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www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima AULA 5 Conteúdo 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 2 2. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .......................................................................................... 3 3. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO .................................................................................................. 5 a. Estrutura do Balanço Orçamentário prevista no MCASP 6º Edição ......................... 6 b. Quadro Principal ...................................................................................................................... 6 c. Quadro da Execução de Restos a Pagar não Processados........................................ 14 d. Quadro da Execução de Restos a Pagar Processados e não Processados Liquidados ........................................................................................................................................ 15 4. BALANÇO FINANCEIRO ....................................................................................................... 23 5. ANÁLISE DO NOVO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO .......................................................... 35 6. ANÁLISE DO NOVO BALANÇO FINANCEIRO ................................................................. 37 7. QUESTÕES DE CONCURSO ................................................................................................ 38 8. GABARITO COMENTADO – QUESTÕES DE CONCURSO ............................................ 51 9. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES................................................................................. 73 a. RESTOS A PAGAR ................................................................................................................. 74 b. CRÉDITOS ADICIONAIS ...................................................................................................... 75 a. CONCEITO DE CRÉDITOS ADICIONAIS ............................................................................... 76 b. ESPÉCIES DE CRÉDITOS ADICIONAIS.................................................................................. 76 c. AUTORIZAÇÃO E ABERTURA ............................................................................................... 78 d. VIGÊNCIA ................................................................................................................................. 79 e. RECURSOS PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS ............................................... 80 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 1 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima 1. INTRODUÇÃO Prezados Alunos As demonstrações contábeis do setor público sofreram alterações relevantes, promovidas, principalmente, pela Resolução CFC 1.133/08 (alterada recentemente pela Resolução CFC n.º 1.437/13) e a PORTARIA Nº 438, DE 12 DE JULHO DE 2012 que atualizou os anexos da Lei 4320/64 que estabelecem a estrutura das demonstrações. Nesta aula, vamos inicialmente visualizar quais são as demonstrações contábeis obrigatórias para o setor público e as regras de apresentação previstas na Resolução CFC 1.133/08 que aprovou a NBCT 16.6. Em seqüência vamos estudar os novos Balanço Orçamentário e Balanço Financeiro previstos no MCASP. Posteriormente, vamos trabalhar várias questões de concurso, inclusive questões 2015, todas com gabarito comentado. Por fim, de forma complementar, é abordado informações sobre dois assuntos fundamentais para o entendimento do Balanço Financeiro e do Balanço Orçamentário que são os Restos a Pagar e os Créditos Adicionais. Inclusive recomendo, para aquele que não conhece esses temas, iniciar o estudo pelo item 9 desta aula. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 2 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima 2. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis do setor público estão previstas no art. 101 da Lei 4320/64 e na Resolução CFC nº 1.133/2008, conforme sintetizado a seguir: Lei 4320/64 (Art. 101) Resolução CFC 1.133/2008 Balanço Orçamentário (BO) Balanço Orçamentário (BO) Balanço Financeiro (BF) Balanço Financeiro (BF) Balanço Patrimonial (BP) Balanço Patrimonial (BP) Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) Notas Explicativas (NE) Como podemos observar, a Resolução do CFC nº 1.133/2008, recentemente atualizada pela Resolução CFC nº 1.437/13, acrescentou três novas demonstrações: Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e as Notas Explicativas (NE). ALERTAS: 1 - Para a Resolução CFC nº 1.133/2008, as Notas Explicativas são consideradas Demonstrações Contábeis. 2 - A Demonstração do Resultado Econômico existia no texto original da Resolução CFC nº 1.133/2008, porém foi excluída pela Resolução CFC nº 1.437/13. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 3 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima 3 Se a pergunta frisar a Lei 4320/64, você deve considerar somente as quatro previstas (BO, BF, BP e DVP) no art. 101, agora se a questão focar as resoluções do CFC, todas as sete devem ser consideradas (BO, BF, BP, DVP, DFC e DMPL e NE). A Resolução CFC nº 1.133/08 prevê as seguintes regras para as demonstrações contábeis públicas: 5. As demonstrações contábeis apresentam informações extraídas dos registros e dos documentos que integram o sistema contábil da entidade. 6. As demonstrações contábeis devem conter a identificação da entidade do setor público, da autoridade responsável e do contabilista. 7. As demonstrações contábeis devem ser divulgadas com a apresentação dos valores correspondentes ao período anterior. 8. Nas demonstrações contábeis, as contas semelhantes podem ser agrupadas; os pequenos saldos podem ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% (dez por cento) do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedadas a compensação de saldos e a utilização de designações genéricas. 9. Para fins de publicação, as demonstrações contábeis podem apresentar os valores monetários em unidades de milhar ou em unidades de milhão, devendo indicar a unidade utilizada. 10. Os saldos devedores ou credores das contas retificadoras devem ser apresentados como valores redutores das contas ou do grupo de contas que lhes deram origem. 11. A divulgação das demonstrações contábeis e de suas versões simplificadas é o ato de disponibilizá-las para a sociedade e compreende, entre outras, as seguintes formas: O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgaçãoe distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 4 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima (a) publicação na imprensa oficial em qualquer das suas modalidades; (b) remessa aos órgãos de controle interno e externo, a associações e a conselhos representativos; (c) a disponibilização das Demonstrações Contábeis para acesso da sociedade em local e prazos indicados; (d) disponibilização em meios de comunicação eletrônicos de acesso público. 3. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO Sobre o Balanço Orçamentário, a Lei 4320 assim dispõe: Art. 102 O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. A Resolução CFC 1.133/08 acrescenta: 20. O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de análise, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrando o resultado orçamentário. 