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ANATOMIA - REGIÃO ORAL, ESOFAGO, ESTOMAGO, INTESTESTINOS

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ANATOMIA 2021.1 Luanna Borges – Med 104 A 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
MOVIMENTOS PERISTALTICOS: ESOFAGO 
➔ Depois que a pessoa engoliu a água, se virá-la de cabeça para baixo a água não volta, porque 
quando passa do movimento voluntário de engolir, ou seja da fase voluntária da deglutição, 
existem os movimentos peristálticos. 
Na frente do esôfago está a traquéia. → os anéis da traquéia são em forma de c, por causa do esôfago, 
para que não atrapalhe na decida do alimento. 
Não há acidentes anatômicos visíveis macroscopicamente no esôfago. 
➔ ARTERIAS DO ESOFAGO: 
➢ Como o esôfago é um órgão comprido, tem cerca de 25 cm de comprimento 
➢ O esôfago faz parte de 3 regiões: do pescoço (esôfago cervical), do tórax (esôfago torácico) e do 
abdome (esôfago abdominal→ tem um pedacinho pequenino chegando no estomago). 
➢ Se ele transita por essas 3 regiões, vai receber artérias que estão nesses segmentos. 
• ESÔFAGO CERVICAL: está atrás da traquéia, artéria que vai para essa porção do esôfago é a 
artéria esofágica ou ramo esofágico, q é ramo de uma artéria que vai para a tireóide, a 
artéria tireóidea. 
• ESOFAGO TORÁCICO: artérias esofágicas, que saem da aorta. 
• ESOFAGO ABDOMINAL: as artérias/ramos esofágicas que vão para o esôfago abdominal são 
ramos da artéria gástrica esquerda. 
o Todas as artérias do esôfago são esofágicas, o que muda é a sua origem! 
 
➔ VEIAS DO ESOFAGO: 
➢ O nome das veias é o mesmo das artérias. O sentido que inverte! 
HIPERTENSÃO PORTA 
➔ Pressão alta na veia porta. 
 
VEIA PORTA 
 
➢ Traz os nutrientes do intestino para serem metabolizado no fígado. Tudo o que é absorvido no 
intestino, os nutrientes, caem dentro das veias e são levadas para o fígado através da veia 
porta. 
➔ Se houver uma hipertensão nessa veia porta, alguns problemas podem ser ocasionados. 
➔ COMO OCORRE A HIPERTENSÃO NA VEIA PORTA? 
➢ Existem pessoas que tem um trombo, um coágulo que se formam dentro da veia porta. Existe 
um verme, ESQUITOSSOMOSE, que tem uma certa atração/trofismo pela veia porta, esse verme 
se localiza/se aloja dentro da veia porta e começa a se multiplicar ali dentro, com isso aumenta 
a pressão dentro da veia porta. Se aumenta a pressão dentro da veia, o sangue vai ter 
dificuldade de passar. Se está congestionado de sangue, o sangue vai arrumar outro lugar para 
passar, existe alguns atalhos que o sangue pode tomar, que são: 
• O esôfago tem uma veia dentro que drena para a veia ázigo, então tem um ramo da veia 
esofágica que vai para a veia ázigo. 
• Há uma outra veia que vai para a veia gástrica esquerda e a veia gástrica esquerda vai 
para a veia porta. 
• Parte do sangue do esôfago (abdominal) drena para a veia ázigo e parte do sangue drena 
para a veia gástrica esquerda que drena para a veia porta. 
➢ Se tiver uma hipertensão na veia porta, a veia gástrica esquerda comunica a veia esofágica para 
que a esofágica não mande sangue para a gástrica esquerda porque na veia porta não passa. O 
esôfago começa a seguir uma alternativa: 
• O sangue que está parado na veia gástrica esquerda volta para a veia ázigo. Essas veias 
menores não eram capazes de receber essa quantidade grande de sangue, elas vão 
dilatar, ocasionando as varizes de esôfago. 
• As varizes de esôfago podem ser uma consequência da hipertensão porta. 
• Varizes de esôfago é uma doença severa, a pessoa começa a vomitar sangue, perde 
muito sangue, o paciente fica nervoso, a pressão aumenta, sangra mais, não para 
porque não há como comprimir uma variz que está dentro do esôfago. A única forma de 
parar é a seguinte: 
o É feita uma endoscopia para ver quais as veias que estão sangrando, vai pegar essas 
veias e vai puxar e vai dar um nozinho nelas ou colocar um elástico e fecha a veia e 
para de sangrar. No entanto, fecha apenas as veias que são possíveis de serem vistas 
na endoscopia, então o paciente pode ter outros sangramentos se comer algo sólido 
depois. O tratamento é difícil. 
o Existem algumas formas de tentar minimizar a hipertensão porta, mas é difícil. Não é 
apenas tratar o verme, porque o verme tratado faz uma fibrose e não é só verme 
que dá ali na porta, grande parte da hipertensão porta é proveniente de doenças do 
fígado, como cirrose hepática. 
 
