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Formação de RNA a partir de DNA

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Transcrição 
Transcrição: 
Formação da molécula de RNA a partir do DNA. Esse processo ocorre no núcleo da célula. 
 
RNA: 
 Mensageiro (mRNA): captura a informação e leva 
para o citoplasma. Ele é então lido e traduzido para 
transformar essas informações em uma proteína. 
 Pequenos RNA nucleares (snRNA): retira partes 
do RNA que não são de interesse. 
 Transportador (tRNA): transporta aminoácidos. 
 Ribossômico (rRNA): local de encontro entre o 
transportador e o mensageiro. 
 microRNA (miRNA): reguladores de expressão 
gênica/proteica. 
 
A transcrição requer DNA, proteínas (fatores de transcrição) e RNA polimerase. 
 
Início da transcrição – fatores de transcrição: 
A fita de DNA utilizada no processo de transcrição é a 3’-5’. 
A primeira coisa que acontece é identificar na fita 3’ a região promotora, que vai promover a 
transcrição e é formada de uma região chamada de TATA (timina-adenina-timina-adenina). O fator de 
transcrição foi estimulado e vai se ligar na região TATA (o primeiro a se ligar é o D). Ele vai se unir 
graças à ajuda da proteína TBP. Em seguida, virão os fatores de transcrição A e B. 
O fator de transcrição F se liga à RNA polimerase, que se junta à região TATA também, à região 
promotora do DNA. A F ajuda a RNA polimerase porque ela possui duas subunidades capazes de 
desenrolar a fita de DNA. Os demais fatores de transcrição só se ligam para ajudar a complementar. 
O fator de transcrição H vai ter uma função parecida com a da helicase: quebra as pontes de 
hidrogênio e abre a fita. 
Após isso, a RNA polimerase começa a deslizar pela fita, começando a transcrição depois de 10 a 30 
pares de base. Aonde ela começar a transcrição é chamado de +1. Antes, é tudo -. 
 
 
Quando começa a transcrição, fica apenas a RNA polimerase, que continua o processo sozinha. 
Alongamento da transcrição: 
Encaixar as bases nitrogenadas no DNA para formar o RNA. 
 
 
 
 
 
 
 
Bolha de transcrição: região em que a RNA polimerase está passando e formando o RNA. 
Com o processo de alongamento, a RNA polimerase vai acrescentar uma cap 7, 
uma cauda formada por metilguanosina que vai ser acrescentada na ponta 5’ do 
RNA que está sendo transcrito, para protegê-lo, impedindo que haja degradação 
desse RNA. É acrescentado quando a cadeia de RNA em crescimento (pré-mRNA) 
tem cerca de 30 nucleotídeos. 
A medida que a RNA polimerase se move, a bolha de transcrição vai junto com 
ela. 
Término da transcrição: 
Quando a RNA polimerase chega a uma região específica de repetição do DNA, ela forma uma 
estrutura do RNA, em formato de grampo. A sequência acrescentada é a AAUAAA, que quando cresce 
forma a estrutura em grampo. Com essa formação, a RNA polimerase começa a perder um pouco de 
velocidade, e a transcrição é finalizada quando ela lê uma sequência rica em C e A do DNA, fazendo 
com que ela acrescente G e U do DNA. Quando ela acrescenta vários G’s e vários U’s, ela finaliza a 
transcrição. 
 
Com esse fim, a fita de DNA volta a ter dupla hélice, a RNA polimerase vai embora e o RNA fica no 
núcleo. 
 
A cauda poli(A) é acrescentada na ponta 3’ para proteção. Ela acrescenta várias sequências 
nucleotídicas para impedir que haja degradação nessa cauda. 
Ao término da transcrição, o RNA ainda não está pronto para ser traduzido, e é chamado de pré-RNA. 
Recomposição do DNA: 
 
Processo de Splicing 
O pré-RNA vai ter regiões de exons e introns. Os exons são as regiões codificantes, que formam 
proteínas, e as regiões intrônicas não vão ser codificantes. Os introns são retirados, os exons são 
unidos, formando o RNA maduro. 
O processo de retirada de introns acontece de vários modos. 
Clivagem endonucleotídica: 
A endonuclease quebra as pontas desse intron, fazendo com que ele seja removido. A ligase une os 
exons. 
Espleciossomo: 
É o mais comum. 
O complexo espliceossomo retira os introns e une os exons, e assim esse RNA pode ser traduzido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Participam desse processo os pequenos RNA nucleares (snRNA) U1, U2, U4, U5 e U6. 
Pequenas moléculas de RNA (snRNA) e várias proteínas diferentes formam o espliceossomo. 
A função dos U4, U5 e U6 é unir os U1 e U2 (de polos opostos), torcendo o intron, que é eliminado. 
Com isso, os exons ficam livres para serem unidos. 
 
 
Referência:
QUEIROGA, Denise. Profa Denise QueirogaTranscrição e tradução. 2021. Apresentação de Slides.

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