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REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE PROPRIEDADES 
RURAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLÁUDIO MARTINS GARCIA 
FELIPE VILLEGAS VIEIRA 
THALES RIBEIRO TEIXEIRA 
WANDERLEY ANDERSON DE CAMPOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jacareí – SP 
2021 
2 
 
 
 
 CLAUDIO MARTINS GARCIA 
 
FELIPE VILLEGAS VIEIRA 
THALES RIBEIRO TEIXEIRA 
WANDERLEY ANDERSON DE CAMPOS 
 
 
 
 
 
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE PROPRIEDADES 
RURAIS 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao 
curso Técnico em Agrimensura, da instituição de 
ensino Etec Cônego José Bento, orientado pela 
professora Rangelma Nascimento, como requisito 
para obtenção do título de técnico em Agrimensura. 
 
 
 
 
 
Jacareí- SP 
2021 
 
3 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Gostaríamos de agradecer a todos que participaram de alguma forma em nosso 
processo de formação, em especial aos professores que nos prepararam para 
podermos fazer nossa conclusão de curso, e por fim estarmos prontos para trilhar uma 
nova trajetória em nossas vidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 Queremos dedicar este trabalho as nossas 
famílias que nos apoiam sempre que necessário, 
fortalecendo o nosso objetivo de alcançar novos 
horizontes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
RESUMO 
 
O geoprocessamento é um conjunto de tecnologias e técnicas que vem sendo 
amplamente difundida e utilizada de forma multidisciplinar. Na regularização 
dentre outras maneiras, o geoprocessamento pode ser utilizado com GPS e 
sistema de informações Geográficas – SIG, em que se incorporam funções de 
banco de dados espaciais e convencionais. No presente trabalho foram 
aplicadas as técnicas de geoprocessamento com o objetivo de facilitar e propiciar 
as melhores condições para otimização do processo de georreferenciamento em 
pequenas propriedades rurais e a inclusão social de moradias localizadas em 
assentamentos irregulares, provendo de informações importantes sobre a área 
com coordenadas através de vértices de fácil acesso e localização. 
Palavras – chave GEORREFERENCIAMENTO, CAR, INCRA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
APP Área de Preservação Permanente 
ART Anotação de Responsabilidade Técnica 
CAR Cadastro Ambiental Rural 
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente 
CAR Cadastro Ambiental Rural 
CCIR Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais 
CNIR Cadastro Nacional de Imóveis Rurais 
GPS Global Positioning System 
HÉ Hectare 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 
ITR Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural 
MP Medida Provisória 
NTGIR Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais 
PC Ponto de Controle 
PRA Programas de Regularizações Ambientais 
RL Reserva Legal 
SIG Sistema de informações Geográficas 
SIGEF Sistema de Gestão Fundiária 
SINIMA Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente 
SISCAR Sistema de Cadastro Ambiental Rural 
UTM Projeção Universal Transversa de Mercator 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 8 
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 9 
3. OBJETIVOS ...................................................................................................................... 9 
3.1 GERAIS .......................................................................................................................... 9 
3.2 ESPECÍFICOS ............................................................................................................. 10 
4. METODOLOGIA DE PESQUISA ................................................................................. 10 
5. PESQUISAS BIBLIOGRÁFICA .................................................................................... 11 
5.1 INCRA ........................................................................................................................... 11 
5.2 GEORREFERENCIAMENTO ................................................................................... 11 
5.3 SIGEF ........................................................................................................................... 12 
5.4 CAR ............................................................................................................................... 13 
5.5 SICAR ........................................................................................................................... 15 
5.6 LEIS E DECRETOS .................................................................................................... 17 
5.7 MANUAL TÉCNICO DE LIMITES E CONFRONTAÇÕES ................................... 18 
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 20 
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Problemas vinculados ao domínio da propriedade sempre existiram e por isso 
a necessidade de buscar novas estratégias para realizar a regularização fundiária. 
A regularização fundiária consiste no conjunto de medidas jurídicas, ambientais 
e sociais com o objetivo de assentar e titular as pessoas ocupantes de terras em áreas 
rurais nesta ação o proprietário tem a garantia de função social rural e direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado. 
As medidas sociais, por sua vez, especialmente nas ocupações por famílias de 
baixa renda, (mas não excluindo as demais populações), de forma a propiciar o 
exercício digno do direito à moradia e à cidadania, proporcionando qualidade de vida. 
Recentemente, foram criados mecanismos que tratam de agilizar o processo 
de regularização fundiária, modernizando alguns aspectos da lei, visando beneficiar 
cerca de 300.000 famílias com títulos da terra. 
De acordo com esta nova legislação, imóveis de até 15 módulos fiscais poderão 
ser declarados pelo próprio ocupante da propriedade, estando sujeito as 
responsabilidades penais, civis e administrativas, porém a maioria dos proprietários 
não tem conhecimento suficiente para fazer tal pedido. 
Porém, ainda, relata-se que desde a criação do INCRA (Instituto Nacional de 
Colonização e Reforma Agrária) na década de 70, foram implantados 9.649 
assentamentos para 974.073 famílias, porém apenas 5% dessas famílias foram 
consolidadas e somente 6% receberam os títulos da terra. 
 Sendo assim o profissional de agrimensura encontra um nicho de mercado a 
ser explorado, podendo oferecer este trabalho de forma completa e satisfatória. 
Uma das exigências é o CAR (Cadastro Ambiental Rural) que pode ser feito 
pelo dono da propriedade, porém exige o uso das novas tecnologias e neste caso nem 
sempre estas pessoas têm conhecimento suficiente para fazê-lo. Em caso de 
necessidade, o proprietário deverá aderir ao programa de regularização ambiental 
(PRA), contudo, para isso a lei permite autilização de drones e outras ferramentas de 
tecnologia para fazer a checagem da área. 
O processo ocorrerá de forma digital e será enviado os dados de forma on-line 
para agilizar na hora de ocorrer a emissão do CCIR (Certificado de Cadastro de 
Imóveis Rurais) 
9 
 