➔ CONSTRICÇÕES DO ESOFAGO: 
➢ O esôfago tem 3 constricções: 
➢ Pontos em que o esôfago é naturalmente mais estreito 
• 1ª: há 15 cm dos dentes incisivos→ é na transição de faringe para esôfago, ou seja, a faringe 
se transforma em esôfago. 
• 2ª: CONSTRICÇÃO BONCOAORTICO. São duas estruturas do tórax que fazem essa constrição 
no esôfago. É um ponto de constrição duplo→ é a constrição da aorta do esôfago que 
acontece há +ou- 22,5 cm dos dentes incisivos (aorta encosta no esôfago) e → a constrição 
do brônquio principal esquerdo e esôfago há 27,5 cm dos dentes incisivos (brônquio 
principal esquerdo encostando no esôfago). 
• 3ª: está no abdome, há 40 cm dos dentes incisivos, é quando o esôfago passa pelo músculo 
diafragma. 
• O cm não se refere ao tamanho do esôfago, refere-se na verdade à distancia dos dentes 
incisivos. Na endoscopia, o tubo é inserido na cavidade oral, passando pelo esôfago, 
estômago e chega ate no duodeno. Esse tubo é milimetrado. A referencia é os dentes 
incisivos. Isso acontece por causa da diferença anatômica do tamanho do esôfago e também 
para saber o que o médico já inseriu. 
• Essas constrições são locais onde o esôfago é naturalmente mais estreitos. A importância é 
que se houver alguma coisa que estreite ainda mais a luz do esôfago, esses locais serão 
naturalmente mais prejudicados, o paciente tem dificuldade de engolir. 
o O QUE PODE ESTREITAR O ESOFAGO? 
o Câncer. Se o câncer acometer um desses estreitamentos, será mais grave, os 
sintomas aparecerão com mais freqüência, com mais rapidez. O paciente emagrece 
muito por conta da dificuldade de engolir 
o Pessoas com problemas psiquiátricos que tentam suicídio ingerindo soda caustica. A 
soda caustica corrói o esôfago por dentro, o que estreita ainda mais o esôfago, 
porque vai extrusando depois que passa. Essa pessoa, se não falecer, ela não 
consegue comer direito, consegue se alimentar com sopas, mas sólidos não, porque 
não desce. 
 
➢ Câncer de esôfago é um dos mais perigosos. Não há transplante de esôfago, há como ressecar o 
câncer, mas não transplantar. A cirurgia no esôfago é tão complicada que, em alguns pacientes 
que precisam retirar o esôfago, pega-se um pedaço do estômago e vai esticando até lá em cima, 
o pós operatório é muito difícil, o paciente pode apresentar refluxo, e gerar vômito. 
 
➢ Divertículo de Zenker: é uma bolsinha que se forma atrás do esôfago, e a medida que o paciente 
come, parte da comida se aloja ali, o que acaba comprimindo o esôfago quando fica cheia, gera 
dificuldade de engolir. Além disso, um sintoma característico é a disfagia, halitose, mal hálito 
muito grande, porque a comida fica na bolsa e apodrece. 
 