22. O Balanço Orçamentário é estruturado de forma a evidenciar a integração entre o planejamento e a execução orçamentária. De acordo com o MCASP, o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou déficit de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 5 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação. a. Estrutura do Balanço Orçamentário prevista no MCASP 6º Edição De acordo com o novo MCASP, o Balanço Orçamentário é composto de três quadros: Quadro Principal; Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados. b. Quadro Principal O quadro principal apresentará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. As receitas e despesas serão apresentadas conforme a classificação por natureza. No caso da despesa, a classificação funcional também será utilizada complementarmente à classificação por natureza. Alerta: As receitas deverão ser informadas pelos valores líquidos das respectivas deduções, tais como restituições, descontos, retificações, deduções para o Fundeb e repartições de receita tributária entre os entes da Federação, quando registradas como dedução. De forma resumida, a estrutura do Quadro Principal do novo Balanço Orçamentário é apresentada da seguinte forma: O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 6 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima BALANÇO ORÇAMENTÁRIO Receitas Orçamentárias Previsão Inicial (a) Previsão Atualizada (b) Receita Realizada (c) Saldo (d)= (c-b) Receitas Correntes (I) Receitas de Capital (II) Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores (III) Subtotal das Receitas (IV) = (I+II+III) Operações de Créditos/Refinanciamentos (V) Subtotal com Refinanciamentos (VI) = (IV + V) Déficit (VII) Total (VIII) = (VI + VII) Saldo de Exercícios Anteriores (Utilizados para Créditos Adicionais) Superávit Financeiro Reabertura de Créditos Adicionais Despesas orçamentárias Dotação Inicial (e) Dotação Atualizada (f) Despesas Empenhadas (g) Despesas liquidadas (h) Despesas Pagas (I) Saldo da Dotação (J) = (f-g) Despesas Correntes (IX) Despesas de Capital (X) Reserva de Contingência (XI) Reserva do RPPS (XII) Subtotal das despesas (XIII) = (IX + X +XI +XII) Amortização da Dívida/Refinanciamento (XIV) Subtotal com refinanciamento (XV) = (XIII + XIV) Superávit (XVI) TOTATAL (XVII) = (XV + XVII) O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 7 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima O quadro principal do Balanço Orçamentário é formado por duas partes: Receitas Orçamentárias e Despesas Orçamentárias. Vamos inicialmente conhecer a parte das Receitas Orçamentárias. Na parte das receitas orçamentárias, temos as seguintes colunas de informações: Receitas Orçamentárias Previsão Inicial (a) Previsão Atualizada (b) Receita Realizada (c) Saldo (d)= (c-b) Cada coluna deve trazer as seguintes informações: PREVISÃO INICIAL Demonstra os valores da previsão inicial das receitas conforme consta na Lei Orçamentária Anual (LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois refletem a posição inicial do orçamento previsto na LOA. PREVISÃO ATUALIZADA Demonstra os valores da previsão atualizada das receitas, que refletem a reestimativa da receita decorrente de, por exemplo: a. abertura de créditos adicionais, seja mediante excesso de arrecadação ou contratação de operações de crédito; b. criação de novas naturezas de receita não previstas na LOA; c. remanejamento entre naturezas de receita; ou d. atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas após a data da publicação da LOA. RECEITA REALIZADA Correspondem às receitas arrecadadas diretamente pelo órgão, ou por meio de outras instituições como, por exemplo, a rede bancária. SALDO Diferença entre a Receita Realizada e a Previsão Atualizada. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS Nesta coluna constam as informações discriminadas a seguir: Receitas Correntes Devem ser discriminadas em: Receita Tributária, Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes Receitas de Capital Devem ser discriminadas em: Operações de Crédito, Alienação de Bens, Amortizações de Empréstimos. Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores São recursos de exercícios anteriores que serão utilizados para custear despesas do exercício corrente, permitindo o equilíbrio na aprovação da Lei Orçamentária. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 8 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Subtotal das Receitas Corresponde a soma das receitas correntes, receitas de capital e recursos arrecadadas em exercícios anteriores. Operações de Créditos/Refinanciamentos Demonstra o valor da receita decorrente da emissão de títulos públicos e da obtenção de empréstimos,inclusive as destinadas ao refinanciamento da dívida pública. Os valores referentes ao refinanciamento da dívida pública deverão ser segregados em operações de crédito internas e externas, e estas segregadas em dívida mobiliária e dívida contratual. Subtotal com Refinanciamentos Corresponde a soma do subtotal das receitas mais os refinanciamentos. Déficit Demonstra a diferença negativa entre as receitas realizadas e as despesas empenhadas, se for o caso. Equivale à diferença entre a linha Subtotal com Refinanciamento das receitas e a linha Subtotal com Refinanciamento das despesas. Total Corresponde a soma do subtotal com refinanciamentos mais o déficit. Saldo de Exercícios Anteriores (Utilizados para Créditos Adicionais) Demonstra o valor dos recursos provenientes de superávit financeiro de exercícios anteriores que está sendo utilizado como fonte para abertura de créditos adicionais. Demonstra, também, os valores referentes aos créditos adicionais autorizados nos últimos quatro meses do exercício anterior ao de referência e reabertos no exercício de referência. Apresenta valores somente nas colunas Previsão Atualizada e Receita Realizada e deverá corresponder ao valor utilizado para a execução de despesas no exercício de referência. Tais valores não são considerados na receita orçamentária do exercício de referência nem serão considerados no cálculo do déficit ou superávit orçamentário já que foram arrecadados em exercícios anteriores. Superávit Financeiro Reabertura de Créditos Adicionais Na parte das Despesas Orçamentárias, temos as seguintes colunas de informações: Despesas orçamentárias Dotação Inicial (e) Dotação Atualizada (f) Despesas Empenhadas (g) Despesas liquidadas (h) Despesas Pagas (I) Saldo da Dotação (J) = (f-g) O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 9 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Cada coluna deve trazer as seguintes informações: DOTAÇÃO INICIAL Demonstra os valores dos créditos iniciais conforme consta na Lei Orçamentária Anual (LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois refletem a posição inicial do orçamento previsto na LOA. DOTAÇÃO ATUALIZADA Demonstra a dotação inicial somada aos créditos adicionais abertos ou reabertos durante o exercício de referência, deduzidos das respectivas anulações e cancelamentos. Se não ocorrerem eventos que ocasionem a atualização da despesa, a coluna Dotação Atualizada apresentará os mesmos valores da coluna Dotação Inicial. DESPESA EMPENHADA Demonstra os valores das despesas empenhadas no exercício, inclusive das despesas em liquidação, liquidadas ou pagas. Considera-se despesa orçamentária executada a despesa empenhada. DESPESA LIQUIDADA Demonstra os valores das despesas liquidadas no exercício de referência, inclusive das despesas pagas. Não inclui os valores referentes à liquidação de restos a pagar não processados. DESPESA PAGA Demonstra os valores das despesas pagas no exercício de referência. Não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar, processados ou não processados. SALDO DA DOTAÇÃO Apurada pela diferença entre a Dotação Atualizada e a Despesa Empenhada. DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS Nesta coluna constam as informações discriminadas a seguir: Despesas Correntes Devem ser discriminadas em: Pessoal e Encargos Sociais; Juros e Encargos da