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Mercado financeiro
COMPONENTES DO MERCADO FINANCEIRO
Agentes poupadores (superavitários)
Agentes tomadores de recursos (deficitários).
Instituições operadoras (bancos, cooperativas de crédito, seguradoras, corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, fundos de pensão etc.).
Instrumentos financeiros (títulos, ações, fundos etc.).
Organismos reguladores.
Organismos supervisores
ÓRGÃOS NORMATIVOS
São aqueles que estabelecem as regras do jogo, regulando as condições para se operar nos mercados, estabelecendo medidas prudenciais para garantir a estabilidade financeira, medidas de conduta para garantir a proteção dos participantes e consumidores, dentre outras regras que visam a um bom funcionamento do sistema. São eles:
- O conselho monetário nacional (CMN).
- O conselho nacional de seguros privados (CNSP).
- O conselho nacional de previdência complementar (CNPC).
ÓRGÃOS SUPERVISORES
Os órgãos supervisores desses mercados são:
- O Banco Central do Brasil (BCB).
- A Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
- A Superintendência de Seguros Privados (Susep).
- A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
MERCADO DE MOEDA OU MONETÁRIO
O mercado de moeda, ou monetário, está relacionado com o papel-moeda e a moeda escritural, que é aquela que os bancos geram ao registrar seus depósitos em conta-corrente. As operações nesse mercado são as operações de curtíssimo prazo.
Quando o BCB precisa tirar dinheiro de circulação, ele atua vendendo títulos públicos; e quando ele quer injetar mais dinheiro na economia, compra esses títulos, alterando assim a liquidez do mercado. Essas operações são realizadas pelo BCB por meio do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). As instituições financeiras também negociam títulos públicos no sistema Selic, geralmente em operações de um dia (overnight), para recompor suas reservas compulsórias junto ao Banco Central. A média das taxas de todas as negociações realizadas no Selic ao longo de um dia é denominada de taxa Selic, sobre a qual você certamente já ouviu falar.
MERCADO DE CÂMBIO
O mercado de câmbio cuida da compra e venda de moeda estrangeira.
Mercado primário
Neste mercado, as pessoas físicas e as empresas que importam ou exportam mercadorias transacionam com os bancos a compra ou venda de moeda estrangeira.
Mercado secundário
O mercado secundário de câmbio é o mercado interbancário, no qual os bancos trocam divisas entre si.
Além desses atores (pessoas físicas, empresas e bancos), o Banco Central do Brasil atua diretamente no mercado para a execução da política cambial. Todas as operações de câmbio são registradas em um sistema do BCB chamado SISBACEN, que calcula diariamente a média ponderada pelo volume das operações de câmbio entre reais e dólares americanos realizadas no mercado secundário (interbancário). A essa taxa dá-se o nome de Ptax.
MERCADO DE CRÉDITO
O mercado de crédito lida com os empréstimos concedidos pelas instituições 
financeiras.
Este é o mercado em que atuam os bancos comerciais. Nele, as instituições financeiras captam recursos dos poupadores e os emprestam às empresas e pessoas físicas para financiar consumo ou capital de giro, por exemplo. A remuneração dos bancos é dada pelo spread, que é a diferença entre a taxa de juros cobrada dos tomadores de empréstimo e a taxa de juros utilizada para remunerar os poupadores.
Neste mercado há, portanto, a intermediação financeira, pois os bancos atuam como intermediários que reúnem poupadores e tomadores nas operações de crédito, sendo remunerados por esse serviço por meio do spread bancário
curto ou médio prazo
MERCADO DE CAPITAIS
O mercado de capitais se relaciona com a captação de recursos das empresas com compartilhamento de riscos e ganhos, por meio de ações e títulos.
Os mercados de capitais são caracterizados pela desintermediação financeira, ou seja, neles os agentes superavitários (poupadores) se relacionam diretamente com os agentes deficitários (tomadores) por meio de instrumentos de dívida (debt) ou instrumentos de patrimônio (equity).
Apesar de não participarem diretamente das operações, uma vez que são operações sem intermediação, as instituições financeiras podem atuar indiretamente estruturando e facilitando a distribuição desses títulos entre os investidores. Nesse caso, elas não são remuneradas por um spread, mas por uma taxa de prestação de serviços.
Mercado primário Consiste na primeira emissão dos títulos ou ações. É nesse instante que a empresa emissora (a tomadora dos recursos) efetivamente recebe os recursos para seu financiamento.
Essa primeira emissão é feita com o auxílio de bancos de investimento, corretoras ou distribuidoras de títulos, contratados pelo emissor para a prestação desse serviço.
 Mercado secundário Ocorre após a emissão inicial, e também é chamada de subscrição (underwriting). Os títulos podem ser negociados entre os diversos investidores. Um mercado secundário ativo é muito importante para a liquidez dos papéis e uma boa formação de preços.
Na bolsa de valores a negociação dos papeis é feita de forma multilateral, com vários compradores e vendedores apresentando suas ordens de compra e venda, e sempre que os preços convergem, o negócio é celebrado.
No mercado de balcão, o detentor de um título negocia livremente com um comprador interessado. Após a negociação, registra-se a concretização da operação.
As instituições financeiras 
Vejamos alguns exemplos de instituições financeiras
Caixa e Banco do Brasil
Instituições financeiras monetárias
São as instituições autorizadas a reter depósitos à vista, ou seja, gerar moeda escritural. Dividem-se em bancos comerciais, aqueles que estamos acostumados a utilizar, bancos múltiplos com carteiras comerciais, a Caixa Econômica Federal e as cooperativas de crédito.
A Lei Complementar nº 105 de 2001 elenca uma série de tipos de instituições financeiras não monetárias, ou seja, que não geram moeda escritural. São elas:
· Distribuidoras de valores mobiliários
 
