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Diferencial de alíquota do ICMS na aquisição para uso na prestação de serviços

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July 10, 2014 (/artigos/2014/12/10/diferencial-de-alquota-do-icms-na-aquisio-para-uso-na-prestao-de-
servios)
Diferencial de alíquota do ICMS na
aquisição para uso na prestação de
serviços
(/artigos/2014/12/10/diferencial-de-
alquota-do-icms-na-aquisio-para-
uso-na-prestao-de-servios)
A cobrança do diferencial de alíquota do ICMS exige, expressamente, conforme art. 155, § 2º, incs. VII
e VIII, da Constituição Federal e art. 4º, inc. XIV, da Lei Estadual nº 10.297/96, a destinação ao ativo
permanente ou consumo. Ou seja, é requisito essencial que o adquirente tenha dado uma destinação
final, encerrando o ciclo de circulação comercial dos bens ou serviços adquiridos.
Assim, o diferencial de alíquota do ICMS não incide na aquisição de bens ou serviços de outros
Estados para emprego na prestação de serviços que integram o objeto societário do adquirente.
Nesse caso, a materialidade da hipótese de incidência não está presente, já que não se pode falar
em aquisição para consumo final quando os bens ou serviços adquiridos servem de insumo à
prestação de serviços, ainda mais quando esta for tributada pelo ISS, compondo o valor dos materiais
a base de cálculo do imposto municipal.
É que o consumo final caracteriza-se pelo emprego dos bens ou serviços para uso e consumo na
atividade meio da empresa. Isto é, não há qualidade de consumidor final quando os bens ou serviços
adquiridos servirem de recurso material à atividade fim, caso, por exemplo, de empresa de
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Dissolução irregular da sociedade não afeta
patrimônio dos sócios
(/artigos/2014/12/10/dissoluo-irregular-da-
sociedade-no-afeta-patrimnio-dos-scios)
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Ilegitimidade da cobrança do IPI sobre serviços
na importação por conta e ordem
(/artigos/2014/12/10/ilegitimidade-da-cobrana-do-
ipi-sobre-servios-na-importao-por-conta-e-
ordem)
recauchutagem que adquire materiais que serão consumidos no processo de recondicionamento dos
pneus dos clientes.
Na hipótese em questão, a empresa adquirente compra as mercadorias na qualidade de
transformadora ou incorporadora destas na prestação dos serviços que integram o seu objeto social,
ficando descaracterizada a condição de consumidor final e, portanto, não ocorrendo o
enquadramento na hipótese de incidência prevista na Constituição Federal para a cobrança do
diferencial de alíquota.
Incidem, no caso, princípios e regras fundamentais do Sistema Tributário Nacional, sobretudo a
supremacia da Constituição Federal, que estabelece as competências tributárias, e a legalidade da
tributação, que vincula todos os aspectos da incidência de um tributo.
Portanto, cabe defesa em face da exigência do diferencial de alíquota sobre a aquisição de
mercadorias destinadas à prestação de serviços tributada pelo ISS, bem como pedido de restituição
dos valores pagos indevidamente, sendo que o Tribunal Administrativo Tributário de Santa Catarina –
TAT, antigo Conselho de Contribuintes, já possui precedentes favoráveis.
Fernando Telini (OAB/SC 15.727) e Lucianne Coimbra Klein (OAB/SC 22.376) - advogados tributaristas,
da Telini Advogados Associados - www.telini.adv.br / advogados@telini.adv.br
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