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INTRODUÇÃO À BIOLOGIA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CARACTERIZANDO A VIDA Os seres vivos caracterizam-se pela presença de: Composição química complexa e definida; Metabolismo (anabolismo e catabolismo); Código genético (DNA e RNA simultâneos); Presença de célula (unicelular ou pluricelular); Irritabilidade, ou seja, resposta a estímulos externos (ação e reação); Nutrição (autótrofo ou heterótrofo); Crescimento; Reprodução (sexuada ou assexuada); Hereditariedade (transmissão de genes); Mutabilidade; Evolução; Capacidade de adaptação ao ambiente; Movimento; Ciclo vital. AULA 2 – SUBDIVISÕES DA BIOLOGIA Para facilitar o estudo didático dos seres vivos há uma divisão da Biologia em várias áreas, tais como: Bioquímica: estudo das substancias químicas e suas reações nos seres vivos; Citologia: estudo das células; Bioenergética: estudos das transformações de energia nos seres vivos; Histologia: estudo dos tecidos; Embriologia: estudo do desenvolvimento embrionário; Taxionomia ou taxonomia: estudo responsável pela descrição, classificação, nomenclatura e identificação dos seres vivos; Sistemática: estudo das relações de parentesco entre os seres vivos; Virologia: estudo dos vírus; Bacteriologia: estudo das bactérias; Micologia: estudos dos fungos; Microbiologia: estudo dos seres microscópicos (bactérias, protozoários etc); Parasitologia: estudo das relações entre parasitas e hospedeiros e suas consequências; Zoologia: estudo dos animais; Botânica: estudo dos vegetais; Ecologia: estudo das interações entre os seres e o ambiente onde vivem; Morfologia: estudo da forma das estruturas que compões um organismo; Fisiologia: estudo do funcionamento das estruturas que compões um organismo; Evolução: estudo da ancestralidade das espécies e seus processos de transformações ao longo do tempo; Genética: estudo da hereditariedade e dos genes; Biotecnologia: estudo de técnicas de manipulação de seres vivos para benefício humano. AULA 3 – NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO EM BIOLOGIA O estudo dos seres vivos pode ser feito de maneira crescente de complexidade: Átomos: menores unidades da matéria; Moléculas: formada por um conjunto de átomos; Organoides: componentes funcionais das células; Células: menor estrutura dotada de vida; Tecidos: conjunto organizado de células com origem comum; Órgãos: conjunto organizado de tecidos; Sistemas: conjunto organizado de órgãos; Indivíduo ou organismo complexo: formado por diversos sistemas trabalhando de maneira organizada; População: conjunto de indivíduos da mesma espécie que ocupa um determinado território; Comunidade: conjunto de populações que ocupa um determinado território; Ecossistema: formado pela comunidade mais os fatores abióticos do ambiente (fatores químicos e físicos); Bioma: grande ecossistema dotado de clima, flora e fauna tópicos; Biosfera: conjunto de todos os ecossistemas do planeta Terra. AULA 4 – O MÉTODO CIENTÍFICO Conceito O método científico trata da sequência de procedimentos para a correta produção de conhecimento científico, de acordo com regras estabelecidas. Etapas São as etapas do método científico: 1) Observação de um evento; 2) Lançamento de hipóteses; 3) Teste das hipóteses por meio de experimentos, obedecendo à existência de um grupo controle e um grupo experimental; 4) Análise dos resultados: conclusivos ou não conclusivos; 5) Se os resultados forem conclusivos, lançamento de uma teoria. BIOQUÍMICA Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – VISÃO GERAL: PRINCIPAIS CONSTITUINTES DOS SERES VIVOS Visão geral da Bioquímica Principais elementos químicos presentes nos seres vivos: C, H, O, N, P, S. Moléculas ou substâncias presentes nos seres vivos: o Inorgânicas: água e sais minerais; o Orgânicas: carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e ácidos nucleicos. Metabolismo celular: o Anabolismo: reações de síntese ou união; o Catabolismo: reações de análise ou quebra. AULA 2 – ÁGUA Características gerais Molécula composta: H2O; Polar: possui polo positivo e negativo; Solvente de muitas substâncias (universal); Tensão superficial: as moléculas de água próximas à superfície de um recipiente (ou em lagos) estabelecem maior número de ligações de hidrogênio, criando uma forte tensão entre elas. Tal fenômeno permite com insetos consigam ficar parados ou até caminhar sobre a lâmina de água; Classificação das substâncias quanto à solubilidade em água: o Hidrofílica: substâncias solúveis; o Hidrofóbicas: substâncias insolúveis. Participação da água em reações químicas: o Reações de hidrólise: quebra com ajuda da água; o Reações de síntese por desidratação: união com perda de água. Participa do transporte de substâncias; Atua como regulador térmico; Substância mais abundante nos seres vivos; Variações do teor de água nos seres vivos: o Entre seres vivos; o Entre tecidos ou órgãos do mesmo indivíduo; o Entre faixas etárias diferentes. AULA 3 – SAIS MINERAIS Características gerais São substâncias inorgânicas; Necessários em pequenas doses diárias; Funções gerais: o Estrutural ou plástica; o Reguladora. Estão sob as formas: o Dissolvida em água; o Cristais ou imobilizados. Quanto à necessidade de consumo diário: o Microminerais; o Macrominerais. Exemplos, papeis biológicos (PB) e consequências da carência (CC) Cálcio PB: formação de ossos e dentes; contração muscular; coagulação do sangue. CC: perda da rigidez óssea; desmineralização óssea. Fosfato PB: formação de ossos e dentes; estrutura da membrana plasmática; estrutura do ATP; estrutura do DNA. CC: fraqueza; desmineralização óssea. Ferro PB: integrante da hemoglobina e dos citocromos. CC: anemia ferropriva; fraqueza. Sódio, potássio e cloro PB: atuam na polarização da célula; formação dos impulsos nervosos; regulação do pH. CC: fraqueza; fadiga muscular; desequilíbrio osmótico. Flúor PB: formação dos ossos e dentes (esmalte). CC: favorece a formação de cáries dentárias. Iodo PB: composição dos hormônios da tireoide. CC: bócio endêmico. BIOQUÍMICA Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Magnésio PB: componente da clorofila; cofator de muitas enzimas. CC: prejuízo ao crescimento vegetal. AULA 4 – CARBOIDRATOS OU GLICÍDIOS Características gerais Sinônimos: glicídios ou açúcares; Substâncias orgânicas; Esqueleto químico básico: C, H, O; Funções gerais: o Energética; o Estrutural ou plástica; A quantidade de carboidratos em um alimento é medida em calorias ou quilocalorias; Alimentos diet: destinados a um público específico; Alimentos light: destinados a uma dieta hipocalórica. Classificação Monossacarídeos Mais simples; Unidades estruturais(monômeros); Fórmula química geral: Cn(H2O) n Exemplos: triose, tetrose, pentose, hexose. Dissacarídeos Originados da união entre dois monossacarídeos; Síntese por desidratação; Exemplos: lactose, maltose, sacarose. Polissacarídeos Carboidratos complexos (polímeros); Originados da união de vários monossacarídeos; Exemplos: glicogênio, amido, quitina, celulose. AULA 5 – LIPÍDIOS Características gerais Substâncias orgânicas; Baixa solubilidade em água; Possuem longas cadeias carbônicas (ácidos graxos); Funções biológicas gerais: o Reserva energética; o Isolante térmico; o Impermeabilizante; o Estrutural ou plástico. Classificação Glicerídeos Conhecidos como óleos e gorduras; Feitos de ácidos graxos + glicerol (álcool); Reserva energética; Óleo ≠ gordura. Cerídeos Conhecidos como ceras; Feitos de ácidos graxos + grupo álcool; Impermeabilizantes. Fosfolipídios Lipídios compostos; São ditos anfipáticos ou anfifílicos; Presentes na membrana plasmática. Esteroides Lipídios especiais; Formados de anéis carbônicos interligados; Exemplos: colesterol e ergosterol. AULA 6 – COLESTEROL: HDL E LDL Tipos de Colesterol: A classificação é baseada na associação entre: colesterol + proteína plasmática de transporte = lipoproteína; Os tipos: o VLDL: baixíssima densidade o LDL: baixa densidade o HDL: alta densidade Lidograma: exame diagnóstico da presença a quantidade de cada tipo de colesterol. BIOQUÍMICA Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 VLDL: Transporta triglicerídeos e um pouco de colesterol até as células; Seu excesso pode formar placas de gordura nos vasos sanguíneos (placas de ateroma). LDL: É chamado de colesterol ruim; Presente em grandes quantidades em alimentos que possuem altos níveis de gordura saturada e trans; O excesso