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APOSTILA DE CONTABILIDADE EMPRESARIAL - 2016

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CONTABILIDADE EMPRESARIAL- 2016 
Ciências Contábeis 
Prof. - VICENTE EUSTÁQUIO MASCARENHAS 
vicentemaster@uol.com.br 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
SUMÁRIO 
 
 
ORIENTAÇÕES IMPORTANTES……………...……...…………………………………………………… 3 
1 Apostila…………………………………………...……...………………………………………………… 3 
2 Bibliografia básica………………………………………………...……………………………………...... 3 
3 Distribuição dos pontos…………………………………………………………………………………...... 3 
4 Exercícios………………………………………………………………………………………................... 3 
5 Avaliações……………………………………………………………………………………..................... 3 
PATRIMÖNIOS E COMPONENTES…………………………………………………………………..….. 3 
VARIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO………………………………………………………………... 4 
CONTAS……………………………………………………………………………………………………... 5 
CONTABILIDADE GERENCIAL x CONTABILIDADE FINANCEIRA………………………………… 6 
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS ESTADOS PATRIMONIAIS………………………………………. 6 
ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS…………………….……………………………………………... 7 
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS…………………………………………………………….…………………... 7 
PLANO DE CONTAS……………………………………………………………………………………...... 9 
GRUPO DE CONTAS……………………………………………………………………………………….. 9 
RAZÃO………………………………………………………………………………………........................ 10 
DÉBITO E CRÉDITO……………………………………………………………………………………….. 11 
LANÇAMENTOS A DÉBITO E A CRÉDITO DE CONTAS……………………………………………… 11 
CONTAS DO ATIVO……………………………………………………………………………………….. 11 
CONTAS DO PASSIVO…………………………………………………………………………………….. 11 
CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO…………………………………………………………………… 11 
CONTAS DE RESULTADOS………………………………………………………………………………. 12 
RESUMO DO MECANISMO DE DÉBITO E CRÉDITO…………………………………………………. 13 
EXEMPLOS SIMPLIFICADOS CONTABILIZAÇÃO 13 
MÉTODOS DAS PARTIDAS DOBRADAS………………………………………………………………... 16 
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL………………………………………………………………..…………... 17 
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO………………………………………………………………………... 17 
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS……………………………………………………………………... 17 
BALANÇO PATRIMONIAL………………………………………………………………………………... 18 
GRUPO DE CONTAS……………………………………………………………………………………….. 19 
BALANÇO PATRIMONIAL COMPARATIVO. ………………………………………………………….. 19 
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO ATIVO………………………………………………………….. 20 
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO PASSIVO……………………………………………………….. 23 
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO………………………………………. 24 
RECEITAS DE EXERCÍCIO FUTURO…………………………………………………………………….. 24 
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO………………………………………. 24 
CONTAS PERTENCENTES AO PATRIMÔNIO LÍQUIDO………………………………………………. 24 
COMO SE LEVANTA O BALANÇO…………………………………………………..…………………... 24 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO…………………………………………………. 25 
1 Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados……………………………………………………….. 27 
2 Demonstração das mutações do patrimônio líquido……………………………………………………….. 28 
MUTAÇÕES NAS CONTAS PATRIMONIAIS……………………………………………………………. 29 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA – art. 176, V Lei 11.638/07………………………………... 29 
Fluxo de caixa – método direto………………………………………………………………………………. 30 
Fluxo de caixa – método indireto…………………………………………………………………………….. 30 
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Art. 188 Lei 11.638/07……………………………… 31 
NOTAS EXPLICATIVAS…………………………………………………………………………………… 33 
PARECER DE AUDITORIA……………………………………………………………………………… 35 
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO……………………………………………………………………... 36 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE……………………………………………………………... 36 
GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS…………………………………………………………………. 37 
EXERCÍCIOS DE CONTABILIDADE…………………………………………………………………… 46 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
 
ORIENTAÇÕES IMPORTANTES 
 
 
1 - APOSTILA 
 
Esta apostila destina-se à orientação do aluno em sala de aula, sendo que a matéria abordada contemplará 
toda a bibliografia básica. 
 
2 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
 
IUDÍCIBUS, S. et al.. Manual das Sociedades Anônimas. São Paulo: Atlas 
 
IUDÍCIBUS, S. (Coord.) Contabilidade Introdutória. 9 ed. São Paulo: Atlas, 
 
CPCs Emitidos Pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
 
3 - DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
 
Avaliação 1ª. Etapa – 20 pontos 
Exercícios 1ª. Etapa – 10 pontos 
Avaliação 2ª. Etapa – 25 Pontos 
Exercícios 2ª. Etapa – 05 pontos 
Exame Geral de Contabilidade – 10 Pontos 
Avaliação 3ª. Etapa – 30 Pontos 
 
 
4 - EXERCÍCIOS 
 
Todos os exercícios deverão ser entregues na data estabelecida para que tenham os seus pontos 
considerados. 
Em todas as aulas serão aplicados exercícios, conseqüentemente, haverá distribuição de pontos, 
normalmente para conclusão dentro do horário de aula, sem prejuízo de outras atividades extraclasses. 
 
5 - AVALIAÇÕES 
 
A aplicação de avaliações substitutivas está condicionada às normas institucionais sobre o tema. 
 
PATRIMÔNIO E COMPONENTES 
 
- A CONTABILIDADE SEMPRE ESTARÁ PRESENTE, DIRETA OU INDIRETAMENTE, ONDE 
HOUVER PATRIMÔNIO – RIQUEZA. 
 
- CONCEITO DE PATRIMÔNIO – patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma 
entidade. É por essa razão que o Balanço costuma ser denominado Balanço patrimonial. 
 
FONTES DE RECURSOS - PODEM SER CLASSIFICADAS EM DUAS CATEGORIAS 
 
Capital próprio – composto dos recursos que são postos à disposição da empresa por seus proprietários e 
pelos lucros gerados pelo desenvolvimento das atividades do negócio. 
 
Capital de terceiros – Composto de empréstimos de numerário e de fornecimento de bens para pagamento a 
prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
 
 
 
 
 
 
PATRIMÔNIO DE UMA ENTIDADE 
 
 
 
APLICAÇÕES ORIGENS 
DE DE 
RECURSOS RECURSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ORIGENS 
 
 
ATIVO PASSIVO 
DE 
 
 RECURSOS 
 
 
APLICAÇÕES obrigações DE 
 
DE bens TERCEIROS 
RECURSOS 
e PATRIMÔNIO 
 
 
 
 
 direitos LÍQUIDO ORIGEM 
 
 Capital e DE 
 
 
variações 
RECURSOS 
 
 PRÓPRIOS 
 
VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
As principais causas que fazem variar o patrimônio líquido são: 
 
a) o investimento inicial de capital e seus aumentos posteriores ou desinvestimentos (devoluções de 
capital) feitos pela entidade; 
b) o resultado obtido do confronto entre contas de receitas e despesas dentro do período contábil. 
 
RECEITA: entende-se por receita a entrada de elementos para o ativo, sob a forma de dinheiro ou direitos a 
receber, correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços. Uma 
receita também pode derivar de juros sobre depósitos bancários ou títulos e de outros ganhos eventuais. 
 
A obtenção de uma receita resulta, pois, no aumento de patrimônio líquido. 
 
 
 
4 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
DESPESA: entende-se por despesa o consumo de bens ou serviços que, direta ou indiretamente, ajuda a 
produzir uma receita. Diminuindo ou aumentando o passivo, uma despesa é realizada com a finalidade de se 
obter uma receita cujo valor se espera seja superior à diminuição que provoca no patrimônio líquido. 
 
RESULTADO: caso as receitas obtidas superem as despesas incorridas, o resultado do período contábil será 
positivo (lucro), o que aumenta o patrimônio líquido. Se as despesas forem maiores que as receitas, este fato 
ocasiona prejuízo, o que diminuirá o patrimônio líquido. 
 
CONTAS 
 
Conta é o nome técnico dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) 
e aos elementos de resultado (despesas e receitas). 
 
Classificação das Contas 
 
As contas podem ser classificadas com vários critérios. Entretanto, aquele que interessa aqui é o que as 
classifica em dois grupos (teoria patrimonialista): 
 
 Contas patrimoniais 
 Contas de resultado 
 
 
Contas Patrimoniais 
 
As contas patrimoniais representam os bens, as obrigações e o patrimônio líquido. Dividem-se em ativas e 
passivas e são elas que representam o patrimônio da empresa num dado momento, por meio do Balanço 
patrimonial. 
 
 
ATIVO PASSIVO 
 
Bens Obrigações 
Caixa Fornecedores 
Veículos Duplicatas a pagar 
Direitos Patrimônio líquido 
Duplicatas a receber Capital 
Títulos a receber Reservasde capital 
 
 
Contas de Resultado 
 
As contas de resultado dividem-se em contas de despesas e contas de receitas e aparecem durante o exercício 
social, encerrando-se no final do mesmo. Não fazem parte do Balanço patrimonial, mas permitem apurar o 
resultado do exercício. 
 
As despesas são registradas pela Contabilidade por meio das contas de resultado. Vendo os exemplos de 
contas de despesas a seguir, você identificará o tipo de despesa. 
Despesa água e esgoto Despesa de aluguéis Despesa de alimentação 
Despesa encargos sociais Descontos concedidos Despesas bancárias 
Despesa fretes e carretos Impostos incidentes sobre vendas Despesa material de expediente 
Despesas financeiras Despesa c/ energia elétrica Despesa material de limpeza 
Despesa salários Despesa c/ prêmios de seguro Despesa c/ comunicação 
 
As receitas decorrem da venda de bens e da prestação de serviços. Existem em número mais baixo que as 
despesas, sendo as mais comuns pelas seguintes contas. 
 
