mundo, onde os Estados-
membros consentem delegações de soberania a favor de instituições independentes que 
representam simultaneamente interesses comunitários, nacionais e dos cidadãos. Assim, a 
união europeia tem as seguintes instituições: 
➢ Parlamento Europeu: foi eleito por sufrágio universal por todos os cidadãos dos 
Estados-membros em 1979. Sendo eleito de cinco em cinco anos pêlos cidadãos da UE 
para representar os seus interesses, o parlamento europeu é a expressão democrática 
dos cidadãos europeus. Tem como funções: 
i) Partilha com o conselho a função legislativa, isto é, adopta a legislação europeia( 
directivas, regulamentos e decisões); 
ii) A função orçamental, isto é, pode alterar as despesas comunitárias; 
iii) Exerce um controlo democrático sobre a comissão, aprova a designação dos seus 
membros e dispõe do direito de votar uma moção de censura. Exerce também um 
controlo politico sobre o conjunto das instituições; 
Os locais de trabalho do parlamento europeu estão distribuídos pela França, Bélgica e 
Luxemburgo, as sessões plenárias que reúnem todos os deputados têm lugar em Estrasburgo 
(sede do parlamento), as comissões parlamentares e as sessões plenárias suplementares 
realizam-se em Bruxelas, e o secretario geral está em Luxemburgo. O parlamento é constituído 
por 785 deputados dos 27 países-membros. 
➢ Conselho da união europeia: assegura a representação dos Estados-membros ao nível 
da união europeia e constitui a principal instância de decisão, é a expressão da vontade 
dos Estados-membros cujos representantes se reúnem regularmente a nível ministerial. 
O seu campo de intervenção abrange os três pilares da união europeia : comunidades 
europeias, politica externa e de segurança comum e cooperação policial e judiciária em 
matéria penal. Tem como funções: 
i) Exerce o poder legislativo em co-decisão com o Parlamento Europeu; 
ii) Assegura a coordenação das politicas económicas gerais dos Estados-membros; 
iii) Celebra acordos internacionais entre esta e um outro ou vários Estados ou 
organizações internacionais em nome da comunidade; 
iv) Partilha a autoridade orçamental com o Parlamento Europeu; 
v) Aprova as decisões necessárias à definição e à execução da politica externa e de 
segurança comum com base em orientações gerais definidas pelo conselho europeu. 
Tem a sede em Bruxelas, onde tem lugar a sessões ministeriais. É composto por um 
representante de cada Estado-membro o qual tem competência para vincular o seu governo, 
assim a assinatura do ministro obriga todo o seu governo. 
➢ Comissão europeia: actua como motor do processo de integração, propõe e executa as 
acções decididas pelo Conselho e pelo Parlamento. As suas origens remontam à alta 
autoridade da CECA. A comissão europeia materializa e defende o interesse geral da 
união, onde o presidente e os membros da comissão são nomeados pêlos Estados-
membros após a aprovação pelo Parlamento. Tem como funções: 
i) Apresentar propostas legislativas ao Parlamento e ao Conselho; 
ii) Gerir e executar as politicas e o orçamento da união europeia; 
iii) Gerir o cumprimento da legislação da união europeia em conjunto com o 
tribunal de justiça; 
iv) Representar a união europeia a nível internacional. 
 
➢ Tribunal de justiça das comunidades europeias: criado em 1952, garante o respeito 
na interpretação e aplicação dos tratados, permitindo que a lei seja idêntica para todos 
em quais quer circunstancias. O tribunal de justiça tem asua sede em Luxemburgo e é 
composto por um juiz em cada Estado-membro e assistido por 8 advogados gerais. Os 
membros do tribunal de justiça elegem entre si um presidente de três em três anos. 
 
➢ Tribunal de contas europeu: criado em 1977, fiscaliza a legalidade e a regularidade 
das receitas e despesas da união europeia e garante a correcta gestão financeira do 
orçamento comunitário. Tem a sua sede em Luxemburgo e é composto por 15 membros 
nomeados, por um período renovável de 6 anos, pelo Conselho após consulta do 
Parlamento. Os membros designam entre si um presidente de três em três anos. 
 
➢ Banco Central Europeu (BCE): a criação da união monetária na Europa deu origem 
a uma nova moeda, o euro, e a um novo banco centra o BCE. Este e os bancos centrais 
dos países que adoptaram o euro constituem uma entidade chamada “Euro sistema”. O 
BCE foi criado a 1 de Junho de 1998 em substituição do Instituto Monetário Europeu. 
O BCE define e executa a politica monetária europeia; dirige as operações de câmbio e 
assegura o correcto funcionamento dos sistemas de pagamento. 
 