Dívida; e Outras Despesas Correntes Despesas de Capital Devem ser discriminadas em: Investimentos, Inversões Financeiras e Amortização da Dívida Reserva de Contingência Reserva de Contingência é a destinação de parte das receitas orçamentárias para o atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, inclusive para a abertura de créditos adicionais. Reserva do RPPS Reserva do RPPS é a destinação de parte das receitas orçamentárias do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) para o pagamento de aposentadorias e pensões futuras Subtotal das despesas Apurado pela soma das despesas correntes, despesas de capital, reserva de contingência e reserva do RPPS. Amortização da Dívida/Refinanciamento Demonstra o valor da despesa orçamentária decorrente do pagamento ou da transferência de outros ativos para a quitação do valor principal da dívida, inclusive de seu refinanciamento. Os valores referentes à amortização da dívida pública deverão ser segregados em operações de crédito internas e externas, e estas segregadas em dívida mobiliária e dívida contratual. Este nível de agregação também se aplica às receitas com operações de crédito e refinanciamento. Subtotal com refinanciamento Apurado pela soma do subtotal das despesas com a Amortização da Dívida/Refinanciamento. Superávit Demonstra a diferença positiva entre as receitas realizadas e as despesas empenhadas, se for o caso. Equivale à diferença entre a O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 10 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima linha Subtotal com Refinanciamento das receitas e a linha Subtotal com Refinanciamento das despesas. Se as despesas empenhadas forem superiores às receitas realizadas, essa diferença será lançada na linha Déficit. Nesse caso, a linha Superávit deverá ser preenchida com um traço (-), indicando valor inexistente ou nulo. O superávit é apresentado junto às despesas a fim de demonstrar o equilíbrio do Balanço Orçamentário. TOTAL Apurado pela soma do subtotal com refinanciamento e o superávit. Como podemos visualizar, o Balanço Orçamentário apresenta várias informações sobre a receita e a despesa orçamentária. Entretanto, vamos inicialmente focar nas principais informações cobradas em concurso. Geralmente, as questões de concurso sobre Balanço Orçamentário solicitam as seguintes informações: - Economia Orçamentária: Dotação Atualizada – Despesa Empenhada - Excesso ou Insuficiência de Arrecadação: Receitas Realizadas – Previsão Atualizada - Superávit ou Déficit Orçamentário: Receita Realizada – Despesa Empenhada O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 11 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Exercício de Fixação: Vamos supor que um determinado Balanço Orçamentário apresente as seguintes informações: BALANÇO ORÇAMENTÁRIO Receitas Orçamentárias Previsão Inicial Previsão Atualizada Receita Realizada Saldo Receitas Correntes 800 950 1030 Receitas de Capital 200 210 220 Subtotal Déficit Total Despesas orçamentárias Dotação Inicial Dotação Atualizada Despesas Empenhadas Despesas liquidadas Despesas Pagas Saldo da Dotação Despesas Correntes 800 800 750 730 710 Despesas de Capital 200 200 190 175 170 Subtotal Superávit TOTATAL Com base nos dados anteriores, faça o que se pede: 1 - Preencha o Balanço Orçamentário 2 – Informe o valorda economia orçamentária: 3 – Informe o valor do excesso ou insuficiência de arrecadação: 4 – Informe o valor superávit ou déficit orçamentário: O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 12 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Resolução: 1 - Primeiramente, vamos preencher o Balanço Orçamentário: BALANÇO ORÇAMENTÁRIO Receitas Orçamentárias Previsão Inicial Previsão Atualizada Receita Realizada Saldo (A) Receitas Correntes 800 800 1030 230 Receitas de Capital 200 200 220 20 Subtotal (B) 1000 1000 1250 250 Déficit (E) - - - - Total (F) 1000 1000 1250 250 Despesas orçamentárias Dotação Inicial Dotação Atualizada Despesas Empenhadas Despesas liquidadas Despesas Pagas Saldo da Dotação (C) Despesas Correntes 800 800 750 730 710 50 Despesas de Capital 200 200 190 175 170 10 Subtotal (D) 1000 1000 940 905 880 60 Superávit (G) - - 310 - - -310 Total (H) 1000 1000 1250 905 880 250 A – A coluna saldo da receita foi obtida pela diferença entre a receita realizada - previsão atualizada. B – A linha subtotal da receita foi obtida pela soma das receitas correntes e receitas de capital. C – A coluna saldo da dotação das despesas foi obtida pela diferença entre dotação atualizada e despesas empenhadas. D – A linha subtotal das despesas foi obtida pela soma das despesas corrente e despesas de capital O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 13 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima E - Preenchimento da linha déficit: Demonstra a diferença negativa entre as receitas realizadas e as despesas empenhadas, se for o caso. Equivale à diferença entre a linha Subtotal das receitas e a linha Subtotal com Refinanciamento das despesas. ALERTA: Se as receitas realizadas forem superiores às despesas empenhadas, essa diferença será lançada na linha Superávit. Nesse caso, a linha Déficit deverá ser preenchida com um traço (-), indicando valor inexistente ou nulo. O déficit é apresentado junto às receitas a fim de demonstrar o equilíbrio do Balanço Orçamentário. F – Preenchimento da linha total da receita: Soma da linha subtotal com a linha déficit. G – Preenchimento da linha superávit: Demonstra a diferença positiva entre as receitas realizadas e as despesas empenhadas, se for o caso. Equivale à diferença entre a linha Subtotal das receitas e a linha subtotal das despesas. ALERTA. Se as despesas empenhadas forem superiores às receitas realizadas, essa diferença será lançada na linha Déficit. Nesse caso, a linha Superávit deverá ser preenchida com um traço (-), indicando valor inexistente ou nulo. O superávit é apresentado junto às despesas a fim de demonstrar o equilíbrio do Balanço Orçamentário. H – Preenchimento da linha total da despesa: Soma da linha subtotal com a linha superávit. Além do Quadro Principal, o Balanço Orçamentário, também apresenta os seguintes quadros complementares: c. Quadro da Execução de Restos a Pagar não Processados Neste quadro, deverão ser informados os restos a pagar não processados inscritos até o exercício anterior e suas respectivas fases de execução. Os restos O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 14 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima a pagar inscritos na condição de não processados que tenham sido liquidados em exercício anterior ao de referência deverão compor o Quadro da Execução de Restos a Pagar Processados. d. Quadro da Execução de Restos a Pagar Processados e não Processados Liquidados Neste quadro, deverão ser informados os restos a pagar processados inscritos até o exercício anterior nas respectivas fases de execução. Deverão ser informados, também, os restos a pagar inscritos na condição de não processados que tenham sido liquidados em exercício anterior. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 15 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Alerta: É importante destacar que em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência, o Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada. Essa situação também pode ser causada pela reabertura de créditos adicionais, especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do ano anterior, caso em que esses créditos serão reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro em referência. Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro de exercícios anteriores, quando utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não pode ser demonstrado como parte da receita orçamentária do Balanço Orçamentário que integra o cálculo do resultado orçamentário. O superávit financeiro não é receita do exercício de referência, pois já o foi em exercício anterior, mas constitui disponibilidade para utilização no exercício de referência. Por outro lado, as despesas executadas à conta do superávit financeiro são despesas do exercício de referência, por força legal, O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 16 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima visto que não foram empenhadas no exercício anterior. Esse desequilíbrio também ocorre pela reabertura de créditos adicionais porque aumentam a despesa fixada sem necessidade de nova arrecadação. Tanto o superávit financeiro utilizado quanto a reabertura de créditos adicionais estão detalhados no campo Saldo de Exercícios Anteriores, do Balanço Orçamentário. Dessa forma, no momento inicial da execução orçamentária, tem- se, em geral, o equilíbrio entre receita prevista e despesa fixada. No entanto, iniciada a execução do orçamento, quando há superávit financeiro de exercícios anteriores, tem-se um recurso disponível para abertura de créditos para as despesas não fixadas ou não totalmente contempladas pela lei orçamentária. Dessa forma, o equilíbrio entre receita prevista e despesa fixada no Balanço Orçamentário pode ser verificado (sem influenciar o seu resultado) somando-se os valores da linha Total e da linha Saldos de Exercícios Anteriores, constantes da coluna Previsão Atualizada, e confrontando-seesse montante com o total da coluna Dotação Atualizada. Recomenda-se a utilização de notas explicativas para esclarecimentos a respeito da utilização do superávit financeiro e de reabertura de créditos especiais e extraordinários, bem como suas influências no resultado orçamentário, de forma a possibilitar a correta interpretação das informações. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 17 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Questão de Concurso: Dados para resolução das questões: 1 e 2. 1 - FCC/TRT 23º/Analista Judiciário Contabilidade/2004 - O resultado da execução orçamentária é (A) déficit de 700. (B) superávit de 900. (C) déficit de 1 200. (D)superávit de 1 300. (E) superávit de 2 600. Gabarito: D Resolução: Receita Executada (10.700) – Despesa Executada (9.400) = 1.300 (superávit) 2 - FCC/TRT 23º/Analista Judiciário Contabilidade/ - A economia de dotação corresponde a (A) 700 (B) 800 (C) 1 900 (D) 2 300 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 18 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima (E) 2 600 Gabarito: E Resolução: Despesa Fixada (12.000) – Despesa Executada (9.400) = 2.600 3. FCC/TJUPI-Anal.Jud-Contador/ O Balanço Orçamentário de um município apresentou os seguintes dados (em R$): No total dos créditos orçamentários estão incluídos também os créditos suplementares. Analisando esse balanço, é correto afirmar que (A) houve economia orçamentária de R$ 30.000,00. (B) houve frustração de arrecadação de R$ 20.000,00. (C) ocorreu excesso de arrecadação de R$ 10.000,00. (D) ocorreu déficit orçamentário de R$ 50.000,00. (E) houve excesso de despesas de R$ 10.000,00. Gabarito: C Resolução: (A) houve economia orçamentária de R$ 30.000,00. (Na verdade, houve excesso de despesa já que a despesa executada foi maior que a despesa prevista R$30.000. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 19 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima (B) houve frustração de arrecadação de R$ 20.000,00. (A valor arrecadado foi maior que o previsto em R$10.000, ou seja, houve excesso de arrecadação) (C) ocorreu excesso de arrecadação de R$ 10.000,00. (Correto, a receita executada foi maior que a prevista). (D) ocorreu déficit orçamentário de R$ 50.000,00. (houve superávit, ou seja, o valor arrecadado (1.180.000) foi superior a despesa realizada (R$1.130.000) em R$50.0000,00) (E) houve excesso de despesas de R$ 10.000,00. (o excesso de despesa foi de R$30.000) 4 - FCC /ANALISTA MUNICIPAL – CONTABILIDADE Após apurado o resultado da execução orçamentária do Balanço Orçamentário acima, encontrou-se um (A) superávit de R$ 8.667,00. (B) déficit de R$ 3.405,00. (C) superávit de R$ 4.472,00. (D) déficit de R$ 4.195,00. Gabarito: C Resolução: Receita Realizada (8.667) – Despesa Executada (4.195) = 4.472 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 20 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima 5 - FCC /ANALISTA MUNICIPAL – CONTABILIDADE O excesso a ser utilizado para uma futura abertura de crédito suplementar no exercício, para suprir despesas correntes e de capital insuficientes, será de (A) R$ 1.740,00 (B) R$ 1.067,00. (C) R$ 3.405,00. (D) R$ 1.640,00. Gabarito: B Resolução: Nesta questão, é preciso apurar o valor do excesso de arrecadação (fonte para abertura de créditos adicionais): Receita Arrecadada (8.667) – Receita Prevista (7.600) = 1.067 6. (FCC – TRERN -Anal. Jud. - Contabilidade) As receitas e despesas orçamentárias realizadas durante o exercício de 2010 por determinada Entidade Pública, apresentaram os seguintes valores, em R$: Receitas Valor Impostos ............................................................................. 120 Imobiliárias.......................................................................... 80 Operações de Créditos Internas ........................................ 100 Concessões e Permissões................................................. 50 Alienação de Bens Móveis ................................................. 200 Despesas Valor Aquisição de Imóvel ........................................................... 170 Aquisição de Livros para Distribuição Gratuita .................. 80 Aquisição de Computadores .............................................. 50 Aquisição de Combustível .................................................. 40 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 21 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Salário de Pessoal.............................................................. 160 Considerando os valores acima, é correto afirmar que (A) o resultado apurado no Balanço Orçamentário foi superavitário. (B) o resultado apurado no Balanço Orçamentário foi deficitário. (C) o resultado apurado no Orçamento Corrente foi superavitário. (D) as Receitas de Capital foram realizadas em valores inferiores ao das Receitas Correntes. (E) as Despesas de Capital foram realizadas em valores superiores ao das Despesas Correntes. Gabarito: A Resolução: 1º Primeiramente, vamos classificar as receitas e despesas em corrente e capital: Impostos (Receita corrente) Imobiliárias (Receita Corrente) Operações de Créditos Internas (Receita de Capital) Concessões e Permissões (Receita Corrente) Alienação de Bens Móveis (Receita de Capital) Aquisição de Imóvel (despesa de capital) Aquisição de Livros para Distribuição Gratuita (despesa corrente) Aquisição de Computadores (despesa de capital) Aquisição de Combustível (despesa corrente) Salário de Pessoal (despesa corrente) O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 22 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Totalizando: Receita Despesa Corrente 250 Corrente 280 Capital 300 Capital 220 Total 550 Total 500 2º Analisar as afirmativas: (A) o resultado apurado no Balanço Orçamentário foi superavitário. (correto, receita(550) – despesa (500) = 50) (B) o resultado apurado no Balanço Orçamentário foi deficitário. (errado, foi superavitário) (C) o resultado apurado no Orçamento Corrente foi superavitário. (errado, deficitário em 30 – receita corrente menor que a despesa corrente) (D) as Receitas de Capital foram realizadas em valores inferiores ao das Receitas Correntes. (errado, foram superiores) (E) as Despesas de Capital foram realizadas em valores superiores ao das Despesas Correntes. (errado, foram inferiores) 4. BALANÇO FINANCEIRO A principal regulamentação sobre o Balanço Financeiro advém da Lei 4320/64, que assim dispõe: Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 23 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária. De acordo com o MCASP, o Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público, demonstrando: a. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas; b. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários; c. as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e d. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte. De forma resumida, a estrutura do novo Balanço Financeiro é a seguinte: BALANÇO FINANCEIRO INGRESSOS Receita Orçamentária Ordinária Vinculada Transferências Financeiras Recebidas Recebimentos Extraorçamentários Saldo do Exercício Anterior Total DISPÊNDIOS Despesas Orçamentárias Ordinária Vinculada Transferências Financeiras Concedidas O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 24 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Pagamentos Extraorçamentários Saldo para o Exercício Seguinte Total Definições: Receitas e Despesas Orçamentárias Ordinárias Compreendem as receitas e despesas orçamentárias de livre alocação entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades. Receitas e Despesas Orçamentárias Vinculadas Compreendem as receitas e despesas orçamentárias cuja aplicação dos recursos é definida em lei, de acordo com sua origem. A identificação das vinculações pode ser feita por meio do mecanismo fonte / destinação de recursos. As fontes/ destinações de recursos indicam como são financiadas as despesas orçamentárias, atendendo sua destinação legal. Transferências Financeiras Recebidas e Concedidas Refletem as movimentações de recursos financeiros entre órgãos e entidades da administração direta e indireta. Podem ser orçamentárias ou extraorçamentárias. Aquelas efetuadas em cumprimento à execução do Orçamento são as cotas, repasses e sub-repasses. Aquelas que não se relacionam com o Orçamento em geral decorrem da transferência de recursos relativos aos restos a pagar. Esses valores, quando observados os demonstrativos consolidados, são compensados pelas transferências financeiras concedidas. Recebimentos Extraorçamentários Compreendem os ingressos não previstos no orçamento, por exemplo: a. ingressos de recursos relativos a consignações em folha de pagamento, fianças, cauções, dentre outros; e b. inscrição de restos a pagar Pagamentos Extraorçamentários Compreendem os pagamentos que não precisam se submeter ao processo de execução orçamentária, por exemplo: a. relativos a obrigações que representaram ingressos extraorçamentárias (ex. devolução de depósitos); e b. restos a pagar inscritos em exercícios anteriores e pagos no exercício. Saldo do Exercício Anterior e Saldo para o Exercício Seguinte Compreendem os saldos dos recursos financeiros e o valor das entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 25 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima O Balanço Financeiro possibilita a apuração do resultado financeiro do exercício. Esse cálculo pode ser efetuado de dois modos: Alertas: 1 - O resultado financeiro do exercício não deve ser confundido com o superávit ou déficit financeiro do exercício apurado no Balanço Patrimonial. 2 - Em geral, um resultado financeiro positivo é um indicador de equilíbrio financeiro. No entanto, uma variação positiva na disponibilidade do período não é sinônimo, necessariamente, de bom desempenho da gestão financeira, pois pode decorrer, por exemplo, da elevação do endividamento público. Da mesma forma, a variação negativa não significa, necessariamente, um mau desempenho, pois pode decorrer de uma redução no endividamento. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 26 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima 3 - Portanto, a análise deve ser feita conjuntamente com o Balanço Patrimonial, considerando os fatores mencionados e as demais variáveis orçamentárias e extraorçamentárias. 4 - A discriminação por fonte / destinação de recurso permite evidenciar a origem e a aplicação dos recursos financeiros referentes à receita e despesa orçamentárias. 5 - Os Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) e Dispêndios (Despesa Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários) se equilibram por meio da inclusão do Saldo em Espécie do Exercício Anterior na coluna dos Ingressos e do Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte na coluna dos Dispêndios. 6 - As receitas e despesas orçamentárias deverão ser segregadas quanto à destinação em ordinárias e vinculadas. Deverão ser detalhadas, no mínimo, as vinculações à educação, saúde, previdência social (RPPS e RGPS) e seguridade social. Como a classificação por fonte / destinação de recursos não é padronizada para a Federação, cabe a cada ente adaptá-la à classificação por ele adotada, criando uma linha para cada fonte / destinação de recursos existente. 7 - Recomenda-se que as vinculações agrupadas nas linhas Outras Destinações de Recursos não ultrapassem 10% do total da receita ou despesa orçamentária. Alerta: O Superávit Financeiro (utilizado como fonte para abertura dos créditos adicionais) é apurado no Balanço Patrimonial (Ativo Financeiro – Passivo Financeiro). O resultado financeiro evidenciado no Balanço Financeiro,na verdade, corresponde a diferença de todos os ingressos e desembolsos do exercício e não é fonte para abertura de créditos adicionais. Exercício de Fixação Dados da questão Ingressos Dispendios Orçamentária 700 Orçamentária 600 Extraorçamentária 300 Extraorçamentária 250 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 27 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Saldo do exercício anterior 250 Saldo para o exercício seguinte Total Total Com base nos dados anteriores, apure: 1 - Saldo de disponibilidade financeira: 2 - Resultado Financeiro do Exercício: Resolução: 1 - Primeiramente, devemos finalizar o preenchimento do dados. Ingressos Dispendios Orçamentária 700 Orçamentária 600 Extra-orçamentária 300 Extra-orçamentária 250 Saldo do exercício anterior 250 Saldo para o exercício seguinte (c) 400 Total (a) 1250 Total (b) 1250 a) Para obter o total da coluna “receita” basta somar as receitas orçamentárias, extraorçamentárias e o saldo do exercício anterior (1.250). b) Se o total o total da receita é 1.250, então o total da despesa também será 1.250. c) O Saldo do exercício anterior, neste caso pode ser apurado pela diferença entre o total da despesa (1.250) – despesa orçamentária (600) - despesa extraorçamentária (250). 2 – O saldo da diponibilidade financeira é o saldo para o exercicio seguinte: 400. 3 – Apuração do resultado do exercício: Saldo para o exercício seguinte 400.000 (-) Saldo do exercício anterior 250.000 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 28 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima (=) Resultado Financeiro do exercício 150.000 A evidenciação dos Restos a Pagar no Balanço Financeiro. Segundo o parágrafo único do art. 103 da Lei 4320/64, os Restos a Pagar do exercício (diferença em 31/12 entre a despesa empenhada e a despesa paga) serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária. O registro da inscrição dos Restos a Pagar como Receita Extraorçamentária tem a função de compensar o valor da despesa orçamentária colocada como realizada, porém não paga, proporcionando assim o equilíbrio financeiro do balanço. Alerta: Os restos a pagar contabilizados como despesa extraorçamentária representam restos a pagar inscritos em anos anteriores e quitados no exercício. Exemplificando: Vamos supor que, no ano de 2014, uma entidade tenha empenhado despesas no valor de R$500, pagando apenas R$400. Neste caso, o Balanço Financeiro de 2014 vai contabilizar a diferença (R$100) como receita extraorçamentária. Se a entidade quitar, em 2015, todos os valores inscritos em restos a pagar inscritos em (R$100). Neste caso, a entidade deve evidenciar, no Balanço Financeiro de 2015, os pagamentos como extraorçamentário. Sintetizando: Os restos a pagar inscritos no ano deve ser contabilizados como recebimentos extraorçamentários e os restos a pagar inscritos em anos anteriores e quitados no exercício devem ser contabilizados como pagamentos extraorçamentários no Balanço Financeiro. QUESTÕES DE CONCURSO 1 - FCC/DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO/CONTADOR Dados extraídos do balanço financeiro de um ente público encerrado em 31/12/: Receita Orçamentária............................ 