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TEMA 5 - MERCADOS FINANCEIROS

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DEFINIÇÃO
Funcionamento dos mercados financeiros, seus principais atores e produtos.
PROPÓSITO
Entender o funcionamento básico dos mercados financeiros e seus objetivos e conhecer os
principais atores e produtos negociados.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Descrever os objetivos, composição e funcionamento dos mercados financeiros
MÓDULO 2
Descrever os principais tipos de instituições e produtos dos mercados financeiros
INTRODUÇÃO
Quando você efetua um pagamento com seu cartão de crédito, ou realiza um saque da sua
conta-corrente, está usando os serviços do mercado financeiro – um dos principais mercados
em qualquer economia.
Veremos neste tema como eles funcionam: seus objetivos, as diferentes partes que os
compõe, e como elas funcionam. Estudaremos também algumas de suas instituições e
produtos – que vão desde os mais simples, como o serviço de conta-corrente, até produtos
financeiros complexos, que demandam uma regulação cuidadosa.
MÓDULO 1
Descrever os objetivos, composição e funcionamento dos mercados financeiros
FUNCIONAMENTO DOS MERCADOS
FINANCEIROS
Descreveremos aqui os objetivos dos mercados financeiros, sua importância para a economia
de um país e a composição do Sistema Financeiro Nacional, além do funcionamento de algum
dos seus principais componentes.
Algumas das decisões mais relevantes tomadas pelos agentes econômicos, as famílias, as
empresas e o governo dizem respeito ao consumo, à poupança e ao investimento. As famílias
consomem parte de sua renda e poupam outra parte para se precaverem das incertezas
futuras. As empresas e o governo necessitam de recursos para realizar investimentos
produtivos: compra de máquinas, desenvolvimento de infraestrutura etc. Assim, há na
economia agentes geradores de poupança (agentes superavitários) e agentes demandantes
de recursos para investimento (agentes deficitários).
Agentes geradores de poupança (agentes superavitários).
Agentes demandantes de recursos para investimento (agentes deficitários).
O mercado financeiro é o mecanismo por meio do qual se viabiliza o fluxo de recursos entre os
agentes superavitários, ou poupadores, e os agentes deficitários, ou tomadores de recursos.
Vejamos o seguinte exemplo:
José tem uma empresa, mas não tem o capital necessário para investir na modernização de
seus equipamentos, portanto procura o banco BCO a fim de conseguir um empréstimo. Ao
mesmo tempo, João recebeu um dinheiro extra e deseja poupá-lo para sua aposentadoria
contratando um plano de previdência da seguradora SGA. Como as histórias de João e José
se cruzam?
Quando João aplica seu dinheiro em um plano de previdência, a seguradora SGA
investe esse montante em um CDB do banco BCO. Este, por sua vez, empresta o
dinheiro a José para abrir sua empresa. Quando José quita a dívida com o banco BCO,
pagando juros, uma parte desses juros é repassada à seguradora SGA, como
remuneração do CDB. A seguradora, então, repassa essa remuneração para o fundo
previdenciário do João, que vê sua poupança aumentar.
Com o objetivo de organizar e resumir o que já aprendemos, preparamos a tabela abaixo sobre
quem são os componentes do mercado financeiro, acompanhe:
COMPONENTES DO MERCADO FINANCEIRO
Agentes poupadores (superavitários).
Agentes tomadores de recursos (deficitários).
Instituições operadoras (bancos, cooperativas de crédito, seguradoras, corretoras,
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, fundos de pensão etc.).
Instrumentos financeiros (títulos, ações, fundos etc.).
Organismos reguladores.
Organismos supervisores
O Banco Central do Brasil (BCB) apresenta a seguinte composição para o Sistema Financeiro
Nacional em seu site:
Moeda, crédito, capitais e câmbio Seguros privados
Orgãos
CMN
Conselho Monetário Nacional
CNSP
Conselho
Monetário
Nacional
Supervisores
BC
Banco Central do Brasil
CVM
Comissão
de Valores
Mobiliários
Susep
Superintendência
de Seguros
Privados
Operadores
Bancos e
caixas
econômicas
Administradoras
de consórcios
Bolsa de
valores
Seguradoras e
resseguradores
Cooperativas
de crédito
Corretoras e
distribuidoras*
Bolsa de
mercadorias
e futuros
Entidades
abertas de
previdência
Instituições
depagamento**
Demais
instituições não
bancárias
Sociedades de
capitalização
Moeda, crédito, capitais e câmbio Seguros privados
*Dependendo de suas atividades corretoras e distribuidoras também são fiscalizadas pela CVM.
