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TRABALHO SANEAMENTO REV

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1 
 
1 
 
 
 
FACULDADE MAUÁ 
<CÂMPUS DE TAGUATINGA 
<CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL> 
 
 
 
<FERNANDA FURTADO DE BRITO LIMA> 
 
 
 
 
 
 
 
 
<SANEAMENTO BÁSICO EM BRASÍLIA> 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAGUATINGA/DF 
<2021> 
ii 
 
 
RESUMO 
 
 
 O trabalho é pautado em pesquisas via internet para averiguar a situação do 
saneamento básico no distrito federal, nesta pesquisa foi solicitado que possamos 
ressaltar o percusso de saneamento realizado no DF, então foram levantadas os 
principais mananciais e as estações de tratamentos de esgoto, para assim 
apresentar um panorama de toda a situação hídrica do DF. 
 
 
 
3 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 
ÁGUA NO DF ..................................................................................................... 7 
ESGOTO NO DF .............................................................................................. 15 
REGIÃO DE ESTUDO SOLICITADA ............................................................... 23 
CONCLUSÃO ................................................................................................... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
As atividades de saneamento básico do Distrito Federal começaram com a 
construção da capital, quando foi criada a Divisão de Água e Esgotos, 
vinculada à Novacap. Logo foi implantado o primeiro sistema, o Catetinho, para 
abastecimento dos canteiros de obras e núcleos onde moravam os 
trabalhadores que construíam a nova capital. 
À medida que prosseguiam as obras de implantação da capital, foi concebido e 
construído o sistema Torto. Posteriormente, o sistema foi ampliado para Santa 
Maria e Torto, projetado para abastecer todo o Plano Piloto e os órgãos da 
administração federal. 
Em 1959, a Divisão transformou-se em Departamento de Água e Esgoto. Com 
o crescimento da cidade, os serviços públicos – como energia elétrica, 
saneamento e telefonia – foram constituídos como autarquias, ainda vinculadas 
à Novacap, mas com autonomia administrativa. Na área de saneamento foi 
criado o Serviço Autônomo de Água e Esgoto do DF, em 1964. Sua vida, no 
entanto, foi curta, pois logo a Novacap decidiu transformá-lo novamente em 
Departamento de Água e Esgoto. 
Em 8 de abril de 1969, pelo Decreto-Lei nº 524, é criada a Companhia de Água 
e Esgotos de Brasília - Caesb. 
Por meio da Lei 2.416, de 06 de julho de 1999, a Caesb passou a ser 
denominada Companhia de Saneamento do Distrito Federal e teve ampliado o 
seu mercado no que diz respeito à diversificação de produtos, podendo atuar 
em todo território nacional. Além disso, foi criada a possibilidade de realizar a 
abertura de seu capital social. 
Em 18 de janeiro de 2005, a Lei nº 3.559 alterou a Lei nº 2.416, mudando a 
denominação da empresa para Companhia de Saneamento Ambiental do 
Distrito Federal. 
Em 17 de junho de 2004 foi criada a Agência Reguladora de Águas e 
Saneamento do Distrito Federal – ADASA, por meio da Lei Distrital nº 3.365, 
5 
 