· Corretoras de câmbio e de valores mobiliários
 
· Sociedades de crédito, financiamento e investimentos
 
· Sociedades de crédito imobiliário
 
· Administradoras de cartões de crédito
 
· Sociedades de arrendamento mercantil (leasing)
 
· Administradoras de mercado de balcão organizado
 
· Associações de poupança e empréstimo
 
· Bolsas de valores e de mercadorias e futuros
 
· Entidades de liquidação e compensação
Produtos de captação
Para captar recursos que irão lastrear os empréstimos concedidos no mercado de crédito, as instituições financeiras dispõem de uma série de produtos dos mais variados tipos. Esses produtos sujeitam os investidores ao risco de quebra da instituição financeira na qual aportam recursos. Dessa forma, quanto mais sólida for a instituição financeira, menor será a taxa de remuneração. Caso o risco seja mais elevado, a remuneração também o será. Analisemos alguns dos produtos mais importantes.
Depósitos à vista
São os depósitos em conta-corrente, disponibilizados pelas instituições financeiras monetárias, os quais se constituem numa fonte importante de captação. Tais depósitos não são remunerados e possuem liquidez imediata para o depositante, podendo ser sacados a qualquer tempo.
Depósitos a prazo
Diferentemente dos depósitos à vista, os depósitos a prazo são remunerados pela instituição de crédito após o período previamente acordado. Possuem restrições de resgate para o depositante. Os principais produtos de depósito a prazo comercializados são:
CDB
Os Certificados de Depósito Bancário
RDB
Os Recibos de Depósito Bancário
A remuneração dos títulos pode ser feita de três formas:
Por uma taxa prefixada.
Por uma taxa pós-fixada – geralmente um percentual da taxa DI.
Por uma combinação das duas.
Vale explicar um pouco melhor o que vem a ser a taxa DI, que deriva dos Certificados de Depósito Interfinanceiro – CDI. Quando estudamos o mercado monetário, tratamos da taxa Selic, composta pelas negociações de títulos públicos no mercado aberto. Essas negociações são uma forma de os bancos captarem recursosno overnight para recompor suas reservas compulsórias junto ao Banco Central, e envolvem uma caução, isto é, em troca dos empréstimos, os bancos tomadores de recursos deixam títulos públicos como garantia da operação.
Outra forma de captar recursos para a recomposição das reservas compulsórias é por meio do mercado interbancário. Nesse mercado, os bancos emprestam dinheiro entre si, sem a necessidade dessa caução, negociando os CDIs. A taxa média dos negócios gerados no mercado interbancário é calculada pela B3 (antiga Central de Títulos Privados – Cetip) e é denominada de taxa DI.
Letras financeiras
São instrumentos de captação das instituições financeiras de mais longo prazo do que os CDBs e RDBs, geralmente destinados a investidores institucionais, como os fundos de investimento, sociedades seguradoras e entidades de previdência complementar, uma vez que seu valor mínimo para aplicação é de R$ 300.000,00 e têm prazo mínimo de 2 anos.
As ações são um título de propriedade de parte da empresa que as emitiu
Quando um investidor adquire ações, sua rentabilidade dependerá de dois fatores:
A variação do preço dessas ações
Os dividendos (participação nos lucros da empresa) que elas pagarão ao longo de sua vida
AÇÕES ORDINÁRIAS
São aquelas que dão direito a voto nas decisões da companhia emissora.
AÇÕES PREFERENCIAIS
Já as ações preferenciais não dão direito a voto, mas possuem preferência na distribuição de dividendos e nos bens da empresa em caso de quebra.
Debêntures
As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas não financeiras muito utilizadas para financiar projetos de longo prazo, pois permitem ao emissor estruturar seu fluxo de pagamentos, adequando-os aos fluxos esperados dos projetos. Geralmente têm sua rentabilidade prefixada ou atrelada a uma taxa pós-fixada, como a taxa DI ou a um índice de preços, como o IPCA. A flexibilidade desses instrumentos não se resume à estrutura de seu fluxo de pagamentos. Elas podem oferecer também uma série de opções, como:
Oferta de garantia
Opção de conversão em ações
Opção de recompra por parte do emissor
Títulos públicos
Além das instituições financeiras e não financeiras, o governo também capta recursos no mercado financeiro por meio da emissão de títulos. Esses títulos representam o principal ativo financeiro em circulação no país e podem ser adquiridos diretamente por pessoas físicas por intermédio do sistema Tesouro Direto. São emitidos pelo Tesouro Nacional e os principais tipos disponíveis atualmente são:
LETRA DO TESOURO NACIONAL (LTN)
São de mais curto prazo e são comercializadas com deságio sobre seu valor de face. Sua estrutura de pagamentos prevê apenas um fluxo, com o pagamento no principal (R$ 1.000,00) no vencimento. No Tesouro Direto esses títulos são denominados de “Tesouro prefixado”.