**As Instituições de Pagamento não compõem o SFN, mas são reguladas e fiscalizadas pelo BCB, conforme diretrizes
estabelecidas pelo CMN.
Sistema Financeiro Nacional (SFN). (Fonte: Banco Central do Brasil).
Com relação aos componentes do mercado financeiro, daremos destaque agora para os
organismos reguladores e os organismos supervisores. Veja a seguir:
ÓRGÃOS NORMATIVOS
São aqueles que estabelecem as regras do jogo, regulando as condições para se operar nos
mercados, estabelecendo medidas prudenciais para garantir a estabilidade financeira, medidas
de conduta para garantir a proteção dos participantes e consumidores, dentre outras regras
que visam a um bom funcionamento do sistema. São eles:
- O conselho monetário nacional (CMN).
- O conselho nacional de seguros privados (CNSP).
- O conselho nacional de previdência complementar (CNPC).
CMN
Foi criado pela Lei 4.595 de 1964. É o órgão que estabelece as políticas monetária, creditícia,
cambial e de capitais.
CNSP
Criado pelo Decreto-Lei 73 de 1966, regula os mercados de seguros, resseguros (o seguro das
seguradoras), previdência complementar aberta e capitalização.
CNPC
Teve a missão dada pela Lei 12.154 de 2009: regula a previdência complementar fechada,
operada pelos fundos de pensão, estabelecidos por empresas para seus funcionários.
ÓRGÃOS SUPERVISORES
Os órgãos supervisores desses mercados são:
- O Banco Central do Brasil (BCB).
- A Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
- A Superintendência de Seguros Privados (Susep).
- A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Apesar da enorme importância dos seguros e da previdência complementar para o Sistema
Financeiro Nacional, geralmente associamos a “mercados financeiros” apenas os mercados de
moeda, câmbio, crédito e capitais. Apesar de terem características próprias, os quatro
mercados estão intimamente ligados, tanto que as instituições que operam em um desses
mercados geralmente também o fazem nos demais. Vejamos as especificidades de cada um
dos mercados anteriormente citados:
MERCADO DE MOEDA OU MONETÁRIO
O mercado de moeda, ou monetário, está relacionado com o papel-moeda e a moeda
escritural, que é aquela que os bancos geram ao registrar seus depósitos em conta-corrente.
As operações nesse mercado são as operações de curtíssimo prazo.
MERCADO DE CÂMBIO
O mercado de câmbio cuida da compra e venda de moeda estrangeira.
MERCADO DE CRÉDITO
O mercado de crédito lida com os empréstimos concedidos pelas instituições financeiras.
MERCADO DE CAPITAIS
O mercado de capitais se relaciona com a captação de recursos das empresas com
compartilhamento de riscos e ganhos, por meio de ações e títulos.
FUNCIONAMENTO DOS MERCADOS
MONETÁRIO, CAMBIAL, DE CRÉDITO E DE
CAPITAIS
Já vimos que os mercados financeiros são divididos em alguns segmentos denominados de
Mercado de moedas ou monetário, Mercado cambial, Mercado de crédito e Mercado de
capitais. Agora, vamos analisar cada um deles.
MERCADO MONETÁRIO
Este é um mercado de operações de curtíssimo prazo, e possui um importante papel na gestão
da liquidez da economia e no controle da inflação.
Você já deve ter ouvido que quando o governo “imprime” mais dinheiro, gera inflação. Ou seja,
quando o governo aumenta a base monetária (a quantidade de moeda disponível) há uma
pressão sobre a inflação. Dados do BCB indicam que em junho de 2020 havia cerca de R$ 260
bilhões em papel-moeda em poder da população. No mesmo período, o total de depósitos à
vista nos bancos era de R$ 230 bilhões. Mas não é sobre esse “tipo de moeda” queo BCB
atua na sua missão de entregar a meta de inflação, imprimindo ou recolhendo dinheiro. Para
controlar a inflação, o BCB atua no mercado monetário de outra forma.
