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THCURSOS_CONTABILIDADE_PUBLICA_Curso_Basico_2015_Aula_5

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 CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 
CURSO BÁSICO 
Prof. Alexandre Teshima 
 
 
 
AULA 5 
 
Conteúdo 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 2 
2. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .......................................................................................... 3 
3. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO .................................................................................................. 5 
a. Estrutura do Balanço Orçamentário prevista no MCASP 6º Edição ......................... 6 
b. Quadro Principal ...................................................................................................................... 6 
c. Quadro da Execução de Restos a Pagar não Processados........................................ 14 
d. Quadro da Execução de Restos a Pagar Processados e não Processados 
Liquidados ........................................................................................................................................ 15 
4. BALANÇO FINANCEIRO ....................................................................................................... 23 
5. ANÁLISE DO NOVO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO .......................................................... 35 
6. ANÁLISE DO NOVO BALANÇO FINANCEIRO ................................................................. 37 
7. QUESTÕES DE CONCURSO ................................................................................................ 38 
8. GABARITO COMENTADO – QUESTÕES DE CONCURSO ............................................ 51 
9. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES................................................................................. 73 
a. RESTOS A PAGAR ................................................................................................................. 74 
b. CRÉDITOS ADICIONAIS ...................................................................................................... 75 
a. CONCEITO DE CRÉDITOS ADICIONAIS ............................................................................... 76 
b. ESPÉCIES DE CRÉDITOS ADICIONAIS.................................................................................. 76 
c. AUTORIZAÇÃO E ABERTURA ............................................................................................... 78 
d. VIGÊNCIA ................................................................................................................................. 79 
e. RECURSOS PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS ............................................... 80 
 
 
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a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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1. INTRODUÇÃO 
 
Prezados Alunos 
As demonstrações contábeis do setor público sofreram alterações 
relevantes, promovidas, principalmente, pela Resolução CFC 1.133/08 (alterada 
recentemente pela Resolução CFC n.º 1.437/13) e a PORTARIA Nº 438, DE 12 
DE JULHO DE 2012 que atualizou os anexos da Lei 4320/64 que estabelecem a 
estrutura das demonstrações. 
Nesta aula, vamos inicialmente visualizar quais são as demonstrações 
contábeis obrigatórias para o setor público e as regras de apresentação 
previstas na Resolução CFC 1.133/08 que aprovou a NBCT 16.6. Em seqüência 
vamos estudar os novos Balanço Orçamentário e Balanço Financeiro previstos no 
MCASP. Posteriormente, vamos trabalhar várias questões de concurso, inclusive 
questões 2015, todas com gabarito comentado. 
Por fim, de forma complementar, é abordado informações sobre dois 
assuntos fundamentais para o entendimento do Balanço Financeiro e do Balanço 
Orçamentário que são os Restos a Pagar e os Créditos Adicionais. Inclusive 
recomendo, para aquele que não conhece esses temas, iniciar o estudo pelo 
item 9 desta aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
As demonstrações contábeis do setor público estão previstas no art. 101 
da Lei 4320/64 e na Resolução CFC nº 1.133/2008, conforme sintetizado a 
seguir: 
Lei 4320/64 (Art. 101) Resolução CFC 1.133/2008 
Balanço Orçamentário (BO) Balanço Orçamentário (BO) 
Balanço Financeiro (BF) Balanço Financeiro (BF) 
Balanço Patrimonial (BP) Balanço Patrimonial (BP) 
Demonstração das Variações 
Patrimoniais (DVP) 
Demonstração das Variações 
Patrimoniais (DVP) 
 
Demonstração dos Fluxos de Caixa 
(DFC) 
Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL) 
Notas Explicativas (NE) 
 
Como podemos observar, a Resolução do CFC nº 1.133/2008, 
recentemente atualizada pela Resolução CFC nº 1.437/13, acrescentou três 
novas demonstrações: Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), Demonstração 
das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e as Notas Explicativas (NE). 
ALERTAS: 
1 - Para a Resolução CFC nº 1.133/2008, as Notas Explicativas são consideradas 
Demonstrações Contábeis. 
2 - A Demonstração do Resultado Econômico existia no texto original da 
Resolução CFC nº 1.133/2008, porém foi excluída pela Resolução CFC nº 
1.437/13. 
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3 Se a pergunta frisar a Lei 4320/64, você deve considerar somente as quatro 
previstas (BO, BF, BP e DVP) no art. 101, agora se a questão focar as resoluções 
do CFC, todas as sete devem ser consideradas (BO, BF, BP, DVP, DFC e DMPL e 
NE). 
 
A Resolução CFC nº 1.133/08 prevê as seguintes regras para as 
demonstrações contábeis públicas: 
5. As demonstrações contábeis apresentam informações extraídas dos 
registros e dos documentos que integram o sistema contábil da 
entidade. 
6. As demonstrações contábeis devem conter a identificação da 
entidade do setor público, da autoridade responsável e do contabilista. 
7. As demonstrações contábeis devem ser divulgadas com a 
apresentação dos valores correspondentes ao período anterior. 
8. Nas demonstrações contábeis, as contas semelhantes podem 
ser agrupadas; os pequenos saldos podem ser agregados, desde que 
indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% (dez por cento) do 
valor do respectivo grupo de contas, sendo vedadas a compensação de 
saldos e a utilização de designações genéricas. 
9. Para fins de publicação, as demonstrações contábeis podem 
apresentar os valores monetários em unidades de milhar ou em 
unidades de milhão, devendo indicar a unidade utilizada. 
10. Os saldos devedores ou credores das contas retificadoras devem 
ser apresentados como valores redutores das contas ou do grupo de 
contas que lhes deram origem. 
11. A divulgação das demonstrações contábeis e de suas versões 
simplificadas é o ato de disponibilizá-las para a sociedade e compreende, entre 
outras, as seguintes formas: 
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(a) publicação na imprensa oficial em qualquer das suas 
modalidades; 
(b) remessa aos órgãos de controle interno e externo, a 
associações e a conselhos representativos; 
(c) a disponibilização das Demonstrações Contábeis para acesso 
da sociedade em local e prazos indicados; 
(d) disponibilização em meios de comunicação eletrônicos de 
acesso público. 
 
3. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
 
Sobre o Balanço Orçamentário, a Lei 4320 assim dispõe: 
Art. 102 O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e 
despesas previstas em confronto com as realizadas. 
 
A Resolução CFC 1.133/08 acrescenta: 
20. O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas 
orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de análise, 
confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a 
execução, demonstrando o resultado orçamentário. 
22. O Balanço Orçamentário é estruturado de forma a evidenciar 
a integração entre o planejamento e a execução orçamentária. 
 
De acordo com o MCASP, o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas 
detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a 
previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que 
corresponde ao excesso ou déficit de arrecadação. Demonstrará, também, as 
despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, 
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discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as 
despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da 
dotação. 
a. Estrutura do Balanço Orçamentário prevista no MCASP 6º 
Edição 
 
De acordo com o novo MCASP, o Balanço Orçamentário é composto de 
três quadros: 
 Quadro Principal; 
 Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e 
 Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados. 
 
b. Quadro Principal 
 
O quadro principal apresentará as receitas e despesas previstas em 
confronto com as realizadas. As receitas e despesas serão apresentadas 
conforme a classificação por natureza. No caso da despesa, a classificação 
funcional também será utilizada complementarmente à classificação por 
natureza. 
Alerta: As receitas deverão ser informadas pelos valores líquidos das 
respectivas deduções, tais como restituições, descontos, retificações, deduções 
para o Fundeb e repartições de receita tributária entre os entes da Federação, 
quando registradas como dedução. 
 
