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Resumo Epidemiologia

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Epidemiologia 1
DEFINIÇÕES
Total 10.000 letalidade = óbitos/doente - 1 0/100
doente: 100 mortalidade = óbito/população
óbitos: 10 morbidade = doente/população
• Prevenção: empregar medidas de profilaxia a fim de impedir
que os indivíduos sadios venham a adquirir a doença.
• Controle: baixar a incidência da doença a níveis mínimos.
• Erradicação: tomar medidas de controle para acabar com a
doença.
PERÍODO PRÉ- PATOGÊNICO : antes de acontecer a
doença. É a evolução das relações dinâmicas entre
condicionantes:
1. Ecológicos
2. Socioeconômicos e culturais (coronavirus)
3. Condições intrínsecas (intimo) do sujeito.
PERÍODO PATOGÊNICO :
1. Interação agente-sujeito
2. Alterações bioquímicas, histologista e
fisiológicas.
3.Sinais e sintomas
4.Cronicidade
PÓS PATOGÊNICO : Se tiver cura não existe o período pós
patogênico. Só existe em casos de cronicidade.
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
PROMOÇÃO À SAÚDE: diminuir risco de doenças -
estabelecimento de padrões de vida, sociais, econômicos e
culturais. Ex.: moradia e alimentação adequadas, educação
áreas de lazer.
PROMOÇÃO ESPECÍFICA: limitar incidência de doenças-
controle de causas e fatores de risco. Ex.: imunização, saúde
ocupacional, higiene, proteção contra acidentes,
aconselhamento genético (doenças familiares, diabetes) e
controle de vetores.
Já esta com a doença.
 Curar e reduzir consequências da doença.
 Dirigido para o período entre o início da doença e
o momento em que, normalmente seria feito o
diagnóstico.
DIAGNÓSTICO PRECOCE: inquéritos para descoberta de
casos na comunidade, exames periódicos, individuais, para
detecção precoce dos casos.
TRATAMENTO IMEDIATO/ LIMITAÇÃO DA
INCAPACIDADE :
Evitar progressão da doença e sequelas.
Medidas para a diminuir o sofrimento provocado pela doença
e promover adaptações às doenças incuráveis, reabilitação.
Ex.: fisioterapia, terapia ocupacional, emprego para o
reabilitado.
FATORES RELACIONADOS AS CONDIÇÕES DE
SAÚDE DA POPULAÇÃO: VARIÁVEIS, TEMPO,
ESPAÇO, PESSOA.
Tipos de estudos epidemiológicos
OBSERVACIONAIS :
 Descritivos:
→ relatar o caso (estou mal)
→ Series de casos: conjunto de casos que pode ocorrer
em curto período (comunidade).
 Analíticos: Técnica da estatística:
Para estudar prevalência escolhe o estudo transversal ...
Prognóstico : evolução do que pode acontecer
Epidemiologia 2
EXPERIMENTAIS : criar experimento
• Ensaio Clínico Randomizado: A pessoa não sabe em que
grupo esta fazendo parte, porque não induz. utilizados para
comparar determinada investigação com outra ou com
placebo. Podem ser cross-over (todos os pacientes recebem
os dois tratamentos, e os pacientes servem como seus
próprios controles)
• Ensaio de campo: vai atrás da doença pesquisar, fazer um
estudo das pessoas livres e de doenças e presumivelmente
sob risco
• Ensaio comunitário: equipes que trabalham na comunidade
ao invés de indivíduos
DEFINIÇÃO DE CASO :
Caso alóctone: doença que pegou de outra pessoa
Caso autóctone: doença que pegou no lugar que tem a
doença.
 condições de saúde da população: variáveis, tempo,
espaço, pessoa).
DIAGNÓSTICO DE SAÚDE: PRINCIPAIS
INDICADORES
 Indicador de saúde é revelar a situação de saúde de um
individuo ou de uma população. Indicador X índice
Indicadores de Morbidade
Valores absolutos: dados coletados diretamente de fontes de
informação, não trabalhados (contagem simples)
Valores relativos: dados trabalhados (proporção, taxa, razão).
Serve para comparar frequência de eventos, é necessário
transformar valor absoluto em relativo.
 Indicador demográficos podemos obter uma série de
informações referentes a uma população,
nomeadamente quantas pessoas morrem, nascem, a
percentagem ou total do seu crescimento ou
diminuição(Google).Níveis de Fecundidade; Natalidade;
Composição da população em termos de idade, sexo;
Mortalidade;Expectativa de vida.
DOENÇA E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA .
Notificação compulsória é obrigatória, é a comunicação da
ocorrência de determinada doença ou agrave à saúde, feita à
autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer
cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção
pertinentes.
Entra em uma lista nacional de doenças de notificação
compulsória.
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA .
Frequência = quantidade.
ABSOLUTA : Representa a forma mais simples de expressar
um resultado. Ex.: Em Porto Alegre foram registrados 5 casos
de tuberculose durante o ano de 1996. é a quantidade de
casos durante um período.
Limitação: Não permite um maior conhecimento da situação.