Receitas de vendas Receitas financeiras 
Receita de aluguéis Descontos obtidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL x CONTABILIDADE FINANCEIRA 
 
 CONTABILIDADE GERENCIAL CONTABILIDADE 
 FINANCEIRA/MERCANTIL 
Usuários Interno: presidente, gerentes, Ênfase: externo: bancos,governo, 
 administradores acionista, empregados 
Outros títulos Contabilidade administrativa CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
Limitações Há liberdade, desde que o benefício seja Princípios de Contabilidade aceitos 
 maior que o custo. 
Aspectos legais e fiscais Não se prende aos aspectos legais e É influenciada pela legislação do país e até 
 fiscais do país mesmo pelo imposto de renda 
Relatórios Detalhados, “sob encomenda”, conforme resumido, havendo preocupação da 
 o usuário empresa como um todo. 
Período de abrangência Preocupa-se com o passado, mas Enfatiza basicamente o passado 
 também com o futuro 
Responsável Controller Contador ou Técnico em Contabilidade 
Influência no comportamento Influi no comportamento, ênfase no Disciplina fria e objetiva relata o passado 
 futuro: orçamentos, planejamentos, etc. 
 
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS ESTADOS PATRIMONIAIS 
 
Patrimônio líquido ( PL ) é a diferença algébrica entre o ativo (A) e o passivo (P). 
 
Com base na equação do Balanço (A – P = PL) , então, conclui-se que, em dado momento, o patrimônio 
assume, invariavelmente, um dos cinco seguintes estados patrimoniais, a saber: 
 
1º - Quando o Ativo > Passivo – tem-se Patrimônio Líquido > 0 
 
 A = P + PL 
 
 
 
 A P Revela a existência de riqueza própria 
 
 PL 
 
 2º - Quando o Ativo > Passivo e Patrimônio Líquido = 0, tem-se Patrimônio Líquido > 0 
 
 
 
 A = PL 
 
 
Revela inexistência de dívidas (passivo) – propriedade plena de ativo 
 
 A PL 
 
 3º - Quando o Ativo = Passivo – tem-se Patrimônio Líquido = 0 
 
 
 
 A = PL 
 
 
Revela inexistência de riqueza própria. 
 
 A P 
 
 4º - Quando o Passivo > Ativo – tem-se Patrimônio Líquido < 0 
 
 
 
 A + PL = P 
 
 
 
 A P 
 
 PL 
 
Revela má situação, existência de “passivo a descoberto” – patrimônio líquido negativo. 
 
 
 
5º - Quando o Passivo > Ativo e Ativo = 0 – tem-se Patrimônio Líquido < 0 
 
PL = P 
 
 
 
6 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
 
PL P Revela inexistência de ativo, inexistência de bens e/ou direitos. Apenas 
dívidas e obrigações. 
ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS 
 
 Atos administrativos – são os acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam 
alterações no patrimônio 

 Fatos administrativos – são acontecimentos que provocam variações nos valores patrimoniais, 
podendo ou não alterar o patrimônio líquido. 

 Fatos permutativos – são aqueles que permutam os elementos componentes do ativo e/ou passivo, 
sem modificar o valor do patrimônio líquido. Pose ocorrer troca entre elementos do ativo, entre 
elementos do passivo e entre ambos ao mesmo tempo. 

 Fatos modificativos – são aqueles que acarretam alterações, para mais ou para menos, no patrimônio 
líquido. 

 Fatos mistos – envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo. Pode, 
portanto, acarretar alterações no ativo e no patrimônio líquido ou no patrimônio líquido ou no passivo 
e no patrimônio líquido ou no ativo ou passivo e no patrimônio líquido ao mesmo tempo. 
 
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS 
 
A Contabilidade é uma ciência de caráter essencialmente prático. 
 
 
Ao longo dos anos, diversos critérios foram desenvolvidos, diversas opções foram efetuadas, numa tentativa 
de normalizar e de se chegar à melhor forma de controlar o patrimônio de uma entidade. 
 
Assim, os princípios são a exteriorização de critérios aceitos pela maioria dos contadores. 
 
Considerando o patrimônio da entidade como objeto da Contabilidade, são identificados sete princípios da 
Contabilidade, que são: 
 
1 - Princípio da Entidade 
2 - Princípio da Continuidade 
3 - Princípio da Oportunidade 
4 - Princípio do Registro pelo valor original 
5 - Princípio da Atualização monetária 
6 - Princípio da Competência 
7 - Princípio da Prudência 
 
O estudo destes princípios é de relevante importância para a execução de trabalhos que envolvam a 
Contabilidade, pois todas as empresas que sofreram algum tipo de autuação certamente deixaram de obedecer 
a um ou mais dos princípios fundamentais da Contabilidade 
 
Vamos a eles: 
 
1) Princípio da entidade 
 
O princípio da entidade faz referência ao patrimônio que será administrado, estudado, avaliado, constituindo-
se em elemento autônomo em relação aos detentores do capital aplicado, nesse mesmo patrimônio e, como se 
diz com freqüência, o patrimônio dos sócios não se confunde com o da empresa (entidade). 
 
É por este motivo que a Receita Federal solicita aos contribuintes duas declarações de renda: uma da pessoa 
física e outra da pessoa jurídica. 
 
2) Princípio da continuidade 
 
Os procedimentos contábeis devem considerar a continuidade dos negócios da entidade, uma vez que esses 
negócios se renovam por meio de seu ciclo de operações e investimentos. 
 
3) Princípio da oportunidade 
 
A integridade dos registros é de fundamental importância para a análise dos elementos patrimoniais, pois 
todos os fatos contábeis devem ser registrados, incluindo os das filiais, sucursais e demais dependências de 
 
 
7 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
uma mesma entidade. Este princípio tem muito a ver com o da tempestividade, pois implica registrar os 
fatos contábeis quando eles acontecem. 
 
4) Princípio do registro pelo valor original 
 
Este princípio reza que os elementos patrimoniais devem ser registrados pelo valor originado nas transações 
com os agentes externos à entidade e em moeda corrente do país, não se levando em conta os valores futuros 
de entradas ou de saídas. 
 
Qualquer variação patrimonial deverá ser reconhecida no momento de sua ocorrência e não do momento da 
entrada dos elementos patrimoniais. 
 
Quando as transações forem realizadas em moedas estrangeiras, as mesmas deverão ser convertidas para a 
moeda corrente em nosso país, para a efetivação de seu registro contábil. 
 
5) Princípio da Atualização Monetária 
 
Deverão ser reconhecidas as variações do poder aquisitivo da moeda nacional nos registros contábeis das 
entidades e, por conseqüência, nas demonstrações contábeis. 
 
A legislação fiscal veio coibir esta atualização a partir de 1º/01/1996 por meio do artigo 4 da lei 9249 de 
26/12/1995. 
 
"Fica vedada a utilização de qualquer sistema de correção monetária de demonstrações financeiras, inclusive 
para fins societários". 
 
A falta de aplicação do princípio da atualização monetária traz uma perda na qualidade e utilidade das 
demonstraçõescontábeis, ainda que estando a inflação estável. 
 
Certamente os índices de rentabilidade em relação ao patrimônio líquido estarão irremediavelmente 
prejudicados. 
 
A Resolução do CFC 900/01 estabelece a aplicação deste princípio quando a inflação acumulada no triênio 
atingir 100%, índice este calculado com base no IGPM - Índice Geral de preços do Mercado. 
 
Esta Resolução também determina que o IGPM será usado compulsoriamente e deverá se amplamente 
divulgado nas demonstrações contábeis. 
 
6) Princípio da Competência 
 
Por este princípio entende-se que as receitas e as despesas devem ser consideradas para a apuração do 
resultado do período a que se referirem e no momento de sua ocorrência. 
 
Não importa o momento em que a receita foi recebida ou o momento em que a despesa foi paga. 
 
Para a determinação do resultado do período, a realização da receita deve ser reconhecida quando bens ou 
serviços são transferidos a terceiros. 
 
As despesas devem ser registradas dentro do período e quando são consumidas. 
 
É muito comum a aplicação do regime de caixa e não o princípio de competência em entidades. 
 
Pelo regime de caixa interessa somente o momento do recebimento da receita (entrada de dinheiro) e do 
pagamento da despesa (saída de dinheiro). 
 
Este tipo de regime é muito aplicado em entidades com finalidades ideais tais como: associações de 
caridade, religiosas, clubes e em empresas que são dispensadas da escrituração contábil e comercial. 
 
As microempresas, por serem dispensadas de escrituração para fins fiscais pela Receita Federal, é comum os 
contabilistas usarem esse regime para escrituração. 
 
Entretanto, mesmo que por facilidade, deverão observar os princípios fundamentais da Contabilidade e, 
entre estes, o princípio da competência, não efeutando os registros contábeis em bases de regime de caixa. 
 
7) Princípio da Prudência 
 
 
 
8 
http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/contabilistas/NORMAS/Res900.htm
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
O princípio da prudência deve ser observado quando surgirem dúvidas sobre a correção dos valores a serem 
registrados. Devemos reconhecer o valor mais baixo para o ativo e o mais alto para o passivo. 
 
Considerações finais 
 
É evidente que os princípios fundamentais da Contabilidade devem ser observados por todos os 
profissionais que militam na atividade contábil, pois sua não-observância constitui infração às seguintes leis: 
 
- Código de Ética Profissional do Contabilista. 
 
- Resoluções 750/93, 774/94. 
 
- Leis 6.406/76, alterada pela Lei 10.303/01 e Lei 9249/95. 
 
A não-obediência a estas leis acarreta multas e processos judiciais. 
 
PLANO DE CONTAS 
 
 Modelo do PLANO DE CONTAS adaptado à Lei das Sociedades por Ações e particularidades da 
legislação de imposto de renda anual. 

 A elaboração de um bom PLANO DE CONTAS é fundamental no sentido de se utilizar todo o 
potencial da Contabilidade em seu valor informativo para os inúmeros usuários. Cada empresa 
deverá elaborar seu plano de contas mediante as suas peculiaridades de operação, necessidades 
internas, transações e contas específicas. 
 