leva à formação de placas de ateroma; Principal forma de transporte de colesterol no plasma. HDL: É chamado de colesterol bom; Retira o excesso de colesterol dos tecidos e leva até o fígado, que produz a bile; Produzido a partir do consumo de gordura insaturada; DISLIPIDEMIA: Situação clínica em que o indivíduo apresenta alta concentração de LDL e baixa concentração de HDL no plasma sanguíneo. AULA 7 – VITAMINAS Características gerais Substâncias orgânicas; Possuem pequeno peso molecular e tamanho; Não sofrem digestão quando ingeridas; São quimicamente e funcionalmente diversificadas; Função geral: reguladores do metabolismo; Classificação das vitaminas quanto à solubilidade: o Hidrossolúveis: solúveis em água; o Lipossolúveis: insolúveis em água. Tipos de vitaminas, papéis biológicos e consequências da carência Vitamina A (Retinol) PB: formação dos pigmentos visuais; manutenção dos epitélios. CC: cegueira noturna; xeroftalmia; ressecamento dos epitélios. Vitamina B1, B6, B8, B9, B12 PB: coenzimas do metabolismo de proteínas, lipídios e ácidos nucléicos. CC: B1 = beribéri; B6, B9, B12 = anemia; B8 = dermatite. Vitamina B3 (Niacina) PB: metabolismo do sistema nervoso. CC: pelagra (doença dos 3D´s). Vitamina C (Ácido ascórbico) PB: antioxidante; favorece a absorção intestinal de ferro; fortalece a imunidade; formação de colágeno. CC: escorbuto. Vitamina D (Calciferol) PB: favorece a absorção intestinal de cálcio. CC: raquitismo (crianças); osteomalácia (adultos). Vitamina E (Tocoferol) PB: antioxidante. CC: alterações neurológicas; esterilidade (experimental). Vitamina K PB: metabolismo da coagulação sanguínea. CC: hemorragias. AULA 8 – PROTEÍNAS: ESTRUTURA E FUNÇÕES Características gerais Substâncias orgânicas; São macromoléculas: polímeros formados por aminoácidos; Ligações peptídicas: o São ligações entre os aminoácidos; BIOQUÍMICA Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 4 o Classificadas como reações de síntese por desidratação. Estrutura dos aminoácidos A ligação peptídica Sendo: X e Z: aminoácidos quaisquer W: dipeptídeo Y: ligação peptídica Classificação dos aminoácidos quanto à obtenção Naturais: produzidos pelo próprio organismo por meio de reações químicas próprias; Essenciais: obtidos apenas por meio da alimentação. Papéis biológicos das proteínas Estrutural: colágeno e queratina; Transporte: hemoglobina e mioglobina; Motor: miosina e actina; Defesa: imunoglobulina (anticorpo); Hormonal: insulina e glucagon; Catalisador (enzimático): amilase, pepsina e tripsina; Nutricional: caseína, ovoalbumina. Classificação das proteínas quanto à estrutura AULA 9 – ENZIMAS: PROTEÍNAS ESPECIAIS Características gerais das enzimas Catalisadores biológicos: aceleram a velocidade das reações químicas sem aumentar a energia de ativação; Especificidade: encaixe ao substrato de acordo com modelo da “chave-fechadura”; Reutilizáveis: não são consumidas durante a reação química; Reversibilidade: algumas enzimas podem converter reagentes em produtos e vice-versa. Atenção: Holoenzimas: são enzimas cuja ativação depende de um cofator (que pode ser um sal mineral ou uma vitamina). BIOQUÍMICA Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 5 Fatores que influenciam a atividade enzimática Temperatura Em temperatura ideal ou ótima: velocidade máxima; Em baixa temperatura: velocidade mínima; Em alta temperatura: ocorre a desnaturação. pH Em pH ideal ou ótimo: velocidade máxima; Em pH diferente do ideal: velocidade mínima; Em alta temperatura: ocorre a desnaturação. Concentração de substratos Quantidade igual ou maior que a de enzimas: velocidade máxima; Quantidade menor que a de enzimas: velocidade mínima. Presença de inibidores Substâncias que atrapalham ou impedem o encaixe perfeito entre enzima e substrato. AULA 10 – ANTICORPOS: PROTEÍNAS DE DEFESA Visão geral do sistema imunológico Órgãos: baço, timo e linfonodos; Tecido linfático: responsável pela produção das células de defesa; Células brancas do sangue: leucócitos; Imunoglobulinas ou anticorpos: proteínas de defesa. Os anticorpos ou imunoglobulinas (Ig) Noções de imunologia Antígeno: partículas estranhas ao organismo; Toxina: substâncias produzidas por um organismo capazes de prejudicar outro organismo. Ligação antígeno-anticorpo A imunização Ativa: o organismo produz o anticorpo após contato com o antígeno. Passiva: o organismo recebe anticorpos prontos. Vacina Soro terapêutico Contém antígenos atenuados Contém anticorpos prontos Imunização ativa Imunização passiva Prevenção Tratamento AULA 11 – ÁCIDOS NUCLÉICOS Visão geral São substâncias orgânicas; São macromoléculas; Polímeros de nucleotídeos; Tipos: o DNA ou ADN: Ácido Desoxirribonucléico; o RNA ou ARN: Ácido Ribonucléico. BIOQUÍMICA Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 6 Os nucleotídeos São monômeros; São formados por três partes: o Base nitrogenada; o Grupo fosfato; o Pentose (açúcar de 5 carbonos). Nucleotídeos de DNA e de RNA: Desoxirribonucleotídeo Ribonucleotídeo Atenção: Nucleosídeos: formados por uma pentose mais uma base nitrogenada. O DNA ou ADN Localizaçãona célula Procariótica: formando o nucleoide e o plasmídeo; Eucariótica: no interior do núcleo, das mitocôndrias e cloroplastos. Papéis biológicos Material genético hereditário; Controle celular. Estrutura do DNA 1953, Watson e Crick; Dupla fita ou dupla cadeia de desoxirribonucleotídeos; Relação de Chargaff: A = T; C = G; As ligações de hidrogênio unem as duas fitas do DNA. O RNA ou ARN Localização na célula Procariótica: citoplasma; Eucariótica: no interior do núcleo, do citoplasma, das mitocôndrias e cloroplastos. Papéis biológicos Participa do controle do metabolismo a partir de informações do DNA. Tipos de RNA RNAm: RNA mensageiro; RNAt: RNA transportador; RNAr: RNA ribossômico. Estrutura do RNA Fita ou cadeia simples de ribonucleotídeos. INTEGRAÇÃO METABÓLICA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – VISÃO INTEGRADA Integração Metabólica: estudo que se baseia nas informações bioquímicas da alimentação para entender os processos fisiológicos que acontecem no ser humano. AULA 2 – FISIOLOGIA DA NUTRIÇÃO Nutrição: ingestão, degradação e absorção do alimento; Importantes organizações relacionadas aos processos de nutrição: Intestinos: órgão importante de absorção de nutrientes pós-digestão Fígado: órgão que regula a distribuição de nutrientes para o corpo Pâncreas: responsável pela liberação dos hormônios Insulina (de efeito anabólico) e Glucagon (de efeito catabólico) Músculos: Tecidos importantes para a contração muscular Adipócitos: células do tecido adiposo com capacidade de armazenamento de gordura Encéfalo: região composta por tronco cerebral, cérebro e cerebelo e de vital importância para controle do ser humano AULA 3 – METABOLISMO ENERGÉTICO DE CARBOIDRATOS E LIPÍDIOS AULA 4 – ESTADO ALIMENTADO AULA 5 – ESTADO DE JEJUM INTEGRAÇÃO METABÓLICA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA CÉLULA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – HISTÓRICO DO ESTUDO DAS CÉLULAS Breve histórico do estudo das células 1665, Robert Hooke Realizou estudo com cortiça vegetal; Denominou “células” as pequenas cavidades vazias e repetidas que encontrou. 1674, Antony van Leeuwenhoek Observou seres unicelulares em gotículas de água de uma lagoa. 1838, Mathias Schleiden Após várias observações concluiu: todos os vegetais são dotados de células. 1839, Theodor Schwann Após várias observações concluiu: todos os animais são dotados de células. 