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Aula 08 - Bancos na Era Digital

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OS BANCOS NA ERA DIGITAL 
 
Internet Banking – Banco Virtual – Dinheiro de 
Plástico. 
 
Internet Banking (Banco na Internet) – Basicamente todos os Bancos do 
Sistema Financeiro, possuem um site, através do qual o correntista 
cadastrado poderá realizar várias operações bancárias, sem precisar ir na 
agência. 
O internet banking baseado no avanço da tecnologia permite que o cliente 
obtenha saldo de sua conta, efetue transferências e pagamentos, 
aplicações em investimentos, resgate de aplicações etc, usando o 
computador, e até mesmo o celular. 
 
O Internet Banking também está disponível para não correntistas que 
possuem produtos do Banco. Você pode efetuar consultas de suas contas 
poupança e cartão de crédito de forma rápida e segura. 
 
BANCO VIRTUAL - Bancos virtuais, ou processadores de pagamento, são 
bancos online especializados em oferecer soluções para compras 
realizadas pela internet, transações financeiras online, pagamentos e 
recebimentos diversos ou qualquer outra atividade financeira feita 
virtualmente. 
 
Os bancos virtuais oferecem, em geral, plataformas de transações seguras 
e com isso proporcionam conforto, tranquilidade e segurança para os 
usuários que os utilizam. Por este motivo, muitas empresas estão 
adotando os bancos virtuais como opção de pagamento e com isso não 
precisam se preocupar com a segurança de seus próprios sites (nesse 
sentido) e terceirizam os pagamentos. Ganha quem compra e quem vende, 
pois o comprador tem acesso ao histórico do vendedor e pode avaliá-lo 
após a compra, além de poder pedir seu dinheiro de volta, caso seja 
necessário. 
Assim como no mercado tradicional, o mercado virtual também oferece 
diversas opções no momento de escolher o seu banco virtual. Existem 
diversos, dentre eles podemos destacar o Pagseguro e BCash aqui no 
Brasil, e Paypal, Neteller, Skrill no exterior. 
 
DINHEIRO DE PLÁSTICO – 
 
O dinheiro já assumiu muitas formas diferentes, de conchas a moedas, e 
mais recentes, cédulas e cheques. Atualmente, vem sendo substituído 
pelos cartões de plásticos. 
O dinheiro de plástico agora vem tomando a forma de cartões inteligentes 
(smart cards) ou cartões de armazenamento, semelhante aos cartões de 
crédito na sua aparência, eles contêm microchips que armazenam 
unidades digitais de valor que podem ser trocadas por bens e serviços, 
como o dinheiro tradicional. 
O termo dinheiro de plástico é muitas vezes utilizado para identificar 
operações sobre formas de pagamento e opções de crédito em geral. 
Dinheiro de plástico significa “cartão de crédito” ou “cartão de débito” que 
são usados para pagar contas ao invés do dinheiro em espécie. 
As operações efetuadas com o cartão na modalidade débito, funciona como 
o pagamento à vista, pois os recursos são retirados imediatamente da 
conta corrente do cliente. 
As operações com o cartão na modalidade crédito, ocorre um 
financiamento proporcionado pelo Banco, dentro de um determinado limite 
que foi disponibilizado para o cliente. 
 