De forma resumida, a estrutura do Quadro Principal do novo Balanço 
Orçamentário é apresentada da seguinte forma: 
 
 
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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
Receitas Orçamentárias 
Previsão 
Inicial (a) 
Previsão 
Atualizada (b) 
Receita 
Realizada (c) 
Saldo (d)= (c-b) 
Receitas Correntes (I) 
Receitas de Capital (II) 
Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores 
(III) 
 
Subtotal das Receitas (IV) = (I+II+III) 
Operações de Créditos/Refinanciamentos (V) 
Subtotal com Refinanciamentos (VI) = (IV + V) 
Déficit (VII) 
Total (VIII) = (VI + VII) 
Saldo de Exercícios Anteriores (Utilizados para 
Créditos Adicionais) 
 
Superávit Financeiro 
Reabertura de Créditos Adicionais 
Despesas orçamentárias 
Dotação 
Inicial 
(e) 
Dotação 
Atualizada 
(f) 
Despesas 
Empenhadas 
(g) 
Despesas 
liquidadas 
(h) 
Despesas 
Pagas (I) 
Saldo da 
Dotação (J) = 
(f-g) 
Despesas Correntes (IX) 
Despesas de Capital (X) 
Reserva de Contingência (XI) 
Reserva do RPPS (XII) 
Subtotal das despesas (XIII) = 
(IX + X +XI +XII) 
 
Amortização da 
Dívida/Refinanciamento (XIV) 
 
Subtotal com refinanciamento 
(XV) = (XIII + XIV) 
 
Superávit (XVI) 
TOTATAL (XVII) = (XV + XVII) 
 
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O quadro principal do Balanço Orçamentário é formado por duas partes: 
Receitas Orçamentárias e Despesas Orçamentárias. Vamos inicialmente 
conhecer a parte das Receitas Orçamentárias. 
Na parte das receitas orçamentárias, temos as seguintes colunas de 
informações: 
Receitas Orçamentárias 
Previsão Inicial 
(a) 
Previsão 
Atualizada (b) 
Receita 
Realizada (c) 
Saldo (d)= 
(c-b) 
 
Cada coluna deve trazer as seguintes informações: 
PREVISÃO INICIAL 
Demonstra os valores da previsão inicial das receitas 
conforme consta na Lei Orçamentária Anual (LOA). Os 
valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados 
durante todo o exercício, pois refletem a posição 
inicial do orçamento previsto na LOA. 
PREVISÃO ATUALIZADA 
Demonstra os valores da previsão atualizada das receitas, 
que refletem a reestimativa da receita decorrente de, por 
exemplo: 
a. abertura de créditos adicionais, seja mediante excesso de 
arrecadação ou contratação de operações de crédito; 
b. criação de novas naturezas de receita não previstas na 
LOA; 
c. remanejamento entre naturezas de receita; ou 
d. atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas 
após a data da publicação da LOA. 
RECEITA REALIZADA Correspondem às receitas arrecadadas diretamente pelo 
órgão, ou por meio de outras instituições como, por 
exemplo, a rede bancária. 
SALDO Diferença entre a Receita Realizada e a Previsão Atualizada. 
RECEITAS 
ORÇAMENTÁRIAS 
Nesta coluna constam as informações discriminadas a 
seguir: 
Receitas Correntes 
Devem ser discriminadas em: Receita Tributária, Receita de 
Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, 
Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências 
Correntes e Outras Receitas Correntes 
Receitas de Capital 
Devem ser discriminadas em: Operações de Crédito, 
Alienação de Bens, Amortizações de Empréstimos. 
Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital 
Recursos Arrecadados em 
Exercícios Anteriores 
São recursos de exercícios anteriores que serão utilizados 
para custear despesas do exercício corrente, permitindo o 
equilíbrio na aprovação da Lei Orçamentária. 
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Subtotal das Receitas 
Corresponde a soma das receitas correntes, receitas de 
capital e recursos arrecadadas em exercícios anteriores. 
Operações de 
Créditos/Refinanciamentos 
Demonstra o valor da receita decorrente da emissão de 
títulos públicos e da obtenção de empréstimos,inclusive as 
destinadas ao refinanciamento da dívida pública. Os valores 
referentes ao refinanciamento da dívida pública deverão ser 
segregados em operações de crédito internas e externas, e 
estas segregadas em dívida mobiliária e dívida contratual. 
Subtotal com 
Refinanciamentos 
Corresponde a soma do subtotal das receitas mais os 
refinanciamentos. 
Déficit 
Demonstra a diferença negativa entre as receitas realizadas 
e as despesas empenhadas, se for o caso. Equivale à 
diferença entre a linha Subtotal com Refinanciamento das 
receitas e a linha Subtotal com Refinanciamento das 
despesas. 
Total 
Corresponde a soma do subtotal com refinanciamentos mais 
o déficit. 
Saldo de Exercícios 
Anteriores (Utilizados para 
Créditos Adicionais) 
Demonstra o valor dos recursos provenientes de superávit 
financeiro de exercícios anteriores que está sendo utilizado 
como fonte para abertura de créditos adicionais. Demonstra, 
também, os valores referentes aos créditos adicionais 
autorizados nos últimos quatro meses do exercício anterior 
ao de referência e reabertos no exercício de referência. 
Apresenta valores somente nas colunas Previsão Atualizada 
e Receita Realizada e deverá corresponder ao valor utilizado 
para a execução de despesas no exercício de referência. Tais 
valores não são considerados na receita orçamentária do 
exercício de referência nem serão considerados no cálculo do 
déficit ou superávit orçamentário já que foram arrecadados 
em exercícios anteriores. 
Superávit Financeiro 
Reabertura de Créditos 
Adicionais 
 
Na parte das Despesas Orçamentárias, temos as seguintes colunas de 
informações: 
Despesas orçamentárias 
Dotação 
Inicial (e) 
Dotação 
Atualizada (f) 
Despesas 
Empenhadas 
(g) 
Despesas 
liquidadas 
(h) 
Despesas 
Pagas (I) 
Saldo da 
Dotação (J) 
= (f-g) 
 
 
 
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Cada coluna deve trazer as seguintes informações: 
DOTAÇÃO INICIAL 
Demonstra os valores dos créditos iniciais conforme consta na Lei 
Orçamentária Anual (LOA). Os valores registrados nessa coluna 
permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois refletem a 
posição inicial do orçamento previsto na LOA. 
DOTAÇÃO ATUALIZADA 
Demonstra a dotação inicial somada aos créditos adicionais abertos 
ou reabertos durante o exercício de referência, deduzidos das 
respectivas anulações e cancelamentos. Se não ocorrerem eventos 
que ocasionem a atualização da despesa, a coluna Dotação 
Atualizada apresentará os mesmos valores da coluna Dotação Inicial. 
DESPESA EMPENHADA 
Demonstra os valores das despesas empenhadas no exercício, 
inclusive das despesas em liquidação, liquidadas ou pagas. 
Considera-se despesa orçamentária executada a despesa 
empenhada. 
DESPESA LIQUIDADA 
Demonstra os valores das despesas liquidadas no exercício de 
referência, inclusive das despesas pagas. Não inclui os valores 
referentes à liquidação de restos a pagar não processados. 
DESPESA PAGA 
Demonstra os valores das despesas pagas no exercício de referência. 
Não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar, 
processados ou não processados. 
SALDO DA DOTAÇÃO 
Apurada pela diferença entre a Dotação Atualizada e a Despesa 
Empenhada. 
DESPESAS 
ORÇAMENTÁRIAS 
Nesta coluna constam as informações discriminadas a seguir: 
Despesas Correntes Devem ser discriminadas em: Pessoal e Encargos Sociais; Juros e 
Encargos da Dívida; e Outras Despesas Correntes 
Despesas de Capital Devem ser discriminadas em: Investimentos, Inversões Financeiras e 
Amortização da Dívida 
Reserva de 
Contingência 
Reserva de Contingência é a destinação de parte das receitas 
orçamentárias para o atendimento de passivos contingentes e outros 
riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, inclusive para a 
abertura de créditos adicionais. 
Reserva do RPPS 
Reserva do RPPS é a destinação de parte das receitas orçamentárias 
do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) para o pagamento de 
aposentadorias e pensões futuras 
Subtotal das despesas 
Apurado pela soma das despesas correntes, despesas de capital, 
reserva de contingência e reserva do RPPS. 
Amortização da 
Dívida/Refinanciamento 
Demonstra o valor da despesa orçamentária decorrente do 
pagamento ou da transferência de outros ativos para a quitação do 
valor principal da dívida, inclusive de seu refinanciamento. Os valores 
referentes à amortização da dívida pública deverão ser segregados 
em operações de crédito internas e externas, e estas segregadas em 
dívida mobiliária e dívida contratual. Este nível de agregação também 
se aplica às receitas com operações de crédito e refinanciamento. 
Subtotal com 
refinanciamento 
Apurado pela soma do subtotal das despesas com a Amortização da 
Dívida/Refinanciamento. 
Superávit Demonstra a diferença positiva entre as receitas realizadas e as 
despesas empenhadas, se for o caso. Equivale à diferença entre a 
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linha Subtotal com Refinanciamento das receitas e a linha Subtotal 
com Refinanciamento das despesas. Se as despesas empenhadas 
forem superiores às receitas realizadas, essa diferença será lançada 
na linha Déficit. Nesse caso, a linha Superávit deverá ser preenchida 
com um traço (-), indicando valor inexistente ou nulo. O superávit é 
apresentado junto às despesas a fim de demonstrar o equilíbrio do 
Balanço Orçamentário. 
TOTAL Apurado pela soma do subtotal com refinanciamento e o superávit. 
 