GRUPOS DE CONTAS 
 
ATIVO CIRCULANTE – No ATIVO CIRCULANTE estão registrados os bens e direitos com 
realização inferior a 360 dias da data do BALANÇO, ou seja, que serão realizados no exercício social 
seguinte. 
Caixa, bancos, conta movimento, aplicações financeiras, clientes, estoques, etc. 
Ativo Não Circulante – Estão registrados os bens e direitos com realização superior a 360 dias da data 
do Balanço, ou seja, que serão realizados após o exercício social seguinte. 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO – são classificáveis no realizável a longo prazo contas da mesma 
natureza do ativo circulante que, todavia, tenham sua realização, certa ou provável, após o término do 
exercício seguinte, o que normalmente significa realização num prazo superior a um ano a partir do próprio 
Balanço. 
Créditos de coligadas e controladas, impostos a recuperar, investimentos temporários, despesas 
antecipadas, etc. 
INVESTIMENTOS – as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer 
natureza, não classificáveis no ativo circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da 
companhia ou empresa. 
Participações em empresa controladas e investimentos com incentivos fiscais. 
IMOBILIZADO – os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da 
companhia e da empresa. São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados 
ao funcionamento normal da sociedade e dos seus empreendimentos. 
Bens tangíveis, que têm corpo físico, tais como terreno, obras civis, máquinas, móveis, veículos, etc. 
INTANGÍVEL - cujo valor reside não em qualquer propriedade física, mas nos direitos de propriedade 
que são legalmente conferidos aos seus possuidores, tais como patentes, direitos autorais, marcas, etc. 
Depreciação – com exceção de terrenos e de alguns outros itens, os elementos que integram o ativo 
imobilizado têm um período limitado de vida útil econômica. Dessa forma, o custo de tais ativos deve 
ser alocado aos exercícios beneficiados pelo seu uso no decorrer de sua vida útil econômica. 
Taxas de depreciação – edifícios 4% em 25 anos – máquinas e equipamentos 10% em 10 anos – 
instalações 10% em 10 anos - móveis e utensílios 10% em 10 anos – veículos 20% em 5 anos – sistema 
de processamento de dados 20% em 5 anos. 
Exemplos de cálculo: 
Custo corrigido do bem – R$ 6.000,00 >>>> Vida útil estimada – 5 anos (60 meses) 
Depreciação: 6.000,00 / 60 = R$100, 00 ao mês. 
PASSIVO CIRCULANTE – estão registradas as obrigações com exigibilidade inferior a 360 dias, ou 
seja, cuja liquidação se espera que ocorra dentro do exercício social seguinte. 
Fornecedores, impostos a pagar, salários a pagar etc. 
 
 
 
 
9 
http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/contabilistas/etica_contabilidade/etica_contabilidade.htm
http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/contabilistas/NORMAS/Res750.htm
http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/legislacao_direito/leis_especificas/lei_das_sa.htm
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
PASSIVO NÃO CIRCULANTE – estão registradas as obrigaçõescom exigibilidade superior a 360 
dias, ou seja, cuja liquidação se espera ocorra após o exercício social seguinte. 
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO – estão registradas as obrigações com exigibilidade superior a 360 
dias, ou seja, que serão pagas ou após o exercício social seguinte. 
Imposto de renda diferido, financiamentos, etc. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO – o patrimônio líquido é o valor contábil pertencente aos acionistas e sócios. 
No Balanço patrimonial, é a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos. 
Capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, 
prejuízos acumulados. 
CONTAS DE RESULTADOS 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – a demonstração do resultado do 
exercício é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante 
o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do período. 
Na determinação do resultado do exercício, serão computados: a) as receitas e os rendimentos 
ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; b) os custos, despesas, 
encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. 
Essas conceituações da lei representam basicamente o princípio da competência, que também 
aparece desmembrado na forma de dois outros princípios: a) princípio da realização da receita; 
b) princípio do confronto das despesas. 
Faturamento bruto, deduções da receita bruta, custos dos produtos vendidos e dos serviços 
prestados, despesas e receitas operacionais, despesas e receitas não-operacionais, imposto de 
renda e contribuição social. 
 
 
CONTAS 
 
Na prática, porém, há dificuldade de se preparar um Balanço após cada operação. Em qualquer empresa, 
registraroperações que se sucedem a cada instante exige um processo de registro que permita a apresentação 
instantânea de seus resultados, o que atualmente é muito oneroso. Por outro lado, as pessoas interessadas nos 
Balanços, como administradores, acionistas, entidades governamentais, etc. contentam-se apenas com os 
Balanços periódicos que são confeccionados com dados fornecidos pelos registros das operações. 
Em geral, as operações ocasionam aumentos e diminuições no ativo, no passivo e no patrimônio líquido. 
Esses aumentos e diminuições são registrados em contas. 
 
 TÍTULO DA CONTA CÓDIGO 
Data Operações DébitoCrédito D/C Saldo 
 
RAZÃO 
 
Antigamente, as contas eram registradas nas páginas de um livro chamado Razão. Depois, passaram a ser 
registradas em folhas ou fichas soltas. Hoje, estão na memória do computador. No entanto, em seu conjunto, 
mantidas em um livro ou arquivo ou numa memória, continuam com a mesma denominação, RAZÃO. O 
importante é que em cada conta se mantenha a memória, a história da movimentação do componente do ativo, 
do passivo e do patrimônio líquido a que se refere. 
Utilizam-se contas separadas para representar cada tipo de elemento do ativo, do passivo e do patrimônio 
líquido. Cada uma dessas contas será distinguida das demais por sua denominação. 
 
 
conta 
 
Representação gráfica de uma conta (Razonete em T) 
 
 
 
DÉBITO E CRÉDITO 
 
O lado esquerdo de uma conta é chamado o lado do débito; o lado direito é chamado o lado do crédito. Um 
lançamento no lado esquerdo de uma conta é denominado lançamento a débito ou débito; um lançamento no 
lado direito de uma conta é chamado lançamento a crédito ou crédito. 
 
Título da conta 
 
 
 
10 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
lado do débito lado do crédito 
 
 
A diferença entre o total de débitos e o total de créditos feitos em uma conta, em determinado período, é 
denominado saldo. Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a conta terá saldo devedor. Se 
acontecer o contrário, a conta terá saldo credor. 
 
LANÇAMENTOS A DÉBITO E A CRÉDITO DE CONTAS 
 
As operações ocasionam aumentos e diminuições do ativo, do passivo e do patrimônio líquido. 
As contas possuem dois lados (esquerdo e direito); dessa forma, os aumentos podem ser registrados em um 
lado e as diminuições do outro. A natureza da conta é que irá determinar o lado a ser utilizado para os 
aumentos e o lado para as diminuições. 
 
CONTAS DO ATIVO 
 
Os elementos que compõem o ativo figuram do lado esquerdo do Balanço. Em coerência, as contas do ativo 
(bens e direitos) sempre devem apresentar saldos devedores, isto é, no lado esquerdo. 
Convém notar que uma empresa possui ou não bens e direitos; não existem bens e direitos negativos; portanto, 
as contas do ativo possuem saldo devedor ou nulo (não se aplica às contas retificadoras de ativos). 
Para que uma conta do ativo (bens e direitos) tenha saldo devedor, é necessário que os aumentos e as 
diminuições nela ocorridos sejam assim registrados: 
 
Qualquer conta de ativo 
Débito Crédito 
 
$ Aumentos $ Diminuições 
 
 
CONTAS DO PASSIVO 
 
Como as contas do passivo aparecem sempre do lado direito do Balanço, deve acontecer com elas o inverso 
do que acontece com as do ativo, isto é, os aumentos e diminuições do passivo (obrigações) devem ser 
registrados da seguinte maneira: 
 
Qualquer conta de passivo 
 
Débito Crédito 
 
$ Diminuições $ Aumentos 
 
 
CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
Como o patrimônio líquido positivo ocupa o lado direito do Balanço, o funcionamento de suas contas será 
igual ao funcionamento do passivo, ou seja: 
 
Qualquer conta de p.líquido 
 
Débito Crédito 
 
$ Diminuições $ Aumentos 
 
Quando o patrimônio líquido em seu valor total for negativo, estará do lado esquerdo do Balanço, junto com 
o ativo, ou subtraído do passivo (lado direito do Balanço), com saldo devedor. Aumentá-lo com o sentido de 
melhorá-lo significa diminuir esse saldo devedor, o que só pode ser feito mediante um lançamento a crédito. 
Qualquer aumento em patrimônio líquido, seja este positivo ou negativo em determinado momento, será 
regido por crédito, e qualquer diminuição, por débito, logo: 
 
Qualquer conta de p.líquido 
 
 
11 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
 
Débito Crédito 
 
$ Diminuições $ Aumentos 
 
 
CONTAS DE RESULTADO 
 
Caso as receitas obtidas superem as despesas incorridas, o resultado do período contábil será positivo (lucro), 
o que aumenta o patrimônio líquido. Se as despesas forem mais altas que as receitas, este fato ocasiona um 
prejuízo que diminuirá o patrimônio líquido. 
 
