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Avaliação do Ativo na contabilidade

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Contabilidade
Sefaz-df
Critérios de Avaliação do Ativo – Parte III
http://www.grancursosonline.com.br
CLAUDIO ZORZO
Bacharel em Ciências Contábeis, pós-gradua-
do em Análise Gerencial, Docência para Nível 
Superior, Auditoria e Perícia Contábil. É ex-ser-
vidor público do Executivo Federal – Ministério 
do Exército e ex-servidor público do Legislativo 
Federal – Assessor Parlamentar. Atualmente, é 
professor de Contabilidade e Auditoria Pública e 
Privada.
CLAUDIO ZORZO
Bacharel em Ciências Contábeis, pós-gradua-
do em Análise Gerencial, Docência para Nível 
Superior, Auditoria e Perícia Contábil. É ex-ser-
vidor público do Executivo Federal – Ministério 
do Exército e ex-servidor público do Legislativo 
Federal – Assessor Parlamentar. Atualmente, é 
professor de Contabilidade e Auditoria Pública e 
Privada.
O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para WESLEY HENRIQUE DE ALBUQUERQUE - 02409124119, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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CONTABILIDADE
Critérios de Avaliação do Ativo – Parte III
Prof. Claudio Zorzo
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SUMÁRIO
Imobilizado ................................................................................................5
Reconhecimento Inicial ................................................................................8
Intangível ................................................................................................13
Reconhecimento Inicial ..............................................................................17
Mensuração do Intangível ..........................................................................18
Depreciação, Amortização e Exaustão .........................................................25
Conceitos Básicos Relacionados ..................................................................29
Métodos de Depreciação ............................................................................32
a) Método Linear ......................................................................................32
b) Método dos Saldos Decrescentes ............................................................35
c) O Método das Unidades Produzidas .........................................................38
Depreciação Acelerada ..............................................................................39
a) Depreciação Normal ..............................................................................40
b) Depreciação Acelerada ..........................................................................40
c) Depreciação Acelerada Incentivada .........................................................42
Depreciação de Bens já em Uso ..................................................................43
Exaustão Acumulada .................................................................................49
Amortização Acumulada ............................................................................55
Questões de Concurso ...............................................................................61
Gabarito ..................................................................................................78
Questões Comentadas ...............................................................................79
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Prezado (a),
Tudo bem?
Espero que sim, que você esteja com saúde e muita vontade para agregar co-
nhecimento contábil.
Nesta aula, daremos continuidade aos estudos sobre os critérios de avaliação 
do ativo.
Vamos estudar os critérios de avaliação do imobilizado, como a depreciação 
normal, acelerada e incentivada. A exaustão de recursos naturais e minerais. In-
tangível e sua amortização.
Desejo uma ótima aula para você.
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Imobilizado
No ativo Imobilizado estão os direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da companhia ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens.
Em uma empresa, o imobilizado representa os bens de uso, também denomi-
nados de bens fixos, que são os bens que a empresa utiliza no seu dia a dia, direta 
ou indiretamente, para gerar receitas.
O conceito de imobilizado não quer dizer que o bem deve ser um imóvel, mas 
sim que os recursos estão imobilizados, desta forma empresa não poderá contar 
com o dinheiro aplicado naquele bem.
O ativo imobilizado compreende os ativos tangíveis que:
• são mantidos para uso na produção ou na comercialização de mercadorias ou 
serviços ou para finalidades administrativas;
• têm a expectativa de serem utilizados por mais de doze meses;
• haja a expectativa de auferir benefícios econômicos em decorrência da sua 
utilização;
• possuam um custo que possa ser mensurado com segurança.
Segundo o Art. 179 da Lei n. 6.404/1976 as contas serão classificadas do se-
guinte modo:
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados 
à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa fina-
lidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, 
riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei n. 11.638, de 2007).
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Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno 
são classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais 
de um período. Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexão 
com itens do ativo imobilizado, também são contabilizados como ativo imobilizado.
Na prática, o ativo imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos ne-
cessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresenta-
rem-se na forma tangível, como imóveis, móveis, computadores, veículos etc. com 
prazo de vida maior que um ano. Se a vida útil do bem é menor que um ano, pode 
ser reconhecido como despesa diretamente.
Entretanto, quando a Lei n. 6.404/1976 apresenta que serão imobilizados os 
bens corpóreos utilizados nas atividades ou exercidos com essa finalidade, in-
clui como imobilizado aqueles ativos que ainda não estão sendo utilizados, mas que 
a finalidade deles será o uso em um futuro próximo, como, por exemplo: obras em 
andamento, material para construção de bens, consócios de bens e veículos, peças 
para reposição, importações em andamento.
Como vimos, o imobilizado é o conjunto dos bens tangíveis que são mantidos 
para o uso na produção ou no fornecimento de bens ou serviços, ou para fins ad-
ministrativos,inclusive os decorrentes de operações que transfiram para a entidade 
os benefícios, riscos e controle desses bens, cuja utilização se dará por mais de um 
período (exercício).
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O imobilizado deve estar sob o controle da empresa, não precisa ser de proprie-
dade dela.
Normalmente o imobilizado é apresentado por meio de bens móveis e bens 
imóveis.
• Bens Móveis: compreendem o valor da aquisição ou incorporação de bens 
corpóreos, que têm existência material e que podem ser transportados por 
movimento próprio ou removidos por força alheia sem alteração da substân-
cia ou da destinação econômico-social, para a produção de outros bens ou 
serviços.
EXEMPLO
Máquinas, aparelhos, equipamentos, ferramentas, bens de informática (equipa-
mentos de processamento de dados e de tecnologia da informação), móveis e uten-
sílios, materiais culturais, educacionais e de comunicação, veículos, bens móveis 
em andamento, dentre outros.
• Bens Imóveis: compreendem o valor dos bens vinculados ao terreno que 
não podem ser retirados sem destruição ou dano.
EXEMPLO
Os imóveis residenciais, comerciais, edifícios, terrenos, minas e jazidas, dentre 
outros.
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Reconhecimento Inicial
Um item de imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão 
para a entidade; e
b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
As normas não identificam isoladamente o que deve ser reconhecido como imo-
bilizado, desta forma, é necessário que a administração exerça um julgamento ao 
aplicar os critérios de reconhecimento do ativo conforme as circunstâncias especí-
ficas da entidade.
EXEMPLO
A empresa pode agregar em um item do imobilizado vários itens que individual-
mente são imateriais para fins de controle, tais como: moldes, peças, ferramentas 
e bases de apoio; e aplicar os critérios ao valor do conjunto, para fins de registro 
e de depreciação.
Inicialmente o ativo imobilizado é reconhecido com base no valor de aquisição, 
produção ou construção, ou seja, pelo seu custo original, que nada mais é quan-
to foi aplicado para que o imobilizado esteja em condições de uso pela empresa. 