OBS: Os juros cobrados nas operações com Cartões de Créditos são 
altíssimos, superando em muito os juros de mercado. Portanto é preciso 
um controle sobre os gastos com o Cartão de Crédito. 
Dinheiro de plástico é portanto devido aos cartões serem feitos de plástico 
e terem se tornado a principal forma de pagamento em vários tipos de 
estabelecimentos. Postos de gasolina, restaurantes, supermercados e 
compras pela internet lideram o grupo de serviços e produtos em que a 
principal forma de pagamento é o cartão. O motivo para isto é a 
comodidade, segurança e atrativos oferecidos pelo cartão. 
Comodidade pelo fato de não ter que perder tempo sacando o dinheiro em 
espécie no banco ou no caixa eletrônico. No momento de pagar é 
necessário também calcular e fornecer o troco, algo que não ocorre no 
caso do pagamento com os cartões. Além disso nas compras pela internet 
o pagamento é aprovado na hora quando o cartão é usado. É mais rápido e 
mais fácil que o boleto, por exemplo. 
Segurança se traduz em “não ter que andar com dinheiro” em espécie. Se o 
dinheiro for roubado ele certamente estará perdido. Se o cartão for 
roubado ele poderá ser bloqueado e muitas vezes não irá causar nenhum 
prejuízo maior à vitima. 
No entanto pode ocorrer a clonagem de cartões o que causa problemas 
para os clientes. 
E há também os atrativos que as administradoras e bandeiras criam para 
incentivar a utilização dos cartões. São milhas e pontos para serem 
trocados por passagens em companhias aéreas, sorteios de prêmios, 
descontos em alguns estabelecimentos e até mesmo isenção da anuidade. 
Para os bancos é duplamente lucrativo que os clientes usem os cartões de 
crédito e débito. Os comerciantes pagam taxas e os caixas eletrônicos e 
agências bancárias ficam mais vazias com menos pessoas precisando sacar 
dinheiro. 
 
MOBILE BANKING – Corresponde ao uso de aplicativos desenvolvidos pelos 
Bancos para serem usados em celulares e tablets, e que vem se tornando 
no processo mais utilizado pelos clientes para efetuar operações sem 
necessitar se deslocar até uma agência bancária. 
 
OPEN BANKING - Sistema ainda não implantado no Brasil. O Banco Central 
desenvolve estudos para que em 2020 ocorra a regulamentação das 
operações com o uso do Open Banking. 
O open banking permite que o cliente acesse suas contas existentes em 
vários bancos, utilizando um aplicativo específico. 
O Open Banking propõe elaboração de produtos e serviços online, 100% 
digitais que geram vantagens para o usuário final. A idéia não é resolver o 
problema do banco e de seus desenvolvedores, mas o do seu consumidor. 
 
O conceito de Open Banking está ligado à possibilidade do usuário ter 
autonomia para a utilização dos seus dados bancários – tirando esse poder 
dos bancos. Assim, além do seu banco, é possível autorizar que outras 
empresas criem serviços integrados aos oferecidos pela instituição 
financeira em que você possui uma conta.. 
 
Por exemplo: você pode usar um aplicativo de controle de gastos que 
utilize suas informações bancárias. Para isso, seu banco precisa ser aberto 
(open) a esse tipo de possibilidade. No vídeo a seguir, você poderá 
compreender melhor: 
 
Vantagens que uma estratégia de Open Banking pode oferecer ao seu 
banco ou por que vale tanto a pena investir nessa tendência: 
 
1) Monetização de serviços: incremento significativo na rentabilidade, a 
partir de uma melhor utilização dos dados para conhecer e atender 
clientes com mais eficiência; 
 
2) Redução de custos: melhor uso da tecnologia para diminuir gastos 
tanto para a instituição bancária quanto para clientes e parceiros; 
 
3) Melhoria na experiência do cliente: diferenciação da concorrência 
dentro do setor e entre fintechs e big techs, a partir da satisfação do 
consumidor; 
 
4) Novos produtos e serviços: cultura de disrupção para a geração de 
produtos e serviços mais lucrativos e que atendam as necessidades 
do público alvo; 
 
5) Otimização de desenvolvimento e pesquisa de soluções: por meio de 
estratégias de dados, é possível tornar pesquisa e desenvolvimento 
mais eficientes, rápidos e baratos; 
 
6) Aceleração da transformação digital: ao firmar parcerias com 
startups e empresas de TI para a estratégia, por exemplo, é possível 
transpassar os obstáculos para a transformação digital; 
 
7) Ganho de valor: além da percepção dos clientes e de outros públicos 
de interesse, os bancos que atuam com inovação aberta elevam seu 
valor geral de mercado. 
 
