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ADMINISTRATIVO II - licitação

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ADMINISTRATIVO – 6º PERÍODO – LICITAÇÃO
É o procedimento administrativo, pelo qual um ente público no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato, ou seja, aquela que atingir a finalidade pública (interesse da coletividade). 
Procedimento administrativo = atos preparatórios para se chegar ao ato final objetivado pela administração (basicamente, seria o trâmite de um processo, até chegar a sua conclusão). 
A expressão ente público no exercício da função administrativa justifica-se pelo fato de que mesmo as entidades privadas que estejam no exercício de função pública, ainda que tenham personalidade jurídica de direito privado, submetem-se à licitação. Ou seja, aqueles que forem usados de forma descentralizada na administração pública indireta, por meio de outorga ou delegação, também deverão passar pelo processo de licitação.
 É o exemplo das entidades da administração pública indireta, com personalidade de direito privado, como empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações, costumam ser chamadas por alguns autores de entidades públicas de direito privado, por terem o regime de direito comum parcialmente derrogado por normas de direito público. 
RELEMBRANDO – FUNDAÇÕES PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E EMPRESAS PÚBLICAS:
FUNDAÇÕES PÚBLICAS: No âmbito do Direito Privado, no qual tiveram sua origem, são definidas como a personificação de um patrimônio ao qual é atribuída uma finalidade específica não lucrativa, de cunho social. A instituição de uma fundação privada resulta da iniciativa de um particular, pessoa física ou jurídica, que destaca de seu patrimônio determinados bens, os quais adquirem personalidade jurídica para a atuação na persecução dos fins sociais definidos no respectivo estatuto.
EMPRESAS PÚBLICAS: são pessoas jurídicas de Direito Privado, integrantes da Administração Indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização de lei específica, sob qualquer forma jurídica e com capital exclusivamente público e patrimônio próprio para a exploração de atividades econômicas ou para a prestação de serviços públicos. Pode revestir-se em qualquer forma admitida em Direito (pode, por exemplo, ser sob forma de sociedade anônima ou autarquia).
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: são pessoas jurídicas de Direito Privado, integrantes da Administração Indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização de lei específica, sob a forma de sociedade anônima, com participação obrigatória de capital privado e público, sendo da pessoa política instituidora ou de entidade da respectiva administração indireta o controle acionário para a exploração de atividades econômicas ou a prestação de serviços públicos.
Quando a administração convida os interessados pela forma de convocação prevista na lei (edital ou carta convite), nesse ato convocatório, vêm contidas as condições básicas para participar da licitação, bem como as normas a serem observadas no contrato que se tem em vista celebrar; o atendimento à convocação implica a aceitação dessas condições por parte dos interessados. O edital é a lei da licitação, e a lei de contrato, em consequência. 
Nem a administração pode alterar as condições, nem o particular pode apresentar propostas ou documentações em desacordo com o exigido no ato de convocação, sob pena de desclassificação ou inabilitação, respectivamente.
· O contrato celebrar-se à mediante a apresentação de uma oferta que o outro aceita.
· À administração caberá escolher o interessado que seja mais conveniente para resguardar o interesse público, dentro dos requisitos fixados no ato convocatório (edital).
A NATUREZA JURÍDICA (conceito que visa explicar a essência de um instituto) DA LICITAÇÃO É A DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO COM FIM SELETIVO (ao fim ocorrerá uma escolha, uma seleção), isso significa que o procedimento constitui um “conjunto ordenado de documentos e atuações que servem de antecedente e fundamento a uma decisão administrativa, assim como às providências necessárias para executá-la”, ou seja, a licitação SEMPRE vai precisar de certas formalidades, como a divulgação do que a administração pretende selecionar e contratar, que os interessados apresentem documentos e propostas, e que se obedeça a um processo formal de escolha. 
· A licitação é um procedimento vinculado, ou seja, tem uma ordem certa de procedimentos que devem ser rigorosamente seguidas pelo administrador. Somente assim será resguardado o direito dos interessados em participar da seleção para exercer a licitação. Ou seja, o candidato não poderá dizer que não foi analisado, ou que foi desfavorecido perante outro candidato, todos devem passar pelo mesmo processo administrativo. Esse é um dos aspectos garantidos pelo princípio da probidade administrativa (agir com honestidade na administração pública) e pela constituição. 