Ex.: Comparações regionais; séries temporais.
FREQUÊNCIA RELATIVA: Expressa os valores absolutos
mais reais, facilita comparações e a interpretação dos
resultados.
Expresso de 3 formas:
- Razão: Divisão de 2 medidas relacionadas entre si,
numerador não é parte do denominados.
EX.: Tem 60 aluno e quero saber o numero de homens.
20homens → numerador. 60 alunos → denominador
- Proporção: Divisão entre 2 medidas, numerador esta contido
no denominador Ex.:1folha para 2 pessoas
- Taxa: Variação de uma medida y em função de uma medida x.
Associada à rapidez de mudança de fenômenos.
Ex.:taxa de mortalidade (TM) geral nº óbito sobre população; ;
5% do salário.
TIPOS DE PREVALÊNCIA
 É o numero total de casos existentes numa
determinada população e num determinado
momento temporal; Somente a pessoa que estiver
doente.
Prevalência pontual: frequência de casos existentes em
um dado instante no tempo. Ex.: prevalência de UTI ontem
na UBS (Quantas pessoas apareceram na UTI ) dia.
Prevalência de período:Frequência de casos existentes em
um período de tempo. Ex.: prevalência de UTI em 2010 na
UBS.; ANOS; SEMANAS; MESES.
Prevalência de vida: Frequência de pessoas que
apresentaram pelo menos um episódio da doença ao longo
da vida. Período longo. Ex.: Diabetes.
FATORES QUE INTERFEREM NA PREVALÊNCIA
Os fatores que aumenta são:
→ Casos novos
→Melhoria no tratamento com o prolongamento do tempo
de sobrevivência
 se o tratamento prolonga a vida da pessoa a prevalência
aumenta
Diminuem:
→numero de casos novos (quantidade)
→Tempo de duração da doença.
Epidemiologia 3
CALCULO DE PREVALÊNCIA
Gonorreia:
Doentes: 10
Pop. total: 2000
pop risco: 200
TAXA DE PREVALÊNCIA:
TP: Nº casos conhecidos da doença
População
TP: 10 = 1000/200 = 0,005
2000
0,005 x 100 = 0,5%
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
Nº doentes x 1000
População
CP: 10 X 1000 = 1000
2000 2000
10 = 5
2
CALCULO INCIDÊNCIA
Tuberculose
Doente: 30
pop. Total: 9000
pop. Risco: 100
TAXA DE INCIDÊNCIA
TI: Nº casos de uma doença
População em risco
30 = 0,3
100
0,3 x 100 = 30%
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
CI: Nº casos novos da doença x 1000
população em risco
CI: 30 X 1000 = 30000
100 100
CI: 300 = 300
1
Incidência: Número de casos novos
Prevalência: casos existentes, ou eles vão se curar ou vir
a óbito
TAXA DE MORTALIDADE
TM: Nº óbitos X 100
Nº doentes ?
TM: 5 x 100 =500 = 50 =25
20 20 2
DIAGNÓSTICO DE SAÚDE, MORTALIDADE E
REGISTRO DE EVENTOS VITAIS( NASCIMENTO E
ÓBITO), RIPSA E CID.
Registros de Eventos Vitais:
 Óbito
 Registro civil
 Óbito: declaração de óbito (DO)
 Sistema de informações sobre mortalidade
(SIM):Ministério da saúde
 Traçar o perfil de mortalidade no pais
Fatores limitantes:
→ Sub-registro de óbitos (área rural, difícil modalidade)
→ Qualidade do preenchimento da DO(causa básica) digitar
o nome errado
Registro e eventos vitais nascimento.
 Registro civil
 Nascimento: Declaração de nascido vivo (DNV)
 Emissão obrigatória no serviço de saúde onde ocorreu o
parto.
 O órgão que controla os nascidos vivos se chama SINASC,
caracteriza a quantidade e condições de nascimento
Epidemiologia 4
Principais indicadores de mortalidade.
 Taxa de mortalidade geral ( não descrimina o sexo,
idade)
 Taxa de mortalidade infantil
→ Neonatal precoce - parto prematuro
→Neonatal tardia- depois do prazo
→Pós-neonatal -morreu após o nascimento
→Perinatal - morreu próximo do nascimento
 Taxa de mortalidade em menores de 5 anos.
 Taxa de mortalidade em idosos.
 Taxas especificas por causa(por causa tuberculose)
 Taxa especificas por gênero.
INDICADORES DE MORTALIDADE PROPORCIONAL
Causa: causas mal definidas; doenças infecciosas; Aids;
causas externas.
Idade: menor 1 ano; maior 50 anos (Swaroop e Uemura)
Gênero: masculino/feminino
Indicador de Swaroop e Uemura (ISU)- avalia a mortalidade
por faixa de idade.
CURVAS DE NELSON MORAES
Tipo 1: condições de vida e saúde muito baixas.
Tipo 2: condições de vida e saúde baixas.
Tipo 3: condições de vida e saúde regulares.
