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SISVAN (Vigilância Alimentar e Nutricional) Vigilância Alimentar e Nutricional contempla atividades continuadas e rotineiras de observação, coleta e análise de dados e informações que podem descrever as condições alimentares e nutricionais da população. Objetiva fornecer subsídios para as decisões políticas, auxiliar no planejamento, no monitoramento e no gerenciamento de programas relacionados com a melhoria dos padrões de consumo alimentar e do estado nutricional da população. Dentre as 7 diretrizes que compõe a PNAN, a Vigilância Alimentar e Nutricional está consignada na 3ª diretriz. As informações coletadas para produzirem os indicadores da Vigilância Alimentar e Nutricional são: data de nascimento, sexo, peso, altura, peso ao nascer, aleitamento materno, peso pré gestacional, data da última menstruação e algumas doenças associadas ao aspecto nutricional. O s indicadores propostos são: Peso/Idade (P/I), Altura/Idade (A/I), Peso/Altura (P/A), tipos de aleitamento materno, ganho de peso gestacional e estado nutricional da gestante. Os dados referentes ao acompanhamento deverão ser anotados no formulário de acompanhamento, segundo a recomendação da Área da Criança e da Mulher do Ministério da Saúde (calendário mínimo de consulta), bem como às atividades específicas (ex: chamada nutricional, palestras educativas). Este calendário mínimo consta da Norma Operacional Básica da Vigilância Alimentar e Nutricional bem como dos manuais da Saúde da Criança e da Assistência ao Pré-natal e Puerpério. Ressalta-se a relevância de preencher todos os campos do formulário para que a informação final seja instrumento de ações para Vigilância Alimentar e Nutricional. Para iniciar a Vigilância Alimentar e Nutricional em nível municipal, a coordenação de alimentação e nutrição do município, juntamente com a equipe de informática serão capacitados pelo Ministério de Saúde (CGPAN) em parceria com a Coordenação Estadual de Alimentação e Nutrição e a Regional do DATASUS. A Vigilância Alimentar e Nutricional deve ser incluída na rotina dos serviços de saúde por meio da sensibilização dos profissionais envolvidos, da determinação na periodicidade de envio de dados, acordado com o estado, e da análise dos indicadores obtidos. É um programa que consiste em um sistema de informações que poderá monitorar os programas de intervenção na área de alimentação e nutrição, estas informações podem, e devem, ser utilizadas, para avaliar o impacto de outros programas de intervenção ou programas sociais em âmbito populacional ou individual. A melhoria do estado nutricional não é impedimento para continuar o monitoramento de um paciente e não existe prazo para os usuários do SUS serem cadastrados. Os dados são digitados no aplicativo da Vigilância e transmitidos, via internet, para o módulo federal. Após o envio dos dados, a Secretaria Estadual de Saúde e o Ministério da Saúde já estarão com as informações disponíveis para acessarem e emitirem relatórios e, assim, utilizá-los para tomada de decisão por parte dos gestores, formulação de políticas, diagnósticos descritivo e analítico da situação alimentar e nutricional, natureza e magnitude dos problemas nutricionais e diagnóstico precoce de possíveis desvios nutricionais. PROJETO ESTADUAL DO LEITE VIVALEITE O leite distribuído pelo Projeto VIVALEITE é especial, tipo C, além de conter naturalmente proteínas e cálcio, ele é adicionado de ferro, 3% gordura, vitaminas A e D, nutrientes importantes para a manutenção da saúde. CRITÉRIOS DO PROJETO VIVALEITE Podem ser atendidos pelo projeto, crianças de 06 meses a 05 anos e 11 meses de idade, pertencentes a famílias com renda mensal de até ¼ do salário mínimo. Tendo prioridade no atendimento crianças de 06 a 23 meses, atendido o critério de prioridade, terão preferência às crianças de famílias cujo chefe encontra-se desempregado ou cuja mãe for arrimo de família. Cada criança pode receber 15 litros de leite por mês, e cada família pode cadastrar no máximo 2 crianças. Documentos necessários para cadastramento da criança no Vivaleite: (responsabilidade do serviço social, com recadastramento anual) - identificação do responsável legal da criança (RG); - certidão de nascimento; - carteira de vacinação da criança; - comprovante de renda familiar. Obrigações das famílias para receber o Vivaleite: (indicação pelo governo) - manter a vacinação da criança em dia; - buscar o leite na data e horário combinado; - comparecer às palestras informativas; - não faltar à entrega do leite por mais de 3 vezes, sem justificativa; - levar a criança para pesar e medir ao entrar no projeto e sempre que solicitado pelo responsável no município. A criança deve sair do Vivaleite: - ao completar a idade estabelecida pelo projeto; - a renda familiar aumentar, ultrapassando ¼ do salário mínimo; - a família mudar de município; - a mãe ou responsável não retirar o leite, na data e horário marcados, por mais de 3 vezes, sem justificativa. Papel fundamental do Serviço de Nutrição no Programa Vivaleite: - Orientar sobre os cuidados necessários com o leite recebido, como: verificar a data de validade do produto, lavar a embalagem antes de abrir, agitar antes de utilizar, aquecer somente a quantidade de leite que será utilizada, armazenando o restante em geladeira e não é necessário ferver o leite do projeto, mas se desejar ferver, não jogue a nata fora, pois os nutrientes ficam aderidos a ela. - Realizar palestras sobre saúde, alimentação, higiene em geral e prevenção das doenças com responsáveis dos beneficiados. - Importância do leite materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida da criança e também para a saúde da mãe. - Controle do acompanhamento nutricional da criança.
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