Suponha que um investidor tenha adquirido uma LTN por R$ 800,00 um ano antes de seu vencimento. A rentabilidade da operação será de:
LETRA FINANCEIRA DO TESOURO (LFT)
Este é um título pós-fixado, que acumula as taxas Selic diárias. Ao vencimento do título será pago ao investidor o valor investido, corrigido pela taxa Selic acumulada no período de investimento. No Tesouro Direto esses títulos são denominados de “Tesouro Selic”.
Suponha que um investidor tenha adquirido uma LFT por R$ 10.500,00 um ano antes de seu vencimento e que a taxa Selic acumulada nesse período seja de 2,5%.
NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B (NTN-B)
A rentabilidade desses títulos é dada pela variação da inflação, medida pelo IPCA. Diferente da LTN e da LFT, esse título prevê pagamentos semestrais, denominados de cupons. O nome “cupom” tem sua origem na época em que esses títulos ainda eram cartulares, ou seja, emitidos em papel. Cada título possuía cupons que eram destacados para recebimento de seus pagamentos nas respectivas datas. No Tesouro Direto esses títulos são denominados de “Tesouro IPCA+ com pagamentos semestrais”.
NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B (NTN-B)
· CONCLUSÃO 
DEFINIÇÃO
Funcionamento dos mercados financeiros, seus principais atores e produtos.
PROPÓSITO
Entender o funcionamento básico dos mercados financeiros e seus objetivos e conhecer os principais atores e produtos negociados.
OBJETIVOS
Módulo 1
Descrever os objetivos, composição e funcionamento dos mercados financeiros
Módulo 2
Descrever os principais tipos de instituições e produtos dos mercados financeiros
INTRODUÇÃO
Quando você efetua um pagamento com seu cartão de crédito, ou realiza um saque da sua conta-corrente, está usando os serviços do mercado financeiro – um dos principais mercados em qualquer economia.
Veremos neste tema como eles  funcionam: seus objetivos, as diferentes partes que os compõe, e como elas funcionam. Estudaremos também algumas de suas instituições e produtos – que vão desde os mais simples, como o serviço de conta-corrente, até produtos financeiros complexos, que demandam uma regulação cuidadosa.
MÓDULO 1
Descrever os objetivos, composição e funcionamento dos mercados financeiros
FUNCIONAMENTO DOS MERCADOS FINANCEIROS
Descreveremos aqui os objetivos dos mercados financeiros, sua importância para a economia de um país e a composição do Sistema Financeiro Nacional, além do funcionamento de algum dos seus principais componentes.
Algumas das decisões mais relevantes tomadas pelos agentes econômicos, as famílias, as empresas e o governo dizem respeito ao consumo, à poupança e ao investimento. As famílias consomem parte de sua renda e poupam outra parte para se precaverem das incertezas futuras. As empresas e o governo necessitam de recursos para realizar investimentos produtivos: compra de máquinas, desenvolvimento de infraestrutura etc. Assim, há na economia agentes geradores de poupança (agentes superavitários) e agentes demandantes de recursos para investimento (agentes deficitários).
Agentes geradores de poupança (agentes superavitários).
Agentes demandantes de recursos para investimento (agentes deficitários).
O mercado financeiro é o mecanismo por meio do qual se viabiliza o fluxo de recursos entre os agentes superavitários, ou poupadores, e os agentes deficitários, ou tomadores de recursos.
Vejamos o seguinte exemplo:
José tem uma empresa, mas não tem o capital necessário para investir na modernização de seus equipamentos, portanto procura o banco BCO a fim de conseguir um empréstimo. Ao mesmo tempo, João recebeu um dinheiro extra e deseja poupá-lo para sua aposentadoria contratando um plano de previdência da seguradora SGA. Como as histórias de João e José se cruzam?
Quando João aplica seu dinheiro em um plano de previdência, a seguradora SGA investe esse montante em um CDB do banco BCO. Este, por sua vez, empresta o dinheiro a José para abrir sua empresa. Quando José quita a dívida com o banco BCO, pagando juros, uma parte desses juros é repassada à seguradora SGA, como remuneração do CDB. A seguradora, então, repassa essa remuneração para o fundo previdenciário do João, que vê sua poupança aumentar.
Com o objetivo de organizar e resumir o que já aprendemos, preparamos a tabela abaixo sobre quem são os componentes do mercado financeiro, acompanhe:
	COMPONENTES DO MERCADO FINANCEIRO
	Agentes poupadores (superavitários).
	Agentes tomadores de recursos (deficitários).
	Instituições operadoras (bancos, cooperativas de crédito, seguradoras, corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, fundos de pensão etc.).
	Instrumentos financeiros (títulos, ações, fundos etc.).
	Organismos reguladores.
	Organismos supervisores
O Banco Central do Brasil (BCB) apresenta a seguinte composição para o Sistema Financeiro Nacional em seu site:
	