DISCIPLINA CONSTITUCIONAL – vai dizer de quem é a competência
A licitação é de competência privativa da União Federal. É competência da União legislar sobre “normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III”, conforme redação dada pela EC nº 19/1998”.
A Constituição também definiu o princípio da obrigatoriedade de licitação, no art. 37, XXI, estabelece que, fora dos casos expressos em lei, “as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes”.
· Por esse motivo ficou definido que pequenas empresas não podem oferecer materiais para pagar seus débitos tributários, tendo em vista que esses materiais só poderiam ser adquiridos pela Administração através de processo administrativo de licitação. 
DISCIPLINA LEGAL
Sendo de competência privativa da União, legislar sobre normas gerais sobre Licitação, aos Estados, Distrito Federal e aos Municípios, será lícito legislar sobre normas específicas. 
IPC -> A lei reguladora das licitações é a Lei no 8.666, de 21.06.1993 – o Estatuto dos Contratos e Licitações. Tal diploma legal, que, como visto, é o mesmo que disciplina os contratos administrativos, sofreu posteriormente algumas alterações, mas continua sendo a lei básica sobre a matéria.
O Estatuto dos Contratos e Licitações é a fonte legislativa primária disciplinadora das licitações. Por isso também possuem certas vedações aos Estados, Distrito Federal e Municípios, entre elas, o limite de valor para cada modalidade de licitação, bem como a redução dos prazos de publicidade do edital e de possíveis recursos. Assuntos que SOMENTE a União, com seu caráter de legislar normas gerais, poderia modificar caso fosse necessário. 
Quem pode licitar?
Administração Pública Direta:
· Entes Federados: Estados, Municípios e DF.
Administração Pública Indireta:
· Entidades autárquicas
· Empresas estatais (empresas públicas e sociedade de economia mista)
PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO:
As licitações destinam-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia (igualdade entre os licitantes), a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento social sustentável. A maioria dos princípios da licitação são princípios que estão presentes em toda atividade da Administração Pública, são eles: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (LIMPE) + o princípio da isonomia (igualdade), o da vinculação ao instrumento convocatório (o edital é a lei da licitação) e o do julgamento objetivo. 
PRINCÍPIO DA ISONOMIA
É o princípio da igualdade, não se admite tratamento diferenciado aos licitantes, todos devem possuir as mesmas chances.
· A licitação deve ser processadae julgada em estrita conformidade, dentre outros, com o princípio da igualdade.
· O intuito é reforçar a vedação e descriminações injustificadas entre os concorrentes.
VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO
É a vinculação da administração aos estritos termos do instrumento convocatório da licitação (edital ou carta convite). Esse preceito veda a administração o descumprimento das normas e condições do edital, “ao qual se acha estritamente vinculada”. A lei assegura a qualquer cidadão o direito de impugnar (contestar, opor-se) o edital de licitação por motivo de ilegalidade. Essas regras valem igualmente para a carta convite.
· O edital ou a carta convite é a lei da licitação, ele vincula aos seus termos tanto os licitantes como a Administração que os expediu. 
JULGAMENTO OBJETIVO
· O julgamento deve ser feito com base naquilo que é cobrado pelo edital, se o cobrado no edital é o critério de menor preço, a administração não poderá julgar de acordo com o critério de melhor qualidade, o julgamento é estrito a aquilo que está no edital, não podendo dar margem a julgamentos abertos. 
Em tese, não pode haver qualquer discricionariedade na apreciação das propostas pela Administração. Só pode cogitar absoluta objetividade quando o critério da licitação é o de menor preço, ou, nas alienações, o de maior lance ou oferta. Diferentemente dos critérios de melhor técnica ou técnica e preço, que implicarão valoração subjetiva na escolha da proposta vencedora (vai ser analisado por profissional competente que entenda do assunto determinado). 
Nos julgamentos das propostas, a comissão levará em consideração os critérios objetivos definidos no edital ou convite. Explicitando que esses critérios objetivos de julgamento não podem contrariar as normas e princípios na própria lei estabelecidos. 
· A noção dos critérios de julgamento vincula-se ao conceito de tipo de licitação. 
