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ACADÊMICOS A PRÁTICAS DE GINÁSTICA, SUAS RELAÇÕES COM A SAÚDE, QUALIDADE DE VIDA E LESÃO NA GINÁSTICA INSTITUIÇÃO CURSO CIDADE-UF 2021 CIDADE-UF 2021 A PRÁTICAS DE GINÁSTICA, SUAS RELAÇÕES COM A SAÚDE, QUALIDADE DE VIDA E LESÃO NA GINÁSTICA Trabalho apresentado _______________________, como requisito parcial para o aproveitamento das disciplinas _________________________________. Prof.(as):. ACADÊMICOS SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 6 1 PRÁTICAS DE GINÁSTICA E SUAS RELAÇÕES COM A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA ......................................................................................... 7 2 LESÃO NA GINÁSTICA ....................................................................................... 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 12 6 INTRODUÇÃO O trabalho destaca o desenvolvimento da temática A práticas de ginástica, suas relações com a saúde, qualidade de vida e lesão na ginástica. Os conteúdos a serem ensinados nas aulas de Educação Física devem ter uma práxis transformadora, sob a égide do paradigma da unidade e da complexidade, em que corpo/sensível e alma/inteligível, assim como teoria e prática, estejam conectados, visando aos processos educativos e formativos do ser humano, perspectivando um sujeito culto, crítico e ético. Para o desenvolvimento do trabalho foram destacados os seguintes objetivos de favorecer a aprendizagem, estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz, promover o estudo dirigido a distância, desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o auto aprendizado, oferecer diferentes ambientes de aprendizagem, promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão, direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual. A disciplina escolar Educação Física terá como seus conteúdos estruturantes os campos de estudos traduzidos nos esportes, jogos e brincadeiras, ginástica, lutas e danças, além de conhecimentos históricos produzidos pela área ao longo dos tempos. A partir dos conteúdos estruturantes organizam-se os conteúdos básicos a serem trabalhados por série ou ciclos de escolarização, bimestres ou semestres letivos, compostos pelos temas ou assuntos mais específicos. A ginástica é um conhecimento clássico da área, portanto a sua presença faz- se necessária no âmbito escolar, tendo como objetivo oferecer conhecimentos historicamente produzidos que contribuam com a educação formal dos estudantes. O intuito de contribuir para que a ginástica avance de sua reduzida condição de coadjuvante dos esportes para a de um conteúdo estruturante, no qual o aquecimento corporal seja um conteúdo básico, um tema ou assunto específico integrante do processo educativo. Para o desenvolvimento do trabalho o mesmo esta dividido em duas etpas para o entendimento da temática abordada compreendendo os aspectos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem da Ginástica, articulando aos conhecimentos de primeiros socorros e saúde coletiva. 7 1 PRÁTICAS DE GINÁSTICA E SUAS RELAÇÕES COM A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Para a elaboração do Projeto dentro de uma proposta voltada para a ginástica para todos aonde tem-se que ginástica apresenta alguns aspectos de forma geral para a sua prática, uma vez que, esse esporte em forma de arte pode causar alguns tipos de lesões para quem o pratica. De acordo com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG, 2006 apud FERNANDES; EHRENBERG, 2012) os principais objetivos da GPT são: Oportunizar a participação do maior número de pessoas em atividades físicas de lazer fundamentadas nasatividades gímnicas. Integrar várias possibilidades de manifestações corporais às atividades gímnicas. Oportunizar a auto-superação individual e coletiva, sem parâmetros comparativos com os outros. A manifestação da Cultura Corporal que reúne as diferentes interpretações da Ginástica (Natural,Construída, Artística, Rítmica, Desportiva, Aeróbica, etc.), integrando-as com outras formas deexpressão corporal (Dança, Folclore, Jogos, Teatro, Mímica etc.), de forma livre e criativa, de acordo com as características do grupo social e contribuindo para o aumento da interação