Como podemos visualizar, o Balanço Orçamentário apresenta várias 
informações sobre a receita e a despesa orçamentária. Entretanto, vamos 
inicialmente focar nas principais informações cobradas em concurso. 
Geralmente, as questões de concurso sobre Balanço Orçamentário solicitam as 
seguintes informações: 
- Economia Orçamentária: Dotação Atualizada – Despesa Empenhada 
- Excesso ou Insuficiência de Arrecadação: Receitas Realizadas – Previsão 
Atualizada 
- Superávit ou Déficit Orçamentário: Receita Realizada – Despesa Empenhada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercício de Fixação: Vamos supor que um determinado Balanço Orçamentário 
apresente as seguintes informações: 
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
Receitas Orçamentárias Previsão Inicial 
Previsão 
Atualizada 
Receita 
Realizada 
Saldo 
Receitas Correntes 800 950 1030 
Receitas de Capital 200 210 220 
Subtotal 
Déficit 
Total 
Despesas orçamentárias 
Dotação 
Inicial 
Dotação 
Atualizada 
Despesas 
Empenhadas 
Despesas 
liquidadas 
Despesas 
Pagas 
Saldo da 
Dotação 
Despesas Correntes 800 800 750 730 710 
Despesas de Capital 200 200 190 175 170 
Subtotal 
Superávit 
TOTATAL 
 
Com base nos dados anteriores, faça o que se pede: 
1 - Preencha o Balanço Orçamentário 
2 – Informe o valorda economia orçamentária: 
3 – Informe o valor do excesso ou insuficiência de arrecadação: 
4 – Informe o valor superávit ou déficit orçamentário: 
 
 
 
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Resolução: 
1 - Primeiramente, vamos preencher o Balanço Orçamentário: 
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
Receitas Orçamentárias Previsão Inicial 
Previsão 
Atualizada 
Receita 
Realizada 
Saldo (A) 
Receitas Correntes 800 800 1030 230 
Receitas de Capital 200 200 220 20 
Subtotal (B) 1000 1000 1250 250 
Déficit (E) - - - - 
Total (F) 1000 1000 1250 250 
Despesas orçamentárias 
Dotação 
Inicial 
Dotação 
Atualizada 
Despesas 
Empenhadas 
Despesas 
liquidadas 
Despesas 
Pagas 
Saldo da Dotação 
(C) 
Despesas Correntes 800 800 750 730 710 50 
Despesas de Capital 200 200 190 175 170 10 
Subtotal (D) 1000 1000 940 905 880 60 
Superávit (G) - - 310 - - -310 
Total (H) 1000 1000 1250 905 880 250 
 
A – A coluna saldo da receita foi obtida pela diferença entre a receita realizada - 
previsão atualizada. 
B – A linha subtotal da receita foi obtida pela soma das receitas correntes e 
receitas de capital. 
C – A coluna saldo da dotação das despesas foi obtida pela diferença entre 
dotação atualizada e despesas empenhadas. 
D – A linha subtotal das despesas foi obtida pela soma das despesas corrente e 
despesas de capital 
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E - Preenchimento da linha déficit: Demonstra a diferença negativa entre as 
receitas realizadas e as despesas empenhadas, se for o caso. Equivale à 
diferença entre a linha Subtotal das receitas e a linha Subtotal com 
Refinanciamento das despesas. 
ALERTA: Se as receitas realizadas forem superiores às despesas empenhadas, 
essa diferença será lançada na linha Superávit. Nesse caso, a linha Déficit 
deverá ser preenchida com um traço (-), indicando valor inexistente ou nulo. 
O déficit é apresentado junto às receitas a fim de demonstrar o equilíbrio do 
Balanço Orçamentário. 
 
F – Preenchimento da linha total da receita: Soma da linha subtotal com a linha 
déficit. 
G – Preenchimento da linha superávit: Demonstra a diferença positiva entre as 
receitas realizadas e as despesas empenhadas, se for o caso. Equivale à 
diferença entre a linha Subtotal das receitas e a linha subtotal das despesas. 
ALERTA. Se as despesas empenhadas forem superiores às receitas realizadas, 
essa diferença será lançada na linha Déficit. Nesse caso, a linha Superávit 
deverá ser preenchida com um traço (-), indicando valor inexistente ou nulo. 
O superávit é apresentado junto às despesas a fim de demonstrar o equilíbrio do 
Balanço Orçamentário. 
 
H – Preenchimento da linha total da despesa: Soma da linha subtotal com a 
linha superávit. 
Além do Quadro Principal, o Balanço Orçamentário, também apresenta os 
seguintes quadros complementares: 
c. Quadro da Execução de Restos a Pagar não Processados 
Neste quadro, deverão ser informados os restos a pagar não processados 
inscritos até o exercício anterior e suas respectivas fases de execução. Os restos 
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a pagar inscritos na condição de não processados que tenham sido liquidados 
em exercício anterior ao de referência deverão compor o Quadro da Execução de 
Restos a Pagar Processados. 
 
 
 
d. Quadro da Execução de Restos a Pagar Processados e não 
Processados Liquidados 
 