1855, Rudolph Virchow Afirmou: toda célula provém de outra preexistente. A teoria celular Todo ser vivo é dotado de célula. Logo, a célula é a unidade da vida; Toda célula provém de outra preexistente. AULA 2 – TIPOS BÁSICOS DE CÉLULAS: MODELOS CELULARES Quadro comparativo entre os tipos básicos de células Célula procariótica Célula eucariótica Mais simples Mais complexas Mais primitiva Derivada das procarióticas DNA no citoplasma (denominado nucleoide) DNA em forma de cromatina e guardado no núcleo Sem endomembranas Com endomembranas (organelas membranosas) Presente em bactérias e cianobactérias Presente em protozoários, algas, fungos, animais e vegetais Figura 1: Comparativo entre células eucarióticas e procarióticas Fonte: http://tonygil.mex.tl/539492_La-Celula.html Fonte: http://dicasdeciencias.com/2013/03/28/diferencas- entre-as-celulas-animal-e-vegetal/comment-page-1/ INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA CÉLULA Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Fonte:https://sites.google.com/site/profmariadocarmoleao/c elula Figura 2: Comparativo entre células eucarióticas animais e vegetais ENVOLTÓRIOS CELULARES Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – VISÃO GERAL Membrana plasmática Envoltório obrigatório em todas as células; Composição química: fosfolipoprotéica; Estrutura: Modelo do Mosaico Fluido (proposto em 1972, por Nicholson & Singer). Fonte: http://www.genomasur.com/lecturas/Guia04.htm Substâncias que podem estar ligadas à membrana plasmática: - Glicocálix ou glicocálice: carboidratos com função de reconhecimento celular; - Colesterol: exclusivo em células animais (confere resistência). Funções da membrana plasmática: - Permeabilidade seletiva; - Revestimento; - Proteção; - Delimitação. Especializações ou adaptações da membrana plasmática Fonte: http://images.slideplayer.com.br/3/1258003/slides/slide_51. jpg Parede celular Revestimento externo à membrana plasmática; Características da parede celular: - Porosa; - Não seletiva; - Possui certa rigidez e resistência. Ocorrência da parede celular nos seres vivos e composição química: - Bactérias: peptideoglicano. - Fungos: quitina. - Plantas e algas: celulose A parede celular vegetal: - Primária: composta de celulose, delgada e flexível; - Secundária: composta de celulose, pectina e lignina; espessa e rígida. AULA 2 – GLICOCÁLIX Visão geral: Camada externa e ligada à membrana plasmática da maioria das células animais. Composição química: Esfingolipídios: associação entre lipídio e esfingosina (tipo de amino-álcool); Glicolipídios: associação entre lipídios e carboidratos; Glicoproteínas: associação entre proteínas e oligossacarídeos; Peptidioglicanos: associação entre proteínas e açúcares aminados. Funções: Reconhecimento celular; Proteções contra agressões físicas e químicas; Enzimática (exemplo: lactase); Antigênica: ação contra vírus; Movimento: confere um maio viscoso no meio extracelular; Bicamada fosfolipídica (5nm) ENVOLTÓRIOS CELULARES Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Reprodução: reconhecimento entre óvulos e espermatozoides; Inibição por contato: evita o crescimento desordenado de tecidos e órgãos. AULA 3 – FISIOLOGIA DA MEMBRANA PLASMÁTICA Características da membrana plasmática Composição: fosfolipoprotéica; Propriedade: permeabilidade seletiva (controle da entrada e saída de substâncias da célula). Tipos de transporte através da membrana plasmática Transporte de moléculas: íons, água e monômeros; Transporte em massa ou em vesículas: polímeros ou soluções. Transporte de moléculas Ocorre através da bicamada fosfolipídica ou das proteínas; Fatores que influenciam o transporte: - Gradiente de concentração: meios isotônico, hipotônico e hipertônico; - Tamanho e carga das moléculas; - Temperatura do meio extracelular. Tipos de transporte de moléculas: - Passivo: difusão e osmose; - Ativo: bomba de íons. Transporte em massa ou vesicular Ocorre fluxo de grandesvolumes de substâncias; Depende de deformações da membrana plasmática; Tipos de transporte em massa: - Endocitose: entrada de substâncias na célula; - Exocitose: saída de substâncias da célula. AULA 4 – TRANSPORTE PASSIVO: DIFUSÃO E OSMOSE Difusão Passagem de moléculas através da bicamada fosfolipídica ou das proteínas integrais. Ocorre à favor do gradiente de concentração (do meio hipertônico para o meio hipotônico). Tende a tornar os meios isotônicos. Tipos de difusão: - Simples: através da bicamada fosfolipídica. Exemplo: transporte de gases (O2 e CO2). - Facilitada: através das proteínas integrais. Exemplo: transporte de glicose. Osmose Passagem de solvente (água) do meio hipotônico para o meio hipertônico (em relação ao soluto). O soluto em questão é, normalmente, o sal (NaCl) ou a sacarose (açúcar). Depende do gradiente de concentração. Tende a tornar os meios isotônicos. A membrana plasmática é dita semipermeável em relação às soluções água + sal e água + açúcar, pois: - É impermeável em relação ao soluto (sal ou açúcar). - É permeável em relação ao solvente (água). AULA 5 – TRANSPORTE PASSIVO: OSMOSE NA CÉLULA VEGETAL E ANIMAL Osmose em célula animal Osmose em célula vegetal Ausência de parede celular e vacúolo Presença de parede celular e vacúolo Sofre ruptura (lise) quando colocada em meios muito hipotônicos. Não sofre ruptura (lise) quando colocada em meios muito hipotônicos. Considere, na imagem abaixo: I. meio hipertônico II. meio isotônico ENVOLTÓRIOS CELULARES Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 III. meio hipotônico A. célula animal plasmolisada (crenada) B. célula animal após ruptura (plasmoptise) C. célula vegetal plasmolisada (murcha) D. célula vegetal túrgida Fonte: http://tanya- biologia.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html AULA 6 – TRANSPORTE ATIVO Características Passagem de moléculas através das proteínas integrais; Ocorre contra o gradiente de concentração (do meio hipotônico para o meio hipertônico); Demanda gasto de energia por parte da célula; Exemplos: - Bomba de hidrogênio (H+): ocorre nas células da parede intestinal; - Bomba de sódio e potássio (Na+/K+): ocorre em todas as células do corpo. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_de_s%C3%B3dio AULA 7 – ENDOCITOSE E EXOCITOSE Endocitose Transporte em massa de entrada de materiais na célula; Pode ser: - Fagocitose: entrada de partículas sólidas grandes por meio de evaginações da membrana plasmática; - Pinocitose: entrada de partículas diluídas por meio de invaginações da membrana plasmática. Exocitose Transporte em massa de saída de materiais da célula; Pode ser: - Clasmocitose: eliminação de resíduos celulares. Pode ser considerada uma defecação celular; - Secreção celular: eliminação de produtos úteis a partir do metabolismo celular (hormônios, enzimas). CITOPLASMA Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1– VISÃO GERAL Características gerais do citoplasma Porção gelatinosa que preenche o interior da célula; Localização: o Células procarióticas: representa todo o material que preenche o interior da célula; o Células eucarióticas: representa a porção localizada entre a membrana plasmática o núcleo. Componentes do citoplasma em células eucarióticas Hialoplasma ou citosol: água, íons e moléculas orgânicas; Citoesqueleto: proteínas estruturais; Orgânulos ou organelas: estruturas com forma e função específicas; Inclusões citoplasmáticas: gotículas e grãos de substâncias. AULA 2 – RIBOSSOMOS, CITOESQUELETO E CENTRÍOLOS Ribossomos Presente no citoplasma de todas as células; Apresenta forma de pequenos grãos; Formados por RNAr + proteínas associadas, possuindo duas subunidades; Origem nos eucariontes: no nucléolo (interior do núcleo); Podem ser encontrados: o Dispersos no citoplasma; o Aderidos ao Retículo Endoplasmático Rugoso ou Granuloso (apenas em eucariontes); o Presos na face interna da carioteca (apenas em eucariontes). Função dos ribossomos: síntese proteica (produção de proteínas). Citoesqueleto Rede de filamentos proteicos; Presente apenas em células eucarióticas; Componentes formadores do citoesqueleto: o Microfilamentos; feitos de proteína actina. Confere consistência ao hialoplasma. É responsável pela formação dos pseudópodes; o Microtúbulos: feitos de proteína tubulina. Origina os centríolos; o Filamentos intermediários: feitos de proteína queratina. Forma os desmossomos (reforços entre células epiteliais). Centríolos Estrutura citoplasmática organizada a partir das proteínas dos microtúbulos; Originados no centrossomo; São duplicados na interfase celular (período G2); Presentes apenas em eucariontes; Originam os cílios e os flagelos: o Cílios: são curtos e numerosos. Exemplo: cílios dos paramécios; o Flagelos: são longos e pouco numerosos. Exemplo: flagelo dos espermatozoides. AULA 3 – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO E COMPLEXO GOLGIENSE Retículo endoplasmático Organela membranosa. Apresenta-se como um conjunto de canais interligados; Presente apenas em células eucarióticas; Encontra-se ligado à carioteca; Função geral: transporte de substâncias; Tipos de Retículo endoplasmático: o R. E. Liso ou Agranular: não apresenta ribossomos aderidos. Funções: metabolismo de lipídios e armazenamento de íons cálcio; o R. E. Rugoso ou Granular: possui ribossomos aderidos. Funções: síntese proteica e metabolismo de carboidratos. Complexo golgiense Organela membranosa; Apresenta-se como um conjunto de sacos interligados e empilhados; Presente apenas em células eucarióticas; Localiza-se próximo ao retículo endoplasmático; Funções: o Armazenamento e maturação de produtos originados no retículo endoplasmático; o Formação de vesículas: secreção celular, lisossomos, peroxissomos, acrossomo dos espermatozoides e fragmoplastos. AULA 4 – LISOSSOMOS, PEROXISSOMOS, GLIOXISSOMOS E VACÚOLO CITOPLASMA Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Lisossomos Organelas membranosas; Apresentam-se como pequenas vesículas ricas em enzimas digestivas; Presentes apenas em células eucarióticas; Função: digestão celular. o Autofágica: digestão de estruturas internas da célula com objetivo de promover a renovação da célula; o Heterofágica: digestão de substâncias obtidas após uma endocitose. Peroxissomos Organelas membranosas; Apresentam-se como pequenas vesículas ricas em enzimas oxidativas; Presentes apenas em células eucarióticas; Função: oxidação de substâncias nocivas como álcool e água oxigenada. 