Quando se tratar de ativo do imobilizado obtido a título gratuito (por exemplo: uma 
doação recebida), ele deve ser registrado pelo valor justo na data de seu recebi-
mento, sendo que deverá ser considerado o valor resultante da avaliação obtida 
com base em procedimento técnico ou valor patrimonial definido nos termos da 
doação.
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Deve ser evidenciado em notas explicativas o critério de mensuração ou avaliação 
do ativo do imobilizado obtido a título gratuito, bem como a eventual impossibilida-
de de sua valoração, devidamente justificada.
O custo inicial de um item do ativo imobilizado compreende:
• seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos;
• quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e con-
dição necessárias para esse ser capaz de funcionar da forma pretendida pela 
administração, como por exemplo: custos de empregados decorrentes direta-
mente da construção; custos de preparação do local; custos de frete, seguro 
e de manuseio; custos de instalação e montagem; custos com testes para 
verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas 
líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se colo-
ca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se 
testa o equipamento); e honorários de profissionais vinculados ao imobilizado.
• a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de res-
tauração do local (sítio) no qual este está localizado. Estes custos têm relação 
com a recuperação ambiental do terreno, se houver. Tais custos representam 
a obrigação em que a empresa incorre quando o item é adquirido ou como 
consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades dife-
rentes da produção de estoque durante esse período.
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EXEMPLO
A Empresa CZ construiu uma fábrica na cidade de Cerro Largo, para isto aplicou 
em máquinas, móveis e em equipamentos um total de 10 milhões de reais, sendo 
que para a colocação em funcionamento do maquinário, precisou contratar uma 
empresa especializada em instalação e programação, pagando 2 milhões de reais. 
Sabe-se que para descartar as máquinas e equipamentos deverá contratar uma 
empresa que cobrará em valores atuais 1 milhão de reais.
Neste caso, o valor contábil inicial, inclusive para depreciação, do imobilizado é de 
13 milhões.
Segundo a NBTG n. 27 (R4) do CFC que aprova o CPC n. 27, não devem ser tra-
tados como custo ativo imobilizado as seguintes despesas: custos de abertura de 
nova instalação; custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (in-
cluindo propaganda e atividades promocionais); custos da transferência das ati-
vidades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de 
treinamento); e custos administrativos e outros custos indiretos.
Note que o reconhecimento do custo de um item do ativo imobilizado cessa quan-
do o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração
Depois de registrado o imobilizado pelo seu valor original, os gastos posteriores 
à aquisição ou ao registro de elemento do ativo imobilizado devem ser incorpora-
dos ao valor desse ativo (capitalizados no ativo) quando houver possibilidade de 
geração de benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços. Qualquer ou-
tro gasto que não gere benefícios futuros deve ser reconhecido como despesa do 
período em que seja incorrido.
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www.grancursosonline.com.brÉ importante destacar que o gasto subsequente só será reconhecido como ativo 
quando ele melhorar as condições do imobilizado, ampliando a vida útil econômica 
originalmente estimada. Por exemplo:
a) Modificação de um bem da fábrica para prolongar sua vida útil, ou para 
aumentar sua capacidade;
b) Aperfeiçoamento de peças de máquina para conseguir um aumento subs-
tancial na qualidade da produção; e
c) Adoção de novos processos de produção permitindo redução substancial 
nos custos operacionais anteriormente avaliados.
EXEMPLO
A empresa possui uma máquina com valor contábil de $250.000,00. No mês apli-
cou $10.000,00 na manutenção da máquina e $50.000,00 na troca do software da 
máquina para melhorar o controle sobre a produção.
Neste caso, a manutenção não melhora a vida útil do bem, somente mantém o 
seu potencial de uso e deve ser registrada como despesa; contudo, o software irá 
aumentar o potencial da máquina, por isto deve ser capitalizado no valor contábil 
da máquina.
O registro contábil é o seguinte:
D – máquina – 50.000
D – despesas com manutenção – 10.000
 C – disponível – 60.000
Após o registro o valor da máquina no ativo imobilizado será de $300.000,00 e este 
valor será a base do cálculo da depreciação.
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Com a promulgação da Lei n. 11.638, de 28 de dezembro de 2007, que introdu-
ziu diversas alterações na parte contábil da Lei n. 6.404/1976, as entidades devem 
efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no 
imobilizado, a fim de que sejam ajustados os critérios utilizados para a determina-
ção da vida útil estimada e para o cálculo da depreciação.
Assim, após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve 
ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor 
recuperável acumulada.
O valor contábil de um ativo imobilizado deve ser baixado:
a) por ocasião de sua alienação; ou
b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua 
utilização ou alienação.
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado de-
vem ser reconhecidos no resultado quando o item é baixado como outras receitas 
ou outras despesas, sendo proibida a classificação receita de venda.
é
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EXEMPLO
A empresa possui um imobilizado com os seguintes valores:
Máquina – 100.000
Depreciação acumulada – (85.000)
Por questões operacionais ele decide vender o imobilizado:
a) Por $20.000
Note que a empresa está vendendo um ativo de $15.000 por $20.000, assim 
irá apurar um ganho de $5.000.
D – disponível – 20.000
 D – depreciação acumulada – 85.000
C – máquina – 100.000
C – outras receitas – ganho na alienação de imobilizado – 5.000
b) Por 10.000
Note que a empresa está vendendo um ativo de $15.000 por $10.000, assim 
irá apurar uma perda de $5.000.
D – disponível – 10.000
 D – depreciação acumulada – 85.000
D – outras despesas – perda na venda de imobilizado – 5.000
Intangível
O intangível é composto pelos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos 
destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive 
o fundo de comércio adquirido.
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Segundo o Art. 179 da Lei n. 6.404/1976, as contas serão classificadas do se-
guinte modo:
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à ma-
nutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio 
adquirido. (Incluído pela Lei n. 11.638, de 2007)
O grupo do intangível foi criado pela Lei n. 11.638/2007 com o objetivo de 
registrar os bens e direitos que não possuam matéria, mas que apresentam um 
valor considerável para a empresa, e que estejam relacionados com a produção ou 
aquisição de conhecimento científico ou técnico, projeto e implantação de novos 
processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadoló-
gico, nome, reputação, imagem e marcas registradas (incluindo nomes comerciais 
e títulos de publicações).
EXEMPLO
Exemplos de itens que se enquadram nessas categorias amplas são: softwares, 
patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clien-
tes, direitos sobre hipotecas, licenças de pesca, quotas de importação, franquias, 
relacionamentos com clientes ou fornecedores, fidelidade de clientes, participação 
no mercado e direitos de comercialização, direito de exploração de espaço, direito 
de uso de franquia dentre outros.