Portanto, neste trabalho forneceremos aos proprietários de imóveis rurais as 
informações necessárias para uma completa regularização, fazendo o 
Georreferenciamento, Memorial Descritivo, CAR, CCIR, e demais serviços que se 
fizerem necessário para agilizar o processo, trazendo resultados rápidos para os 
clientes e bom retorno de trabalho e remuneração para nós profissionais da área de 
atuação. 
2. JUSTIFICATIVA 
 
A regularização fundiária objetiva garantir não apenas direitos fundamentais, 
mas também a condição social, tudo isso faz parte de uma política fundiária que 
também investe no bem-estar econômico das famílias que poderão obter autonomia 
financeira juntos aos bancos, oferecendo como caução os direitos reais sobre imóveis 
públicos (FARIAS; ROSENVALD, 2009). 
Diante da citação acima e pesquisas realizadas, foi observado a necessidade 
de profissionais capacitados para atender a demanda burocrática, agilizando todo o 
processo de títulos de posse da propriedade, desde o início do mesmo com o 
georreferenciamento do imóvel rural e terminando com o registro da área no Cartório 
de Registro de Imóveis e outras necessidades que poderão surgir, pois umas das 
principais dificuldades para a execução dos projetos de regularização fundiária de 
interesse social é a falta de uma metodologia que seja aplicada atendendo as 
especificações, normas e legislação de uma forma clara, com relação aos seus 
processos e eficiente na sua execução. 
Entretanto, com o apoio de profissionais capacitados realizando esta função, a 
regularização fundiária dessas áreas promoverá uma reestruturação física, social e 
ambiental, possibilitando melhor qualidade de vida para seus ocupantes e a sua 
relação com o meio ambiente por meio de práticas sustentáveis 
3. OBJETIVOS 
 