PAREDE ABDOMINAL 
Músculos toracoabdominais: 
➔ Ação: comprimir as estruturas abdominais 
➔ Participam da respiração: expiração ativa 
➔ Para defecar e para urinar há a contração dessa musculatura abdominal 
➔ Ajudam na contensão da coluna. Um grande exercício para prevenir problemas de coluna é o 
abdominal, o fortalecimento dos músculos abdominais (feito da maneira correta. Se feito de forma 
errada pode danificar a coluna). 
A REGIÃO ABDOMINAL É DIVIDIDA EM QUADRANTES: 
Dividida em 4 quadrantes: 
➔ Quadrante superior direito. Fígado 
➔ Quadrante inferior direito 
➔ Quadrante superior esquerdo 
➔ Quadrante inferior esquerdo 
 
Essa divisão é feita através de 2 planos: 
➔ Plano que passa pelo plano mediano 
➔ Plano que passa pela cicatriz umbilical 
➢ Quando examinamos o paciente, descrevemos por ex. que ele apresenta uma massa no 
quadrante superior direito 
Dividida em 9 quadrantes:→ Delimita melhor porque há estruturas muito pequenas. Por ex. o apêndice está na fossa ilíaca direita 
→ Jogo da velha: 
• Dois planos verticais. Ambas passam pelo ponto médio da clavícula, chamados de 
medioclaviculares. 
• Dois planos horizontais. Um passa por baixo da costela (subcostal) e a outro passa pelos tubérculos 
ilíacos próximo da crista ilíaca (transtubercular) 
 
➔ Hipocôndrio direito ou região hipocondríaca direita 
➔ Epigástrio ou região epigástrica 
➔ Hipocôndrio esquerdo 
 
➔ Lateral ou flanco direito 
➔ Mesogástrio ou umbilical 
➔ Lateral ou flanco esquerdo 
 
➔ Inguinal direita ou fossa ilíaca direita 
➔ Inguinal esquerda ou fossa ilíaca esquerda 
➔ Púbica ou hipogástrio 
Exemplo: 
1. Paciente chega apontando o local da dor. A dor começou na região mesogástrica (cicatriz umbilical) e 
irradiou para a fossa ilíaca direita. Característico da apendicite. 
Importante para identificar as vísceras abdominais. 
 
A parede abdominal é formada por 5 músculos: 
 2 MÚSCULOS VERTICAIS 
➔ Reto do abdome → formato de faixa 
➔ Piramidal → nem todo mundo tem esse músculo. 20% das pessoas não o tem. É muito pouca 
quantidade de músculo. 
 
 3 MÚSCULOS PLANOS/OBLÍQUOS: 
➔ Obliquo interno → de baixo para cima 
➔ Obliquo externo → de cima para baixo 
➔ Transverso do abdome → de um lado a outro 
LINHA ALBA 
➔ É a inserção de todas as aponeuroses 
➔ É uma linha branca, fica no meio porque só tem aponeurose. É um local de fácil acesso para o cirurgião 
quando tem que agir rápido para salvar vida do paciente. 
➔ É tensionada pelo músculo piramidal. Quando o piramidal não existe, os outros músculos tensionam a 
linha Alba 
➔ Na mulher grávida essa linha escurece. A mulher grávida tem alterações hormonais que promovem a 
pigmentação da pele, tanto que a região da genitália escurece, a região do seio escurece. 
BAINHA DO MUSCULO RETO ABDOMINAL 
O reto do abdome é um músculo em formato de faixa. Tem 4 ventres, tem pessoas que tem 3 ventres. Tem 
um ventre [ ] e uma interseção tendínea I: [ ]I[ ]I[ ]I[ ]. Quando a pessoa malha fica com abdome trincado 
porque o corpo do músculo (ventre) hipertrofia. Já a interseção tendínea não hipertrofia. 
O músculo reto abdominal está dentro de um “estojo”, de um estojo aponeurótico, de aponeurose. 
Aponeurose dos 3 músculos planos (ob externo/ob interno/transv do abdome) se juntam para formar esse 
estojo que é a bainha do reto do abdome. 
NA PORÇÃO DE ¾ SUPERIORES DA PAREDE ABDOMNAL: 
➔ A aponeurose do obliquo interno se divide e se junta na parte superior com a aponeurose do obliquo 
externo e na parte posterior com a aponeurose do transverso do abdome. Isso acorre dos dois lados, 
direito e esquerdo. Forma o estojo. Dentro desse estojo está o reto do abdome também dos dois lados, 
direito e esquerdo. 
➔ Parte anterior da bainha do músculo reto do abdome. Formada pela parte anterior da aponeurose do 
obliquo interno e pela aponeurose do obliquo externo. 
➔ Parte posterior (parte de dentro) da bainha do músculo reto do abdome. Formada pela parte posterior 
da aponeurose do obliquo interno e pela aponeurose do transverso do abdome. 
➔ Por trás do reto do abdome, há as fáscias transversais + o peritônio (serosa que envolve o abdome). 
PORÇÃO DE ¼ INFERIOR DA PAREDE ABDMINAL 
As aponeuroses dos 3 músculos (ob externo/ob interno/transv do abdome) passam pela frente do reto do 
abdome. Por trás desse músculo passa apenas as fáscias transversais e o peritônio. 
➔ Parte anterior da bainha do reto do abdome. Formada pela aponeurose do obliquo externo + 
aponeurose do obliquo interno + aponeurose do transverso do abdome 
➔ Parte posterior da bainha do reto do abdome. Fáscias transversais + peritônio. 
LIANHA ARQUEADA 
Marca a transição do ¾ superior para o ¼ inferior porque não há aponeuroses no quarto superior, tem 
apenas fáscias transversais e peritônio. 
PREGAS PERITONEAIS 
➔ São reflexões do peritônio. São estruturas que passam próxima a nossa parede abdominal e o peritônio 
passa em cima 
➔ Existem 5 pregas: 
➢ 1 Prega Umbilical Mediana → apenas 1, fica no meio. Sai da bexiga e fixa-se no umbigo. É 
remanescente do úraco (é uma estrutura da embriologia que na vida adulta serve para fixar a 
bexiga na parede abdominal). 
➢ 2 Pregas Umbilicais Mediais → dos dois lados. Remanescentes das Artérias Umbilicais 
obliteradas. 
➢ 2 Pregas Umbilicais Laterais → dos dois lados. Onde passam os vasos sanguíneos. São vasos 
epigástricos inferiores. Se forem cortadas, sairão sangue. 
Linha semilunar: contorno lateral do m. reto do abdome. 
Hérnias: são fragilidades na parede abdominal. Cigarro favorece aparecimento de hérnias porque gera 
uma tosse crônica e força a parede do abdome. Quem tem prisão de ventre e faz muita força, força os 
músculos da parede abdominal. 
 