O intangível é um ativo não monetário, sem substância física, identificável, 
controlado pela entidade e gerador de benefícios econômicos futuros ou serviços 
potenciais. Compreende os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos desti-
nados a manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade.
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Meu/minha amigo/a, é importante entender que nem todos os itens considera-
dos intangíveis se enquadram no conceito de ATIVO intangível, ou seja, são iden-
tificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros. Assim, se no 
momento da sua identificação o item intangível não atender à definição de ATIVO 
intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhe-
cido como despesa quando incorrido.
Não são considerados itens patrimoniais no ativo não circulante os seguintes 
intangíveis:
a) Fundo de comércio gerado internamente;
b) Gastos com treinamento de pessoal;
c) Gastos com publicidade e atividades promocionais (incluindo envio de ca-
tálogos);
d) Gastos com remanejamento ou reorganização, total ou parcial, de uma 
entidade.
e) Gastos com pesquisas de novos produtos.
Um INTANGÍVEL se enquadra na condição de ATIVO INTANGÍVEL quando pode ser 
identificável, controlado e gerador de benefícios econômicos futuros ou serviços 
potenciais.
Um ativo intangível satisfaz o critério de identificação quando:
• For separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferi-
do, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contra-
to, ativo ou passivo relacionado, independentemente da intenção de uso pela 
entidade; ou
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• Resultar de compromissos obrigatórios (incluindo direitos contratuais ou ou-
tros direitos legais), independentemente de tais direitos serem transferíveis 
ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econô-
micos futuros gerados pelo recurso subjacente e de restringir o acesso de terceiros 
a esses benefícios.
Normalmente, a capacidade da entidade de controlar os benefícios econômicos 
futuros de ativo intangível advém de direitos legais/contratuais que possam ser 
exercidos num tribunal. A ausência de direitos legais ou contratuais sobre o intan-
gível dificulta a comprovação do controle.
Um exemplo é o capital intelectual dos funcionários. Imagine a situação em que 
a empresa paga um curso de especialização para seus operadores de máquinas, 
neste curso se gasta R$100.000,00. Ela espera que com o conhecimento específico 
adquirido os funcionários melhorem a sua produção por um tempo de 2 anos. Se a 
empresa não se proteger por meio de um contrato, os funcionários, após obterem 
o conhecimento específico, poderão trabalhar em outra empresa, inclusive no con-
corrente e neste caso o montante aplicado no curso será tratado como despesa, 
pois não dará retorno para a empresa.
Entretanto, se a empresa assinar um contrato com os funcionários, em que des-
taca que eles deverão ficar na empresa por 2 anos ou indenizarão o valor aplicado 
no curso, ela passa a ter um controle sobre o capital intelectual e o benefício espe-
rado provavelmente se realizará para a empresa. Neste caso, o valor aplicado será 
tratado como um intangível e será amortizado no prazo de 2 anos.
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Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir 
a receita da venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios 
resultantes do uso do ativo pela entidade. Por exemplo, o uso da propriedade in-
telectual em um processo de produção pode reduzir os custos de produção futuros 
em vez de aumentar as receitas futuras.
Reconhecimento Inicial
O reconhecimento inicial de um ativo intangível pode ocorrer de três formas:
a) aquisição separada;
b) geração interna; e
c) aquisição por meio de transações sem contraprestação, recebendo como 
doação.
Independentemente da forma, o reconhecimento de um item como ativo intan-
gível exige que a entidade demonstre que ele atende a definição de ativo intangível 
e critérios de reconhecimento.
Outro ponto que merece destaque é o de que alguns ativos intangíveis podem 
estar contidos em elementos que possuem substância física, como no caso de sof-
tware ou no de licença ou patente. Para saber se um ativo que contém elementos 
intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo in-
tangível, a entidade avalia qual elemento é mais significativo.
Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por compu-
tador que não funciona sem esse software específico – sem similar no mercado – é 
parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobi-
lizado.
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O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o sof-
tware não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como 
ativo intangível.
Quando o software é parte de uma máquina, ele é tratado como imobilizado; con-
tudo, quando o software for a parte importante e a máquina for o meio de sua apli-
cação, ele é tratado como intangível.
Mensuração do Intangível
Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção 
da atividade da empresa ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou ava-
liados com base no valor de aquisição ou de produção.
O critério de mensuração ou avaliação dos ativos intangíveis obtidos a título 
gratuito e a eventual impossibilidade de sua valoração devem ser evidenciados em 
notas explicativas.
Dessa forma, por exemplo, intangíveis devem ser mensurados inicialmente pelo 
custo de aquisição/produção ou valor justo, adotando-se, posteriormente, proce-
dimentos de mensuração após o reconhecimento (como a amortização para o caso 
do ativo intangível).
Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo intangível 
devem ser incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de gera-
ção de benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços.
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Qualquer outro gasto deve ser reconhecido como despesa do período em que 
tenha incorrido.
Depois de reconhecido e estar em condições de uso, o intangível será deduzido 
do saldo da respectiva conta de amortização acumulada e do montante acumulado 
de quaisquer perdas do valor que hajam sofrido ao longo de sua vida útil por redu-
ção ao valor recuperável (impairment).
Contudo, para ajustar o intangível, primeiro a entidade deve classificar a vida 
útil do ativo intangível em definida e indefinida.
• A vida útil é definida quando a entidade tem o prazo estabelecido para utili-
zação do intangível.
• A entidade deve atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando não 
existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar 
fluxos de caixa líquidos positivos, ou fornecer serviços para a entidade.
O termo “indefinida” não significa “infinita”. Somente será amortizado o intangível 
com vida útil definida.
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A amortização de ativos intangíveis com vida útil definida deve ser iniciada a 
partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso e deve cessar na data 
em que o ativo é classificado como mantido para venda, quando estiver totalmente 
amortizado ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
O período e o método de amortização de ativo intangível com vida útil definida 
devem ser revisados pelo menos ao final de cada exercício.
Caso a vida útil prevista do ativo seja diferente de estimativasanteriores, o 
prazo de amortização deve ser devidamente alterado. Se houver alteração no pa-
drão de consumo previsto dos benefícios econômicos futuros ou serviços poten-
ciais atrelados ao ativo, o método de amortização deve ser alterado para refletir 
essa mudança. Tais mudanças devem ser consideradas como mudanças nas esti-
mativas.
O ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, entretanto a 
entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefini-
da, ou aqueles ainda não disponíveis para o uso, comparando o valor recuperável 
com o seu valor contábil sempre que existirem indícios de que ativo intangível pode 
ter perdido valor.
A vida útil de um ativo intangível que não é amortizado deve ser revisada perio-
dicamente para determinar se eventos e circunstâncias continuam a consubstan-
ciar a avaliação de vida útil indefinida.