Quando o BCB precisa tirar dinheiro de circulação, ele atua vendendo títulos públicos; e
quando ele quer injetar mais dinheiro na economia, compra esses títulos, alterando assim a
liquidez do mercado. Essas operações são realizadas pelo BCB por meio do Sistema
Especial de Liquidação e Custódia (Selic). As instituições financeiras também negociam
títulos públicos no sistema Selic, geralmente em operações de um dia (overnight), para
recompor suas reservas compulsórias junto ao Banco Central. A média das taxas de todas as
negociações realizadas no Selic ao longo de um dia é denominada de taxa Selic, sobre a qual
você certamente já ouviu falar.
ATENÇÃO
O Comitê de Política Monetária do BCB (Copom) estabelece uma meta para a taxa Selic em função das
expectativas de inflação em relação à meta definida pelo Conselho Monetário Nacional. Se a inflação está
alta, o Copom estabelece uma meta mais elevada para a taxa Selic, com o objetivo de retirar dinheiro de
circulação.
PERCEBE QUE UMA TAXA MAIS ALTA TIRA
DINHEIRO DE CIRCULAÇÃO?
Com uma taxa mais alta, mais pessoas se interessarão em trocar moeda por títulos, pois sua
remuneração é maior. Essa moeda vai, então, para os cofres do BCB e sai de circulação. Se a
inflação está baixa, o Copom reduz a meta para a taxa Selic, com o objetivo de colocar mais
dinheiro em circulação e estimular a economia. Uma vez definida a meta da taxa Selic, o BCB
vende ou compra títulos para que a taxa Selic diária atinja a meta estabelecida.
MERCADO CAMBIAL
O mercado de câmbio realiza a troca de moedas estrangeiras por reais, e é dividido em
mercado primário e mercado secundário. Vejamos a seguir as especificações desses dois
subtipos de mercado cambial:
MERCADO PRIMÁRIO
Neste mercado, as pessoas físicas e as empresas que importam ou exportam mercadorias
transacionam com os bancos a compra ou venda de moeda estrangeira.
MERCADO SECUNDÁRIO
O mercado secundário de câmbio é o mercado interbancário, no qual os bancos trocam
divisas entre si.
Além desses atores (pessoas físicas, empresas e bancos), o Banco Central do Brasil atua
diretamente no mercado para a execução da política cambial. Todas as operações de câmbio
são registradas em um sistema do BCB chamado SISBACEN, que calcula diariamente a média
ponderada pelo volume das operações de câmbio entre reais e dólares americanos realizadas
no mercado secundário (interbancário). A essa taxa dá-se o nome de Ptax.
MERCADO DE CRÉDITO
Este é o mercado em que atuam os bancos comerciais. Nele, as instituições financeiras
captam recursos dos poupadores e os emprestam às empresas e pessoas físicas para
financiar consumo ou capital de giro, por exemplo. A remuneração dos bancos é dada pelo
spread, que é a diferença entre a taxa de juros cobrada dos tomadores de empréstimo e a
taxa de juros utilizada para remunerar os poupadores.
Neste mercado há, portanto, a intermediação financeira, pois os bancos atuam como
intermediários que reúnem poupadores e tomadores nas operações de crédito, sendo
remunerados por esse serviço por meio do spread bancário. Como as instituições financeiras
que operam nesse mercado possuem uma gama bastante ampla de clientes com diferentes
perfis de prazos e volumes de recursos, elas conseguem realizar uma gestão de riscos mais
eficiente que os poupadores e tomadores seriam capazes de realizar sem o auxílio desses
intermediários.
O Banco Central do Brasil supervisiona este mercado, que segue regras prudenciais bastante
restritas para a garantia de seu bom funcionamento e da estabilidade financeira do país. Essas
regras são espelhadas em um padrão internacional estabelecido pelo Comitê de Basileia de
Supervisão Bancária (BCBS, em inglês), denominado de Basileia III. Dessa forma, as
instituições que operam no mercado de crédito devem possuir capital suficiente e uma
estrutura eficaz de gestão de riscos para garantir seu funcionamento regular, mesmo em
situações de crise. As operações neste mercado costumam ser de curto ou médio prazo.
MERCADOS DE CAPITAIS
Os mercados de capitais são caracterizados pela desintermediação financeira, ou seja, neles
os agentes superavitários (poupadores) se relacionam diretamente com os agentes deficitários
(tomadores) por meio de instrumentos de dívida (debt) ou instrumentos de patrimônio
(equity).