	Moeda, crédito, capitais e câmbio
	Seguros privados
	Previdência fechada
	Orgãos
	CMN
Conselho Monetário Nacional
	CNSP
Conselho Monetário Nacional
	CNPC
Conselho Nacional de Previdência Complementar
	Supervisores
	BC
Banco Central do Brasil
	CVM
Comissão de Valores Mobiliários
	Susep
Superintendência de Seguros Privados
	Previc
Superintendência Nacional de Previdência Complementar
	Operadores
	Bancos e caixas econômicasAdministradoras de consórcios
	Bolsa de valores
	Seguradoras e resseguradores
	Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)
	
	Cooperativas de crédito
	Corretoras e distribuidoras*
	Bolsa de mercadorias e futuros
	Entidades abertas de previdência
	
	
	Instituições depagamento**
	Demais instituições não bancárias
	
	Sociedades de capitalização
	
	*Dependendo de suas atividades corretoras e distribuidoras também são fiscalizadas pela CVM.
**As Instituições de Pagamento não compõem o SFN, mas são reguladas e fiscalizadas pelo BCB, conforme diretrizes estabelecidas pelo CMN.
Sistema Financeiro Nacional (SFN). (Fonte: Banco Central do Brasil).
Com relação aos componentes do mercado financeiro, daremos destaque agora para os organismos reguladores e os organismos supervisores. Veja a seguir:
Clique nas barras para ver as informações.
ÓRGÃOS NORMATIVOS
São aqueles que estabelecem as regras do jogo, regulando as condições para se operar nos mercados, estabelecendo medidas prudenciais para garantir a estabilidade financeira, medidas de conduta para garantir a proteção dos participantes e consumidores, dentre outras regras que visam a um bom funcionamento do sistema. São eles:
- O conselho monetário nacional (CMN).
- O conselho nacional de seguros privados (CNSP).
- O conselho nacional de previdência complementar (CNPC).
ÓRGÃOS SUPERVISORES
Os órgãos supervisores desses mercados são:
- O Banco Central do Brasil (BCB).
- A Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
- A Superintendência de Seguros Privados (Susep).
- A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Apesar da enorme importância dos seguros e da previdência complementar para o Sistema Financeiro Nacional, geralmente associamos a “mercados financeiros” apenas os mercados de moeda, câmbio, crédito e capitais. Apesar de terem características próprias, os quatro mercados estão intimamente ligados, tanto que as instituições que operam em um desses mercados geralmente também o fazem nos demais. Vejamos as especificidades de cada um dos mercados anteriormente citados:
Clique nas barras para ver as informações.
MERCADO DE MOEDA OU MONETÁRIO
O mercado de moeda, ou monetário, está relacionado com o papel-moeda e a moeda escritural, que é aquela que os bancos geram ao registrar seus depósitos em conta-corrente. As operações nesse mercado são as operações de curtíssimo prazo.
MERCADO DE CÂMBIO
O mercado de câmbio cuida da compra e venda de moeda estrangeira.
MERCADO DE CRÉDITO
O mercado de crédito lida com os empréstimos concedidos pelas instituições financeiras.
MERCADO DE CAPITAIS
O mercado de capitais se relaciona com a captação de recursos das empresas com compartilhamento de riscos e ganhos, por meio de ações e títulos.
FUNCIONAMENTO DOS MERCADOS MONETÁRIO, CAMBIAL, DE CRÉDITO E DE CAPITAIS
Já vimos que os mercados financeiros são divididos em alguns segmentos denominados de Mercado de moedas ou monetário, Mercado cambial, Mercado de crédito e Mercado de capitais. Agora, vamos analisar cada um deles.
Mercado monetário
Este é um mercado de operações de curtíssimo prazo, e possui um importante papel na gestão da liquidez da economia e no controle da inflação.
Você já deve ter ouvido que quando o governo “imprime” mais dinheiro, gera inflação. Ou seja, quando o governo aumenta a base monetária (a quantidade de moeda disponível) há uma pressão sobre a inflação. Dados do BCB indicam que em junho de 2020 havia cerca de R$ 260 bilhões em papel-moeda em poder da população. No mesmo período, o total de depósitos à vista nos bancos era de R$ 230 bilhões. Mas não é sobre esse “tipo de moeda” que o BCB atua na sua missão de entregar a meta de inflação, imprimindo ou recolhendo dinheiro. Para controlar a inflação, o BCB atua no mercado monetário de outra forma.
Quando o BCB precisa tirar dinheiro de circulação, ele atua vendendo títulos públicos; e quando ele quer injetar mais dinheiro na economia, compra esses títulos, alterando assim a liquidez do mercado. Essas operações são realizadas pelo BCB por meio do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). As instituições financeiras também negociam títulos públicos no sistema Selic, geralmente em operações de um dia (overnight), para recompor suas reservas compulsórias junto ao Banco Central. A média das taxas de todas as negociações realizadas no Selic ao longo de um dia é denominada de taxa Selic, sobre a qual você certamente já ouviu falar.
Atenção
O Comitê de Política Monetária do BCB (Copom) estabelece uma meta para a taxa Selic em função das expectativas de inflação em relação à meta definida pelo Conselho Monetário Nacional. Se a inflação está alta, o Copom estabelece uma meta mais elevada para a taxa Selic, com o objetivo de retirar dinheiro de circulação.
Percebe que uma taxa mais alta tira dinheiro de circulação?
Com uma taxa mais alta, mais pessoas se interessarão em trocar moeda por títulos, pois sua remuneração é maior. Essa moeda vai, então, para os cofres do BCB e sai de circulação. Se a inflação está baixa, o Copom reduz a meta para a taxa Selic, com o objetivo de colocar mais dinheiro em circulação e estimular a economia. Uma vez definida a meta da taxa Selic, o BCB vende ou compra títulos para que a taxa Selic diária atinja a meta estabelecida.
Mercado cambial
O mercado de câmbio realiza a troca de moedas estrangeiras por reais, e é dividido em mercado primário e mercado secundário. Vejamos a seguir as especificações desses dois subtipos de mercado cambial:
Mercado primário
Neste mercado, as pessoas físicas e as empresas que importam ou exportam mercadorias transacionam com os bancos a compra ou venda de moeda estrangeira.
Mercado secundário
O mercado secundário de câmbio é o mercado interbancário, no qual os bancos trocam divisas entre si.
