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Faculdade Pitágoras de Contagem 20192 Motores de combustao interna Engenharia mecânica Bruno Alysson Pereira APRESENTAÇÃO BRUNO ALYSSON PEREIRA ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (UNA 2011) ENGENHEIRO INDUSTRIAL MECÂNICO (CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNÓGICA –MG CEFET-MG 2005) ATUAÇÃO CONSULTORIA EM PROJETOS DE COMBATE A INCÊNDIO E PANICO, ENGENHARIA E MECÂNICA AUTOMOTIVA. REGRAS CHAMADA Poderá ser realizada das 19 as 22 horas no primeiro e segundo horários. (A resposta a chamada em qualquer um dos horários não garante que a segunda ou chamada realizada). PORTAL Material oficial, contato com o professor, disponibilização de exercícios, etc.. Pré aula, aula e pós-aula. REGRAS PORTAL Atividades diagnóstico Atividades de aprendizagem da unidade (obrigatório) Material oficial, contato com o professor, disponibilização de exercícios, etc.. Ambas serão monitoradas Serão base para atividades em sala e avaliações USO DE CALCULADORA NA AVALIAÇÃO ESTÁ RESTRITA AOS ALUNOS QUE REALIZAREM 100% DAS ATIVIDADES DA PRÉ E PÓS AULA. REGRAS EXERCÍCIOS PONTUADOS EM SALA Exercícios em classe perdidos não serão repostos, pertencem a aula Atividades de laboratório em grupo serão entregues ao professor após 15 dias realizada a prática. Não será possível incluir nomes no relatório de alunos assentes a prática Trabalhos fornecidos pelo professor devem ser entregues na semana antes das avaliações oficiais (1 ou oficial 2). Atividades entregues com atraso estão condicionadas a terem nota dividida a 50% no ato do atraso e repartida a cada 2 dias de atraso de forma cumulativa. Atestados ajustam apenas a frequência. AVALIAÇÃO CONTINUADA CALENDARIO UNIDADE 1 Unidade 1 | SEÇAO 1 - Introdução ao estudo dos motores de combustão interna INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Introdução aos Motores de Combustão Interna (MCI), Nomenclatura de Motores Alternativos SEÇAO 1.1 - Nomenclatura cinemática. - Classificação dos motores alternativos, Diferenças entre os motores 2T e 4T, Diferenças entre os motores ciclos Otto e Diesel a 4T. - Outros tipos de classificação: quanto ao sistema de alimentação; à disposição de componentes e; à potência específica. - Motores rotativos: Turbina a gás, Motor Wankel e aplicações. SEÇAO 1.2 - Ciclos termodinâmicos ideais e reais - Ciclos reais traçados comum indicador de pressões: funcionamento e diagramas de variação. - Ciclos: Padrão a Ar, Otto, Diesel, Misto e Brayton. - Diagramas para mistura combustível-ar: propriedades de misturas, gases de combustão e solução dos ciclos por meio de rotinas computacionais. - Comparação dos ciclos reais com os ciclos teóricos: admissão, escape e perdas. SEÇAO 1.3 - Propriedades e curvas características de motores - Freio de Prony, dinamômetros hidráulicos e elétricos. - Propriedades do motor: potência, consumo específico e relações envolvendo pressão média. - Determinação da potência de atrito: acionamento de motor de combustão, teste de Morse e reta de Willan. - Curvas características dos motores. UNIDADE 1 Unidade 1 | SEÇAO 1 - Introdução ao estudo dos motores de combustão interna - Seção 1.1 – Nomenclatura e classificação dos motores; - Seção 1.2 – Ciclos termodinâmicos ideais e reais - Seção 1.3 – Propriedades e curvas características dos motoes. Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. Motor de combustão interna - MCI Máquinas que entregam trabalho com o aproveitamento e rejeição de calor. Combustão externa: (MCE) o fluido motor não participa da combustão. O calor é transferido por meio de das paredes de um trocador de calor. Combustão interna : (MCI) o fluido motor é constituído de uma mistura ar- combustível (FLUIDO ATIVO) e será queimado em um local apropriado do ciclo. Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. CLASSE Volumétrica: são maquinas que acumulam uma determinada massa em seus componentes móveis e liberam esta energia acumulada de uma so vez. Exemplo: Pistão e motores WANKEL. Dinâmica: o componente não acumula a energia e continuamente libera a energia da mistura sobe a forma de calor e trabalho. Motor dinâmico - Turbina Motor volumétrico - WANKEL Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. FUNCIONAMENTO Alternativas: são maquinas que fornecem trabalho de forma pulsante ou com a alternância de direção do componente que recebe a energia (vaivém). Rotativa: o trabalho é obtido através de um movimento de fluxo continuo do flui fluido , sem a alternância de movimento e direção do componente que recebe a energia. Motor volumétrico alternativo Motor dinâmico rotativo Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. http://www.futuraaditivo.com.br/n/3/como-funciona-um-motor IDENTIFIQUE AS PARTES DESTACADAS NO MOTOR Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Em motores alternativos, a transformação de reações ocorre no interior dos cilindros, nos quais pistões deslizam e por meio das bielas transferem a cambota a energia desencadeada pela expansão da reação mistura ar-combustível. V1 – Volume total V2 – Volume morto (câmara) PMS – Ponto morto superior PMI – Ponto morto inferior S - Curso do pistão em cm D - Diâmetro o pistão Ps: A circunferência da árvore de manivelas é igual ao curso do pistão. V1V2 Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. VOLUMES O volume deslocado unitário ou volume varrido unitário (Vdu) dado em cm3, também pode ser chamado de cilindrada unitária. A cilindrada total ou volume deslocado (Vd) é composto da soma dos volumes deslocados. 𝑉𝑑𝑢 = 𝜋 × 𝑑2 4 × 𝑆 𝑉𝑑 = 𝜋 × 𝐷2 4 × 𝑆 × 𝑧 z = Número de cilindros S = Curso do pistão r = Raio da árvore de manivelas 𝑟 = 𝑆 2 Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. VOLUMES O volume total (V1) contido em um cilindro também pode ser calculado pela soma dos volumes existentes ou pelas definições de geometria do cilindro. 𝑉1 = 𝑉𝑑𝑢 + 𝑉2 Vdu V2 Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. TAXA DE COMPRESSÃO – ( rv ) E diretamente proporcional a potência. Os tipos de injeção e ignição sofisticadas de hoje permitem obter taxas acima de 10:1 pra ciclo OTTO, utilizando combustível com octano superior a 95. Em veículos do ciclo Diesel obtemos taxas entre 14:1 a 24:1. 𝑟𝑣 = 𝑉1 𝑉2 Vdu V2 𝑉1 = 𝑉𝑑𝑢 + 𝑉2 𝑟𝑣 = 𝑉𝑑𝑢 + 𝑉2 𝑉2 Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. Exemplo: Calcule: A) Cilindrada unitária B) Volume morto C) Altura deixada na câmara de combustão para abertura das válvulas DADOS: Veículo corsa sedan, 1.6, 4 cilindros, Diâmetro do cilindro (d): 79mm Curso do pistão (S): 81,5 mm Taxa de compressão (rv)=9,4:1 Solução: 𝑉𝑑𝑢 = 𝜋 × 𝑑2 4 × 𝑆 A) 𝑉𝑑𝑢 = 3,14 × 7,9 𝑐𝑚 2 4 × 8,15 𝑐𝑚 𝑉𝑑𝑢 = 399,49 𝑐𝑚 3 B) 𝑟𝑣 = 𝑉𝑑𝑢 − 𝑉2 𝑉2 𝑉2 = 𝑉𝑑𝑢 𝑟𝑣 − 1 ∴ 𝑉2 = 399,49 𝑐𝑚3 9,4 − 1 ∴ 𝑉2 = 47,56 𝑐𝑚 3 𝑉2 = 𝜋 × 𝐷2 4 × ℎC) ℎ = 4 × 𝑉2 𝜋 × 𝑑2 ∴ ℎ = 4 × 47,56 𝑐𝑚3 𝜋 × 7,9 𝑐𝑚 2 ∴ ℎ = 0,97 𝑐𝑚 Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. Fonte: adaptada de Brunetti (2012, p. 27). 