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Botanica sistematica

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4
Índice 
Introdução	4
Objectivos	5
Metodologia	5
Taxonomia ou sistemática vegetal	6
Histórico	6
Sistema de classificação e sua evolução	7
Nomenclatura	10
As gimnospermas	12
Características	12
Morfologia	12
Reprodução	13
Diversidade	13
Divisão cycadophyta	13
Divisão pinophyta ou conipherophyta	15
Divisão gnetophyta	16
angiospermas	17
morfologia	18
Raiz	18
Caule	19
Folhas	21
Estípulas	22
Flores	22
Conclusão	24
Bibliografia	25
Introdução 
Presente trabalho de botânica sistemática ira abordar seguintes temas história da sistemática; classificação dos seres vivos e sua evolução; grupos taxionómicos diversidade e classificação dos seres vivos, primeiro de salientar que dizer que A sistemática biológica é uma ciência dedicada a descrever a biodiversidade e compreender as relações evolutivas entre os organismos. Inclui a taxonomia (ciência da descoberta, descrição e classificação das espécies e grupo de espécies, com suas normas e princípios) e também a filogenia (relações evolutivas entre os organismos).
A Classificação tem por objetivo principal organizar o conhecimento e facilitar a comunicação acerca dos objetos de estudo. Em uma classificação, os objetos são reunidos em categorias podem ainda estarem inseridos em categorias mais abrangentes, originando uma classificação hierárquica. Na classificação biológica, os objetos são os seres vivos e as categorias são os diferentes táxons, sendo o táxon um grupo de organismos reconhecido como uma unidade formal a qualquer nível de uma classificação hierárquica Atualmente a classificação biológica é um sistema de referência da diversidade biológica, por refletir o conhecimento sobre as relações de parentesco entre os táxons, recapitulando a história evolutiva do grupo.
A história da sistemática se confunde com a da linguagem, do conhecimento e do pensamento, isto é, com o início da humanidade. Para a comunicação, é essencial a existência de nomes e de um conhecimento acerca dos objetos (entidade individual) a serem nomeados. Umas das primeiras tentativas bem documentadas de classificar os seres vivos foram realizadas pelo filósofo grego Aristóteles. No entanto, o sistema de Aristóteles era bastante simples e os animais eram arbitrariamente agrupados de acordo com similaridades superficiais compartilhadas. Ele estava interessado no problema da definição de grupos naturais e enfatizou a importância da morfologia na classificação animal.
Objectivos 
Geral
· Conhecer história da sistemática e classificação dos seres vivo e sua evolução
Específicos 
· Relacionar diferentes diversidades e classificação dos seres vivos.
· Descrever dois filo espermafotica (grupos gymospermae e angymospermae)
· Conhecer as características dos seres em cada grupo e sua classificação.
Metodologia
O estudo caracterizou-se em uma pesquisa bibliográfica, realizada a partir de fontes secundárias, ou seja, a pesquisa é desenvolvido através de material já elaborado: livros e artigos científicos, tendo como objectivo identificar os factores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenómenos, procurando explicar a razão e o porquê das coisa.
Taxonomia ou sistemática vegetal 
Ramo da Botânica que trata da classificação, nomenclatura e identificação das plantas.
Histórico 
O grego Aristóteles (370 a.C.) tentou fazer o primeiro sistema de classifi cação de plantas, separando-as em árvores, arbustos e ervas. Esse sistema foi utilizado durante a maior parte da Idade Média, podendo-se dizer que esse foi o início da Sistemática Botânica. Quando os árabes ocuparam a Europa nos séculos 9 a 13, os europeus, em contato com essa nova cultura, aumentaram seus conhecimentos sobre as plantas e as coleções existentes na Europa cresceram bastante, havendo necessidade de ordenar todas essas informações. Desde essa época, vários sistemas foram propostos, porém o sueco Karl von Lineu (1707–1775) foi quem revolucionou a Sistemática, sendo por isso reconhecido como o pai, tanto da Sistemática Botânica quanto da Zoológica (GEMTCHÚJNICOV, 1976). 
Antes de Lineu, cada planta era designada por um conjunto de nomes vernaculares (vulgares, comuns), os quais eram praticamente uma descrição, em latim, das características apresentadas, como por exemplo: Nepeta fl oribunda spicatis pedunculatis (Nepeta com flores dispostas em espiga, verticilada e pedunculada), a primeira palavra do polinômio designava o gênero ou grupo ao qual a planta pertencia. À medida que crescia o número de espécies conhecidas, evidenciava-se a impraticabilidade desse sistema.