 
como uma autarquia em regime especial e com as finalidades básicas de 
regular, controlar e fiscalizar a qualidade e a quantidade das águas dos corpos 
hídricos de domínio distrital ou delegados pela União e Estados, bem como os 
serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Distrito 
Federal. 
A Lei Distrital nº 4.285, de 26 de dezembro de 2008, reestruturou a ADASA e 
ampliou sua finalidade básica, que passou a ser: a regulação dos usos das 
águas e dos serviços públicos de competência originária do Distrito Federal, 
bem como daqueles serviços realizados no âmbito geopolítico ou territorial do 
Distrito Federal que venham a ser delegados a ela por órgãos ou entidades 
federais, estaduais ou municipais, em decorrência de legislação, convênio ou 
contrato. 
O art. 9° da Lei 4.285/2008, em consonância com o art. 23 da Lei 11.445/2007, 
estabelece que compete à ADASA editar normas relativas às dimensões 
técnica, econômica e social de prestação dos serviços de saneamento básico, 
abrangendo, dentre outros, os seguintes aspectos: 
I – padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços; 
III – metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os 
respectivos prazos; 
VI – monitoramento dos custos e do desempenho econômico-financeiro dos 
prestadores dos serviços; 
VII – avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados. 
O mesmo artigo dispõe ainda que compete a ADASA “disponibilizar 
estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização 
da demanda e da oferta de serviços de saneamento básico”, além de 
“organizar implantar e coordenar o sistema de informações sobre os serviços 
de saneamento básico no Distrito Federal, em articulação com o Sistema 
Nacional de Informações em Saneamento”. (art. 9ª, VI e VII, da Lei n. 
4.285/2008). 
Em 23 de fevereiro de 2006, foi assinado o Contrato de Concessão nº 
001/2006 - ADASA entre a Agência Reguladora de Águas, Energia e 
Saneamento Básico do Distrito Federal – ADASA e a Companhia de 
Saneamento Ambiental do Distrito Federal – CAESB. 
http://www.adasa.df.gov.br/abastecimento-de-agua-e-esgoto/regulacao/contrato-de-concessao
http://www.adasa.df.gov.br/abastecimento-de-agua-e-esgoto/regulacao/contrato-de-concessao
6 
 
 
Esse contrato regula a exploração do serviço público de saneamento básico, 
constituído pelo abastecimento de água e pelo esgotamento sanitário, objeto 
da concessão do qual a CAESB é a prestadora dos serviços, para toda a área 
do Distrito Federal, consoante o que estabelece a Lei do Distrito Federal n° 
2.954, de 22 de abril de 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
ÁGUA NO DF 
 
 O tratamento da água pode ser realizado para atender diversos aspectos: 
Higiênicos - remoção de bactérias, protozoários, vírus e outros 
microorganismos, de substâncias nocivas, redução do excesso de impurezas e 
dos teores elevados de compostos orgânicos; 
Estéticos - correção da cor, sabor e odor; 
Econômicos - redução de corrosividade, cor, turbidez, ferro e manganês. 
Os serviços públicos de abastecimento devem fornecer água sempre saudável 
e de boa qualidade. Portanto, o seu tratamento apenas deverá ser adotado e 
realizado depois de demonstrada sua necessidade e, sempre que for aplicado, 
deverá compreender apenas os processos imprescindíveis à obtenção da 
qualidade da água que se deseja. 
A necessidade de tratamento e os processos exigidos deverão então, ser 
determinados com base em inspeções sanitárias e nos resultados de análises 
(fisico-químicas e bacteriológicas) representativas do manancial a ser utilizado 
como fonte de abastecimento. 
Para fins didáticos, esclarecemos aqui as etapas utilizadas em uma Estação de 
Tratamento de Água (ETA), tipo convencional, que engloba todas as fases 
necessárias para um tratamento completo. 
Dependendo da qualidade da água a ser tratada, algumas destas etapas 
poderão não ser necessárias para a devida potabilização da água a ser 
distribuída. A própria Caesb, hoje, dependendo das características da água a 
ser tratada, adota diversos tipos de tratamento que vão desde um tratamento 
completo (ETA convencional) até tratamento mais simplificado, com cloração e 
fluoretação apenas. 
Um tratamento convencional é composto das seguintes etapas: 
1. Coagulação e Floculação 
Nestas etapas, as impurezas presentes na água são agrupadas pela ação do 
coagulante, em partículas maiores ( flocos) que possam ser removidas pelo 
processo de decantação. Os reagentes utilizados são denominados de 
coagulantes, que normalmente são o Sulfato de Alumínio e o Cloreto Férrico. 
8 
 
