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RESUMO CAPÍTULO XII AS LEIS PORTUGUESAS - João Pedro

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João Pedro Lima da Silva 
Centro Universitário do Rio São Francisco – UNIRIOS 
Profº: Dra. Maria Cleonice de Souza Vergne 
 
RESUMO CAPÍTULO XII AS LEIS PORTUGUESAS 
1. Os Primeiros Habitantes e a Romanização 
Já havia muitos povos habitando a Península Ibérica, quando Roma a Tomou. Entre eles 
os Celtas, Iberos, Tartésios, Cartagineses, Fenícios, Gregos e os Celtíberos, entre eles se 
destacavam os Lusitanos, que habitavam o Norte e o Centro de hoje Portugal. Os 
Lusitanos formavam pequenos estados chamados aristocráticos onde um chefe exercia 
poderes políticos, religiosos e judiciais sobre os habitantes. 
Os Romanos ao chegarem à Península, sofreram resistência dos Lusitanos, mas com 
fortes opressões do exército Romano acabaram sucumbindo, e absorvendo a cultura dos 
invasores. Foi feita uma reforma administrativa pó Roma, estas reformas dividiam a 
Península em três províncias, sendo instalada a administração da Justiça que foi baseada 
na subdivisão das províncias, ou seja, para fins judiciais, cada província estava dividida 
em unidades menores, chamadas “conventus”, cada uma responsável por administrar a 
justiça em seu território. 
Os Magistrados locais tinham jurisdição nas controvérsias que não excederiam de uma 
determinada quantia econômica, que variava segundo o ordenamento de cada município. 
A romanização foi coroada em 212 d.C., com a Constituição Antoniana, concedendo 
cidadania Romana a todos os que habitavam em território romano. Trazendo com essa 
igualdade algumas consequências, como necessidades de conhecimento do Direito 
Romano e o problema de que cada província tinha um tipo de ordenamento jurídico. 
No século V d.C. os Germânicos começaram a penetrar na Península Ibérica. Alanos, 
Vândalos, e Suevos se instalaram até que a tribo dos Visigodos com um acordo com os 
romanos os expulsou e tomou a Península, dominando a região o direito visigótico. 
2. Os Muçulmanos na Península 
Nos últimos anos de vida de Maomé apenas uma parte da Península Arábica estava 
conquistada pelos muçulmanos, após a sua morte foi formado um estado Teocrático 
militar, governado por Califas, chefes político-religiosas que liberaram um movimento 
expansionista que acrescentou territórios ao Império Árabe. 
Alguns fatores influenciaram essa expansão, entre eles; necessidade de terras férteis, a 
Guerra Santa, o dever do muçulmano de combater os infiéis, etc. A expansão deu início 
com a conquista dos territórios Persas e Bizantinos em 634. Na Península Ibérica os 
 
 
 
muçulmanos, ou mouros, permaneceram até o século XV influenciando a cultura da 
região onde hoje estão Portugal e Espanha. 
O direito muçulmano se personalizou em razão do credo da pessoa. Os muçulmanos 
tinham tolerância religiosa e jurídica, sendo representados em alguns territórios pelo 
código Visigótico, do direito Canônico. 
A conquista muçulmana da península Ibérica (futuramente os territórios modernos de 
Portugal e Espanha) é intimamente relacionada à queda do império romano do ocidente. 
Como sendo o último governante ali administrando deposto em 476, os antigos domínios 
da Roma tornaram-se vulnerabilizados às invasões dos povos germânicos que se 
estabeleceram nas regiões conquistadas e se converteria ao cristianismo. 
Após a morte do criador do islamismo, o profeta Maomé, os domínios maometanos 
também conheceram uma significativa importância da Ásia. No caso, os mulçumanos o 
objetivo deles não era apenas expandir a fé ao converter outras nações, mas também 
adquirir novas terras e riquezas. Após conquistar o norte da África, eles chegaram a 
Península Ibérica. 
3. Nascimento de Portugal 
Nos séculos IX e X somente o norte da Península Ibérica escapava do domínio árabe, 
mas a partir do século XI com a formação dos reinos cristãos de Castela, Aragão, 
Navarra e Leão a luta pela expulsão dos muçulmanos iniciaram-se efetivamente. No 
reinado Afonso IV, de João, foi marcado pela “Guerra da Reconquista”. Na “Guerra de 
Reconquista”, para manter o exército foi necessário a cobrança de impostos em nível 
nacional. Como condado ou como Reino independente Portugal não parou a luta pela 
expulsão dos muçulmanos, conquistando territórios ocupados. 
Em um velho ditado Lusitano diz que “Portugal nasceu com uma espada na mão”, se 
tornando fato pelas “Guerras de Reconquista”, marcando novamente a organização do 
Estado Português. O Estado Português nascia como que naturalmente, mas não no 
modelo feudal, como existia. A cada terra conquistada não trazia o poder hereditário, a 
propriedade da terra não significava soberania, as instituições municipais eram fortes e 
tinham como hierarquia o rei, e não somente a um nobre local, tornando o soberano Juiz 
e as leis para todos. 
Um dos momentos mais marcantes do início da História Portuguesa foi o reinado de D. 
Diniz entre 1279 e 1325, onde foi unificada a língua portuguesa em todo território. 
Criou-se a “Lei das Sete Partidas”, inspirado no direito romano e direito Canônico, que 
sustentavam os costumes do “direito velho”. O direito velho permaneceu durante algum 
tempo depois, se tornando uma centralização do direito, sendo caracterizado pela 
brutalidade nos preceitos jurídicos. 
A Península Ibérica, no momento em que sofreu a invasão moura, estava fracionada em 
diversas monarquias rivais, frequentemente em luta entre si. Contato alguns soberanos 
 