3.1 GERAIS 
 
A Regularização Fundiária no contexto em que será discutido neste trabalho pode ser 
considerada um processo de inclusão social por meio da titularidade da posse da terra 
para as comunidades de baixa renda, ocupantes de terras públicas, seja em áreas da 
10 
 
União, seja em áreas estaduais e municipais, podendo ser aplicada em áreas privadas 
nos casos de desapropriação amigável ou não entre o poder público e o privado. 
O presente trabalho tem como objetivo a análise do contexto fundiário rural, e suas 
peculiaridades, pois já se sabe que a tempos a disputa por terras geram conflitos e 
até mortes, tudo porque as pessoas não têm a titularidade da terra para provar que 
aquilo lhes pertence. 
 
3.2 ESPECÍFICOS 
 
 3.2.1 Identificar e caracterizar os instrumentos legais para a regularização 
Fundiária. 
3.2.2 Discutir a importância da Regularização Fundiária e analisar alternativas 
técnicas para o aperfeiçoamento do processo de regularização. 
3.2.3 Analisar os procedimentos utilizados para o levantamento de dados em 
campo. 
4. METODOLOGIA DE PESQUISA 
 
Para a coleta e o processamento dos dados aeroespaciais e descritivos, foram 
utilizados equipamentos de alto desempenho, compatíveis com as especificações 
técnicas exigidas pelas normas NBR 13133, execução de levantamento topográfico 
(ABNT, 1994) e a NBR 14166, rede de referência cadastral municipal-procedimentos 
(ABNT, 1998). As pesquisas cartoriais e a aquisição de publicações e de outras bases 
cartográficas foram limitadas aos órgãos públicos por se tratar de fontes de dados 
oficiais. 
Equipamentos utilizados para a coleta de dados: 
 
• Estação total com precisão de 2” 
• GPS RTK e Rover 
• Programa topográfico 
• Imagens do aplicativo google Earth 
• Marcos de concreto 
• Câmera digital 
• Trena 
11 
 
5. PESQUISAS BIBLIOGRÁFICA 
 
 
5.1 INCRA 
 
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) é uma 
autarquia do Governo Federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário 
(MDA), criada a partir do decreto nº 1,110, de 09 de julho de 1970. Sua estrutura 
regimentar foi criada a partir do decreto nº 5.735, de 27 de março de 2006, com a 
redação alterada e atualizada pelo decreto nº 6.812, de 03 de abril de 2009. 
O INCRA tem por missão principal promover a reforma agrária de maneira justa 
e sistematizada, a médio e longo prazo, manter e gerir o cadastro nacional de imóveis 
rurais, administrar terras públicas, além de identificar e registrar, demarcar e titular 
terras destinadas a assentamentos e comunidades tradicionais quilombolas. 
As diretrizes do INCRA englobam uma democratização do acesso e do direito 
a terra de maneira a implementar a reforma agrária por meio de estratégia que 
envolvem a implantação de assentamentos sustentáveis em áreas compradas pela 
da União, regularizando terras públicas a serem destinadas para esses 
assentamentos, promovendo uma gestão mais organizada e justa da estrutura 
fundiária do Brasil; tudo isso, contribuindo para um desenvolvimento sustentável, para 
que ocorra uma desconcentração da estrutura fundiária, atualmente composta em sua 
imensa maioria por latifúndios. 
Assim, o INCRA visa também a redução da violência e da pobreza, 
promovendo a equidade na distribuição de terras, evitando conflitos que venham a 
prejudicar e causar dolo às pessoas no decorrer de disputas decorrentes da posse de 
terras. 
5.2 GEORREFERENCIAMENTO 
 