Qualquer conta de despesa Qualquer conta de receita 
 
Débito Crédito 
$ Diminuições $ Aumentos 
Saldo Saldo 
Devedor Credor 
ATIVO PASSIVO 
Aplicações Representa as fontes 
de recursos de recursos de 
Todo o terceiros 
ativo Deve É considerado Credor 
para as das aplicações 
fontes de 
recursos 
que o PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
financiaram Representa a fonte de 
 recursos próprios. 
 É considerado Credor 
 das aplicações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DO MECANISMO DE DÉBITO E CRÉDITO 
 
CONTAS AUMENTO REDUÇÃO 
 
Ativo Débito Crédito 
Passivo/patrimônio líquido Crédito Débito 
 
 
 
 
12 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
Despesa (custos/impostos Débito Crédito 
incidentes sobre vendas) 
 
Receita Crédito Débito 
 
 
EXEMPLOS SIMPLIFICADOS CONTABILIZAÇÃO 
 
1 - SUBSCRIÇÃO DE CAPITAL SOCIAL 
Constituição da empresa Nacional Kid Ltda., conforme contrato social n
o
. 000323, registrado na Junta 
Comercial do Estado de Minas Gerais, no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) divididos em 100 quotas de 
capital no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) cada, sendo subscrito integralmente pelos sócios Antônio 
Figueira, José Mamão, Paulo Castanheira e Gustavo Mangueira, em partes iguais em 10/09/xx 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Capital a Integralizar 100.000,00 
A Capital Social 100.000,00 
 
2 - INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL EM DINHEIRO 
Integralização do capital social da empresa Nacional Kid Ltda., pelos sócios Antônio Figueira, José Mamão, 
Paulo Castanheira e Gustavo Mangueira, R$ 25.000,00 cada em dinheiro, comprovado por ficha de caixa em 
12/09/xx 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Caixa 100.000,00 
A Capital Social a Integralizar 100.000,00 
 
Obs.: A integralização poderá ser em outros ativos, neste caso altera-se a conta de débito como os exemplos 
a seguir: 
Mercadorias – Débito – Estoque 
Veículos – Débito – Veículos 
Cheques – Débito - Bancos 
 
3 - ADIANTAMENTO A FORNECEDORES 
Nossa empresa efetuou um adiantamento à Comercial ABC Ltda., em cheques, correspondente a 20% do 
valor do pedido de mercadorias para revenda. A entrega da mercadoria se dará em 40 dias contados a partir 
da data do pedido. 
Valor do pedido – R$ 4.000,00 em 1º/08/xx 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Adiantamento a fornecedores – Comercial ABC 800 
A Bancos 800 
4 - AQUISIÇÃO DE MERCADORIA 
Aquisição de mercadoria no valor de R$ 1.000.000,00 com ICMS de 18%, a prazo 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Estoques 820.000 
ICMS a recuperar 180.000 
A fornecedores 1.000.000 
Obs.: A aquisição das mercadorias poderá ser realizada de outra forma, assim muda-se a conta de crédito, 
como os exemplos a seguir: 
À vista em dinheiro – Crédito – Caixa 
À vista em cheque – Crédito – Bancos 
 
 
 
 
 
5 - VENDA DE MERCADORIA À VISTA 
Venda de todo o estoque à vista em cheques no valor de R$ 3.000.000,00, com ICMS de 18%, Cofins 
de 3%. 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Bancos 3.000.000 
A Receita Bruta de Vendas 3.000.000 
ICMS Incidente sobre Vendas 540.000 
 
 
 
13 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
A ICMS a Pagar 540.000 
Cofins Incidente sobre Vendas 90.000 
À Cofins a Pagar 90.000 
Custo de Mercadoria Vendida 820.000 
A Estoque 820.000 
 
Obs.: A venda de mercadorias poderáser realizada de outra forma, assim muda-se a conta de débito no 
primeiro lançamento, como os exemplos a seguir: 
À vista em dinheiro – Débito – Caixa 
À vista em cheque – Débito- Bancos 
A prazo – Débito - Clientes 
 
6 - EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 
Admitindo-se que nossa empresa tenha contratado uma operação de empréstimo com o Banco de Londres , 
contrato n
o
. 137518, no valor de R$ 110.000,00, com crédito em conta corrente, pelo prazo de 12 meses com 
carência de seis meses, com juros mensais de 5% em 1º/08/xx: 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Bancos Conta Movimento 110.000 
A Empréstimos Bancários 110.000 
 
7 - CONTABILIZAÇÃO DOS JUROS EMPRÉSTIMOS 
Débito em conta corrente de R$ 5.000,00 de despesas financeiras sobre empréstimos. 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Despesas financeiras 5.500 
A Bancos 5.500 
 
8 - PROVISIONAMENTO DE FOLHA DE PAGAMENTO 
Provisionamento da folha de pagamento do mês de Abril/xx no valor de R$ 100.000,00, conforme mapa de 
apropriação emitido pelo Departamento Pessoal em 30/04/xx, com INSS dos funcionários de 8%, INSS da 
empresa de 28% e FGTS da empresa de 9%, IRRF de R$ 15%. 
 
Memória de Calculo: 
 
Despesa de Salário R$ 100.000 
(-) INSS do Empregado (R$ 8.000) 
(-) IRRF sobre salários (R$ 15.000) 
Salário a Pagar R$ 77.000 
Despesa INSS da Empresa R$ 28.000 
Despesa FGTS da Empresa R$ 9.000 
 
 
 LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
 Despesa com salário 100.000 
 A Salários a pagar 77.000 
 A IRRF a pagar 15.000 
 A INSS a Pagar 8.000 
 Despesa de INSS 28.000 
 A INSS a Pagar 28.000 
 Despesa de FGTS 9.000 
 A FGTS a Pagar 9.000 
 9 - PAGAMENTO DE INSS PROVISIONADO 
Pagamento de INSS provisionado em cheques. 
 LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
 INSS a Pagar (somatório INSS a pagar 28.000 
 lançamento anterior) 
 A Bancos 28.000 
 
10 - DEPÓSITO EM CONTA CORRENTE DA EMPRESA 
Depósito de R$ 15.000,00 na conta corrente da empresa com recursos oriundos do caixa. 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Bancos 15.000 
A Caixa 15.000 
 
 
 
 
11 - RECEBIMENTO DE DUPLICATAS 
Recebimento de duplicatas diversas no valor de R$ 250.000,00 em cheques. 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Bancos 250.000 
A Clientes 250.000 
 
 
Realização de aplicação financeira no valor de R$ 350.000,00 com recursos da conta corrente. 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Aplicação Financeira 350.000 
A Bancos 350.000 
 
13 – PAGAMENTO DE DUPLICATAS COM JUROS 
Realização de pagamento de duplicatas diversas no valor de R$ 100.000,00, acrescido de juros moratórios de 
R$ 25.000,00, totalizando R$ 125.000,00 em cheques. 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Fornecedores 100.000 
Despesa Financeira 25.000 
A Bancos 125.000,00 
 
Obs.: O pagamento poderá ser realizado de outra forma, assim muda-se a conta de crédito: 
Em dinheiro – Crédito – Caixa 
 
14 – RECEBIMENTO DE DUPLICATAS COM JUROS 
Recebimento de duplicatas diversas de clientes no valor de R$ 200.000,00, acrescido de juros moratórios de R$ 
50.000,00, totalizando R$ 250.000,00 em cheques. 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Bancos 250.000 
A Clientes 200.000 
À Receita Financeira 50.000 
 
Obs.: O recebimento poderá ser realizado de outra forma, assim muda-se a conta de débito: 
Em dinheiro – Débito – Caixa 
 
15 – PROVISÃO DE FÉRIAS 
Realizar provisão do mês de férias sobre uma folha do mês de R$ 500.000 acrescidos de 1/3 de adicional de 
férias. 
Cálculos: 
1 - R$ 500.000 (valor da folha do mês) / 12 (número de meses do ano = R$ 41.666,67 (valor de 1/12 da folha do 
mês). 
2 – 41.666,67 (valor de 1/12 da folha do mês) / 3 (para obter um terço) = R$ 13.888,89 (equivalente a 1/3 de 
1/12 de da folha) 
3 - R$ 41.666,67 (valor de 1/12 da folha do mês) + R$ 13.888,89 (equivalente a 1/3 de 1/12 de da folha) = R$ 
55.555,56 (valor da provisão de férias) 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Despesa de Provisão de Férias 55.555,56 
À Provisão de Férias 55.555,56 
 
16 – PROVISÃO DE 13
o
. SALÁRIO 
Realizar provisão do mês de 13
o
. salário sobre uma folha do mês de R$ 500.000. 
Cálculos: 
1 - R$ 500.000 (valor da folha do mês) / 12 (número de meses do ano = R$ 41.666,67 (valor de 1/12 da folha do 
mês – valor da provisão). 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Despesa de Provisão de 13
o
. Salário 41.666,67 
À provisão de 13
o
. Salário 41.666,67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 – CONTABILIZAÇÃO DA QUOTA DE DEPRECIAÇÃO MENSAL 
Realizar a contabilização da quota mensal de depreciação da conta veículos que tem saldo de R$ 100.000,00 e 
taxa anual de depreciação de 20%. 
Cálculos: 
1 – R$ 100.000,00 (valor do saldo da conta veículos) x 20% (taxa anual de depreciação do bem) = R$ 
20.0000,00 (valor anual da depreciação) 
2 – R$ 20.000,00 (valor anual da depreciação) / 12 (número de meses do ano = R$ 1.666,67 (valor da quota 
mensal de depreciação). 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Despesa de Depreciação 1.666,67 
A Depreciação Acumulada 1.666,67 
 
 
 
Venda de máquinas e equipamentos pelo valor de R$ 250.000,00 em cheques, sendo que o saldo da conta de 
máquinas e equipamentos é de R$ 400.000,00 e a depreciação acumulada de máquinas e equipamentos é de 
R$ 330.000,00. 
LANÇAMENTO DÉBITO CRÉDITO 
Bancos 250.000 
À Receita não-operacional (receita venda ativo 250.000 
imobilizado) 
Depreciação acumulada máquinas e equipamentos 330.000 
A Máquinas e equipamentos 330.000 
(Importante: o valor da Conta máquinas e equipamentos 
será R$ 400.000,00 – R$ 330.000,00 = R$ 70.000,00) 
Despesa/custo não-operacional 70.000 
A Máquinas e equipamentos 70.000 
 
19 – CUSTO DE MERCADORIA VENDIDA, APURADA PELA FICHA DE ESTOQUE PELO 
CUSTO MÉDIO PONDERADO MÓVEL 
O valor da coluna de total de saídas será o valor do custo de mercadoria vendida. Apurado este 
valor: D – Custo de Mercadoria Vendidas 
C – A Estoques 
 
20 – CONFRONTO DOS IMPOSTOS A COMPENSAR COM OS IMPOSTOS A PAGAR 
Fechar (somar os débitos e subtrair os créditos) da conta de ICMS a recuperar e o valor apurado deverá ser 
: D – ICMS a pagar (recolher) 
C – A ICMS a recuperar 
 
 
MÉTODOS DAS PARTIDAS DOBRADAS 
 
A essência do método, universalmente aceita, é que o registro de qualquer operação implica que um débito 
numa ou mais contas deve corresponder a um crédito equivalente em uma ou mais contas, de forma que a 
soma dos valores debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados. “Não há débito(s) sem crédito(s) 
correspondente(s).” 
 