2 H2O2 2 H2O + 1/2 O2 Água oxigenada água oxigênio (tóxica) (produtos atóxicos) Glioxissomos Organelas membranosas; Apresentam-se como pequenas vesículas ricas em enzimas que oxidam lipídios no interior das sementes, convertendo-os em carboidratos; Presentes apenas em células vegetais. Vacúolos Organelas membranosas; Apresentam-se como grandes bolsas; Presentes apenas emcélulas eucarióticas; Função: o Em vegetais: armazenamento de água e minerais (eletrólitos); o Em protozoários de água doce (exemplo: paramécio): vacúolo pulsátil (osmorregulação). AULA 5 – HIDROGENOSSOMOS E MITOSSOMOS Hidrogenossomos Organela com capacidade de produzir hidrogênio molecular, fato absolutamente estranho em células eucarióticas, pois somente se conhecia que algumas bactérias eram capazes de produzir H2. Os hidrogenossomos são encontrados numa variedade de organismos de vida livre e parasitas que habitam ambientes pobres em oxigênio ou em anoxia. O grupo mais estudado é o de protozoários parasitas anaeróbicos como as tricomonas, cujo melhor exemplo é o de Trichomonas vaginalis, parasita do trato urogenital de seres humanos. Também são encontrados em protozoários de vida livre que vivem em ambientes pobres em oxigênio como o fundo de lagos e oceanos, em protozoários que habitam o rúmen de diversos mamíferos e em fungos. Apresentam forma esférica, na grande maioria dos casos, com dimensões em torno de 0,5 mm. São estruturas que se apresentam como unidades isoladas, não ramificadas e distribuídas na célula em locais definidos, como nos centros com necessidades energéticas. Mitossomos Os mitossomos estão presentes em protozoários dos gêneros Entamoeba e Giardia que precisam produzir energia para seu metabolismo, também são bolsas que geram ATP automaticamente em anaerobiose. AULA 6 – MITOCÔNDRIAS E CLOROPLASTOS Mitocôndrias Organelas membranosas. São dotadas de dupla membrana envolvente; Presente apenas em células eucarióticas; Apresenta DNA e ribossomos próprios; Função: respiração celular aeróbica; Morfologia de uma mitocôndria (ver esquema abaixo): Fonte: http://www.centrocienciajunior.com/miudos_graudos/vamo sfalar01.asp?id=905 CITOPLASMA Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 A respiração celular: o Oxidação completa da glicose com produção de ATP; o Consumo de gás oxigênio (O2); o Liberação de água (H2O) e gás carbônico (CO2). Cloroplastos Organelas membranosas; São dotadas de dupla membrana envolvente; Presente apenas em células eucarióticas; Apresenta DNA e ribossomos próprios; Função: fotossíntese; Morfologia de um cloroplasto (ver esquema abaixo): Fonte: http://www.alunosonline.com.br/biologia/os- cloroplastos.html A fotossíntese: o Produção de matéria orgânica a partir de matéria inorgânica na presença de luz; o Depende de pigmentos fotossintéticos como a clorofila. Hipótese simbiótica para a origem de mitocôndrias e cloroplastos Fonte: http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/teoria- endossimbiotica.asp ESTUDO DO NÚCLEO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – NÚCLEO: VISÃO GERAL Caracterizando o núcleo celular Presente apenas em células eucarióticas. Funções básicas: - Armazena o DNA celular; - Controla o metabolismo celular; - Hereditariedade. Classificação: - Anucleada: hemácias de mamíferos; - Mononucleadas: maioria das células; - Polinucleadas: miócitos (fibras musculares). Componentes o núcleo celular Estudo de um núcleo interfásico: Carioteca: envelope nuclear; Nucleoplasma ou cariolinfa: material gelatinoso que preenche o núcleo; Nucléolo: corpúsculo condensado que produz ribossomos; Cromatina: Filamento de DNA associado a proteínas histonas. AULA 2 – CROMATINA E CROMOSSOMO Cromatina Filamento de DNA associados a proteínas chamadas histonas. Nucleossomos: são as unidades formadoras da cromatina, sendo formados por 8 (oito) histonas associadas a um filamento de DNA. Tipos de cromatina: - Eucromatina: trechos menos espiralados da cromatina e com genes ativos na produção de proteínas; - Heterocromatina: trechos de mais espiralados de cromatina e com genes inativos na produção de proteínas. Cromossomo Filamento intensamente condensado (ou espiralado) de cromatina. É observado em células em divisão celular. Tipos de cromossomos: - Cromossomo simples: possui apenas uma cromatina intensamente espiralada; - Cromossomo duplicado: possui duas cromatinas intensamente espiraladas e unidas por um centrômero. Cada parte do cromossomo passa a ser chamado de cromátide. A duplicação das cromatinas que irão formar o cromossomo duplicado ocorre no período S da interfase. AULA 3 – CENTRÔMERO E TIPOS DE CROMOSSOMOS As constrições São regiões visíveis como pontos de estrangulamento em cromossomos espiralados ou condensados. O centrômero Corresponde a constrição primária do cromossomo. Tipos de cromossomos quanto à posição do centrômero * Fonte: http://www.estudopratico.com.br/wp- content/uploads/2013/12/tipos-de-cromossomos.jpg AULA 4 – ÁCIDOS NUCLEICOS: VISÃO GERAL Visão geral São substâncias orgânicas; São macromoléculas; Polímeros de nucleotídeos; Tipos: - DNA ou ADN: Ácido Desoxirribonucléico - RNA ou ARN: Ácido Ribonucléico Os nucleotídeos São monômeros; São formados por três partes: - Base nitrogenada - Grupo fosfato - Pentose (açúcar de 5 carbonos) ESTUDO DO NÚCLEO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Nucleotídeos de DNA e de RNA: Desoxirribonucleotídeo Ribonucleotídeo Atenção: Nucleosídeos: formados por uma pentose mais uma base nitrogenada. AULA 5 – ÁCIDOS NUCLEICOS: DNA O DNA ou ADN Localização na célula: - Procariótica: formando o nucleoide e o plasmídeo. - Eucariótica: no interior do núcleo, das mitocôndrias e cloroplastos. Papéis biológicos: - Material genético hereditário. - Controle celular. Estrutura do DNA : - 1953, Watson e Crick. - Dupla fita ou dupla cadeia de desoxirribonucleotídeos. - Relação de Chargaff: A = T; C = G. - As ligações de hidrogênio unem as duas fitas do DNA. AULA 6 – ÁCIDOS NUCLEICOS: RNA O RNA ou ARN Localização na célula: - Procariótica: citoplasma. - Eucariótica: no interior do núcleo, do citoplasma, das mitocôndrias e cloroplastos. Papéis biológicos: - Participa do controle do metabolismo a partir de informações do DNA. Tipos de RNA: - RNAm: RNA mensageiro - RNAt: RNA transportador - RNAr: RNA ribossômico Estrutura do RNA : - Fita ou cadeia simples de ribonucleotídeos. AULA 7 – CÓDIGO GENÉTICO: DUPLICAÇÃO Duplicação ou replicação de DNA Ocorre no período S da interfase celular. É dita semiconservativa, pois conserva uma das fitas do DNA original em DNA formado após a duplicação. Enzimas envolvidas: - DNA girase: desfaz a estrutura em α-hélice do DNA. - DNA helicase: quebra as pontes de hidrogênio separando as duas fitas do DNA. - DNA polimerase: promove a formação da nova fita de DNA de acordo com a fita molde. - DNA ligase: promove a união entre os nucleotídeos da fita formada. Sentido da replicação: orientação 5` 3`nas duas fitas do DNA original. Durante a replicação é possível diferenciar a formação de uma fita líder (ou contínua) e uma fita retardatária (ou descontínua). Na fita descontínua, cada segmento gerado é chamado de fragmentos de Okazaki. ESTUDO DO NÚCLEO Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br3 AULA 8 – CÓDIGO GENÉTICO: TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO A síntese proteica Etapas e locais nos eucariontes: - Transcrição: núcleo celular. - Tradução: citoplasma. *Fonte: http://11biogeogondomar.blogspot.com.br/2010_09_26_ar chive.html Tabela de códons e aminoácidos *Fonte: http://bioconhecer.blogspot.com.br/2010/04/acidos- nucleicos-transcricao-e-traducao.html AULA 9 – GENES, GENOMA E PROTEOMA Genes São trechos do DNA que contém informações sobre o indivíduo. Genoma Representa o total de genes presentes em uma célula. Proteoma Conjunto de proteínas presentes em uma célula a partir de processos de transcrição e tradução dos genes presentes em seu DNA. AULA 10 – CÉLULAS HAPLOIDES E DIPLOIDES Introdução Cada célula tem um número padrão de cromossomos típicos da espécie estudada. Células haploides (n) Possuem apenas um lote de cromossomos típicos da espécie. Exemplo: gametas (em humanos n=23) Células diploides (2n) Possuem dois lotes de cromossomos típicos da espécie. Exemplo: zigoto e células somáticas (em humanos 2n=46) CICLO CELULAR, DIVISÃO CELULAR E GAMETOGÊNESE Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – O CICLO CELULAR Etapas do ciclo celular *Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_celular No esquema, considere: I = Interfase M = Divisão celular G1 = Período G1 S = Período S G2 = Período G2 A interfase Período que precede a divisão celular. Ocorre intenso atividade celular. Dividida em períodos: - G1: período de crescimento celular; - S: período de duplicação do DNA; - G2: período de intensa síntese proteica. A divisão celular Período produção de células-filhas a partir da uma célula-mãe. Pode ocorrer de duas formas: mitose (divisão equacional) ou meiose (divisão reducional). Dividida em períodos: - Prófase; - Metáfase; - Anáfase; - Telófase. AULA 2 – A DIVISÃO CELULAR: VISÃO GERAL Visão geral da divisão celular Objetivo: produção de novas células. Ocorre apenas em células eucariontes. Tipos: - Mitose; - Meiose. Mitose Ocorre em células haploides e diploides. Uma célula-mãe origina duas células-filhas geneticamente idênticas entre si e à célula-mãe. Utilizada para: - Reprodução assexuada; - Crescimento e desenvolvimento em pluricelulares; - Regeneração em pluricelulares. Meiose Ocorre em células diploides. Uma célula-mãe origina quatro células-filhas geneticamente diferentes entre si e com a metade do número de cromossomos da célula- mãe. Utilizada para: - Reprodução sexuada; AULA 3 – MITOSE Mitose: Uma célula-mãe origina duas células-filhas geneticamente idênticas entre si e à célula-mãe. Fases da mitose Prófase Início da condensação dos cromossomos; Início do desaparecimento do nucléolo; Início da formação das fibras do fuso; Início da desorganização da carioteca. Metáfase Cromossomos atingem grau máximo de condensação; Cromossomos alinham-se na região equatorial da célula; Cromossomos prendem-se as fibras do fuso. Anáfase Ocorre a duplicação dos centrômeros; Separação das cromátides-irmãs; Encurtamento das fibras do fuso; Cromossomos simples migram para os polos da célula. Telófase CICLO CELULAR, DIVISÃO CELULAR E GAMETOGÊNESE Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Descondensação dos cromossomos; Reaparecimento do nucléolo; Reorganização da carioteca; Reorganização das fibras do fuso; Cariocinese (individualização dos dois núcleos). Prófase Início da condensação dos cromossomos; Início do desaparecimento do nucléolo; A citocinese Conceito: separação do citoplasma e individualização das novas células após as fases da divisão celular. Diferenças entre mitose animal e vegetal Mitose animal - cêntrica; - astral; - citocinese centrípeta. Mitose vegetal - acêntrica; - anastral; - citocinese centrífuga. *Fonte: http://www.fotolog.com/farmaciafoc/18073719/ AULA 4 – MEIOSE Meiose: Uma célula-mãe origina quatro células-filhas geneticamente diferentes entre si e com a metade do número de cromossomos da célula-mãe. Fases da meiose Antes de iniciar cada uma das fases é válido ressaltar que a meiose é dividida em 2 grandes períodos: Meiose I e Meiose II. Fases da Meiose I Prófase I Leptóteno: início da condensação dos cromossômica; Zigóteno: pareamento dos cromossomos homólogos; Paquíteno: formação das tétrades ou bivalentes, Diplóteno: formação dos quiasmas; Diacinese: desintegração da carioteca. Metáfase I Cromossomos atingem grau máximo de condensação; Cromossomos alinham-se na região equatorial da célula formando uma placa dupla; Cromossomos prendem-se as fibras do fuso. Anáfase I Ocorre a duplicação dos centrômeros; Separação dos cromossomos homólogos; Encurtamento das fibras do fuso; Cromossomos ainda duplicados migram para os polos da célula. Telófase I Descondensação cromossômica; Reorganização das fibras do fuso; Cariocinese (individualização dos dois núcleos). Intercinese Período muito curto entre as meioses I e II; Ocorre duplicação dos centrossomos; Fases da Meiose II Prófase II Condensação dos cromossomos; Início da desorganização da carioteca. Metáfase II Cromossomos atingem grau máximo de condensação; Cromossomos alinham-se na região equatorial da célula fromando uma placa simples; Cromossomos prendem-se as fibras do fuso. Anáfase II Ocorre a duplicação dos centrômeros; Separação das cromátides-irmãs; Encurtamento das fibras do fuso; Cromossomos simples migram para os polos da célula. Telófase II Descondensação dos cromossomos; Reaparecimento do nucléolo; Reorganização da carioteca; Reorganização das fibras do fuso; Cariocinese (individualização dos dois núcleos). CICLO CELULAR, DIVISÃO CELULAR E GAMETOGÊNESE Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 *Fonte: http://sitehelpme.xpg.uol.com.br/HelpMe/Site.php/meiose.h tml AULA 5 – MITOSE X MEIOSE: COMPARAÇÕES Mitose: Processo Equacional (E!); Ocorre em células haploides e diploides; Uma célula-mãe origina duas células-filhas idênticas entre si; Não gera variabilidade genética; É utilizada para: reprodução assexuada (unicelulares e pluricelulares), crescimento e regeneração (pluricelulares). Meiose: Processo Reducional (R!); Ocorre em células diploides; Uma célula-mãe origina quatro células-filhas diferentes entre si e com a metade do total de cromossomos da célula-mãe; Gera variabilidade genética, graças ao crossing- over e à segregação independente dos cromossomos; É utilizada para: reprodução sexuada (unicelulares e pluricelulares). AULA 6 – MITOSE X MEIOSE: GRÁFICOS Introdução Os gráficos a respeito da concentração de DNA em cada uma das etapas do ciclo celular já permitiram a produção de diversas questões de vestibulares. Antes de iniciar a análise e interpretação dos gráficos, é valido relembrar os principais eventos que ocorrem em cada tipo de divisão celular. Veja: Fonte: http://3.bp.blogspot.com/- _yNSYZyKABo/UFXqsgw23wI/AAAAAAAABWA/1rU2BakM59 U/s640/Meiose+09.gifAnalisando o gráfico da mitose Partindo de uma célula diploide (2n), considere a quantidade de DNA presente em cada célula como sendo 2C; Na fase S (replicação do DNA), a quantidade de DNA duplica para 4C, mas não há alteração do número de cromossomos; Nas fases G2, prófase e metáfase, a quantidade de DNA permanece 4C; Na anáfase ocorre a separação das cromátides- irmãs, o que leva a redução para a quantidade 2C no final da telófase. Analisando o gráfico da meiose Partindo de uma célula diploide (2n), considere a quantidade de DNA presente em cada célula como sendo 2C; CICLO CELULAR, DIVISÃO CELULAR E GAMETOGÊNESE Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 4 Na fase S (replicação do DNA), a quantidade de DNA duplica para 4C, mas não há alteração do número de cromossomos; Nas fases G2, prófase 1 e metáfase 1, a quantidade de DNA permanece 4C; Na anáfase 1 ocorre a separação dos cromossomos homólogos, o que leva a redução para a quantidade 2C no final da telófase 1; Na intercinese, prófase 2 e metáfase 2, a quantidade de DNA permanece 2C. Na anáfase 2 ocorre a separação das cromátides-irmãs, o que leva a redução para a quantidade C no final da telófase 2. AULA 7 – GAMETOGÊNESE Conceitos Produção de células sexuais, os gametas. Ocorre nas gônadas: - Testículos: gônadas masculinas animais; - Ovários: gônadas femininas animais. Células germinativas: grupo de células diploides que originarão os gametas ao sofrerem divisões meióticas. Etapas da gametogênese: - Proliferativa; - Crescimento; - Maturação; - Diferenciação (exclusiva da espermatogênese). Espermatogênese Período fetal: ocorre a fase proliferativa. Puberdade e adulto: todas as fases; Andropausa: fim da produção. Ovogênese Período fetal: ocorrem as fases proliferativa e crescimento. Puberdade e