 
Nesta etapa também poderá ser necessária a utilização de um alcalinizante 
(Cal Hidratada ou CalVirgem) que fará a necessária correção de pH para uma 
atuação mais efetiva do coagulante. 
Na coagulação ocorre o fenômeno de agrupamento das impurezas presentes 
na água e , na floculação, a produção efetiva de flocos. 
2. Decantação 
Os flocos formados são separados da água pela ação da gravidade em 
tanques normalmente de formato retangular. 
3. Filtração 
A água decantada é encaminhada às unidades filtrantes onde é efetuado o 
processo de filtração. Um filtro é constituído de um meio poroso granular, 
normalmente areia, de uma ou mais camadas, instalado sobre um sistema de 
drenagem, capaz de reter e remover as impurezas ainda presentes na água. 
4. Desinfecção 
Para efetuar a desinfecção de águas de abastecimento utiliza-se um agente 
físico ou químico (desinfetante), cuja finalidade é a destruição de 
microrganismos patogênicos que possam transmitir doenças através das 
mesmas. 
Normalmente são utilizados em abastecimento público os seguintes agentes 
desinfetantes, em ordem de freqüência: cloro, ozona, luz ultravioleta e íons de 
prata. 
A Caesb utiliza como agente desinfetante o cloro na sua forma gasosa, que é 
dosado na água através de equipamentos que permitem um controle 
sistemático de sua aplicação. 
5. Fluoretação 
A fluoretação da água de abastecimento público é efetuada através de 
compostos à base de fluor. A aplicação destes compostos na água de 
abastecimento público contribui para a redução da incidência de cárie dentária 
em até 60%, se as crianças ingerirem desde o seu nascimento quantidades 
adequadas de ion fluoreto. 
A Caesb utiliza como agentes fluoretantes em suas unidades de tratamento o 
fluossilicato de sódio e o ácido fluossilicico. A dosagem média utilizada de íon 
fluoreto é de 0,8 mg /l (miligramas por litro) de acordo com a temperatura local. 
9 
 
 
O índice de atendimento urbano de água do DF é de 97,82%, conforme dados 
estatísticos da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD 
2013/2014, sendo o déficit de 2,18%. 
Pela comparação dos resultados por Região Administrativa da PDAD 
2013/2014 com os valores de referência do Manual de Avaliação de 
Desempenho estabelecido pela Resolução ADASA/SAE n. 08/2016, temos 
resultado considerado 
Excelente nas regiões do Cruzeiro (100%), Riacho Fundo (100%), SIA (100%), 
Sudoeste/Octogonal (100%), Taguatinga (100%), Brasília (99,96%), 
Candangolândia (99,79%), Varjão (99,78%), Guará (99,53%), Lago Sul 
(99,46%), Águas Claras (99,38%), Riacho Fundo II (99,27%), Núcleo 
Bandeirante (99,20%), Planaltina (99,13%), Park Way (99,10%); 
 Bom nas regiões de Samambaia (98,83%), Recanto das Emas (98,68%), 
Ceilândia (98,66%), Santa Maria (97,65%), Paranoá (96,90%), Itapoã (96,70%), 
Vicente Pires (96,64%), São Sebastião (95,99%), Gama (95,88%); 
 Mediano nas regiões do Lago Norte (94,36%), Sobradinho (94,00%), 
Brazlândia (93,78%), SCIA (90,89%); 
 Ruim nas regiões de Sobradinho II (86,90%), Fercal (86,67%) e Jardim 
Botânico (80,80%), conforme Tabela 1. 
 
http://www.adasa.df.gov.br/abastecimento-de-agua-e-esgoto/regulacao/manual-de-avaliacao-de-desempenho
http://www.adasa.df.gov.br/abastecimento-de-agua-e-esgoto/regulacao/manual-de-avaliacao-de-desempenho
10 
 
 
 
 
 