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1. (IF-MT/PROFESSOR DE CONTABILIDADE/2014) O Ativo Imobilizado é formado 
por bens
a) sujeitos à perda de valor por amortização
b) corpóreos e incorpóreos de uso próprio da entidade.
c) corpóreos usados na manutenção das atividades da entidade.
d) de participações permanentes que não se destinam à manutenção das ativida-
des da entidade.
Letra c.
Ativo imobilizado é o item tangível que:
a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou ser-
viços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
b) se espera utilizar por mais de um período.
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive 
os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o con-
trole desses bens.
O imobilizado será ajustado, essencialmente, pela depreciação.
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2. (FDC/FIOCRUZ/ANALISTA CONTÁBIL/2014) Quanto ao imobilizado podemos 
afirmar que:
a) não é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou 
construção.
b) ficam isentos de depreciação, amortização ou exaustão sistemática durante 
esse período, sem prejuízo das exceções expressamente consignadas.
c) deve ser evidenciado em notas explicativas o critério de mensuração ou avalia-
ção o imobilizado obtido a título gratuito, bem como a eventual impossibilidade de 
sua valoração, devidamente justificada.
d) os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo imobiliza-
do não precisam ser incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade 
de geração de benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços.
e) em nenhum caso há necessidade de mensuração dos bens de uso comum.
Letra c.
a) Errada. O erro é que são reconhecidos incialmente com base no valor de aqui-
sição, produção ou construção.
b) Errada. O erro é que o imobilizado será ajustado pela depreciação, exaustão e 
amortização.
d) Errada. O erro é que os gastos posteriores que aumentam o potencial do ativo 
devem ser tratados como custo.
e) Errada. Todos os bens devem ser mensurados.
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3. (CESPE/TRT-8ª/ANALISTA CONTADOR/2016) Assinale a opção que apresenta 
corretamente os itens patrimoniais que podem ser avaliados com base no valor de 
produção.
a) disponibilidades; investimentos permanentes; intangível
b) estoques; ativo imobilizado; intangível
c) estoques; investimentos permanentes; dívidas
d) intangível; disponibilidades; dívidas
e) estoques; dívidas; intangível
Letra b.
O custo de produção é o principal indicador de mensuração dos ativos, especial-
mente o estoque, o imobilizado e o intangível.
4. (FGV/SUDENE/CONTADOR/2013) Quanto ao reconhecimento de um ativo intan-
gível, é correto afirmar que ocorrerá quando
a) for provável que os benefícios econômicos atribuíveis ao ativo forem gerados 
em favor da entidade ou daquela a quem se pretende vender.
b) o custo for mensurado com confiabilidade.
c) o método de custo aplicado for o de recuperabilidade.
d) for pelo valor justo a data de reavaliação com a contrapartida na reserva de 
reavaliação do patrimônio líquido.
e) a entidade adquirir o bem intangível pelo custo histórico deduzido da deprecia-
ção acumulada.
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Letra b.
Um ativo intangível satisfaz o critério de identificação quando:
a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transfe-
rido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um con-
trato, ativo ou passivo relacionado, independentemente da intenção de uso 
pela entidade; ou
b) resultar de compromissos obrigatórios (incluindo direitos contratuais ou 
outros direitos legais), independentemente de tais direitos serem transferí-
veis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
Os intangíveis devem ser mensurados inicialmente pelo custo ou valor justo, ado-
tando-se, posteriormente, procedimentos de mensuração após o reconhecimento 
(como a amortização para o caso do ativo intangível).
Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo intangível de-
vem ser incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de geração 
de benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços.
5. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/AUDITOR FISCAL/2014) A Empresa 
de Transportes Manezinhos S/A adquiriu equipamentos de informática e softwares 
aplicativos de gestão no valor total de R$100.000.
Sabendo-se que 60% do valor total refere-se ao aplicativo citado, 10% ao software 
específico para funcionamento dos equipamentos e 30% aos equipamentos, assi-
nale a alternativa correta do registro contábil dessa aquisição.
a) Intangível = R$100.000.
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b) Imobilizado = R$100.000.
c) Imobilizado = R$40.000; Intangível = R$60.000.
d) Imobilizado = R$70.000; Intangível = R$30.000.
e) Imobilizado =R$30.000; Intangível = R$60.000; Despesas = R$10.000.
Letra c.
Quando um intangível possuir vida própria, deve ser reconhecido como intangível; 
contudo, quando ele fizer parte ou compuser um imobilizado, deve ser tratado 
como imobilizado. O bem de maior valor e potencial é que conta.
Neste caso, teremos um intangível de $60.000, representado pelo software que é 
o aplicativo e um imobilizado de $40.000, representado pelos equipamentos e pelo 
software que será acoplado aos equipamentos.
Depreciação, Amortização e Exaustão
Os ativos que são classificados como bens de uso, tangíveis ou intangíveis, de-
verão ser ajustados pela respectiva depreciação, exaustão ou amortização, confor-
me o caso.
Esta forma de ajuste é o mecanismo que a empresa tem para recuperar econo-
micamente os valores aplicados nos bens, respeitando o regime de competência de 
exercícios.
A depreciação é a diminuição do valor contábil dos bens corpóreos que in-
tegram o ativo imobilizado ou investimentos (bens alugados para terceiros). Em 
decorrência de desgaste ou perda de utilidade pelo uso, ação da natureza ou obso-
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lescência, durante a sua vida útil, representa o declínio do potencial de geração de 
serviços por ativos de longa duração, ocasionada pelos seguintes fatores:
a) deterioração física;
b) desgastes com uso; e
c) obsolescência.
Exaustão é a diminuição do valor contábil de recursos naturais que estão sen-
do explorados pela empresa. Em termos contábeis, a exaustão se relaciona com 
a perda de valor dos bens ou direitos do ativo, ao longo do tempo, decorrentes de 
sua exploração (extração ou aproveitamento). Exaurir significa esgotar completa-
mente.
A Lei n. 6.404 estabelece que a diminuição de valor dos elementos do ativo 
imobilizado será registrada periodicamente nas contas de exaustão, quando corres-
ponder à perda do valor decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto seja 
recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
A amortização consiste na “recuperação contábil” do capital aplicado na aqui-
sição de intangíveis e de direitos, cuja existência ou exercício tenha duração limi-
tada, ou de bens, cuja utilização pelo contribuinte tenha o prazo limitado por lei ou 
contrato.
De acordo com a Legislação, a diminuição do valor dos elementos dos ativos 
imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de amortização, 
quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos 
da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exer-
cício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal 
ou contratualmente limitado.