Apesar de não participarem diretamente das operações, uma vez que são operações sem
intermediação, as instituições financeiras podem atuar indiretamente estruturando e facilitando
a distribuição desses títulos entre os investidores. Nesse caso, elas não são remuneradas por
um spread, mas por uma taxa de prestação de serviços.
INSTRUMENTOS DE DÍVIDA
Têm como principais representantes as debêntures ― o termo vem do inglês debt ― e as
notas promissórias ― commercial papers. Comprando uma debênture, os investidores passam
a ser credores da empresa que a emitiu.
INSTRUMENTO DE PATRIMÔNIO
Possuem como principais representantes as ações (stock shares), por meio das quais os
investidores podem se tornar sócios da empresa que as emitiu, participando de seus
resultados e riscos.
Assim como no mercado cambial, o mercado de capitais também pode ser dividido em
primário e secundário. Vejamos suas especificidades a seguir:
MERCADO PRIMÁRIO
Consiste na primeira emissão dos títulos ou ações. É nesse instante que a empresa emissora
(a tomadora dos recursos) efetivamente recebe os recursos para seu financiamento.
Essa primeira emissão é feita com o auxílio de bancos de investimento, corretoras ou
distribuidoras de títulos, contratados pelo emissor para a prestação desse serviço.
MERCADO SECUNDÁRIO
Ocorre após a emissão inicial, e também é chamada de subscrição (underwriting). Os títulos
podem ser negociados entre os diversos investidores. Um mercado secundário ativo é muito
importante para a liquidez dos papéis e uma boa formação de preços.
No caso das ações, a primeira emissão é realizada por intermédio de um processo chamado
IPO (do inglês, Initial Public Offer) ou Oferta Pública de Ações (OPA). Uma vez executada essa
etapa, a empresa emissora passa a ser “listada” na Bolsa de Valores e suas ações podem ser
negociadas no mercado secundário de bolsa. No Brasil, a principal bolsa de valores é a B3
(Brasil, Bolsa, Balcão). O mercado secundário, no entanto, não se resume às bolsas de
valores. As debêntures, por exemplo, são negociadas em mercados de balcão, cujo principal
operador nacional também é a B3.
CONSIDERANDO O QUE VIMOS ATÉ AQUI, VOCÊ
SABERIA APONTAR A DIFERENÇA ENTRE UMA
BOLSA DE VALORES E UM MERCADO DE
BALCÃO? VEJAMOS:
Bolsa de valores Mercado de balcão
Na bolsa de valores a negociação dos papeis
é feita de forma multilateral, com vários
compradores e vendedores apresentando
suas ordens de compra e venda, e sempre
que os preços convergem, o negócio é
celebrado.
No mercado de balcão, o detentor
de um título negocia livremente com
um comprador interessado. Após a
negociação, registra-se a
concretização da operação.
As operações no mercado de mercado de capitais costumam ser de médio a longo prazo.
Neste vídeo, você será testado pondo em prática todo conhecimento adquirido até aqui. Aperte
o play!
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
Descrever os principais tipos de instituições e produtos dos mercados financeiros
AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Agora que conhecemos os principais mercados financeiros, vamos analisar mais detidamente
as instituições que operam tais mercados.
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
O mais conhecido deles é o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social –
BNDES, mas há vários outros bancos de desenvolvimento regional, como o Banco da
Amazônia e o Banco do Nordeste, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG, o
Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo – BANDES e outros. Esses bancostêm por
objetivo fomentar a atividade econômica. A Resolução CMN nº 394 de 1976 define seus
objetivos como sendo:
PROPORCIONAR O SUPRIMENTO OPORTUNO E
ADEQUADO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS AO
FINANCIAMENTO, A MÉDIO E LONGO PRAZOS,
DE PROGRAMAS E PROJETOS QUE VISEM A
PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
E SOCIAL DOS RESPECTIVOS ESTADOS DA
FEDERAÇÃO ONDE TENHAM SEDE, CABENDO-
LHES APOIAR PRIORITARIAMENTE O SETOR
PRIVADO.
Vejamos alguns exemplos de instituições financeiras:
Caixa Econômica Federal
A Caixa é uma instituição financeira pública que exerce uma série de funções operacionais na
implantação de políticas de governo, tal qual a gestão de fundos como o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço – FGTS, o Programa de Integração Social – PIS, o seguro-desemprego,
além de gerir as loterias e conceder empréstimos sob penhor.
