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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PEDAGOGIA
CAROLINA DE ALMEIDA PEDRO
O PROCESSO DE INCLUSÃO DO ALUNO NO AMBIENTE ESCOLAR
 SÃO PAULO
 2021
CAROLINA DE ALMEIDA PEDRO
O PROCESSO DE INCLUSÃO DO ALUNO NO AMBIENTE ESCOLAR
Trabalho de Pré-Projeto apresentado como exigência
da disciplina PPE – Pré – Projeto .
Orientador(a): Profª VIVIANE DA COSTA LOPES
 SÃO PAULO
 2021
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
RESUMO
O presente trabalho apresenta dados importantes sobre o histórico da Educação Especial no País e como ela vem se consolidando ao longo do tempo, destacando os principais avanços no decorrer dos anos, assim como as leis que amparam a educação especial atualmente. Também será ressaltada a importância de profissionais qualificados para desenvolver um trabalho significativo com esses alunos, pois sem essas pessoas, a inclusão não acontece de fato. O procedimento metodológico escolhido foi o bibliográfico, baseando em leis e artigos, legislação brasileira e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como as dificuldades dos professores de ensino regular.A pesquisa irá investigar as dificuldades que atingem os profissionais de educação atuando em turmas regulares, no âmbito da educação inclusiva. Identificando os principais problemas que as instituições de ensino público e profissionais de educação se deparam no seu cotidiano, no contexto da educação especial.
Palavras-chave: Educação especial; Dificuldades; Professores; Processo
1 - INTRODUÇÃO
A presente pesquisa tem como objetivo garantir o direito a educação, inclusão, e a aprendizagem da criança com autismo nas séries iniciais, e por tratar-se de um tema muito atual, e de situações com relevância em sala de aula. Buscar através de estudos, compreender melhor esse processo, com a ajuda de artigos e autores a respeito do assunto.
1.1 - APRESENTAÇÃO DO TEMA 
Muito se tem discutido nos últimos anos sobre o tema inclusão. Vários estudos têm sido feitos e ganhado notoriedade no panorama educacional e não por acaso. A criança autista enfrenta vários desafios durante o seu processo inclusivo, mas todavia, apesar da presença desses possíveis desafios, os princípios que sustentam a abordagem histórico-cultural nos motivam a crer nas possibilidades de interação e aprendizagem desse alunado, não de forma ingênua, simplista ou ilusória, mas a partir da concepção que esse aprendiz é um sujeito que aprende e a partir da ênfase na construção de relações sociais e pessoais, das ações favorecidas, acolhedoras e envolventes do professor e de sua ação mediadora, da qual também faz parte. Conforme aponta ORRÚ (2007, p. 104):
As proposições de Vygotsky a cerca da pessoa com necessidades especiais e seu desenvolvimento são significativas com relação à determinação da maneira com essa condição ( ‘’ser deficiente’’ ) deve ser compreendida e trabalhada no contexto da educação, conferindo – lhe o direito a seu papel ativo na construção de seu desenvolvimento a partir de sua capacidade individual de apropriar – se e internalizar formas sociais de comportamento como participante de seu processo de conhecimento como sujeito histórico. Somente assim tal pessoa passa a ser percebida e compreendida como sujeito possuidor de diferentes capacidades e potencialidades em emergência, as quais devem ser encorajadas para que se transformem no alicerce do desenvolvimento das funções superiores.
O cotidiano escolar possui rituais que se repetem diariamente, por isso é muito importante criar-se uma rotina desde os primeiros anos da criança autista na idade escolar, dentro da sala de aula.
De acordo com PIMENTEL ( 2012, p. 71):
Numa relação de ensino e aprendizagem, mediar significa fornecer níveis de ajuda, planejados de forma intencional e que se se ajustem as necessidades dos educandos. Essa prática de mediação é inerente à ação do professor que presta assistência ao estudante ocupando função de andaime.
Reconhecendo-se a necessidade da inclusão escolar, esta pesquisa tem por objetivo analisar como acontece o processo de aprendizagem da criança autista. Para tanto, pretende-se responder à seguinte pergunta: Quais os principais desafios encontrados pelos professores nas práticas pedagógicas com a criança autista?
1.2 - QUESTÕES NORTEADORAS
Pensando na organização, no trabalho do professor e no processo de aprendizagem e inclusão da criança autista no contexto escolar, e como estratégia processo, as seguintes questões nortearam esta investigação:
Qual a importância da formação continuada dos professores da Educação Especial?
Qual a importância da família no processo de aprendizagem da criança autista? Como são planejadas as atividades para se trabalhar com esse aluno?
Como acontece a avaliação de aprendizagem da criança autista?
1.3– HIPÓTESES
Com a finalidade de responder à pergunta levantada nesse trabalho, a investigação se orientará pelas seguintes objetivos:
· Pesquisar e ler material específico relacionado ao autismo, com intuito de descobrir como se dá seu funcionamento na aprendizagem;
· Desenvolver trabalho diversificado para criança autista onde representa desafios para professores.
2 - OBJETIVOS
2.1 - Objetivo geral
Analisar as práticas pedagógicas a serem desenvolvidas com as crianças autista no contexto educacional.
2.2 - Objetivos específicos
Analisar	a	legislação	brasileira	em	relação	ao	trabalho	educativo desenvolvido junto à criança autista;
· Investigar as práticas dos professores envolvidos no processo de aprendizagem da criança autista;
· Verificar os avanços e as limitações no cotidiano pedagógico, em relação à Educação Especial.