social entre os participantes. (PEREZ GALLARDO e SOUZA, 1997, p. 33 apud FERNANDES; EHRENBERG, 2012). Essa é uma modalidade bastante abrangente que, fundamentada nas atividades ginásticas, como Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Ginástica Acrobática, Ginástica Aeróbica e Ginástica de Trampolim, e valendo-se também de vários tipos de manifestações, tais como danças, expressões folclóricas e jogos, expressos através de atividades livres e criativas, objetiva promover o lazer saudável, proporcionando bem estar físico, psíquico e social aos praticantes, favorecendo a performance coletiva, respeitando as individualidades, em busca da auto-superação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para a sua pratica, seja quanto às possibilidades de execução, sexo ou idade, ou ainda quanto à utilização de elementos materiais, musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar neste contexto, aspectos da cultura nacional, sempre sem fins competitivos (BRANDL, 2016). 8 A ginástica corporal significa abordar o corpo humano de novas maneiras, com técnicas alternativas e formas de ginástica com objetivo de fazer com que o indivíduo se sinta bem. A GPT é uma prática adequada para a promoção da saúde da população em geral, incluindo diversos grupos etários, de gênero, bem como pessoas com deficiência e com necessidades especiais. Esta realidade vai ao encontro com os preceitos estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a inclusão da atividade física na atenção básica, que sugere que a GPT possa ser uma prática corporal apropriada à saúde pública. Santos (2001 apud OLIVEIRA, 2007) afirma que o lazer saudável é um dos objetivos da GPT e pode proporcionar bem estar físico, psíquico e social aos praticantes. busca pelo bem estar por meio da movimentação do corpo é algo comum entre diversos grupos sociais. Democratizar o acesso ao esporte e ao lazer através do desenvolvimento de políticas públicas inclusivas que garantam a participação de todos e promovam a qualidade de vida urbana, contribuindo para a consolidação de ambientes sociais saudáveis, educativos e seguros também são papeis que podem ser desenvolvidos pela GPT. Nesse sentido, os professores e todos os demais profissionais que atuam na escola devem tornar-se exemplos positivos para os alunos, suas famílias e para a comunidade na qual estão inseridos, oferecendo conteúdos não só com relação à vida profissional dos alunos, mas também, fazer deles cidadãos mais saudáveis, e com isso mais felizes. O trabalho em saúde é interprofissional. Em geral a formação em EF, e em outras áreas, ainda se dá essencialmente na perspectiva uniprofissional e, por vezes, corporativista, valorizando demasiadamente saberes específicos de cada área, em detrimento da integração de saberes e das práticas interprofissionais colaborativas (LOCH; RECH; COSTA, 2020). Na prevenção primária a Educação Física pode atuar desenvolvendo ações que apresentem regras sadias de vida, tanto fisiológica quanto psicológica, como atividades prazerosas. Ela deve intervir antes que surja algum problema, visando uma educação para a saúde. Na secundária, ela pode atuar no prolongamento da prevenção primária, se esta não alcançar os objetivos pretendidos; e na prevenção terciária, já atuaria no encaminhamentoaos especialistas para o tratamento e ou reabilitação das doenças. 9 o Educador Físico, sendo o profissional especialista em atividades físicas em todas as suas manifestações como ginásticas, exercícios físicos, jogos, desportos, lutas, danças, entre outros, deve auxiliar no desenvolvimento da educação e saúde, contribuindo para a aquisição e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal das pessoas ( SILVA; et al., 2017). A importância do Educador Físico pode ser avaliada pela responsabilidade que possui, uma vez que, um programa de exercícios mal elaborado, pode causar ao praticante hipoglicemia, sangramento na retina, perda de proteínas na urina, complicações cardíacas e até morte súbita, principalmente se o indivíduo for também hipertenso além de diabético. Os participantes devem ter seus níveis glicêmicos adequados para obter as vantagens proporcionadas pelo exercício, pois do contrário a probabilidade de riscos do exercício físico pode ser maior do que a de benefícios (DIAS et al, 2007 apud OLIVEIRA; et al., 2011). 