Banco do Brasil
O Banco do Brasil é uma sociedade de economia mista que também auxilia na execução de
políticas públicas, como o crédito rural e industrial.
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
MONETÁRIAS
São as instituições autorizadas a reter depósitos à vista, ou seja, gerar moeda escritural.
Dividem-se em bancos comerciais, aqueles que estamos acostumados a utilizar, bancos
múltiplos com carteiras comerciais, a Caixa Econômica Federal e as cooperativas de crédito.
DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
A Lei Complementar nº 105 de 2001 elenca uma série de tipos de instituições financeiras não
monetárias, ou seja, que não geram moeda escritural. São elas:
Distribuidoras de valores mobiliários
Corretoras de câmbio e de valores mobiliários
Sociedades de crédito, financiamento e investimentos
Sociedades de crédito imobiliário
Administradoras de cartões de crédito
Sociedades de arrendamento mercantil (leasing)
Administradoras de mercado de balcão organizado
Associações de poupança e empréstimo
Bolsas de valores e de mercadorias e futuros
Entidades de liquidação e compensação
INSTITUIÇÕES SOB SUPERVISÃO DA CVM,
SUSEP E PREVIC
Além das instituições financeiras citadas anteriormente, há ainda outras que não estão sob
supervisão do BCB, mas de outros supervisores do SFN, como a CVM, a Susep e a Previc.
São elas:
Sociedades administradoras e gestoras de fundos de investimento
Sociedades seguradoras
Sociedades resseguradoras
Sociedades de capitalização
Entidades de previdência complementar
Os fundos de investimento, que iremos analisar adiante , são particularmente importantes.
Todas essas cinco instituições, no entanto, são muito relevantes na dinâmica dos mercados
financeiros, pois constituem-se em grandes agentes superavitários, geradores de enormes
recursos para os agentes deficitários. Estas instituições são comumente denominadas de
investidores institucionais.
PRODUTOS FINANCEIROS
Conhecendo os mercados e seus atores, vamos agora conhecer os principais produtos
disponíveis nesses mercados.
PRODUTOS DE CAPTAÇÃO
Para captar recursos que irão lastrear os empréstimos concedidos no mercado de crédito, as
instituições financeiras dispõem de uma série de produtos dos mais variados tipos. Esses
produtos sujeitam os investidores ao risco de quebra da instituição financeira na qual aportam
recursos. Dessa forma, quanto mais sólida for a instituição financeira, menor será a taxa de
remuneração. Caso o risco seja mais elevado, a remuneração também o será. Analisemos
alguns dos produtos mais importantes.
DEPÓSITOS À VISTA
São os depósitos em conta-corrente, disponibilizados pelas instituições financeiras monetárias,
os quais se constituem numa fonte importante de captação. Tais depósitos não são
remunerados e possuem liquidez imediata para o depositante, podendo ser sacados a
qualquer tempo.
DEPÓSITOS A PRAZO
Diferentemente dos depósitos à vista, os depósitos a prazo são remunerados pela instituição
de crédito após o período previamente acordado. Possuem restrições de resgate para o
depositante. Os principais produtos de depósito a prazo comercializados são:
CDB
Os Certificados de Depósito Bancário
RDB
Os Recibos de Depósito Bancário
ATENÇÃO
A diferença entre os dois é que o CDB pode ser negociado antes do seu vencimento, enquanto que o
investidor não tem a opção de transferir o RDB.
A remuneração dos títulos pode ser feita de três formas:
Por uma taxa prefixada.
Por uma taxa pós-fixada – geralmente um percentual da taxa DI.
Por uma combinação das duas.
Vale explicar um pouco melhor o que vem a ser a taxa DI, que deriva dos Certificados de
Depósito Interfinanceiro – CDI. Quando estudamos o mercado monetário, tratamos da taxa
Selic, composta pelas negociações de títulos públicos no mercado aberto. Essas negociações
são uma forma de os bancos captarem recursos no overnight para recompor suas reservas
compulsórias junto ao Banco Central, e envolvem uma caução, isto é, em troca dos
empréstimos, os bancos tomadores de recursos deixam títulos públicos como garantia da
operação.
Outra forma de captar recursos para a recomposição das reservas compulsórias é por meio do
mercado interbancário. Nesse mercado, os bancos emprestam dinheiro entre si, sem a
necessidade dessa caução, negociando os CDIs. A taxa média dos negócios gerados no
mercado interbancário é calculada pela B3 (antiga Central de Títulos Privados – Cetip) e é
denominada de taxa DI.