Além desses atores (pessoas físicas, empresas e bancos), o Banco Central do Brasil atua diretamente no mercado para a execução da política cambial. Todas as operações de câmbio são registradas em um sistema do BCB chamado SISBACEN, que calcula diariamente a média ponderada pelo volume das operações de câmbio entre reais e dólares americanos realizadas no mercado secundário (interbancário). A essa taxa dá-se o nome de Ptax.
Mercado de crédito
Este é o mercado em que atuam os bancos comerciais. Nele, as instituições financeiras captam recursos dos poupadores e os emprestam às empresas e pessoas físicas para financiar consumo ou capital de giro, por exemplo. A remuneração dos bancos é dada pelo spread, que é a diferença entre a taxa de juros cobrada dos tomadores de empréstimo e a taxa de juros utilizada para remunerar os poupadores.
Neste mercado há, portanto, a intermediação financeira, pois os bancos atuam como intermediários que reúnem poupadores e tomadores nas operações de crédito, sendo remunerados por esse serviço por meio do spread bancário. Como as instituições financeiras que operam nesse mercado possuem uma gama bastante ampla de clientes com diferentes perfis de prazos e volumes de recursos, elas  conseguem realizar uma gestão de riscos mais eficiente que os poupadores e tomadores seriam capazes de realizar sem o auxílio desses intermediários.
O Banco Central do Brasil supervisiona este mercado, que segue regras prudenciais bastante restritas para a garantia de seu bom funcionamento e da estabilidade financeira do país. Essas regras são espelhadas em um padrão internacional estabelecido pelo Comitê de Basileia de Supervisão Bancária (BCBS, em inglês), denominado de Basileia III. Dessa forma, as instituições que operam no mercado de crédito devem possuir capital suficiente e uma estrutura eficaz de gestão de riscos para garantir seu funcionamento regular, mesmo em situações de crise. As operações neste mercado costumam ser de curto ou médio prazo.
Mercados de capitais
Os mercados de capitais são caracterizados pela desintermediação financeira, ou seja, neles os agentes superavitários (poupadores) se relacionam diretamente com os agentes deficitários (tomadores) por meio de instrumentos de dívida (debt)ou instrumentos de patrimônio (equity).
Apesar de não participarem diretamente das operações, uma vez que são operações sem intermediação, as instituições financeiras podem atuar indiretamente estruturando e facilitando a distribuição desses títulos entre os investidores. Nesse caso, elas não são remuneradas por um spread, mas por uma taxa de prestação de serviços.
Assim como no mercado cambial, o mercado de capitais também pode ser dividido em primário e secundário. Vejamos suas especificidades a seguir:
 Leia mais clicando abaixo.
Mercado primário
Mercado secundário
No caso das ações, a primeira emissão é realizada por intermédio de um processo chamado IPO (do inglês, Initial Public Offer) ou Oferta Pública de Ações (OPA). Uma vez executada essa etapa, a empresa emissora passa a ser “listada” na Bolsa de Valores e suas ações podem ser negociadas no mercado secundário de bolsa. No Brasil, a principal bolsa de valores é a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). O mercado secundário, no entanto, não se resume às bolsas de valores. As debêntures, por exemplo, são negociadas em mercados de balcão, cujo principal operador nacional também é a B3.
Considerando o que vimos até aqui, você saberia apontar a diferença entre uma bolsa de valores e um mercado de balcão? Vejamos:
	Bolsa de valores
	Mercado de balcão
	Na bolsa de valores a negociação dos papeis é feita de forma multilateral, com vários compradores e vendedores apresentando suas ordens de compra e venda, e sempre que os preços convergem, o negócio é celebrado.
	No mercado de balcão, o detentor de um título negocia livremente com um comprador interessado. Após a negociação, registra-se a concretização da operação.
As operações no mercado de mercado de capitais costumam ser de médio a longo prazo.
Neste vídeo, você será testado pondo em prática todo conhecimento adquirido até aqui. Aperte o play!
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
Parte superior do formulário
1. Um dos objetivos do Comitê de Política Monetária é:
Normatizar o mercado de capitais.
Definir a meta de inflação.
Definir o valor da taxa Selic.
Negociar títulos no mercado aberto.
Responder
Parte inferior do formulário
Comentário
Parte superior do formulário
2. Qual das opções abaixo apresenta instrumentos do mercado de capitais de patrimônio e dívida, respectivamente?
Dólar e real.
Debêntures e ações.
Dividendos e juros.
Ações e debêntures.
Responder
Parte inferior do formulário
Comentário
MÓDULO 2
Descrever os principais tipos de instituições e produtos dos mercados financeiros
AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Agora que conhecemos os principais mercados financeiros, vamos analisar mais detidamente as instituições que operam tais mercados.
Bancos de desenvolvimento
O mais conhecido deles é o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, mas há vários outros bancos de desenvolvimento regional, como o Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo – BANDES e outros. Esses bancos têm por objetivo fomentar a atividade econômica. A Resolução CMN nº 394 de 1976 define seus objetivos como sendo:
Proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social dos respectivos Estados da Federação onde tenham sede, cabendo-lhes apoiar prioritariamente o setor privado.
Vejamos alguns exemplos de instituições financeiras:
 Clique nas figuras abaixo.
CAIXA, BANCO DO BRASIL
Instituições financeiras monetárias
São as instituições autorizadas a reter depósitos à vista, ou seja, gerar moeda escritural. Dividem-se em bancos comerciais, aqueles que estamos acostumados a utilizar, bancos múltiplos com carteiras comerciais, a Caixa Econômica Federal e as cooperativas de crédito.
Demais instituições financeiras
A Lei Complementar nº 105 de 2001 elenca uma série de tipos de instituições financeiras não monetárias, ou seja, que não geram moeda escritural. São elas:
· Distribuidoras de valores mobiliários
 