2 LESÃO NA GINÁSTICA As Ciências do Esporte, uma vez que pode gerar subsídios para prevenção de lesões, bem como proporcionar retorno precoce do atleta às suas rotinas. Além disso, oferece suporte ao desenvolvimento de novas técnicas e aparelhagem, visando à qualidade de treinamento. Desse modo, entendeu-se como apropriada a realização deste estudo (HOSHI; et al., 2008). Acidentes acontecem, claro. Entretanto, alguns cuidados podem ajudar a evitar a torçado do tornozelo durante a ginástica. A primeira dica é: atenção. Apesar de óbvia, essa recomendação faz sentido, principalmente realizar caminhadas, observe as condições do piso. Outra recomendação é o tipo de calçado. Afinal, um pequeno desculpo pode significar uma queda ou a torção. Além disso, é muito importante a prática de atividade física para fortalecer a musculatura das pernas. Mas cuidado: atletas também são vítimas da entorse de tornozelo. Estudos mostram que, nessa modalidade, as lesões são distribuídas pelos tornozelos, joelhos, ombros e coluna lombar, sendo as entorses as mais registradas. Além do aspecto estrutural descrito, os exercícios no solo são os mais propensos à ocorrência de lesões, devido ao alto impacto exercido sobre os segmentos corporais (HOSHI; et al., 2008). 10 É importante que profissionais de educação física e demais professores participem, periodicamente, de cursos e treinamentos em primeiros socorros e pronto atendimento, para se capacitarem adequadamente, nos aspectos psicológicos, emocionais e técnicos, assim proporcionando maior segurança aos alunos e demais professores da escola (SILVA; et al., 2017). Os acidentes que ocorrem podem englobar desde corriqueiras contusões, escoriações e câimbras até hemorragias abundantes ou traumatismo craniano. As fases do socorro, de forma sintetizada: A avaliação da cena é a primeira ação a ser feita no local do acidente, averiguando os riscos que possam colocar em perigo o prestador de socorro. Em relação aos primeiros socorros Silva; et al. (2017) destacam que: Caso não se verificar algum perigo em potencial, deve-se aguardar a chegada de socorro especializado. Nesta fase, o prestador deve inteirar-se do ocorrido com tranquilidade e eficiência; verificar os riscos para si próprio, para terceiros e para a vítima; criar um plano de ação para ministrar recursos materiais e humanos com intuito de prestar um atendimento célere; proteger a vítima do perigo mantendo a segurança local; não tentar fazer sozinho mais do que o possível; chamar por socorro especializado; Nesta segunda fase, o prestador de socorro verificará e corrigirá problemas que ameaçam a vida em curto prazo, como obstrução das vias aéreas e circulação; Na terceira fase, o prestador de socorro verifica com a vítima, através de uma entrevista rápida, se possível, os sinais e sintomas, alergias, medicações, passado médico, ingestão de líquidos e alimentos, eventos anteriores relacionados a trauma ou doença; faz-se, posteriormente, um exame rápido e aferição dos sinais vitais; Na avaliação física detalhada, que é a quarta fase, examinam-se os pés e a cabeça da vítima, procurando lesões; Na quinta fase, finaliza-se o exame da vítima, avaliando a região dorsal, prevenindo o estado de choque e preparando o transporte; Por fim, na sexta fase verificam-se periodicamente os sinais vitais, mantendo uma constante observação do aspecto geral da vítima. Sendo assim, é de suma importância que os Profissionais de Educação Física estejam treinados, atualizados e preparados para os acidentes e fatalidades que venham a acontecer em seu trabalho e criem uma rotina de atendimento de socorros de urgência que envolva toda a equipe de trabalho. O ambiente seguro para a realização de práticas de ginásticas perpassam pelo planejamento do professor de Educação Física aos fatores gerais no ambiente como luminosidade; temperatura; limpeza e tipo do piso; obstruções no solo (pregos, ganchos, buracos, saliências, etc.); atividades próximas à parede; disposição dos equipamentos; área de aterrissagem em volta dos equipamentos; direção do fluxo dos alunos entre os equipamentos; manutenção constante dos equipamentos; 11 adaptação dos equipamentos à idade, tamanho e nível de habilidade do grupo; estabilidade dos equipamentos de apoio; utilização de colchões e suas combinações de forma adequada para cada tipo de aterrissagem (NUNOMURA. 