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NA RELAÇÃO 
COM O BANCO. 
 
Existem três grupos distintos de consumidores: 
 
Eles variam em relação ao que esperam e querem de seus bancos. 
 
1 - Os Nômades buscam 5 atributos-chave em seus bancos: 
 
EXPECTATIVAS SOBRE ATENDIMENTO 
PERSONALIZAÇÃO 
APETITE POR INOVAÇÃO 
EM BUSCA DE AUTOATENDIMENTO 
NOVA EXPERIÊNCIA DE AGÊNCIA 
 
Querem que os bancos se equiparem ao nívelde serviço digital dos 
provedores de tecnologia. 
 
 
 
2 - Os Caçadores buscam quatro atributos-chave em seus bancos: 
 
EXPECTATIVAS SOBRE ATENDIMENTO 
PREFEREM PROVEDORES TRADICIONAIS 
PRECISAM DE TOQUE HUMANO 
ABERTOS A NOVOS SERVIÇOS 
Querem que os bancos se equiparem ao nível de serviço digital dos 
provedores de tecnologia. 
 
 
3 – Os Ávidos por Qualidade buscam 5 atributos-chave em seus bancos: 
 
VEEM CONFIANÇA COMO ESSENCIAL 
QUEREM FICAR COM OS BANCOS 
INTERESSADOS EM INOVAÇÃO 
ABERTOS A AUTOMAÇÃO 
EXPERIÊNCIA APRIMORADA 
 
São movidos por serviço e confiança. 
 
 
A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO 
 
A Experiência do Usuário é a grande diferença entre o sucesso e o fracasso 
de qualquer negócio. Qualquer negócio mesmo. De qualquer segmento. 
Físico ou online. Em todas as partes do mundo. 
Uma experiência positiva joga seu negócio nas alturas. Uma experiência 
negativa arruína todas as suas possibilidades de crescimento. 
 
A Experiência do Usuário (em inglês, User Experience - UX) é o que uma 
pessoa sente ao interagir com uma empresa, principalmente em um 
contexto de site, aplicação web ou outra tecnologia digital. 
 
Ter uma experiência do usuário realmente boa garante que sua empresa 
obtenha o retorno sobre seu investimento. Isso garante que todo o 
dinheiro reservado para o site gera um valor mensurável para o seu 
negócio. 
 
Algumas das vantagens de elaborar uma experiência do usuário valiosa 
incluem: 
 
Um melhor entendimento dos usuários e como eles interagem com sua 
empresa. 
 
Impulsionar a fidelidade dos clientes a longo prazo, aperfeiçoando 
continuamente a experiência dos produtos e serviços digitais. 
 
Uma metodologia sólida para projetar o tipo de experiência do usuário que 
uma marca oferece. Isso se tornará mais importante à medida que o 
número de dispositivos conectados aumente, levando as empresas a 
fornecerem experiências de usuário consistentes em todas eles. 
 
 
 
 
Para projetar boas experiências do usuário, deve-se partir do pressuposto 
de sempre deixar o usuário final feliz. Isso significa que, antes que o UX 
possa ser desenvolvido, as empresas devem ter um entendimento claro 
das necessidades e prioridades do seu público. Uma pesquisa detalhada do 
usuário permite que os designers de UX tomem decisões sobre 
funcionalidades e o valor de cada aspecto da experiência. 
 
Elementos podem ser usados como guia para a criação de boas 
experiências, assim como para testar, pesquisar e mensurar sua 
efetividade. 
Útil (Useful): O site oferece serviços com extrato da conta e pagamentos. 
 
Utilizável (Usable): Quando você visualiza o extrato da conta, a informação 
é acurada e pode ser pesquisada, permitindo que você reveja depósitos e 
saques recentes. Em outras palavras, funciona da maneira que você espera 
e de forma constante. 
 
