Desafio e Exercícios (UNIDADE II) 1

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Causas e formas de cessação de validade, espécies de revogação e repristinação
Desafio e Exercícios (UNIDADE – II) 1
Desafio
Você, como estudante, acompanhou a entrevista coletiva de um professor de Direito, com o objetivo de coletar insumos para um projeto.
O professor defende que, com a última revogação, a lei publicada em 1947 volta a produzir efeitos. Para escrever sobre o assunto, você decidiu pesquisar um pouco mais sobre a tese desse professor.  Conhecendo as normas de vigência das leis, como fundamentará seu texto?
Padrão de resposta esperado
O professor se refere ao instituto da repristinação, que consiste em uma lei revogadora de outra lei revogadora restaurar automaticamente a primeira lei revogada.
Contudo, a repristinação não é adotada no Brasil, salvo disposição expressa, conforme o § 3.º, do artigo 2.º da Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro: "salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência." ","sans-serif"">–  o que não se verifica na situação defendida pelo professor. Assim, a lei publicada em 1947 não volta a produzir efeitos simplesmente porque a lei de 1988 revogou a lei revogadora de 1967.
Exercícios (UNIDADE – II) 1
1. Entre as formas de cessação da vigência da lei, aquela que se refere ao prazo fixado no próprio texto legal, como, por exemplo, a Lei Geral da Copa, de 2014, refere-se:
Você acertou!
A. À lei temporária.
Por que esta resposta é a correta?
A Lei Geral da Copa é um exemplo de lei temporária, pois possui um prazo de vigência estabelecido no seu próprio texto. É uma das formas de cessação da vigência legal.
B. À revogação.
Por que esta resposta não é correta?
A Lei Geral da Copa é um exemplo de lei temporária, pois possui um prazo de vigência estabelecido no seu próprio texto. É uma das formas de cessação da vigência legal.
C. Ao princípio da obrigatoriedade.
Por que esta resposta não é correta?
A Lei Geral da Copa é um exemplo de lei temporária, pois possui um prazo de vigência estabelecido no seu próprio texto. É uma das formas de cessação da vigência legal.
D. Ao princípio da continuidade.
Por que esta resposta não é correta?
A Lei Geral da Copa é um exemplo de lei temporária, pois possui um prazo de vigência estabelecido no seu próprio texto. É uma das formas de cessação da vigência legal.
E. À inconstitucionalidade.
Por que esta resposta não é correta?
A Lei Geral da Copa é um exemplo de lei temporária, pois possui um prazo de vigência estabelecido no seu próprio texto. É uma das formas de cessação da vigência legal.
2, Sobre a revogação, considere o seguinte texto:
Em termos jurídicos, a revogação legal poderá ser total ou parcial. À revogação total da lei, dá-se o nome de ___________, enquanto à revogação parcial do texto legal dá-se o nome de ____________. Ambas as espécies podem ser de maneira expressa ou tácita.
As palavras de corretamente preenchem o texto acima são, respectivamente:
Você acertou!
A. Ab-rogação e derrogação.
Por que esta resposta é a correta?
Ab-rogação é a revogação total da lei e derrogação é a revogação parcial. Supressão e extinção podem ser usados para se referir ao texto de lei, mas não são termos especificamente jurídicos.
B. Derrogação e ab-rogação.
Por que esta resposta não é correta?
Ab-rogação é a revogação total da lei e derrogação é a revogação parcial. Supressão e extinção podem ser usados para se referir ao texto de lei, mas não são termos especificamente jurídicos.
C. Supressão e derrogação.
Por que esta resposta não é correta?
Ab-rogação é a revogação total da lei e derrogação é a revogação parcial. Supressão e extinção podem ser usados para se referir ao texto de lei, mas não são termos especificamente jurídicos.
D. Extinção e ab-rogação.
Por que esta resposta não é correta?
Ab-rogação é a revogação total da lei e derrogação é a revogação parcial. Supressão e extinção podem ser usados para se referir ao texto de lei, mas não são termos especificamente jurídicos.
E. Ab-rogação e supressão.
Por que esta resposta não é correta?