· Corretoras de câmbio e de valores mobiliários
 
· Sociedades de crédito, financiamento e investimentos
 
· Sociedades de crédito imobiliário
 
· Administradoras de cartões de crédito
 
· Sociedades de arrendamento mercantil (leasing)
 
· Administradoras de mercado de balcão organizado
 
· Associações de poupança e empréstimo
 
· Bolsas de valores e de mercadorias e futuros
 
· Entidades de liquidação e compensação
Instituições sob supervisão da CVM, Susep e Previc
Além das instituições financeiras citadas anteriormente, há ainda outras que não estão sob supervisão do BCB, mas de outros supervisores do SFN, como a CVM, a Susep e a Previc. São elas:
· Sociedades administradoras e gestoras de fundos de investimento
 
· Sociedades seguradoras
 
· Sociedades resseguradoras
 
· Sociedades de capitalização
 
· Entidades de previdência complementar
Os fundos de investimento, que iremos analisar adiante , são particularmente importantes. Todas essas cinco instituições, no entanto, são muito relevantes na dinâmica dos mercados financeiros, pois constituem-se em grandes agentes superavitários, geradores de enormes recursos para os agentes deficitários. Estas instituições são comumente denominadas de investidores institucionais.
PRODUTOS FINANCEIROS
Conhecendo os mercados e seus atores, vamos agora conhecer os principais produtos disponíveis nesses mercados.
Produtos de captação
Para captar recursos que irão lastrear os empréstimos concedidos no mercado de crédito, as instituições financeiras dispõem de uma série de produtos dos mais variados tipos. Esses produtos sujeitam os investidores ao risco de quebra da instituição financeira na qual aportam recursos. Dessa forma, quanto mais sólida for a instituição financeira, menor será a taxa de remuneração. Caso o risco seja mais elevado, a remuneração também o será. Analisemos alguns dos produtos mais importantes.
Depósitos à vista
São os depósitos em conta-corrente, disponibilizados pelas instituições financeiras monetárias, os quais se constituem numa fonte importante de captação. Tais depósitos não são remunerados e possuem liquidez imediata para o depositante, podendo ser sacados a qualquer tempo.
Depósitos a prazo
Diferentemente dos depósitos à vista, os depósitos a prazo são remunerados pela instituição de crédito após o período previamente acordado. Possuem restrições de resgate para o depositante. Os principais produtos de depósito a prazo comercializados são:
CDB
Os Certificados de Depósito Bancário
RDB
Os Recibos de Depósito Bancário
Atenção
A diferença entre os dois é que o CDB pode ser negociado antes do seu vencimento, enquanto que o investidor não tem a opção de transferir o RDB.
A remuneração dos títulos pode ser feita de três formas:
Por uma taxa prefixada.
Por uma taxa pós-fixada – geralmente um percentual da taxa DI.
Por uma combinação das duas.
Vale explicar um pouco melhor o que vem a ser a taxa DI, que deriva dos Certificados de Depósito Interfinanceiro – CDI. Quando estudamos o mercado monetário, tratamos da taxa Selic, composta pelas negociações de títulos públicos no mercado aberto. Essas negociações são uma forma de os bancos captarem recursos no overnight para recompor suas reservas compulsórias junto ao Banco Central, e envolvem uma caução, isto é, em troca dos empréstimos, os bancos tomadores de recursos deixam títulos públicos como garantia da operação.
Outra forma de captar recursos para a recomposição das reservas compulsórias é por meio do mercado interbancário. Nesse mercado, os bancos emprestam dinheiro entre si, sem a necessidade dessa caução, negociando os CDIs. A taxa média dos negócios gerados no mercado interbancário é calculada pela B3 (antiga Central de Títulos Privados – Cetip) e é denominada de taxa DI.
Depósitos de Poupança
Estes são um dos produtos mais conhecidos dos brasileiros e oferecem uma rentabilidade de 0,5% ao mês, mais a variação da Taxa Referencial – TR. Depoisde 2012, a regra da remuneração da poupança ganhou novo componente. Agora, caso a meta da taxa Selic seja igual ou inferior a 8,5% a.a., a remuneração da poupança será igual a 70% da taxa Selic mais a variação da TR. Ao final junho de 2020, a meta da taxa Selic estabelecida pelo Copom era de 2,25% ao ano e a TR era 0%. Assim, a remuneração da poupança nesse mês foi de:
Poupança = 70% x 2,25% + 0% = 1,575% 𝑎.𝑎.
Letras financeiras
São instrumentos de captação das instituições financeiras de mais longo prazo do que os CDBs e RDBs, geralmente destinados a investidores institucionais, como os fundos de investimento, sociedades seguradoras e entidades de previdência complementar, uma vez que seu valor mínimo para aplicação é de R$ 300.000,00 e têm prazo mínimo de 2 anos.
Além das instituições financeiras, outras instituições não financeiras também podem captar recursos diretamente no mercado de capitais, sem a necessidade de recorrer a um intermediário. Vamos analisar alguns dos produtos destinados a esse fim.
Ações
As ações são um título de propriedade de parte da empresa que as emitiu. O nome em inglês – shares – significa justamente isso: partes ou frações. Quando um investidor adquire ações, sua rentabilidade dependerá de dois fatores:
1
A variação do preço dessas ações
2
Os dividendos (participação nos lucros da empresa) que elas pagarão ao longo de sua vida
Assim, dizemos que são um instrumento de renda variável, pois não se conhece a priori qual será esta rentabilidade. Elas podem ser de dois tipos:
AÇÕES ORDINÁRIAS