Neste quadro, deverão ser informados os restos a pagar processados 
inscritos até o exercício anterior nas respectivas fases de execução. Deverão ser 
informados, também, os restos a pagar inscritos na condição de não 
processados que tenham sido liquidados em exercício anterior. 
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Alerta: 
É importante destacar que em decorrência da utilização do superávit financeiro 
de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais, apurado no 
Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência, o Balanço 
Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a previsão 
atualizada da receita e a dotação atualizada. Essa situação também pode ser 
causada pela reabertura de créditos adicionais, especificamente os créditos 
especiais e extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos 
últimos quatro meses do ano anterior, caso em que esses créditos serão 
reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício 
financeiro em referência. Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro 
de exercícios anteriores, quando utilizado como fonte de recursos para abertura 
de créditos adicionais, não pode ser demonstrado como parte da receita 
orçamentária do Balanço Orçamentário que integra o cálculo do resultado 
orçamentário. O superávit financeiro não é receita do exercício de referência, 
pois já o foi em exercício anterior, mas constitui disponibilidade para utilização 
no exercício de referência. Por outro lado, as despesas executadas à conta do 
superávit financeiro são despesas do exercício de referência, por força legal, 
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visto que não foram empenhadas no exercício anterior. Esse desequilíbrio 
também ocorre pela reabertura de créditos adicionais porque aumentam a 
despesa fixada sem necessidade de nova arrecadação. 
Tanto o superávit financeiro utilizado quanto a reabertura de créditos adicionais 
estão detalhados no campo Saldo de Exercícios Anteriores, do Balanço 
Orçamentário. Dessa forma, no momento inicial da execução orçamentária, tem-
se, em geral, o equilíbrio entre receita prevista e despesa fixada. No entanto, 
iniciada a execução do orçamento, quando há superávit financeiro de exercícios 
anteriores, tem-se um recurso disponível para abertura de créditos para as 
despesas não fixadas ou não totalmente contempladas pela lei orçamentária. 
Dessa forma, o equilíbrio entre receita prevista e despesa fixada no Balanço 
Orçamentário pode ser verificado (sem influenciar o seu resultado) somando-se 
os valores da linha Total e da linha Saldos de Exercícios Anteriores, constantes 
da coluna Previsão Atualizada, e confrontando-seesse montante com o total da 
coluna Dotação Atualizada. Recomenda-se a utilização de notas explicativas 
para esclarecimentos a respeito da utilização do superávit financeiro e de 
reabertura de créditos especiais e extraordinários, bem como suas influências no 
resultado orçamentário, de forma a possibilitar a correta interpretação das 
informações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão de Concurso: 
Dados para resolução das questões: 1 e 2. 
 
1 - FCC/TRT 23º/Analista Judiciário Contabilidade/2004 - O resultado 
da execução orçamentária é 
(A) déficit de 700. 
(B) superávit de 900. 
(C) déficit de 1 200. 
(D)superávit de 1 300. 
(E) superávit de 2 600. 
Gabarito: D 
Resolução: 
Receita Executada (10.700) – Despesa Executada (9.400) = 1.300 (superávit) 
 
2 - FCC/TRT 23º/Analista Judiciário Contabilidade/ - A economia de 
dotação corresponde a 
(A) 700 
(B) 800 
(C) 1 900 
(D) 2 300 
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(E) 2 600 
 
Gabarito: E 
Resolução: Despesa Fixada (12.000) – Despesa Executada (9.400) = 2.600 
 
3. FCC/TJUPI-Anal.Jud-Contador/ O Balanço Orçamentário de um 
município apresentou os seguintes dados (em R$): 
 
 
No total dos créditos orçamentários estão incluídos também os créditos 
suplementares. Analisando esse balanço, é correto afirmar que 
(A) houve economia orçamentária de R$ 30.000,00. 
(B) houve frustração de arrecadação de R$ 20.000,00. 
(C) ocorreu excesso de arrecadação de R$ 10.000,00. 
(D) ocorreu déficit orçamentário de R$ 50.000,00. 
(E) houve excesso de despesas de R$ 10.000,00. 
 
Gabarito: C 
Resolução: 
(A) houve economia orçamentária de R$ 30.000,00. (Na verdade, houve 
excesso de despesa já que a despesa executada foi maior que a despesa 
prevista R$30.000. 
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(B) houve frustração de arrecadação de R$ 20.000,00. (A valor arrecadado foi 
maior que o previsto em R$10.000, ou seja, houve excesso de arrecadação) 
(C) ocorreu excesso de arrecadação de R$ 10.000,00. (Correto, a receita 
executada foi maior que a prevista). 
(D) ocorreu déficit orçamentário de R$ 50.000,00. (houve superávit, ou seja, o 
valor arrecadado (1.180.000) foi superior a despesa realizada (R$1.130.000) em 
R$50.0000,00) 
(E) houve excesso de despesas de R$ 10.000,00. (o excesso de despesa foi de 
R$30.000) 
 
 
4 - FCC /ANALISTA MUNICIPAL – CONTABILIDADE Após apurado o 
resultado da execução orçamentária do Balanço Orçamentário acima, 
encontrou-se um 
(A) superávit de R$ 8.667,00. 
(B) déficit de R$ 3.405,00. 
(C) superávit de R$ 4.472,00. 
(D) déficit de R$ 4.195,00. 
 
Gabarito: C 
Resolução: Receita Realizada (8.667) – Despesa Executada (4.195) = 4.472 
 
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5 - FCC /ANALISTA MUNICIPAL – CONTABILIDADE O excesso a ser 
utilizado para uma futura abertura de crédito suplementar no exercício, 
para suprir despesas correntes e de capital insuficientes, será de 
(A) R$ 1.740,00 
(B) R$ 1.067,00. 
(C) R$ 3.405,00. 
(D) R$ 1.640,00. 
 
Gabarito: B 
Resolução: Nesta questão, é preciso apurar o valor do excesso de arrecadação 
(fonte para abertura de créditos adicionais): Receita Arrecadada (8.667) – 
Receita Prevista (7.600) = 1.067 
 
6. (FCC – TRERN -Anal. Jud. - Contabilidade) As receitas e despesas 
orçamentárias realizadas durante o exercício de 2010 por determinada 
Entidade Pública, apresentaram os seguintes valores, em R$: 
 
Receitas Valor 
Impostos ............................................................................. 120 
Imobiliárias.......................................................................... 80 
Operações de Créditos Internas ........................................ 100 
Concessões e Permissões................................................. 50 
Alienação de Bens Móveis ................................................. 200 
 
Despesas Valor 
Aquisição de Imóvel ........................................................... 170 
Aquisição de Livros para Distribuição Gratuita .................. 80 
Aquisição de Computadores .............................................. 50 
Aquisição de Combustível .................................................. 40 
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Salário de Pessoal.............................................................. 160 
Considerando os valores acima, é correto afirmar que 
(A) o resultado apurado no Balanço Orçamentário foi superavitário. 
(B) o resultado apurado no Balanço Orçamentário foi deficitário. 
(C) o resultado apurado no Orçamento Corrente foi superavitário. 
(D) as Receitas de Capital foram realizadas em valores inferiores ao das 
Receitas Correntes. 
(E) as Despesas de Capital foram realizadas em valores superiores ao das 
Despesas Correntes. 
Gabarito: A 
Resolução: 
1º Primeiramente, vamos classificar as receitas e despesas em corrente e 
capital: 
Impostos (Receita corrente) 
Imobiliárias (Receita Corrente) 
Operações de Créditos Internas (Receita de Capital) 
Concessões e Permissões (Receita Corrente) 
Alienação de Bens Móveis (Receita de Capital) 
 Aquisição de Imóvel (despesa de capital) 
Aquisição de Livros para Distribuição Gratuita (despesa corrente) 
Aquisição de Computadores (despesa de capital) 
Aquisição de Combustível (despesa corrente) 
Salário de Pessoal (despesa corrente) 
 
 
 
 
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Totalizando: 
Receita Despesa 
Corrente 250 Corrente 280 
Capital 300 Capital 220 
Total 550 Total 500 
 
2º Analisar as afirmativas: 
(A) o resultado apurado no Balanço Orçamentário foi superavitário. (correto, 
receita(550) – despesa (500) = 50) 
(B) o resultado apurado no Balanço Orçamentário foi deficitário. (errado, foi 
superavitário) 
(C) o resultado apurado no Orçamento Corrente foi superavitário. (errado, 
deficitário em 30 – receita corrente menor que a despesa corrente) 
(D) as Receitas de Capital foram realizadas em valores inferiores ao das 
Receitas Correntes. (errado, foram superiores) 
(E) as Despesas de Capital foram realizadas em valores superiores ao das 
Despesas Correntes. (errado, foram inferiores) 
 
