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Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período Vias aéreas inferiores Traqueia Tubo constituído de cartilagem e de uma membrana fibrosa muscular, revestida internamente por mucosa Parte anterolateral: anéis cartilaginosos incompletos Parede posterior: músculo liso 10 – 11 cm de comprimento Da laringe (na altura de C6) até a borda superior de T5 Diâmetro transverso médio: 12 mm Durante a inspiração profunda a bifurcação da traqueia pode descer até o nível da 6ª vértebra torácica Seu diâmetro transverso externo é tipicamente de 2 cm em homens adultos e 1,5 cm em mulheres adultas Traqueia cervical Palpável Anteriormente: - Arco jugular e superposta pelos músculos esterno-hióideo e esternotireóideo - Istmo da glândula tireoide: 2ª e 4ª cartilagens traqueais - Artérias tireóideas superiores bilaterais - Veias tireóideas inferiores - Remanescentes tímicos - Artéria tireóidea ima (quando existente) - Pele - Fáscias cervicais superficial e profunda Posteriormente: - Esôfago Fístula traqueoesofágica: Perfuração da parede posterior da traqueia durante traqueostomia. Lateralmente: - Lobos pareados da glândula tireoide (descem até a quinta ou sexta cartilagem traqueal) - Artérias carótida comum e tireóidea inferior - Nervos laríngeos recorrentes Parte torácica da traqueia Anteriormente - Manúbrio esternal - Inserções dos músculos esterno-hioideo e esternotireóideo - Remanescentes tímicos e da veia tireóidea inferior Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período - Artérias braquiocefálica (esquerda) e carótida comum (direita) - Arco aórtico - Artérias braquiocefálica e carótida comum esquerda - Veia braquiocefálica esquerda - Plexo cardíaco profundo - Linfonodos Posteriormente - Esôfago, a separa da coluna vertebral Lateralmente - Direita: pulmão direito e pleura, veia braquiocefálica direita, veia cava superior, nervo vago direito e veia ázigos - Esquerda: arco da aorta e as artérias carótida comum e subclávia esquerda Nervo laríngeo recorrente esquerdo: Inicia-se entre a traqueia e o arco aórtico e depois no sulco entre a traqueia e o esôfago ou logo à frente dele Brônquio Direito 2,5 de comprimento e é mais largo, mais curto e mais vertical que o esquerdo Esquerdo 5 cm de comprimento Está inferiormente ao arco aórtico Cruza anteriormente ao esôfago, ao ducto torácico e à aorta descendente A artéria pulmonar esquerda é inicialmente anterior e depois superior a ele Observação: Na infância quando se ingere um corpo estranho, ele tende a se alojar no brônquio direito, pois é mais largo e mais vertical que o esquerdo. Esse evento pode se manifestar por dispneia, sibilos unilaterais ou aspirações recorrentes. Brônquio principal direito Da origem ao brônquio lobar superior Entra no pulmão direito em oposição à quinta vértebra torácica Entra no hilo pulmonar Divide-se em brônquio lobar superior, médio e inferior Brônquio principal esquerdo Entra no hilo do pulmão esquerdo ao nível da 6ª vértebra torácica Se divide em brônquios lobares superior e inferior Vascularização Traqueia Cervical: ramos das artérias tireóideas inferiores Torácica: ramos das artérias brônquicas Veias: plexo venoso tireóideo inferior Brônquios Artérias Artérias brônquicas que derivam da aorta descendente torácica Artéria brônquica direita: ramo da 3ª artéria intercostal posterior Há normalmente 2 artérias brônquicas esquerdas (superior e inferior) As artérias brônquicas acompanham a árvore brônquica e suprem as glândulas brônquicas, as paredes dos tubos brônquicos, vasos pulmonares maiores e os bronquíolos respiratórios. Se anastomosam a ramos das artérias pulmonares nas paredes dos brônquios menores e na pleura visceral. Veias Veias brônquicas: duas de cada lado Drenam sangue de brônquios maiores e de estruturas hilares - Profundas: Começam como plexos brônquiolares intrapulmonares, que se comunicam livremente com as veias