360.000,00 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 29 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Despesa Orçamentária........................... 320.000,00 Saldo do Exercício anterior .................... 30.000,00 Restos a pagar inscritos no exercício ...... 20.000,00 Despesas extra-orçamentárias ............... 60.000,00 Demais receitas extra-orçamentárias...... 40.000,00 Com base apenas nessas informações, pode-se concluir que o saldo do balanço financeiro em 31/12/2009 correspondia, em R$, a (A) 40.000,00 (B) 30.000,00 (C) 50.000,00 (D) 70.000,00 (E) 20.000,00 Gabarito: D Resolução: Balanço Financeiro Receita Despesa Orçamentária 360 Orçamentária 320 Extraorçamentária (a) 60 Extraorçamentária 60 Saldo do exercício anterior 30 Saldo para o exercício seguinte (d) 70 Total (b) 450 Total (c) 450 a – Apurado pela soma dos restos a pagar inscritos no exercício (20) mais as demais receita extraorçamentárias (40) = 60 b – Soma da receita orçamentária (360) + receita extraorçamentária (60) + saldo do exercício anterior (30) = 450 c – O total da despesa é igual ao total da receita = 450 e – Apurado pela diferença entre o total da despesa (450) – despesa O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 30 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima orçamentária (320) e extraorçamentária (60) = 70 Resposta: O valor do saldo financeiro é o mesmo do saldo para o exercício seguinte: 70. Cuidado que a questão pediu o saldo financeiro 70 e não o resultado financeiro 70 – 30 = 40. 2 - FCC/TRT2R-Anal.Jud-Contabilidade - Os dados abaixo foram extraídos do Balanço Financeiro de determinado município. Saldo positivo relativo ao exercício anterior R$ 10.000,00 Receitas orçamentárias.................. R$ 420.000,00 Despesas orçamentárias............... R$ 410.000,00 Restos a pagar do exercício.............. R$ 25.000,00 Outras receitas extra-orçamentárias R$ 30.000,00 Saldo financeiro positivo para o exercício seguinte R$ 40.000,00 Considerando apenas as informações acima, o total de despesas extra- orçamentárias no exercício corresponde, em R$, a (A) 5.000,00. (B) 10.000,00. (C) 15.000,00. (D) 30.000,00. (E) 35.000,00. Gabarito: E Resolução: Balanço Financeiro Receita Despesa Orçamentária 420 Orçamentária 410 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 31 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Extra-orçamentária (a) 55 Extra-orçamentária (d) 35 Saldo do exercício anterior 10 Saldo para o exercício seguinte 40 Total (b) 485 Total (c) 485 a – Apurado pela soma dos restos a pagar inscritos no exercício (25) mais as demais receita extraorçamentárias (30) = 55 b – Soma da receita orçamentária (420) + receita extraorçamentária (55) + saldo do exercício anterior (10) = 485 c – O total da despesa é igual ao total da receita = 485 d – Apurado pela diferença entre o total da despesa (485) – despesa orçamentária (410) e saldo para o exercício seguinte (40) = 35 Resposta: O valorda despesa extraoçamentária é R$35. 3. (FCC - TRF1R - Anal.Jud. – Contadoria) O saldo das disponibilidades financeiras demonstrado no balanço financeiro de determinada entidade pública, em 31.12.2009, era de R$ 1.000,00. Durante o exercício de 2010 foram realizadas as seguintes operações (Valores em reais): O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 32 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima O saldo das disponibilidades financeiras, ao final do exercício de 2010 era, em reais, (A) 800. (B) 830. (C) 770. (D) 850. (E) 790. Gabarito: B Resolução: 1 – Classificar os fatos: Receitas de Impostos = 150 receita corrente Despesas de Salários = 300 despesa corrente Receita da Dívida Ativa = 100 receita corrente Despesa com Aluguel = 70 despesa corrente Pagamento de Caução = 130 despesa extraorçamentária O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 33 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Receita de Operações de Crédito = 50 receita de capital Despesas empenhadas em 2010 não pagas no Exercício = 30 receita extraorçamentária (restos a pagar do exercício) Abertura de Crédito Suplementar = 40 Irrelevante (não afeta as disponibilidades financeira) Doação de Bens Móveis = 20 Irrelevante (trata-se de um fato patrimonial sem impacto financeiro). 2 – Elaborar o Balanço Financeiro Balanço Financeiro Receita Despesa Orçamentária (a) 300 Orçamentária (b) 370 Extraorçamentária 30 Extraorçamentária 130 Saldo do exercício anterior (c) 1.000 Saldo para o exercício seguinte (f) 830 Total (d) 1.330 Total (e) 1.330 a – soma das receitas corrente e capital b – soma das despesas corrente e capital c – informado no caput da pergunta (pegadinha: saldo final de 2009, corresponde ao saldo inicial de 2010) d – Soma da receita orçamentária (300) + receita extraorçamentária (30) + saldo do exercício anterior (1.000) = 1.330 e – O total da despesa é igual ao total da receita = 1.330 f – Apurado pela diferença entre o total da despesa (1.330) – despesa orçamentária (370) e extraorçamentária (130) = 830 Resposta: O valor do saldo financeiro é o mesmo do saldo para o exercício seguinte: 830. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 34 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima 5. ANÁLISE DO NOVO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO Segundo o MCASP, a análise e a verificação do Balanço Orçamentário têm como objetivo preparar os indicadores que servirão de suporte para a avaliação da gestão orçamentária. No novo Balanço Orçamentário, podemos identificar as seguintes informações: 1 - O superávit orçamentário é representado pela diferença a maior entre a execução da receita e da despesa orçamentárias e deverá ser adicionado à coluna de Despesas Empenhadas para igualar a execução da despesa orçamentária com a execução da receita orçamentária. 2 - O déficit orçamentário é representado pela diferença a menor entre a execução da receita e da despesa orçamentárias e deverá ser adicionado à coluna das receitas realizadas para igualar a execução da receita orçamentária com execução da despesa orçamentária. Alertas: 1 - Na análise do resultado orçamentário, é importante excluir os efeitos da gestão da dívida. Assim, as operações de crédito devem ser excluídas da execução da receita e a amortização da dívida deve ser excluída da execução da despesa para que se possam analisar os efeitos da execução orçamentária sobre os níveis de dívida pública líquida. 2 - É interessante observar que apenas a análise do resultado orçamentário não permite obter conclusões acerca da eficiência na gestão fiscal. Para tal, existem as metas de resultado primário, nominal e montante da dívida consolidada líquida estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A análise do balanço orçamentário gera informações complementares acerca da influência da execução orçamentária no atingimento dessas metas fiscais. 