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Classificação das florestas Para propósito de MAPEAMENTO e MANEJO FLORESTAL, as florestas podem ser agrupadas de acordo com a composição de espécies, densidade do povoamento, idade e tipo florestal. 
a) Composição por espécie  Floresta pura – é aquela na qual todas ou quase todas as árvores são da mesma espécie.  
Floresta mista – composta de duas ou mais espécies. 
 b) Densidade do povoamento As florestas variam em número de árvores, volume por área, área basal e outros critérios. É importante expressar estas diferenças. Ex.: ralo, médio ou denso. 
c) Idade  Equiânio – povoamento que apresenta a mesma idade e a mesma classe de tamanho.  Inequiânio – povoamento que apresenta diferentes idades e diferentes classes de tamanho. d) Tipo florestal Muitos dos tipos florestais são somente tipos intermediários que darão espaço para outro grupo completamente diferente de espécies de transição (ou sub-clímax) e finalmente o clímax. Desta forma, são fortemente influenciados por distúrbios naturais ou feitos pelo homem. Ex: floresta primária e floresta secundária. e) Origem  Naturais – formada por sucessão primária ou secundária  Artificiais – formada por processos orientados pelo homem.
Funcionamento do Ecossistema 
Sistema ecológico ou ecossistema – unidade que abrange todos os organismos (comunidade biótica) em INTERAÇÃO com o meio físico. 
2.1. Etapas fundamentais da ação do ecossistema:  Recepção de energia;  Produção de matéria orgânica por parte dos produtores;  Consumo de matéria orgânica pelos consumidores;  Decomposição em componentes inorgânicos;  Transformação em formas aproveitáveis. 
Ecossistema 
Interação de componentes bióticos e abióticos - resultam num sistema com propriedades próprias diferentes daquelas que o formou. 
 Unidade de sistema funcional, com entradas e saídas, e fronteiras que podem ser tanto naturais quanto arbitrárias (Odum e Barret, 2008). 
 Dimensão do ecossistema – não há limite;  Maior ecossistema – Biosfera, incluindo a geosfera associada;  Podem ser: naturais e produzidos pelo homem (podem ser delimitados). 
Componentes do ecossistema 
 Camadas: autotrófica e heterotrófica. 
 Componentes: substâncias inorgânicas, compostos orgânicos, regime climático, produtores, consumidores (primários e secundários), decompositores. 
b) Processos: 
Fluxo energético, cadeias alimentares, padrões de diversidade temporal e espacial, ciclo da água e nutrientes, desenvolvimento, evolução e regeneração.
Ciclo de nutrientes em florestas 
Florestas temperadas e tropicais: mesmo estoque de carbono orgânico. 
Florestas tropicais: grande parte dos nutrientes encontra-se nas árvores 
 Floresta temperada – 50% na serrapilheira e no solo;  Floresta tropical – mais de 75% incorporado na madeira
Sucessão secundária e plantações mistas 
Morte natural ou acidental – formação de clareiras (gaps) 
Denslow (1980)  Espécies de grandes clareiras;  Espécies de pequenas clareiras;  Espécies de sub-bosque.
Florestas de proteção e reflorestamentos mistos 
Uso múltiplo: propósitos recreacionais, proteção do solo e dos recursos hídricos, conservação da biodiversidade; 
 Quais espécies utilizar?  Qual sistema de plantio deve ser empregado?  Quantas espécies e quantos indivíduos por espécie?  Forma de distribuição das espécies?
Princípios gerais da sustentabilidade 
 Política, legislação, planejamento e infra-estrutura institucional; 
 Manutenção da integridade do ecossistema; 
 Plano de manejo florestal; 
 Aspectos sociais; 
 Monitoramento.
Premissas básicas  Reflorestamentos homogêneos para fins de produção causam impactos;  Uso de práticas que minimizem os impactos;  Particularidade – resultados experimentais;  Microbacia – estrutura primária da paisagem (unidade geormorfológica natural) – enfoque sistêmico para as atividades florestais;  Uso de recursos sem comprometer a integridade do ecossistema;  Manutenção do funcionamento ecológico. 
