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CLASSIFICAÇÃO DE PERÍODICOS

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O Qualis Capes é um sistema que faz a classificação da produção científica 
dos programas de pós-graduação brasileiros, no que diz respeito aos artigos 
publicados em diversos periódicos, revistas, anais e livros científicos, 
englobando todas as áreas do conhecimento. 
 O método de análise foi criado para classificar a qualidade dos artigos 
stricto sensu e das pesquisas científicas. Como resultado, uma lista com a 
classificação é disponibilizada e pode ser acessada por quem deseja conhecer 
os periódicos que apresentam um bom conteúdo. 
 Entre 1996 e 1997, uma comissão de especialistas estrangeiros foi 
convidada pela Capes para avaliar uma metodologia trienal de avaliação. Para 
isso, foi necessário o envio de relatórios sobre quais periódicos foram mais 
publicados durante o triênio analisado. Após essa coleta de dados, o Qualis 
Periódicos surgiu, em 1998. 
 Com essa lista, comissões científicas da Capes foram divididas por áreas e 
classificaram em A, B e C as revistas de abrangência internacional, os periódicos 
com alcance nacional e os títulos com foco no público local, respectivamente. 
Outros critérios de análise, como periodicidade, sistema de avaliação por pares, 
corpo editorial, indexação, normalização, entre outras características, são 
usadas por cada comitê. 
 Essa versão inicial do Qualis para periódicos se manteve até 2006. Para o 
triênio seguinte, a Capes inaugurou o chamado Novo Qualis, em 2008. Esse 
modelo ainda é o vigente. 
 
 A classificação ainda é feita pelos comitês compostos por consultores de 
cada área de avaliação. Os critérios são previamente definidos pela área e 
aprovados pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES). 
 Para isso, os membros buscam refletir a importância relativa dos diversos 
periódicos para uma determinada área. Todos os critérios, tanto os específicos 
quanto os gerais, usados em cada campo de avaliação são fornecidos nos 
respectivos Documentos de Área da Capes. 
 
 
 Todo ano, a classificação Qualis passa por um processo de atualização. 
Isso é importante porque, com frequência, aparecem novos periódicos, das mais 
diversas áreas. Porém, existe uma categorização básica, que varia de acordo 
com indicativos de qualidade. Esses indicadores vão de A1 — mais elevado —, 
passando por A2, B1, B2, B3, B4, B5, até C — com peso zero. 
A1 e A2: contempla periódicos de excelência internacional; 
B1 e B2: abrange os periódicos de excelência nacional; 
B3, B4 e B5: considera os periódicos de média relevância; 
C: contempla periódicos de baixa relevância, ou seja, considerados não 
científicos e inacessíveis para avaliação. 
 
 Para saber qual é a classificação de um periódico, é necessário acessar o 
portal WebQualis, na Plataforma Sucupira da Capes. Em seguida, clique no 
menu Consultar, localizado na parte superior esquerda da página, e depois 
selecione a opção Classificação. Nessa parte, existem três possibilidades 
principais de busca. 
 O International Standard Serial Number (ISSN) é uma combinação de oito 
números que tem como finalidade reconhecer e especificar o título de uma 
publicação científica ordenada em âmbito internacional. Caso você tenha o ISSN 
do periódico que deseja consultar, basta digitar o código na área de busca e 
conferir a sua classificação. 
 
 Se você não souber o ISSN do periódico, é possível consultar a 
classificação por meio do título. Você também pode fazer a pesquisa apenas 
com parte do nome, pois o sistema é capaz de localizar palavras-chave. 
 Caso você note diferentes avaliações para um mesmo periódico, não se 
assuste. Confira o título e o ISSN e, caso a alteração persista, é porque as 
diferenças expressam a pertinência do conteúdo para uma determinada área. 
Dessa forma, é importante considerar o conteúdo da quarta coluna. Nela, você 
pode consultar a área de avaliação correspondente a cada estrato. 
 
 
 Outro detalhe importante é que, mesmo considerando uma mesma área, 
o periódico pode ter diferentes avaliações nas versões on-line e impressa. Por 
isso, vale a pena ficar atento aos detalhes. 
 
 O sistema oferece alguns filtros que limitam a pesquisa dos periódicos de 
acordo com o estrato ou a área escolhida. Os resultados aparecerão em ordem 
alfabética, por título. Essa ferramenta é muito útil quando se deseja visualizar 
apenas os periódicos mais qualificados para os trabalhos. 
 Outro ponto interessante é que esse mecanismo reduz o risco de fazer uma 
consulta equivocada, como pontuamos no item anterior. Como todos os 
resultados mostrarão apenas os periódicos da área pesquisada, você só precisa 
ficar atento às versões on-line e impressas. 
 
Os critérios usados para avaliar um periódico são: 
✓ Qualidade dos artigos: É necessário ter relevância para a sociedade, 
originalidade, um bom nível científico e ser bem escrito 
✓ Periodicidade: Periódicos e revistas mais antigos no mercado passam mais 
credibilidade. Além disso, a frequência das publicações também ajuda a 
melhorar a classificação; 
✓ Qualidade do corpo editorial: Esse ponto é relativo à equipe que analisa os 
artigos publicados no periódico; 
✓ Diversidade de origens do trabalho: Para receber uma classificação melhor, 
o periódico deve ter de autores institucionais a internacionais; 
✓ Difusão e popularidade da revista: Quanto mais conhecido, melhor para o 
periódico, pois passa uma maior credibilidade; 
✓ Indexação: Esse ponto faz com que os dados e informações sejam facilmente 
recuperados, caso alguém faça uma pesquisa em um sistema de informação. 
Para ter uma boa indexação, é importante que o periódico seja acessível e 
de qualidade. 
 
 
 
 RECENF- Revista Técnico Cientifica de Enfermagem 
 Revista Brasileira de Enfermagem 
 Revista Latino-americana de Enfermagem 
 Revista da Escola de Enfermagem da USP 
 
 
 Revista Eletrônica de Enfermagem 
 Revista Mineira de Enfermagem 
 Revista ACTA Paulista de Enfermagem 
 Revista de Enfermagem UFPE On-line 
 Revista Gaúcha de Enfermagem 
 Revista Rede de Enfermagem do Nordeste 
 Texto & Contexto em Enfermagem

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