 
espanhóis tenham a se unir aos árabes para combater seus adversários cristãos, a 
Reconquista (recuperação dos territórios em mãos de mulçumanos) consolidou 
autoridades comuns aceitas por primordiais cristãos. 
Nasce a nação portuguesa – Em 1143, Castilla, após muitas escaramuças, abandonou 
suas pretensões sobre o novo reino, cuja independência foi legitimada pelo Papa 
Alexandre III mediante um salgado tributo pago à Igreja. Deus pode dar qualquer coisa 
de graça, mas seu representante terreno, aparentemente, não pensava assim. Afonso 
Henriques teve um longo reinado, o que ajudou em muito a consolidação de seu poder 
monárquico. 
O direito muçulmano devido a ocupação na Península – Segundo Marcello Caetano, 
trouxe uma onda de instituições consagradas pelo Alcorão, como a vindicta privada, 
atrasando a ideia de direito público no direito Português. No reinado de D. Diniz o 
serviço judiciário foi reestruturado com a criação do cargo de Juiz, tendo Juízes para 
cada competência. Aumentou o número de Almotacés, encarregados da aplicação de 
pesos, medidas, taxas, e distribuição dos alimentos. Introduziu o cargo de Procurador 
do Conselho diminuindo o poder dos senhores de terra, principalmente na aplicação do 
direito. 
4. A era das Ordenações 
4.1 As Ordenações Afonsinas 
Esta legislação, a primeira compilação de fato com características eminentemente 
portuguesas, nasceu com este intuito mesmo, ser portuguesa, diferenciar-se da 
legislação espanhola, sentimento dado durante e depois da Revolução de Avis, criando 
ou renovando um sentimento nacional que a Ordenação veio reforçar. 
A revolução de Avis foi resultado de uma crise econômica do século XIV somada a uma 
crise dinástica, sem herdeiros homens e a filha casada com o rei de Castela, a burguesia 
mercantil sairia enfraquecida e o povo tenderia a ter mais problemas porque com o 
reforço no poder dos nobres estes poderiam proibir o êxodo rural, a burguesia conseguiu 
colocar no poder o irmão “bastardo” de D. Fernando que, em 1385 foi oficialmente 
coroado com o nome de D. João I. 
Com esta dinastia ascendeu ao poder o grupo mercantil urbano, cujos interesses 
tornaram-se os objetos nacionais. O trabalho só foi concluído em 1446, portanto, quase 
cinquenta anos depois de seu início. Um dos objetivos da Revolução de Avis era 
defender a independência portuguesa, fortalecendo o poder real. Um estado forte erainteressante para a burguesia, pois assim conseguiria apoio para a promoção de 
comércio e navegação. Estes objetivos transparecem nas ordenações Afonsinas, outro 
alvo da ordenação Afonsinas era diminuir ou acabar com as leis dispersas ao reino. 
As ordenações Afonsinas são divididas em cinco livros, o primeiro é relativo aos 
regimentos dos cargos públicos, o segundo é sobre direito Eclesiástico, jurisdição e 
privilégios dos donatários, as prerrogativas da nobreza, e o estatuto dos judeus e dos 
 