O Georreferenciamento de Imóveis Rurais é uma ferramenta utilizada nos 
casos de desmembramento, parcelamento e remembramento e em qualquer situação 
de registro de transferência do imóvel rural, gerando uma localização real para o 
imóvel no planeta Terra. Ele utiliza coordenadas Georreferenciadas, com precisão 
posicional estabelecida pelo INCRA. Obtido através de um memorial descritivo e 
12 
 
assinado por profissional habilitado e com a devida Anotação de Responsabilidade 
Técnica – ART. 
Após a elaboração do memorial descritivo do imóvel, é necessária à sua 
apresentação ao INCRA, através do Sistema de Gestão Fundiária, denominada 
SIGEF, para que o órgão certifique que a poligonal georreferenciada não se sobrepõe 
a nenhuma outra constante de seu cadastro. Caso haja sobreposição no sistema, a 
certificação para o segundo solicitante não será emitida. Tendo que buscar 
alternativas que comprovem a inexatidão da certificação originária e requerer 
administrativa ou judicialmente o cancelamento de tal certificação, para que assim, 
viabilize a certificação de sua área. As principais sobreposições que ocorrem são elas: 
• 1ª Sobreposição com área indígena. 
• 2ª Sobreposição com área de interesse ambiental federal. 
• 3ª Sobreposição com imóveis previamente certificados. 
 De acordo com a Lei n° 10.267 de 2001, a certificação e a procura por áreas 
Georreferenciadas gera uma questão de necessidade. Desde 20/11/2016 é 
obrigatório para propriedades com áreas a partir de 100 hectares, a partir de 
20/11/2023 para propriedades a partir de 25 hectares e a partir de 20/11/2025 para 
todos os imóveis, sendo o SIGEF a ferramenta para a certificação da propriedade 
junto ao INCRA. 
 
5.3 SIGEF 
 
Em 23 de novembro de 2013 entrou em vigor o Sistema de Gestão Fundiária 
(SIGEF), no qual o credenciando adquiri um certificado digital e tem acesso as 
funcionalidades correspondentes ao seu perfil, podendo certificar a propriedade 
eletronicamente, após realizar todo o procedimento de campo e processamento dos 
dados em programas específicos a aparelhos geodésico utilizados. (INCRA, 2013). 
Para o levantamento com fins de certificação, é utilizado o GPS de dupla 
frequência (L1/L2), com os quais se realiza a materialização dos pontos dos vértices 
do perímetro, em seguida do processamento dos pontos, em programas específicos, 
ao fim de se montar o processo juntamentecom a documentação exigida pelo INCRA. 
Hoje os avanços da tecnologia se dão na ciência geodésica, cartográfica e 
sensoriamento remoto, na qual cada vez mais se busca reduzir erros, desta forma 
proporcionando resultados mais seguros e precisos. 
13 
 
A aplicação do uso do GPS se restringe praticamente, ao número mínimo de 
satélites intervisiteis pelas duas estações, ou seja, existe um número mínimo de 
satélite com seus sinais capturados, o que viabilizara o seu uso a qualquer momento, 
sob condição atmosférica adversas, outra vantagem para a medição de áreas que ao 
contrário dos teodolitos e outros equipamentos manuais, este não é preciso ter contato 
visual com os pontos coletados. 
O geoprocessamento é feito da soma de um conjunto de ferramentas, que 
quando aplicada com uma metodologia e técnica, irá gerar leituras de pontos 
geograficamente posicionados. O sistema Global Positioning System (GPS), se 
embasa de informações fornecidas por satélites e bases fixas em pontos estratégicos, 
que se comunicam, informando coordenadas geográficas do globo terrestre como um 
todo, com maior precisão, as quais fomentam uma valiosa tecnologia de definições de 
métodos Cartográficos, Geodésicos, Topografia convencional entre outras. 
Tendo em vista o grande desenvolvimento do agronegócio no oeste baiano, a 
certificação e procura por áreas georreferenciadas se torna uma necessidade, sendo 
o SIGEF uma ferramenta criada para facilitar a certificação da propriedade junto ao 
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Com base nessas 
informações, o presente trabalho tem como objetivo relacionar os fatores positivos da 
implantação do Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF) em todo território nacional que 
entrou em vigor em 23 de novembro de 2013, em relação a como se fazia antes a 
certificação e demonstrar os fatores positivos e negativos desse sistema. 
 