Lineu propôs a nomenclatura científica, utilizando terminologias lógicas e designação binária tanto para plantas como para animais, a qual é utilizada até os dias atuais, e introduziu o conceito de espécie e gênero. A nomenclatura binária, como o próprio nome define, é baseada em dois nomes, que devem ser grafados em itálico ou sublinhados, seguidos do autor da espécie, ou seja, o botânico que realizou a sua diagnose. O primeiro nome designa o gênero e deve começar com letra maiúscula; o segundo é escrito em minúscula e refere-se ao epíteto específi co. Por exemplo, Carapa guianensis Aublet., em que Carapa é a denominação do gênero, o qual foi escolhido por ser utilizado para designar o óleo dessa espécie em tribos da América do Sul (BARROSO, 1991); guianensis é o epíteto específi co utilizado para caracterizar que são plantas das Guianas; Aubl. é a abreviatura do nome do botânico que realizou a diagnose dessa espécie, o qual chamava-se Jean Baptiste Christophore Fusée Aublet (FERNANDES, 1996; GEMTCHÚJNICOV, 1976). É importante considerar que a ciência passou a utilizar a nomenclatura científica criada por Lineu em substituição à nomenclatura vernacular, largamente utilizada naquela época.
Sistema de classificação e sua evolução
Segundo Cronquist (1988), a Taxonomia reflete a necessidade que o homem tem de entender o padrão de diversidade entre os organismos e de explicar a origem de sua própria espécie. A Taxonomia ou Sistemática Vegetal é uma área da Botânica que visa estabelecer uma imagem completa da grande diversidade de organismos, por meio da organização das plantas em um sistema filogenético, considerando suas características morfológicas internas e externas, suas relações genéticas e suas afinidades. Compreende a identificação, a nomenclatura e a classificação (LAWRENCE, 1956; WEBERLING, 1986). A taxonomia é dinâmica, preocupando-se com a segurança do nome científico atualizado, o qual pode ser modificado à medida que o conhecimento avança, objetivando uma identificação correta das plantas.
Classificação 
Ordenação das plantas em níveis hierárquicos, de acordo com as características apresentadas, de modo que cada nível reúna as características do superior. Por exemplo, as espécies de um determinado gênero devem apresentar as características desse gênero; os gêneros de uma determinada família devem apresentar as características dessa família e assim por diante. Quando se denomina uma planta já descrita, está ocorrendo determinação ou identificação, enquanto, quando se procura localizar uma planta ainda não conhecida, dentro de um sistema de classificação, está ocorrendo classificação.
Período I – Sistemas baseados no hábito das plantas
· Theophrastus (370 a.C.) – classificou os vegetais em árvores, arbustos, subarbustos e ervas (anuais, bianuais e perenes) e nos tipos de inflorescências (centrípetas ou indefinidas e centrífugas ou definidas). Reconheceu diferenças na posição do ovário das flores e nas corolas polipétalas e gamopétalas. Em sua obra Historia Plantarum, foram descritas cerca de 500 plantas. É conhecido como o pai da Botânica.
· Albertus Magnus (1193–1280) – utilizando a estrutura do caule separou as plantas em mono e dicotiledôneas.
· Andrea Caesalpino (1519–1603) – separou as plantas em árvores e ervas, subdividindo de acordo com os tipos de frutos e sementes, utilizando ainda outros caracteres como posição do ovário, presença ou ausência de bulbo, seiva leitosa ou aquosa e número de locino ovário. Classificoucerca de 1,5 mil plantas e negou a sexualidade das flores
· .Jean (Johann) Bauhin (1541–1631) – classificou as plantas com base na textura e forma das folhas, deixando 5 mil plantas classificadas.
· Joseph Pitton de Tournefort (1656–1708) – utilizou a forma da corola para propor seu sistema de classificação.
· Jonh Ray (1628–1705) – o primeiro a considerar a importância do embrião na sistemática e a presença de um ou dois cotilédones nas sementes. Seu sistema baseou--se na forma externa das estruturas.
Período II – Sistemas artificiais
Eram assim chamados porque agrupavam as plantas adotando critérios arbitrários, considerando principalmente aspectos morfológicos de fácil reconhecimento em todos os vegetais. Geralmente, esses sistemas eram baseados em poucos caracteres; às vezes, somente um fato frequentemente levava à reunião de várias plantas que não apresentavam parentesco em um mesmo grupo. 
· Linneu (1707–1778) – considerado pai da Sistemática Botânica e Zoológica. Separou as plantas em 24 classes, baseando-se no aparelho reprodutor, mais especificamente no número de estames e posição destes na flor. As ordens eram distintas pelo número de estiletes no ovário.
Período III – Sistemas naturais
· Baseados nos caracteres morfológicos e anatômicos, surgiram no final do século 18 e início do 19, em consequência do elevado volume de novas espécies e da ineficiência dos sistemas existentes para organizá-las. Esses sistemas eram chamados de naturais porque se baseavam na morfologia, porém as plantas eram organizadas de acordo com as similaridades dos caracteres.
· Michel Adanson (1727–1829) – descreveu táxons que atualmente são equivalentes a ordem e família.