➢ Comité Económico e Social Europeu: representa, perante a Comissão, o Conselho e 
o Parlamento Europeu, os pontos de vista e interesses da sociedade civil organizada. É 
de forma obrigatória consultado sobre questões de política económica e social e pode 
emitir parecer sobre matérias que se lhe afigurem importantes. Este tem sede em 
Bruxelas, e os seus membros são propostos pêlos governos dos Estados-membros e 
nomeados pelo Conselho da União Europeia de quatro em quatro anos. O Comité é 
constituído por uma Assembleia Plenária, uma Mesa, três Grupos, seis Sessões e um 
Secretário-geral, e elege entre si um presidente e dois vice-presidentes de dois em dois 
anos. 
 
➢ Comité das Regiões: criado em 1994, assegura a representação dos poderes locais e 
regionais na união europeia e representa um papel complementar no processo de 
tomada de decisão entre a comissão, o Parlamento e o Conselho. Zela pelo respeito da 
identidade e das prerrogativas regionais e locais, com sede em Bruxelas, cujos membros 
são nomeados de quatro em quatro anos. 
 
➢ Banco Europeu de Investimento: criado em 1958, é a instituição financeira da união 
europeia, contribui para a realização dos objectivos da união europeia através do 
financiamento dos projectos destinados a promover a integração europeia, o 
desenvolvimento equilibrado e a coesão económica e social, bem como o 
desenvolvimento de uma economia baseada no conhecimento e na inovação. É 
financiado pela emissão de empréstimos nos mercados de capitais, pois diferente dos 
outros bancos clássicos, não dispõe de recursos comerciais provenientes de depósitos 
de poupanças ou de contas correntes. O BEI tem a sede em Luxemburgo. 
 
➢ Provedor de justiça da união europeia: o provedor de justiça é nomeado após cada 
eleição do parlamento europeu de cinco em cinco anos, este pode ser consultado por 
pessoas singulares e colectivas que residam na união europeia e considerem ser vitimas 
de uma má administração por parte das instituições ou dos órgãos comunitários. A sede 
da provedoria de justiça e a do Parlamento Europeu (Estrasburgo). O provedor de 
justiça exerce sua funções com total independência e imparcialidade, e essas funções 
cessam no final do mandato ou por demissão voluntaria ou automática. 
 
 
6. Países membros 
À França, Bélgica, Alemanha, Itália, Holanda e Luxemburgo, os países fundadores, 
juntaram-se os Países Baixos em 1958 o Reino Unido (que já não faz parte), a Dinamarca 
e a Irlanda em 1973, a Grécia em 1981, a Espanha e Portugal em 1986, a Checoslováquia, 
Hungria e Polónia em 1991, a Roménia em 1992, a Noruega em 1994 , Áustria, a Finlândia 
e a Suécia em 1995, a Chéquia, o Chipre, a Eslováquia, a Eslovénia, a Estónia, Letónia, 
Lituânia e Malta em 2004, a Bulgária em 2007 e a Croácia em 2013. 
 
7. Brexit 
No dia 23 de Junho de 2016, durante o governo do primeiro ministro David Cameron, os 
ingleses foram a rua para decidir o futuro do Reino Unido. A partir de um referendo, a 
população inglesa poderia escolher entre duas opções: permanência ou saída do Reino Unido 
da União Europeia. Com 51,9% dos votos foram para saída do Reino Unido da UE. Essa saída 
foi sustentada pêlos seguintes motivos: 
i) O enaltecimento pela soberania nacional; 
ii) A autonomia económica e política do pais; 
iii) A crise migratória do refugiados. 
Antes de avançar com as consequências ou aprofundar as causas, seria coerente a historia que 
levou a este ponto, começando pela integração. O Reino Unido é um Estado soberano que conta 
com estrutura própria, politicamente organizado, composto por 4 países (Inglaterra, Escócia, 
pais de gales e a Irlanda). Foi um dos países membros fundadores da Comunidade Económica 
Europeia em 1957, parte da população britânica, insatisfeita com o novo modelo económico 
politico implementado questionava a pertinência e as vantagens de permanecer no bloco, o que 
culminou com a realização de um referendo a 5 de Junho de 1975, na altura quase 70% dos 
votos foram pela permanência no bloco, porem as britânicos nunca acataram por completo 
todas as demandas propostas pelo bloco, por exemplo a participação na zona euro e a 
participação do acordo de Schengen que permitia a livre circulação de pessoas entre os países 
sem necessidade de passaporte. 
Vislumbra-se que motivados pelo nacionalismo, o RU preferiria estar a margem e não assume 
a identidade europeia, a relação tornou-se mais complexa pela dicotomia da autonomia e 
centralização. 
Dá-se um nome ao movimento politico liderado principalmente por políticos britânicos 
nacionalistas, que a saída dos britânicos seja vantajosa pois com o seu crescimento a UE torna-
se cada vez mais controladora sobre a sua vida quotidiana: BREXIT, juncão em inglês de 
Britain (Britânia) + Exit (saída). 
Devido a pressão constante dos grupos apoiadores do BREXIT, principalmente os partidos 
conservadores e o nacionalista Lkip, nas eleições de 2015 o candidato a primeiro ministro 
Cameron realizou um plesbicito acerca da saída do pais da UE se vencesse as eleições 
parlamentares, e assim em 2016 o fez levando o projecto ao voto popular. 
Contudo, eis que o Reino Unido saiu oficialmente da União Europeia a 31 de Janeiro de 2021. 
 