5.4 CAR 
 
Criado pela Lei nº 12.651/2012, no âmbito do Sistema Nacional de Informação 
sobre Meio Ambiente - SINIMA, e regulamentado pela Instrução Normativa MMA nº 2 
de 5 de maio de 2014, o Cadastro Ambiental Rural – CAR é um registro público 
eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a 
finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais 
referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente - APP, das áreas de 
Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de 
Uso Restrito e das áreas consolidadas, compondo base de dados para controle, 
monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm
14 
 
A inscrição no CAR é o primeiro passo para obtenção da regularidade 
ambiental do imóvel, e contempla: dados do proprietário, possuidor rural ou 
responsável direto pelo imóvel rural; dados sobre os documentos de comprovação de 
propriedade e ou posse; e informações georreferenciadas do perímetro do imóvel, das 
áreas de interesse social e das áreas de utilidade pública, com a informação da 
localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Preservação 
Permanente, das áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e das Reservas 
Legais. 
A inscrição no CAR possibilita o planejamento ambiental e econômico do uso e 
ocupação do imóvel rural. Representa o primeiro passo para obtenção da regularidade 
ambiental. Além disso, constitui-se em requisito para os seguintes programas, 
benefícios e autorizações: 
• O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de 
Registro de Imóveis; 
• Acesso ao Programa de Apoio e Incentivo à Conservação do Meio Ambiente e 
aos Programas de Regularização Ambiental – PRA; 
• Obtenção de crédito agrícola, em todas as suas modalidades, com taxas de juros 
menores, bem como limites e prazos maiores que o praticado no mercado, em 
especial após 31 de dezembro de 2017, quando o CAR será pré-requisito para o 
acesso a crédito; 
• Contratação do seguro agrícola em condições melhores que as praticadas no 
mercado; 
• Geração de créditos tributários por meio da dedução das Áreas de Preservação 
Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito da base de cálculo do Imposto sobre 
a Propriedade Territorial Rural - ITR; 
• Linhas de financiamento para atender iniciativas de preservação voluntária de 
vegetação nativa, proteção de espécies da flora nativa ameaçadas de extinção, 
manejo florestal e agroflorestal sustentável realizados na propriedade ou posse rural, 
ou recuperação de áreas degradadas; 
• Isenção de impostos para os principais insumos e equipamentos, tais como: fio 
de arame, postes de madeira tratada, bombas d’água, trado de perfuração do solo, 
dentre outros utilizados para os processos de recuperação e manutenção das Áreas 
de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito, 
15 
 
• Suspensão de sanções e novas autuações em função de infrações administrativas 
por supressão irregular de vegetação em áreas de preservação permanente, de 
Reserva Legal e de uso restrito, cometidas até 22/07/2008, e suspensão da 
punibilidade dos crimes previstos nos art. 38, 39 e 48 da lei de crimes ambientais (lei 
nº 9.651/1998) associados a essas áreas; - Condição para autorização da prática de 
aquicultura e infraestrutura a ela associada nos imóveis rurais com até 15 (quinze) 
módulos rurais, localizados em áreas de preservação permanente; 
• Condição para autorização de supressão de floresta ou outras formas de 
vegetação nativa no imóvel rural; 
• Condição para aprovação da localização da Reserva Legal; 
• Condição para cômputo das Áreas de Preservação Permanente no cálculo da 
Reserva Legal do imóvel; 
• Condição para autorização da exploração econômica da Reserva Legal mediante 
manejo sustentável; 
• Condição para constituição de servidão ambiental e Cota de Reserva Ambiental, 
e acesso aos mecanismos de compensação da Reserva Legal; 
• Condição para autorização de intervenção e supressão de vegetação em Áreas 
de Preservação Permanente e de Reserva Legal para atividades de baixo impacto 
ambiental; e 
• Condição para autorização da continuidade das atividades agrossilvi pastoris, de 
ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até em 22 de julho de 
2008 localizadas em Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. 
5.5 SICAR 
 