3 - Na receita orçamentária, pode-se verificar ainda uma diferença a maior ou a menor entre a coluna Previsão Atualizada e a coluna Receita Realizada, correspondente à insuficiência ou excesso de arrecadação ocorrido no exercício. Caso o valor da coluna “Saldo” seja positivo, o valor da receita realizada foi maior que a previsão atualizada, ou seja, a coluna “Saldo” representará excesso de arrecadação. Se a coluna traz valores negativos, houve insuficiência na arrecadação, pois foi arrecadado menos do que a previsão atualizada. 4 - Na despesa orçamentária, a diferença a maior entre a coluna Dotação Atualizada e Despesa Empenhada corresponde a uma economia na realização O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 35 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima de despesa, pois parte da dotação inicial autorizada no orçamento, eventualmente atualizada por créditos adicionais, não foi utilizada para a execução de despesas. Alerta: A receita, por ser prevista, pode ser arrecadada a maior ou a menor. Entretanto, a despesa, por ser fixada, só pode ser realizada até o valor autorizado, significando que somente pode ser emitido empenho até o valor do crédito orçamentário disponível, observando-se, ainda, a especificidade do orçamento. 5 - A comparação entre as colunas “Despesas Liquidadas (g)” e “Despesas Pagas (h)” e a comparação entre as colunas “Despesas Empenhadas (f)” e “Despesas Liquidadas (g)” fornecem as seguintes informações: a) Despesas Liquidadas (g) – Despesas Pagas (h) = Restos a Pagar Processados inscritos no exercício; b) Despesas Empenhadas (f) – Despesas Liquidadas (g) = Restos a Pagar não Processados inscritos no exercício. 6 - Outra análise importante consiste na verificação do montante de operações de crédito em comparação à amortização da dívida, o que indica a influência do orçamento na gestão da dívida pública. Além disso, é importante a comparação entre a alienação de bens e amortização de empréstimos concedidos em comparação aos investimentos e inversões financeiras, indicando a influência do orçamento no volume efetivo de investimentos públicos. ANÁLISE DOS QUOCIENTES – BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 1 - O Quociente do Equilíbrio Orçamentário é resultante da relação entre a Previsão Inicial da Receita e a Dotação Inicial da Despesa, indicando se há equilíbrio entre a previsão e fixação constante na LOA. 2 - O Quociente de Execução da Receita é resultante da relação entre a Receita Realizada e a Previsão Atualizada da Receita, indicando a existência de excesso ou falta de arrecadação para a cobertura de despesas. 3 - O Quociente de Desempenho da Arrecadação é resultante da relação entre a Receita Realizada e a Previsão Inicialda Receita, indicando a existência de excesso ou falta de arrecadação para administração dos indicadores fiscais. 4 - O Quociente de Utilização do Excesso de Arrecadação é resultante da relação entre os Créditos Adicionais abertos por meio de excesso de arrecadação O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 36 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima e o total do excesso de arrecadação, indicando a parcela do excesso de arrecadação utilizada para abertura de créditos adicionais. 6. ANÁLISE DO NOVO BALANÇO FINANCEIRO De acordo com o MCASP, podemos destacar os seguintes pontos em relação a análise do Balanço Financeiro: 1 - A análise e a verificação do Balanço Financeiro têm como objetivo predominante preparar os indicadores que servirão de suporte para a avaliação da gestão financeira. 2 - O objetivo do Balanço Financeiro é evidenciar os ingressos e dispêndios de recursos em um determinado exercício financeiro. Dessa forma, partindo do item Disponível do Exercício Anterior (saldo inicial), deve-se adicionar a receita orçamentária, as transferências financeiras recebidas e os recebimentos extraorçamentários e subtrair as despesas orçamentárias, as transferências financeiras concedidas e pagamentos extraorçamentários, chegando-se assim, no valor do Disponível para o Exercício Seguinte (saldo final). 3 - O Balanço Financeiro possibilita a apuração do resultado financeiro do ente público em um determinado exercício. Esse cálculo pode ser efetuado de duas maneiras: Primeira maneira: Saldo em espécie para o Exercício Seguinte menos o Saldo em Espécie do Exercício Anterior. Segunda maneira: A soma das Receitas Orçamentárias mais as Transferências Financeiras Recebidas e os Recebimentos Extraorçamentários, menos a Despesa Orçamentária, as Transferências Financeiras Concedidas e os Pagamentos Extraorçamentários. 4 - As informações sobre o fluxo de recursos das disponibilidades são úteis, ainda, para que os usuários possam tomar decisões que irão influenciar o fluxo de caixa da entidade. Possibilita, ainda, mensurar se o disponível é suficiente para pagar as obrigações referentes aos bens e serviços adquiridos e contratados e ainda satisfazer os gastos de manutenção. 5 - Além disso, a discriminação do Balanço Financeiro por destinação de recurso (ordinária e vinculada) permite evidenciar qual a origem e aplicação dos recursos financeiros referentes à Receita e Despesa Orçamentárias de acordo com a sua vinculação legal. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 37 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Alerta: Em geral, um resultado financeiro positivo é um indicador de equilíbrio financeiro. No entanto, é importante mencionar que uma variação positiva na disponibilidade do período não é sinônimo, necessariamente, de bom desempenho da gestão financeira, pois pode acontecer, por exemplo, mediante elevação do endividamento público. Da mesma, forma, a variação negativa na disponibilidade do período não significa, necessariamente, um mau desempenho, pois pode refletir uma redução no endividamento. Portanto, a análise deve ser feita conjuntamente com o Balanço Patrimonial, considerando esses fatores mencionados e as demais variáveis orçamentárias e extraorçamentárias. ANÁLISE DOS QUOCIENTES – BALANÇO FINANCEIRO 1 - O Quociente Orçamentário do Resultado Financeiro é resultante da relação entre o Resultado Orçamentário (Receita Orçamentária – Despesa Orçamentária) e a Variação do Saldo em Espécie. A interpretação desse quociente indica a parcela da variação do saldo do disponível que pode ser explicada pelo resultado orçamentário. Em contrapartida pode ainda ser analisada a diferença como resultante do resultado extraorçamentário, ou das transferências. 2 - O Quociente do Resultado dos Saldos Financeiros é resultante da relação entre o Saldo que passa para o Exercício Seguinte e o Saldo do Exercício Anterior. A interpretação Agora vamos focar os exercícios. Importante destacar que a resolução de questões é fundamental para o entendimento da matéria. Independentemente da origem da questão – FCC, CESPE, VUNESP, FUNDATEC, ESAF, CESGRANRIO, FGV, etc., o importante é praticar para fixar e compreender a matéria. Não deixem de fazer os exercícios. Todas as questões possuem gabarito comentado. 7. QUESTÕES DE CONCURSO 1. FCC 2015 – TCM-GO - Auditor de Controle Externo - Área Finalística Contábil De acordo com as Estrutura do Balanço Orçamentário definida a na O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 38 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Parte V do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, os valores relativos à despesa serão evidenciados nas colunas (A) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Restos a Pagar. (B) Dotação Inicial, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação. (C) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa em Liquidação, Despesa Paga e Saldo de Dotação. (D) Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa Paga e Despesa Cancelada. (E) Dotação Inicial, Dotação Atualizada, Despesa Empenhada, Despesa Liquidada, Despesa Paga e Saldo de Dotação. 