pulmonares e Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período eventualmente desembocam em um tronco único que termina numa veia pulmonar principal ou no átrio esquerdo - Superficiais: Drenam brônquios extrapulmonares, a pleura visceral e os linfonodos hilares. Também se comunicam com as veias pulmonares e terminam na veia ázigos à direita e na veia intercostal superior esquerda ou na veia hemiázigos acessória à esquerda Suporte cartilaginoso A traqueia e os brônquios extrapulmonares contêm um arcabouço de anéis incompletos de cartilagem hialina, unidos por tecido conectivo e músculo liso. Cartilagens traqueais De 16 a 20 Anel incompleto, circunda 2/3 da circunferência traqueal Posteriormente o tubo é achatado e completado por tecido fibroelástico e músculo liso 4 mm verticalmente e 1 mm de espessura Superfície externa: chatas Superfície interna: convexa Primeira cartilagem: mais larga, se bifurca frequentemente e é unida pelo ligamento cricotraqueal à borda inferior da cartilagem cricoide (pode se fundir). Pode se fundir também com a segunda cartilagem. Última cartilagem: centralmente espessa e larga e sua borda inferior, a carina, é um processo triangular em forma de gancho que se curva para baixo e para trás entre os brônquios. Forma um anel incompleto de cada lado e circunda o início de um brônquio principal. Pulmões Pulmão direito maior que o esquerdo (dentre outros fatores, devido a presença do coração) Dividido em: ápice, base, três bordas e duas superfícies (costal e medial) Seu topo fica 2,5 cm acima do terço medial da clavícula O pulmão direito pesa 625 g e o esquerdo 565 g A base é semilunar e côncava e repousa sobre a superfície superior do diafragma Pulmão direito é verticalmente mais curto (em aproximadamente 2,5 cm), decorre do grande volume do segmento hepático Pulmão direito é mais largo e tem maior capacidade de volume e peso que o esquerdo Ápice Faz contato com a pleura cervical e é coberto pela membrana suprapleural Se eleva 3-4 cm acima do nível do colo da primeira cartilagem costal Posteriormente fica a nível do colo da primeira costela Seu topo fica 2,5 cm acima do terço medial da clavícula Localiza-se na raíz do pescoço Posteriormente: gânglio simpático cervicotorácico, o ramo ventral do primeiro nervo espinal torácico e a artéria intercostal superior Lateralmente: músculo escaleno médio Medial direita: artéria braquiocefálica, veia braquiocefálica direita, traqueia Medial esquerda: artéria subclávia esquerda, veia braquiocefálica esquerda Base Repousa sobre a superfície superior do diafragma, que separa o pulmão direito do lobo direito do fígado e o pulmão esquerdo do lobo esquerdo do fígado, do fundo gástrico e do baço Posterolateralmente: margem que se projeta no recesso costodiafragmático Superfície costal Em contato com a pleura costal Superfície medial Parte vertebral: contato com as laterais das vértebras torácicas e dos discos intervertebrais, com os vasos intercostais posteriores e com os nervos esplâncnicos Área mediastinal: adaptação ao coração, posterossuperiormente fica o hilo Impressões na superfície pulmonar Pulmão direito Impressão cardíaca, veia cava superior e veia braquiocefálica direita, veia ázigos e esôfago Observação: o esôfago produz um sulco vertical raso posterior ao hilo e ao ligamento pulmonar Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período Pulmão esquerdo Impressão cardíaca, arco aórtico e à aorta descendente, esôfago Pulmão direito Lobo superior, fissura horizontal, lobo médio, fissura oblíqua e lobo inferior Pulmão esquerdo Lobo superior, fissura oblíqua e lobo inferior Hilo pulmonar Liga a face medial do pulmão ao coração e à traqueia Estruturas que entram ou saem do hilo: Brônquioprincipal, a artéria pulmonar, as duas veias pulmonares, os vasos brônquicos, um plexo autonômico pulmonar, os vasos linfáticos, os linfonodos broncopulmonares e o tecido conectivo frouxo, todos os