adulto: maturação; Ovulação: liberação cíclica de ovócitos II; Menopausa: fim dos ciclos. FERMENTAÇÃO E RESPIRAÇÃO CELULAR Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – VISÃO GERAL DO METABOLISMO ENERGÉTICO DA CÉLULA A energia nos seres vivos Glicose Combustível mais utilizado pelos seres vivos; Sua quebra libera a energia contida em suas ligações químicas; Produção: através da fotossíntese e quimiossíntese; Quebra da glicose: através da respiração celular e fermentação. Metabolismo Conjunto de reações químicas e transformações de energia; É dividido em: anabolismo (união ou síntese) e catabolismo (quebra). AULA 2 – MITOCÔNDRIA Organelas membranosas. São dotadas de dupla membrana envolvente. Presente apenas em células eucarióticas. Apresenta DNA e ribossomos próprios. Função: respiração celular aeróbica. Morfologia de uma mitocôndria (ver esquema abaixo): http://www.centrocienciajunior.com/miudos_graudos/vamo sfalar01.asp?id=905 A respiração celular Oxidação completa da glicose com produção de ATP. Consumo de gás oxigênio (O2) Liberação de água (H2O) e gás carbônico (CO2). AULA 3 – GLICOSE, ATP E TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA Glicose Combustíivel; Fórmula química: C6H12O6; Monossacarídeo: hexose; Obtenção: o autótrofos: fotossíntese ou quimiossíntese; o heterótrofos: alimentação (dieta). ATP Adenosina Trifosfato. Estrutura e energia: http://educacao.globo.com/biologia/assunto/fisiologia- celular/respiracao-celular-aerobica-e-fermentacao.html AULA 4 – RESPIRAÇÃO AERÓBICA I: GLICÓLISE A glicólise Etapa inicial da quebra da glicose. Ocorre no hialoplasma ou citossol. Não há consumo de gás oxigênio. Cada glicose quebrada produz: o 2 piruvatos ou ácidos pirúvicos; o 2 ATP´s; o 2NADH2 FERMENTAÇÃO E RESPIRAÇÃO CELULAR Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 http://www.rodolfo.costa.nom.br/biowiki/doku.php?id=glicoli se AULA 5 – RESPIRAÇÃO AERÓBICA II: CICLO DE KREBS Fase preparatória (oxidação do ácido pirúvico) Local: matriz mitocondrial. Eventos: o Entrada do ácido pirúvico; o Transformação em ácido acético; o Formação do Acetil-CoA O ciclo de Krebs Local: matriz mitocondrial. Início: reação entre o ácido oxalacético e o acetil- CoA formando o ácido cítrico. Meio: sequência de reações de oxidação do ácido cítrico formando: o NADH2 o FADH2 o CO2 o GTP (equivalente ao ATP) http://bioquimica.xpg.uol.com.br/Ciclo_de_Krebs.html AULA 6 – RESPIRAÇÃO AERÓBICA III: CADEIA RESPIRATÓRIA A cadeia respiratória ou fosforilação oxidativa Local: nas membranas das cristas mitocondriais. Eventos: o Oxidação do NADH2 e FADH2 que liberam seus H+ e elétrons. o Transporte de elétrons pelos citocromos; o Liberação gradativa de energia e produção de ATP; o H+ e elétrons são capturados pelo gás oxigênio formando água; o Enzima sintetase presente na membrana interna das cristas mitocondriais bombeia os H+ de volta para a matriz mitocondrial produzindo energia e ATP (quimiosmose). https://thinkbio.wordpress.com/2011/12/31/processos- energeticos-celulares/ AULA 7 – RESPIRAÇÃO AERÓBICA IV: SALDO POR ETAPA Glicólise: Para cada molécula de glicose que inicia o processo, temos: 2 piruvatos; 2 NADH2; 2 ATP. Oxidação do piruvato: Partindo-se dos 2 piruvatos produzidos na glicólise, temos: 2 CO2; 2 NADH2; 2 Acetil-CoA. Ciclo de Krebs: FERMENTAÇÃO E RESPIRAÇÃO CELULAR Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 Partindo-se dos 2 Acetil-CoA produzidos na glicólise, temos: 4 CO2; 2 GTP (=2 ATP) 6 NADH2; 2 FADH2. Cadeia respiratória: Partindo-se dos NADH2 e FADH2 produzidos ao longo das etapas anteriores, temos: 6 H2O; 26 ATP. Saldo final de 30 ATP: 2 ATP (glicólise) 2 GTP (ciclo de Krebs) 26 ATP (cadeia respiratória) AULA 8 – FERMENTAÇÃO E RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA A fermentação Processo de quebra parcial da glicose com baixa produção de energia e sem consumo de O2. Representa uma finalização rápida da glicólise. Tipos: o Alcólica: produção de álcool etílico e CO2; o Láctica: produção de ácido láctico; A respiração celular anaeróbica Processo realizado por algumas bactérias. Possui as mesmas etapas da respiração celular aeróbica, mas o aceptor final de H+ e elétrons não é o gás oxigênio. FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – VISÃO GERAL Importância da fotossíntese Nutrição orgânica. Local: o Em procariontes: no citoplasma; o Em eucariontes: no interior dos cloroplastos. Importância ecológica: o Captura de CO2 atmosférico; o Renovação de O2 atmosférico. o Contribui para o fluxo de matéria e energia nos ecossistemas. A luz branca e a fotossíntese Luz branca: possui todos os comprimentos de onda. Pigmentos fotossintetizantes: absorvem certos comprimentos de onda: o Clorofila: pigmento principal; o Carotenoides: pigmentos acessórios. Etapas da fotossíntese Etapa fotoquímica ou reações de claro. Etapa química ou reações de escuro. Equação química da fotossíntese http://aprovaja.blogspot.com.br/2011/08/fotossintese- celular.html AULA 2 – CLOROPLASTOS Cloroplastos Organelas membranosas. São dotadas de dupla membrana envolvente. Presente apenas em células eucarióticas. Apresenta DNA e ribossomos próprios. Função: fotossíntese. Morfologia de um cloroplasto (ver esquema abaixo): http://www.alunosonline.com.br/biologia/os- cloroplastos.html A fotossíntese Produção de matéria orgânica a partir de matéria inorgânica na presença de luz. Depende de pigmentos fotossintéticos como a clorofila. Hipótese simbiótica para a origem de mitocôndrias e cloroplastos http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/teoria- endossimbiotica.asp FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 AULA 3 – ETAPA FOTOQUÍMICA OU REAÇÕES DE CLARO Visão geral Local: membrana dos tilacoides. Magnésio: excita-se na presença da luz e perde elétrons. Papel da água: sofre fotólise e cede elétrons para o magnésio da clorofila. Fotofosforilação: formação de ATP a partir da energia dissipada pela transferência dos elétrons perdidos pelo magnésio. NADP+: aceptor intermediário de prótons H+ e elétrons. http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bioquimica/bioqui mica15.php AULA 4 – ETAPA QUÍMICA OU REAÇÕES DE ESCURO Visão geral Local: estroma do cloroplasto. Utiliza o ATP e os NAPH2 produzidos na fase fotoquímica. Ciclo de Calvin-Benson: ciclo de reações que consome CO2 e gera glicose. A Rubisco: enzima que inicia o ciclo incorporador de CO2 no ciclo de Calvin-Benson. O ciclo de Calvin-Benson Entra: CO2 ATP NADPH2 Sai: glicose (C6H12O6) H2O https://sites.google.com/site/correiamiguel25/obten%C3%A 7%C3%A3odemat%C3%A9rianasplantas AULA 5 – PLANTAS C3, C4 E CAM Introdução: A fotossíntese envolve as etapas fotoquímica (reações de claro) e química (reações de escuro); O gás carbônico (CO2) é utilizado como fonte de carbono para produção de carboidratos e demais compostos orgânicos; A fixação do gás carbônico ocorre na etapa química, durante o Ciclo de Calvin-Benson. Os mecanismos de fixação, bem como os produtos geradas em cada mecanismo, foram utilizados como critérios para a classificação das plantas em três grupos: C3, C4 e CAM. Plantas C3: Vivem em locais com bom suprimento hídrico (solos com boa disponibilidade de água); São conhecidas como plantas esbanjadoras de água; Neste grupo estão a maioria das plantas. A fixação do gás carbônico origina o Ácido 3- fosfoglicérico (3-PGAL). FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 Fonte: http://blogdoenem.com.br/wp- content/uploads/2016/02/bio-3-4.gif Plantas C4: Vivem em locais com baixo suprimento hídrico (solos disponibilidade limitada de água); São conhecidas como plantas economizadoras de água; Neste grupo destacam-se as angiospermas monocotiledôneas. A fixação do gás carbônico origina o Ácido Oxalacético. A enzima responsável pelo processo de fixação chama-se PEP carboxilase. Fonte: https://djalmasantos.files.wordpress.com/2010/09/032.jpg (alterada) Plantas CAM: Vivem em locais com momento de escassez no suprimento hídrico (solos com baixíssima disponibilidade de água); São conhecidas como plantas de clima árido ou semiárido; Neste grupo estão as plantas desérticas. A fixação do gás carbônico origina ácidos orgânicos (como o ácido málico). Fonte: https://djalmasantos.files.wordpress.com/2010/09/04.jpg AULA 6 – FATORES QUE INFLUENCIAM O PROCESSO Luz Fator limitante para a realização da etapa fotoquímica. Intensidade luminosa: é limitante até atingir o ponto de