DEPÓSITOS DE POUPANÇA
Estes são um dos produtos mais conhecidos dos brasileiros e oferecem uma rentabilidade de
0,5% ao mês, mais a variação da Taxa Referencial – TR. Depois de 2012, a regra da
remuneração da poupança ganhou novo componente. Agora, caso a meta da taxa Selic seja
igual ou inferior a 8,5% a.a., a remuneração da poupança será igual a 70% da taxa Selic mais
a variação da TR. Ao final junho de 2020, a meta da taxa Selic estabelecida pelo Copom era
de 2,25% ao ano e a TR era 0%. Assim, a remuneração da poupança nesse mês foi de:
POUPANÇA = 70% X 2,25% + 0% = 1,575% ����.����.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
LETRAS FINANCEIRAS
São instrumentos de captação das instituições financeiras de mais longo prazo do que os
CDBs e RDBs, geralmente destinados a investidores institucionais, como os fundos de
investimento, sociedades seguradoras e entidades de previdência complementar, uma vez que
seu valor mínimo para aplicação é de R$ 300.000,00 e têm prazo mínimo de 2 anos.
Além das instituições financeiras, outras instituições não financeiras também podem captar
recursos diretamente no mercado de capitais, sem a necessidade de recorrer a um
intermediário. Vamos analisar alguns dos produtos destinados a esse fim.
AÇÕES
As ações são um título de propriedade de parte da empresa que as emitiu. O nome em inglês –
shares – significa justamente isso: partes ou frações. Quando um investidor adquire ações, sua
rentabilidade dependerá de dois fatores:
1
A variação do preço dessas ações
2
Os dividendos (participação nos lucros da empresa) que elas pagarão ao longo de sua vida
Assim, dizemos que são um instrumento de renda variável, pois não se conhece a priori qual
será esta rentabilidade. Elas podem ser de dois tipos:
AÇÕES ORDINÁRIAS
São aquelas que dão direito a voto nas decisões da companhia emissora.
AÇÕES PREFERENCIAIS
Já as ações preferenciais não dão direito a voto, mas possuem preferência na distribuição de
dividendos e nos bens da empresa em caso de quebra.
EXEMPLO
As ações da Petrobrás negociadas em bolsa são a PETR3 e a PETR4. A PETR3 é a ação ordinária da
empresa, dando direito a voto. Já a PETR4 é a ação preferencial da empresa. Quando a Petrobrás apresenta
lucro líquido, os acionistas preferenciais recebem uma remuneração mínima garantida. Após esse mínimo
ser pago pela companhia, caso ainda haja lucro a ser distribuído, ele é destinado às ações ordinárias até que
se iguale o valor pago às preferenciais. Qualquer excedente adicional de lucro é distribuído igualmente entre
os dois tipos de ação. Em 2018 , após o pagamento do mínimo aos acionistas preferenciais, a companhia
não tinha recursossuficientes para pagar o mesmo valor aos acionistas ordinários. Assim, cada ação PETR3
pagou R$ 0,92, contra R$ 0,25 pagos para cada ação PETR4.
,
A evolução do mercado acionário é acompanhada por índices de ações. No Brasil, o principal
deles é o Ibovespa, que agrega as ações mais negociadas na Bolsa.
DEBÊNTURES
As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas não financeiras muito utilizadas
para financiar projetos de longo prazo, pois permitem ao emissor estruturar seu fluxo de
pagamentos, adequando-os aos fluxos esperados dos projetos. Geralmente têm sua
rentabilidade prefixada ou atrelada a uma taxa pós-fixada, como a taxa DI ou a um índice de
preços, como o IPCA. A flexibilidade desses instrumentos não se resume à estrutura de seu
fluxo de pagamentos. Elas podem oferecer também uma série de opções, como:
1
Oferta de garantia
2
Opção de conversão em ações
3
Opção de recompra por parte do emissor
TÍTULOS PÚBLICOS
Além das instituições financeiras e não financeiras, o governo também capta recursos no
mercado financeiro por meio da emissão de títulos. Esses títulos representam o principal ativo
financeiro em circulação no país e podem ser adquiridos diretamente por pessoas físicas por
intermédio do sistema Tesouro Direto. São emitidos pelo Tesouro Nacional e os principais tipos
disponíveis atualmente são:
LETRA DO TESOURO NACIONAL (LTN)
São de mais curto prazo e são comercializadas com deságio sobre seu valor de face. Sua
estrutura de pagamentos prevê apenas um fluxo, com o pagamento no principal (R$ 1.000,00)
no vencimento. No Tesouro Direto esses títulos são denominados de “Tesouro prefixado”.