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
As licitações são classificadas em diferentes modalidades, conforme as peculiaridades do respectivo procedimento ou do objeto do futuro contrato administrativo a ser celebrado. A lei 8.666/93 prevê, em seu art. 22, somente cinco diferentes modalidades de licitação, são elas: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. Posteriormente, foi criada por medida provisória outra modalidade, o pregão, regulado pela lei 10.520/2002. Ao lado dessas, cumpre registrar ainda a existência de uma sétima modalidade, a denominada consulta.
· A lei 8.666/1993 expressamente declara vedada a criação de outras modalidades de licitação, ou a combinação das modalidades nela referidas.
· A criação de uma nova modalidade é possível desde que ocorra por meio de lei da União (normas gerais de caráter nacional).
As três primeiras modalidades enumeradas na lei 8.666/93 são: concorrência, tomada de preços e convite essas três modalidades de licitação são aplicáveis, por excelência, aos contratos de execução de obras públicas, prestação de serviços à Administração e compra de bens pela administração. 
· Temos a concorrência como a mais complexa modalidade de licitação, sendo sua utilização possível para a celebração de contratos de qualquer valor. É também a modalidade em que se verificam a maior competitividade e publicidade possíveis.
· Em seguida temos a menos complexa e utilizável, para celebração de contratos de valor intermediário tomada de preços. 
· E o convite que é a mais simples modalidade de licitação, somente utilizável para a celebração de contratos de menor valor (devemos lembrar que quando o valor do contrato é muito reduzido existe a possibilidade de a administração dispensar a licitação). 
1- CONCORRÊNCIA
Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar (regularidade formal do candidato com a justiça, regularidade fiscal e trabalhista, qualificação técnica nas licitações que exigem, qualificação econômica financeira e obediência do art. 7º, XXXIII, CF (leis trabalhistas)), comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. Ou seja, a concorrência segue o princípio de isonomia, qualquer interessado pode participar, desde que possua os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital e siga todos os critérios de habilitação preliminar. 
· É a mais complexa das modalidades de licitação. 
· Presta-se a contratação de obras, serviços e compras, de qualquer valor. Além disso, é a modalidade exigida, em regra, para a compra de imóveis e para a alienação de imóveis públicos, para a concessão do direito real de uso, para as licitações internacionais, para a celebração de contratos de concessão de serviços públicos e para os contratos de parcerias público-privadas.
IPC O processamento da licitação e o julgamento das propostas são realizados por uma comissão permanente ou especial, no mais das vezes chama simplesmente de “comissão de licitação”. Essa comissão deve ser integrada por, no mínimo, três membros, sendo pelo menos dois deles qualificados permanentes dos órgãos da Administração Pública e 1 membro comissionado.
· Uma das características da concorrência é possuir uma fase de habilitação preliminar, após a abertura do procedimento (publicação do resumo do edital).
· Exceção: especificamente na concorrência prévia à celebração de contratos de parceria público-privadas (PPP), e na concorrência prévia de contratos de concessão de serviços públicos, é admitida a inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento, onde o julgamento ocorrerá antes da habilitação. 
· São princípios da concorrência para a doutrina: universalidade (todos podem participar), habilitação preliminar e julgamento pela comissão de licitação (3 membros, dois permanentes e 1 comissionado). 
TOMADA DE PREÇOS
Modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento, até o terceiro dia anterior à data de recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 
· Na tomada de preços a habilitação corresponde ao próprio cadastramento, ocorrerá antes da abertura dos procedimentos. 
· A fim de obedecer aos princípios da competitividade, isonomia, universalidade, etc.. os interessados não previamente cadastrados tem garantia à possibilidade de se inscreverem até o terceiro dia anterior a data de recebimento das propostas, contanto que satisfaçam as qualificações exigidas (mesmas condições impostas ao cadastramento). 
· A tomada de preços ocorrerá para contratação de obras, serviços e materiais/ compras de menor valor (menor que da concorrência e maior que do convite).
· Julgamento realizado pela comissão licitante (3 membros, 2 permanentes e 1 comissionado).
· A tomada de preços será admitida nas licitações internacionais quando: o órgão ou a entidade já possua cadastro internacional de fornecedores e quando o contrato a ser celebrado esteja dentro dos limites de valor para a tomada de preços. 