2 FGV 2015 – TJ-SC ANALISTA ADMINISTRATIVO Em determinado exercício, um ente público obteve R$ 16 milhões em receitas de origem tributária e empenhou despesas de R$ 15,2 milhões. Das despesas executadas, os valores dos serviços prestados e materiais recebidos efetivamente representam R$ 14 milhões, dos quais 10% ficaram pendentes de pagamento. No início do exercício o ente público apresentava saldo de caixa igual a zero. A partir das informações dadas, é correto afirmar que: (A) houve excesso de arrecadação; (B) houve economia orçamentária de R$ 1,2 milhão; (C) o resultado orçamentário foi superavitário; (D) o saldo final de caixa no exercício foi de R$ 2 milhões; (E) o montante inscrito em restos a pagar foi de R$ 1,4 milhão. Quadro I: Dados da execução orçamentária de um ente da federação no exercício de 2012 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 39 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Quadro II: Saldos em 31/12 do exercício anterior 3 FGV 2015 – TJ/BA Analista Judiciário – Administrativo Considerando as informações dos quadros I e II, o resultado da execução orçamentária do ente da federação no exercício de 2012 é: (A) 2.800,00; (B) 4.250,00; (C) 4.750,00; O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquermeios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 40 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima (D) 8.950,00; (E) 13.200,00. 4 FGV 2015 – TJ/BA Analista Judiciário – Administrativo Considerando as informações dos Quadros I e II, e que 90% das despesas correntes e 80% das despesas de capital executadas foram pagas, o valor inscrito em restos a pagar no exercício de 2012 foi: (A) 25.400,00; (B) 23.450,00; (C) 21.500,00; (D) 4.250,00; (E) 1.950,00. 5 FGV 2015 – TJ/BA Analista Judiciário – Administrativo Considerando exclusivamente as informações dos Quadros I e II, e que 90% das despesas correntes e 80% das despesas de capital executadas foram pagas, o saldo de caixa do ente da federação ao final do exercício de 2012 é: (A) 24.150,00; (B) 26.250,00; (C) 27.700,00; (D) 29.800,00; (E) 31.950,00. 6 FUNRIO 2015 – CONTADOR - UFRB Quando o Balanço Orçamentário de determinada entidade pública evidencia que o montante da receita arrecadada superou o montante da despesa realizada, é correto afirmar que ocorreu A) excesso de arrecadação da receita. B) superávit do orçamento corrente. C) déficit do orçamento de capital. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 41 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima D) superávit orçamentário na execução. E) economia orçamentária na previsão. 7 FUNRIO 2015 – CONTADOR - UFRB Segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público editado pela Secretaria do Tesouro Nacional, as transferências financeiras concedidas serão evidenciadas no Balanço Financeiro na coluna denominada A) despesa orçamentária vinculada. B) dispêndios. C) dedução da receita orçamentária. D) recebimentos extraorçamentários. E) despesa orçamentária ordinária. 8 FUNRIO 2015 – CONTADOR - UFRB A dotação inicial fixada para as despesas de capital, bem como sua execução durante o exercício financeiro, é demonstrada no A) Balanço Orçamentário. B) Balanço Patrimonial. C) Demonstrativo de Capital. D) Balanço Financeiro. E) Demonstrativo das Disponibilidades Financeiras. 9 – FUNDATEC 2015 - Pref. Tupandi/RS – CONTADOR As Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) mencionam as diversas demonstrações contábeis aplicadas ao setor público que devem ser apresentadas, com obrigatoriedade, a partir do ano de 2014. Assinale, nas alternativas abaixo, qual a demonstração que NÃO integra as NBC TSP 16.6 e o manual de contabilidade aplicada ao setor público. A) Balanço Patrimonial. B) Balanço Orçamentário. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 42 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima C) Balanço Financeiro. D) Balanço Social. E) Demonstração dos Fluxos de Caixa. 10 FGV 2015 Pref. Cuiabá/MT – CONTADOR Em relação ao Balanço Orçamentário, assinale a afirmativa correta. (A) Evidencia as receitas e as despesas orçamentárias por valores. (B) Demonstra as receitas e as despesas previstas em confronto com as recebidas. (C) Discrimina as receitas e as despesas por fonte. (D) Apresenta a previsão inicial de receita, a receita realizada e o saldo a receber. (E) Apresenta a dotação inicial das despesas, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação. 11 – De acordo com o Art. 101 da Lei 4320, os resultados gerais do exercício serão demonstrados no, exceto: A) Balanço Orçamentário B) Balanço Financeiro C) Balanço Patrimonial D) Demonstração das Variações Patrimoniais E ) Demonstração dos Fluxos de Caixa 12) De acordo com a Resolução CFC 1.133/2008 atualizada pela Resolução CFC 1.437/2013, as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público são, exceto: (a) Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário e Balanço Financeiro (b) Demonstração do Resultado Econômico (c) Notas Explicativas (d) Demonstração das Variações Patrimoniais (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 43 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima Atenção: Para responder às questões de números 13 e 14, considere os dados apresentados a seguir, referentes ao exercício financeiro de X1 de uma determinada prefeitura: A prefeitura contratou e amortizou operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, cujo valor do principal foi R$ (mil) 10.000,00. Além disso, recebeu depósitos cauções no valor de R$ (mil) 100,00, concedeu imóveis em doação para outro ente público no valor de R$ (mil) 300,00 e pagou restos a pagar processados no valor de R$ (mil) 2.000,00. 13. FCC 2012 –TRESP-Anal. Jud-Contabilidade Em milhares de reais e no exercício de X1, houve um aumento dos saldos em espécie do exercício anterior para o exercício seguinte apresentados no Balanço Financeiro de (A) 3.100,00. (B) 41.100,00. (C) 42.800,00. (D) 43.100,00. (E) 53.100,00. 14. FCC 2012 –TRESP-Anal. Jud-Contabilidade Sobre o Balanço Orçamentário, é correto afirmar que, no exercício financeiro de X1, a prefeitura apresentou, em milhares de reais, (A) déficit de previsão de 10.000,00. (B) economia orçamentária de 20.000,00. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de PAULO CEZAR EUGENIO DE OLIVEIRA - 00977444929, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Página 44 www.thcursos.com.br CURSO EM PDF – CONTABILIDADE PÚBLICA -2015 CURSO BÁSICO Prof. Alexandre Teshima (C) insuficiência de arrecadação de 5.000,00. (D) despesa realizada de 280.000,00. (E) superávit de execução orçamentária de 15.000,00. 15. FCC 2012 - TJUPE-Anal.Jud.-Contador Considere os dados extraídos do Balanço Orçamentário, referente ao exercício de X1, de uma determinada entidade do setor público: Em R$ (mil) Previsão Inicial da Receita ........................................... 25.000,00 Previsão Atualização da Receita ................................... 26.000,00 Receitas Realizadas..................................................... 24.500,00 Dotação Inicial.................................................... 25.000,00 Dotação Atualizada.......................................... 28.000,00 Despesas Empenhadas................................................. 25.500,00 Despesas Liquidadas............................................... 23.000,00 Despesas Pagas................................................... 22.000,00 A entidade abriu somente créditos especiais e não utilizou como fonte de cobertura a anulação de despesa, além disso, não houve reabertura de créditos adicionais. Com base nessas
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