 Os órgãos gestores do SICAR nos Estados e no DF são responsáveis por: 
• Receber as inscrições dos imóveis no CAR 
• Definir os procedimentos para inscrição dos imóveis rurais e de assentamento de 
responsabilidade do Estado; 
• Adotar campanhas de divulgação e fornecer o apoio técnico e operacional às 
entidades parceiras envolvidas no atendimento e no cadastramento dos proprietários 
e posseiros rurais; 
• Realizar a análise do CAR, solicitar informações adicionais e realizar vistorias de 
campo, quando necessário; 
16 
 
• Habilitar instituições parceiras, estaduais e municipais, quando julgarem 
necessário, para a análise de cadastros e aprovação da localização da Reserva Legal 
proposta na inscrição do imóvel no CAR; 
• Gerir a base de dados estadual dos imóveis rurais; 
• Utilizar a base de dados do CAR para fins de controle, monitoramento ambiental, 
facilitação dos processos de licenciamento das atividades rurais, gestão integrada dos 
territórios e acompanhamento dos ativos ambientais das propriedades; 
• Regulamentar os Programas de Regularização Ambiental – PRA de acordo com 
suas especificidades. 
 É de responsabilidade dos entes federativos que já disponham de sistema para 
cadastramento de imóveis rurais integrar sua base de dados ao SICAR. 
 A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita junto ao órgão estadual 
competente. O cadastramento não será considerado título para fins de 
reconhecimento do direito de propriedade ou posse, tampouco para a necessidade de 
cumprimentodo disposto no Art. 2° da Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. 
• Módulo de Cadastro: Os entes federativos que não disponham de sistema para o 
cadastramento de imóveis rurais poderão utilizar o Módulo de Cadastro do SICAR, 
disponível no portal www.car.gov.br. O primeiro passo para cadastrar um imóvel rural 
no CAR, por meio do Módulo de Cadastro, consiste em selecionar, na aba “Baixar”, a 
sigla do Estado em que o imóvel está localizado e, caso esteja de acordo com os 
termos de uso apresentado, baixar e instalar o Módulo de Cadastro. É importante 
atentar se o computador atende aos requisitos mínimos necessários para a instalação 
e operação do Módulo de Cadastro. Na tela inicial, estão disponíveis as opções para 
efetuar o cadastro: “Baixar Imagens”, “Cadastrar”, “Gravar para Envio”, “Enviar” e 
“Retificar”. Após baixar as imagens, clique no botão “Cadastrar Novo Imóvel” na opção 
“Cadastro de Imóveis”, e selecione o tipo de imóvel que irá cadastrar, lembrando que 
os imóveis rurais de Povos e Comunidades Tradicionais e de Assentamentos da 
Reforma Agrária serão cadastrados pelos órgãos ou instituições competentes. Após 
identificar o cadastro, proceda à declaração dos dados e informações referentes a: 
identificação do proprietário ou possuidor; comprovação da propriedade ou posse; e 
identificação do imóvel, incluindo a localização dos remanescentes de vegetação 
nativa, das áreas de preservação permanente, de uso restrito, das áreas consolidadas 
17 
 
e de Reserva Legal, quando existir. Responda ao questionário fornecendo 
informações complementares sobre a situação do imóvel. Ao terminar o cadastro, 
selecione “Finalizar” e confira se as informações apresentadas no resumo estão 
corretas. Por fim, acesse a opção “Gravar para Envio”, efetue a gravação do cadastro 
finalizado e armazene o Protocolo de Preenchimento para Inscrição no CAR e o 
arquivo com extensão "car." gerados pelo Módulo de Cadastro. Importante: Antes de 
gravar o cadastro para envio, verifique se existem correções a serem realizadas. Após 
gravados, os cadastros não podem ser editados. Neste caso, se o arquivo com 
extensão “car.” não tiver sido enviado ao SICAR, com a consequente geração do 
Recibo de Inscrição, deverá ser preenchido um novo cadastro, em que todas as 
informações deverão ser novamente declaradas. Caso contrário, eventuais correções 
poderão ser realizadas acessando a opção "Retificar" no Módulo de Cadastro, 
aproveitando as informações já declaradas por meio da utilização do arquivo com 
extensão "car." já enviado para o SICAR, desde que o cadastro não esteja sendo 
analisado pelo órgão competente. 
5.6 LEIS E DECRETOS 
 