Suponha que um investidor tenha adquirido uma LTN por R$ 800,00 um ano antes de seu
vencimento. A rentabilidade da operação será de:
���������	�	����������	�	����������	�	����������	�	�=(1.000−800)/800=25%
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
LETRA FINANCEIRA DO TESOURO (LFT)
Este é um título pós-fixado, que acumula as taxas Selic diárias. Ao vencimento do título será
pago ao investidor o valor investido, corrigido pela taxa Selic acumulada no período de
investimento. No Tesouro Direto esses títulos são denominados de “Tesouro Selic”.
Suponha que um investidor tenha adquirido uma LFT por R$ 10.500,00 um ano antes de seu
vencimento e que a taxa Selic acumulada nesse período seja de 2,5%.
No vencimento, o investidor recebe os R$ 10.500,00 investidos, corrigidos pela Selic
acumulada no período (2,5%).
10.500,00×(1+2,5%)=10.762,50
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B (NTN-B)
A rentabilidade desses títulos é dada pela variação da inflação, medida pelo IPCA. Diferente da
LTN e da LFT, esse título prevê pagamentos semestrais, denominados de cupons. O nome
“cupom” tem sua origem na época em que esses títulos ainda eram cartulares, ou seja,
emitidos em papel. Cada título possuía cupons que eram destacados para recebimento de
seus pagamentos nas respectivas datas. No Tesouro Direto esses títulos são denominados de
“Tesouro IPCA+ com pagamentos semestrais”.
Há uma modalidade específica de NTN-B no Tesouro Direto que não possui pagamento de
cupons, denominada de “Tesouro IPCA+”, também chamada de NTN-B Principal.
NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B (NTN-B)
A rentabilidade desses títulos é prefixada, mas diferente da LTN esse título prevê pagamentos
de cupons semestrais.
PRODUTOS DE EMPRÉSTIMOS
BANCÁRIOS
Os produtos que vimos até aqui tinham o objetivo de captar recursos dos agentes
superavitários para as instituições financeiras. Veremos agora o outro lado da moeda, os
produtos que permitem às instituições financeiras emprestar recursos aos agentes deficitários.
Nessas operações, a instituição financeira que disponibiliza o crédito corre o risco do tomador
de recursos, que pode ser uma pessoa física ou jurídica. Para calcular uma taxa de
remuneração correspondente ao risco em que incorre, a instituição financeira faz uma análise
da capacidade de pagamento daquele tomador. Para essa análise, a instituição financeira pode
recorrer a bancos de dados como o Serviço de Proteção ao Crédito – SPC, ao SERASA ou à
Central de Risco de Crédito do Banco Central – CRC. Recentemente foi regulamentado o
cadastro positivo de crédito, com o objetivo de possibilitar aos bons pagadores auferirem
melhores taxas no momento da contratação do empréstimo.
Elencamos a seguir os produtos de empréstimos bancários:
HOT MONEY
São empréstimos normalmente de 1 a 7 dias para atender a necessidades de caixa de
empresas.
CHEQUE ESPECIAL
É uma linha de crédito pré-aprovada pela instituição financeira que cobre eventuais saldos
negativos na conta-corrente.
DESCONTO DE TÍTULOS
Quando o tomador de recursos possui créditos futuros a receber de duplicatas e outros títulos,
ele pode antecipar esse recebimento por meio da operação de desconto de títulos. Nessa
operação, a instituição financeira compra os títulos do tomador com um deságio, ou seja, por
um preço inferior ao valor de face deste.
FINANCIAMENTO DE CAPITAL DE GIRO
São operações de crédito que visam atender as necessidades de capital de giro das empresas.
Normalmente são exigidas garantias de créditos a receber da empresa, como duplicatas.
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR
É uma modalidade de crédito destinada a financiar a aquisição de bens e serviços pelos
consumidores. O bem a ser adquirido normalmente é dado à instituição financeira como
garantia de pagamento do empréstimo.