4. BALANÇO FINANCEIRO 
 
A principal regulamentação sobre o Balanço Financeiro advém da Lei 
4320/64, que assim dispõe: 
 Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa 
orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de 
natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em 
espécie provenientes do exercício anterior, e os que se 
transferem para o exercício seguinte. 
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 Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na 
receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na 
despesa orçamentária. 
De acordo com o MCASP, o Balanço Financeiro é composto por um único 
quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público, 
demonstrando: 
a. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, 
por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas; 
b. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários; 
c. as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou 
independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos 
para o RPPS; e 
d. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte. 
De forma resumida, a estrutura do novo Balanço Financeiro é a seguinte: 
BALANÇO FINANCEIRO 
INGRESSOS 
Receita Orçamentária 
Ordinária 
Vinculada 
 
Transferências Financeiras Recebidas 
Recebimentos Extraorçamentários 
Saldo do Exercício Anterior 
Total 
DISPÊNDIOS 
Despesas Orçamentárias 
Ordinária 
Vinculada 
 
Transferências Financeiras Concedidas 
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Pagamentos Extraorçamentários 
Saldo para o Exercício Seguinte 
Total 
Definições: 
Receitas e Despesas 
Orçamentárias Ordinárias 
Compreendem as receitas e despesas orçamentárias de 
livre alocação entre a origem e a aplicação de recursos, 
para atender a quaisquer finalidades. 
Receitas e Despesas 
Orçamentárias Vinculadas 
Compreendem as receitas e despesas orçamentárias cuja 
aplicação dos recursos é definida em lei, de acordo com 
sua origem. A identificação das vinculações pode ser feita 
por meio do mecanismo fonte / destinação de recursos. As 
fontes/ destinações de recursos indicam como são 
financiadas as despesas orçamentárias, atendendo sua 
destinação legal. 
Transferências Financeiras 
Recebidas e Concedidas 
Refletem as movimentações de recursos financeiros entre 
órgãos e entidades da administração direta e indireta. 
Podem ser orçamentárias ou extraorçamentárias. Aquelas 
efetuadas em cumprimento à execução do Orçamento são 
as cotas, repasses e sub-repasses. Aquelas que não se 
relacionam com o Orçamento em geral decorrem da 
transferência de recursos relativos aos restos a pagar. 
Esses valores, quando observados os demonstrativos 
consolidados, são compensados pelas transferências 
financeiras concedidas. 
Recebimentos 
Extraorçamentários 
Compreendem os ingressos não previstos no orçamento, 
por exemplo: 
a. ingressos de recursos relativos a consignações em folha 
de pagamento, fianças, cauções, dentre outros; e 
b. inscrição de restos a pagar 
Pagamentos 
Extraorçamentários 
Compreendem os pagamentos que não precisam se 
submeter ao processo de execução orçamentária, por 
exemplo: 
a. relativos a obrigações que representaram ingressos 
extraorçamentárias (ex. devolução de depósitos); e 
b. restos a pagar inscritos em exercícios anteriores e 
pagos no exercício. 
Saldo do Exercício Anterior 
e Saldo para o Exercício 
Seguinte 
Compreendem os saldos dos recursos financeiros e o valor 
das entradas compensatórias no ativo e passivo 
financeiros. 
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O Balanço Financeiro possibilita a apuração do resultado financeiro do 
exercício. Esse cálculo pode ser efetuado de dois modos: 
Alertas: 
1 - O resultado financeiro do exercício não deve ser confundido com o superávit 
ou déficit financeiro do exercício apurado no Balanço Patrimonial. 
2 - Em geral, um resultado financeiro positivo é um indicador de equilíbrio 
financeiro. No entanto, uma variação positiva na disponibilidade do período não 
é sinônimo, necessariamente, de bom desempenho da gestão financeira, pois 
pode decorrer, por exemplo, da elevação do endividamento público. Da mesma 
forma, a variação negativa não significa, necessariamente, um mau 
desempenho, pois pode decorrer de uma redução no endividamento. 
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3 - Portanto, a análise deve ser feita conjuntamente com o Balanço Patrimonial, 
considerando os fatores mencionados e as demais variáveis orçamentárias e 
extraorçamentárias. 
4 - A discriminação por fonte / destinação de recurso permite evidenciar a 
origem e a aplicação dos recursos financeiros referentes à receita e despesa 
orçamentárias. 
5 - Os Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) 
e Dispêndios (Despesa Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários) se 
equilibram por meio da inclusão do Saldo em Espécie do Exercício Anterior na 
coluna dos Ingressos e do Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte na coluna 
dos Dispêndios. 
6 - As receitas e despesas orçamentárias deverão ser segregadas quanto à 
destinação em ordinárias e vinculadas. Deverão ser detalhadas, no mínimo, as 
vinculações à educação, saúde, previdência social (RPPS e RGPS) e seguridade 
social. Como a classificação por fonte / destinação de recursos não é 
padronizada para a Federação, cabe a cada ente adaptá-la à classificação por ele 
adotada, criando uma linha para cada fonte / destinação de recursos existente. 
7 - Recomenda-se que as vinculações agrupadas nas linhas Outras Destinações 
de Recursos não ultrapassem 10% do total da receita ou despesa orçamentária. 
 
Alerta: O Superávit Financeiro (utilizado como fonte para abertura dos créditos 
adicionais) é apurado no Balanço Patrimonial (Ativo Financeiro – Passivo 
Financeiro). O resultado financeiro evidenciado no Balanço Financeiro,na 
verdade, corresponde a diferença de todos os ingressos e desembolsos do 
exercício e não é fonte para abertura de créditos adicionais. 
 
Exercício de Fixação 
 
Dados da questão 
Ingressos Dispendios 
Orçamentária 700 Orçamentária 600 
Extraorçamentária 300 Extraorçamentária 250 
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Saldo do exercício anterior 250 Saldo para o exercício 
seguinte 
 
Total Total 
 
 
Com base nos dados anteriores, apure: 
1 - Saldo de disponibilidade financeira: 
2 - Resultado Financeiro do Exercício: 
Resolução: 
1 - Primeiramente, devemos finalizar o preenchimento do dados. 
Ingressos Dispendios 
Orçamentária 700 Orçamentária 600 
Extra-orçamentária 300 Extra-orçamentária 250 
Saldo do exercício anterior 250 Saldo para o exercício 
seguinte (c) 
400 
Total (a) 1250 Total (b) 1250 
 
a) Para obter o total da coluna “receita” basta somar as receitas orçamentárias, 
extraorçamentárias e o saldo do exercício anterior (1.250). 
b) Se o total o total da receita é 1.250, então o total da despesa também será 
1.250. 
c) O Saldo do exercício anterior, neste caso pode ser apurado pela diferença 
entre o total da despesa (1.250) – despesa orçamentária (600) - despesa 
extraorçamentária (250). 
2 – O saldo da diponibilidade financeira é o saldo para o exercicio seguinte: 400. 
3 – Apuração do resultado do exercício: 
Saldo para o exercício seguinte 400.000 
(-) Saldo do exercício anterior 250.000 
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(=) Resultado Financeiro do exercício 150.000 
 
 
 
 
A evidenciação dos Restos a Pagar no Balanço Financeiro. 
 Segundo o parágrafo único do art. 103 da Lei 4320/64, os Restos a 
Pagar do exercício (diferença em 31/12 entre a despesa empenhada e a 
despesa paga) serão computados na receita extraorçamentária para compensar 
sua inclusão na despesa orçamentária. 
 O registro da inscrição dos Restos a Pagar como Receita 
Extraorçamentária tem a função de compensar o valor da despesa 
orçamentária colocada como realizada, porém não paga, 
proporcionando assim o equilíbrio financeiro do balanço. 
Alerta: Os restos a pagar contabilizados como despesa extraorçamentária 
representam restos a pagar inscritos em anos anteriores e quitados no exercício. 
Exemplificando: Vamos supor que, no ano de 2014, uma entidade tenha 
empenhado despesas no valor de R$500, pagando apenas R$400. Neste caso, o 
Balanço Financeiro de 2014 vai contabilizar a diferença (R$100) como receita 
extraorçamentária. 
 Se a entidade quitar, em 2015, todos os valores inscritos em restos a 
pagar inscritos em (R$100). Neste caso, a entidade deve evidenciar, no Balanço 
Financeiro de 2015, os pagamentos como extraorçamentário. 
Sintetizando: Os restos a pagar inscritos no ano deve ser contabilizados como 
recebimentos extraorçamentários e os restos a pagar inscritos em anos 
anteriores e quitados no exercício devem ser contabilizados como pagamentos 
extraorçamentários no Balanço Financeiro. 
 
