Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
OLEOQUÍMICAS Nomes: José Jorge Araújo Yanka Pimentel Disciplina: Tecnologia Química 2 Professora: Jadriane Definição A oleoquímica é definida como o segmento da tecnologia industrial que abrange produtos e processos que utilizam matérias graxas, como óleos vegetais, graxas animais, ceras, etc. Imagem 1: Óleo Instalação da única fracionadora de óleos vegetais de grande porte da América Latina; Brasil tem dificuldades de expandir sua produção oleoquímica. Imagem 2: Cera Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=Xu5pdjA5-n0 Agropalma • Maior produtora de óleo de palma da América Latina; • Desenvolvimento de produtos saudáveis; • Presença marcante do óleo de palma na dieta atual; • Matéria-prima para o desenvolvimento de um combustível alternativo; • Ficou em primeiro lugar no ranking de "Melhores Produtores de Óleo de Palma do Greenpeace“. Imagem 3: Esquema básico da oleoquímica Biodiesel Produção de 2 bilhões de litros anuais que são hoje produzidos e consumidos no Brasil; A oleoquímica é como uma matéria-prima nobre com a qual se pode produzir insumos químicos para a produção industrial; O avanço no domínio de combustíveis de fontes renováveis tem que ser acompanhado de uma indústria oleoquímica voltada, também, para produtos de valor agregado alto. Obtenção de biodiesel através de materiais graxos residuais; No Brasil sobram por ano cerca de 500 mil toneladas de gorduras provenientes do abate de animais; Dificuldade na organização de sistemas eficientes de coleta e purificação de determinados tipos de gordura. Imagem 4: Biodiesel Diante das diversas fontes de óleos e gorduras com potencial para produzir um combustível que venha a substituir parcial ou totalmente o diesel fóssil, deve-se ter clareza que três aspectos possam ser atendidos. • Viabilidade técnica e econômica quanto a sua produção em alta escala e quanto a sua transformação em biocombustível; • Garantias de que a qualidade do biocombustível produzido será compatível com o seu uso em motores veiculares ou estacionários. Imagem 5: Biodiesel Processos de obtenção de hidrocarbonetos: bio-óleo Reação de craqueamento de triacilglicerídeos; Quebra de ligações envolvendo os grupos funcionais éster; Formação de uma mistura de compostos constituída principalmente de hidrocarbonetos e, em menor quantidade, compostos oxigenados. Imagem 6: Hidrocarboneto Todo óleo de origem vegetal é composto de triglicerídeos e ácidos graxos livres (AGL). No processo de transesterificação, os triglicerídeos são transformados em moléculas menores de ésteres de ácido graxo a partir de um agente transesterificante (álcool) e um catalisador (base ou ácido). Imagem 7: Esquema da reação A reação de transesterificação é de caráter reversível, sendo necessário um excesso de álcool na reação (1:6) para aumentar o rendimento de alquil ésteres. O álcool mais utilizado na obtenção do biodiesel é o metanol, que promove melhores rendimentos. O catalisador mais utilizado é o hidróxido de sódio (NaOH), também pode ser utilizado o hidróxido de potássio (KOH). Catalisadores básicos, aceleram a reação em torno de 4 mil vezes a mais que catalisadores ácidos. No entanto, a utilização de catalisadores básicos promove um maior nível de saponificação no processo, pois o catalisador reage com os ácidos graxos livres do óleo, formando sabão. A reação de craqueamento ocorre a temperaturas superiores a 350 °C, na presença ou ausência de catalisadores, em diversas etapas distintas e consecutivas. Imagem 8: Processo comercial de obtenção do biodiesel Oleoquímicas x Petroquímicas Indústria oleoquímica perdera prestígio com o advento da petroquímica; O Brasil, com produções crescentes de soja e de bovinos, fica em estágio intermediário. A oleoquímica nacional segue limitada às operações básicas de destilação e hidrogenação, Avanços significativos, com a oferta das recentes gorduras e óleos hidrogenados isentos dos isômeros trans. Imagem 9: Gráfico dos materiais graxos mais consumidos no mundo Visão do Munir Aboissa - diretor geral da Aboissa Óleos Vegetais “Cabe informar, de princípio, que a oleoquímica industrial não concorre com a oferta de alimentos, como óleos comestíveis e margarinas, mas usa subprodutos dessas linhas, o problema é que em toda a América Latina só existem umas três ou quatro indústrias com portfólio, escala e tecnologia de nível mundial no setor”. “O ideal seria contar com um suprimento grande e estável de óleo de coco ou de babaçu, de composição mais diversificada, que permite a obtenção de frações mais nobres, nesse quadro, os concorrentes asiáticos levam vantagem, operando instalações para mais de 100 mil t/ano de ácidos, enquanto a média nacional oscila entre 5 mil e 10 mil t/ano”. Referências • Artigo: Biocombustíveis a partir de óleos e gorduras: desafios tecnológicos para viabilizá-los. Quim. Nova, Vol. 32, No. 3, 768-775, 2009 • Mercado Graxo: Origem natural garante evolução de negócios . Matéria da Revista Química e Derivados - EDITORA QD. http://www.quimica.com.br/revista/qd419/graxo1.htm (1 de 5)27/8/2007 • Agropalma - Mais de três décadas apostando em saúde e responsabilidade socioambiental. Matéria da Revista Food Ingredients Brasil, construída a partir do site www.agropalma.com.br. • Agência Embrapa de Informação Tecnológica. Disponível em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/agroenergia/arvore/CONT000fbl23v mz02wx5eo0sawqe3agdkscd.html. • Oleoquímica - Faltam materiais graxos no país para desenvolver produção competitiva. Disponível em https://www.quimica.com.br/oleoquimica-faltam- materiais-graxos/.
Compartilhar