· Jean Lamarck (1744–1829) – descreveu a flora da França em forma de chave para identificar as plantas.
· Antonine Laurent de Jussieu (1748–1836) – classificou as plantas em acotiledôneas, monocotilidôneas e dicotiledôneas, subdividindo ainda as dicotiledôneas de acordo com as características da corola. Reconheceu 100 famílias botânicas.
· Augustin Pyrame De Candolle (1778–1841) – separou as plantas em vasculares e avasculares e reconheceu 161 famílias.
· Stephan Endlicher (1804–1849) – separou as plantas em talófitos e cormófitos. Descreveu 6.853 gêneros.
· Adolphe Brongniart (1862–1883) – dividiu o reino vegetal em Phanerogamae e Cryptogamae.
· Bentham e Hooker (1862–1883) – baseados no sistema de De Candolle, realizaram descrições completas, baseadas em materiais herborizados de todas as plantas com sementes até então conhecidas, a categoria utilizada atualmente corresponde à ordem
Período IV – Sistemas filogenéticos
 Baseados nas relações genéticas entre as plantas, esses sistemas surgiram a partir das teorias de evolução e origem das espécies propostas por Wallace e Darwin, as quais vieram desmistificar o dogma da constância e imutabilidade das espécies até então aceitos pelos cientistas daquela época. A maioria dos sistemas filogenéticos tenta estabelecer as relações genéticas entre as plantas, classificando-as a partir do mais simples para o mais complexo, reconhecendo porém que há condições simples que representam reduções de condições ancestrais mais complexas.
· August Eichler (1839–1887) – primeiro sistema a aceitar a teoria evolucionista, não foi filogenético no sentido atual. Separou os vegetais em fanerógamos e criptógamos; a primeira em angiospermas e gimnospermas, e a segunda em algas, fungos, briófitas e pteridófitas.
· Adolf Engler (1844–1930) – baseado em Eicher, porém com adaptações, sobretudo na nomenclatura. Na primeira edição de sua obra, considerou as monocotiledôneas mais primitivas que as dicotiledôneas, porém, na última edição, esse conceito foi invertido. Esse sistema teve ampla aceitação em razão da qualidade de suas descrições e ilustrações de gêneros e famílias de vários vegetais, inclusive algas.
· Charles Bessey (1845–1915) – discordou das teorias de Engler e baseou seu sistema na obra de Bentham e Hooker. Considerou as ordens como famílias e as angiospermas primitivas na ordem Ranales originando as mono e dicotiledôneas.
· Jonh Hutchinson (1884–1972) – estudou praticamente apenas as angiospermas. Seu sistema traça duas linhas de evolução; uma das lenhosas, a partir das Magnoliales, e outra das plantas herbáceas, a partir das Ranales.
· Armen Tahktajan (1910–2009) – concentrou seus estudos nas angiospermas, dividindo--as em duas classes: Magnoliatae e Liliatae, divididas em 11 subclasses, 20 superordens e 94 ordens.
· Arthur Cronquist (1919–1992) – também baseou seus estudos nas angiospermas, diferindo em alguns pontos do sistema proposto por Tahktajan. Ao levar em consideração estruturas que considerava mais primitivas que outras, em relação a caracteres anatômicos, morfologia dos órgãos reprodutores, composição química e a presença ou não de endosperma, dividiu as angiospermas em duas classes, 10 subclasses, 74 ordens, 356 famílias e 220 mil espécies. Considerou as monocotiledôneas derivadas das dicotiledôneas através das Nymphaeales. Seu sistema é considerado de maior organização e simplicidade.
Nomenclatura 
Segundo (CAMARGOS et al., 1996) sustentam que Relaciona-se com o emprego correto do nome científico das plantas regido pelo Código Internacional de Nomenclatura Botânica (CINB), o qual corresponde a um conjunto de princípios, regras e recomendações aprovados e atualizados a cada 4 anos durante os Congressos Internacionais de Botânica. Categorias sistemáticas Espécie é a unidade básica de toda investigação taxionómica, designa-se a espécie pelo nome do género (começando por maiúscula), seguido de um epíteto específico (em minúscula), ambos devem ser grifados em itálico ou sublinhados, seguidos do nome do autor da planta, ou seja, do botânico que realizou a diagnose da espécie, exemplo, Carapa guianensis Aublet. A um conjunto de espécies semelhantes emprega-se a designação gênero. Os gêneros semelhantes são reunidos em família, a qual é designada pelo nome do gênero mais antigo, seguido do sufi xo aceae, exemplo, Arecaceae. As famílias semelhantes são reunidas em ordem, que recebe o nome da família mais antiga, acrescida do sufixo ales, exemplo, Magnoliales. A seguir têm-se as categorias sistemáticas organizadas em ordem decrescente de hierarquia de ordem a espécie:
· Ordem
· Subordem
· Família
· Subfamília
· Tribo
· Subtribo
· Gênero
· Subgênero
· Seção
· Subseção
· Série
· Subsérie
· Espécie
· Subespécie
· Variedade
· Subvariedade
· Forma
· Subforma
As gimnospermas
As gimnospermas são plantas vasculares (possuem vasos condutores de seiva) e que apresentam sementes “nuas”. A denominação de sementes nuas deve-se ao fato de que as gimnospermas não possuem sementes no interior de frutos. A seguir vamos aprender mais sobre esse importante grupo vegetal, que inclui, por exemplo, os pinheiros e a araucária.
