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Plásticos Biodegradáveis

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Sabrina B 
 
 
1 
 
 
Bioplásticos são resinas 
biodegradáveis, cujos componentes são 
derivados de matérias-primas de fontes 
renováveis. Em geral, os plásticos 
biodegradáveis são derivados de 
produtos vegetais e animais, tais como a 
celulose, amido, chitina, etc., que 
ocorrem em grande abundância na 
natureza. O uso em escala destes, 
substituem as resinas de fontes não 
renováveis, como os de petróleo. 
A produção de plásticos 
biodegradáveis, que possam ser 
facilmente degradados no meio 
ambiente, tem sido alvo de várias 
pesquisas. 
A biodegradação passa por duas 
etapas: 
1) Longas cadeias poliméricas são 
quebradas na ligação carbono-carbono. 
Dependendo do polímero, este processo 
pode ser desencadeado através do calor, 
umidade, enzimas microbiológicas ou 
certas condições do meio ambiente. Este 
processo é chamado de degradação, e é 
possível observá-lo porque o plástico 
torna-se pouco resistente e 
consequentemente facilmente 
fragmentado. 
 
2) As curtas cadeias de carbono passam 
através da membrana celular dos 
microorganismos e são usadas como 
uma fonte de alimento. Isto é a 
biodegradação, ou seja, as cadeias de 
carbono são usadas como fonte de 
alimento e são convertidas em água, 
biomassa, dióxido de carbono ou 
metano (dependendo se as condições 
do processo ocorrem em condições 
aeróbicas ou anaeróbicas). 
Plásticos Biodegradáveis 
Sabrina B 
 
 
2 
 
Conforme dito no texto “Polímeros e 
Poluição”, devido à velocidade com que 
são produzidos e descartados, na forma 
de embalagens e de sacolas, os plásticos 
são muito danosos ao meio ambiente. 
Uma alternativa de minimizar os 
impactos ambientais dos resíduos 
plásticos é a produção de novos 
plásticos que sejam biodegradáveis, ou 
seja, que sejam degradados por 
microrganismos presentes no meio 
ambiente, convertendo-os em 
substâncias simples, existentes 
naturalmente em nosso meio. 
Várias tentativas desse sentido foram e 
estão sendo feitas. Uma delas consiste 
em adicionar amido aos plásticos 
durante a sua produção. Dessa forma, o 
amido é degradado e restam pedaços 
minúsculos de plástico, prejudicando 
menos o ambiente. 
Outra alternativa tentada também para 
se produzir plástico biodegradável foi 
com a adição de substâncias 
fotossensíveis, pois isso ajudaria o 
material plástico a se decompor na 
presença de luz do sol. 
Um plástico biodegradável que vem 
fazendo sucesso no Brasil é o polietileno 
obtido a partir do álcool etílico. Ele é 
chamado de “plástico verde”, pois não é 
derivado do petróleo, mas sim de uma 
fonte renovável. O etanol passa por um 
processo de desidratação 
intramolecular, produzindo o eteno que, 
por meio da sua polimerização, forma o 
polietileno. 
 
 
Duas experiências brasileiras bem 
sucedidas são: o polímero poliuretano 
obtido a partir do óleo de mamona e o 
PHB (polihidroxibutirato) obtido a partir 
do bagaço da cana. O óleo de mamona 
possui composição 89% do triglicéride 
do ácido ricinoleico (molécula 
representada abaixo), que é 
considerado um poliol poliéster natural, 
trifuncional. 
Sabrina B 
 
 
3 
 
 
Já o PHB é produzido por meio da ação 
de bactérias que se alimentam do 
bagaço da cana-de-açúcar e formam o 
referido polímero dentro de si. Ele pode 
ser usado na fabricação de vasos, 
colheres e sacolas plásticas, entre 
outros. 
Infelizmente, a produção de plásticos 
biodegradáveis enfrenta vários desafios, 
tais como o fato de ainda não terem 
alcançado a versatilidade dos plásticos 
comuns e de serem mais caros. 
Mas as pesquisas continuam e as 
pressões por parte da população pode 
reduzir a utilização dos plásticos 
normais, forçando as indústrias a 
viabilizar os plásticos biodegradáveis no 
mercado. Temos que continuar 
buscando meios de conviver em maior 
harmonia com o meio ambiente. No 
entanto, enquanto isso não ocorre, 
façamos a nossa parte em realizar 
processos de separação não só dos 
plásticos, mas também dos vidros, 
metais, papéis etc., para encaminhá-los 
à melhor alternativa atual para o 
problema da poluição causada pelo lixo: 
a reciclagem. 
 
Quais são as normas para mensurar 
biodegradabilidade e 
compostagem? 
A norma ASTM D6400 especifica três 
critérios de biodegradabilidade: 
1. Mineralização 
• Pelo menos 90% do material tem que 
ser convertido em CO2, água e húmus 
através de assimilação microbiológica. 
• Mesma taxa de conversão para 
materiais naturais – folhas, papel, 
grama, alimentos, etc. 
• Tempo 180 dias ou menos. 
2. Desintegração 
• Menos de 10% do material testado fica 
em uma peneira de 2 mm. 
Sabrina B 
 
 
4 
 
3. Segurança 
• Nenhum impacto em plantas (OECD 
Guide 208). 
• Regulamentado (Metais pesados tem 
que ser menos de 50% do estabelecido 
pela EPA – Environmental Protection 
Agency/Agência de Proteção Ambiental). 
 
Como se deve descartar produtos 
biodegradáveis? 
Áreas de compostagem são os métodos 
preferenciais para descartar os produtos 
biodegradáveis. Assim, os produtos 
biodegradáveis transformam-se em 
húmus através da biodegradação em 
menos de 180 dias. 
Produtos biodegradáveis, se 
descartados em aterros sanitários, 
necessitam de um período mais longo de 
tempo, devido à falta de oxigênio e 
umidade necessários no processo de 
fragmentação, perdendo a característica 
da biodegradabilidade. 
 
 
Fontes: Mundo Uol Educação 
Iberdrola.com 
Setor Reciclagem

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