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Na contabilidade faz-se necessário o devido ajuste/apropriação do consumo 
desses ativos ao resultado do período por meio da depreciação/exaustão/amorti-
zação, atendendo ao regime de competência. Assim, é importante verificar que o 
reconhecimento da diminuição do valor contábil se encontra vinculado à identifica-
ção das circunstâncias que determinem o seu registro, seja o uso, a extração ou a 
diminuição de um direito, de forma que esse valor seja reconhecido no resultado 
como uma despesa.
Na prática, os ativos imobilizados estão sujeitos ao ajuste no decorrer da sua 
vida útil pela perda do seu potencial de geração econômica. Devido a isto, manu-
tenção adequada desses ativos não interfere na aplicação da depreciação, exaustão 
ou amortização, pois ela somente mantém o ativo em condições normais de uso.
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A apuração da depreciação/exaustão/amortização deve ser feita mensalmente, a 
partir do momento em que o item do ativo se tornar disponível para uso, ou seja, 
quando estiver no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela 
administração. Contudo, se o método de utilizado para o ajuste for o de unidades 
produzidas, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.
A depreciação/exaustão/amortização cessa quando do término do período de 
vida útil do ativo ou quando ele é baixado e, se ao final da vida útil, o valor contábil 
do ativo será igual ao seu valor residual, ou na falta deste, igual a zero.
A depreciação/amortização/exaustão não cessa quando o ativo se torna ocioso ou 
é retirado de uso por tempo determinado.
Em função de suas características, alguns itens do ativo não deverão ser de-
preciados. Como exemplos de bens que não se encontram sujeitos à depreciação, 
têm-se os terrenos e os bens de natureza cultural. Não estão sujeitos à depreciação 
os seguintes ativos:
a) bens móveis de natureza cultural, tais como obras de artes, antiguidades, 
documentos, bens com interesse histórico, bens integrados em coleções, en-
tre outros;
b) bens de uso, considerados tecnicamente, de vida útil indeterminada;
c) animais que se destinam à exposição e à preservação;
d) terrenos rurais e urbanos.
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Os terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, 
mesmo quando sejam adquiridos conjuntamente. Com algumas exceções, como as 
pedreiras e os locais usados como aterro, os terrenos têm vida útil ilimitada e, por-
tanto, não são depreciados. Os edifícios têm vida útil limitada e por isso são ativos 
depreciáveis.
Conceitos Básicos Relacionados
• Valor Depreciável/exaurível/amortizável: é o custo de um ativo, ou outra base 
que substitua o custo, menos o seu valor residual.
• Valor Residual de um Ativo = é o valor estimado que a entidade obteria com a 
venda do ativo, caso o ativo já tivesse a idade, a condição esperada e o tempo 
de uso esperados para o fim de sua vida útil. Assim, o valor residual seria o 
valor de mercado depois de efetuada toda a depreciação.
• Vida Útil = é o período durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, ou 
número de unidade de produção ou de unidades semelhantes que a entidade 
espera obter pela utilização do ativo.
• Valor contábil líquido = é o valor do bem registrado na Contabilidade, em 
determinada data, deduzido da correspondente depreciação, amortização ou 
exaustão acumulada.
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A estimativa da vida útil econômica do item do ativo é definida conforme alguns 
fatores:
a) desgaste físico, pelo uso ou não;
b) geração de benefícios futuros;
c) limites legais e contratuais sobre o uso ou a exploração do ativo; e
d) obsolescência tecnológica.
A empresa deve utilizar o prazo de vida útil e as taxas anuais de depreciação 
conforme as peculiaridades de sua gestão.
EXEMPLO
Um veículo utilizado que se destina apenas a serviços burocráticos (levar corres-
pondências, transportar funcionários para um determinado lugar) pode não ter a 
mesma vida útil daquele utilizado para carregar e entregar mercadorias.
A legislação do imposto de renda fixa limites máximos de depreciação para os 
bens, as taxas anuais são apresentadas no anexo III da IN RFB 1.700/2017, ten-
do, por exemplo, as seguintes taxas aplicáveis aos bens de ocorrência mais usual:
Taxa anual Anos de vida útil
Edifícios 4% 25
Máquinas e Equipamentos 10% 10
Instalações 10% 10
Móveis e Utensílios 10% 10
Veículos 20% 5
Computadores e periféricos 20% 5
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Cada parte de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao 
valor total do bem deve ser depreciado, amortizado ou exaurido separadamente; 
por exemplo: depreciar a fuselagem e os motores de um avião como se fossem dois 
bens diferentes.
A Depreciação é uma despesa que terá como contrapartida a conta redutora do 
ativo denominada de depreciação acumulada e deverá ser realizada mensalmente 
em quotas que representam um duodécimo da taxa de depreciação anual do bem, 
por meio do seguinte registro contábil:
D – Depreciação
C – Depreciação Acumulada
Embora o lançamento contábil possa ser realizado pelo valor total da classe dos 
bens depreciados ao qual aquele item se refere, é importante notar que o cálculo 
do valor a depreciar deve ser identificado individualmente, item a item, em virtude 
da possibilidade de haver bens similares com taxas de depreciação diferentes e 
bens totalmente depreciados.
Com relação aos bens que entrem em condições de uso no decorrer do mês, 
existem duas alternativas para a realização da depreciação desse mês:
a) a depreciação inicia-se no mês seguinte à colocação do bem em condições 
de uso, não havendo para os bens da entidade, depreciação em fração menor 
que um mês.
b) a taxa de depreciação do mês pode ser ajustada pro rata em relação à quan-
tidade de dias corridos a partir da data que o bem se tornou disponível para uso.
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Para se estabelecer o valor contábil de um ativo devem ser respeitados 3 passos:
1) calcular a depreciação anual;
2) calcular a depreciação acumulada (soma das depreciações anuais);
3) diminuir do valor do bem o total da depreciação acumulada.
Métodos de Depreciação
Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para alocar de forma sis-
temática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Não é exigi-
do que todos os bens sejam avaliados pelo mesmo método. Dentre os métodos, 
destacam-se o da linha reta (ou cotas constantes), o da soma dos dígitos e o de 
unidades produzidas.
• O método das cotas constantes ou linear utiliza-se de taxa de depreciação 
constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere.
• O método da soma dos dígitos resulta em uma taxa decrescente durante a 
vida útil. Esse é o método mais adequado para itens como, por exemplo, ve-
ículos, que costumam ter uma depreciação maior nos primeiros anos de uso.
• O método das unidades produzidas resulta em uma taxa baseada no uso ou 
produção esperados. A vida útil do bem é determinada pela capacidade de 
produção.
a) Método Linear
Consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estima-
do para um bem; é o método mais frequentemente utilizado.
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A depreciação é calculada pela seguinte fórmula:
DA = Depreciação Acumulada
VB = Valor do Bem
VR = Valor Residual
VU = Valor Útil
EXEMPLO
Uma empresa comprou uma máquina por 20.000 reais, sabendo que a sua vida útil 
é de 5 anos. Calcule a depreciação acumulada ao final do 3º ano.