• Lei nº 13.465/2017 Dispõe de novas regras para regularização fundiária e facilita 
a usucapião extrajudicial. O Colégio Notarial do Brasil - Seção São Paulo (CNB/SP) 
disponibiliza a Lei nº 13.465, publicado no Diário Oficial da União no dia 11 de julho 
de 2017, e reproduz abaixo: Lei nº 13.465, de 11 de julho de 2017 Conversão da 
Medida Provisória nº 759, de 2016 Dispõe sobre a regularização fundiária rural e 
urbana, sobre a liquidação de créditos concedidos aos assentados da reforma agrária 
e sobre a regularização fundiária no âmbito da Amazônia Legal; institui mecanismos 
para aprimorar a eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da União; 
altera as Leis nos 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, 13.001, de 20 de junho de 2014, 
11.952, de 25 de junho de 2009, 13.340, de 28 de setembro de 2016, 8.666, de 21 de 
junho de 1993, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 12.512, de 14 de outubro de 2011, 
10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), 13.105, de 16 de março de 2015 
(Código de Processo Civil), 11.977, de 7 de julho de 2009, 9.514, de 20 de novembro 
de 1997, 11.124, de 16 de junho de 2005, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 10.257, 
de 10 de julho de 2001, 12.651, de 25 de maio de 2012, 13.240, de 30 de dezembro 
de 2015, 9.636, de 15 de maio de 1998, 8.036, de 11 de maio de 1990, 13.139, de 26 
de junho de 2015, 11.483, de 31 de maio de 2007, e a 12.712, de 30 de agosto de 
18 
 
2012, a Medida Provisória no 2.220, de 4 de setembro de 2001, e os Decretos-Leis 
nos 2.398, de 21 de dezembro de 1987, 1.876, de 15 de julho de 1981, 9.760, de 5 de 
setembro de 1946, e 3.365, de 21 de junho de 1941; revoga dispositivos da Lei 
Complementar no 76, de 6 de julho de 1993, e da Lei no 13.347, de 10 de outubro de 
2016; e dá outras providências.” 
5.7 MANUAL TÉCNICO DE LIMITES E CONFRONTAÇÕES 
 
O novo conjunto de normas para execução de serviços de 
Georreferenciamento de imóveis rurais é constituído por este documento, pelo Manual 
Técnico de Posicionamento e pela Norma Técnica para Georreferenciamento de 
Imóveis Rurais (NTGIR). 
• O novo conjunto de normas para execução de serviços de Georreferenciamento 
de imóveis rurais é constituído por este documento, pelo Manual Técnico de 
Posicionamento e pela Norma Técnica de Georreferenciamento de Imóveis Rurais 
(NTGIR). 
• Este Manual contém as seguintes definições: 
- Linha Ideal: É uma linha reta (imaginária) que é apenas idealizada, mas não está 
associada diretamente a nenhum elemento físico. Limites com faixas de domínio não 
materializados e linha entre marcos implantados para fins de desmembramento são 
exemplos. 
- Corpos D’Água: Qualquer acúmulo significativo de água. Lagos, lagoas, são 
exemplos. 
- Cursos D’Água: Águas correntes, Rios, córregos, riacho, são exemplos 
- Canal: Canal é uma vala escavada artificialmente para a passagem da água, 
podendo ou não ser revestida por material que lhe dê sustentação. 
- Elementos Físicos: São os elementos que caracterizam em campo os limites 
entre imóveis, englobando aqueles constituídos por ação antrópica ou por ação 
natural (limite natural). 
- Limite de Respeito: Linha fronteiriça respeitada de forma pacífica pelos 
proprietários e/ou simples ocupantes, como linha divisória entre os imóveis. 
19 
 