3 – JUSTIFICATIVA
A inclusão escolar é uma inovação que implica um esforço e reestrutura das condições atuais da maioria de nossas escolas, especialmente nos anos iniciais da escola básica. Acredita-se que a Educação Especial representa hoje uma das grandes preocupações dos educadores, visto que graças às transformações na legislação educacional brasileira, as crianças autistas têm uma nova situação. Nesse contexto estarão os professores preparados para recebê-los e garantir sua aprendizagem?
Sabe-se que não basta ao estudante ter garantido seu acesso aos bancos escolares; é de seu pleno direito, também a aprendizagem. Nesse sentido, a proposta desse trabalho é contribuir com os professores no sentido de buscar mais conhecimento sobre o tema em questão, para que eles possam qualificar-se bem como toda a equipe pedagógica.
4. EMBASAMENTO TEÓRICO
Diversos autores já pesquisaram sobre o processo de aprendizagem da criança autista nas séries iniciais, dentre eles destacam-se:
· Silvia Orrú. A escolha dessa autora se deve ao fato de que sua pesquisa trata da aprendizagem em espaço não excludente;
· Lino de Macedo. A escolha se deu tendo em vista que sua pesquisa trata da importância de uma escola para todos, mostrando, assim a universalidade da educação escolar;
· Susan e Willian Stainback. Esses autores atuam na linha da pesquisa sobre o conceito de inclusão, motivo pelo qual foi feita sua escolha para esse trabalho;
· José Ferreira B. Filho e Patrícia cunha. A escolha desses autores chamou a atenção, tendo em vista que suas pesquisas tratam da perspectiva da inclusão escolar;
· Maria Teresa Eglér Mantoan. Autora que tem coo foco a importância de se educar respeitando as diferenças, sejam elas quaisquer uma.
O processo de aprendizagem da criança autista é um tema muito complexo e que envolve vários desafios, dentre eles, o fechamento do diagnóstico e a aceitação por parte da família e da escola. 
Por décadas ouvimos de especialistas fundamentados nos critérios
Profecias a respeito de como poderia ser o desenvolvimento da criança autista. E por essa causa, estigmas e preconceitos cercaram essas crianças, seus familiares e a sociedade em geral sugerindo poucas opções para serem escolhidas na forma de atendimento e/ ou tratamento. A grande maioria nos últimos anos, foiresignadas às instituições especializadas e escolas especiais, alguns foram mantidos em suas próprias casas. Contudo, outras crianças, já contempladas pela LDBEN 9.394/96 foram matriculadas em escolas de ensino regular, porém, não são poucos os relatos de marginalização e inclusão nesses campos mesmos espaços ditos inclusivos em razão da influência cultural e dos mitos de sentirem emoções, não saberem se comunicar ou serem incomunicáveis e desejarem viver em seu próprio mundo, dentre outros mitos e predições futuras. (ORRÙ, 2016, p.221c).
De acordo com as pesquisas de Filho e Cunha (2016, p.26), “entre crianças com autismo, por exemplo, podemos destacar aquelas que apresentam ausência de qualquer comunicação e reciprocidade social, muitas estereotipias e rigidez mental”.[...].
Ao explorar com atenção e criticidade os critérios diagnósticos para o Transtorno do Espectro do Autismo, veremos que ele declara o indivíduo com destaque reducionista de seu potencial de aprendizagem e desenvolvimento. [...] que exprime à família, à escola a sensação de incapacidade de viver normalmente em sociedade. (ORRÙ, 2016, p. 47).
Segundo Orrú (2016, p 58) :
“Muitas instituições de ensino regular, gestores e professores, enfrentam muitos desafios quanto a inclusão de criança autista na sala de aula”.[...] “Já que o mesmo são respaldados pela lei nº 9394/96 (BRASIL, 1996), estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN, em seu cap. v, dispõe quanto à educação especial, entendendo-a´” [...] uma modalidade de educação escolar, oferecida, preferencialmente na rede regular de ensino, para portadores especiais”. A referida lei delibera também sobre o s sistemas de ensino, que deverão assegurar os currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicas para atender ás necessidades de aprendizagem desses alunos. 
Conforme Lino de Macedo (2005,p 08 )
As leis mencionadas garantem à criança o direito de aprender [...] será que elas aprendem de modo significativo, mantendo o currículo, recursos pedagógicos, o espaço e o tempo didático, o grande número de alunos em uma mesma sala de aula? O professor está preparado para ensinar todas as crianças levando em conta as características de suas famílias e de seus hábitos? Ele tem condições de praticar uma pedagogia diferenciada abrindo mão do mesmo livro, das mesmas aulas e provas, do mesmo discurso, como se a possibilidades e os interesses de aprendizagem das crianças fossem equivalente? Ele sabe pôr os procedimentos de avaliação a serviço da aprendizagem escolar? [...].
5. REFERÊNCIAS
FILHO, José Ferreira Belisário; A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: transtornos globais do desenvolvimento. In. FILHO, José F. B.; CUNHA, Patrícia. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; 
[Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, v. 9.(Coleção A Educação na especial na Perspectiva da inclusão Escolar, 2010.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér; Inclusão Escolar: O que é? Por que? Como fazer?. São Paulo: ed. Moderna, 2006.
MACEDO, Lino de; Ensaios Pedagógicos: Como construir uma escola para todos. 
Porto Alegre: ed. Artmed,2005.
ORRÚ, Silvia Ester; Aprendizes com autismo: Aprendizagem por eixos de interesseem espaços não excludentes. Petrópolis, RJ: ed. Vozes, 2016.
STAINBACK, Susan; Inclusão: Um guia para educadores / STAINBACK, Susan;
 STAINBACK, Willian; traduçãoMagda França.

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