quais envolvidos por uma bainha de pleura As raízes pulmonares, ou pedículos, localizam-se em oposição aos corpos da quinta a sétima vértebras torácicas Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período Relações anteriores de ambos os hilos: nervo frênico, artéria e veia pericardiaconfrênicas e plexo pulmonar anterior Relações posteriores comuns: nervo vago e plexo pulmonar posterior Relações inferiores comuns: ligamento pulmonar Hilo direito Localiza-se atrás da veia cava superior e do átrio direito e abaixo da parte terminal da veia ázigos Sequência de estruturas hilares (cima para baixo): - Brônquio lobar superior - Artéria pulmonar - Brônquio principal - Veia pulmonar inferior Hilo esquerdo Localiza-se abaixo do arco aórtico e na frente da aorta descendente torácica Sequência de estruturas hilares: - Artéria pulmonar - Brônquio principal - Veia pulmonar inferior Observação: A artéria pulmonar é mais longa do lado esquerdo e cada um de seus ramos, do hilo à fissura oblíqua, deve ser identificado nas ressecções pulmonares Suprimento vascular e drenagem linfática Vasos pulmonares levam sangue desoxigenado às paredes alveolares e drenam sangue oxigenado de volta ao lado esquerdo do coração Vasos brônquicos fornecem sangue oxigenado ao tecido pulmonar A artéria pulmonar se bifurca em artérias pulmonares direita e esquerda, que passam aos hilos pulmonares. Ao entrar no tecido pulmonar, ambas as artérias se dividem em ramos que acompanham os brônquios segmentares e subsegmentares. Capilares pulmonares formam plexos As veias pulmonares, duas de cada pulmão, drenam os capilares pulmonares. Elas desembocam no átrio esquerdo e levam sangue oxigenado para distribuição sistêmica pelo ventrículo esquerdo. Artérias pulmonares Artéria pulmonar direita Divide-se em 2 ramos ao emergir atrás da veia cava superior Ramo superior: menor, vai para o lobo superior e se divide em dois outros ramos que suprem a maior parte desse lobo Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período Ramo inferior: desce anteriormente ao brônquio intermediário e imediatamente posterior à veia pulmonar superior. Emite um ramo recorrente para o lobo superior e emite anteriormente o ramo ao lobo médio e posteriormente o ramo ao segmento superior do lobo inferior. Continua e divide-se e supre o restante dos segmentos do lobo inferior. Artéria pulmonar esquerda Emerge da concavidade do arco aórtico e desce anteriormente à aorta descendente para entrar na fissura oblíqua Seus ramos são variáveis Primeiro e maior ramo geralmente é emitido para o segmento anterior do lobo superior esquerdo Ramos lingulares se originam na fissura Veias pulmonares Há 4 veias pulmonares, duas de cada pulmão Se originam de redes capilares nas paredes alveolares e retornam o sangue oxigenado ao átrio esquerdo As veias tributárias formam um tronco único em cada lobo, 3 no pulmão direito e 2 no pulmão esquerdo Veias lobares média e superior direitas geralmente se unem e assim duas veias, uma superior e uma inferior, saem de cada pulmão No hilo pulmonar: Veia pulmonar superior é anteroinferior à artéria pulmonar Veia pulmonar inferior é a estrutura hilar mais inferior e ligeiramente posterior Direita: União das veias apical, anterior e posterior (drenam o lobo superior) à veia lobar média (formada por tributárias lateral e medial, forma a veia pulmonar superior direita, que passa posteriormente à veia cava superior, e a inferior atrás do átrio direito A veia pulmonar inferior direita é formada pela união hilar das veias superior (apical) e basilar comum do lobo inferior. A união das tributárias superior e basilar inferior forma a veia basilar comum. Esquerda: Veia pulmonar superior esquerda, que drena o lobo superior, é formada pela união das veias apicoposterior (drena os segmentos apical e posterior), anterior e lingular A veia pulmonar inferior esquerda, que drena o lobo inferior, é formada pela união hilar