𝑟 = 𝑆 2 ω = 2𝜋 × 𝑛 𝑉𝑃 = 2𝜋 × 𝑛 × 𝑟 Velocidade máxima do pistão. 𝑉𝑃 = 2 × 𝑛 × 𝑆 Velocidade média do pistão. Velocidade angular da árvore 𝑉𝑃 = 𝜋 × 𝑛 × 𝑆 Cinemática Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. L = Comprimento da biela x = Distância para o pistão atingir o PMS 𝑥 = 𝑟 × 1 − cos 𝛼 + 𝐿 × 1 − 1 − 𝑟 𝐿 2 × 𝑠𝑒𝑛2𝛼 𝑉𝑑 = 𝜋 × 𝐷2 4 × 𝑥 *𝑠𝑒𝑛2𝛼 = 1 2 1 − 𝐶𝑜𝑠 2𝑥 *C𝑜𝑠2𝑥 = 𝐶𝑜𝑠 𝑥 + 𝑥 = 𝐶𝑜𝑠 𝑥 × 𝐶𝑜𝑠𝑥 − 𝑆𝑒𝑛 𝑥 × 𝑆𝑒𝑛 𝑥 Cinemática Fonte: adaptada de Brunetti (2012, p. 27). Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. COMBUSTIVEL DIESEL ETANOL HIDRATADO GASOLINA E22 TAI (0C) 250 420 400 rv 15,0:1 até 24,0:1 10,0:1 até 14,0:1 8,5:1 até 13,0:1 Fonte: adaptada de Brunetti (2012, p. 35) Valores típicos de temperatura de auto ignição do combustível e taxa de compressão.. COMBUSTIVEL Tipo de injeção Ignição Potência base a(o): DIESEL Direta (sobre alimentado) Espontânea Torque GASOLINA / ETANO Indireta / Direta (aspirado / sobre alimentado) Induzida por faísca Rotação ANALISE QUANTO A ALIMENTAÇÃO Fonte: Elaborada pelo autor Comparativo entre injeção, ignição e pressão em motores de combustão interna. Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a.Os motores de 2 tempos (2T): Motores que realizam trabalho a cada 3600 (1 volta) de giro do virabrequim. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS Fonte: http://motor.blogs.sapo.pt/1879.html Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. Fonte: http://escola.britannica.com.br/assembly/134581/ Um-motor-de-combustao-interna-funciona-em-quatro-tempos-aspiracao Os motores OTTO de 4 tempos (4T): Motores que realizam trabalho a cada 7200 (2 voltas) de giro do virabrequim. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS http://escola.britannica.com.br/assembly/134581/ Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a.Os motores DIESEL de 4 tempos (4T): Motores que realizam trabalho a cada 7200 (2 voltas) de giro do virabrequim. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS Fonte: http://maquinasemotoresnapesca.blogspot.com.br/p/blog-page_21.html http://maquinasemotoresnapesca.blogspot.com.br/p/blog-page_21.html Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DISPOSIÇÃO DE CILINDROS BOXER – 180 º EM “ V” EM LINHA RADIAL Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. MONO CILINDRICO MULTI CILINDROS CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CILINDROS Contagem direta. Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a.Os motores de 4 tempos (4T): - Admissão – Fecha a válvula de escape. O Pistão desloca do PMS para o PMI gerando sucção na câmara. de combustão e V.A se abre e a mistura é admitida. - Compressão – Fecha a V.A. e o pistão se desloca do PMI até o PMs. TAI é atingido. - Expansão – Ignição*- O fluido de trabalho se incendeia e realiza trabalho deslocando o pistão do PMS até o PMI. - Escape – V.E se abre. Pistão vai do PMI até o PMS eliminando os gases. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS Seção 1.1 SE Ç A O 1 .1 - N o m en cl at u ra c in em át ic a.Principais diferenças entrem ambos os tipos entre os ciclos: CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE CICLOS Fonte: adaptada de Brunetti (2012, p. 41) Diferenças fundamentais entre motores de 2 e 4T.
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