 
DIÁRIO 
 
É um livro no qual são registradas todas as operações contabilizáveis de uma entidade, em ordem cronológica 
e com a observância de certas regras. Antigamente o livro era manuscrito. Depois, passou-se a utilizar 
processos mecânicos para escrituração em folhas soltas, as quais são, em seguida, copiadas por decalque no 
livro de folhas presas. Processos eletrônicos são utilizados no trabalho contábil em geral, hoje, na maioria das 
empresas; neste caso, encadernam-se as folhas soltas impressas. 
 
PARTIDAS DE DIÁRIO – o registro de uma operação no livro Diário denomina-se Partida de Diário. O 
método universalmente usado em todos os sistemas contábeis é o método das PARTIDAS DOBRADAS. A 
expressão partidas dobradas não indica duplicidade ou repetição de um mesmo registro. Dois ou mais 
elementos do patrimônio se alteram equivalentemente, permitindo equilíbrio constante e, conseqüentemente, 
a adoção da fórmula: 
 
ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
OS REQUISITOS NECESSÁRIOS DE UMA PARTIDA DE DIÁRIO SÃO OS SEGUINTES: 
a) data da operação; 
b) conta a ser debitada; 
c) conta a ser creditada; 
d) histórico da operação, com a menção das características principais dos documentos comprobatórios da 
operação; 
e) valor da operação, em moeda. 
 
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 
 
A escrituração contábil deverá ser mantida em registros permanentes, em idioma e moeda corrente nacionais, 
em forma mercantil. Devem ser observados os métodos e critérios contábeis uniformes no tempo, com 
obediência às disposições legais pertinentese aos princípios de Contabilidade geralmente aceitos 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
(Princípios Fundamentais da Contabilidade). As mutações patrimoniais serão registradas segundo o regime 
de competência. 
 
Os registros devem ser feitos com individualização e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem 
intervalos em branco, nem entrelinhas, borraduras, rasuras, emendas ou transporte para as margens. Os erros 
cometidos serão corrigidos por meio de lançamento de estorno. A individualização da escrituração 
compreende, como elemento integrante, a consignação expressa, no lançamento das características principais 
dos documentos ou papéis que lhe deram origem. 
 
Na escrituração comercial é admitido o uso de códigos de números ou de abreviaturas, desde que este conste 
de livro próprio, revestidos das formalidades a que estão sujeitos os livros comerciais. 
 
Regime de Competência – as receitas e despesas são apropriadas ao período em função de sua ocorrência e 
da vinculação da despesa à receita, independentemente dos seus reflexos no caixa. A Lei das SAs não admite 
exceções. Algumas praticadas hoje decorrem de legislações normalmente fiscais, ainda divergentes da lei 
societária. 
 
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 
 
O Balancetes de Verificação do Razão, Balancetes de Verificação ou apenas Balancetes visam a verificar a 
igualdade periódica dos lançamentos efetuados (registro de operações) pela Contabilidade. 
 
Exemplo: Cia. MALUCOS 
 
Balancete de Verificação em 31/10/2004 
Movimento do Período 
 Saldos Anteriores Saldos Atuais 
Contas Devedores Credores Débitos Créditos Devedores Credores 
Caixa 2.500 2.000 1.500 3.000 
Estoques 1.000 1.000 
Imóveis 50.000 50.000 
Veículos 30.000 10.000 40.000 
Fornecedores 20.000 10.000 30.000 
Tít. A pagar 10.000 500 10.500 
Capital 53.500 53.500 
Desp. Vendas 9,000 9.000 
Rec. Vendas 9.000 9.000 
TOTAIS 83.500 83.500 21.000 21.000 103.000 103.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esquema 
 
1 – Mecanismos de débitos e créditos 
 
 Equação básica da Contabilidade 
 
ATIVO – PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
17 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
CONTAS Aumentos e diminuições de ativos, passivos e patrimônio líquido são registrados em contas 
contábeis. 
 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Em que Consiste 
Balanço patrimonial – BP Posição momentânea de valores de ativos, 
 passivos e patrimônio líquido 
Demonstração de Resultados do Exercício – DRE Resumo da confrontação das receitas e despesas 
 auferidas pela empresa em um determinado 
 período 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Representação do grupo do patrimônio líquido e 
Líquido - DMPL suas variações em um determinado período 
Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC Evidencia modificações ocorridas, durante o 
 exercício, no saldo de caixa e equivalentes de 
 caixa, segregadas em, no mínimo, 3 fluxos: 
 operações, financiamentos e investimentos. 
Demonstração do Valor Adicionado – DVA Indicará no mínimo a riqueza gerada pela 
 companhia, a sua distribuição entre elementos 
 que contribuíram para a geração dessa riqueza, 
 tais como empregados, financiadores, acionistas, 
 governo e outros, bem como a parcela da riqueza 
 não distribuída. 
Notas Explicativas - NE As demonstrações serão complementadas por 
 Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou 
 demonstrações contábeis necessários para 
 esclarecimento da situação patrimonial e dos 
 resultados do exercício. 
TÍTULO DA CONTA CÓDIGO 
Data Operações Débito Crédito D/C Saldo 
 
 
RAZÃO: constituem os registros permanentes da entidade – registros e ordem cronológica. 
 
Cada conta mantém a história da movimentação do componente do ativo, passivo e patrimônio líquido. 
São utilizadas contas separadas para representar cada tipo de elemento do ativo, passivo, patrimônio líquido 
e resultado. 
 
Exemplo: 
Cadeiras, mesas e máquinas de escrever – conta MÓVEIS E UTENSÍLIOS 
Pequenas despesas – conta DESPESAS GERAIS 
Diversos valores a pagar – conta VALORES A PAGAR ou CONTAS A PAGAR 
 
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
A Lei das Sociedades por ações (Lei nº 6.404-de 15/12/76), em seu artigo 176 e alterações da Lei 11.638/07, 
determina que, com base na escrituração mercantil da companhia, as demonstrações financeiras deverão 
exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício. 
As demonstrações contábeis são extraídas dos livros, registros e documentos que compõem o sistema contábil 
de qualquer tipo de entidade e observarão os Princípios Fundamentais de Contabilidade aprovados pelo 
Conselho Federal de Contabilidade. 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
 
Conceito – é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial e financeira 
da empresa em determinada data, dentro de determinados critérios de avaliação. 
 
GRUPO DE CONTAS 
 
Conforme o artigo 178 da Lei 6.404, “no Balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos que 
registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.” 
 
O Balanço é composto de três elementos básicos: 
 
 
 
18 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
 
Passivo 
Ativo 
Patrimônio 
Líquido 
 
 
No ATIVO, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas 
registrados, nos seguintes grupos: 
a) ativo circulante; 
b) ativo não circulante; 
 
 
No PASSIVO, classificam-se em primeiro lugar as contas cuja exigibilidade ocorre antes: 
 
a) passivo circulante; 
b) passivo não circulante; 
 
Os parágrafos 1º e 2º do artigo 178 da Lei 6.404 determinam a segregação do ativo e do passivo nos 
seguintes grupos: 
 
BALANÇO PATRIMONIAL COMPARATIVO 
A maneira de indicação do nome demonstração, a expressão “em milhares de reais”, a nomenclatura e 
disposição das contas, a apresentação comparativa dos valores do exercício encerrado com os do 
imediatamente anterior. 
 
BALANÇO PATRIMONIAL COMPARATIVO 
A maneira de indicação do nome demonstração, a expressão “em milhares de reais”, a nomenclatura e 
disposição das contas, a apresentação comparativa dos valores do exercício encerrado com os do 
imediatamente anterior. 
COMPANHIA FORTE 
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31/12/2006 
Em milhares de reais 
ATIVO 2006 2005 PASSIVO E PAT. LÍQUIDO 2006 2005 
Ativo circulante 8.434 8.127 Passivo Circulante 3.212 3.098 
Disponível 1.264 960 Fornecedores 2.017 2.483 
Clientes 3.440 3.089 Salários / Encargos Sociais 150 159 
Estoques 3.480 3.854 Empréstimos 633 107 
Despesas antecipadas 250 224 Dividendos Propostos 412 349 
Ativo Não Circulante 7.266 6.729 Empréstimos 2.805 2.560 
Ativo Realizável a L. Prazo 1.337 1.435 Impostos a Pagar 771 1.033 
Títulos a receber 1.251 1.355 Passivo Não Circulante 3.804 4.375 
Depósitos judiciais 86 80 Exigível a Longo Prazo 3.576 3.593 
Ativo Permanente 5.929 5.294 Receitas de Exerc. Futuros 228 782 
Investimentos 3.495 3.157 Receitas de Exerc. Futuros 228 782 
Participações Societárias 3.495 3.157 Patrimônio Líquido 8.684 7.383 
Imobilizado 2.206 2.038 Capital Social 1.640 1.240 
Imóveis 1.050 1.050 Reservas de Capital 4.666 4.266 
Móveis e Utensílios 244 208 Ajustes de Avaliação Patrimonial 950 1.000 
Veículos 1.336 1.078 Reservas de Lucros 588 298 
Depreciação Acumulada -424 -298 Prejuízos Acumulados 840 579 
Intangível 228 99 
 
 
 
TOTAL DO ATIVO 15.700 14.856 TOTAL DO PASSIVO E 15.70014.856 
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
 
19 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
 
 
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO ATIVO 
 
De acordo com a Lei 6.404 artigo 179, as contas do ativo devem estar dispostas em ordem decrescente de 
grau de liquidez dos elementos nela registrados, nosseguinte grupos: 
 
1) Ativo Circulante 
 As disponibilidades – caixa, bancos c/movimento, aplicações de liquidez imediata. 
 Os direitos realizáveis no curso do exercício social seguinte - Duplicatas a receber, duplicatas 
descontadas, provisões p/créditos duvidosos, títulos a receber, estoques. 
 As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte – despesas de seguros a apropriar. 
 
