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ANATOMIA 2021.1 Luanna Borges – Med 104 A SISTEMA DIGESTÓRIO MOVIMENTOS PERISTALTICOS: ESOFAGO ➔ Depois que a pessoa engoliu a água, se virá-la de cabeça para baixo a água não volta, porque quando passa do movimento voluntário de engolir, ou seja da fase voluntária da deglutição, existem os movimentos peristálticos. Na frente do esôfago está a traquéia. → os anéis da traquéia são em forma de c, por causa do esôfago, para que não atrapalhe na decida do alimento. Não há acidentes anatômicos visíveis macroscopicamente no esôfago. ➔ ARTERIAS DO ESOFAGO: ➢ Como o esôfago é um órgão comprido, tem cerca de 25 cm de comprimento ➢ O esôfago faz parte de 3 regiões: do pescoço (esôfago cervical), do tórax (esôfago torácico) e do abdome (esôfago abdominal→ tem um pedacinho pequenino chegando no estomago). ➢ Se ele transita por essas 3 regiões, vai receber artérias que estão nesses segmentos. • ESÔFAGO CERVICAL: está atrás da traquéia, artéria que vai para essa porção do esôfago é a artéria esofágica ou ramo esofágico, q é ramo de uma artéria que vai para a tireóide, a artéria tireóidea. • ESOFAGO TORÁCICO: artérias esofágicas, que saem da aorta. • ESOFAGO ABDOMINAL: as artérias/ramos esofágicas que vão para o esôfago abdominal são ramos da artéria gástrica esquerda. o Todas as artérias do esôfago são esofágicas, o que muda é a sua origem! ➔ VEIAS DO ESOFAGO: ➢ O nome das veias é o mesmo das artérias. O sentido que inverte! HIPERTENSÃO PORTA ➔ Pressão alta na veia porta. VEIA PORTA ➢ Traz os nutrientes do intestino para serem metabolizado no fígado. Tudo o que é absorvido no intestino, os nutrientes, caem dentro das veias e são levadas para o fígado através da veia porta. ➔ Se houver uma hipertensão nessa veia porta, alguns problemas podem ser ocasionados. ➔ COMO OCORRE A HIPERTENSÃO NA VEIA PORTA? ➢ Existem pessoas que tem um trombo, um coágulo que se formam dentro da veia porta. Existe um verme, ESQUITOSSOMOSE, que tem uma certa atração/trofismo pela veia porta, esse verme se localiza/se aloja dentro da veia porta e começa a se multiplicar ali dentro, com isso aumenta a pressão dentro da veia porta. Se aumenta a pressão dentro da veia, o sangue vai ter dificuldade de passar. Se está congestionado de sangue, o sangue vai arrumar outro lugar para passar, existe alguns atalhos que o sangue pode tomar, que são: • O esôfago tem uma veia dentro que drena para a veia ázigo, então tem um ramo da veia esofágica que vai para a veia ázigo. • Há uma outra veia que vai para a veia gástrica esquerda e a veia gástrica esquerda vai para a veia porta. • Parte do sangue do esôfago (abdominal) drena para a veia ázigo e parte do sangue drena para a veia gástrica esquerda que drena para a veia porta. ➢ Se tiver uma hipertensão na veia porta, a veia gástrica esquerda comunica a veia esofágica para que a esofágica não mande sangue para a gástrica esquerda porque na veia porta não passa. O esôfago começa a seguir uma alternativa: • O sangue que está parado na veia gástrica esquerda volta para a veia ázigo. Essas veias menores não eram capazes de receber essa quantidade grande de sangue, elas vão dilatar, ocasionando as varizes de esôfago. • As varizes de esôfago podem ser uma consequência da hipertensão porta. • Varizes de esôfago é uma doença severa, a pessoa começa a vomitar sangue, perde muito sangue, o paciente fica nervoso, a pressão aumenta, sangra mais, não para porque não há como comprimir uma variz que