CORDÃO UMBILICAL 
➔ 2 Artérias umbilicais: na vida fetal leva o sangue pobre em nutrientes e O2 e rico em CO2 para a mãe. 
➔ 1 veia umbilical: a mãe devolve sangue rico em O2 e nutrientes pela veia umbilical. Fígado 
➔ Quando o bebê nasce, o cordão umbilical é cortado. No momento em que o cordão umbilical é 
cortado, as artérias umbilicais se obliteram, fecham, assim como a veia umbilical. As artérias umbilicais 
obliteradas vão virar as pregas umbilicais mediais. 
ESTÔMAGO 
ANATOMIA DO ESTÔMAGO 
➔ Existem, no nosso tubo digestivo, reflexões do peritônio. Esse aspecto canelado é chamado de Omento 
maior. 
➔ OMENTO MAIOR: reflexão do peritônio que se forma como se fosse um avental. Fica solto. É uma parte 
do peritônio. É uma sobra do peritônio. 
➢ Função imunológica muito importante 
➢ Protege a região abdominal de doenças. 
➢ Ajuda a conter inflamação. 
➢ Quando o cirurgião abre o abdome, em uma suspeita de apendicite, por ex., se for 
realmente apendicite, esse omento maior vai estar todo desviado para cima do apêndice. Se 
o paciente tiver um problema no colo sigmóide, o omento maior vai desviar para o lado do 
colo sigmóide. Isso porque o omento maior tem uma quimiotaxia, ou seja, é atraído para 
tentar tamponar a infecção. No entanto, pode ser uma quimiotaxia apenas por causa dos 
movimentos peristálticos. 
➢ Ta fixado na parte do estômago. 
➢ Se fixa do estomago → ai ele cai → ele volta → no que volta, ele se fixa no colo transverso 
do intestino grosso 
➢ É o vigilante do abdome. 
ANATOMIA DO ESTÔMAGO 
➔ O estomago possui algumas partes. 
➢ CÁRDIA: parte inicial do estômago. É uma região menor. 
• Incisura cárdica: traça-se uma linha horizontal imaginária no fundo dessa incisura 
cárdica, acima dessa linha, tem-se o fundo gástrico. Abaixo dessa linha está o corpo 
gástrico. 
➢ FUNDO DO ESTÔMAGO/ FUNDO GASTRICO: 
➢ CORPO DO ESTÔMAGO/GÁSTRICO: 
• Incisura angular: traça-se uma linha por essa incisura, divide-se o corpo da região 
pilórica. 
➢ REGIÃO/PARTE PILÓRICA: 
• É dividida em 2 partes: 
o Antro pilórico (funil) 
o Canal pilórico (o funil se estreita e forma um canal) 
o Não tem uma demarcação anatômica, é apenas o funil virando canal. 
 
