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Estudo de caso: Artrose Bilateral de Joelho

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DIELLY MARIA SILVA E SILVA
 
ESTUDO DE CASO:
Artrose bilateral de joelho
São Luís – MA
2020
INTRODUÇÃO
A artrose ou também conhecida como osteoartrose ou osteoartrite é a forma mais comum de doença articular, sendo o joelho o local mais afetado. A artrose ocorre por um desgaste da cartilagem provocando um aumento da fricção entre os ossos e levando à inflamação local, por isso causa muitas dores principalmente ao caminhar, agachar ou subir degraus. Afeta principalmente os indivíduos idosos e/ou obesos (PACCA et al, 2018). 
Essa patologia afeta diretamente na qualidade de vida dos pacientes pois, causa diversos fatores que as impendem de obter uma vida mais ativa. A artrose provoca dores articulares, dificuldade de deambular e subir escadas, fraqueza muscular e déficit da amplitude de movimento, todos esses fatores comprometem a vida cotidiana do indivíduo (CAVALCANTE; SOUZA, 2016).
FISIOPATOLOGIA
Ocorre com a redução da cartilagem, portanto vai ocorrer a diminuição do espaço articular. As cartilagens servem para absorver o impacto e diminuir o atrito entre os ossos, quando há desgaste da cartilagem os ossos sofrem atrito e supostamente causará inflamação no osso subcondral e ocorrerá a formação de osteófitos, onde o paciente sentirá dor ao realizar movimentos (SOUZA; SANTOS; ALMEIDA, 2019).
ETIOLOGIA
A artrose pode ser causada por diversos fatores, os principais deles são o envelhecimento, uso excessivo da articulação, atividades que exigem movimentos repetidos e bruscos como saltos, corridas e esportes de impacto, principalmente se forem realizados de forma indevida, excesso de peso sobre a articulação, histórico de artrose na família e tabagismo (SOUZA; SANTOS; ALMEIDA, 2019).
EPIDEMIOLOGIA
A artrose é a doença mais prevalente no mundo, ocorrendo em 70 a 80% das pessoas acima de 60 anos. Pesquisas apontam que no Brasil 16% da população é afetada pela artrose e essa patologia é responsável por 7,5% dos afastamentos de trabalho (SILVA et al, 2019).
Em um estudo, realizado com 141 pessoas, sobre a prevalência de dor articular e osteoartrite na população obesa brasileira, Pacca et al (2018) afirma que 63,1% dos pacientes estudados tinham osteoartrite do joelho e 40,8% tinham osteoartrite de quadril.
CASO CLÍNICO
HDA: Paciente M. J. F. S. S., 56 anos, relata que fraturou o fêmur há 5 anos e 5 meses, fez cirurgia e no pós operatório fez tratamento fisioterapêutico por 2 anos, desde então sente algia bilateral de joelho e lombar irradiada para parte posterior de MMII, ao realizar agachamento e subir degraus, relata também que fez exames complementares de joelho e recebeu diagnóstico de artrose, porém não trouxe esses exames. Não tem nenhuma patologia pregressa e já realizou hidroginástica.
Queixa Principal: dor bilateral de joelho e lombar.
Achados clínicos:
- Dor a palpação bilateral de joelho, lombar do lado esquerdo e região glútea;
- Faz uso de andador;
- Elevação de MS direito;
- Cabeça lateralizada à esquerda;
- Elevação de pelve esquerda;
- Retificação torácica;
- Grau de força: 3 MI direito e 5 MI esquerdo.
Testes realizados:
- Patrick: positivo;
- Lasegue: negativo;
- Gaveta anterior/posterior: negativo;
- Compressão patelar: positivo lado direito;
- Valsalva: positivo lado esquerdo
Diagnóstico Fisioterapêutico:
Paciente apresenta déficit de deambulação, miastenia de MI direito e algia ao realizar flexão de tronco e joelho.
Proposta de Tratamento:
- Ganho de ADM;
- Diminuição do quadro álgico;
- Ganho de força muscular;
- Melhora da marcha.
Conduta realizada:
1º e 2º atendimento:
Paciente chegou na clínica escola sem queixa de dor. O tratamento foi iniciado com aquecimento com marcha anterior, lateral e bicicleta durante 10 minutos, foi realizado exercícios de flexoextensão de quadril e joelho com uso de caneleira e flutuadores, em seguida, alongamentos passivos de MMSS/II e técnicas de relaxamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A hidroterapia é uma ótima opção para o tratamento de pacientes com artrose de joelho, as propriedades da água proporcionam mais liberdade de movimento com leveza e fluidez e sem causar impacto articular, podendo ajudar esses pacientes a reestabelecer a força muscular, a ganhar mais amplitude de movimento, diminuir as dores e assim melhorando a função articular, a água aquecida também pode diminuir o processo inflamatório (CAVALCANTE; SOUZA, 2016).
REFERÊNCIAS
CAVALCANTE, Janaína; SOUZA, Flaviano. A hidroterapia no tratamento da osteoartrose de joelho. Ciência, Cuidado e Saúde. V. 15, n. 4, p. 768-773, 2016. Disponível em: https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/238/444-A_Hidro terapia_no_Tratamento_da_Osteartrite_de_Joelho.pdf. Acesso em: 01.out.2020.
PACCA, Daniel, et al. Prevalência de dor articular e osteoartrite na população obesa brasileira. ABCD Arq Bras Cir Dig. V. 31, n. 1, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/abcd/v31n1/pt_0102-6720-abcd-31-01-e1344.pdf. Acesso em: 01.out.2020.
SILVA, Ana Tainara, et al. Prevenção de osteoartrose de joelho em pessoas da terceira idade. Revista Presença, [S.l.], v. 5, n. 13, 2019. ISSN 2447-1534. Disponível em: http://revistapresenca.celsolisboa.edu.br/index.php/numerohum/ article/view/193. Acesso em: 01.out. 2020.
SOUZA, Caio; SANTOS, Emanuela; ALMEIDA, Marcos. Condutas fisioterapêuticas destinadas à artrose de joelho: uma revisão de literatura. Encontro de Extensão, Docência e Iniciação Científica (EEDIC), [S.l.], v. 6, nov. 2019. ISSN 2446-6042. Disponível em: http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/eedic/article/view/3789. Acesso em: 01.out.2020.

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