Ab-rogação é a revogação total da lei e derrogação é a revogação parcial. Supressão e extinção podem ser usados para se referir ao texto de lei, mas não são termos especificamente jurídicos.
3. A revogação tácita das leis é a forma mais comum de cessação da vigência legal. Sobre esse tipo de revogação legal, é possível afirmar que:
A. Duas leis podem coexistir se o legislador apresentar disposições gerais que contrariem as especiais.
Por que esta resposta não é correta?
O princípio da incompatibilidade é a diretriz para a revogação tácita, de maneira que duas leis não podem coexistir se forem contraditórias. Da mesma forma, lei geral poderá revogar lei especial, assim como lei posterior revoga lei anterior, expressa ou tacitamente.
Resposta correta
B. O princípio norteador da revogação tácita é o da incompatibilidade.
Por que esta resposta é a correta?
O princípio da incompatibilidade é a diretriz para a revogação tácita, de maneira que duas leis não podem coexistir se forem contraditórias. Da mesma forma, lei geral poderá revogar lei especial, assim como lei posterior revoga lei anterior, expressa ou tacitamente.
C. Lei geral não poderá revogar tacitamente uma lei especial.
Por que esta resposta não é correta?
O princípio da incompatibilidade é a diretriz para a revogação tácita, de maneira que duas leis não podem coexistir se forem contraditórias. Da mesma forma, lei geral poderá revogar lei especial, assim como lei posterior revoga lei anterior, expressa ou tacitamente.
D. Lei posterior somente poderá revogar lei anterior se for tacitamente.
Por que esta resposta não é correta?
O princípio da incompatibilidade é a diretriz para a revogação tácita, de maneira que duas leis não podem coexistir se forem contraditórias. Da mesma forma, lei geral poderá revogar lei especial, assim como lei posterior revoga lei anterior, expressa ou tacitamente.
E. As revogações derrogatórias são tácitas.
Por que esta resposta não é correta?
O princípio da incompatibilidade é a diretriz para a revogação tácita, de maneira que duas leis não podem coexistir se forem contraditórias. Da mesma forma, lei geral poderá revogar lei especial, assim como lei posterior revoga lei anterior, expressa ou tacitamente.
4. A declaração de inconstitucionalidade não é caso de revogação, mas se caracteriza como uma hipótese especial de cessação da eficácia da lei. Sendo assim, é correto afirmar que:
A. Por controle concentrado de constitucionalidade, compreende-se a análise de lei ou dispositivo legal, face à Constituição Federal, por todos os juízes ou tribunais.
Por que esta resposta não é correta?
A declaração de inconstitucionalidade poderá ser feita em controle difuso, efetuado por todos os juízes e tribunais, com efeitos apenas entre as partes; ou em controle concentrado, de responsabilidade do Supremo Tribunal Federal, com efeitos para toda a sociedade ","sans-serif"">–apenas de leis federais e estaduais. Caberá ao Senado Federal suspender a execução de lei declarada inconstitucional, nos termos do inciso X, do artigo 52.º da Constituição Federal.
B. O controle difuso de constitucionalidade é de responsabilidade do Supremo Tribunal Federal.
Por que esta resposta não é correta?
A declaração de inconstitucionalidade poderá ser feita em controle difuso, efetuado por todos os juízes e tribunais, com efeitos apenas entre as partes; ou em controle concentrado, de responsabilidade do Supremo Tribunal Federal, com efeitos para toda a sociedade ","sans-serif"">–apenas de leis federais e estaduais. Caberá ao Senado Federal suspender a execução de lei declarada inconstitucional, nos termos do inciso X, do artigo 52.º da Constituição Federal.
C. As leis declaradas inconstitucionais do controle difuso de constitucionalidade repercutem seus efeitos para toda a sociedade.
Por que esta resposta não é correta?
A declaração de inconstitucionalidade poderá ser feita em controle difuso, efetuado por todos os juízes e tribunais, com efeitos apenas entre as partes;ou em controle concentrado, de responsabilidade do Supremo Tribunal Federal, com efeitos para toda a sociedade ","sans-serif"">–apenas de leis federais e estaduais. Caberá ao Senado Federal suspender a execução de lei declarada inconstitucional, nos termos do inciso X, do artigo 52.º da Constituição Federal.