Desejável (Desirable): A interface torna mais fácil gerenciar suas finanças 
do que ir a uma agência. 
 
Acessível (Accessible): O site conta com recursos de acessibilidade, como 
funções para deficientes visuais ou outras deficiências. 
 
Confiável (Credible): Acesso seguro ao portal, assim como outras 
funcionalidades de segurança, como logout automático ao finalizar sua 
sessão. 
 
Localizável (Findable): Quando você quer um novo cartão de crédito, é fácil 
encontrar ofertas e solicitá-lo online. 
 
Valioso (Valuable): As funcionalidades self-service no site diminuem os 
custos do atendimento e melhoram a satisfação do usuário, criando uma 
experiência que vale a pena para clientes, bem como um bom investimento 
para os negócios. 
 
 
SEGMENTAÇÃO E INTERAÇÕES DIGITAIS 
 
O marketing digital é essencial para a comunicação das atividades de uma 
marca, afinal neste ambiente é possível se posicionar e garantir uma 
audiência qualificada. Neste sentido, a estratégia é ainda mais assertiva 
quando as ações e campanhas de marketing são personalizadas de acordo 
com o público e compartilhadas no momento certo para atingir o cliente. 
 
Ao estabelecer um planejamento para a divulgação de uma campanha no 
Facebook é necessário selecionar, dentre os diversos filtros demográficos e 
perfis de interação, quem deverá ser impactado por sua publicação. 
 
Crie ‘personas’ 
 
Definir as características da pessoa que você quer atingir por meio da 
associação com seus valores e informações facilita a seleção de interesses 
que contribuam para uma segmentação eficaz. Selecione fatores como 
idade, profissão, hobbies, gostos culturais e atividades praticadas 
regularmente. 
 
Utilize a Mídia Correta 
 
Saber quem é o seu público alvo ideal é a chave para descobrir onde o seu 
cliente está e, a partir disso, estabelecer qual a mídia deve ser prioritária 
na ação. Conhecer as opções de segmentação, uso e perfis existentes em 
cada ambiente é essencial para que sua campanha tenha bom 
desempenho. 
 
Teste Variáveis 
 
Durante a publicação da campanha é fundamental criar variantes de 
público para entender a receptividade de cada um. Segmentações 
diferentes influenciam resultados diferentes, por isso ter públicos 
segmentados permite elevar seu entendimento da audiência a cada 
interação da campanha, permitindo resultados cada vez melhores. 
 
Mensure os Resultados 
 
Acompanhar os dados de demografia, renda, engajamento, tempo de visita 
e conversão, disponibilizados ao analisar as campanhas, possibilita que a 
cada publicação você conheça melhor seu público. A partir disso é possível 
ajustar a nova etapa da ação e segmentar de forma ainda mais precisa, 
provocando impacto na hora certa e na pessoa certa. 
 
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - COGNITIVA 
 
A inteligência artificial é a capacidade das máquinas pensarem como seres 
humanos. Sendo assim, inclui a prática de raciocinar e tomar decisões 
como nós. Por isso exige-se conhecimentos em big data, computação em 
nuvem e bons modelos de dados. De modo geral, esse processo envolve 
três bases: 
 
Modelos e dados bons; 
Grande quantidade de dados; 
Máquinas de alta capacidade. 
 
Inteligência cognitiva está bem perto da inteligência artificial, mas a 
diferença dos conceitos é que a inteligência cognitiva é a capacidade de 
aprimorar o aprendizado da máquina. Ou seja, se um sistema de 
inteligência artificial, por definição, consegue aprender, com a inteligência 
cognitiva ele aprende a aprender mais, tornando o processo muito mais 
eficaz. 
 