• O imóvel rural a ser considerado nos serviços de georreferenciamento é aquele 
objeto do título de domínio, será atribuída uma certificação a cada imóvel, e está será 
descrita em matrícula própria no registro de imóveis. 
• Imóvel constante em documento que formaliza a aquisição da sua titularidade, 
podendo ser: 
- Área inscrita (matriculada ou transcrita1) no cartório de registro de imóveis; 
- Área descrita em documento ainda não registrado, mas suscetível de registro com 
efeito translativo de domínio ou constitutivo da propriedade formal. 
• Imóvel rurais passíveis de titulação são aqueles correspondentes a: 
- Área pública ocupada por particular, incluída em ação de regularização fundiária 
promovida por órgão público; 
- Área particular sobre a qual é exercida a posse ad (área cuja propriedade pode ser 
adquirida por usucapião). 
• Os limites devem ser identificados, levantados e descritos de forma a retratar de 
forma fidedigna o imóvel rural. A identificação e a descrição serão efetuadas de acordo 
com os parâmetros seguintes. O levantamento, por sua vez, obedecerá às regras 
contidas no Manual Técnico de Posicionamento. 
• Todo o material que subsidiou o credenciado na identificação dos limites deve ser 
arquivado e mantido sob a sua guarda. Faz-se necessária a manutenção desse 
material para sanar possíveis dúvidas ou divergências quanto à localização dos limites 
apresentados pelo credenciado. Tais informações poderão ser requeridas pelo 
INCRA, quando julgar necessário. 
• Dentre esses materiais, devem ser considerados: 
- Cópia da certidão da matrícula ou transcrição do imóvel; 
- Cópias das certidões das matrículas ou transcrições dos imóveis confrontantes; 
- Cópias de títulos de domínio. Exemplo: escritura públicas de compra e venda, formal 
de partilha, carta de arrematação, sentença de usucapião, dentre outros. 
- Cópias de peças técnicas (plantas, memoriais, cadernetas de campo, dentre outros) 
relacionadas ao imóvele/ou confrontantes; 
- Cópias de peças técnicas existentes em órgãos oficiais que 
20 
 
tratam de limites de imóveis. 
 
6. CONCLUSÃO 
 
O referido trabalho buscou explanar que há mecanismos para sanar a situação 
de milhares de brasileiros de baixa renda que vivem em moradias irregulares. 
Como sabido, o direito à moradia como ela é a garantia constitucional a 
proteção e ao direito à moradia. 
Tendo em vista esta questão sobre os assentamentos irregulares e a inclusão 
social, por intermédio do trabalho exposto, apresentamos algumas ferramentas 
possíveis para a melhoria desta, como a regularização das propriedades ocupadas, 
através de fundamentos legais. 
 
 
 
21 
 
 
7. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL, Lei Federal nº 13.465, de 11 de julho de 2017. Disponível em 
<https://www.in.gov.br/materia//asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/19169484
/do1-2017-07-12-lei-no-13-465-de-11-de-julho-de-2017-19169182.> 
 
BRASIL, Medida provisória nº 910, de 2019. Diário Oficial da União, Pode 
Executivo, Brasília, DF, 13 dez. 2019. disponível em: 
<https://www.congressonacional.leg.br/materias/medidas-provisorias/-/mpv/140116> 
 
FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direitos reais. 6. ed. Rio de 
Janeiro: Lúmen Juris, 2009. 
 
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 1984. Anais do 
Simpósio Internacional de Experiencia fundiária. disponível em 
<https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/bibliotecacatalogo?view=detalhes&id=21613
4> 
 
INCRA, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Regularização 
Fundiária: Entenda como funciona as últimas atualizações. Disponível em 
https://www.google.com/amp/s/blog.aegro.com.br/regularizacao-fundiaria/amp 
: 
INCRA, Desburocratiza Processo de Regularização Fundiária no País: 
https://www.canalrural.com.br/noticias/incra-desburocratiza-regularizacao-fundiaria

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