Características 
As gimnospermas fazem parte do grupo das plantas vasculares com sementes, assim como as angiospermas. Entretanto, nas gimnospermas observa-se a ocorrência de sementes sem a presença de frutos envolvendo-as. 
Nas gimnospermas, não se observa a presença de flores, sendo, em alguns casos, o estróbilo chamado erroneamente dessa forma. Os estróbilos, também chamados de cones, são, na realidade, estruturas reprodutoras que possuem folhas modificadas capazes de produzir esporos. Nas gimnospermas, encontramos estróbilos capazes de produzir pólen e estróbilos capazes de produzir óvulos.
MORFOLOGIA
As Gimnospermas são plantas arbóreas, arbustivas ou trepadeiras, monoicas ou dioicas.
As folhas são alternas, geralmente espiraladas, podendo ser reduzidas, aciculares ou escamiformes, ou desenvolvidas com a lâmina flabelada, elíptica ou ovalada, ou ainda são compostas com margem inteira ou espinescente. Os ramos com função reprodutiva são chamados estróbilos. As suas folhas se modificam em estruturas produtoras de esporos, chamadas esporângios. Os esporângios que produzem grãos de pólen são chamados microsporângios, as folhas que os sustentam são chamadas microsporófilos e o ramo é chamado microstróbilo.REPRODUÇÃO
Quando a planta atinge a fase reprodutiva, começa a produzir ramos que se modificam para exercer essa função. Como vimos, os ramos reprodutivos são os estróbilos e estes podem se apresentar como microstróbilos ou megastróbilos.
Quando o microstróbilo se abre, libera grande quantidade de grãos de pólen e estes geralmente são dispersos pelo vento. Este tipo de polinização é chamado de anemofilia. Mas, em algumas Gimnospermas a polinização é feita por insetos, ou seja, por entomofilia.
Havendo a polinização, o grão de pólen, que saiu do microstróbilo chegará à micrópila do óvulo e partir daí começará a se desenvolver formando o tubo polínico ou gametófito masculino. Simultaneamente, o óvulo se desenvolve formando o gametófito feminino. Se ocorrer a fecundação, fusão de uma célula espermática do tubo polínico com a oosfera, formar-se-á um zigoto, que por mitose se desenvolverá, originando o embrião. O gametófito feminino, agora contendo o embrião, se transformará na semente. (POUGH, F.H., HEISER, J.B., Mc FARLAND, W.N. 1999)
A semente, portanto, abriga e protege o embrião contra a desidratação, o calor, o frio e a ação de parasitas. Outra função importante da semente é armazenar reservas nutritivas, que alimentarão o embrião durante o desenvolvimento da plântula até que as suas primeiras folhas se formem completamente. A partir daí, a nova planta elaborará o seu alimento através da fotossíntese.
As Gimnospermas, portanto, possuem duas gerações: uma geração esporofítica, que corresponde a planta propriamente dita, conforme a vemos na natureza, que é o esporófito e uma geração gametofítica, que cresce dentro do esporófito e tem curta duração. Esta geração é formada pelo gametófito masculino e pelo gametófito feminino
DIVERSIDADE
As Gimnospemas predominaram no período mesozóico. Mas, atualmente, há apenas quatro grupos com representantes vivos, que correspondem as Divisões: Cycadophyta Ginkgophyta, Conipherophyta e Gnetophyta.
DIVISÃO CYCADOPHYTA
As plantas que pertencem a esta Divisão são arbustivas ou arborescentes, dioicas e entomófilas. O caule não se ramifica. As folhas são compostas pinadas e dispostas no ápice do caule, dando-lhes uma aparência semelhante às das palmeiras. Quando férteis, os microsporofilos formam microstróbilos, mas os megasporófilos podem formar ou não megastróbilos.
Quando os megasporófilos não formam megastróbilos, os óvulos ficam dispostos nas margens dos megasporófilos. Os anterozoides são flagelados. Os óvulos têm tegumento alongado no ápice formando o tubo micropilar, onde é secretada a gota de polinização. O embrião possui 2 cotiledones, exceto nos representantes do gênero Ceratozamia, que produzem embriões com apenas um cotilédone.