D. O Supremo Tribunal Federal poderá analisar a inconstitucionalidade de leis federais, estaduais e municipais .
Por que esta resposta não é correta?
A declaração de inconstitucionalidade poderá ser feita em controle difuso, efetuado por todos os juízes e tribunais, com efeitos apenas entre as partes; ou em controle concentrado, de responsabilidade do Supremo Tribunal Federal, com efeitos para toda a sociedade ","sans-serif"">–apenas de leis federais e estaduais. Caberá ao Senado Federal suspender a execução de lei declarada inconstitucional, nos termos do inciso X, do artigo 52.º da Constituição Federal.
Resposta correta
E. Ao Poder Judiciário não cabe suspender a execução da lei declarada inconstitucional em controle concentrado.
Por que esta resposta é a correta?
A declaração de inconstitucionalidade poderá ser feita em controle difuso, efetuado por todos os juízes e tribunais, com efeitos apenas entre as partes; ou em controle concentrado, de responsabilidade do Supremo Tribunal Federal, com efeitos para toda a sociedade ","sans-serif"">–apenas de leis federais e estaduais. Caberá ao Senado Federal suspender a execução de lei declarada inconstitucional, nos termos do inciso X, do artigo 52.º da Constituição Federal.
5. A repristinação consiste em uma lei revogadora de outra lei revogadora restaurar automaticamente a primeira lei revogada. No Brasil, o que é correto afirmar sobre a repristinação?
A. A repristinação e o efeito repristinatório não são aceitos no País, tendo em vista o princípio da continuidade das leis.
Por que esta resposta não é correta?
A repristinação não é aceita no País, salvo por disposição expressa. Contudo, o efeito repristinatório, que nem sempre decorre de repristinação, é verificado com a declaração de inconstitucionalidade de uma lei pelo Supremo Tribunal Federal, ou seja, é retirada a eficácia do ato normativo desde que passou a ter existência jurídica, a menos que o próprio STF restrinja os efeitos da declaração.
B. A repristinação é automática em casos de lei declarada inconstitucional pelo Superior Tribunal de Justiça.
Por que esta resposta não é correta?
A repristinação não é aceita no País, salvo por disposição expressa. Contudo, o efeito repristinatório, que nem sempre decorre de repristinação, é verificado com a declaração de inconstitucionalidade de uma lei pelo Supremo Tribunal Federal, ou seja, é retirada a eficácia do ato normativo desde que passou a ter existência jurídica, a menos que o próprio STF restrinja os efeitos da declaração.
C. Todo efeito repristinatório verificado com as leis federais se origina com uma repristinação.
Por que esta resposta não é correta?
A repristinação não é aceita no País, salvo por disposição expressa. Contudo, o efeito repristinatório, que nem sempre decorre de repristinação, é verificado com a declaração de inconstitucionalidade de uma lei pelo Supremo Tribunal Federal, ou seja, é retirada a eficácia do ato normativo desde que passou a ter existência jurídica, a menos que o próprio STF restrinja os efeitos da declaração.
Você acertou!
D. A repristinação não é aceita no País, a menos que seja por disposição expressa no texto legal.
Por que esta resposta é a correta?
A repristinação não é aceita no País, salvo por disposição expressa. Contudo, o efeito repristinatório, que nem sempre decorre de repristinação, é verificado com a declaração de inconstitucionalidade de uma lei pelo Supremo Tribunal Federal, ou seja, é retirada a eficácia do ato normativo desde que passou a ter existência jurídica, a menos que o próprio STF restrinja os efeitos da declaração.
E. A repristinação é válida apenas se possuir o efeito de revogar lei inconstitucional.
Por que esta resposta não é correta?
A repristinação não é aceita no País, salvo por disposição expressa. Contudo, o efeito repristinatório, que nem sempre decorre de repristinação, é verificado com a declaração de inconstitucionalidade de uma lei pelo Supremo Tribunal Federal, ou seja, é retirada a eficácia do ato normativo desde que passou a ter existência jurídica, a menos que o próprio STF restrinja os efeitos da declaração.