CRÉDITO CONSIGNADO
Constitui-se numa linha de crédito destinada a funcionários públicos, com a cobrança sendo
realizada diretamente no contracheque do tomador. Nessa modalidade, as taxas cobradas
tendem a ser mais baixas devido ao baixo risco de inadimplência.
VEÍCULOS DE INVESTIMENTO COLETIVO
Muitas vezes um investidor pessoa física não tem capacidade financeira para investir em
alguns produtos diretamente. No entanto, pode fazê-lo utilizando-se de veículos de
investimento coletivos, como os fundos de investimento ou os planos de previdência.
FUNDOS DE INVESTIMENTO
Os fundos de investimento são veículos de investimento coletivo regulados pela CVM que
permitem aos seus cotistas investir em produtos financeiros mais sofisticados. Eles podem ser
abertos ou fechados. Vejamos:
FUNDOS ABERTOS
São aqueles em que os participantes aportam ou resgatam recursos emitindo novas cotas, ou
seja, a quantidade de cotas varia conforme os aportes e resgates.
FUNDOS FECHADOS
São aqueles em que há uma emissão inicial de cotas e não são mais feitos aportes dos
resgates até o vencimento do fundo. Suas cotas podem ser negociadas no mercado
secundário.
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – Anbima
possui ainda uma classificação dos fundos segundo sua política de investimentos, conforme a
tabela apresentada a seguir.
Frame da classificação de fundos
Regulação Regulação
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Renda fixa
Simples Simples
Indexado Índices
Ativos
• Duração baixa
• Duração média
• Duração alta
• Duração livre
Soberano
Grau de investimento
Crédito livre
Sustentatbilidade/governança
Investimento no exterior
Investimento no exterior
Dívida externa
Multimercados
Alocação
Balanceados
Flexível
Por estratégia
Macro
Trading
Long and Short – Direcional
Long and Short – Neutro
Frame da classificação de fundos
Juros e moedas
Livre
Capital protegido
Estratégia específica
Investimento no exterior Investimento no exterior
Ações
Indexados
Valor/crescimento
Setoriais
Dividendos
Small Cap
Índice ativo Livre
Ativos Fundos fechados de ações
Investimento no exterior Fundos de ações FMP-FGTS
Específicos Fundos de mono ação
Cambial Cambial Cambial
Classificação de fundos. (Fonte: Anbima).
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA
Outro veículo de investimento bastante utilizado pelos investidores são os planos de
previdência complementar aberta ou os seguros de vidacom cobertura de sobrevivência. Os
mais conhecidos deles são:
PGBL
O Plano Gerador de Benefícios Livre
VGBL
O Vida Gerador de Benefícios Livre
A principal diferença entre eles encontra-se no tratamento tributário. O PGBL é um plano de
previdência e o VGBL é um seguro com cobertura de sobrevivência. Assim, as contribuições
ao PGBL podem ser abatidas da base de cálculo do Imposto de Renda como contribuição
previdenciária. O mesmo não ocorre com o VGBL. Por outro lado, quando dos recebimentos
gerados pelos planos PGBL, resgates ou pagamentos de renda de aposentadoria, há
incidência de imposto de renda. Isso não ocorre com o VGBL, pois apenas sua rentabilidade é
tributada.
Vamos exercitar o que você aprendeu até aqui? Aperte o play a seguir!
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudamos neste tema o funcionamento básico do mercado financeiro. Os serviços cotidianos
que você utiliza, como um saque em conta-corrente ou um empréstimo, são apenas alguns
exemplos de uma gama de produtos financeiros, oferecidos por instituições de diversos tipos.
O funcionamento do mercado financeiro é essencial para a economia crescer e distribuir renda.
Fique atento às decisões das instituições financeiras: elas afetam não apenas suas transações
cotidianas, mas todo o país.
PODCAST
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
FORTUNA, E. Mercado financeiro: produtos e serviços. 18 ed. Rio de Janeiro: Qualymark,
2011.
EXPLORE+
Acesse o site do Banco Central do Brasil para saber mais sobre o Sistema Financeiro
Nacional.
Acesse o site da B3 para conhecer o principal indicador do mercado de ações do país: o
IBOVESPA.
Acesse o site do Tesouro Direto, no qual podemos fazer aplicações em títulos públicos.
CONTEUDISTA
Paulo Roberto Miller Fernandes Vianna Junior
CURRÍCULO LATTES

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