7.1.Consequências do Brexit para a União Europeia 
As consequências do Brexit são difíceis de prever pois se trata de um processo inédito. Por 
enquanto pode se prever consequências politicas como: 
i) Perde a contribuição monetária do Reino Unido; 
ii) Terá que renegociar todos os tratados comerciais com o Reino Unido; 
iii) Temor que o brexit inspire outros países a fazer o mesmo; 
iv) Preocupação com a situação da Irlanda do Norte que faz parte da UE mas tem 
fronteiras com o Reino Unido. 
 
8. União europeia e o resto do mundo 
A União Europeia, para além de estabelecer relações entre os países-membros, estabelece 
também relações com todo o resto do mundo ou com países terceiros. Assim, no que diz 
respeito ao comércio, a UE constitui o principal bloco comercial do mundo, sendo o maior 
exportador mundial de bens e serviços e o maior mercado de importação para mais de 100 
países. O comercio livre entre os seus Estados-membros foi um dos princípios fundadores do 
bloco caracterizando-se pelo mercado único, entretanto, fora das suas fronteiras a UE está 
igualmente empenhada na liberalização do comercio mundial. 
No tocante à ajuda humanitária. A UE está empenhada em ajudar as vítimas de catástrofes 
naturais e causadas pelo Homem em todo o mundo, prestando apoio a mais de 120 milhões de 
pessoas por ano. No seu conjunto, a UE é o principal doador mundial de ajuda humanitária. 
No que respeita à Diplomacia e Segurança, a UE desempenha um papel importante no plano 
diplomático, procurando promover a estabilidade, a segurança e a prosperidade, a democracia, 
as liberdades fundamentaise o Estado de direito a nível internacional. 
A União Europeia, tem também facilitado ou apoiado o desenvolvimento cientifico, através de 
programas científicos, onde o primeiro programa foi levado a cabo em 1984 com o objectivo 
de coordenar e estimular a pesquisa. Tem se verificado igualmente os seus feitos na área da 
educação, onde a partir de 1980 desenvolveram-se programas de apoio ao intercâmbio e 
mobilidade, o mais visível foi o programa Erasmus, que é um programa de intercâmbio 
universitário que iniciou em 1987, o qual tem apoiado oportunidades de intercâmbio 
internacional para mais de 1,5 milhões de universidades e estudantes universitários, e que 
tornou-se um símbolo da vida estudantil europeia. 
Embora a união europeia tenha grandes domínios na área da saúde, o artigo 35 da Carta dos 
Direitos Fundamentais da União Europeia afirma que “um elevado grau de protecção da saúde 
deve ser assegurado na definição e implementação de todas as politicas e acções da união”. O 
que significa que, todos os Estados-membros têm politicas de patrocínio publico e 
regularização de saúde publica universal. É de salientar que, todos os Estados-membros e 
demais países europeus, oferecem aos seus cidadãos um Cartão Europeu de Seguro de Saúde 
gratuito que, num sistema de reciprocidade, fornece seguro para tratamento medico de 
emergência ao visitar outros países europeus participantes. 
Portanto, estas são algumas das áreas em que a União Europeia tem actuado, porem existem 
outras varias áreas nas quais ela actua como na área da cultura, energia, navegação entre várias 
outras áreas. 
 
 
 