CONVITE
Modalidade de licitação entre interessados ao ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados, em número mínimo de 3 pela unidade administrativa.
· A administração afixará em local adequado cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastros na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse.
· Deve haver antecedência de 24 horas para apresentação das propostas para aqueles que forem interessados e não tiverem sido convidados.
· O instrumento convocatório é a carta-convite, enviada diretamente aos interessados.
· No caso de convite não há publicação em diário oficial, somente a afixação de cópia do instrumento convocatório para que os demais cadastros possam participar. 
· É a modalidade de licitação utilizada para as contratações de menor valor, sendo, por isso, mais simples em seu procedimento.
· No caso de convite, a comissão de licitação, excepcionalmente pode ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente.
· É possível que a carta-convite, excepcionalmente possaser enviada a menos de três interessados, desde que por limitações do mercado, ou manifesto desinteresse dos convidados, seja impossível a obtenção do número mínimo de licitantes. Essas circunstâncias deverão ser justificadas no processo, sob pena de repetição do convite OBS: precisa ter pelo menos 2 concorrentes para haver a licitação por convite, se houver só um não existirá concorrência e nem irá ser movida a máquina pública pra fazer licitação, porém o convite por si só pode ser enviado a apenas uma pessoa/ empresa, mas se ninguém mais se manifestar para concorrer, a Administração Pública tem que decretar licitação frustrada. 
· É possível convite em licitações internacionais, desde que respeitados os limites de valor estabelecidos em lei, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no Brasil.
· A administração NÂO pode convidar sempre os mesmos três licitantes para realizar o serviço pretendido, deve ser alternada a escolha, dando chance a todos. 
CONCURSO (DIFERENTE DE CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS, NÃO CONFUNDIR)
Modalidade de licitação para quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, onde serão dados prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios publicados na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.
· O que determina a necessidade de realizar a licitação na modalidade concurso é a natureza do seu objeto, não o valor do contrato.
· O julgamento será feito por uma comissão especial (que não é a comissão de licitação) integrada por pessoas de reputação ilibada, e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não. 
· Ao concurso não se aplicam os tipos de licitação previstos no art. 45 da lei 8.666/1993 (menor preço, melhor técnica etc...), pois os vencedores recebem um prêmio ou remuneração.
· O concurso deve ser precedido de regulamento próprio, a ser obtido pelos interessados no local indicado no edital, e que, em se tratando de projeto, o vencedor deverá autorizar a Administração a executá-lo quando julgar conveniente. 
EX: concursos para incentivar projetos científicos em faculdades públicas.
LEILÃO
Modalidade de licitação entre quaisquer interessados, para a venda, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação, dos seguintes bens:
a) Bens móveis inservíveis para a administração;
b) Produtos legalmente apreendidos ou penhorados;
c) Bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição tenha derivado de procedimentos judiciais (execução judicial de sentença já transitada em julgado) ou de dação em pagamento (quando o credor aceita que o devedor dê fim à relação de obrigação existente entre eles pela substituição do objeto da prestação, ou seja, o devedor realiza o pagamento na forma de algo que não estava originalmente na obrigação estabelecida, mas que extingue-a da mesma forma).
· O leilão para a alienação de bens móveis da Administração está limitado a bens avaliados, em quantia não superior a R$650.000,00. Acima desse valor deve ser utilizada a concorrência.
Art. 53 O leilão pode ser acometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela administração, procedendo-se na forma da administração pertinente.
§1º todo bem a ser leiloado será previamente avaliado pela Administração para fixação do preço mínimo de arrematação.
§2º os bens arrematados serão pagos à vista, ou no percentual estabelecido no edital, não inferior a 5% e após assinatura da respectiva ata lavrada no local do leilão, imediatamente entregues ao arrematante, o qual se obrigará ao pagamento do restante no prazo estipulado no edital de convocação, sob pena de perder em favor da administração o valor já recolhido.
§ 3º nos leilões internacionais, o pagamento da parcela à vista poderá ser feito em até 24 horas.
§ 4º o edital de leilão deve ser amplamente divulgado, principalmente no município em que se realizará.

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