 O Mapa Temático abaixo apresenta a comparação espacial entre as redes de 
abastecimento de água, que representam a cobertura, e os percentuais 
estimados de atendimento da PDAD-2013/2014 - Pesquisa Distrital por 
Amostra de Domicílios. Por meio do mapa, é possível observar as regiões do 
Distrito Federal que possuem disponibilidade do serviço, assim como regiões 
em que ainda não foram implementadas redes de abastecimento. 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O sistema de abastecimento de água do Distrito Federal é composto por cinco 
sistemas produtores: Descoberto, Torto-Santa Maria, Sobradinho-
Planaltina, Brazlândia e São Sebastião. 
 Atualmente, estão em operação 392 unidades destinadas à produção de água, 
dentre as quais se encontram instalações de captações (superficiais e 
subterrâneas), estações elevatórias (de água bruta e tratada), reservatórios 
(apoiados e elevados), unidades de tratamento (estações de tratamento de 
água, unidades de cloração de poços e unidades de tratamento simplificado) e 
dois Centros de Controle Operacional do Sistema Produtor de Água – 
COS/CECOP, além de 188 adutoras (de água bruta e tratada). (Tabela 2). 
12 
 
 
 
 
 A vazão total outorgada é de 11.656 (litros por segundo - lps) e a capacidade 
de produção instantânea de 9.565 (litros por segundo - lps). A vazão média 
atual é de 7.458 (litros por segundo - lps). (Tabela 3). 
 
 
 
 
13 
 
 
 Os sistemas Descoberto e Torto/Santa Maria são os dois maiores sistemas 
produtores e juntos fornecem o equivalente a 88,79% do total de água tratada, 
representando 82,6% da população atendida pela CAESB. (Tabela 4). 
 
 
 
 A Tabela 5 apresenta as 10 Estações de Tratamento de Água (ETA) 
atualmente em operação para atendimento a demanda de água tratada do DF. 
O percentual de utilização atual das ETAs é de 71,8%, o que significa uma 
reserva de produção de 28,2%. 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
ESGOTO NO DF 
 
Para exercer a prestação dos seus serviços no âmbito do esgotamento 
sanitário, a Caesb desempenha as funções de planejar, projetar, construir, 
operar e manter sistemas completos de esgotamento sanitário, bem como de 
comercializar serviços e atender seus clientes. Nesse contexto, a Companhia 
atua como demandante de bens de capital, de consumo e de serviços de 
diversas espécies, necessários ao exercício pleno de suas competências. 
O controle operacional e o monitoramento da eficiência das estações de 
tratamento são realizados com o apoio de laboratórios, que executam análises 
físico-químicas e microbiológicas. 
Esgoto, efluente ou águas servidas são todos os resíduos líquidos domésticos 
e indústrias que necessitam de tratamento adequado para que sejam 
removidas as impurezas, e assim possam ser devolvidos à natureza sem 
causar danos ambientais e à saúde humana. 
Geralmente a própria natureza possui a capacidade de decompor a matéria 
orgânica presente nos rios, lagos e no mar. No entanto, no caso dos efluentes 
essa matéria se apresenta em grande quantidade, exigindo um tratamento 
mais eficaz em uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que, 
basicamente, reproduz a ação da natureza de maneira mais rápida. 
A ETE remove as cargas poluentes do esgoto através de processos físicos, 
químicos ou biológicos, devolvendo ao ambiente o produto final, efluente 
tratado, em conformidade com os padrões exigidos pela legislação ambiental. 
O tratamento de esgotos domésticos é dividido em tratamento preliminar(ou 
pré-tratamento), e tratamento a nível primário, secundário e terciário. Nove das 
dezessete ETE’s da Caesb possuem tratamento a nível terciário, enquanto as 
demais possuem tratamento secundário. 
No tratamento preliminar são utilizadas grades, peneiras ou caixas de areia 
para reter os resíduos maiores e impedir que haja danos às próximas unidades 
de tratamento, ou até mesmo para facilitar o transporte do efluente. 
No tratamento a nível primário são sedimentados os sólidos em suspensão que 
vão se acumulando no fundo do decantador, formando o lodo primário que 
depois é retirado para dar continuidade ao processo. 
16 
 
