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Fatores de risco para a Hipertensão Arterial Sistêmica

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FAHESP| IESVAP 
PRECEPTOR(a): Ana Rachel 
ALUNO(a): Ilana Maria Maia Santos, 3 Período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TIC´S SEMANA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parnaíba, 08 de março de 2021 
 
 
 
Quais os fatores de risco para a Hipertensão Arterial Sistêmica? 
R= A princípio é importante sabermos que a Hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica 
multifatorial, que se caracteriza pela elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥140 e/ou 
90mmg. Além disso, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada um grande problema 
mundial de saúde pública, sendo a condição clínica mais comumente encontrada na Atenção 
Primária à Saúde, sendo responsável por, aproximadamente, 9,4 milhões de mortes por ano no 
mundo. Trata-se de, não apenas um dos maiores fatores de risco para outras doenças 
cardiovasculares, como também de uma síndrome com manifestações e características próprias 
e de etiologia multifatorial. 
Nesse sentido saber os fatores de riscos são de extrema importância, alguns dos fatores de risco 
para a HAS são: distúrbios metabólicos, alterações funcionais, alterações estruturais de órgãos 
alvos, dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância a glicose, diabetes melitus, infarto agudo 
do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica,doença renal crônica, acidente 
vascular encefálico etc. 
Ademais, diagnostico é dado de duas formas: 
●Urgência Hipertensiva: nesta condição os sintomas são leves e sem lesão aguda de órgãos-
alvos. A pressão arterial pode ser controlada em até 24h. 
●Emergência Hipertensiva: condição na qual o quadro clinico pode apresentar risco de vida e 
refletir lesão aguda de órgãosalvos. Situações mais comuns na UPA: encefalopatia hipertensiva, 
acidente vascular cerebral, síndromes coronárias, edema agudo de pulmão, dissecção aorta, 
eclampsia; Nestas condições se faz necessário o rápido abaixamento da pressão arterial, não 
necessariamente para valores normais. Muitos pacientes também apresentam uma PA elevada 
demais por não usarem suas medicações, tratando-se apenas de hipertensão arterial sistêmica 
crônica não controlada. O tratamento pode ser feito por via endovenosa ou oral 
●ENDOVENOSO: O nitroprussiato de sódio é a droga de escolha devido a facilidade de manejo e 
efeito rápido. Dose inicial recomendada de 0,25mcg/kg/min com ajuste a cada 2 minutos até 
atingir os valores pressóricos alvo. Efeito antihipertensivo desaparece poucos minutos após a 
interrupção da medicação. Em alguns casos pode ser preferido uso de nitroglicerina EV 
principalmente nas síndromes coronárias agudas (dose 5-100mcg). Contraindicações: infarto de 
ventrículo direito e pacientes que usaram sildenafil nas últimas 24h. Os betabloqueadores (mais 
comum metoprolol 5mg – feito em bolus por até 3 vezes até obter frequência cardíaca alvo) 
podem ser usados quando o objetivo maior for a redução da frequência cardíaca como, por 
exemplo, na dissecção aguda de aorta. 
● VIA ORAL Os diuréticos não estão indicados nas crises hipertensivas de modo geral, salvo 
exceção em casos de edema agudo pulmonar. Principais medicações utilizadas são captopril 
(dose 25-100mg), nifedipina (dose 5-10mg) e hidralazina (dose 25-200mg), todas com início de 
ação 10-15 min e duração de cerca de 4 a 6 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
1-ARAÚJO, Fernanda Gontijo. Tendência da prevalência de sobrepeso, obesidade, diabetes e hipertensão em 
mulheres brasileiras em idade reprodutiva: Vigitel 2008-2015. 2018. 
2-DE CUIDADO, Guia do Episódio. Hipertensão Arterial Sistêmica na Emergência. 
3-SANTIAGO, Emerson Rogério Costa et al. Prevalência e fatores associados à hipertensão arterial sistêmica em 
adultos do sertão de Pernambuco, Brasil. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 113, n. 4, p. 687-695, 2019.

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