de duas veias, a superior (apical) e a basilar comum, esta última formada pela união de uma veia superior e uma basilar inferior. Tanto a veia pulmonar superior esquerda como a veia pulmonar inferior esquerda passam anteriormente à aorta torácica descendente. As veias pulmonares direita e esquerda perfuram o pericárdio fibroso e desembocam separadamente em posição posterossuperior do átrio esquerdo. Suas terminações são separadas centralmente pelo seio pericárdico oblíquo e lateralmente por pequenos e variáveis recessos pericárdicos venosos pulmonares, que se dirigem medialmente e para cima. As veias pulmonares são desprovidas de válvulas. Mediastino Área compreendida entre os dois pulmões e inclui a parte mediastinal da pleura parietal Limite anterior: esterno Limite posterior: região torácica da coluna vertebral Se estende verticalmente a partir da entrada do tórax até o músculo diafragma É dividido em mediastino superior e inferior, sendo que o inferior é subdividido em partes anterior, média e posterior Mediastino superior: limitado com a linha horizontal que parte a partir do ângulo do manúbrio do esterno até a coluna Mediastino superior Entre o manúbrio do esterno e as 4 vértebras torácicas superiores Delimitado abaixo: plano esternal Delimitado acima: plano da entrada torácica Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período Delimitado lateralmente: pleuras mediastinais Contém as extremidades inferiores dos músculos esterno- hióideo, esternotireóideo e longo do pescoço Remanescentes do timo, artérias e veias torácicas internas, veias braquiocefálica e a metade superior da veia cava superior, o arco da aorta Artérias braquiocefálica, carótida comum esquerda e subclávias, e a veia intercostal superior esquerda; os nervos vagos direito e esquerdo e frênicos Nervo laríngeo recorrente esquerdo, os nervos cardíacos e a parte superficial do plexo cardíaco Traqueia, esôfago e o ducto torácico além de linfonodos Mediastino inferior anterior Entre o corpo do esterno e o pericárdio Se estreita acima das quartas cartilagens costais Contém tecido conjuntivo, os ligamentos esternopericárdicos, alguns linfonodos e os ramos mediastinais da artéria torácica interna O mediastino anterior pode, às vezes, conter parte do timo ou seus remanescentes degenerados Mediastino inferior médio Parte mais larga do mediastino inferior Contém o pericárdio, o coração e a parte ascendente da aorta Metade inferior da veia cava superior que recebe o arco da veia ázigo posteriormente Bifurcação da traqueia e os dois brônquios principais Tronco pulmonar e as artérias pulmonares direita e esquerda, e veias pulmonares direitas e esquerdas Nervos frênicos direito e esquerdo Parte profunda do plexo cardíaco e os linfonodos traqueobronquiais Mediastino inferior posterior Delimitado anteriormente: bifurcação da traqueia, pelos vasos pulmonares, pelo pericárdio e pela parte posterior da face superior do músculo diafragma Delimitado posteriormente: coluna vertebral, a partir da borda inferior da 4ª à 12ª vértebras torácicas Delimitado lateralmente: parte mediastinal da pleura Contém a parte torácica da aorta descendente e as veias ázigo, hemiázigo e hemiázigo acessória Cadeias simpáticas esquerda e direita, os nervos esplâncnicos e os nervos vagos esquerdo e direito Esôfago, ducto torácico e os linfonodos mediastinais posteriores Pleura Membrana serosa disposta como um saco fechado invaginado Pleura visceral ou pulmonar: adere intimamente à superfície pulmonar e a suas fissuras interlobares Natália CarielloBrotas Corrêa – Segundo Período Pleura parietal: reveste parede torácica e cobre grande parte do diafragma e das estruturas que ocupam a região média do tórax As pleuras visceral e parietal são contínuas uma com a outra em torno das estruturas hilares e permanecem em contato íntimo Espaço potencial entre elas: cavidade pleural A cavidade pleural esquerda é a menor das duas porque o