QUESTÕES DE CONCURSO 
1 - FCC/DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO/CONTADOR 
Dados extraídos do balanço financeiro de um ente público encerrado em 
31/12/: 
Receita Orçamentária............................ 360.000,00 
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Despesa Orçamentária........................... 320.000,00 
Saldo do Exercício anterior .................... 30.000,00 
Restos a pagar inscritos no exercício ...... 20.000,00 
Despesas extra-orçamentárias ............... 60.000,00 
Demais receitas extra-orçamentárias...... 40.000,00 
Com base apenas nessas informações, pode-se concluir que o saldo do balanço 
financeiro em 31/12/2009 correspondia, em R$, a 
(A) 40.000,00 
(B) 30.000,00 
(C) 50.000,00 
(D) 70.000,00 
(E) 20.000,00 
Gabarito: D 
Resolução: 
Balanço Financeiro 
Receita Despesa 
Orçamentária 360 Orçamentária 320 
Extraorçamentária (a) 60 Extraorçamentária 60 
Saldo do exercício anterior 30 Saldo para o exercício 
seguinte (d) 
70 
Total (b) 450 Total (c) 450 
 
a – Apurado pela soma dos restos a pagar inscritos no exercício (20) mais as 
demais receita extraorçamentárias (40) = 60 
b – Soma da receita orçamentária (360) + receita extraorçamentária (60) + 
saldo do exercício anterior (30) = 450 
c – O total da despesa é igual ao total da receita = 450 
e – Apurado pela diferença entre o total da despesa (450) – despesa 
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orçamentária (320) e extraorçamentária (60) = 70 
Resposta: O valor do saldo financeiro é o mesmo do saldo para o exercício 
seguinte: 70. 
Cuidado que a questão pediu o saldo financeiro 70 e não o resultado financeiro 
70 – 30 = 40. 
 
2 - FCC/TRT2R-Anal.Jud-Contabilidade - Os dados abaixo foram 
extraídos do Balanço Financeiro de determinado município. 
Saldo positivo relativo ao exercício anterior R$ 10.000,00 
Receitas orçamentárias.................. R$ 420.000,00 
Despesas orçamentárias............... R$ 410.000,00 
Restos a pagar do exercício.............. R$ 25.000,00 
Outras receitas extra-orçamentárias R$ 30.000,00 
Saldo financeiro positivo para o exercício seguinte R$ 40.000,00 
Considerando apenas as informações acima, o total de despesas extra-
orçamentárias no exercício corresponde, em R$, a 
(A) 5.000,00. 
(B) 10.000,00. 
(C) 15.000,00. 
(D) 30.000,00. 
(E) 35.000,00. 
 
Gabarito: E 
Resolução: 
Balanço Financeiro 
Receita Despesa 
Orçamentária 420 Orçamentária 410 
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Extra-orçamentária (a) 55 Extra-orçamentária (d) 35 
Saldo do exercício anterior 10 Saldo para o exercício 
seguinte 
40 
Total (b) 485 Total (c) 485 
 
a – Apurado pela soma dos restos a pagar inscritos no exercício (25) mais as 
demais receita extraorçamentárias (30) = 55 
b – Soma da receita orçamentária (420) + receita extraorçamentária (55) + 
saldo do exercício anterior (10) = 485 
c – O total da despesa é igual ao total da receita = 485 
d – Apurado pela diferença entre o total da despesa (485) – despesa 
orçamentária (410) e saldo para o exercício seguinte (40) = 35 
Resposta: O valorda despesa extraoçamentária é R$35. 
 
3. (FCC - TRF1R - Anal.Jud. – Contadoria) O saldo das disponibilidades 
financeiras demonstrado no balanço financeiro de determinada entidade 
pública, em 31.12.2009, era de R$ 1.000,00. 
 Durante o exercício de 2010 foram realizadas as seguintes operações (Valores 
em reais): 
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 O saldo das disponibilidades financeiras, ao final do exercício de 2010 era, em 
reais, 
 (A) 800. 
 (B) 830. 
 (C) 770. 
 (D) 850. 
 (E) 790. 
 
Gabarito: B 
Resolução: 
1 – Classificar os fatos: 
Receitas de Impostos = 150 receita corrente 
Despesas de Salários = 300 despesa corrente 
Receita da Dívida Ativa = 100 receita corrente 
Despesa com Aluguel = 70 despesa corrente 
Pagamento de Caução = 130 despesa extraorçamentária 
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Receita de Operações de Crédito = 50 receita de capital 
Despesas empenhadas em 2010 não pagas no Exercício = 30 receita 
extraorçamentária (restos a pagar do exercício) 
Abertura de Crédito Suplementar = 40 Irrelevante (não afeta as disponibilidades 
financeira) 
Doação de Bens Móveis = 20 Irrelevante (trata-se de um fato patrimonial sem 
impacto financeiro). 
 
2 – Elaborar o Balanço Financeiro 
Balanço Financeiro 
Receita Despesa 
Orçamentária (a) 300 Orçamentária (b) 370 
Extraorçamentária 30 Extraorçamentária 130 
Saldo do exercício anterior 
(c) 
1.000 Saldo para o exercício 
seguinte (f) 
830 
Total (d) 1.330 Total (e) 1.330 
 
a – soma das receitas corrente e capital 
b – soma das despesas corrente e capital 
c – informado no caput da pergunta (pegadinha: saldo final de 2009, 
corresponde ao saldo inicial de 2010) 
d – Soma da receita orçamentária (300) + receita extraorçamentária (30) + 
saldo do exercício anterior (1.000) = 1.330 
e – O total da despesa é igual ao total da receita = 1.330 
f – Apurado pela diferença entre o total da despesa (1.330) – despesa 
orçamentária (370) e extraorçamentária (130) = 830 
Resposta: O valor do saldo financeiro é o mesmo do saldo para o exercício 
seguinte: 830. 
 
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5. ANÁLISE DO NOVO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
 