 
Em seguida, no tratamento a nível secundário, os microorganismos irão se 
alimentar da matéria orgânica, convertendo-a em gás carbônico e água. 
No tratamento a nível terciário são removidos poluentes específicos como os 
micronutrientes (fósforo e nitrogênio). 
Em cada etapa de tratamento existe a geração de lodo. O tratamento do lodo é 
realizado por digestores que tem a função de estabilizar a matéria orgânica e 
favorecer a etapa posterior de desidratação ou desaguamento. Após a etapa 
de desidratação ou desaguamento, o produto final do tratamentoé chamado de 
lodo de esgotos, o qual deve ser encaminhado para destinação final. 
Assim, ao considerar as características do esgotamento sanitário no DF, 
especialmente a de não possuir fontes industriais expressivas que contribuam 
à carga das águas residuais tratadas pela Caesb, os lodos de esgotos, em 
geral, possuem concentrações de substâncias químicas dentro dos limites 
estabelecidos pela legislação correlata. Desse modo a Caesb incentiva a 
destinação ambientalmente equilibrada desses lodos por meio de sua 
incorporação ao solo agricultável, isto é, por meio da reciclagem dos seus 
nutrientes e matéria orgânica em atividades de agricultura, de silvicultura ou de 
recuperação de áreas mineradas. 
A Caesb no cumprimento de suas metas realiza o monitoramento do 
lançamento de esgoto não doméstico e do recebimento de resíduos líquidos 
por caminhões (fossas e gordura) visando redução de contribuições de 
efluentes com características industriais ou com alta concentração das cargas 
no processo de tratamento. Além disso, adota medidas para diminuição da 
quantidade de águas pluviais no sistema. Tais ações objetivam mitigar diversos 
problemas para os processos de tratamento das ETEs e para o funcionamento 
adequado do sistema coletor. Consequentemente, contribuindo para a redução 
do custo de tratamento e de manutenção do sistema e melhoria da qualidade 
dos efluentes finais e lodo produzido. 
Existem diversas Normas que orientam e estabelecem padrões de qualidade 
para os esgotos tratados, corpos receptores e disposição final de lodos de 
esgotos. Dentre as legislações a serem atendidas, destacam-se: 
17 
 
 
RESOLUÇÃO CONAMA 357/05 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de 
água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece 
as condições e padrões de lançamento de efluentes; 
RESOLUÇÃO CONAMA 430/11 - Dispõe sobre as condições e padrões de 
lançamento de efluentes; 
RESOLUÇÃO CONAMA 375/06 - Define critérios e procedimentos, para o uso 
agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto 
sanitário; 
RESOLUÇÃO CONAM 003/06 - Disciplina o Uso do Lodo de Esgoto no Distrito 
Federal; 
RESOLUÇÃO CONAMA 396/08 - Classificação e diretrizes ambientais para o 
enquadramento das águas subterrâneas. 
DECRETO 18.328/97 - Do Lançamento de Efluentes Líquidos na rede Coletora 
de Esgotos. 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
O Mapa Temático abaixo apresenta a comparação espacial entre as redes de 
esgotamennto sanitário, que representam a cobertura, e os percentuais 
estimados de atendimento da PDAD-2013/2014 - Pesquisa Distrital por 
Amostra de Domicílios. Por meio do mapa, é possível observar as regiões do 
Distrito Federal que possuem disponibilidade do serviço, assim como regiões 
em que ainda não foram implementadas redes de esgoto.(Figura 2) 
 
19 
 
 
 
O Distrito Federal possui 15 Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), 
distribuídas em 4 Bacias de Esgotameto sanitário, sendo 3 ETEs localizadas 
na Bacia do Bacia do Lago Paranoá (ETE Brasília Sul, ETE Brasília Norte, ETE 
Riacho Fundo), 3 ETEs na Bacia do Rio Descoberto/Melchior (ETE Melchior, 
ETE Samambaia, ETE Brazlândia), 4 ETEs na Bacia do Rio Ponte 
Alta/Alagado (ETE Alagado, ETE Santa Maria, ETE Recanto das Emas, ETE 
Gama) e 4 ETEs na Bacia do Rio São Bartolomeu (ETE São Sebastião, ETE 
Paranoá, ETE Vale do Amanhecer, ETE Planaltina, ETE Sobradinho). (Figura 
3). 
20 
 
