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1 Centro Universitário Christus- Unichristus Curso de Odontologia Ana Beatriz Carneiro Gomes Territorialização: UAPS Irmã Hercília Saúde Coletiva I Fortaleza, CE 2020 2 Índice RESUMO…………………………………………….3 OBJETIVO……………………………………………..4 INTRODUÇÃO……………………………………………..5/6 DENSENVOLVIMENTO…………………………………….6/7 CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………..8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………...9 3 Resumo A territorialização do Sistema Único de Saúde significa organizar os serviços de acordo com o território, ou seja, conhecer o território, que é onde a vida acontece, e, a partir das suas necessidades organizar os serviços. (Unglert,. Et al. 1995). O SUS é fundamentalmente um projeto de atenção territorializado, organizado em redes de atenção regionalizadas, com centro de comando na Atenção Básica à Saúde (ABS). Essa territorialização é de extrema importância, pois cada território possui uma necessidade diferente. Dessa forma, cada organização do sistema é distinta entre si, atendendo a necessidade da população. 4 Objetivo O objetivo do presente trabalho é, mostrar a importância da territorialização como forma de melhorar o funcionamento das unidades básicas de saúde que dependem dessa organização para melhor atender os pacientes. Além de refletir sobre os processos políticos e ideológicos da territorialização da ABS do SUS no Brasil e indicar algumas razões que explicam as dificuldades de se concretizar esse modelo de atenção territorializado. Por isso é necessário conhecer o território. Isso significa conhecer a população, o ambiente, e as suas relações. A partir disso, é possível conhecer as suas necessidades e, então, organizar o serviço de forma eficaz. Os serviços de saúde devem se adaptar às necessidades da população, e não o contrário. Para que os serviços ofertados sejam realizados com excelência. 5 Introdução A territorialização do Sistema Único de Saúde significa organizar os serviços de acordo com o território, ou seja, conhecer o território, que é onde a vida acontece, e, a partir das suas necessidades organizar os serviços. (Unglert,. Et al. 1995) A localização dos serviços no território deve obedecer aos princípios fundamentais da resolutividade e da economia de escala, sendo tanto mais concentrados quanto mais especializados e vice-versa. No caso da UAPS, cabe ao município a responsabilidade de desenhar a porta de entrada do SUS, tendo em vista os mesmos princípios constitucionalmente previstos. O documento que regula as responsabilizações e os modos de organização e financiamento é a Política Nacional da Atenção Básica (PNAB). Desde a década de 1990 colocava-se a questão de como planejar territorialmente as UAPS do SUS. Compreendeu-se que toda a estrutura e o próprio modelo assistencial dependem não apenas de como são alocados os serviços, mas como são organizadas territorialmente suas ações, sobretudo as ações de prevenção e promoção. Por isso, era necessário mais do que apenas delimitar territórios para os serviços, devendo haver uma relação de vinculação e pertencimento entre a população e os serviços. Essa concepção, assim designada territorialização da saúde, ganhou força ainda na implementação dos Distritos Sanitários, foi, depois, incorporada aos programas Agentes Comunitário de Saúde (ACS) e Saúde da Família (PSF) e passou a compor o escopo das políticas estratégicas em torno da Saúde da Família (ESF) e das Redes de Atenção à Saúde (RAS). Dessa forma, o desenvolvimento da territorialização ainda é muito discutido, pois o sistema continua falhando quanto a responsabilidade de não acometer 100% dos atendimentos. 