 Reflorestamentos homogêneos para fins de produção causam impactos;  Uso de práticas que minimizem os impactos;  Particularidade – resultados experimentais;  Microbacia – estrutura primária da paisagem (unidade geormorfológica natural) – enfoque sistêmico para as atividades florestais;  Uso de recursos sem comprometer a integridade do ecossistema;  Manutenção do funcionamento ecológico. 
Conceitos: Áreas degradadas – “São aquelas caracterizadas por solos empobrecidos e erodidos, instabilidade hidrológica, produtividade primária e diversidade biológica reduzidas (Parrota, 1992).” 
Degradação – “Processos e fenômenos do meio ambiente, naturais ou antropogênicos que prejudicam a atividade de um ou mais organismos (Kobiyama et al., 1993).”
Princípios da Restauração Ecológica Recuperação – “Significa que o local degradado será retornado a uma forma de utilização de acordo com o plano pré-estabelecido para o uso do solo. Implica que uma condição estável será obtida em conformidade com os valores ambientais, econômicos, estéticos e sociais da circunvizinhança (IBAMA, 1990).” 
Reabilitação – “Retorno da área degradada a um estado biológico apropriado. Este retorno pode não significar o uso produtivo da área a longo prazo, como a implantação de uma atividade que renderá lucro, ou atividades menos tangíveis em termos monetários, visando à recreação ou à valorização estético-ecológica (Majer, 1989).” 
Restauração – “Refere-se a obrigatoriedade do retorno ao estado original da área, antes da degradação. Por retorno ao estado original entendese que todos os aspectos como topografia, vegetação, solo, fauna, água, etc apresentam as mesmas características anteriores à degradação, ou seja, trata-se de um objetivo praticamente inatingível (Dias e Griffith, 1998).” 
Conceito de vegetação ciliar 
“Todos os tipos de vegetação associados aos cursos e reservatórios d’água, independente de sua área ou região de ocorrência, de sua composição florística e localização (Ab’Saber, 2000).”
Funções da vegetação ciliar 
 evitar erosão e assoreamento;  impedir a lixiviação de agrotóxicos para as águas;  incrementar a fauna aquática;  controlar o ciclo de nutrientes;  promover uma estabilidade térmica;  alimento e abrigo para a fauna;  efeito paisagístico. 
Características 
 ocupam pequena proporção da área total da bacia;  locais ecologicamente estáveis e bem definidos;  maior produção de biomassa do que a vegetação circundante;  locais de elevada biodiversidade.
2.10. Recuperação ecológica de paisagens fragmentadas  Fragmentação – maior impacto é a perda da biodiversidade regional;  Espécies críticas para a sustentabilidade do ecossistema - espécies raras;  Recuperação de áreas degradadas;  Dinâmica das comunidades – aumentar a probabilidade de estabelecimento e aumentar diversidade biológica;  Modelos de recuperação e manejo sustentáveis – produtos, serviços e benefícios associados à biodiversidade.
Desenvolvimento de Modelos de Manejo e Recuperação 
Aspectos observados  Legais, ecológicos, silviculturais, econômicos e sociais – adequação à realidade regional; 
Uso múltiplo  Obtenção de benefícios ambientais (conservação do solo, da flora, fauna e água);  Produção de benefícios econômicos (coleta de produtos florestais madeireiros e não-madeireiros).
Objetivos dos Modelos 
Restauração do processo de sucessão florestal – plantio simultâneo de espécies de diferentes grupos ecológicos;  Recuperação com espécies pioneiras – espécies autóctones para rápido recobrimento do solo, acelerar a sucessão natural; 
· Sucessão Primária – É aquela que ocorre em substratos que antes tiveram vegetação, como por exemplo em materiais de origem vulcânica, sedimentos depositados por rios, etc (Louman et al., 2001). 
·  Sucessão Secundária - Processo de recuperação da floresta depois de uma perturbação (abertura de uma clareira). Ocorre em comunidades pré-existentes, após um distúrbio natural (tempestades, incêndios, etc...) ou conduzido pelo homem (através da derrubada de florestas, campo agrícola ou pastagens abandonadas). Existeum solo formado, mas a capacidade de regeneração depende do grau de perturbação ocorrida e do grau de resiliência da área. 