está dentro do esôfago. A única forma de parar é a seguinte: o É feita uma endoscopia para ver quais as veias que estão sangrando, vai pegar essas veias e vai puxar e vai dar um nozinho nelas ou colocar um elástico e fecha a veia e para de sangrar. No entanto, fecha apenas as veias que são possíveis de serem vistas na endoscopia, então o paciente pode ter outros sangramentos se comer algo sólido depois. O tratamento é difícil. o Existem algumas formas de tentar minimizar a hipertensão porta, mas é difícil. Não é apenas tratar o verme, porque o verme tratado faz uma fibrose e não é só verme que dá ali na porta, grande parte da hipertensão porta é proveniente de doenças do fígado, como cirrose hepática. ➔ CONSTRICÇÕES DO ESOFAGO: ➢ O esôfago tem 3 constricções: ➢ Pontos em que o esôfago é naturalmente mais estreito • 1ª: há 15 cm dos dentes incisivos→ é na transição de faringe para esôfago, ou seja, a faringe se transforma em esôfago. • 2ª: CONSTRICÇÃO BONCOAORTICO. São duas estruturas do tórax que fazem essa constrição no esôfago. É um ponto de constrição duplo→ é a constrição da aorta do esôfago que acontece há +ou- 22,5 cm dos dentes incisivos (aorta encosta no esôfago) e → a constrição do brônquio principal esquerdo e esôfago há 27,5 cm dos dentes incisivos (brônquio principal esquerdo encostando no esôfago). • 3ª: está no abdome, há 40 cm dos dentes incisivos, é quando o esôfago passa pelo músculo diafragma. • O cm não se refere ao tamanho do esôfago, refere-se na verdade à distancia dos dentes incisivos. Na endoscopia, o tubo é inserido na cavidade oral, passando pelo esôfago, estômago e chega ate no duodeno. Esse tubo é milimetrado. A referencia é os dentes incisivos. Isso acontece por causa da diferença anatômica do tamanho do esôfago e também para saber o que o médico já inseriu. • Essas constrições são locais onde o esôfago é naturalmente mais estreitos. A importância é que se houver alguma coisa que estreite ainda mais a luz do esôfago, esses locais serão naturalmente mais prejudicados, o paciente tem dificuldade de engolir. o O QUE PODE ESTREITAR O ESOFAGO? o Câncer. Se o câncer acometer um desses estreitamentos, será mais grave, os sintomas aparecerão com mais freqüência, com mais rapidez. O paciente emagrece muito por conta da dificuldade de engolir o Pessoas com problemas psiquiátricos que tentam suicídio ingerindo soda caustica. A soda caustica corrói o esôfago por dentro, o que estreita ainda mais o esôfago, porque vai extrusando depois que passa. Essa pessoa, se não falecer, ela não consegue comer direito, consegue se alimentar com sopas, mas sólidos não, porque não desce. ➢ Câncer de esôfago é um dos mais perigosos. Não há transplante de esôfago, há como ressecar o câncer, mas não transplantar. A cirurgia no esôfago é tão complicada que, em alguns pacientes que precisam retirar o esôfago, pega-se um pedaço do estômago e vai esticando até lá em cima, o pós operatório é muito difícil, o paciente pode apresentar refluxo, e gerar vômito. ➢ Divertículo de Zenker: é uma bolsinha que se forma atrás do esôfago, e a medida que o paciente come, parte da comida se aloja ali, o que acaba comprimindo o esôfago quando fica cheia, gera dificuldade de engolir. Além disso, um sintoma característico é a disfagia, halitose, mal hálito muito grande, porque a comida fica na bolsa e apodrece. PAREDE ABDOMINAL Músculos toracoabdominais: ➔ Ação: comprimir as estruturas abdominais ➔ Participam da respiração: expiração ativa ➔ Para defecar