As Cycadophyta estão representadas por 11 gêneros e cerca de 140 espécies distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais. Famílias: Cycadaceae (Cycas), Zamiaceae (Zamia).
Chave para famílias de Cycadophyta
· Megasporófilos não formam megastróbilo; cada megasporófilo com 4-8 óvulos........Cycadaceae
· Megasporófilos formando megastróbilo; cada megasporófilo com 2 óvulos.................Zamiaceae
Família Cycadaceae
· As plantas dessa família se assemelham muito as plantas da família Zamiaceae, diferindo principalmente pelos megasporófilos que não formarem megastróbilos.
· Distribuição: A família Cycadaceae possui apenas o gênero Cycas, com cerca de 90 espécies. No Brasil, esta família é cultivada.
Família Zamiaceae
As plantas da família Zamiaceae, quando férteis, formam microstróbilos e megastróbilos. A família está representada por 10 gêneros e cerca de 200 espécies. No Moçambique, as Zamiaceae germinam sozinho
DIVISÃO GINKGOPHYTA
As plantas da Divisão Ginkgophyta são árvores dioicas. As folhas são simples, longopecioladas, flabeladas ou flabeliformes, com nervação dicotômica. Os Megastróbilos geralmente com apenas 2 óvulos, que desenvolvem sementes com envoltório suculento e geralmente alaranjado. Os microstróbilos são alongados e os anterozoides são flagelados, dependentes do meio líquido para a fecundação. O embrião possui 2-3 cotiledones.
O único sobrevivente das Ginkgophyta é a espécie Ginkgo biloba L.. 
DIVISÃO PINOPHYTA OU CONIPHEROPHYTA
As plantas desta Divisão são arbóreas, monoicas ou dioicas, e têm o caule ramificado. As folhas são simples e pequenas. Os anterozoides não são flagelados e, portanto, são independentes do meio líquido para a fecundação. E quando a fecundação independe do meio líquido é chamada Sifonogâmica.
Famílias: Pinaceae (Pinus), Cupressaceae (Cupressus, Juniperus, Sequoia, Thuja,),
Araucariaceae (Araucaria, Agathis).
Chave para famílias de Pinophyta
1. Plantas monoicas.
1. Caule com ramos geralmente verticilados ou opostos; folhas alternas, lineares ou aciculares, solitárias ou agrupadas em ramos curtos chamados braquiblastos; sementes aladas com 2-18 cotiledones ........................................................................................ Pinaceae
2’. Caule com ramos não verticilados; folhas espiraladas, opostas ou verticiladas, escamiformes;
sementes podendo ser aladas ou não, com 2-15 cotiledones .......................... Cupressaceae
3. Plantas dioicas; sementes com 2 cotiledones ............................................ Araucariaceae
Família Pinaceae
As plantas desta família são árvores monoicas, com folhas aciculares. Os Microstróbilos e os Megastróbilos são produzidos pela mesma planta. Geralmente, os microstróbilos se formam nos ramos inferiores e os megastróbilos se formam nos ramos superiores. As sementes são geralmente aladas e o embrião possui de 2-18 cotiledones.
Distribuição: a família Pinaceae tem maior distribuição regiões temperadas e subtropicais. 
Espécies do gênero Pinus são cultivas para produção de madeira e de papel.
Família Cupressaceae
As plantas desta família são plantas arbustivas ou arbóreas, com folhas escamiformes.
Os megastróbilos são compactos e globosos.
Distribuição: a família Cupressaceae tem 30 gêneros e cerca de 130 espécies, com ampla distribuição em todo o mundo, mas é menos encontrada na América do Sul. Algumas espécies do gênero Cupressus são cultivadas como ornamentais, muito usadas como “árvores de natal”.
Família Araucariaceae
As plantas desta família são árvores dioicas, com folhas simples, curtamente pecioladas.
Megastróbilos com esporofilos uniovulados.
Distribuição: a família Araucariaceae está representada por três gêneros e cerca de 40 espécies
, Araucaria angustifólia (Bertol.) Kuntze, conhecida como o Pinheiro. (Souza & Lorenzi, 2008).
DIVISÃO GNETOPHYTA
As plantas pertencentes a Divisão Gnetophyta são herbáceas, arbustivas ou trepadeiras, possuem caule com elementos de vasos no lenho secundário. As folhas simples, escamiformes ou laminares lembrando as folhas das Angiospermas. Os estróbilos são diclinos. Os óvulos têm tegumento alongado formando um tubo micropilar, em cujo ápice é secretada a gota de polinização. O embrião possui 2 cotiledones. Famílias: Ephedraceae (Ephedra), Gnetaceae (Gnetum), Welwitschiaceae (Welwitschia).