Segundo o MCASP, a análise e a verificação do Balanço Orçamentário têm 
como objetivo preparar os indicadores que servirão de suporte para a avaliação 
da gestão orçamentária. 
No novo Balanço Orçamentário, podemos identificar as seguintes 
informações: 
1 - O superávit orçamentário é representado pela diferença a maior entre a 
execução da receita e da despesa orçamentárias e deverá ser adicionado à 
coluna de Despesas Empenhadas para igualar a execução da despesa 
orçamentária com a execução da receita orçamentária. 
2 - O déficit orçamentário é representado pela diferença a menor entre a 
execução da receita e da despesa orçamentárias e deverá ser adicionado à 
coluna das receitas realizadas para igualar a execução da receita orçamentária 
com execução da despesa orçamentária. 
Alertas: 
1 - Na análise do resultado orçamentário, é importante excluir os efeitos da 
gestão da dívida. Assim, as operações de crédito devem ser excluídas da 
execução da receita e a amortização da dívida deve ser excluída da execução da 
despesa para que se possam analisar os efeitos da execução orçamentária sobre 
os níveis de dívida pública líquida. 
2 - É interessante observar que apenas a análise do resultado orçamentário não 
permite obter conclusões acerca da eficiência na gestão fiscal. Para tal, existem 
as metas de resultado primário, nominal e montante da dívida consolidada 
líquida estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A análise do balanço 
orçamentário gera informações complementares acerca da influência da 
execução orçamentária no atingimento dessas metas fiscais. 
3 - Na receita orçamentária, pode-se verificar ainda uma diferença a maior ou a 
menor entre a coluna Previsão Atualizada e a coluna Receita Realizada, 
correspondente à insuficiência ou excesso de arrecadação ocorrido no 
exercício. Caso o valor da coluna “Saldo” seja positivo, o valor da receita 
realizada foi maior que a previsão atualizada, ou seja, a coluna “Saldo” 
representará excesso de arrecadação. Se a coluna traz valores negativos, houve 
insuficiência na arrecadação, pois foi arrecadado menos do que a previsão 
atualizada. 
4 - Na despesa orçamentária, a diferença a maior entre a coluna Dotação 
Atualizada e Despesa Empenhada corresponde a uma economia na realização 
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de despesa, pois parte da dotação inicial autorizada no orçamento, 
eventualmente atualizada por créditos adicionais, não foi utilizada para a 
execução de despesas. 
Alerta: A receita, por ser prevista, pode ser arrecadada a maior ou a menor. 
Entretanto, a despesa, por ser fixada, só pode ser realizada até o valor 
autorizado, significando que somente pode ser emitido empenho até o valor do 
crédito orçamentário disponível, observando-se, ainda, a especificidade do 
orçamento. 
5 - A comparação entre as colunas “Despesas Liquidadas (g)” e “Despesas Pagas 
(h)” e a comparação entre as colunas “Despesas Empenhadas (f)” e “Despesas 
Liquidadas (g)” fornecem as seguintes informações: 
a) Despesas Liquidadas (g) – Despesas Pagas (h) = Restos a Pagar 
Processados inscritos no exercício; 
b) Despesas Empenhadas (f) – Despesas Liquidadas (g) = Restos a Pagar não 
Processados inscritos no exercício. 
6 - Outra análise importante consiste na verificação do montante de operações 
de crédito em comparação à amortização da dívida, o que indica a influência 
do orçamento na gestão da dívida pública. Além disso, é importante a 
comparação entre a alienação de bens e amortização de empréstimos 
concedidos em comparação aos investimentos e inversões financeiras, indicando 
a influência do orçamento no volume efetivo de investimentos públicos. 
 
 
ANÁLISE DOS QUOCIENTES – BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
1 - O Quociente do Equilíbrio Orçamentário é resultante da relação entre a 
Previsão Inicial da Receita e a Dotação Inicial da Despesa, indicando se há 
equilíbrio entre a previsão e fixação constante na LOA. 
2 - O Quociente de Execução da Receita é resultante da relação entre a 
Receita Realizada e a Previsão Atualizada da Receita, indicando a existência de 
excesso ou falta de arrecadação para a cobertura de despesas. 
3 - O Quociente de Desempenho da Arrecadação é resultante da relação 
entre a Receita Realizada e a Previsão Inicialda Receita, indicando a existência 
de excesso ou falta de arrecadação para administração dos indicadores fiscais. 
4 - O Quociente de Utilização do Excesso de Arrecadação é resultante da 
relação entre os Créditos Adicionais abertos por meio de excesso de arrecadação 
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e o total do excesso de arrecadação, indicando a parcela do excesso de 
arrecadação utilizada para abertura de créditos adicionais. 
 
6. ANÁLISE DO NOVO BALANÇO FINANCEIRO 
 
De acordo com o MCASP, podemos destacar os seguintes pontos em relação a 
análise do Balanço Financeiro: 
1 - A análise e a verificação do Balanço Financeiro têm como objetivo 
predominante preparar os indicadores que servirão de suporte para a avaliação 
da gestão financeira. 
2 - O objetivo do Balanço Financeiro é evidenciar os ingressos e dispêndios 
de recursos em um determinado exercício financeiro. Dessa forma, 
partindo do item Disponível do Exercício Anterior (saldo inicial), deve-se 
adicionar a receita orçamentária, as transferências financeiras recebidas e os 
recebimentos extraorçamentários e subtrair as despesas orçamentárias, as 
transferências financeiras concedidas e pagamentos extraorçamentários, 
chegando-se assim, no valor do Disponível para o Exercício Seguinte (saldo 
final). 
3 - O Balanço Financeiro possibilita a apuração do resultado financeiro do 
ente público em um determinado exercício. Esse cálculo pode ser efetuado de 
duas maneiras: 
Primeira maneira: Saldo em espécie para o Exercício Seguinte menos o Saldo 
em Espécie do Exercício Anterior. 
Segunda maneira: A soma das Receitas Orçamentárias mais as Transferências 
Financeiras Recebidas e os Recebimentos Extraorçamentários, menos a Despesa 
Orçamentária, as Transferências Financeiras Concedidas e os Pagamentos 
Extraorçamentários. 
4 - As informações sobre o fluxo de recursos das disponibilidades são úteis, 
ainda, para que os usuários possam tomar decisões que irão influenciar o 
fluxo de caixa da entidade. Possibilita, ainda, mensurar se o disponível é 
suficiente para pagar as obrigações referentes aos bens e serviços 
adquiridos e contratados e ainda satisfazer os gastos de manutenção. 
5 - Além disso, a discriminação do Balanço Financeiro por destinação de recurso 
(ordinária e vinculada) permite evidenciar qual a origem e aplicação dos 
recursos financeiros referentes à Receita e Despesa Orçamentárias de 
acordo com a sua vinculação legal. 
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Alerta: Em geral, um resultado financeiro positivo é um indicador de equilíbrio 
financeiro. No entanto, é importante mencionar que uma variação positiva na 
disponibilidade do período não é sinônimo, necessariamente, de bom 
desempenho da gestão financeira, pois pode acontecer, por exemplo, mediante 
elevação do endividamento público. Da mesma, forma, a variação negativa na 
disponibilidade do período não significa, necessariamente, um mau 
desempenho, pois pode refletir uma redução no endividamento. Portanto, a 
análise deve ser feita conjuntamente com o Balanço Patrimonial, considerando 
esses fatores mencionados e as demais variáveis orçamentárias e 
extraorçamentárias. 
 
ANÁLISE DOS QUOCIENTES – BALANÇO FINANCEIRO 
1 - O Quociente Orçamentário do Resultado Financeiro é resultante da 
relação entre o Resultado Orçamentário (Receita Orçamentária – Despesa 
Orçamentária) e a Variação do Saldo em Espécie. A interpretação desse 
quociente indica a parcela da variação do saldo do disponível que pode ser 
explicada pelo resultado orçamentário. Em contrapartida pode ainda ser 
analisada a diferença como resultante do resultado extraorçamentário, ou das 
transferências. 
2 - O Quociente do Resultado dos Saldos Financeiros é resultante da 
relação entre o Saldo que passa para o Exercício Seguinte e o Saldo do Exercício 
Anterior. A interpretação 
 
 
Agora vamos focar os exercícios. Importante destacar que a resolução de 
questões é fundamental para o entendimento da matéria. Independentemente 
da origem da questão – FCC, CESPE, VUNESP, FUNDATEC, ESAF, CESGRANRIO, 
FGV, etc., o importante é praticar para fixar e compreender a matéria. Não 
deixem de fazer os exercícios. Todas as questões possuem gabarito comentado. 
 
7. QUESTÕES DE CONCURSO 
 
 
1. FCC 2015 – TCM-GO - Auditor de Controle Externo - Área Finalística 
Contábil De acordo com as Estrutura do Balanço Orçamentário definida a na 
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Parte V do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, os valores 
relativos à despesa serão evidenciados nas colunas 
(A) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa em 
Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Restos a Pagar. 
(B) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa em 
Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação. 
(C) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa em 
Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação. 
(D) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa Paga 
e Despesa Cancelada. 
(E) Dotação Inicial, Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa 
Liquidada, Despesa Paga e Saldo de Dotação. 
 