e para urinar há a contração dessa musculatura abdominal ➔ Ajudam na contensão da coluna. Um grande exercício para prevenir problemas de coluna é o abdominal, o fortalecimento dos músculos abdominais (feito da maneira correta. Se feito de forma errada pode danificar a coluna). A REGIÃO ABDOMINAL É DIVIDIDA EM QUADRANTES: Dividida em 4 quadrantes: ➔ Quadrante superior direito. Fígado ➔ Quadrante inferior direito ➔ Quadrante superior esquerdo ➔ Quadrante inferior esquerdo Essa divisão é feita através de 2 planos: ➔ Plano que passa pelo plano mediano ➔ Plano que passa pela cicatriz umbilical ➢ Quando examinamos o paciente, descrevemos por ex. que ele apresenta uma massa no quadrante superior direito Dividida em 9 quadrantes:→ Delimita melhor porque há estruturas muito pequenas. Por ex. o apêndice está na fossa ilíaca direita → Jogo da velha: • Dois planos verticais. Ambas passam pelo ponto médio da clavícula, chamados de medioclaviculares. • Dois planos horizontais. Um passa por baixo da costela (subcostal) e a outro passa pelos tubérculos ilíacos próximo da crista ilíaca (transtubercular) ➔ Hipocôndrio direito ou região hipocondríaca direita ➔ Epigástrio ou região epigástrica ➔ Hipocôndrio esquerdo ➔ Lateral ou flanco direito ➔ Mesogástrio ou umbilical ➔ Lateral ou flanco esquerdo ➔ Inguinal direita ou fossa ilíaca direita ➔ Inguinal esquerda ou fossa ilíaca esquerda ➔ Púbica ou hipogástrio Exemplo: 1. Paciente chega apontando o local da dor. A dor começou na região mesogástrica (cicatriz umbilical) e irradiou para a fossa ilíaca direita. Característico da apendicite. Importante para identificar as vísceras abdominais. A parede abdominal é formada por 5 músculos: 2 MÚSCULOS VERTICAIS ➔ Reto do abdome → formato de faixa ➔ Piramidal → nem todo mundo tem esse músculo. 20% das pessoas não o tem. É muito pouca quantidade de músculo. 3 MÚSCULOS PLANOS/OBLÍQUOS: ➔ Obliquo interno → de baixo para cima ➔ Obliquo externo → de cima para baixo ➔ Transverso do abdome → de um lado a outro LINHA ALBA ➔ É a inserção de todas as aponeuroses ➔ É uma linha branca, fica no meio porque só tem aponeurose. É um local de fácil acesso para o cirurgião quando tem que agir rápido para salvar vida do paciente. ➔ É tensionada pelo músculo piramidal. Quando o piramidal não existe, os outros músculos tensionam a linha Alba ➔ Na mulher grávida essa linha escurece. A mulher grávida tem alterações hormonais que promovem a pigmentação da pele, tanto que a região da genitália escurece, a região do seio escurece. BAINHA DO MUSCULO RETO ABDOMINAL O reto do abdome é um músculo em formato de faixa. Tem 4 ventres, tem pessoas que tem 3 ventres. Tem um ventre [ ] e uma interseção tendínea I: [ ]I[ ]I[ ]I[ ]. Quando a pessoa malha fica com abdome trincado porque o corpo do músculo (ventre) hipertrofia. Já a interseção tendínea não hipertrofia. O músculo reto abdominal está dentro de um “estojo”, de um estojo aponeurótico, de aponeurose. Aponeurose dos 3 músculos planos (ob externo/ob interno/transv do abdome) se juntam para formar esse estojo que é a bainha do reto do abdome. NA PORÇÃO DE ¾ SUPERIORES DA PAREDE ABDOMNAL: ➔ A aponeurose do obliquo interno se divide e se junta na parte superior com a aponeurose do obliquo externo e na parte posterior com a aponeurose do transverso do abdome. Isso acorre dos dois lados, direito e esquerdo. Forma o estojo. Dentro desse estojo está o reto do abdome também dos dois lados, direito e esquerdo. ➔ Parte anterior da bainha do músculo