Chave para famílias de Gnetophyta
1. Arbustos.
2. Caule aéreo longo, ramificado clorofilado; folhas escamiformes............................... Ephedraceae
2’. Caule subterrâneo, parte aérea curta; duas folhas longas em forma de fita....... Welwitschiaceae
1’. Lianas; folhas opostas, nervação reticulada ............................................................... Gnetaceae
Família Ephedraceae
As plantas desta família são herbáceas ou arbustivas, geralmente dioicas. Ramos verticilados, clorofilados. Folhas simples, escamiformes, verticiladas, unidas na base.
Distribuição: a família Ephedraceae possui apenas o gênero Ephedra com cerca de 50 espécies.
Família Welwitschiaceae
As plantas são herbáceas ou subarbustivas, dioicas, com duas folhas lanceoladas, longas, que crescem indefinidamente. Nas plantas mais velhas as folhas se dividem longitudinalmente aparentando serem muitas.
Distribuição: a família Welwitschiaceae tem apenas o gênero Welwitschia com distribuição em regiões desérticas do Sudoesteda África
Família Gnetaceae
As plantas são lianas, mais raramente arbustivas ou arbóreas, dioicas. Folhas simples, opostas, elípticas, com nervação reticulada. Megastróbilo com apenas um óvulo. Semente protegida por envoltório suculento avermelhado.
Distribuição: a família Gnetaceae possui apenas o gênero Gnetum, com cerca de 30
espécies ocorrendo nas regiões tropicais.
ANGIOSPERMAS
As Angiospermas, assim como as Gimnospermas, são plantas vasculares que produzem sementes. Mas, a grande diferença entre estes dois grupos de plantas é que nas Angiospermas as sementes são protegidas pelo fruto. Portanto, nome angiosperma, originado do grego:
aggeion=vaso + sperma=semente, se refere ao ovário em forma de vaso que protege a semente.
A conquista evolutiva, ao longo do tempo, que garantiu às Angiospermas uma eficiência reprodutiva bem maior do que nas Gimnospermas foi o aparecimento da flor. A flor é um ramo modificado, com função reprodutiva, produzido exclusivamente pelas Angiospermas. A grande diversidade de espécies representativas das Angiospermas em todos os ecossistemas terrestres, comprova a eficiência reprodutiva desse grupo, quando comparada às demais plantas vasculares.
MORFOLOGIA
As Angiospermas são plantas que apresentam hábito muito variado, podendo ser lenhosas (árvores, arbustos e lianas), ou não lenhosas (ervas e trepadeiras). Quando ainda jovens são constituídas apenas pelos órgãos vegetativos: raiz, caule, folhas, responsáveis pela fixação, sustentação e a realização da fotossíntese. Ao atingir a fase reprodutiva, as Angiospermas passam a produzir flores, frutos e sementes.
RAIZ
A raiz é órgão vegetativo, que pode ser originado da radícula do embrião ou de outras partes vegetativas da planta, como caule ou folha. Há dois sistemas de raízes. O Sistema axial e o sistema fasciculado. No sistema axial, também chamado de sistema pivotante, a raiz apresenta um eixo central bem desenvolvido, originado da radícula do embrião, que penetra verticalmente no solo e a partir dele surgem ramificações ou raízes laterais. Este sistema é encontrado nas Gimnospermas e nas Angiospermas, exceto nas Monocotiledôneas. No sistema fasciculado, a raiz central não se desenvolve e, portanto, se formam numerosas raízes laterais, bastante finas e geralmente superficiais, que passam a exercer a sustentação da planta. Este sistema é encontrado exclusivamente nas Monocotiledôneas.
No sistema axial é possível observar as várias regiões que formam a raiz, quais sejam:
· Coifa é uma estrutura em forma de dedal, formada por células geralmente viscosas, que reveste o meristema apical da raiz, protegendo a raiz de desgaste causado pelo atrito da raiz com o solo, à medida que ela vai penetrando no mesmo. 
· Zona de crescimento é a região formada por células, que estão próximas a coifa e em que estão em constante divisão celular e por células, que se alongam promovendo o crescimento longitudinal da raiz. 
· Zona pilífera é a região da raiz rica em pelos alongados, responsáveis pela absorção de nutrientes do solo. Na extremidade superior da zona pilífera, os pelos absorventes, que vão envelhecendo se desprendem e caem da raiz, enquanto novos pelos vão sendo formados na sua extremidade inferior em substituição aos que caíram.
· Zona suberosa é a região acima da zona pilífera, que corresponde a parte em que os pelos absorventes caíram e deixaram feridas, que são cicatrizadas com súber. Nesta região, as raízes laterais começam a surgir e a se desenvolver. 
· Zona de ramificação, acima da zona tuberosa, é aparte em que as raízes laterais se mostram desenvolvidas. Colo é a parte de transição entre a raiz e o caule.
As raízes produzidas por plantas trepadeiras, para ajudar na fixação das mesmas a uma superfície, onde se apoiam, que pode ser, por exemplo, uma parede, um muro ou outra planta, são chamadas de raízes grampiformes. 