coração se estende mais para esquerda Pleura parietal Pleura costovertebral: Reveste o esterno, as costelas, os músculos intercostais e o transverso do tórax e as laterais dos corpos vertebrais; Externamente a pleura fica uma camada fina de tecido conectivo fouxo, a fáscia endotorácica. Anteriormente: pleura costal começa atrás do esterno, onde é contínua com a pleura mediastinal Segue lateralmente revestindo as superfícies internas das cartilagens costais, as costelas e os músculos intercostais e torácico transverso Posteriormente: passa sobre o tronco simpático e seus ramos para chegar as laterais dos corpos vertebrais, onde é contínua com a pleura mediastinal Também é contínua com a pleura diafragmática Pleura diafragmática Cobre a maior parte da superfície superior do diafragma Contínua com a pleura costal Em seu aspecto medial é contínua com a pleura mediastinal, ao longo da linha de fixação do pericárdio ao diafragma Pleura cervical Continuação da pleura costovertebral sobre o ápice pulmonar Sobe medialmente a partir da borda interna da primeira costela até o ápice do pulmão e desce então lateralmente à traqueia para se tornar a pleura mediastinal Contém algumas fibras musculares, que se originam dos músculos escalenos Chega ao nível da sétima vértebra cervical a aproximadamente 2,5 cm da linha média Pleura mediastinal Limite lateral do mediastino Forma uma superfície contínua acima do hilo do pulmão, do esterno à coluna vertebral À direita recobre a veia braquiocefálica direita, a parte superior da veia cava superior, a parte terminal da veia ázigos, os nervos frênico e vago direitos, a traqueia e o esôfago À esquerda recobre o arco aórtico, os nervos frênico e vago esquerdos, as veias braquiocefálica e intercostal superior esquerdas, as artérias carótida comum e subclávia esquerdas, o ducto torácico e o esôfago No hilo do pulmão ela se volta lateralmente e forma um tubo que envolve as estruturas hilares e é contínuo com a pleura pulmonar Pleura visceral Aderida ao pulmão em todas as suas estruturas~ Ligamentos pulmonares inferiores Abaixo do hilo a pleura mediastinal se estende como uma camada dupla, o ligamento pulmonar, da superfície lateral do esôfago até a superfície mediastinal do pulmão, em que é contínua com a pleura parietal. Recessos pleurais O diafragma está em contato com as cartilagens costais e com os músculos intercostais abaixo da linha de reflexão pleural da parede torácica até o diafragma As pleuras costal e diafragmática são separadas unicamente por uma estreita fenda, o recesso costodiafragmático Há um recesso costomediastinal semelhante atrás do esterno e das cartilagens costais Suprimento vascular Pleura parietal Suprida por artérias de fontes somáticas Pleura costovertebral Suprida por ramos das artérias intercostais e torácica interna Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período Pleura mediastinal Suprida por ramos das artérias brônquica, diafragmática superior, torácica interna e mediastinal Pleura cervical Suprida por ramos da artéria subclávia Pleura diafragmática Suprida pela parte superficial da microcirculação do músculo diafragmático. Pleura visceral Suprida por vasos brônquicos e drenada por veias pulmonares As veias desembocam em veias sistêmicas na parede torácica, que drenam para a veia cava superior Inervação e vascularização do tórax Aorta Intercostal Ramos para musculatura e pele do dorso (ramos cutâneos posteriores lateral e medial) Ramos que seguem intercostais nos sulcos das costelas Caminham na musculatura e anastomosam-se com ramos da artéria torácica interna Irrigação Artéria torácica interna Surge da artéria subclávia há 2 cm da extremidade esternal Desce por trás das primeiras 6 cartilagens costais a 1 cm da borda lateral do esterno Ao nível do 6º EIC transformam-se em artérias musculofrênica e epigástrica superior Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período Artéria intercostal