reto do abdome. Formada pela parte anterior da aponeurose do obliquo interno e pela aponeurose do obliquo externo. ➔ Parte posterior (parte de dentro) da bainha do músculo reto do abdome. Formada pela parte posterior da aponeurose do obliquo interno e pela aponeurose do transverso do abdome. ➔ Por trás do reto do abdome, há as fáscias transversais + o peritônio (serosa que envolve o abdome). PORÇÃO DE ¼ INFERIOR DA PAREDE ABDMINAL As aponeuroses dos 3 músculos (ob externo/ob interno/transv do abdome) passam pela frente do reto do abdome. Por trás desse músculo passa apenas as fáscias transversais e o peritônio. ➔ Parte anterior da bainha do reto do abdome. Formada pela aponeurose do obliquo externo + aponeurose do obliquo interno + aponeurose do transverso do abdome ➔ Parte posterior da bainha do reto do abdome. Fáscias transversais + peritônio. LIANHA ARQUEADA Marca a transição do ¾ superior para o ¼ inferior porque não há aponeuroses no quarto superior, tem apenas fáscias transversais e peritônio. PREGAS PERITONEAIS ➔ São reflexões do peritônio. São estruturas que passam próxima a nossa parede abdominal e o peritônio passa em cima ➔ Existem 5 pregas: ➢ 1 Prega Umbilical Mediana → apenas 1, fica no meio. Sai da bexiga e fixa-se no umbigo. É remanescente do úraco (é uma estrutura da embriologia que na vida adulta serve para fixar a bexiga na parede abdominal). ➢ 2 Pregas Umbilicais Mediais → dos dois lados. Remanescentes das Artérias Umbilicais obliteradas. ➢ 2 Pregas Umbilicais Laterais → dos dois lados. Onde passam os vasos sanguíneos. São vasos epigástricos inferiores. Se forem cortadas, sairão sangue. Linha semilunar: contorno lateral do m. reto do abdome. Hérnias: são fragilidades na parede abdominal. Cigarro favorece aparecimento de hérnias porque gera uma tosse crônica e força a parede do abdome. Quem tem prisão de ventre e faz muita força, força os músculos da parede abdominal. CORDÃO UMBILICAL ➔ 2 Artérias umbilicais: na vida fetal leva o sangue pobre em nutrientes e O2 e rico em CO2 para a mãe. ➔ 1 veia umbilical: a mãe devolve sangue rico em O2 e nutrientes pela veia umbilical. Fígado ➔ Quando o bebê nasce, o cordão umbilical é cortado. No momento em que o cordão umbilical é cortado, as artérias umbilicais se obliteram, fecham, assim como a veia umbilical. As artérias umbilicais obliteradas vão virar as pregas umbilicais mediais. ESTÔMAGO ANATOMIA DO ESTÔMAGO ➔ Existem, no nosso tubo digestivo, reflexões do peritônio. Esse aspecto canelado é chamado de Omento maior. ➔ OMENTO MAIOR: reflexão do peritônio que se forma como se fosse um avental. Fica solto. É uma parte do peritônio. É uma sobra do peritônio. ➢ Função imunológica muito importante ➢ Protege a região abdominal de doenças. ➢ Ajuda a conter inflamação. ➢ Quando o cirurgião abre o abdome, em uma suspeita de apendicite, por ex., se for realmente apendicite, esse omento maior vai estar todo desviado para cima do apêndice. Se o paciente tiver um problema no colo sigmóide, o omento maior vai desviar para o lado do colo sigmóide. Isso porque o omento maior tem uma quimiotaxia, ou seja, é atraído para tentar tamponar a infecção. No entanto, pode ser uma quimiotaxia apenas por causa dos movimentos peristálticos. ➢ Ta fixado na parte do estômago. ➢ Se fixa do estomago → ai ele cai → ele volta → no que volta, ele se fixa no colo transverso do intestino grosso ➢ É o vigilante do abdome. ANATOMIA DO ESTÔMAGO ➔ O estomago possui algumas partes. ➢ CÁRDIA: parte inicial do