· Raízes tabulares são raízes que se desenvolvem em forma de tábuas, na base de árvores de grande porte, para auxiliar no seu equilíbrio e sustentação.
· Raízes escoras são produzidas com a função de ajudar na fixação e equilíbrio de plantas, que têm um sistema radicular pouco profundo e caule alto ou que habitam em ambientes de difícil fixação 
· Raízes respiratórias ou pneumatóforos são raízes produzidas por planta de ambientes alagadiços, como o mangue, para auxiliar na absorção de oxigênio livre.
Modificações radiculares
Nas plantas parasitas, as raízes se modificam em adaptação a sua função como órgão sugador. Nelas há uma porção compacta, que se adere ao caule da planta hospedeira, chamada apressório. Da face interna do apressório saem as raízes propriamente ditas, que penetram nos vasos da planta hospedeira e sugam a seiva.
CAULE
O caule é um órgão vegetativo com a função de conduzir a seiva bruta da raiz até as folhas para a fotossíntese e de sustentar as folhas, flores e frutos. O caule é formado por nós e entrenós. O nó é a região caulinar, onde estão situadas as gemas axilares, que darão origem a ramos, folhas ou flores. O entrenó é a região entre dois nós sucessivos. Os caules podem ser ramificados ou não. 
Os caules eretos se classificam em tronco, estipe, colmo e haste.
· Tronco é um caule lenhoso, que se ramifica a uma certa altura da base, sendo encontrado nas árvores.
· Estipe é um caule lenhoso, que não se ramifica e por esta razão as folhas se concentram em seu ápice, encontrado nas palmeiras. 
· Colmo é um caule que possui nós e entrenós regularmente distribuídos ao longo da sua altura, podendo ser oco e lenhoso como no bambu ou cheio e não lenhoso como na cana-de-açúcar. 
· Haste é um caule não lenhoso, geralmente clorofilado, encontrado nas ervas Os caules escandentes são desenvolvidos por plantas, lenhosas ou não, que se apoiam em outra planta para atingir o dossel em busca de luz. Os caules escandentes lenhosos são conhecidos por cipós e as plantas que produzem cipó são chamadas lianas. 
Os caules escandentes não lenhosos podem ser sarmentosos ou volúveis. Eles são produzidos por plantas que simplesmente se apoiarem em um suporte, que pode ser uma outra planta ou qualquer estrutura que lhe permita enrolar. As plantas que produzem caules volúveis são chamadas de trepadeiras volúveis. As que emitem estruturas de fixação ao suporte, como as gavinhas são chamadas de trepadeiras sarmentosas. As plantas de caules não eretos, que se desenvolvem em ambientes abertos com muita luz, crescem rastejando na superfície do solo, sendo chamadas de plantas rastejantes.
Os caules subterrâneos são geralmente modificados e adaptados para acumular nutrientes, por isto aumentam de volume, mantendo a forma cilíndrica ou ficando globosos. Eles se classificam em: 
· Rizoma é um caule cilíndrico, que tem crescimento horizontal e se desenvolve paralelamente ao solo, emitindo ao longo de sua extensão folhas para cima, que emergem do solo e raízes adventícias para baixo. Ex. caule da bananeira, espada de São Jorge, algumas Gramineae . 
· Estolho ou estolão é o caule subterrâneo, que cresce de forma semelhante ao rizoma, mas seus entrenós são longos e finos. 
· Bulbo é um caule subterrâneo globoso, comumente conhecido por batata, que possui uma base achatada e compacta, chamada prato, envolvida por folhas modificadas que armazenam nutrientes, chamadas catáfilos. Ex. cebola, alho.
· Tubérculo é um caule subterrâneo, que armazena principalmente amido. Ex. caule do inhame, da batata inglesa e da beterraba.
Modificações caulinares
Algumas plantas emitem ramos que se modificam em estruturas adaptadas a diferentes funções. As modificações caulinares mais conhecidas:
· Gavinhas são ramos finos, que se enrolam em espiral com a função de fixação, encontrado em plantas escandentes sarmentosas, como a videira, maracujazeiro. 
· Espinhos são ramos curtos e pontiagudos com função protetora, encontrados em algumas plantas como o juazeiro, a laranjeira. 
· Cladódios são os caules suculentos, achatados e clorofilados dos cactos, que assumindo a função de folha, realizam a fotossíntese.
· Filocládios são ramoscurtos, laminares com aspecto de folhas.
FOLHAS
As folhas são órgãos vegetativos geralmente laminares, ricos em clorofila, com função fotossintética. Ao longo de sua evolução as Angiospermas desenvolveram vários padrões de folhas. Observando as plantas na natureza poderemos verificar essa grande diversidade foliar. As folhas se formam nos nós do caule e se dispõem ao longo dos ramos de várias maneiras. Esse modo como elas se dispõem chama-se filotaxia. A filotaxia das folhas pode:
· Filotaxia alterna, quando as folhas surgem isoladas em cada nó e se dispõem de forma alternada no ramo). 