2) Ativo Realizável a Longo Prazo 
 As contas representativas dos bens e direitos realizáveis, após o término do exercício seguinte e as dos 
bens e direitos oriundos de negócios não-operacionais realizados por coligadas, controladas, 
proprietários, sócios, acionistas e diretores – contas a receber a longo prazo, empréstimos a controladas, 
depósitos judiciais, impostos a recuperar, etc. 
 
3) Ativo Permanente 
 Investimentos – as contas representativas dos bens e direitos por participações permanentes em outras 
sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, que não se destinem 
à manutenção da atividade da sociedade – participações em coligadas, provisões para perdas, obras de 
arte, imóveis de uso, etc. 

 Imobilizado – as contas representativas dos bens tangíveis destinados à manutenção das atividades da 
empresa ou exercidos com essa finalidade – imóveis, veículos, instalações, móveis e utensílios, 
benfeitorias, depreciação, exaustão. 

 Intangível - as contas representativas dos direitos e bens intangíveis destinados à manutenção das 
atividades da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou 
comercial – marcas e patentes, amortização acumulada , etc. 
 
Depreciação, Exaustão e Amortização 
 
1) Conceito 
 
➫ Legislação Societária 
 
Os elementos que integram o ativo imobilizado, exceto terrenos, têm um período limitado de vida útil 
econômica. Desta forma, o custo desses ativos deve ser alocado nos exercícios beneficiados pelo seu uso 
no decorrer de sua vida econômica. 
 
O artigo 183, parágrafo 2º, da Lei 6.404/76 e alterações da Lei 11.638/07, estabelece: 
“A diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada periodicamente nas contas 
de: 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos 
sujeitos a desgastes ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; 
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da 
propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração 
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto 
sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.” 
 
 
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO PASSIVO 
 
De acordo com a Lei 6.404 artigo 180, as contas do passivo devem estar dispostas em ordem decrescente de 
grau de exigibilidade dos elementos nela registrados, nos seguinte grupos: 
 
1) Passivo Circulante 
As contas representativas das obrigações da sociedade que vencerem no exercício social seguinte. 
Fornecedores, salários e encargos a pagar, empréstimos, debêntures, encargos financeiros a pagar, impostos 
a recolher, provisão para imposto de renda, etc. 
 
 
 
20 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
2) Exigível a Longo Prazo 
As contas representativas das obrigações com vencimentos após o término do exercício social seguinte – 
debêntures, financiamentos, encargos financeiros a pagar, retenções contratuais. 
 
RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 
 
De acordo com a Lei 6.404 artigo 181, são classificadas como resultado de exercícios futuros as receitas de 
exercícios futuros, diminuídas dos custos e das despesas a elas correspondentes. 
 
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
De acordo com a Lei 6.404 artigo 182, são classificadas no patrimônio líquido as contas representativas: 
 dos investimentos dos proprietários na sociedade; 
 de valores recebidos como doações e subvenções para investimentos; 
 das reservas oriundas de lucros; e 
 das reservas provenientes de reavaliação de ativos. 
 
CONTAS PERTENCENTES AO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
1) Capital Social – principais contas deste grupo: 
 Capital e Capital a Integralizar (redutora do capital). 2) 
Reservas de Capital – as contas que registram: 

 os valores recebidos, a título de ágio na subscrição de ações, que ultrapassarem a importância destinada 
à formação do capital social; 
 o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 
 o prêmio recebido na emissão de debêntures; 
 as doações e as subvenções para investimentos.  
3) Ajustes de Avaliação Patrimonial – as contrapartidas de aumentos de valor atribuídas a elementos do 
ativo em virtude de novas avaliações. 
4) Reserva de Lucros – As contas constituídas pela apropriação de lucros da empresa. Essas reservas podem 
ser constituídas por imposição legal (Reserva Legal), por determinação estatutária (Reservas 
Estatutárias) e por propostas aprovadas pelos proprietários – sócios e acionistas – com finalidades 
específicas (Reservas para Contingências, Reservas para Expansão) 
5) Prejuízos Acumulados – os prejuízos do exercício são transferidos para esta conta. 
6) Ações em Tesouraria – as contas representativas de ações em tesouraria (ações emitidas pela própria 
empresa e por ela readquiridas) são destacadas no Balanço patrimonial como redutoras das contas do 
patrimônio líquido que registrarem a origem dos recursos aplicados em sua aquisição. Representam 
capital devolvido a certos sócios. 
 
COMO SE LEVANTA O BALANÇO 
 
Etapas para a elaboração do Balanço 
1) Levantamento do Balancete de Verificação do Razão do último mês – consiste na exatidão matemática 
dos saldos das contas. 
2) Ajuste das contas – trabalho técnico contábil mais importante no levantamento do Balanço. A escrituração 
contábil das operações realizadas pela empresa obedece a dispositivos legais e aos princípios e 
convenções contábeis. 
3) Encerramento das contas de receitas e despesas – as contas patrimoniais permanecem com seus 
respectivos saldos no início de um novo exercício social. As contas de resultado iniciam cada exercício 
social com saldo nulo. Para que isso ocorra, é necessário que no último dia do exercício anterior o saldo 
existente seja encerrado. O encerramento das contas consiste na transferência dos saldos das contas de 
resultado (receitas, despesas, ganhos, perdas, etc.) para a conta resultado do exercício, onde é apurado o 
resultado daquele exercício. 
 Apuração do Resultado Líquido do Exercício – obrigatoriamente apura-se o resultado obtido pela 
empresa no término de cada exercício social, quando do encerramento de todas as contas de resultado. 
Para efeito de apuração do resultado obtido pela empresa em determinado transferem-se todos os saldos 
das contas de resultado para a conta de apuração do resultado. Essas transferências são processadas por 
meio de lançamentos contábeis nos Livros Diário e Razão da seguinte maneira: 

a) Debita-se a conta resultado do exercício e credita-se cada uma das contas de resultado com saldo 
devedor, por seu respectivo saldo. 
b) Debita-se cada uma das contas de resultado com saldo credor por seu respectivo saldo e credita-se à 
conta resultado do exercício. O saldo da conta resultado do exercício, que representa lucro ou 
 
 
 
21 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
(prejuízo) líquido é transferido para a conta de reserva de lucros ou prejuízos acumulados, 
pertencentes ao grupo do patrimônio líquido. 
 
 Distribuição do Resultado do Exercício – após transferência do resultado do exercício transferido para 
lucros ou prejuízos acumulados será distribuído desta para outras contas, por meio de lançamentos 
contábeis(Diário e Razão) da seguinte forma: 
a) Normas legais, constituição da reserva legal; 
b) normas estatutárias, pela constituição de reservas especiais, sem prejuízos dos dividendos; 
c) proposta de distribuição da administração, do proprietários (sócios, acionistas). 
 
Débito à conta de lucros ou prejuízos acumulados e 
Crédito às contas de reservas e/ou 
Crédito à conta do passivo “lucros a distribuir” ou “dividendos propostos” 
 
4) Elaboração das demonstrações e das Notas Explicativas. 
 
Concluída a escrituração dos livros Diários e Razão, após o encerramento, apuração e distribuição do resultado 
do exercício, é levantado o Balancete de Verificação do Razão e, em seguida, são elaborados os relatórios 
contábeis: 
 
 Balanço patrimonial. 
 Demonstração do Resultado do Exercício. 
 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou 
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. 
 Demonstração do Fluxo de Caixa. 
 Demonstração do Valor Adicionado. 
 Notas Explicativas. 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
 Instituída pela Lei 6.404 de 15-12-76 artigo 187 
 
CONCEITO – a demonstração do resultado do exercício tem com objetivo principal apresentar de forma 
vertical e resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado 
período, normalmente 12 meses. 
 

 Critério Adotado 
 
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da 
competência: 
 
a) as receitas e rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; e 
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos e incorridos, correspondentes a essas receitas e 
rendimentos. 
 
 É uma demonstração dos aumentos e reduções causadas no patrimônio líquido pelas operações da 
empresa. As receitas representam normalmente aumento do ativo, pelo ingresso de novos elementos, 
como duplicatas a receber ou dinheiro proveniente das transações. Aumentando o ativo, aumenta-se o 
patrimônio líquido. As despesas representam redução do patrimônio líquido, a partir da redução do ativo 
ou aumento do passivo exigível. 

 Todas as receitas e despesas se acham compreendidas na demonstração de resultado, segundo uma forma 
de apresentação que as ordena de acordo com a sua natureza, fornecendo informações significativas sobre 
a empresa. 