estômago. É uma região menor. • Incisura cárdica: traça-se uma linha horizontal imaginária no fundo dessa incisura cárdica, acima dessa linha, tem-se o fundo gástrico. Abaixo dessa linha está o corpo gástrico. ➢ FUNDO DO ESTÔMAGO/ FUNDO GASTRICO: ➢ CORPO DO ESTÔMAGO/GÁSTRICO: • Incisura angular: traça-se uma linha por essa incisura, divide-se o corpo da região pilórica. ➢ REGIÃO/PARTE PILÓRICA: • É dividida em 2 partes: o Antro pilórico (funil) o Canal pilórico (o funil se estreita e forma um canal) o Não tem uma demarcação anatômica, é apenas o funil virando canal. ➔ Transição entre o canal pilórico e o duodeno: PILORO → esfincter muscular do estomago. ➔ O estomago tem formato de “J”. tem duas curvaturas: ➢ Curvatura menor ➢ Curvatura maior VASCULARIZAÇÃO ➔ Artérias gástricas: são as artérias que vascularizam o estomago. ➢ Tronco Celíaco: é uma artéria, um troco, tem apenas 2cm, bem pequeno. • Sai da artéria aorta. • Ele já sai se dividindo em 3 ramos: o Ramo que vai para a esquerda: artéria gástrica esquerda o Ramo que vai para o baço: artéria esplênica o Artéria que vai para o fígado: artéria hepática comum ➢ Artéria gástrica direita • É ramo da artéria hepática própria. ➔ Curvatura menor do estomago: ➔ Tanto a artéria gástrica esquerda quanto a artéria gástrica direita vão para a curvatura menor. Elas se juntam no meio do J. ➔ ARTERIA HEPATICA COMUM: ➢ 1 ramo: • Artéria gastroduodenal (dá a artéria gastromental direita). Depoisque a artéria hepática comum dá a artéria gastroduodenal, a artéria hepática comum continua sendo hepática porque ela vai para o fígado. Depois que ela deu a artéria gastroduodenal, ela passa a ser chamada de ARTERIA HEPATICA PROPRIA. ➔ Curvatura maior: ➢ Tem duas artérias: • Entre o estômago e o omento maior passa a artéria gastromental direita e artéria gastromental esquerda. • A gastromental esquerda é ramo da artéria esplênica. • A gastromental direita é ramo da artéria gastroduodenal • Essas duas artérias se encontram no meio da curvatura maior. Aqui, chama-se artéria gastromental, apenas, porque não da para saber se é a direita ou a esquerda. ➔ Da artéria esplênica saem artérias pequenas que vão para o fundo do estomago. Chamadas de: ➢ Artérias gástricas curtas → ramos da esplênica → vão para o fundo gástrico. ➔ Artéria gástrica posterior → vai para a parte posterior do estomago ➢ Também é ramo da esplênica ARTERIA ESPLENICA ➔ Dois ramos: ➢ Artérias gástricas curtas ➢ Artéria gástrica posterior DRENAGEM VENOSA ➔ As veias recebem os mesmos nomes das artérias. ➔ A diferença é a VEIA PORTA que vai receber sangue do sistema digestório. Veia porta é relacionada com o fígado. ➢ Veia gástrica esquerda → vai desembocar, é tributária da veia porta ou seja, drena para a veia porta ➢ Veia gástrica direita → drena para a veia porta ➢ Veia gastromental esquerda → drena para a veia esplênica ➢ Veias gástricas curtas → drenam para a veia esplênica ➢ Veia gastromental direita → drena para a veia mesentérica superior (veia que o Bolsonaro levou facada). Importante: veia tira o sangue do estomago. A artéria vai levar sangue para o estomago A veia porta leva sangue ao fígado para ser metabolizado. Moore Estomago p.230 – 237 Peritônio e cavidade abdominal. PERITÔNIO O rim não tem mesentério porque não é envolvido pelo peritônio. O rim apenas encosta no peritônio. O intestino é revestido pelo mesentério, porque é envolvido pelo peritônio. ORGAOS INTRAPERITONEAIS: O intestino vai empurrando o peritônio. O órgão passa a ser