 
 
 A vazão total atual de esgoto tratado pelas ETEs é 3874 litros por segundo, 
sendo que as 4 maiores ETEs tratam 73% deste total (ETE Brasília Sul, 
28,71%; ETE Melchior, 22,2%; ETE Brasília Norte, 12,31% e ETE Samambaia, 
9,78%. 
 
 O tratamento de esgotos domésticos é dividido em tratamento preliminar(ou 
pré-tratamento), e tratamento a nível primário, secundário e terciário. 
21 
 
 
 No tratamento preliminar são utilizadas grades, peneiras ou caixas de areia 
para reter os resíduos maiores e impedir que haja danos às próximas unidades 
de tratamento, ou até mesmo para facilitar o transporte do efluente. No 
tratamento a nível primário são sedimentados os sólidos em suspensão que 
vão se acumulando no fundo do decantador, formando o lodo primário que 
depois é retirado para dar continuidade ao processo. 
 Em seguida, no tratamento a nível secundário, os microorganismos irão se 
alimentar da matéria orgânica, convertendo-a em gás carbônico e água. No 
tratamento a nível terciário são removidos poluentes específicos como os 
micronutrientes (fósforo e nitrogênio). 
Nove das quinze ETE’s do Distrito Federal possuem tratamento a nível 
terciário, enquanto as demais possuem tratamento secundário.(Figura 5) 
 
 Em relação a vazão média de esgoto tratado de 3874 litros por 
segundo, 85,22% recebe tratamento terciário (3301 lps) e 14,78% recebe 
tratamento secundário (572,4). 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
REGIÃO DE ESTUDO SOLICITADA 
 
Foi solicitado apresentar o percurso de abastecimento de água e esgotamento 
do esgoto da região administrativa onde residimos, como numa área não 
regularizada (Vicente Pires) ainda não tenho o sistema de esgotamento 
funcionando, ou seja aqui em casa ainda fazemos uso de fossa séptica, 
portanto, apresentarei o percurso somente para abastecimento de águaa. 
Ressalto que em algumas localidades da região já possuem o recolhimento de 
esgoto, entretanto segundo dados colhidos nesta pesquisa gira em torno de 
10%. 
 
 Fazendo um recorte dos dados apresentados, podemos verificar que a região 
é atendida quase em totalidade pela rede geral, entretanto ainda apresenta 
alguns poços artesianos para complementar a rede e o nível de atendimento é 
considerado bom acima de 95%. 
 A estação de tratamento que abastece a região é a estação do Rio 
Descoberto, ela é responsável por atender a grande maioria do DF. 
 
 
 Ressalto que o sistema utilizado para o tratamento é a filtração direta com 
floculação. 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
CONCLUSÃO 
 Diante do exposto verificamos que em comparação com a nosso Brasil, o 
distrito Federal está bem avançado tanto em tratamento de água e de esgoto, 
entretando, verificamos falhas como na própria região a qual resido, por fazer 
ainda uso de fossa séptica, o que sabemos que acaba por contaminar o solo. 
Acredito que a água aqui consumida e quase na totalidade tratada e isso faz 
uma diferença absurda. Chego a conclusão que avanços ainda precisam ser 
realizados, mas estamos no caminho certo, espero o quanto antes ter acesso a 
rede de esgoto para um tratamento de qualidade do mesmo. Agradeço ao 
professor a oportunidade de enriquecimento de meus conhecimentos 
acadêmicos com essa pesquisa. 
	INTRODUÇÃO
	ÁGUA NO DF
	ESGOTO NO DF
	REGIÃO DE ESTUDO SOLICITADA
	CONCLUSÃO

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