Resolução
Vida útil = 5 anos (100%)
Depreciação anual = VB – VR / VU = 20.000 / 5 = 4.000 ao ano.
ANOS
DEPRECIAÇÃO
(despesa e encargo) 
DEP. ACUMULADA
(DA) 
1º 4.000 4.000
2º 4.000 8.000
3º 4.000 12.000
4º 4.000 16.000
5º 4.000 20.000
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EXEMPLO 2
A empresa Tocar, comprou um veículo especial por 100.000 reais, sabe-se que a 
vida útil é de 4 anos e que a administração quer manter um resíduo contábil de 
20%. A compra foi efetuada em 01/07/2015. Qual o valor da depreciação acumu-
lada em 31/12/2017?
Resolução
Veículo = 100.000
Vida Útil = 4 anos
Resíduo = 20%
Comprado em 01/07/2003
DA em 31/12/2015  50.000
Cálculo da depreciação
ANOS
DEPRECIAÇÃO
(despesa e encargo) 
DEP. ACUMULADA
(DA) 
2015 – 1º ano 10.000 (6 meses) 10.000
2016 – 2º ano 20.000 30.000
2017 – 3º ano 20.000 50.000
2018 – 4º ano 20.000 70.000
2019 – 5º ano 10.000 (6 meses) 80.000
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b) Método dos Saldos Decrescentes
Neste método, a despesa com a depreciação é calculada de forma escalonada, 
partindo do maior valor para o menor, a partir de uma variável criada (denomina-
dor) pela soma dos anos de vida útil do bem. O numerador é representado pelos 
anos de vida útil.
Este método é conhecido como o método de cole e consiste em dividir o total da 
depreciação em frações, tais que o numerador expresseos períodos que faltem para 
o final da vida útil do bem, e o denominador represente o somatório dos períodos. 
Normalmente, a depreciação é maior quando o ativo é novo (método decrescente), 
entretanto, a empresa pode decidir por questões administrativas, como controlar o 
resultado do exercício, depreciar da menor cota para a maior (método crescente).
EXEMPLO
A empresa possui um bem com vida útil de 5 anos que custou $180.000,00
O denominador é determinado pela soma da vida útil = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
Método decrescente: o numerador é do maior prazo para o menor.
1 ano de uso = deprecia 5/15 do valor do bem = 60.000; acumulada 60.000;
2 anos de uso = deprecia 4/15 do valor do bem = 48.000; acumulada 108.000;
3 anos de uso = deprecia 3/15 do valor do bem = 36.000; acumulada 144.000;
4 anos de uso = deprecia 2/15 do valor do bem = 24.000; acumulada 168.000;
5 anos de uso = deprecia 1/15 do valor do bem = 12.000; acumulada 180.000.
Considerando as informações do exemplo, no cálculo pelo método crescente o 
numerador é do menor para o maior.
1 ano de uso = deprecia 1/15 do valor do bem = 12.000; acumulada 12.000;
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2 anos de uso = deprecia 2/15 do valor do bem = 24.000; acumulada 36.000;
3 anos de uso = deprecia 3/15 do valor do bem = 36.000; acumulada 72.000;
4 anos de uso = deprecia 4/15 do valor do bem = 48.000; acumulada 120.000;
5 anos de uso = deprecia 5/15 do valor do bem = 60.000; acumulada 180.000.
A ideia deste método é que a empresa gerencie os valores gastos com deprecia-
ção conjuntamente com os gastos de manutenção, pois toda empresa que se preze 
tem um orçamento de gastos com depreciação e com manutenção.
A lógica gerencial é a de que nos primeiros anos de uso da máquina a despesa 
com manutenção seja menor que nos últimos anos de vida dela, assim, nada mais 
coerente do que depreciar mais nos primeiros anos, onde a despesa de manuten-
ção é menor. Com o uso contínuo do bem, em teoria, a despesa de manutenção 
aumenta na mesma medida em que a despesa com depreciação diminui.
EXEMPLO
• Vida útil do bem = 4 anos
• Orçamento de depreciação total = 200.000
• Orçamento de manutenção total = 50.000
 − 1º ano = 5.000
 − 2º ano = 10.000
 − 3º ano = 15.000
 − 4º ano = 20.000
Caso a empresa trabalhe pelo método de depreciação linear, a depreciação anu-
al será de $50.000,00; como no primeiro ano de uso a empresa terá despesa de 
manutenção de $5.000, o total de despesas na DRE será de $55.000.
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No último ano de uso, a despesa com depreciação será de $50.000 e a des-
pesa com manutenção será de $20.000, totalizando uma despesa na DRE de 
$70.000.
Roger Cole viu que seria melhor equilibrar os gastos com depreciação e com 
manutenção e estabeleceu o método dos dígitos decrescentes; segundo este mé-
todo, a depreciação será maior no primeiro ano e menor no último ano de vida útil 
da máquina.
A depreciação no primeiro ano será de 4/10 de $200.000, totalizando $80.000; 
a despesa com manutenção é de $5.000, desta forma a despesa com depreciação 
e manutenção na DRE será de $85.000.
No 4º ano de uso do bem, a depreciação será de 1/10 de $200.000, represen-
tando $20.000 e a despesa com manutenção será de $20.000, note que a despesa 
na DRE com manutenção e depreciação será de $40.000, ficando bem abaixo dos 
$70.000 pelo método linear.
Note que com este método a empresa pode “controlar” o valor a ser lançado 
como despesa de depreciação e de manutenção, gerenciando o resultado apurado 
na DRE, por isto é indicado para empresas que tenham um gasto considerado de 
manutenção com o passar dos anos de uso dos seus bens.
Para responder provas de concursos, entenda que a empresa pode calcular a de-
preciação de forma crescente ou decrescente, sendo que o normal é o método de-
crescente.
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c) O Método das Unidades Produzidas
Este método de depreciação consiste em dividir o número de unidades produzi-
das no período pelo total de unidades que a empresa estima produzir, e assim apu-
rar um indicador de quanto está sendo produzido com relação ao total da produção 
esperada.
A cota de depreciação está relacionada com a produção, ou seja, a vida útil da 
máquina será estabelecida por unidades de produção, e não por anos. Este método 
é próprio das empresas industriais.
O cálculo da quota de depreciação anual é efetuado pela seguinte fórmula:
EXEMPLO
A empresa possui uma máquina que foi adquirida por R$50.000,00, com vida útil 
de 4 anos, sendo que a administração deseja produzir 100.000 peças durante a 
vida útil do bem.
