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CINEMA
Arte cinematográfica
Prof. Dr. Roberto Elísio dos Santos
França – início do século XX
Produtora Film D’Art (1908) –
Irmãos Lafitte – O assassinato 
do Duque de Guise
A Sétima Arte
1914 – I Guerra Mundial – diminuição da produção européia
1918 – o cinema americano domina o mercado europeu
O jornalista e crítico italiano Ricciotto Canudo
funda em Paris, em 1920, o Clube dos 
Amigos da Sétima Arte.
Cineastas como Abel Gance, diretor de 
Napoleón (1927), realizam filmes inovadores.
O Expressionismo surge nas artes 
plásticas em 1893, com o quadro O Grito, de 
Edvard Munch, com o intuito de exteriorizar 
sensações e sentimentos. Suas 
características são a deformação das 
imagens e o uso não natural das cores.
Na Alemanha, dois movimentos, A Ponte (1905) e 
O Cavaleiro Azul (1911), agregaram pintores 
expressionistas, como o suíço Paul Klee e o russo 
Wassily Kandinsky. O diretor Max Reinhardt cria o 
“teatro das sombras”. Em Praga, Franz Kafka escreve 
O Processo e A Metamorfose, entre outros livros.
Expressionismo Alemão
Contexto histórico: 
� Fim da I Guerra Mundial (derrota da Alemanha)
� Crise econômica e desemprego
Expressionismo Alemão
Características do cinema 
expressionista alemão:
1. Contraste entre sombra e luz;
2. Sombras projetadas;
3. Deformação do cenário;
4. Espelhos;
5. Olheiras;
6. Loucura, doença, depressão, 
morte;
7. Presença do mal: diabo, 
assassinos, vampiro etc.
Principais filmes:
O Gabinete do Dr. Caligari (1919) –
Robert Wiene
Nosferatu (1922) – F. W. Murnau
Metrópolis (1927) – Fritz Lang
A caixa de Pandora (1929) – G. W. Pabst
M o Vampiro de Dusseldorf (1931) – Fritz 
Lang
Vanguarda – Movimento artístico que rompe com as 
convenções estéticas vigentes, estabelecendo 
novos padrões.
Vanguardas européias
No início do século XX, na Europa, surgiram
vanguardas artísticas que deram início ao 
Modernismo, como o Cubismo, o Futurismo,
o Dadaísmo e o Surrealismo.
A arte moderna despedaça as tradições do 
academicismo: propõe novas formas, novos
objetos, questiona as regras e a própria 
concepção de arte. Em lugar da pintura 
figurativa, as obras enfocam temas abstratos.
França (década de 1920) – filmes experimentais 
associam elementos surreais e poéticos, a exemplo 
de Entreato (1924), de René Clair, e A concha e o 
clérigo, de Germaine Dulac (1928).
O cineasta espanhol Luis Buñuel destacou-se entre os surrealistas 
franceses ao dirigir os filmes Um cão andaluz (1928) e A idade do Ouro
(1930), ambos co-escritos com o pintor Salvador Dalí. Devido à
ascensão do fascismo na Espanha, exilou-se no México, onde filmou, 
entre outros, Os Esquecidos (1950) e O anjo exterminador (1962). De 
volta à Europa, realiza filmes como A Bela da Tarde (1966), A Via Láctea
(1968) e Esse obscuro objeto do desejo (1977). Sua obra caracteriza-se 
por ser onírica, anticlerical e antiburguesa.
Cinema surrealista
1917 – Revolução Russa
O cineasta polonês Dziga Vertov dedicou-se, após a Revolução de 
1917, ao documentário politicamente engajado e inovador 
do ponto de vista estético. Em 1922 fundou a revista Kino-
Pravda e defendia a eliminação da encenação e da ficção, 
priorizando a filmagem direta da realidade. Dirigiu Câmera-
Olho (1924), Um homem com uma câmera (1929) etc.
Vanguarda russa
Sergei Eisenstein participou da Revolução, realizou filmes como O 
Couraçado Potenkim (1925) e Outubro (1927) e desenvolveu a montagem 
dialética, na qual um plano se contrapõe a outro, gerando uma nova idéia.
Artistas passam a fazer “arte 
revolucionária” na poesia (Maiakovski), 
no teatro, no grafismo (Construtivismo) e no cinema.
No fim da II Guerra Mundial (1945), a Itália 
precisa ser reconstruída e vive graves 
problemas sociais (desemprego, miséria).
Características do cinema 
neorrealista italiano:
• Filmagem em locação
• Imagens documentais
• Uso de não atores
• Temática social
• Filmes de baixo orçamento
Neorrealismo italiano
Com Roma, cidade aberta (1945), de Roberto 
Rosselini, o cinema italiano mostra a realidade europeia no pós-guerra.