 
mouros, o terceiro livro diz respeito ao processo civil, o quarto é de direito civil 
englobando o direito das obrigações e contratos, o direito das coisas, o direito de família 
e sucessões e contratos, o quinto e último livro aborda o direito penal e o processo penal. 
A estrutura Judiciária colocada pelas ordenações afonsinas contava com magistrados 
singulares e tribunais colegiados de segundo e terceiro graus de jurisdição, além de 
magistrados dom funções especificas postos acima dos tribunais colegiados. Era o rei o 
cargo mais alto da justiça. 
As ordenações afonsinas têm muita influência do direito Canônico, a utilização da 
palavra “pecado” como sinônimo de “crime”. Não importando a materialidade do crime, 
mas a intenção do acusado, não havendo proporcionalidade entre crimes e penas, para 
os legisladores do período, a lei servia para incutir o medo, conforme o grau de temor 
gerado pela pena. A igualdade ou equidade, não podem ser vistos na ordenação afonsina, 
onde fidalgos e pessoas comuns são diferenciadas. 
4.2 As Ordenações Manuelinas 
As Ordenações Manuelinas foram publicadas pela primeira vez em 1514 e receberam sua 
versão definitiva em 1521, ano da morte do rei do rei D. Manuel I. Foram obra da reunião 
das leis extravagantes promulgadas até então com as Ordenações Afonsinas, visando a 
um melhor entendimento das normas vigentes. 
A invenção da imprensa e a necessidade de correção e atualização das normas contidas 
nas Ordenações Afonsinas foram justificativas para a elaboração das novas leis. A 
estrutura de cinco livros foi mantida, algumas leis foram suprimidas e/ou modificadas e 
um estilo mais conciso foi adotado. A ordenação Manuelina é diferente da Afonsina, 
porque foi feita em estilo “decretório”, ou seja, a redação é em decretos, como se fossem 
todas normas novas. Em contrapartida ambas mantêm o direito romano como subsidiário. 
As questões penais mudaram poucas ordenações, os fidalgos continuavam tendo 
vantagens quando penalizados em detrimento dos plebeus, bem como os tormentos como 
meio de obter confissão e como pena. Não havia a diferenciação entre crime e pecado e 
que alguns pecados eram tão graves para esta sociedade que a pena na fazia distinção de 
pessoas, além de ser aplicada também para a descendência do indivíduo que cometeu o 
delito. 
A ordenação Manuelita legisla acerca de advogados e procuradores que advogam “para 
ambas as partes” e tenta evitar o suborno daqueles que aplicam o direito. Com o passar 
do tempo novas leis foram sendo elaboradas, essas mudanças produziam uma dispersão 
que obviamente dificultava o trabalho dos operadores do direito e da população em geral. 
Devido a menor idade de D. Sebastião seu regente, D. Henrique incumbiu Duarte Nunes 
Leão de incumbir as leis posteriores. 
 
 
 
4.3 Ordenações Filipinas 
D. Sebastião assumiu o trono aos 14 anos em 1571, era um adolescente com tipicidade 
perigosa para um monarca absolutista, ele desejava ser herói e, em certa medida foi para 
muitos. Seu mito chegou a influenciar a Guerra dos Canudos, embora para a história 
talvez ele tenha entrado como um tolo. Em 1578 ele saiu a frente do exército com 18.000 
homens para combater os infiéis, perdendo a batalha no Norte da África, seu corpo nunca 
foi encontrado, deixando o reino sem descendentes abrindo a crise da dinastia. 
D. Henrique, tio-avô de D. Sebastião ascendeu ao trono, mas logo faleceu, sem 
descendentes extinguiu-se a dinastia de Avis. Vários candidatos apresentaram para a 
sucessão, mas foi Felipe II neto de D. Manuel que se tornou rei de Portugal e Espanha ao 
mesmo tempo, surgindo então a União Ibérica. 
Foi no reinado de Felipe II que foi promulgada a ordenação Filipina, em 1603, o mais 
duradouro documento jurídico tanto da história de Portugal como do Brasil, havia três 
motivos para esse documento legislativo: desejo de centralização do poder real, desejo 
dos juristas de impor o direito romano e a tendência de repelir a influência canônica. 
A ordenação Filipina segue a técnica da compilação revisando também um pouco das 
normas contidas na ordenação Manuelina, inovações, de fato foram poucas, o caráter 
português da legislação foi preservado, esta ordenação é a reforma da anterior. 
A estrutura judiciária da ordenação Filipina é um pouco mais complexa que das 
anteriores, a quantidade de juízes singulares aumentou e proliferaram as funções 
especificas de cada um, os tribunais colegiados de segundo e terceiro graus de jurisdição 
também seguiram o mesmo caminho. 
A ordenação Filipina indica quais são os casos em que o processo deve ser recebido e 
desta forma realiza um resumo de crimes, o julgamento pela ordenação Filipina, deve ser 
mais celebre possível, deve ser evitada a anulação ou qualquer meio que prejudique a 
sentença se a verdade for sabida, o resultado final do julgamento poderia ser feito à custa 
de provas mais seguras do cometimento do crime. 
Portugal desde cedo predominou a ideia de que o tribunal deveria procurar a verdade dos 
fatos através da inquirição direta ou audiência de testemunhas. As ordenações indicam 
quais testemunhas não devem ser utilizadas, como pai, mãe, filhos, netos, bisnetos, 
irmãos, judeus, mouros. O falso testemunho tinha como punição a morte, daqueles que 
testemunharam ou induziram o testemunho. Havia quatro tipos de penas de morte; Morte 
cruel, morte atroz, morte natural e morte civil. A ordenação mantém a diferenciação entre 
pessoas, para a aplicação das penas, uma para pessoas comuns e outra para pessoas de 
“maior qualidade”. 
5. Período Pombalino 
Enquanto em alguns países o iluminismo agiu como elemento perturbador da ordem 
estabelecida em outros foi utilizado para reforçar o absolutismo e assim foi em Portugal. 
 