6 Portanto, a primeira limitação para se completar a territorialização da ABS do SUS é de natureza político-ideológica e está relacionada com o modelo de atenção que se quer adotar. Outro impasse é o financiamento, por exemplo, que é uma dimensão da política de Estado, representa um dos principais entraves ao projeto universalista do SUS. O fato é que ainda não foi encontrada uma solução financeira a esse projeto. Outro problema que incide diretamente na capacidade de ofertar serviços territorialmente acessíveis é o estrangulamento financeiro dos municípios. A descentralização não foi acompanhada, na mesma velocidade, da transferência de recursos pelo governo federal. Desenvolvimento A Unidade de Atenção Primária à Saúde: UAPS Irmã Hercília Centro de Saúde, Unidade Básica de Porte III. Os problemas de saúde mais comuns e os exames de rotina devem ser feitos nas Unidades de Atenção Primária à Saúde – UAPS, mais conhecidas como postos de saúde. Fortaleza tem hoje 115 postos e são os primeiros locais onde você deve procurar atendimento, por ser mais rápido, mais próximo de casa e com condições de resolver a maioria das necessidades de saúde. Unidade Mantenedora: Sms Secretaria Municipal de Saúde Fortaleza Secretaria Executiva Regional II (A Secretaria Regional II é formada por 20 bairros, onde habitam 334.868 pessoas, correspondendo a 13,50% da população da Capital. Esta região da cidade possui uma área de 44,42 Km²) BAIRROS ACOLHIDOS PELO O POSTO: ➔SÃO JOÃO DO TAUAPE ➔ JOAQUIM TÁVORA ➔COMUNIDADE LAGAMAR Perfis populacionais: É importante pois a partir dos perfis você consegue traçar um plano de serviço para da comunidade/bairro. Além, de fornecer um serviço de qualidade para os indivíduos e focar na necessidade da 7 população desses bairros. Se for uma população mais idosa é importante investir em tratamentos de doenças crônicas, como a hipertensão. 8 Considerações finais É possível entender a importância pois conhecer o território é de extrema importância para conhecer, desenvolver, organizar e projetar um modelo universal e controle para melhor atender os pacientes da comunidade. Isso significa conhecer a população, o ambiente, e as suas relações. A partir disso, é possível conhecer as suas necessidades e, então, organizar o serviço de forma eficaz. Todavia, convivemos ainda hoje com modelos de atenção desterritorializados. Dessa forma, é preciso reverter esses impasses para o sistema continuar evoluindo para melhorar o sistema de saúde. 9 Referências bibliográficas 1. http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/a-territorializa cao-da-atencao-basica-a-saude-do-sistema-unico-de-saude-d o-brasil/17225 2. http://redehumanizasus.net/94416-a-importancia-da-territoriali zacao/#:~:text=A%20territorializa%C3%A7%C3%A3o%20do %20Sistema%20%C3%9Anico,suas%20necessidades%20org anizar%20os%20servi%C3%A7os. 3. Unglert, C. V. D. S. (1995). Territorialização em saúde: a conquista do espaço local enquanto prática do planejamento ascendente. http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/a-territorializacao-da-atencao-basica-a-saude-do-sistema-unico-de-saude-do-brasil/17225 http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/a-territorializacao-da-atencao-basica-a-saude-do-sistema-unico-de-saude-do-brasil/17225 http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/a-territorializacao-da-atencao-basica-a-saude-do-sistema-unico-de-saude-do-brasil/17225 http://redehumanizasus.net/94416-a-importancia-da-territorializacao/#:~:text=A%20territorializa%C3%A7%C3%A3o%20do%20Sistema%20%C3%9Anico,suas%20necessidades%20organizar%20os%20servi%C3%A7os http://redehumanizasus.net/94416-a-importancia-da-territorializacao/#:~:text=A%20territorializa%C3%A7%C3%A3o%20do%20Sistema%20%C3%9Anico,suas%20necessidades%20organizar%20os%20servi%C3%A7os http://redehumanizasus.net/94416-a-importancia-da-territorializacao/#:~:text=A%20territorializa%C3%A7%C3%A3o%20do%20Sistema%20%C3%9Anico,suas%20necessidades%20organizar%20os%20servi%C3%A7os http://redehumanizasus.net/94416-a-importancia-da-territorializacao/#:~:text=A%20territorializa%C3%A7%C3%A3o%20do%20Sistema%20%C3%9Anico,suas%20necessidades%20organizar%20os%20servi%C3%A7os
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