Principais filmes:
Alemanha, ano zero (1948) – Rosselini
Ladrões de Bicicleta (1948) – Vittorio 
De Sica
A terra treme (1948) – Luchino Visconti
Umberto D (1952) – Vittorio De Sica
Nascido em Rimini, Fellini foi jornalista e assistente de 
direção de Rosselini. Integrou o Neorrealismo italiano, mas, no início 
dos anos 1960, passou a dirigir filmes pessoais, a partir de suas 
memórias e de seus sonhos, a exemplo de A doce vida (1960), 
Oito e meio (1963), Amarcord (1973), E la nave va (1983) etc.
Federico Fellini
Michelangelo Antonioni era considerado o cineasta da 
incomunicabilidade por causa de seus filmes
de temática existencial e intimista: A aventura (1960),
A Noite (1961), O eclipse (1962), O deserto vermelho
(1964), Blow up (1966), entre outros.
França – o crítico e teórico André Bazin lança, em 
1952, a revista Cahiers du Cinéma, contando com a 
colaboração de jovens cinéfilos como François 
Truffaut e Jean-Luc Godard.
Características da Nouvelle
Vague:
� Uso do plano-sequência
� Filmagem em locações
� Filmes de baixo orçamento
Nouvelle Vague
Principais filmes:
Os incompreendidos (1958) –
François Truffaut
Nas garras do vício (1958) – Claude 
Chabrol
Acossado (1959) – Jean-Luc Godard
Hiroshima, mon amour (1959) – Alain 
Resnais
O signo do leão (1959) – Eric Rohmer
Cleo das 5 às 7 (1962) – Agnes Varda
A “Política dos Autores”
François Truffaut dirigiu filmes que tratam de suas paixões 
(as mulheres, o cinema, os livros), como Jules e Jim
(1962), Fahrenheit 451 (1966), A noite americana (1974), 
O homem que amava as mulheres (1977), além da série 
protagonizada pelo personagem Antoine Doinel.
Jean-Luc Godard desconstrói a linguagem 
cinematográfica com seus filmes críticos, anti-
ilusionistas e polêmicos: Viver a vida (1962), O 
desprezo (1964), Alphaville (1965), Tudo vai bem
(1972), Carmem de Godard (1983), Je vous salue, 
Marie (1985), Nossa música (2004) etc.
Nouvelle Vague
Em fevereiro de 1962, durante o festival de curta-metragens de 
Oberhausen, diversos cineastas (entre eles Alexander Kluge) 
assinaram um manifesto em favor do cinema independente e que 
procura criar uma nova linguagem. Começava o Jovem Cinema 
Alemão, cujos principais representantes foram Rainer Werner 
Fassbinder, Werner Herzog, Volker Schlondorff e Win Wenders.
Outros países europeus também tiveram seus cinemas 
novos. Na Polônia, destacou-se o diretor Andrezj Wajda.
Já na Inglaterra, o free cinema foi liderado por Lindsay
Anderson.
Cinemas novos
Os cineastas dinamarqueses Lars Von Triers e 
Thomas Vinterberger estabeleceram em 1995 uma 
forma de filmar (“voto de castidade”) que se opõe 
tanto à do cinema de autor como à de Hollywood.
Dogma 95
Principais filmes:
Festa de família (1998) – Thomas Vinterberger
Os Idiotas (1998) – Lars Von Triers
Mifune (1998) – Søren Kragh-Jscobsen
Italiano para principiantes (2000) - Lone Scherfig
Regras do Dogma 95:
� Filmagens externas
� Não usar recursos de 
áudio ou de iluminação
� O filme é obra coletiva
� Câmera na mão
� Não podem ser usados 
truques fotográficos e 
cenografia
� O filme deve ser em cores 
� A história se desenvolve 
em tempo real, sem 
deslocamentos temporais 
ou geográficos
� Não deve ser “filme de 
gênero”
BAPTISTA, Mauro; MASCARELLO, Fernando (orgs.). Cinema 
mundial contemporâneo. Campinas: Papirus, 2008.
BUÑUEL, Luis. Meu último suspiro. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 1982.
EISNER, Lotte. A tela demoníaca. São Paulo: Brasiliense, 
1985.
FABRIS, Mariarosaria. O neo-realismo cinematográfico 
italiano. São Paulo: EDUSP/FAPESP, 1996.
MACHADO, Arlindo. Sergei M. Eisenstein: geometria do 
êxtase. São Paulo: Brasiliense, 1982.
NAZÁRIO, Luiz. De Caligari a Lili Marlene: cinema alemão. 
São Paulo: Global, 1983.
. Pier Paolo Pasolini: Orfeu na sociedade industrial. São 
Paulo: Brasiliense, 1982.
TRUFFAUT, François. O cinema segundo François Truffaut. 
Riode Janeiro, Nova Fronteira, 1990.
Bibliografia

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