➔ Transição entre o canal pilórico e o duodeno: PILORO → esfincter muscular do estomago. 
➔ O estomago tem formato de “J”. tem duas curvaturas: 
➢ Curvatura menor 
➢ Curvatura maior 
VASCULARIZAÇÃO 
➔ Artérias gástricas: são as artérias que vascularizam o estomago. 
➢ Tronco Celíaco: é uma artéria, um troco, tem apenas 2cm, bem pequeno. 
• Sai da artéria aorta. 
• Ele já sai se dividindo em 3 ramos: 
o Ramo que vai para a esquerda: artéria gástrica esquerda 
o Ramo que vai para o baço: artéria esplênica 
o Artéria que vai para o fígado: artéria hepática comum 
 
➢ Artéria gástrica direita 
• É ramo da artéria hepática própria. 
 
➔ Curvatura menor do estomago: 
➔ Tanto a artéria gástrica esquerda quanto a artéria gástrica direita vão para a curvatura menor. Elas se 
juntam no meio do J. 
 
➔ ARTERIA HEPATICA COMUM: 
➢ 1 ramo: 
• Artéria gastroduodenal (dá a artéria gastromental direita). Depoisque a artéria hepática 
comum dá a artéria gastroduodenal, a artéria hepática comum continua sendo hepática 
porque ela vai para o fígado. Depois que ela deu a artéria gastroduodenal, ela passa a 
ser chamada de ARTERIA HEPATICA PROPRIA. 
 
➔ Curvatura maior: 
➢ Tem duas artérias: 
• Entre o estômago e o omento maior passa a artéria gastromental direita e artéria 
gastromental esquerda. 
• A gastromental esquerda é ramo da artéria esplênica. 
• A gastromental direita é ramo da artéria gastroduodenal 
• Essas duas artérias se encontram no meio da curvatura maior. Aqui, chama-se artéria 
gastromental, apenas, porque não da para saber se é a direita ou a esquerda. 
 
➔ Da artéria esplênica saem artérias pequenas que vão para o fundo do estomago. Chamadas de: 
➢ Artérias gástricas curtas → ramos da esplênica → vão para o fundo gástrico. 
 
➔ Artéria gástrica posterior → vai para a parte posterior do estomago 
➢ Também é ramo da esplênica 
 
ARTERIA ESPLENICA 
➔ Dois ramos: 
➢ Artérias gástricas curtas 
➢ Artéria gástrica posterior 
DRENAGEM VENOSA 
➔ As veias recebem os mesmos nomes das artérias. 
➔ A diferença é a VEIA PORTA que vai receber sangue do sistema digestório. Veia porta é relacionada 
com o fígado. 
➢ Veia gástrica esquerda → vai desembocar, é tributária da veia porta ou seja, drena para a 
veia porta 
➢ Veia gástrica direita → drena para a veia porta 
 
➢ Veia gastromental esquerda → drena para a veia esplênica 
➢ Veias gástricas curtas → drenam para a veia esplênica 
 
➢ Veia gastromental direita → drena para a veia mesentérica superior (veia que o Bolsonaro 
levou facada). 
Importante: veia tira o sangue do estomago. A artéria vai levar sangue para o estomago 
A veia porta leva sangue ao fígado para ser metabolizado. 
Moore 
Estomago p.230 – 237 
Peritônio e cavidade abdominal. 
PERITÔNIO 
O rim não tem mesentério porque não é envolvido pelo peritônio. O rim apenas encosta no peritônio. O 
intestino é revestido pelo mesentério, porque é envolvido pelo peritônio. 
ORGAOS INTRAPERITONEAIS: 
 O intestino vai empurrando o peritônio. 
 