 
BANCO DIGITAL 
 
O banco digital se caracteriza por apresentar uma proposta de valor onde a 
maioria dos seus produtos e serviços sejam oferecidos de forma digital. 
É um modelo operacional com infraestrutura capaz de responder às 
interações de seus clientes em tempo real e criar uma cultura que se 
adeque às inovações tecnológicas de forma ágil. 
O Banco digital possui um processo não presencial no momento da 
abertura de contas, com captura digital de documentos e informações e 
coleta eletrônica de assinatura. A consulta e resolução de problemas é 
feita através de canais eletrônicos, sem a necessidade do cliente se dirigir 
à uma agência bancária. No caso de alguns bancos que já nasceram 
digitais, a agência física não existe. 
 
O DINHEIRO NA ERA DIGITAL – CRIPTOMOEDAS 
 
As criptomoedas, ou moedas digitais, surgiram com o objetivo de escapar 
da burocracia e das taxas que existem nos bancos e instituições 
financeiras, adotando um sistema descentralizado, onde os próprios 
usuários gerenciam seu uso. Elas não possuem país nativo e nem corpo 
físico, existindo apenas no mundo digital. 
Para garantir a eficiência das criptomoedas e para que sejam seguras, elas 
funcionam através de um protocolo conhecido por blockchain – uma 
tecnologia que assegura transparência por meio de um “livro-razão” digital 
que registra e permite o monitoramento e rastreio das transações 
realizadas. 
Atualmente, temos em circulação no mercado mais de mil moedas digitais, 
cada uma tendo sua particularidade.Algumas das mais conhecidas são o 
Bitcoin, Ethereum, Litecoin, Blackcoin, Peercoin, entre outras. 
 
BITCOIN 
 
É a mais famosa das criptomoedas e considerada a primeira moeda digital 
descentralizada. Permite transações financeiras sem intermediários e sua 
verificação de autenticidade é feita através de bancos de dados 
distribuídos, conhecido por blockchain. 
 
Ethereum 
 
Moeda descentralizada que utiliza da tecnologia blockchain e traz como 
inovação a possibilidade de realizar contratos inteligentes de assinatura 
digital que se executam automaticamente quando a transação é efetivada 
e verificada. 
 
Litecoin 
 
Inspirada pelo Bitcoin, veio com o objetivo de melhorar a tecnologia usada 
por essa moeda oferecendo algumas diferenças, sendo uma delas a 
agilidade em validar uma transação, processando um bloco em 2,5 
minutos, invés dos 10 minutos gastos na Bitcoin. 
 
Peercoin 
 
Também conhecida como PPCoin ou PPC, usa um sistema híbrido de 
mineração e foi projetada para que os usuários experimentem uma 
inflação constante da moeda a 1%. Possui uma taxa de transação fixada ao 
nível do protocolo que não vai para os mineradores, diferente do Bitcoin. 
 
Blackcoin 
 
Usa o sistema proof-of-stake e mantém a segurança da sua rede através 
de um processo chamado minting, alegando ser uma maneira mais ágil de 
se minerar, tanto pela economia de energia, quanto pelo tempo para 
confirmar a validação: cerca de 64 segundos. 
 
 
 
As operações com as moedas digitais são realizadas através de carteiras 
virtuais que enviam e recebem códigos com os dados referentes a cada 
transação feita. Para validar essas transações, existem os conhecidos 
mineradores que, através de recompensas e incentivos, disponibilizam 
parte da capacidade do processamento de seus computadores para 
programas específicos que criptografam essas transações. 
 
INVESTIMENTOS EM MOEDAS DIGITAIS 
 
1 Aceite moedas digitais como forma de pagamento Uma das melhores 
maneiras de conseguir moedas digitais, é aceitando elas como forma de 
pagamento em seu negócio, seja ele físico ou virtual. Um grande número 
de varejistas e comerciantes já estão aceitando as criptomoedas e a 
tendência é esse número só aumentar. 
 
