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Escrita de Sinais- Libras

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SignWriting
Escrita de Sinais
SignWriting é um sistema de escrita para escrever línguas de sinais. 
SignWriting expressa os movimentos, as formas das mãos, as marcas não manuais e os pontos de articulação. Até então, a única forma de registro das línguas de sinais era o registro em vídeo cassetes, registro que continua sendo uma forma valiosa para a comunidade surda.
Acrescenta-se a essa forma, a escrita das línguas de sinais. Um sistema rico e fascinante que mostra a forma das línguas de sinais
Resumo da história do SignWriting no mundo e no Brasil
foi um sistema criado por Valerie Sutton em 1974. 
Valerie criou um sistema para escrever danças e despertou a curiosidade dos pesquisadores da língua de sinais dinamarquesa que estavam procurando uma forma de escrever os sinais. Portanto, na Dinamarca foi registrada a primeira página de uma longa história: a criação de um sistema de escrita de línguas de sinais. 
em 1974, a Universidade de Copenhagen solicitou à Sutton que registrasse os sinais gravados em vídeo cassete. As primeiras formas foram inspiradas no sistema escrito de danças. A década de 70 caracterizou um período de transição de Dancewriting para SignWriting, isto é, da escrita de danças para a escrita de sinais das línguas de sinais.
Em 1977, aconteceu o primeiro workshop sobre SignWriting, sob a direção de Dr. Judy Shepard-Kegl, nos Estados Unidos.
Neste mesmo ano, o primeiro grupo de surdos adultos a aprender o sistema foi um grupo do Teatro Nacional de Surdos em Connecticut.
Em 1978, as primeiras lições em vídeo foram editadas.
Em 1979, Valerie Sutton, junto com uma boa equipe organizaram uma série de livretos que serviu como manual de ilustrações em SignWriting.
A partir da década de 80, a escrita de sinais começou a se desenvolver mais. De um sistema escrito à mão livre passou-se a um sistema possível de ser escrito no computador. Atualmente, o sistema de escrita de sinais não tem mais a mesma forma que o sistema criado em 1974. O sistema evoluiu muito ao longo dos anos. O uso do sistema determinou as mudanças envolvendo várias pessoas nesse processo.
Inicialmente, a produção escrita dos sinais divergia de pessoa para pessoa. Cada um escrevia como achava que devia ser escrito. 
No Brasil, o primeiro curso de SignWriting foi ministrado no ano de 1997, na PUC, em Porto Alegre.
Neste curso foi observado que cada aluno produzia o mesmo sinal de forma diferente. Alguns eram mais simples ou mais detalhistas do que outros, assim também acontecia em outros países.
A escrita passou a ser padronizada ao longo do tempo com a invenção da imprensa. A imprensa foi o meio em que a escrita foi difundida rapidamente. A escrita tornou-se pública e naturalmente foi sendo padronizada.
o SignWriting está se desenvolvendo muito rápido. Todos começam a se interessar. No Brasil, atualmente, existem a produção de estórias e a composição do dicionário bilíngüe, ou seja, sinal na LIBRAS e palavra em português. Esse é um trabalho considerado pelos estudiosos interminável, pois quantidade é muito importante, além da qualidade.
O Projeto de Alfabetização é uma porta para a aquisição da escrita da LIBRAS que servirá de suporte para um processo de aquisição do português escrito.
CONCLUSÃO
A Escrita de Sinais pode auxiliar a leitura das pessoas surdas. Existe vários materiais, exercícios, livros, que apresentam a Escrita de Sinais, e alguns surdos dominam esta tecnologia, mas, não podemos esquecer que na educação de surdos o uso da Língua Portuguesa na modalidade escrita, é muito importante, lembrando que excluí-los desta aprendizagem é dizer que os surdos não tem capacidade de aprender a leitura e a escrita do português.

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