2 FGV 2015 – TJ-SC ANALISTA ADMINISTRATIVO Em determinado 
exercício, um ente público obteve R$ 16 milhões em receitas de origem 
tributária e empenhou despesas de R$ 15,2 milhões. Das despesas executadas, 
os valores dos serviços prestados e materiais recebidos efetivamente 
representam R$ 14 milhões, dos quais 10% ficaram pendentes de pagamento. 
No início do exercício o ente público apresentava saldo de caixa igual a zero. A 
partir das informações dadas, é correto afirmar que: 
(A) houve excesso de arrecadação; 
(B) houve economia orçamentária de R$ 1,2 milhão; 
(C) o resultado orçamentário foi superavitário; 
(D) o saldo final de caixa no exercício foi de R$ 2 milhões; 
(E) o montante inscrito em restos a pagar foi de R$ 1,4 milhão. 
 
Quadro I: Dados da execução orçamentária de um ente da federação no 
exercício de 2012 
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Quadro II: Saldos em 31/12 do exercício anterior 
 
3 FGV 2015 – TJ/BA Analista Judiciário – Administrativo Considerando as 
informações dos quadros I e II, o resultado da execução orçamentária do ente 
da federação no exercício de 2012 é: 
(A) 2.800,00; 
(B) 4.250,00; 
(C) 4.750,00; 
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(D) 8.950,00; 
(E) 13.200,00. 
 
4 FGV 2015 – TJ/BA Analista Judiciário – Administrativo Considerando as 
informações dos Quadros I e II, e que 90% das despesas correntes e 80% das 
despesas de capital executadas foram pagas, o valor inscrito em restos a pagar 
no exercício de 2012 foi: 
(A) 25.400,00; 
(B) 23.450,00; 
(C) 21.500,00; 
(D) 4.250,00; 
(E) 1.950,00. 
 
5 FGV 2015 – TJ/BA Analista Judiciário – Administrativo Considerando 
exclusivamente as informações dos Quadros I e II, e que 90% das despesas 
correntes e 80% das despesas de capital executadas foram pagas, o saldo de 
caixa do ente da federação ao final do exercício de 2012 é: 
(A) 24.150,00; 
(B) 26.250,00; 
(C) 27.700,00; 
(D) 29.800,00; 
(E) 31.950,00. 
 
6 FUNRIO 2015 – CONTADOR - UFRB Quando o Balanço Orçamentário de 
determinada entidade pública evidencia que o montante da receita arrecadada 
superou o montante da despesa realizada, é correto afirmar que ocorreu 
A) excesso de arrecadação da receita. 
B) superávit do orçamento corrente. 
C) déficit do orçamento de capital. 
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D) superávit orçamentário na execução. 
E) economia orçamentária na previsão. 
 
7 FUNRIO 2015 – CONTADOR - UFRB Segundo o Manual de Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público editado pela Secretaria do Tesouro Nacional, as 
transferências financeiras concedidas serão evidenciadas no Balanço Financeiro 
na coluna denominada 
A) despesa orçamentária vinculada. 
B) dispêndios. 
C) dedução da receita orçamentária. 
D) recebimentos extraorçamentários. 
E) despesa orçamentária ordinária. 
 
8 FUNRIO 2015 – CONTADOR - UFRB A dotação inicial fixada para as 
despesas de capital, bem como sua execução durante o exercício financeiro, é 
demonstrada no 
A) Balanço Orçamentário. 
B) Balanço Patrimonial. 
C) Demonstrativo de Capital. 
D) Balanço Financeiro. 
E) Demonstrativo das Disponibilidades Financeiras. 
 
9 – FUNDATEC 2015 - Pref. Tupandi/RS – CONTADOR As Normas 
Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) mencionam as 
diversas demonstrações contábeis aplicadas ao setor público que devem ser 
apresentadas, com obrigatoriedade, a partir do ano de 2014. Assinale, nas 
alternativas abaixo, qual a demonstração que NÃO integra as NBC TSP 16.6 e o 
manual de contabilidade aplicada ao setor público. 
A) Balanço Patrimonial. 
B) Balanço Orçamentário. 
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C) Balanço Financeiro. 
D) Balanço Social. 
E) Demonstração dos Fluxos de Caixa. 
 
10 FGV 2015 Pref. Cuiabá/MT – CONTADOR Em relação ao Balanço 
Orçamentário, assinale a afirmativa correta. 
(A) Evidencia as receitas e as despesas orçamentárias por valores. 
(B) Demonstra as receitas e as despesas previstas em confronto com as 
recebidas. 
(C) Discrimina as receitas e as despesas por fonte. 
(D) Apresenta a previsão inicial de receita, a receita realizada e o saldo a 
receber. 
(E) Apresenta a dotação inicial das despesas, a dotação atualizada para o 
exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas 
e o saldo da dotação. 
 
11 – De acordo com o Art. 101 da Lei 4320, os resultados gerais do exercício 
serão demonstrados no, exceto: 
A) Balanço Orçamentário 
B) Balanço Financeiro 
C) Balanço Patrimonial 
D) Demonstração das Variações Patrimoniais 
E ) Demonstração dos Fluxos de Caixa 
12) De acordo com a Resolução CFC 1.133/2008 atualizada pela Resolução CFC 
1.437/2013, as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público são, exceto: 
(a) Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário e Balanço Financeiro 
(b) Demonstração do Resultado Econômico 
(c) Notas Explicativas 
(d) Demonstração das Variações Patrimoniais 
(e) Demonstração dos Fluxos de Caixa 
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CURSO BÁSICO 
Prof. Alexandre Teshima 
 
 
 
 
Atenção: Para responder às questões de números 13 e 14, considere os dados 
apresentados a seguir, referentes ao exercício financeiro de X1 de uma 
determinada prefeitura: 
 
 
A prefeitura contratou e amortizou operações de crédito por antecipação da 
receita orçamentária, cujo valor do principal foi R$ (mil) 10.000,00. Além disso, 
recebeu depósitos cauções no valor de R$ (mil) 100,00, concedeu imóveis em 
doação para outro ente público no valor de R$ (mil) 300,00 e pagou restos a 
pagar processados no valor de R$ (mil) 2.000,00. 
 
13. FCC 2012 –TRESP-Anal. Jud-Contabilidade Em milhares de reais e no 
exercício de X1, houve um aumento dos saldos em espécie do exercício anterior 
para o exercício seguinte apresentados no Balanço Financeiro de 
(A) 3.100,00. 
(B) 41.100,00. 
(C) 42.800,00. 
(D) 43.100,00. 
(E) 53.100,00. 
 
14. FCC 2012 –TRESP-Anal. Jud-Contabilidade Sobre o Balanço 
Orçamentário, é correto afirmar que, no exercício financeiro de X1, a prefeitura 
apresentou, em milhares de reais, 
(A) déficit de previsão de 10.000,00. 
(B) economia orçamentária de 20.000,00. 
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(C) insuficiência de arrecadação de 5.000,00. 
(D) despesa realizada de 280.000,00. 
(E) superávit de execução orçamentária de 15.000,00. 
 
15. FCC 2012 - TJUPE-Anal.Jud.-Contador Considere os dados extraídos do 
Balanço Orçamentário, referente ao exercício de X1, de uma determinada 
entidade do setor público: 
Em R$ (mil) 
Previsão Inicial da Receita ........................................... 25.000,00 
Previsão Atualização da Receita ................................... 26.000,00 
Receitas Realizadas..................................................... 24.500,00 
Dotação Inicial.................................................... 25.000,00 
Dotação Atualizada.......................................... 28.000,00 
Despesas Empenhadas................................................. 25.500,00 
Despesas Liquidadas............................................... 23.000,00 
Despesas Pagas................................................... 22.000,00 
 
A entidade abriu somente créditos especiais e não utilizou como fonte de 
cobertura a anulação de despesa, além disso, não houve reabertura de créditos 
adicionais. Com base nessas

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