 A demonstração do resultado retrata apenas o FLUXO ECONÔMICO e não o FLUXO MONETÁRIO 
(fluxo de dinheiro). Para a demonstração do resultado, não importa se uma receita ou despesa tem reflexos 
em dinheiro, basta apenas que afete o patrimônio líquido. Por exemplo, a depreciação é uma despesa não 
desembolsada; a receita de equivalência patrimonial (em controladas e coligadas) é uma receita devida 
ao aumento de investimentos (e do patrimônio líquido), sem entradas de recursos monetários. 
Modificações no patrimônio líquido produzidas por receitas e despesas afetam 
 
 
 
 
22 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
a riqueza dos proprietários, elas são retratadas na demonstração do resultado, que é uma peça de caráter 
eminentemente econômico (relacionado à riqueza) e não financeiro (relacionado a dinheiro). 
 
A Contabilidade, com os dois relatórios, o Balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício, 
um complementando o outro, atinge a finalidade de mostrar a situação patrimonial e econômico-financeira da 
empresa. 
 
A Demonstração do Resultado do Exercício tem finalidades importantes, como: 
 
a) os acionistas e quotistas são informados sobre os resultados das operações; 
b) os bancos podem apurar, por meio dele, a rentabilidade das empresas para atender aos financiamentos 
solicitados pelas mesmas; 
c) interessa aos investidores de ações e debêntures; 
d) é útil aos próprios administradores para medirem sua eficiência e, quando necessário, alterarem a política 
dos negócios da empresa, como, por exemplo: alteração dos preços, aumento da produção, expansão da 
propaganda, etc. 
 

 Modelo da Demonstração do Resultado do Exercício 
 
Conforme a Lei 6.404, a demonstração do resultado do exercício discriminará os seguintes elementos: 
 
Demonstração do resultado do exercício 
 
RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS 
(-) Devoluções 
(-) Abatimentos 
(-) Impostos 
(=) Receita Líquida das Vendas e Serviços 
(-) Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos 
(=) Lucro Bruto 
(-) Despesas com Vendas 
(-) Despesas Financeiras (deduzidas das Receitas 
Financeiras) (-) Despesas Gerais e Administrativas 
(-) Outras Despesas Operacionais 
(+) Outras Receitas Operacionais 
(=) Lucro ou Prejuízo Operacional 
(+) Receitas não-Operacionais 
(-) Despesas não-Operacionais 
(=) Resultado do Exercício antes do imposto de renda 
(-) Imposto de renda (-) 
Contribuição Social 
(-) Participação dos Empregados 
(=) Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício 
(=) Lucro ou Prejuízo por Ação 
 
 
COMPANHIA FORTE 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31/12/2004 
Em milhares de reais 
 2006 2005 
 
 
Receita Bruta de Vendas 
 
 
19.050 18.601 
 
Mercadorias 
 
Serviços 2.155 1.210 
 
 
(3.130) (2.901) 
 
Impostos sobre Vendas 
 
Receita Líquida de Vendas 18.075 16.910 
 
Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos (14.087) (13.105) 
 
Lucro Bruto 3.988 3.805 
 
Despesas Operacionais 
 
 
(606) (619) 
 
Despesas com Vendas 
 
Despesas Administrativas (993) (969) 
 
Despesas Financeiras Líquidas (525) (347) 
 
 
 
 
23 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
Outras Receitas e Despesas Operacionais 
 
 
(125) 5 
 
Resultado de Participações Societárias 
 
 
1.739 1.875 
 
Resultado Operacional 
 
Resultado não-Operacional 
 
 
48 10 
 
Ganhos não-Operacionais 
 
Perdas não-Operacionais (10) (85) 
 
 
Resultado antes do imposto de renda e C. social 
 
 
(586) (594) 
 
Imposto de renda e contribuição social 
 
 
Participações no Resultado 
 
 
(119) (121) 
 
Dos empregados 
 
Dos Administradores (59) (108) 
 
 
1.013 977 
 
Lucro Líquido 
 
Lucro Líquido por Ação 2,25 2,17 
 
 
 
Demonstração das mutações do patrimônio líquido e de lucros ou prejuízos acumulados 
 
 Instituída pela 6.404/76 artigo 186 

 A Lei das Sociedades por Ações aceita uma ou outra demonstração; a primeira é mais completa e uma de 
suas colunas é a de lucros ou prejuízos acumulados. 

 A DMPL evidencia a mutação do patrimônio líquido em termos globais (novas integralizações de capital, 
resultado do exercício, ajuste de exercícios anteriores, dividendos e reavaliações, etc.) e em termos de 
mutações internas (incorporações de reservas ao capital, transferências de lucros acumulados para 
reservas, e vice-versa, etc.). 

 Na coluna (ou demonstração, se for o caso) de lucros acumulados é feita toda a destinação do resultado 
do exercício. Assim, a formação do lucro é na demonstração do resultado e sua destinação (ou 
compensação com reservas, se houver prejuízo) é lançada nessa coluna ou demonstração. 
 
1) Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados 
 
Essa demonstração possibilita a evidenciação clara do lucro do período, sua distribuição e a movimentação 
ocorrida no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados. 
 
A referida demonstração é também obrigatória para as limitadas e outros tipos de sociedades, conforme a 
legislação do imposto de renda. Para as companhias abertas, é obrigatório utilizar a DMPL, conforme 
instrução 59 da CVM de 22/12/86, em que conterá em uma de suas colunas a demonstração dos lucros ou 
prejuízos acumulados. 
 
Conteúdo pela lei 
 
“A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará: 
 
I. o saldo inicial do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial 
- a correção monetária do saldo inicial foi extinta pela Lei 9.249/95 (arts. 4º e 5º); 
II. as reversões de reservas e lucrolíquido do exercício; 
III. as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo 
ao final do período.” 
 
Forma de apresentação 
 
Essa demonstração deve ser elaborada como demonstrado a seguir: 
 
TROPICALIENTE TECIDOS 
Demonstração de Lucros Acumulados 
Exercício findo em 31/12/X1 
Em milhares de reais 
 
 
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE X0 19.590 
 
 
 
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CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
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AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 
Efeitos na mudança de critério contábil (2.800) 
Retificação de erro de exercícios anteriores (1.000) 
PARCELA DE LUCROS INCORPORADA AO CAPITAL (8.000) 
REVERSÃO DE RESERVAS 
- De Contingências 1.300 
- De Lucros a Realizar 1.200 
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 19.689 
PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO DE DESTINAÇÃO DO 
LUCRO 
Transferência para Reservas 
- Reservas Legal (984) 
- Reservas Estatutárias (2.405) 
- Reservas de Lucros a Realizar (3.077) 
- Reservas de Lucros para Expansão (6.000) 
- Juros sobre o Capital Próprio (4.000) 
- Dividendos a distribuir ($ 0,6 por ação) (7.920) 
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE X1 5.593 
 
 
Substituição pela demonstração das mutações do patrimônio líquido 
 
Finalmente, cabe lembrar que a Lei nº 6.404/76, no parágrafo 2º artigo 186, estabeleceu que a demonstração 
de lucros e prejuízos acumulados “poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, 
se elaborada e divulgada pela companhia”. 
 
 
 
 
2) Demonstração das mutações do patrimõnio líquido 
 
UTILIDADE 
 
Essa demonstração não é obrigatória pela Lei 6.404/76 e alterações da Lei 11.638/07 e alterações da Lei 
11.638/07, das Sociedades por Ações, mas sua publicação é exigida pela CVM em sua Instrução nº 59, de 
22/12/86, para as companhias abertas. 
 
Fornece a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas componentes do patrimônio líquido; 
faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra e indica a origem e o valor de cada acréscimo ou 
diminuição no patrimônio líquido durante o exercício. Trata-se, portanto, de informação que complementa os 
demais dados constantes no Balanço e na demonstração do resultado do exercício. É necessária ainda na 
elaboração das demonstrações das origens e aplicações de recursos (DOAR), já que parte das mutações 
representa parcelas que refletem origens ou aplicações de recursos. 
 
Para as empresas que avaliam seus investimentos permanentes em coligadas e controladas pelo método de 
equivalência patrimonial, torna-se muito útil receber dessas empresas investidas tal demonstração, para 
permitir adequado tratamento contábil das variações da equivalência patrimonial no exercício. 
 
A utilização da DMPL é recomendada para todas as empresas, mesmo as fechadas e limitadas, como já vem 
ocorrendo na prática. 
 
Mutações nas contas patrimoniais 
 
 
 
25 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
As contas que formam o patrimônio líquido podem sofrer variações por inúmeros motivos, tais como: 
 
A. Itens que afetam o patrimônio total 
 
a) acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo do exercício; 
b) redução por dividendos e juros de capital próprio; 
c) acréscimo por reavaliação de ativos; 
d) acréscimo por doações e subvenções para investimentos; 
e) acréscimo por subscrição e integralização de capital; 
f) acréscimo por recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de 
emissão das ações sem valor nominal; 
g) acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 
h) acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures; 
i) redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda; 
j) acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores. 
 
B. Itens que não afetam o total do patrimônio 
 
a) aumento de capital com utilização de lucros e reservas; 
b) apropriação do lucro líquido do exercício reduzindo a conta lucros acumulados para destinação de 
reservas, como reserva legal, reservas de lucros a realizar, reserva para contingência; 
c) Reversões de reservas patrimoniais para conta de lucros ou prejuízos acumulados; 
d) Compensação de prejuízos com reservas. 
 
 TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS A SEREM SEGUIDOS 

 A elaboração da demonstração das mutações do patrimônio Líquido é relativamente simples, pois 
deve representar, de forma sumária e coordenada, a movimentação ocorrida durante o exercício nas 
respectivas contas do patrimônio líquido, isto é capital, reservas de lucros, reservas de reavaliação e 
lucros ou prejuízos acumulados. Essa movimentação deve ser extraída do livro Razão. 

 A técnica é fazer um papel de trabalho utilizando uma coluna para cada uma das contas do patrimônio 
da empresa e abrindo uma coluna total, que representa a soma dos saldos ou transações de todas as 
contas individuais. 
 As transações e seus valores são transcritos nas colunas respectivas, mas de forma coordenada. 
Por exemplo, se há aumento de capital com lucros e reservas, na linha correspondente a essa transação 
transcreve-se o acréscimo na coluna de capital pelo valor do aumento e, na mesma linha, as reduções 
nas contas de reservas e lucros utilizadas no aumento de capital pelos valores correspondentes. 