saturação. http://professor.tirinto.uni5.net/provas_topicos.asp?topico= Fotossintese&curpage=3 Gás carbônico Fator limitante para a realização da etapa química. Concentração de gás carbônico: é limitante até atingir o ponto de saturação. http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/fatores- limitantes-fotossintese.asp FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 4 Temperatura Fator limitante para a realização das etapas fotoquímica e química. Aumento da temperatura: aumento da velocidade da fotossíntese até a desnaturação http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/fatores- limitantes-fotossintese.asp. AULA 7 – PONTO DE COMPENSAÇÃO FÓTICO Conceito Intensidade luminosa em que as velocidades da fotossíntese e da respiração celular se igualam. Tipos de plantas quanto à absorção de luz: o Umbrófilas: atingem o ponto de compensação fótico mais rápido, ou seja, com menos luz. o Heliófilas: atingem o ponto de compensação fótico mais lentamente, ou seja, com mais luz. Discussões e conclusões Quando: intensidade da respiração X intensidade da fotossíntese consumo de O2 atmosférico complementar à fotossíntese > sobrevivência do vegetal comprometida consumo de todo o O2 liberado na fotossíntese. = estagnação do crescimento utilização de parte do O2 liberado na fotossíntese < favorece o crescimento e libera O2 Gráfico: http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/ponto- de-compensacao-fotico.asp AULA 8 – FOTOSSÍNTESE E QUIMIOSSÍNTESE EM BACTÉRIAS Recapitulando a fotossíntese Em cianobactérias, algas e plantas: CO2 + 2(H2O) (CH2O) + H2O + O2 Outra forma de fazer fotossíntese Em algumas bactérias (ex.: Chlorobium): CO2 + 2(H2S) (CH2O) + H2O + 2S A quimiossíntese A fonte de energia para a síntese de compostos orgânicos vem de reações inorgânicas preliminares. Exemplo: bactérias do gênero Nitrosomonas http://www.rodolfo.costa.nom.br/biowiki/doku.php?id=quimi ossintese VISÃO GERAL E CÓDIGO GENÉTICO Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – VISÃO GERAL DO METABOLISMO DE CONTROLE CELLULAR Metabolismo celular Conjunto de reações químicas da célula. Processo controlado pelo DNA celular. As reações químicas ocorrem no citoplasma. Realizado por enzimas (proteínas com atividade catalítica). Dogma Central da Biologia Molecular AULA 2 – ÁCIDOS NUCLÉICOS: VISÃO GERAL Visão geral São substâncias orgânicas; São macromoléculas; Polímeros de nucleotídeos; Tipos: o DNA ou ADN: Ácido Desoxirribonucléico o RNA ou ARN: Ácido Ribonucléico Os nucleotídeos São monômeros; São formados por três partes: o Base nitrogenada o Grupo fosfato o Pentose (açúcar de 5 carbonos) Nucleotídeos de DNA e de RNA: Desoxirribonucleotídeo Ribonucleotídeo Atenção: Nucleosídeos: formados por uma pentose mais uma base nitrogenada. AULA 3 – ÁCIDOS NUCLÉICOS: DNA O DNA ou ADN Localização na célula: o Procariótica: formando o nucleoide e o plasmídeo. o Eucariótica: no interior do núcleo, das mitocôndriase cloroplastos. Papéis biológicos: o Material genético hereditário. o Controle celular. Estrutura do DNA : o 1953, Watson e Crick. o Dupla fita ou dupla cadeia de desoxirribonucleotídeos. o Relação de Chargaff: A = T; C = G. o As ligações de hidrogênio unem as duas fitas do DNA. AULA 4 – ÁCIDOS NUCLÉICOS: RNA O RNA ou ARN Localização na célula: o Procariótica: citoplasma. o Eucariótica: no interior do núcleo, do citoplasma, das mitocôndrias e cloroplastos. Papéis biológicos: o Participa do controle do metabolismo a partir de informações do DNA. Tipos de RNA: o RNAm: RNA mensageiro o RNAt: RNA transportador VISÃO GERAL E CÓDIGO GENÉTICO Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 o RNAr: RNA ribossômico Estrutura do RNA : Fita ou cadeia simples de ribonucleotídeos. AULA 5 – DNA, RNA E O CÓDIGO GENÉTICO: DUPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO Duplicação ou replicação de DNA Ocorre no período S da interfase celular. É dita semiconservativa, pois conserva uma das fitas do DNA original em DNA formado após a duplicação. Enzimas envolvidas: o DNA girase: desfaz a estrutura em α-hélice do DNA. o DNA helicase: quebra as pontes de hidrogênio separando as duas fitas do DNA. o DNA polimerase: promove a formação da nova fita de DNA de acordo com a fita molde. o DNA ligase: promove a união entre os nucleotídeos da fita formada. Sentido da replicação: orientação 5` 3`nas duas fitas do DNA original. Durante a replicação é possível diferenciar a formação de uma fita líder (ou contínua) e uma fita retardatária (ou descontínua). Na fita descontínua, cada segmento gerado é chamado de fragmentos de Okazaki. AULA 6 – DNA, RNA E O CÓDIGO GENÉTICO: TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO A síntese proteica Etapas e locais nos eucariontes: o Transcrição: núcleo celular. o Tradução: citoplasma. Fonte: http://11biogeogondomar.blogspot.com.br/2010_09_26_ar chive.html Tabela de códons e aminoácidos Fonte: http://bioconhecer.blogspot.com.br/2010/04/acidos- nucleicos-transcricao-e-traducao.html AULA 7 – SPLICING: A MATURAÇÃO DO RNAm Conceito e características do Splicing Processo de maturação do RNAm recém- formado na transcrição. Consiste na remoção dos íntrons (regiões não codificantes de um gene) e união dos éxons (regiões codificantes de um gene). Ocorre apenas em eucariontes. Spliceossomo: estrutura responsável pelo splicing. VISÃO GERAL E CÓDIGO GENÉTICO Copyright © 2017 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 Original: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/df/ RNA_splicing_diagram_en.svg/2000px- RNA_splicing_diagram_en.svg.png Splicing alternativo Alternativas múltiplas de solda dos éxons permitindo a formação de mais de um tipo de polipeptídeo a partir de um único RNAm inicial. Original: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6e/Splici ng_overview.jpg AULA 8 – GENES, GENOMA E PROTEOMA Genes São trechos do DNA que contém informações sobre o indivíduo. Genoma Representa o total de genes presentes em uma célula. Proteoma Conjunto de proteínas presentes em uma célula a partir de processos de transcrição e tradução dos genes presentes em seu DNA. MUTAÇÕES GÊNICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – MUTAÇÕES GÊNICAS: ORIGENS E CONSEQUÊNCIAS Conceito de mutação É uma alteração do material genético de um indivíduo. Tipos de mutações Gênica: alteração do gene, devido a mudanças na frequência de bases nitrogenadas. Cromossômica: mudança no número ou na estrutura dos cromossomos. É também conhecida como aberração. Origens das mutações Espontâneas: causadas por erros metabólicos durante a duplicação do DNA ou na divisão celular. Induzidas: são provocadas por substâncias químicas ou por radiação. Consequências das mutações Em células somáticas: não é transmitida aos descendentes por processos sexuados. Pode levar a formação de câncer em um indivíduo. Em células germinativas: leva a formação de gametas alterados e possíveis descendentes com mutações. Pode levar à formação de variabilidade genética, interferindo na adaptação e possível evolução da espécie. AULA 2 – ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS: EUPLOIDIAS Conceito São alterações em lotes haploides inteiros de cromossomos. Origem Resultado de falhas na separação cromossômica durante a divisão celular. Consequências Em humanos: aborto Em vegetais: poliploidização (3n, 4n, 6n...) com produção de variedades mais vigorosas. AULA 3 – ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS: ANEUPLOIDIAS Conceito Tipo de mutação que leva à perda ou ganho de cromossomos. Origem A partir da não-disjunção das cromátides irmãs durante a divisão celular. Tipos a) quanto à perda ou ganho de cromossomos: o Trissomia: acréscimo de um cromossomo. Representação: 2n+1 o Monossomia: perda de um cromossomo. Representação: 2n-1 b) quanto aos cromossomos: o Aneuploidias autossômicas: acréscimo ou perda de um cromossomo autossomo. Exemplos: síndromes de Down, Edwards e Patau. o Aneuploidias sexuais: acréscimo ou perda de um cromossomo sexual. Exemplos: síndromes de Turner, Klinefelter, Duplo X, Duplo Y e Ausência do X. AULA 4 – ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS Conceito São alterações na estrutura dos cromossomos levando a perda, ganho ou duplicação de genes. Origem Durante os eventos de duplicação do DNA ou no crossing-over (permutação na meiose). Tipos Deficiência ou deleção: perda de um pedaço do cromossomo. Duplicação: formação de um segmento adicional no