totalmente envolvido por peritônio. Ele não fura o peritônio e entra, ele vai empurrando de modo que entre os dois peritônios existe a cavidade peritoneal, que contem liquido. Essa dobra do peritônio é que vai fixar o órgão na parede posterior do abdome. O mesentério fixa o intestino delgado na parede posterior do abdome. ➔ Órgãos intraperitoneais tem mais mobilidade por ter uma parte de fixação posterior, que é o mesentério ORGAO RETROPERITONEAL O rim não tem mesentério. Para ter mesentério o órgão tem de ser envolvido pelo peritônio. ORGAO SUBPERITONEAL BEXIGA. PERITÔNIO ➔ O peritônio forma reflexões. • Ex.: Quando o jejuno empurra o peritônio, o peritônio fixa o jejuno na parede posterior do abdome. Essa reflexão, que fixou-se na parede posterior do abdome, é o mesentério. REFLEXÕES DO PERITÔNIO: ➔ MESENTÉRIO: • Antigamente: apenas a fixação do intestino delgado a parede posterior do abdome. • Atualmente: o termo mesentério envolve a fixação de todos os órgãos intra-abdominais/intraperitoneais à parede posterior do abdome. Por isso, hoje falamos: ▪ Mesentério: mesentério do intestino delgado ▪ Mesocolo transverso: mesentério do colo transverso ▪ Mesocolo sigmoide: mesentério do colo sigmoide, ▪ Mesogástrico: mesentério do estomago ▪ Mesoapêndice: mesentério do apêndice. OBS: pode-se deixar “mesentério” apenas para o intestino delgado e usar as outras nomenclaturas: ▪ Mesocolos Transverso e Sigmoide ▪ Mesogastrico ▪ Mesoapendice A parte do cólon ascendente e cólon descendente não são completamente intraperitoneais. Na embriologia, eles até empurraram a cavidade peritoneal, foram parcialmente envolvidos pelo peritônio, só que os órgãos abdominais começaram a crescer muito e empurraram os colos ascendente e descendente para trás e eles se fixaram na parede posterior do abdome, por isso eles não tem o mesentério. Eles se fixaram na parede posterior do abdome. Tem um mesentério, mas são apenas pregas de fixação. É através do mesentério que passam os vasos que vão suprir essas estruturas. Ex. artéria mesentérica passa dentro do mesentério para levar o sangue para o intestino delgado. A artéria apendicular passa dentro do mesentério do apêndice para levar o sangue. Isso ocorre porque grande parte dessas artérias estão saindo da A. Aorta, que está grudada na parede abdominal. Essas artérias saem da aorta e passam por essa reflexão, que é o mesentério para chegar no órgão. ➔ OMENTO MAIOR ➔ OMENTO MENOR: se divide em 2 ligamentos. Esses ligamentos são reflexões de peritônio. • Ligamento que sai do fígado e vai para o estomago: LIGAMENTO HEPATOGÁSTRICO • Ligamento que sai do fígado e vai para o duodeno: LIGAMENTO HEPATODUODENAL. LIGAMENTOS PERITONIAIS → FACE DIAFRAGMÁTICA DO FIGADO Existem reflexões do peritônio, peritônio que sai do fígado e fixa o fígado na parede abdominal, no diafragma. Esses ligamentos são reflexões de peritônio: ➔ LIGAMENTO FALCIFORME: ligamento em forma de foice. Liga o fígado a parede abdominal. Separa o fígado em lobo esquerdo e lobo direito. ➔ LIGAMENTO CORONÁRIO: O ligamento falciforme se divide em um ligamento que forma uma coroa em volta do fígado. ➔ LIGAMENTO TRIANGULAR: • Ligamento triangular direito • Ligamento triangular esquerdo AREA NUA DO FÍGADO ➔ É uma área do fígado que não tem peritônio ➔ Esses ligamentos são o peritônio que tá passando em cima do fígado. Sai do fígado e gruda no diafragma. Por isso, fica uma região sem nada. É a área nua do fígado.
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