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Terapia antitumoral

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Terapia antitumoral 
Definimos o câncer como uma doença heterogênea que tem 
como ponto comum a proliferação descontrolada, invasão de 
tecido adjacente e migração distal, chamada de metástase. 
Um tumor só é detectado por exame físico ou radiológico 
quando atinge 1cm de diâmetro, contudo, tumores de órgãos 
internos tendem a superar esse tamanho antes de serem 
detectados (tumor de cólon, tumor de pâncreas). Como é de 
conhecimento geral, o câncer é uma enfermidade genética e 
extremamente deletéria para o paciente e por isso deve ser 
eliminado. Sendo assim, a terapia antitumoral tem como 
principais objetivos curar o paciente e torna-lo clinicamente e 
patologicamente livre da doença, bem como retornar sua 
expectativa de vida à de indivíduos saudáveis da mesma idade 
e sexo. Entretanto, as terapias atuais não oferecem cura para 
todos os tipos de câncer. As modalidades de tratamento 
existentes atualmente são: cirurgia, radioterapia, 
quimioterapia e terapia biológica. Todavia, células tumorais 
resistentes as drogas podem ser selecionadas, e 
posteriormente, causar uma recidiva do tumor e até mesmo 
a metástase. 
 
 
A cirurgia é o tratamento de câncer mais antigo (desde os 
tempos egípcios), e também o método mais invasivo, que 
requer que o paciente seja capaz de tolerar aspectos físicos 
potencialmente danosos da cirurgia. É um tipo de tratamento 
do câncer que consiste na retirada do tumor através de 
operações no corpo do paciente. Esse método ainda é o que 
oferece a melhor chance de cura para a maioria dos pacientes 
com tumores sólidos. O ato cirúrgico pode ter finalidade 
curativa, sobretudo quando há detecção precoce do tumor e 
é possível sua retirada total, ou finalidade paliativa, quando o 
objetivo é de reduzir a quantidade de células tumorais ou de 
controlar sintomas que comprometam a qualidade da 
sobrevivência do paciente. Alguns exemplos de tratamentos 
paliativos são: a descompressão de estruturas vitais, o 
controle de hemorragias e perfurações, o desvio de trânsitos 
aéreo, digestivo e urinário, o controle da dor e a retirada de 
uma lesão de difícil convivência. 
 
 É a destruição das células cancerosas por radiação ionizante. 
Quando se realiza este tipo de tratamento ele é fracionado, 
ou seja, administrado em pequenas doses ao longo de várias 
semanas, a fim de propiciar níveis de radiação suficientes para 
matar as células tumorais, permitindo o tecido sadio 
adjacente se se recuperar do dano. Comumente a radioterapia 
é feita antes da cirurgia, o que confere maiores chances de 
sucesso. Pode ser realizado da forma direta ou indireta, na 
primeiro a radiação no local do câncer causa danos do DNA 
que levarão a morte da célula transformada. Na forma 
indireta, a incidência de radiação no local irá gerar radicais 
livres que causarão dano no DNA, que em última instância 
levará a morte da célula. 
 
 
 
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É o uso de substâncias químicas para diminuir a proliferação 
celular. Os fármacos são os tipos mais variados como por 
exemplos antagonistas da síntese de purinas e pirimidinas, 
inibidores do alongamento da cadeia de DNA (citarabina), 
agentes alquilantes (alteram a estrutura e função do DNA), 
intercalantes do DNA (dactinomicina), etc. 
ANTIMITÓTICOS 
São fármacos que visam a inibição da polimerização dos 
microtúbulos, se dividem em duas classes: taxanos (paclitaxel 
e docetaxel) e vincaalcalóides (vincrstina, vimblastina, 
vindestina e vinorelbina). Todos atuam nos microtúbulos e 
devem ser administrados por perfusão intravenosa, todavia, 
podem causar efeitos colaterais em regiões do corpo com 
alta taxa de proliferação como o trato gastrointestinal e o 
epitélio. Contudo, algumas células tumorais apresentam 
canais (MDR) que expulsam as drogas, e a resistência a 
múltiplas drogas pode resultar em pacientes imunes aos 
efeitos de muitos medicamentos diferentes ao mesmo 
tempo. 
 
 
 
Essa é opção de tratamento para cânceres de tecidos cujo 
crescimento está sob controle hormonal, especialmente da 
mama, câncer de próstata e endometrial. Logo, esses 
cânceres podem regredir se o hormônio de "alimentação" é 
eliminado ou antagonizado. Porém, se o tumor já se tornou 
independente do receptor hormonal isso geralmente está 
atrelado a um pior prognóstico. 
 
 
É o estímulo do próprio sistema imunológico do paciente para 
defesa antitumoral, uma vez que o sistema imunológico pode 
identificar células malignas e destruí-los sem efeitos 
negativos nas células sadias. O balanço da resposta Th1 e Th2 
está estritamente relacionado a um melhor ou pior 
prognóstico. Se a resposta for mais polarizada em torno dos 
linfócitos Th2 e Treg há um pior prognóstico, caso esteja 
polarizada para os linfócitos Th1 o prognóstico é o melhor. 
Podem ser utilizados agentes imunomoduladores não 
específicos, ou seja, drogas que estimulam o sistema 
imunológico, estimulando a produção de citocinas e 
anticorpos para ajudar a combater o câncer e infecções no 
corpo, bem como modificadores da resposta biológica que 
mudam a forma com o sistema imune interage com as 
células cancerosas. Exemplos incluem os interferons, que 
podem retardar o crescimento das células cancerosas e 
estimulam as células NK, macrófagos e linfócitos T. As 
interleucinas podem estimular o crescimento e a atividade do 
sistema imunológico. Alguns anticorpos, como Rituximab, 
podem ser usados para induzir eventos que favorecem a 
morte das células cancerígenas, como a citotoxicidade 
mediada por anticorpo, morte dependente de complemento 
e a fagocitose dependente de anticorpo. É possível também 
administrar anticorpos que inibem as moléculas inibitórias das 
células imunes (muitas vezes expressas pelo próprio tumor), 
como PD-1 e CTLA-4. Quando administradas combinadas elas 
exibem um melhor resultado. Por fim, existem os receptores 
de antígenos quiméricos que induzem uma ativação mais 
completa dos linfócitos T, são implantados nos linfócitos 
colhidos do próprio paciente, e depois retornados ao próprio. 
Os anticorpos podem ser administrados em conjunto com 
sessões de radioterapia. 
 
 
 
 
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