suprema Surge a partir do tronco costocervical Se anastomosa com a 3ª artéria intercostal posterior No primeiro espaço, ela da origem à primeira artéria intercostal posterior Ela desce para se tornar a 2ª artéria intercostal posterior Artérias intercostais posteriores 9 pares de artérias intercostais posteriores Surgem a partir da face posterior da parte torácica da parte descendente da aorta Artérias intercostais posteriores direitas são maiores (aorta se desvia para a esquerda) Drenagem venosa Veia ázigos Inicia-se da face posterior da veia cava inferior, no nível das veias renais Termina na veia cava superior Se encontra anteriormente aos corpos das oito vértebras torácicas inferiores, ao ligamento longitudinal anterior e às artérias intercostais posteriores direitas Relações laterais direitas: nervo esplâncnico maior direito, pulmão e pleura direitos Relações laterais esquerdas: ducto torácico, aorta, esôfago, traqueia e nervo vago direito Relações inferiores: recesso do saco pleural direito e esôfago Se encontra próxima à face posterolateral direita da parte torácica da parte descendente da aorta Veia hemiázigo Formada do lado esquerdo a partir das três veias intercostais posteriores inferiores, um tronco comum formado pelas veias lombares ascendentes e subcostais, e pelas tributárias esofágicas e mediastinais Ascende anteriormente ao nível da coluna vertebral até T8 Passa posteriormente à aorta, esôfago e ducto torácico Termina na veia ázigo Veia hemiázigo acessória Desce à esquerda da coluna vertebral Recebe veias derivadas do quarto ou do quinto espaços intercostais esquerdo Cruza a sétima vértebra torácica para se unir à veia ázigo Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período Timo Um dos dois órgãos linfoides primários, o outro é a medula óssea É bilobado, encapsulado e macio As duas partes são unidas por tecido conjuntivo que se mescla com a cápsula de cada lobo Relações É maior no início da vida, particularmente à época da puberdade e persiste ativamente até a velhice A maior parte se encontra no mediastino superior e na parte anterior do mediastino inferior Borda inferior: atinge o nível das quartas cartilagens costais Superiormente: extensões para o pescoço; seus polos superiores se unem e se estendem para cima, no nível da incisura jugular; o polo esquerdo usualmente se estende mais alto e é visto primeiro por trás dos músculos infra-hióideos, às vezes atinge os polos inferiores da glândula tireoide ou mesmo mais alto, e está conectado à glândula tireoide através do ligamento tireotímico Inferiormente: lobo direito comumente se encontra entre o lado direito da parte ascendente da aorta e o pulmão direito, anteriormente à veia cava superior Anteriormente: músculo esterno-hióideo, músculo esternotireóideo e fáscia (no pescoço) e o manúbrio do esterno, os vasos torácicos internos e as três cartilagens costais superiores (no tórax) Lateralmente: pleuras Anterolateral e inferiormente: nervos frênicos Posteriormente: vasos do mediastino superior (a veia braquiocefálica esquerda pode estar parcialmente embebida no órgão), a parte superior da traqueia e a superfície anterior do coração Suprimento sanguíneo Artérias Suprido por ramos das artérias torácicas internas e tireóidea inferior Um ramo derivado da artéria tireóidea superior àsvezes está presente. Os ramos arteriais passam diretamente através da cápsula ou, mais frequentemente, em meio aos septos interlobares antes de entrar no timo na junção entre o córtex e a medula Natália Cariello Brotas Corrêa – Segundo Período Veias As veias tímicas drenam para as veias braquiocefálica esquerda, torácicas internas e tireóidea inferior, e ocasionalmente diretamente para a veia cava superior Uma ou mais veias frequentemente emergem medialmente de cada lobo do timo para formar um tronco comum que se abre na veia braquiocefálica esquerda
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