Distúrbios de clareira e substituição de árvores do dossel 
1.1. Fatores biológicos envolvidos Dispersão de propágulos Dormência de sementes Longevidade no banco de imaturos Tolerância ao microambiente das clareiras 
1.2. Fatores históricos e aleatórios  Imprevisibilidade sobre o momento e local de formação da clareira
Processo de formação das clareiras 
• Tipos de processos  Desenraizamento e queda  Quebra do tronco  Morte em pé 
• Efeito da sazonalidade • Influência do solo e da topografia • Influências meteorológicas
Estrutura e microambiente das clareiras  Clareiras de desenraizamento  Zona 1 – base do tronco – máxima perturbação de solo e luz  Zona 2 – tronco – perturbação mínima  Zona 3 – copa – máxima destruição da vegetação (efeito das lianas) 
 Microambientes das clareiras  Intensidade, qualidade, duração da irradiação luminosa  Amplitude térmica  Umidade relativa  Umidade do solo  Fertilidade do solo.
Influência do tamanho das clareiras 
 Composição florística e a distribuição espacial das espécies; 
 Determina quais espécies colonizam ou não uma clareira; 
 Mudanças no microclima e na competição de raízes, temporariamente no centro da clareira. 
 Quanto maior, mais diferente o microclima dentro dela, em relação ao da floresta não perturbada; 
 Indivíduos regenerantes podem crescer pouco ou mesmo morrer em virtude de alta carga de radiação solar; 
 Pequenas clareiras favorecem o crescimento de regeneração avançada, como é o caso de plântulas e mudas já estabelecidas antes da formação da clareira.
O tamanho possui grande importância sob diferentes aspectos: 
 A área condiciona a quantidade de luz recebida pela clareira; 
 Determina as dimensões dos mosaicos que irão compor a estrutura da floresta; 
 Composição florística, de modo que diferentes espécies colonizam clareiras de diferentes tamanhos; 
 A luz que chega no interior da clareira depende de sua forma, tamanho e localização; 
 Diversidade é consequência da adaptação das espécies a esse gradiente de condições luminosas; 
 O conhecimento da dinâmica sucessional das florestas é fundamental na manutenção da riqueza de espécies e no desenvolvimento de praticas para o manejo sustentável dos recursos florestais.
Guildas de regeneração, tendências gerais 
 Espécies pioneiras  Pouco ou nada tolerantes à sombra;  Juvenis encontradas somente em clareiras;  Arquitetura de copa mais simples;  Dormência de sementes mais prolongada;  Condições ambientais específicas para germinar;  Taxas fotossintéticas e de crescimento altas;  Madeira leve;  Maturação rápida;  Longevidade curta;  Sementes pequenas e em grande número;  Dispersão principalmente por pássaros e morcegos.
Espécies clímax tolerantes à sombra (primárias)  Tolerância à sombra alta e moderada;  Germinam à sombra ou às vezes também no sol;  Adultos no dossel, juvenis no sub-bosque ou clareiras;  Persistem como juvenis na sombra até a abertura da clareira;  Arquitetura de copa mais complexa;  Sem dormência de sementes ou dormência curta (exceto florestas tropicais estacionais);  Taxas fotossintética e de crescimento baixas;  Madeira pesada;  Maturação lenta;  Longevidade longa;  Sementes maiores e em menor número;  Mecanismos de dispersão variáveis. 
Espécies clímax exigentes de luz (secundárias tardias)  Pouco ou nada tolerantes à sombra;  Germinam principalmente no sol;  Fotossíntese e crescimento como as pioneiras;  Juvenis encontrados basicamente em clareiras;  Adultos persistem no dossel, em geral tornando-se árvores emergentes;  Persistem como juvenis na sombra até a abertura da clareira;  Arquitetura de copa mais complexa;  Madeira moderadamente pesada;  Sem dormência de sementes ou dormência curta;  Dispersão pelo vento e por mamíferos. 
5. Regeneração da clareira 
 Fonte: banco de sementes e de imaturos (juvenis) mais crescimento lateral das árvores; 
 Competição entre juvenis pioneiras e tolerantes à sombra: taxas de crescimento e sombreamento; 
 Evolução da densidade: crescimento e declínio com a mortalidade das clímax e densidade invariável das clímax; 
 Tamanho das clareiras x pioneiras e clímax tolerantes à sombra e exigentes em luz; 
 Tamanho das clareiras e taxa de crescimento

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