 Transcrever os saldos iniciais de cada conta do Balanço final do exercício anterior, adicionar ou 
subtrair os movimentos ocorridos nas referidas contas, abrindo linhas para cada tipo de transação: 
aumento de capital, lucro do exercício, distribuição de dividendos; e totalizar, ao final, as colunas, 
cujos saldos finais devem coincidir com os saldos do Balanço. 
 
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA – art. 176, V Lei 11.638/07 
 
Relaciona o conjunto de ingressos e desembolsos financeiros de empresa em determinado período. Procura-
se analisar todo deslocamento de cada unidade monetária dentro da empresa. 
 
Segundo a nova orientação a DFC indicará no mínimo as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo 
de caixa e equivalentes de caixa, separando essas alterações em 3 fluxos (no mínimo), a saber: 
-fluxos das operações, -
fluxos dos financiamentos, 
-fluxos dos investimentos. 
 
Veja que a nova normatização diz no mínimo, então nada impede que a DFC tenha mais informações que 
as citadas na norma. Vamos esperar um modelo ou orientação da CVM quanto a forma da DFC. 
 
Fluxo de caixa – método direto 
 
Entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa 
 
Fluxo de caixa das atividades operacionais 
Venda de mercadoria e serviços (+) 
 
 
26 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
Pagamento de fornecedores (-) 
Salários e encargos sociais dos empregados (-) 
Dividendos recebidos (+) 
Impostos e outras despesas legais (-) 
Recebimento líquido das atividades operacionais (+/-) 
 
Fluxo de caixa das atividades de investimento 
Venda de imobilizado (+) 
Aquisição de imobilizado (-) 
Aquisição de outras empresas (-) 
Caixa líquido das atividades de investimento (+/-) 
 
Fluxo de caixa das atividades de financiamento: 
Empréstimos líquidos tomados (+) 
Pagamento de leasing (-) 
Emissão de ações (-) 
Caixa líquido das atividades de financiamento (+/-) 
 
Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 
Caixa e equivalentes de caixa – no início do ano 
Caixa e equivalentes de caixa – ao final do ano 
 
Fluxo de caixa – método indireto 
 
Entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa 
 
Fluxo de caixa das atividades operacionais: 
Lucro líquido 
Depreciação e amortização (+) 
Provisão para devedores duvidosos (+) 
Aumento (redução) em fornecedores (+/-) 
Aumento (redução) em contas a pagar (+/-) 
Aumento (redução) em contas a receber (-/+) 
Aumento (redução) em estoques (-/+) 
Caixa líquido das atividades operacionais (+/-) 
 
Fluxo de caixa das atividades de investimentos: 
Venda de imobilizado (+) 
Aquisição de imobilizado (-) 
Aquisição de outras empresas (-)Caixa líquido das atividades de investimento (+/-) 
 
Fluxo de caixa das atividades de financiamento 
Empréstimos líquido tomados (+) 
Pagamento de leasing (-) 
Emissão de ações (+) 
Caixa líquido das atividades de investimento (+/-) 
 
Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 
Caixa e equivalentes de caixa – no início do ano 
Caixa e equivalentes de caixa – ao final do ano 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Art. 188 Lei 11.638/07 
 
Demonstração do Valor Adicionado 
 
Esta declaração não existia no texto da Lei 6404/76 antes das mudanças. Como dito anteriormente, há 
grande chance de uma questão sobre quais demonstrações financeiras são obrigatórias. 
 
A DVA indicará no mínimo o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os 
elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, 
governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. 
 
 
27 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
 
OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SNC/SEP nº 
01/2007 [...] 
Demonstração do Valor Adicionado – DVA 
 
A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado, é calculada a partir da diferença 
entre o valor de sua produção e o dos bens produzidos por terceiros utilizados no processo de produção da 
empresa. A atual e as potenciais aplicações do valor adicionado mostram o aspecto econômico e social que o 
seu conceito envolve: (i) como índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a eficiência 
da empresa na utilização dos fatores de produção, comparando o valor das saídas com o valor das entradas; e 
(ii) como índice de avaliação do desempenho social à medida que demonstra, na distribuição da riqueza 
gerada, a participação dos empregados, do governo, dos agentes financiadores e dos acionistas. 
 
O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa, numa visão global de desempenho, 
para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos 
os seus fatores de produção. 
 
A demonstração do valor adicionado, que também pode integrar o Balanço Social, constitui, desse modo, uma 
importante fonte de informações à medida que apresenta esse conjunto de elementos que permitem a análise 
do desempenho econômico da empresa, evidenciando a geração de riqueza, assim como dos efeitos sociais 
produzidos pela distribuição dessa riqueza. Nessa visão, a CVM vem incentivando e apoiando a divulgação 
voluntária de informações de natureza social, tendo, inclusive, já em 1992, apoiado e estimulado a divulgação 
da DVA, por meio do Parecer de Orientação CVM nº 24/92. No Ofício Circular CVM/SNC/SEP/ n
o
. 01/00, 
a CVM sugeriu a utilização de modelo elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisa Contábeis, Atuariais e 
Financeiras da USP (FIPECAFI). Além disso, fez incluir no anteprojeto de reformulação da Lei nº 6.404/76 
a obrigatoriedade da divulgação da demonstração do valor adicionado e de informações de natureza social e 
de produtividade. 
 
Considerando que as companhias abertas vêm, cada vez mais, aderindo à divulgação de informações de 
natureza social, principalmente a DVA, e nesse caráter voluntário de divulgação, objetivando orientar e 
incentivar aquelas empresas que ainda não aderiram, apresenta-se um modelo simplificado de demonstração 
do valor adicionado (baseado em modelo elaborado pela FIPECAFI) com instruções para o seu 
preenchimento. 
 
Pode-se verificar, no modelo a seguir, a utilização do critério de cálculo do valor adicionado com base nas 
vendas, o que torna mais simples a elaboração da DVA e mais fácil seu entendimento, uma vez que, assim, o 
valor adicionado fica relacionado com os princípios contábeis utilizados nas demonstrações contábeis 
tradicionais, possibilitando sua conciliação com a demonstração do resultado. Parte-se, desse modo, das 
receitas brutas e subtrai-se o valor dos bens adquiridos de terceiros que foi incorporado ao produto final 
alienado ou serviço prestado, para que se conheça o valor efetivamente gerado pela companhia. Deve-se 
destacar, ainda, que a depreciação de ativos avaliados pelo custo de aquisição deve ser subtraída do valor 
adicionado bruto para se calcular o valor adicionado líquido, não devendo ser classificados tais valores como 
retenções do lucro do período. 
 
Deve-se ressaltar que esse modelo, até mesmo por não se tratar de informação obrigatória, não deve inibir a 
apresentação de demonstração mais detalhada e melhor adaptada ao segmento de negócio da empresa. Caso 
a empresa julgue necessário, poderá apresentar essas informações em Notas Explicativas às demonstrações 
contábeis, ao invés de incluí-las no corpo do Relatório da Administração. 
 
 
Demonstração do Valor Adicionado 
 
em R$ mil 20X1 20X2 
 
DESCRIÇÃO 
 
1-RECEITAS 
 
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 
 
1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição) 
 
1.3) Não-operacionais 
 
 
 
 
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CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI) 
 
2.1) Matérias-primas consumidas 
 
2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos 
 
2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 
 
2.4) Perda/Recuperação de valores ativos 
 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 
 
4 – RETENÇÕES 
 
4.1) Depreciação, amortização e exaustão 
 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-
4) 
 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
 
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 
 
6.2) Receitas financeiras 
 
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 
 
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
 
8.1) Pessoal e encargos 
 
8.2) Impostos, taxas e contribuições 
 
8.3) Juros e aluguéis 
 
8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos 
 
8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício 
 
* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. 
 
Instruções para preenchimento 
As informações são extraídas da Contabilidade e, portanto, deverão ter como base o princípio contábil do 
regime de competência de exercícios. 
1 – RECEITAS (soma dos itens 1.1 a 1.3) 
1.1 – Vendas de mercadorias, produtos e serviços 
Inclui os valores do ICMS e IPI incidentes sobre essas receitas, ou seja, corresponde à receita bruta ou 
faturamento bruto. 
1.2 – Provisão para devedores duvidosos – Reversão/Constituição 
Inclui os valores relativos à constituição/baixa de provisão para devedores 
duvidosos. 1.3 – Não-operacionais 
Inclui valores considerados fora das atividades principais da empresa, tais como: ganhos ou perdas na 
baixa de imobilizados, ganhos ou perdas na baixa de investimentos, etc. 
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (soma dos itens 2.1 a 2.4) 
2.1 - Matérias-primas consumidas (incluídas no custo do produto vendido). 
2.2 - Custos das mercadorias e serviços vendidos (não inclui gastos com pessoal próprio). 
2.3 - Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (inclui valores relativos às aquisições e pagamentos a 
terceiros). 
Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. 
consumidos deverão ser considerados os impostos (ICMS e IPI) incluídos no momento das compras, 
recuperáveis ou não. 
2.4 - Perda/Recuperação de valores ativos 
Inclui valores relativos a valor de mercado de estoques e investimentos, etc. (se no período o valor 
líquido for positivo deverá ser somado). 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (diferença entre itens 1 e 
2) 4 – RETENÇÕES 
4.1 – Depreciação, amortização e exaustão 
 
 
 
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CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE EMPRESARIAL – 
VICENTE E. MASCARENHAS 
 
Deverá incluir a despesa contabilizada no período. 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (item 3 menos item 4) 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA (soma dos itens 6.1 e 6.2) 
6.1 - Resultado de equivalência patrimonial (inclui os valores recebidos como dividendos relativos

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