9. Conclusão 
Pois bem, como claramente se pode verificar com as diferentes teorias de integração existentes, 
nenhum país ou Estado sobrevive sozinho no sistema internacional, e isso o obriga a cooperar 
com outros Estados numa relação de troca de favores onde mutuamente um cobre a necessidade 
do outro, geralmente esta cooperação tem o pontapé de saída numa área especifica, seja ela 
económica, social, militar, etc., e a medida que esta relação flui, transborda e abrange outras 
áreas, o dito spillover effect. 
Primeiramente, os blocos regionais e particularmente na União Europeia, a união era 
basicamente regional(geografia), mas com o passar do tempo e com o surgir de novos 
interesses, o termo “regional” deixou de ser meramente relacionado à geografia passando a ser 
designado como um espaço geoestratégico, pois os benefícios em causa falavam mais alto do 
que a posição geográfica dos Estados. A União Europeia é actualmente o bloco regional mais 
antigo e mais bem estruturado do mundo, pois possui um Parlamento e várias outras instituições 
que a compõem, e para além disto é um bloco que já atingiu ou já passou da maior parte, se 
não todas, das fases do processo de integração económica regional, falando concretamente do 
livre comércio, a união aduaneira, o mercado comum e a união económica e monetária a qual 
permite-lhes o uso de uma mesma moeda, isto é, o euro. 
Portanto, a União Europeia obviamente, como um todo, trouxe muitos benefícios ao Estados-
membros, mas como se diz no ditado popular: “é impossível agradar a todos”, e esse foi o caso 
do Reino Unido que se sentiu descontente e há décadas tentava se desfiliar do bloco. O ceder 
da soberania e independência (ou parte dela) não agradava o povo do Reino Unido por estes 
serem essencialmente nacionalistas e temerem que com a cooperação as suas particularidades 
desapareçam, e para a sua felicidade o desejo realizou-se a 31 de Janeiro de 2021, e deixou 
para o mundo uma faceta não muito agradável da integração. Mesmo com este fenómeno e o 
temor da possibilidade de outros Estados seguirem o exemplo do Reino Unido, União Europeia 
não se abalou e continua sendo o maior bloco de integração do mundo. 
 
 
 
 
10. Bibliografia 
• OLIVEIRA, António Eduardo, Blocos regionais e desenvolvimento: União 
Europeia e Mercado Comum do Sul, Editora, Cruz das Almas/BA, 2018. 
• RAMOS, Cláudia, MAIOR, Paulo Velo, Perspectivas teóricas sobre a integração 
europeia,s.d,disponívelem«https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=h
ttp://online.unl.pt/ipriunl/images/publicações/revista_ri/pdf/ri16/RI16_08CRamos
PVMaior.pdf&veol=2ahUKEwim9PUAhUQT8AKHQcHA4QFJADegQICxB&us
g=AOvVawovW415OKt22PfmaSHgddZ» Acesso em: 03.02.2021. 
• COSTA, Oliver, A união europeia e sua politica exterior: (historia, instituições e 
processo de tomada de decisão), Brasília, Editora Ideal, 2017. 
• RAMOS, Cláudia Toriz, Teorias da integração europeia: uma breve perspectiva, 
s.d,Disponivelem:«https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=htt
ps://bdigital.ufp.pt/bistream/1028/672/1/327-344FCHS2005-
5.pdf&ved=2ahUKEwjkplur2-
LuAhVBShVIHTogBLAQFjALegQICRAB&usg=AGvVaw3ooDIFBsI5Bd5GH
OVr6t_R» Acesso em: 08.02.2021. 
• União Europeia, disponível em: «https://europa.eu/european-union/about-
eu/countries_pt» Acesso em: 12.02.2021. 
• UniãoEuropeia,disponívelem:«https://www.esar.edu.pt/be/ficheiros/Recursos/Eco
nomia/Uniao%20Europeia.pdf» Acesso em: 27.01.2021. 
• IntegraçãoRegional,disponívelem:«https://www.passeidireto.com/arquivo/589317
62?utm_compaign=android-arquivo&utm_medium=mobile» acesso em: 
11.02,2020. 
• BAZERRA,Juliana,Europa,disponívelem:«https://www.todamateria.com,br/eu/?_
gl=1*qd7fmw*_ga*YW1Wlvu1X1VMQm8yYUMtV1BudzlMSEkzelRwcHlYW
KlP1RxZndwdnZGcld3SVEOS2dyUW5ERzlUYnhTBUhkZ1LCUDU» Acesso 
em: 10.02.2021. 
• PEDROZA, Brenda, OBREGÓN, Marcelo, Brexit: uma analisee sobre a saída do 
Reino Unido da União Europeia. Disponível em: 
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://dialnet.unirioja
.es/descarga/articulo/7219672.pdf&ved=zahUKEwjuq7yQgePuAhVERxUIHS1u
DTOQFjADegQICxAB&usg=AOvVaw3fDH_H2Q_vymR245PwPsye. Acesso 
em: 05.02.2021 
https://www.passeidireto.com/arquivo/58931762?utm_compaign=android-arquivo&utm_medium=mobile
https://www.passeidireto.com/arquivo/58931762?utm_compaign=android-arquivo&utm_medium=mobile
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/7219672.pdf&ved=zahUKEwjuq7yQgePuAhVERxUIHS1uDTOQFjADegQICxAB&usg=AOvVaw3fDH_H2Q_vymR245PwPsye
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/7219672.pdf&ved=zahUKEwjuq7yQgePuAhVERxUIHS1uDTOQFjADegQICxAB&usg=AOvVaw3fDH_H2Q_vymR245PwPsye
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/7219672.pdf&ved=zahUKEwjuq7yQgePuAhVERxUIHS1uDTOQFjADegQICxAB&usg=AOvVaw3fDH_H2Q_vymR245PwPsye

Continue navegando