2002). 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho acadêmico de cunho bibliográfico se consolidou a partir do conhecimento já produzido na área, mas mesmo assim, prevê a ressignificação e uma nova organização dos conteúdos propostos pela temática, para serem ensinados no processo de formação de alunos em idade escolar. Neste trabalho é fácil perceber que, quanto ao treino regular e à prática de outros esportes, há uma predominância apenas no treino regular da GPT e ausência da prática de outros esportes, tanto nas categorias infantil e juvenil, quanto na categoria adulta, inexistindo, portanto, interferência de outras modalidades esportivas quanto aos traumas. Os professores de Educação Física precisam estar capacitados para agirem em situações mais simples de primeiros socorros. Os profissionais de Educação Física necessita participar, periodicamente, de treinamentos de primeiros socorros, para se capacitarem adequadamente, no sentido de melhorar sua atuação psicológica, emocional e tecnicamente. Recomenda-se, também, que outros estudos sejam realizados, com amostras mais extensas e distintas, para futuras comparações. A capacitação de professores, funcionários e administradores para procedimentos mais simples de cuidados aos acidentados podem refletir em uma redução considerável nas ocorrências e suas seqüelas em um ambiente escolar. Nesse contexto, o profissional de Educação Física deve atuar como agente de saúde junto aos alunos, auxiliando seu desenvolvimento cognitivo, e na formação de atitudes e comportamentos mais seguros, iniciando um processo progressivo de disseminação da informação extensivo à comunidade, além de estar adequadamente preparado para atender a qualquer intercorrência que implique em risco à integridade dos alunos. 13 REFERÊNCIAS BRANDL, Carmem Elisa Henn. Ginástica Para Todos na Educação Física: desafios de conteúdo escolar. 2016. EHRENBERG, M. C.; FERNANDES, R. DE C. A Ginástica para Todos na sua relação com as atividades físicas orientadas para o lazer. Efdeportes.com, Revista Digital, ano 15, n. 166, março, 2012. Disponível em: <https://www.efdeportes.com/efd166/a-ginastica-para-todos-para-o-lazer.htm>. Acesso em: 10 mar 2021. FELICIO, Leandro Firmeza; SENA, José Fábio Portela de; SANTOS, Raimundo Nonato dos. O conhecimento de primeiros socorros para o professor de Educação Física escolar.2016. Disponivel em: < http://www.efdeportes.com/>. Acesso em: 10 mar 2021. OLIVEIRA, N. R. C. Ginástica para Todos: perspectivas no contexto do lazer. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, 2007. Disponível em: <https://www.mackenzie.br/fileadmin/OLD/47/Graduacao/CCBS/Cursos/Educacao_F isica/REMEFE-6-1-2007/art02_edfis6n1.pdf>. Acesso em: 10 mar 2021. LOCH, Mathias Roberto; RECH, Cassiano Ricardo; COSTA, Filipe Ferreira da. A urgência da Saúde Coletiva na formação em Educação Física: lições com o COVID-19. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 25, n. 9, p. 3511-3516, Set. 2020 . Disponível em:<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232020000903511>. Acesso em: 10 mar 2021. NUNOMURA, M. Lesões na ginástica artística: principais incidências e medidas preventivas. Motriz, v. 8, n. 1, p. 21-29, 2002. Disponível em: < http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/08n1/Nunomura.pdf >. Acesso em: 10 mar 2021. OLIVEIRA, Marcelo Moises Marçal de;. Incidências de lesões nas equipes de Ginástica Rítmica da UNOPAR. 2007. SILVA, L. G. S. et al. Primeiros socorros e prevenção de acidentes no ambiente escolar: intervenção em unidade de ensino. Enferm Foco, v. 8, n. 3, p. 25-29, 2017. Disponível em: < https://pdfs.semanticscholar.org/a7a8/a9c3df83d61c6a6b3cbdacd89b070ff3339f.pdf >. Acesso em: 10 mar 2021. 14 HOSHI, R. A. et al. Lesões desportivas na ginástica artística: estudo a partir da morbidade referida. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, p. 440-445, 2008. Disponível em: < https://repositorio.unesp.br/handle/11449/6991>. Acesso em: 10 mar 2021.
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