São aquelas que dão direito a voto nas decisões da companhia emissora.
AÇÕES PREFERENCIAIS
Já as ações preferenciais não dão direito a voto, mas possuem preferência na distribuição de dividendos e nos bens da empresa em caso de quebra.
Exemplo
As ações da Petrobrás negociadas em bolsa são a PETR3 e a PETR4. A PETR3 é a ação ordinária da empresa, dando direito a voto. Já a PETR4 é a ação preferencial da empresa. Quando a Petrobrás apresenta lucro líquido, os acionistas preferenciais recebem uma remuneração mínima garantida. Após esse mínimo ser pago pela companhia, caso ainda haja lucro a ser distribuído, ele é destinado às ações ordinárias até que se iguale o valor pago às preferenciais. Qualquer excedente adicional de lucro é distribuído igualmente entre os dois tipos de ação. Em 2018 , após o pagamento do mínimo aos acionistas preferenciais, a companhia não tinha recursos suficientes para pagar o mesmo valor aos acionistas ordinários. Assim, cada ação PETR3 pagou R$ 0,92, contra R$ 0,25 pagos para cada ação PETR4.
,
A evolução do mercado acionário é acompanhada por índices de ações. No Brasil, o principal deles é o Ibovespa, que agrega as ações mais negociadas na Bolsa.
Debêntures
As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas não financeiras muito utilizadas para financiar projetos de longo prazo, pois permitem ao emissor estruturar seu fluxo de pagamentos, adequando-os aos fluxos esperados dos projetos. Geralmente têm sua rentabilidade prefixada ou atrelada a uma taxa pós-fixada, como a taxa DI ou a um índice de preços, como o IPCA. A flexibilidade desses instrumentos não se resume à estrutura de seu fluxo de pagamentos. Elas podem oferecer também uma série de opções, como:
1
Oferta de garantia
2
Opção de conversão em ações
3
Opção de recompra por parte do emissor
Títulos públicos
Além das instituições financeiras e não financeiras, o governo também capta recursos no mercado financeiro por meio da emissão de títulos. Esses títulos representam o principal ativo financeiro em circulação no país e podem ser adquiridos diretamente por pessoas físicas por intermédio do sistema Tesouro Direto. São emitidos pelo Tesouro Nacional e os principais tipos disponíveis atualmente são:
Clique nas barras para ver as informações.
LETRA DO TESOURO NACIONAL (LTN)
São de mais curto prazo e são comercializadas com deságio sobre seu valor de face. Sua estrutura de pagamentos prevê apenas um fluxo, com o pagamento no principal (R$ 1.000,00) no vencimento. No Tesouro Direto esses títulos são denominados de “Tesouro prefixado”.
Suponha que um investidor tenha adquirido uma LTN por R$ 800,00 um ano antes de seu vencimento. A rentabilidade da operação será de:
𝑅𝑒𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒=(1.000−800)/800=25%
LETRA FINANCEIRA DO TESOURO (LFT)
Este é um título pós-fixado, que acumula as taxas Selic diárias. Ao vencimento do título será pago ao investidor o valor investido, corrigido pela taxa Selic acumulada no período de investimento. No Tesouro Direto esses títulos são denominados de “Tesouro Selic”.
Suponha que um investidor tenha adquirido uma LFT por R$ 10.500,00 um ano antes de seu vencimento e que a taxa Selic acumulada nesse período seja de 2,5%.
No vencimento, o investidor recebe os R$ 10.500,00 investidos, corrigidos pela Selic acumulada no período (2,5%).
10.500,00×(1+2,5%)=10.762,50
NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B (NTN-B)
A rentabilidade desses títulos é dada pela variação da inflação, medida pelo IPCA. Diferente da LTN e da LFT, esse título prevê pagamentos semestrais, denominados de cupons. O nome “cupom” tem sua origem na época em que esses títulos ainda eram cartulares, ou seja, emitidos em papel. Cada título possuía cupons que eram destacados para recebimento de seus pagamentos nas respectivas datas. No Tesouro Direto esses títulos são denominados de “Tesouro IPCA+ com pagamentos semestrais”.
Há uma modalidade específica de NTN-B no Tesouro Direto que não possui pagamento de cupons, denominada de “Tesouro IPCA+”, também chamada de NTN-B Principal.
NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B (NTN-B)
A rentabilidade desses títulos é prefixada, mas diferente da LTN esse título prevê pagamentos de cupons semestrais.
1 Selecione a opção que completa corretamente as lacunas abaixo. 
Quando a taxa de juros ___(I)____ o valor presente dos títulos de renda fixa sobem, quando a taxa de juros  ___(II)____ o valor presente dos títulos de renda fixa caem. 
I-diminuem, II-aumentam 
2 De acordo com a nota do BC, a medida faz parte de um conjunto de ações que o Banco Central está adotando para enfrentar os potenciais efeitos na economia da Covid-19, pandemia provocada pelo novo coronavírus.
A legislação atual determina que no mínimo 25% do lucro deva ser distribuída aos acionistas em forma de dividendo, já isento de imposto de renda, e segundo a nova determinação do CMN esse valor está mantido, porém não pode ser ampliado até que o mercado esteja reestabelecido.
3 Um título vale hoje R$ 950 reais e promete pagar R$ 1.000 reais em 1 ano. Qual a taxa de juros anual da operação?  
5,26%
4 
		Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo.  
É por meio do mercado ___(I)____ que as empresas efetivamente se capitalizam no mercado com a emissão de títulos de dívida. No mercado ____(II)____, esses títulos são negociados entres os diversos investidores, sem trazer recursos adicionais para as empresas emissoras.  
	