cromossomo. Inversão: quebra do cromossomo em dois pontos seguida de solda das partes com as extremidades trocadas. Translocação: troca de segmentos entre cromossomos não-homólogos. MUTAÇÕES GÊNICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Disponível em: http://files.geneticavirtual.webnode.com.br/200000117- 19c8c1ac35/Figura%2017.jpg AULA 5 – ERROS INATOS DO METABOLISMO Conceito São alterações metabólicas causadas por mutações gênicas que levam a distúrbios ou doenças. Fenilcetonúria (PKU) Incapacidade de produzir uma enzima que converte o aminoácido fenilalanina em tirosina. Galactosemia: Deficiência de uma enzima do metabolismo da galactose que não permite que esta seja transformada em glicose. HISTOLOGIA ANIMAL - OS TECIDOS VISÃO GERAL E TECIDO EPITELIAL Copyright © 2015 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – VISÃO GERAL O que é Histologia Animal? A Histologia Animal trata do estudo da especificidade estrutural e funcional que existe entre o conjunto de células existentes em nosso organismo, formando os importantes órgãos que formam os sistemas de nosso corpo. Os tecidos possuem origem embrionária dos principais folhetos, mesoderma, ectoderma e endoderma. Os principais tipos de tecido do corpo humano são o tecido epitelial,o tecido conjuntivo, o tecido muscular e o tecido nervoso. AULA 2 – TECIDO EPITELIAL: CARACTERÍSTICAS GERAIS Características gerais O tecido epitelial é caracterizado por ser avascular e conter células justapostas e de alta renovação. Funções Proteção de órgãos, absorção e secreção de substâncias e a percepção sensorial. Classificações Tecido epitelial simples ou estratificado (quanto ao número de camadas de células); tecido epitelial pavimentoso, cúbico ou prismático (quanto ao formato celular); e tecido epitelial de revestimento ou glandular (quanto à funcionalidade). Junções celulares I) Desmossomos “Ganchos” proteicos entre célula-célula II) Junções de oclusão e junções aderentes “Cinturão” proteico entre célula-célula III) Hemidesmossomos “Ganchos” proteicos entre célula-lâmina basal IV) Junções comunicantes Canais comunicantes entre célula-célula Disponível em: http://4.bp.blogspot.com/- zHMUAGBjRVc/TarebIDrbNI/AAAAAAAAAFg/8C29g1MP_ gI/s1600/78.png AULA 3 – EPITÉLIO DE REVESTIMENTO Função Revestimento externo e interno do organismo como um todo (pele), dos órgãos e das cavidades corporais, conferindo proteção. A pele Responsável pelas percepções sensoriais e linha de defesa, e tem importante relação evolutiva de isolamento. É dividida em derme (camada medial) e epiderme (camada externa). A derme é formada por tecido conjuntivo denso, possui como principais células os fibroblastos e macrófagos e localizam-se os terminais nervosos sensoriais. A epiderme possui importantes anexos estruturais, como pelos, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas. AULA 4 – EPITÉLIO GLANDULAR O epitélio glandular é responsável pela presença das glândulas, que produzem secreções (sejam elas mucosas, serosas ou mistas). Os principais tipos de glândulas são exócrinas (com dutos que lançam a secreção ao meio externo à glândula), endócrinas (sem dutos, que difundem a secreção para vasos) e mistas (ambas as funções). As formas de secreção podem ser apócrina (onde parte da célula faz parte da secreção), merócrina (exocitose vesicular) ou holócrina (célula é a secreção). TECIDO CONJUNTIVO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – ORGANIZAÇÃO GERAL O tecido conjuntivo, também conhecido como tecido de preenchimento, sempre tem um padrão de composição formado por células e matriz extracelular (MEC). A MEC é formada pela substância fundamental (com funções de reunião de células, armazenamento de água e meio de troca) e por fibras (dos tipos elásticas, colágenas e reticulares) Dentre as células, podemos encontrar: I) Fibroblastos: secreção de fibras e substância fundamental II) Macrófagos: fagocitose III) Plasmócitos: secreção de anticorpos IV) Mastócitos: produção histamínica V) Adipócitos: armazenam gordura VI) Leucócitos: glóbulos brancos AULA 2 – TECIDO CONJUNTIVO FROUXO E DENSO Tecido Conjuntivo Frouxo Possui MEC com todas as fibras e com substância fundamental viscosa e hidratada. Suas células principais são os fibroblastos e macrófagos. É o principal tecido de preenchimento. Tecido Conjuntivo Denso Possui MEC formada principalmente por fibras colágenas e por células do tipo fibroblastos. Pode ser denominado como tecido conjuntivo denso modelado ou não-modelado a partir da disposição das fibras em sua matriz extracelular. É o principal tecido de nutrição. AULA 3 – TECIDO ADIPOSO Possui células adiposas, células diferenciadas por sua grande vesícula de armazenamento de gordura (lipídios). É o principal tecido de reserva energética e também confere isolamento térmico. T.A.Marrom Muito vascularizado, grande quantidade de mitocôndrias e responsável pela produção de calor metabólico, o que confere grande importância para animais hibernantes. T.A.Branco/Amarelo Tipo de tecido adiposo mais comum, e presente em indivíduos adultos e responsável pela produção de energia metabólica. AULA 4 – TECIDO CARTILAGINOSO Característico por sua resistência semi-ígida, tem como principais funções a sustentação de tecidos moles e o revestimento de articulações. Sua MEC é composta por fibras colágenas e as principais células são os condrócitos. Pericôndrio: membrana de tecido denso não modelado, que tem importante função de nutrição e oxigenação, além de ser fonte de condrócitos. Tipos I) Cartilagem Hialina: presente nas fossas nasais, traqueia e brônquios, apresenta pericôndrio. II) Cartilagem Elástica: presente no pavilhão auditivo e epiglote; apresenta pericôndrio. III) Cartilagem Fibrosa: presente nos discos intervertebrais de vértebras, discos estes formados por anel fibroso e núcleo pulposo; não apresenta pericôndrio AULA 5 – TECIDO ÓSSEO Principal tecido de sustentação de músculos e órgãos, e que compõe o corpo humano em 206 ossos, divididos em ossos longos, curtos, planos, sesamóides e irregulares. A MEC do tecido ósseo é bastante rígida e possui uma parte orgânica, formada por fibras colágenas, e uma parte inorgânica, formada por cristais de Ca+ e K+, conferindo a rigidez. TECIDO CONJUNTIVO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Estrutura interna e externa Disponível em: http://image.slidesharecdn.com/anatomia- ssea-1224469292884858-8/95/anatomia-ssea-29- 728.jpg?cb=1224462113 Disponível em: http://3.bp.blogspot.com/- 10ofNo4nDKk/UW9i5UQ72uI/AAAAAAAAADc/- XxEVUiF9Ck/s1600/images+(1).jpg As principais células do tecido ósseo são: osteócitos (manutenção da MEC); osteoblastos (síntese da MEC); e osteoclastos (reabsorção óssea). AULA 6 – TECIDO SANGUÍNEO O sangue é o fluido que preenche os vasos sanguíneos e tem grande responsabilidade de transporte de substâncias para todo o corpo a partir do sistema circulatório ou cardiovascular. Ele é composto por plasma e elementos figurados. Plasma (55%): H20, sais, minerais, proteínas, hormônios, etc. Elementos figurados (45%): Hemácias, plaquetas e leucócitos. Os leucócitos ainda se dividem em agranulócitos (monócitos e linfócitos) e granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos) Hemácias: Também conhecidas como glóbulos vermelhos, tem a função essencial de transportar o oxigênio para todo o corpo, a partir da ligação entre moléculas de hemoglobina. Leucócitos: Também conhecidos como glóbulos brancos, compõem a defesa do organismo ou o sistema imunológico, juntamente com a ação dos anticorpos. Plaquetas: Também conhecidas como trombócitos, tem a função de coagulação do sangue. AULA 7 – COLÁGENO O colágeno é uma proteína fibrosa de grande importância do tecido conjuntivo, formando as fibras colágenas do mesmo. É pouco solúvel e compõem a estrutura de vários tecidos do corpo, como os ossos e cartilagem. São divididos em diversos tipos, sendo alguns dos mais importantes: Tipo I: mais abundante; presente em cartilagens, tendões, pele e ossos; Tipo II: presente nos discos intervertebrais, humor vítreo e notocorda; Tipo IV: presente na membrana basal; Síndrome de Ehlers-Danlos: doença que interfere na síntese do colágeno. TECIDO CONJUNTIVO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 ANEXO- PRINCIPAIS OSSOS DO CORPO HUMANO Disponível em: http://4.bp.blogspot.com/- dc9sDZWNaAM/TsKERhc- vZI/AAAAAAAAANI/HtGZCKiLf6M/s1600/CC.gif
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