Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FilosofiaFilosofia A Filosofia Medieval A Filosofia Medieval surgiu na Europa Oci- dental no período da Idade Média (séc V-XV). Seu objetivo era de compreender o papel da humanidade, em relação a sua divindade, bem como entender seus propósitos. É dividida em quatro fases: • Filosofia dos Padres Apostólicos; • Filosofia dos Padres Apologistas; • Patrística; • Escolástica Os filósofos desse período estavam preocupados em explicar os ensinamentos de Jesus Cristo num meio pagão. Recebe esse nome uma vez que o cristianismo primitivo esteve baseado nos escritos de diversos apóstolos. O maior representante desse período foi Paulo de Tarso (Apóstolo Paulo), que escreveu muitas epístolas incluídas no Novo Testamento. Nos séculos II e IV a filosofia medieval passa para uma nova fase relacionada com a apologia. Esta era uma figura da retórica que consistia na defesa de algum ideal, nesse caso, a fé cristã. Os "Padres Apologistas" utilizaram as mesmas figuras de linguagem e argumentos para dialogar os com helenistas. Assim, defendia o cristianismo como uma filosofia natural que seria superior ao pensamento greco- romano. Baseada na filosofia de Aristóteles, a Escolástica foi um movimento filosófico medieval que se desenvolveu durante os séculos IX e XVI. Ela surge com o intuito de refletir sobre a existência de Deus, da alma humana da imortalidade. Em suma, desejam justificar a fé a partir da razão. Por isso, os escolásticos defendiam que era possível conhecer a Deus através do empirismo, da lógica e da razão. Igualmente, a Escolástica pretende defender a doutrina cristã das heresias que apareciam e que ameaçavam romper com a unidade da cristandade. Nesse período, o filosofo mais importante foi São Tomás de Aquino e sua obra "Summa Teológica", onde estabelece os cinco princípios para provar a existência de Deus. A filosofia patrística foi desenvolvida a partir do século IV e permaneceu até o século VIII. Recebe esse nome porque os textos desenvolvidos no período foram escritos pelos chamados "Padres da Igreja" (Pater, "pai", em latim). A patrística se preocupava em adaptar os ensinamentos da filosofia grega aos princípios cristãos. Baseava-se nas obras de Platão e identificava a Palavra de Deus com o mundo das ideias platônicas. Partiam do princípio de que o homem seria capaz de entender a Deus através da sua revelação.
Compartilhar