	
I-primário, II-secundário. 
5 Assinale a única alternativa que não corresponde a um agente que pode ser autorizado pelo Banco Central do Brasil para operar no mercado de câmbio. 
Sociedades seguradoras. 
6 Os contratos de câmbio são os instrumentos pelos quais são formalizadas as operações no mercado cambial. Assinale a afirmativa incorreta sobre esses contratos. 
São celebrados somente entre pessoas jurídicas. 
7 As bolsas de valores pelo mundo são o centro das relações financeiras do país. As duas maiores bolsa de valores do mundo, NYSE e NASDAQ, ficam apenas a alguns minutos de distância na área de Wall Street, em Nova Iorque. A NYSE (The New York Stock Exchange), criada em 1792, é considerada um dos centros financeiros mais importantes do mundo, onde ações das maiores empresas americanas são negociadas diariamente. Ela é a maior bolsa de valores do mundo em capitalização, totalizando mais de $21 trilhões de dólares em valor de mercado (valor estimado em 2020).
No Brasil a nossa bolsa de valores foi criada em 1890 e assumiu o seu último formato em 2017,passando a ser conhecida pela sigla:
B3
A Taxa Selic é o indicador mais importante da economia brasileira.
Não é à toa que ela também é chamada de taxa básica de juros.
O Banco Central do Brasil é a instituição responsável pela criação dessa taxa, que se deu em 24 de junho de 1996 através da Circular nº 2.900.
Nessa circular encontramos a definição do próprio BC para a Taxa Selic:
Define-se Taxa Selic como a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) para títulos federais.
 
I. Quando a inflação está controlada, - período de baixa atividade econômica - o COPOM pode promover uma redução na Taxa Selic. Como consequência, temos um aumento na facilidade de obtenção de crédito e maior investimento por parte das empresas. O resultado é o aumento no número de empregos e o consumo da população. A partir desse ponto, aumenta a demanda por produtos, o que eleva o preço e, consequentemente, a alta da inflação.
II. Quando a inflação está alta - ou seja, quando os preços estão subindo de uma forma descontrolada - o COPOM pode aumentar a taxa de juros para conter esse processo. Esse aumento acaba tornando mais cara a obtenção de crédito, diminuindo o consumo e, consequentemente, a alta dos preços. O resultado é a queda da inflação.
III. o Banco Central pode usar a Taxa Selic para estimular ou desestimular a atividade econômica, aumentando ou diminuindo a taxa de juros e proporcionando, por fim, o controle da inflação.
 
Um ajuste imposto pelo governo diminuindo a taxa de juros base, taxa SELIC, é capaz de "aquecer" a economia, pois atrairá capital financeiro à bolsa de valores, e dessa forma o governo se beneficia por ter uma boa gestão internacional.
8 Qual destes não é um produto destinado a pessoas jurídicas? 
Crédito consignado 
9 Um banco capta recursos a uma taxa de 4,5% a.a. e os empresta a uma taxa de 10% a.a. Qual o spread praticado por esse banco?  
5,5% a.a.
10 
	As cotações de compra e de venda de euros em uma determinada data eram, respectivamente, 6,2122 BRL/EUR e 6,2144 BRL/EUR. Se você regressou de viagem e quer converter os 500 euros que sobraram para reais, quanto você espera obter?  
R$ 3.106,10
11 
	
	Se a cotação USD/AUD é de 0,7012 e a cotação USD/NZD é de 0,6539. Qual é o valor da cotação AUD/NZD? 
0,9325
12 Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. 
 
Nos modelos de crise cambiais de ___(I)____ uma crise bancária pode desencadear uma crise cambial em um regime de câmbio____(II)____. Nessa situação o Banco Central se vê face a dois objetivos opostos: manter a cotação da moeda ou garantir o funcionamento do sistema _____(III)____. 
I-3ª geração, II-fixo, III-bancário
13 Que nome se dá ao direito dos acionistas de venderem suas ações em caso de mudança de controle da empresa? 
Tag along 
14 Qual das opções abaixo não apresenta um tipo de derivativo?   
Bônus
15 O ambiente onde as negociações são multilaterais e as ordens de compra e venda são lançadas, com a concretização dos negócios se dando quando há convergência de valores, é chamado de:
bolsa de valores 
16 O que significa um título estar cotado ao par?  
Os juros do título são iguais ao cupom 
17 Por que a Lei Complementar nº 166/19 foi importante para o desenvolvimento do cadastro positivo?
Criou o cadastro automático 
18 Qual das opção abaixo não apresenta um banco de dados de crédito que auxiliam as instituições financeiras a conceder crédito de acordo com o perfil de risco do tomador?  
PROCON
19 Qual desses é o órgão regulador do mercado de crédito? 
Conselho Monetário Nacional - CMN

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