A produção está estimada em:
1º Ano = 10.000 peças
2º Ano = 20.000 peças
3º Ano = 30.000 peças
4º Ano = 40.000 peças
Para calcular a quota anual da depreciação, a empresa aplica a fórmula:
1º Ano = 10.000/100.000 = 10%
2º Ano = 20.000/100.000 = 20%
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3º Ano = 30.000/100.000 = 30%
4º Ano = 40.000/100.000 = 40%
O quadro analítico do cálculo da depreciação da máquina ficaria assim:
ANO PEÇAS PERCENTUAL
VALOR DO 
BEM
DEPRECIAÇÃO 
DO PERÍODO
DEPRECIAÇÃO 
ACUMULADA
1º 10.000 10% 50.000 5.000 5.000
2º 20.000 20% 50.000 10.000 15.000
3º 30.000 30% 50.000 15.000 30.000
4º 40.000 40% 50.000 20.000 50.000
Uma característica das indústrias que utilizam este método é a de que se a 
empresa não produzir nada em determinado período, a depreciação deixará de ser 
registrada, assim será zero.
O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao 
final de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo 
previsto, o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. Tal 
mudança deve ser registrada como mudança na estimativa contábil.
Depreciação Acelerada
A legislação fiscal aceita o registro da depreciação de forma normal, acelerada 
e incentivada, é importante entender que a aceleração está relacionado com os 
turnos de uso.
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a) Depreciação Normal
É a forma de registro que trata do uso normal de um bem durante 1 turno de 8 
horas e de acordo com os prazos de vida útil apresentados pela Legislação Fiscal.
EXEMPLO
A empresa possui um bem comprado por R$240.000, com vida útil de 10 anos; de 
acordo com a depreciação normal este bem deprecia anualmente R$24.000,00; 
segundo a legislação contábil o balancete das contas deverá ser levantado mensal-
mente, então a depreciação deverá ser calculada mensalmente e lançada no livro 
diário da seguinte forma:
Depreciação anual = 24.000
Depreciação mensal = (2.000)
D – Encargo com Depreciações (DRE) – 2.000
 C – Depreciação Acumulada – Máquinas e Equipamentos (AP) – 2.000,
b) Depreciação Acelerada
É a depreciação resultante do desgaste pelo uso de um bem em regime de ope-
ração acima do normal, ou seja, quando uma máquina é utilizada em dois ou três 
turnos de serviço.
É aceito pela Receita Federal somente para bens móveis envolvidos na produção 
ou nas atividades normais da empresa, com a aplicação dos seguintes coeficientes:
a) para 1 turno de 8h um coeficiente de 1.
b) para 2 turnos de 8h cada, um coeficiente de 1.5.
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c) para três turnos de 8 horas um coeficiente de 2.0.
Para calcular a depreciação acelerada, basta multiplicar o valor da depreciação nor-
mal pelo coeficiente aplicado ou dividir a vida útil pelo coeficiente e aplicar a nova 
vida útil na fórmula.
EXEMPLO
A empresa compra uma máquina por R$100.000, com vida útil de 10 anos.
Se usar o bem durante 1 turno:
Valor = 100.000
Vida útil 8 horas = 10 anos
Taxa depreciação = 10%
Encargo anual de depreciação = 10.000
Se usar o bem durante 2 turnos:
Valor = 100.000
Vida útil 16 horas = 6,66 anos (10 anos/1,5)
Taxa de depreciação = 15%
Encargo de depreciação = 15.000
Também pode calcular a partir da depreciação normal:
10.000 x 1,5 = 15.000
Se usar o bem nos 3 turnos:
Valor = 100.000
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Vida útil 24 horas = 5 anos (10 anos / 2)
Taxa de depreciação = 20%
Encargo de depreciação = 20.000
Depreciação normal x 2 = 10.000 x 2 = 20.000
c) Depreciação Acelerada Incentivada
É um incentivo que o governo dá para as empresas a fim de que elas moderni-
zem e ampliem seus equipamentos industriais.
Consiste na adoção de uma taxa de depreciação a mais, além da depreciação 
normal contabilizada no BP e na DRE.
Como esta depreciação não se deu pelo uso do bem, mas pelo incentivo do gover-
no, para não alterar o resultado do exercício o seu valor não será apresentado na 
DRE e o montante da depreciação incentivada será excluído da apuração do lucro 
real, diminuindo o total a ser recolhido como Imposto de Renda.
Segundo o decreto 1.598/1977, depreciação incentivada não será registrada 
nos livros contábeis, pois essa não representa um desgaste físico, mas sim um 
incentivo do governo. O registro do valor da depreciação, a maior, pelo incentivo, 
será efetuado no LALUR, livro de apuração do lucro real, como uma exclusão.
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Depreciação de Bens já em Uso
Caso o bem a ser depreciado já tenha sido usado anteriormente à sua posse 
pela Administração Pública, pode-se estabelecer como novo prazo de vida útil para 
o bem:
a) metade do tempo de vida útil dessa classe de bens;
b) resultado de uma avaliação técnica que defina o tempo de vida útil pelo 
qual o bem ainda poderá gerar benefícios para o ente; e
c) restante do tempo de vida útil do bem, levando em consideração a primei-
ra instalação desse bem.
A taxa de depreciação de bens usados é estabelecida pelo RIR/1999, art. 311, 
podendo essa ser calculada considerando como prazo de vida útil, o maior dentre 
as taxas apresentadas.
Quanto maior for o prazo de depreciação, menor a taxa aplicada para calcular a 
depreciação do período.
Este procedimento estabelece uma despesa de depreciação menor, um lucro 
maior e com isso uma arrecadação fiscal maior.
EXEMPLO
Em primeiro de outubro de 2017, a empresa adquiriu um veículo usado por 
R$23.000,00, pagando 60% à vista. O carro fora comprado novo pelo ora vendedor 
pela quantia de R$27.000,00, há um ano e meio, e contabilizado com valor residual 
de R$12.000,00. A depreciação considera a previsão normal do fisco para a vida útil 
de veículos (cinco anos).
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Partindo-se de que o que nos interessa é como o comprador irá calcular a taxa de 
depreciação do veículo a partir da aquisição, vejamos as possibilidades de acordo 
com a legislação fiscal:
a) 50% do prazo de vida útil admissível para o veículo novo.
Vida útil = 5 anos ou 60 meses
Tempo a depreciar = 50% da vida útil = 2,5 anos ou 30 meses
Taxa de depreciação = 40% ao ano
b) restante da vida útil do veículo.
Vida útil = 5 anos ou 60 meses
Tempo de uso = 1,5 anos ou 18 meses
Tempo a depreciar = 3,5 anos ou 42 meses
Taxa de depreciação = 28,57% ao ano
Podemos concluir que o tempo de depreciação a ser levado em conta pelo compra-
dor é o maior prazo dos dois, que é de 3,5 anos (42 meses), que apresenta a menor 
taxa de depreciação.