· Filotaxia oposta, quando do mesmo nó surgem duas folhas em posição oposta. 
· Filotaxia oposta cruzada, corresponde a uma variação da anterior, com a diferença de que as duas folhas de um nó forma um ângulo reto com as duas folhas opostas do nó seguinte, isto é, as folhas de nós sucessivos mudam de sentido, formando uma cruz). 
· Filotaxia verticilada, quando de um mesmo nó surgem três ou mais folhas
· Filotaxia rosulada, quando as folhas surgem isoladas em cada nó, mas os entrenós se encurtam de modo que elas ficam muito próximas entre si, formando uma roseta, como acontece com as folhas do agave e da babosa.
Quando completa, a folha possui três partes: 
. 
· Bainha é a parte basal alargada que prende a folha ao ramo da planta. 
· Pecíolo é a parte intermediária entre a bainha e a lâmina e geralmente é cilíndrico. 
· Lâmina, também chamada limbo, corresponde a parte plana e expandida da folha. Quando falta uma destas partes, a folha é dita incompleta e, acordo com a parte que falta, ela recebe a classificação de folha peciolada, folha invaginante ou folha séssil.
· Folha peciolada é a folha que não tem bainha, sendo constituída por pecíolo e lâmina 
· Folha invaginante é folha que não possui pecíolo, sendo formada por bainha e lâmina
· Folha séssil é a folha que possui apenas lâmina.
ESTÍPULAS
As estípulas são órgãos laminares, que se formam próximo a axila das folhas, para protecção das gemas laterais. Elas surgem aos pares em cada nó, podendo ser livres entre si ou unidas. Nas plantas com folhas alternas, as estípulas são livres e são chamadas de estipulas laterais. Nas plantas com folhas opostas, elas são unidas, podendo assumir posição entre os pecíolos das duas folhas de um mesmo nó, sendo chamadas de estípulas interpeciolares ou se posicionarem entre o pecíolo da folha e o caule.
FLORES
Quando as Angiospermas formam completamente o seu corpo vegetativo tornam-se aptas à reprodução. A partir de então, elas começam a emitir ramos, cujos entrenós se encurtam, de forma que os nós se sobrepõem. De cada nó surgem três, quatro ou cinco folhas, ou múltiplos desses números. Essas folhas, produzidas em cada nó, se dispõem em círculo e se modificam, parcialmente ou completamente, assumindo formas diferenciadas de acordo com a função reprodutiva, que irão exercer. Ao conjunto de folhas modificadas de cada nó chamamos de verticilo floral. Geralmente, o ramo que origina uma flor possui quatro nós sucessivos, os quais formarão quatro verticilos florais. Assim, cada flor, de um modo geral, é formada por quatro verticilos. Se considerarmos uma flor de fora para dentro, observaremos que o primeiro verticilo, que é o mais externo círculo de folhas, se modificou parcialmente, mantendo a forma laminar e a coloração verde. Essas folhas são chamadas de sépalas e o seu conjunto é o cálice da flor. 
O verticilo imediatamente mais interno é formado por folhas, que ainda se mantêm laminares, mas mudaram de cor e de tonalidade, aparecendo em vários tons de amarelo, azul, lilás, vermelho, por exemplo. Estas são as pétalas e o seu conjunto é a corola da flor. O terceiro verticilo da flor, posicionado após a corola, é formado por folhas, que se modificaram completamente para formar os estames e o conjunto de estames é o androceu da flor. (HICKMAN C.P.; ROBERTS, L.S & LARSON, A. 2003)
Conclusão 
Depois de desenvolver trabalho percebe que A sistemática é a área da biologia dedicada a inventariar e descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os organismos. Inclui a taxonomia (ciência da descoberta, descrição e classificação das [espécies] e grupo de espécies, com suas normas e princípios) e também a filogenia (relações evolutivas entre os organismos). Em geral, diz-se que compreende a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os sistematas são os cientistas que classificam as espécies em outros taxa a fim de definir o modo como eles se relacionam evolutivamente. 
O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada apenas em características externas. Para isso se utilizam também características ecológicas, fisiológicas, e todas as outras que estiverem disponíveis para os táxons em questão. É a esse conjunto de investigações a respeito dos táxons que se dá o nome de Sistemática. Nos últimos anos têm sido tentadas classificações baseadas na semelhança entre genomas, com grandes avanços em algumas áreas, especialmente quando se juntam a essas informações aquelas oriundas dos outros campos da Biologia. 
A classificação dos seres vivos é parte da sistemática, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica. Nomenclatura é a atribuição de nomes (nome científico) a organismos e às categorias nas quais são classificados.
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