2 Torne-se um minerador. Minerar moedas, em especial o Bitcoin, é uma 
das maneiras possíveis de se adquirir essas criptomoedas. 
Para isso, o futuro minerador vai precisar de um computador potente para 
ceder parte da capacidade do processamento para rodar softwares 
especializados para essa tarefa. 
 
3 Compre/Venda moedas. Você pode fazer a compra dessas moedas ou 
trocá-las usando dinheiro em espécie em sites ou casas de câmbio que são 
específicas para isso. Cada moeda possui seu valor e sua taxa de 
valorização, então fique esperto nas variações que cada uma apresenta. 
 
STARTUP 
 
Uma Startup nada mais é que uma empresa jovem com um modelo de 
negócios repetível e escalável, em um cenário de incertezas e soluções a 
serem desenvolvidas. 
Embora não se limite apenas a negócios digitais, uma startup necessita de 
inovação para não ser considerada uma empresa de modelo tradicional. 
Nem toda empresa é uma Startup. Mas toda Startup é uma empresa. 
 
FINTECHS 
 
É um conceito que deriva da união dos termos “financial” e “technology”. 
As Fintechs são startups que trabalham para oferecer serviços financeiros 
a partir das possibilidades tecnológicas da contemporaneidade. 
Assim, elas conseguem trabalhar com custos operacionais menores, de 
maneira mais otimizada. Os bancos tradicionais (Bradesco, Banco do Brasil 
etc) usam a tecnologia em seus serviços, mas não são consideradas 
Fintechs porque ainda operam prioritariamente a partir do modelo 
tradicional. 
As Fintechs tem toda a base da sua operação na inovação tecnológica, 
oferecendo serviços como: cartão de crédito, meios de pagamentos, lojas 
virtuais, financiamentos/empréstimos, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESAFIO DOS BANCOS NA ERA DIGITAL 
 
Apesar de todos os benefícios que apresentam frente aos bancos 
tradicionais, as agências online enfrentam obstáculos como a crescente 
concorrência de fintechs, regulamentações mais rígidas e o aumento no 
número das fraudes de identidade. 
 
DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS PELOS BANCOS DIGITAIS 
 
Ambiente regulatório acirra concorrência e exige 
mais investimentos 
 
No campo regulatório, os bancos digitais enfrentam a abertura do mercado 
nacional para uma acirrada concorrência. Além disso, têm que adaptar seus 
processos e estruturas para as adequações exigidas por novas leis dos setores 
financeiro e tecnológico. 
 
Fraudes de identidade evoluem com os avanços 
tecnológicos 
 
As fraudes de identidade continuam crescentes e em constante evolução com 
a tecnologia, tornando-se grandes obstáculos tanto para os bancos físicos 
quanto para os digitais. 
Isso faz com que a identificação de novos clientes seja um dos principais entraves enfrentados 
por 24% das instituições bancárias do mundo inteiro. 
 
 
ALTOS CUSTOS DE AQUISIÇÃO COLOCAM BANCOS TRADICIONAIS EM 
VANTAGEM. 
 
Os custos de aquisição nunca foram tão altos quanto agora para os bancos físicos — ainda 
assim, eles estão em clara vantagem frente às agências digitais quando se fala de conquistar 
novos clientes. 
 
Isso porque, como mencionado, as instituições bancárias já consolidadas têm uma extensa 
base de dados, adquiridos de seus consumidores ao longo dos anos. As agências tradicionais 
também possuem maior capacidade e estrutura para escalabilidade. 
 
Os bancos digitais, por sua vez, ainda buscam um modelo rentável de subsistência. Embora 
sejam data-driven e mais inovadores tecnologicamente, não têm a mesma quantidade de 
estatísticas para facilitar os processos de planejamento e aquisição de novos clientes. 
 
Além disso, têm que enfrentar a concorrência de agências físicas que estão investindo grandes 
quantias de dinheiro para tornarem-se ainda mais competitivas com as startups.

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