O veículo será registrado no ativo imobilizado da empresa compradora pelo valor de 
R$23.000,00 e a sua depreciação será calculada em razão da vida útil de 42 meses.
6. (CESPE/ANCINE/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2012) De acordo com as normas 
brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor público, julgue os próximos itens.
Obras de arte, antiguidades e bens de interesse histórico devem ser depreciados 
anualmente.
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Errado.
Não estão sujeitos à depreciação os seguintes ativos:
a) bens móveis de natureza cultural, tais como obras de artes, antiguidades, 
documentos, bens com interesse histórico, bens integrados em coleções, en-
tre outros;
b) bens deuso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, con-
siderados tecnicamente, de vida útil indeterminada;
c) animais que se destinam à exposição e à preservação;
d) terrenos rurais e urbanos.
7. (QUADRIX/CFO-DF/CONTADOR/2017) Uma praça de uso comum pela popula-
ção, construída e mantida pelo Poder Público, cuja vida útil tenha prazo indetermi-
nado, não está sujeita ao regime de depreciação.
Certo.
Ativos com vida útil indefinida ou indeterminada, não sobre depreciação, exaustão 
nem amortização.
8. (CESPE/SUFRAMA/CONTADOR/2014) A depreciação de um imobilizado calcu-
lada pelo método da soma dos dígitos apresenta despesas anuais de depreciação 
crescentes ao longo do tempo.
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Errado.
Este método é conhecido como o método de cole e consiste em dividir o total da de-
preciação em frações, tais que o numerador expresse os períodos que faltem para 
o final da vida útil do bem, e o denominador represente o somatório dos períodos, 
busca depreciar mais quando o ativo é novo.
Por exemplo: um bem com vida útil de 5 anos que custou $180.000,00
O denominador é determinado pela soma da vida útil = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
O numerador é do maior prazo de vida útil para o menor.
• 1 ano de uso = deprecia 5/15 do valor do bem = 60.000; acumulada 60.000
• 2 anos de uso = deprecia 4/15 do valor do bem = 48.000; acumulada 108.000
• 3 anos de uso = deprecia 3/15 do valor do bem = 36.000; acumulada 144.000
• 4 anos de uso = deprecia 2/15 do valor do bem = 24.000; acumulada 168.000
• 5 anos de uso = deprecia 1/15 do valor do bem = 12.000; acumulada 180.000
A despesa anual é decrescente.
9. (QUADRIX/CFO-DF/CONTADOR/2017) No que se refere à contabilidade aplicada 
ao setor público, julgue o item.
A depreciação e a amortização devem ser reconhecidas até que o ativo se torne 
obsoleto ou enquanto estiver retirado de operação.
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Errado.
Somente a depreciação está relacionada com a obsolescência de um bem. Contudo, 
um bem retirado de operação por tempo determinado continuará depreciando.
A amortização é a diminuição do valor contábil de um direito, pelo transcorrer de 
um prazo estabelecido.
10. (CESPE/FUB/CONTADOR/2015) A vida útil de determinado ativo intangível foi 
considerada indefinida, pois, com base na análise dos fatos relevantes, não foi 
possível prever um período durante o qual seriam gerados fluxos de caixa líquidos 
positivos para a empresa. Nessa situação, o impairment test deve ser aplicado anu-
almente a esse intangível.
Certo.
Os ativos que são considerados de vida útil indefinida ou vida indeterminada não 
podem ser depreciados, exauridos e nem amortizados, pois não há fundamento 
para estabelecer com confiança o tempo de uso do bem.
Quando um ativo não sofre depreciação, exaustão ou amortização, ele deverá so-
frer o teste de recuperabilidade anualmente.
A entidade deve testar a perda de valor dos ativos com vida útil indefinida compa-
rando o seu maior valor recuperável com o seu valor contábil anualmente e sempre 
que existirem indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.
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11. (FGV/IBGE/CONTADOR/2017) Um equipamento foi adquirido em 01/07/2013 e 
logo em seguida entrou em operação. O valor de aquisição do ativo foi $280.000,00. 
O seu valor residual foi estimado em 5% e a vida útil do bem é de 10 anos. Em ju-
lho de 2016 foi realizada uma manutenção periódica no equipamento, que incorreu 
em gastos de $2.500,00.
Considerando as disposições de mensuração de ativos, em 31/12/2016, o valor 
contábil líquido desse equipamento é:
a) 172.075,00;
b) 172.900,00;
c) 182.000,00;
d) 186.075,00;
e) 186.900,00.
Letra e.
Os gastos com manutenção não entram no valor do ativo, devem ser tratados como 
despesa.
Para estabelecer o valor contábil do ativo, devemos calcular a depreciação anual e 
depois a depreciação acumulada.
Depreciação anual = valor do bem (-) valor residual / vida útil
Depreciação Anual = 280.000 (-) 14.000 / 10 anos
Depreciação anual = 26.600 ao ano
Depreciação acumulada = 93.100
2013 – 6 meses = 13.300
2014 – 12 meses = 26.600
2015 – 12 meses = 26.600
2016 – 12 meses = 26.600
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Valor do bem = 280.000
(-) depreciação acumulada = (93.100)
(=) Valor contábil = 186.900
Exaustão Acumulada
Entende-se por exaustão a diminuição do valor contábil de recursos naturais 
que estão sendo explorados pela empresa. Em termos contábeis, a exaustão se 
relaciona com a diminuição do valor dos bens e dos direitos do ativo, ao longo do 
tempo, decorrentes de sua exploração (extração ou aproveitamento).
A exaustão pode ser tratada como despesa ou custo de produção, contudo terá 
como contrapartida a conta redutora do ativo denominada de “exaustão acumula-
da”. O registro contábil é:
D – exaustão
C – exaustão acumulada
Note que exaurir significa esgotar, assim é um fenômeno patrimonial que dimi-
nui o valor contábil de bens imobilizados suscetíveis de exploração e que se esgo-
tam no decorrer do tempo, como, por exemplo:
• minas;
• jazidas;
• bosques;
• florestas;
• plantações.
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CONTABILIDADE
Critérios de Avaliação do Ativo – Parte III
Prof. Claudio Zorzo
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A Lei n. 6.404/1976 estabelece que a diminuição de valor dos elementos do 
ativo imobilizado será registrada periodicamente nas contas de exaustão, quando 
corresponder à perda do valor decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto 
seja recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
Os bens aplicados na extração de um recurso natural constituirão o custo do ativo 
e também serão exauridos. A regra é: tudo o que for gasto até o ativo estar dispo-
nível para exploração é custo do ativo.
EXEMPLO
Se uma empresa comprar uma mina por 10 milhões e, para começar a exaurir o 
minério, gasta na estrutura 5 milhões, o valor da mina será de 15 milhões.
Depois de registrado o ativo,

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