 
O rei D. José II nomeou como secretário do estado Sebastião José de Carvalho e Melo, o 
marquês de pombal. 
O Marquês tinha como objetivo o fortalecimento do Estado, reforçando o absolutismo, 
ele buscou restaurar a economia portuguesa, que há muito tempo apresentava problemas, 
agindo também no âmbito do direito, visando fortalecer o poder real. O Marquês criou 
documentos para fortalecer a justiça criminal, criou leis que dão o monopólio de vinhos 
e vinagres a Campanha Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, fez reforma dos 
estatutos das universidades, etc. 
6. As Constituições Portuguesas 
Portugal teve um caminho constitucional tortuoso, gerada pela invasão da França e da 
transferência da família real para o Brasil. Os Portugueses, insatisfeitos, fizeram a 
revolução em 1820 e formaram um governo; A junta Profissional do Governo Supremo 
do Reino, o primeiro passo foi aprovar o projeto de bases da Constituição Portuguesa em 
março de 1821, este documento foi dividido em duas seções; na primeira foi feita uma 
declaração de direitos, na segunda eles preocuparam-se em estabelecer as bases políticas 
do novo estado. 
Foi elaborado o projeto de Constituição que, promulgava em 23 de setembro de 1822, em 
novembro de 1822, as potências da Santa Aliança (reunião de países que visava refazer, 
conforme seus interesses, a Europa após Napoleão) resolveram intervir na Espanha e 
acabaram por invadir este país e restaurar a monarquia absolutista. Portugueses contrários 
a qualquer limitação do poder real, inclusive opositores de qualquer constituição, 
promoveram uma revolta ficando conhecida como “Vila-Francada” liberada pelo InfanteD. Miguel – irmão de D. Pedro I do Brasil- que revogou a constituição e restaurou o 
absolutismo. 
Com a morte de D. João VI uma crise iniciou-se visto que herdeiro de fato seria D. Pedro, 
que era imperador do Brasil, mas existiam muitos que defendiam a coroação de D. 
Miguel, pois temiam que D. Pedro não desejasse residir em Portugal, fazendo com que a 
administração de Portugal fosse para o Rio de Janeiro. D. Pedro abdicou do trono 
português em favor da sua filha de sete anos, Maria da Glória que deveria, como condição 
para abdicação, casar-se com o tio D. Miguel e que em Portugal uma nova carta 
Constitucional fosse jurada. 
Uma revolta chamada Setembrina, obrigou D. Maria II a retornar com a constituição de 
1822 ao mesmo tempo uma nova constituição era elaborada, em 1838 foi promulgada a 
nova constituição de Portugal. Reinstalando o princípio da tripartição de poderes e 
bicameralismo das cortes, outras características desta constituição foi o veto absoluto do 
rei e a descentralização administrativa. 
Em 1842 um golpe de estado restaurou a carta de 1826, permanecendo até 1910 ano da 
Proclamação da República em Portugal, sendo proclamada em 5 de outubro de 1910. As 
principais fontes do texto são a Constituição Republicana brasileira de 1891 e a 
 
 
Constituição de 1822. Essa constituição só foi revista em 1916. Em 28 de Maio de 1826 
deu-se nova revolta militar, que instituiu outra vez a ditadura no país. A atual constituição 
de Portugal foi promulgada em 1976 após a reinstalação da democracia. 
 
REFERÊNCIAS: 
LAGES, Flávia. HISTÓRIA DO DIREITOGERAL EBRASIL. 5ª Edição. Rio de 
Janeiro: Editora Lumen Juris, 2007.

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