 
O órgão passa a ser totalmente envolvido por 
peritônio. Ele não fura o peritônio e entra, ele vai 
empurrando de modo que entre os dois peritônios 
existe a cavidade peritoneal, que contem liquido. Essa dobra do peritônio é que vai fixar o órgão na parede 
posterior do abdome. O mesentério fixa o intestino delgado na parede posterior do abdome. 
➔ Órgãos intraperitoneais tem mais mobilidade por ter uma parte de fixação posterior, que é o 
mesentério 
ORGAO RETROPERITONEAL 
O rim não tem mesentério. Para ter mesentério o órgão tem de ser envolvido 
pelo peritônio. 
 ORGAO SUBPERITONEAL 
BEXIGA. 
 
 
 
PERITÔNIO 
➔ O peritônio forma reflexões. 
• Ex.: Quando o jejuno empurra o peritônio, o peritônio fixa o jejuno na parede posterior do abdome. 
Essa reflexão, que fixou-se na parede posterior do abdome, é o mesentério. 
REFLEXÕES DO PERITÔNIO: 
➔ MESENTÉRIO: 
• Antigamente: apenas a fixação do intestino delgado a parede 
posterior do abdome. 
• Atualmente: o termo mesentério envolve a fixação de todos os 
órgãos intra-abdominais/intraperitoneais à parede posterior do 
abdome. Por isso, hoje falamos: 
▪ Mesentério: mesentério do intestino delgado 
▪ Mesocolo transverso: mesentério do colo transverso 
▪ Mesocolo sigmoide: mesentério do colo sigmoide, 
▪ Mesogástrico: mesentério do estomago 
▪ Mesoapêndice: mesentério do apêndice. 
OBS: pode-se deixar “mesentério” apenas para o intestino delgado e usar 
as outras nomenclaturas: 
▪ Mesocolos Transverso e Sigmoide 
▪ Mesogastrico 
▪ Mesoapendice 
A parte do cólon ascendente e cólon descendente não são completamente intraperitoneais. Na 
embriologia, eles até empurraram a cavidade peritoneal, foram parcialmente envolvidos pelo peritônio, só 
que os órgãos abdominais começaram a crescer muito e empurraram os colos ascendente e descendente 
para trás e eles se fixaram na parede posterior do abdome, por isso eles não tem o mesentério. Eles se 
fixaram na parede posterior do abdome. Tem um mesentério, mas são apenas pregas de fixação. 
É através do mesentério que passam os vasos que vão suprir essas estruturas. Ex. artéria mesentérica 
passa dentro do mesentério para levar o sangue para o intestino delgado. A artéria apendicular passa 
dentro do mesentério do apêndice para levar o sangue. Isso ocorre porque grande parte dessas artérias 
estão saindo da A. Aorta, que está grudada na parede abdominal. Essas artérias saem da aorta e passam 
por essa reflexão, que é o mesentério para chegar no órgão. 
➔ OMENTO MAIOR 
➔ OMENTO MENOR: se divide em 2 ligamentos. 
Esses ligamentos são reflexões de peritônio. 
• Ligamento que sai do fígado e vai para o 
estomago: LIGAMENTO HEPATOGÁSTRICO 
• Ligamento que sai do fígado e vai para o 
duodeno: LIGAMENTO HEPATODUODENAL. 
 
 
 
 
 
LIGAMENTOS PERITONIAIS → FACE DIAFRAGMÁTICA DO FIGADO 
Existem reflexões do peritônio, peritônio que sai do fígado e fixa o fígado na parede abdominal, no 
diafragma. Esses ligamentos são reflexões de peritônio: 
➔ LIGAMENTO FALCIFORME: ligamento em forma de foice. Liga o fígado a parede abdominal. Separa o 
fígado em lobo esquerdo e lobo direito. 
➔ LIGAMENTO CORONÁRIO: O ligamento falciforme se divide em um ligamento que forma uma coroa em 
volta do fígado. 
➔ LIGAMENTO TRIANGULAR: 
• Ligamento triangular direito 
• Ligamento triangular esquerdo 
AREA NUA DO FÍGADO 
➔ É uma área do fígado que não tem peritônio 
➔ Esses ligamentos são o peritônio que tá passando em cima do fígado. Sai do fígado e gruda no 
diafragma. Por isso, fica uma região sem nada. É a área nua do fígado.

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