Tipo 4: condições de vida e saúde elevadas
INDICADORES DE MORTALIDADE: LETALIDADE
A letalidade estima o risco de morrer por
determinada doença. Permite avaliar a gravidade
de uma doença, considerando as variáveis idade,
sexo, condições socioeconômicas da região onde
ocorre.( maior que 51, pessoas).
REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA
SAÚDE
→ Objetivo de analisar a situação de saúde e a
tendência com o propósito de subsidiar (financeira)
políticas de saúde(formulação, gestão e avaliação).
 Portal BVS-RIPSA
 Portal de fichas de indicadores
 Espaço colaborativo
 Capacitação e divulgação
 Diretório de participantes
INDICADORES
→Taxa de analfabetismo - PERCENTUAL DE
PESSOAS COM 15 E MAIS ANOS DE IDAADE QUE
NÃO SABEM LER E ESCREVER PELO MENOS UM
BILHETE SIMPLES.
→Níveis de escolaridade- Porcentagem da
população com idade de 15 e mais anos.
→PIB per capita - Valor que o pais produz por
pessoa.
→Razão de renda: Números de vezes que a renda
do quinto superior da distribuição da renda é maior
que a renda do quinto inferior, no ano considerado
→Proporção de pobres: Percentual da população
residente com renda familiar mensal per capita de
até meio salário mínimo.
→Taxa de desemprego: Percentual da população
residente economicamente ativa que se encontra
sem trabalho na semana de referência.
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Para a doença acontecer vão existir condições
favoráveis ao agente patogênico, pode ser um virus,
bactéria, fundos entre outros.
Antes do periodo da doença acontecer chama-se
período pré-patogênico. Existe fatores
Epidemiologia 5
determinantes que vão estimular essa doença
iniciar. Ex: queda de imunidade.
A partir do momento deste estimulo, a gente fica
exposto/frágil/acessível a doença.
INDIVIDUO
Se o individuo desenvolver uma doença é o quadro
patogênese, a partir desse momento a doença se instala e
começa a desenvolver em algum momento um quadro clínico
ou seja, sinais e sintomas. Quando o quadro clinico se
manifesta pode ter três opções:
 A pessoa se recupera e chega em uma cura
 A pessoa fica comprometida e pode ter sequelas/
invalidez
 O individuo pode vir a morre.
POPULAÇÃO
 Quando se tem varias pessoas acometidas pela mesma
doença, entra no quadro epidemiológico. Começa a vê a
morbidade (morbidade: taxa de portadores de determinada
doença em relação à população total estudada, em
determinado local e em determinado momento.)
 Dentro dessa realidade pode ter um decréscimo da
população, onde tem um controle e eliminação da
doença.
 Ou se o processo continuar evoluindo e não
conseguirmos recuperar, vamos ter a mortalidade dos
indivíduos que estão dentro da população.
SAÚDE E MORTE
Para ir da saúde plena para a morte, uma series de coisa
pode acontecer;
 Uma delas é o agente patogênicos ou fatores de risco
onde a doença se manifeste e coloque no quadro mais
grave.
 Pertubações leves, como o stresse constante, são
situações que favorecem uma evolução rápida das
doenças porque fica mais suscetível.
 Estágio avançados de doença
 Alterações irreversíveis da morfologia
 Invalidez: total (não é óbito) ou parcial
 Morte
DOENÇAS INFECCIOSAS E NÃO INFECCIOSAS
As doenças infecciosas, são consideradas transmissíveis, que
passa do homem para homem ou homem para animal.
Clinicamente manifestadas do homem ou de animais
resultantes de uma infecção.
Doenças não infecciosas, são consideradas não
transmissíveis. Ex. Câncer, diabetes, infarto.
 Enquanto a duração é dividida em aguda e crônica.
Agudo: são aquelas que têm um curso acelerado da doença e
a pessoa fica doente ou pode vir a óbito dentro dos 3
primeiros meses.
Crônicas: é uma doença que não é resolvida dentro dos 3
meses e evolui.
DOENÇAS TRANSMISS ÍVEIS
 A doença transmissíveis acontece pela transmissão do
agente agente causador vivo entre dois hospedeiros.
 E o estimulo da doença tem três formas para que ocorra:
Infecção: É a entrada e desenvolvimento da multiplicação do
agente no hospedeiro.
Infestação: Alojamento, com ou sem desenvolvimento e
reprodução de artrópodes na surpefície do corpo ou nas
vestes . Ex. Piolho, pulgas.
Absorção de produtos tóxicos do agente- Intoxicação:
Refere-se aos casos onde não ocorre infecção, ou seja, são
toxinas produzidas fora do hospedeiro.
Para uma doença acontecer existe condições favoráveis para
a manifestação. Existe um trinômio, sendo eles: ambiente,
agentes e hospedeiro.
Todos eles depende da Idade, sexo, raça, hábitos (), costume
(sem banho) etc.
AGENTES, FONTES, NOVOS HOSPEDEIROS
DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
Dentro do ambiente tem os hospedeiros que se interagem
com o agente, o agente normalmente esta em contato com
alguma fonte de infecção.
 Fator intrínsecos: Ex. Alimento contaminado, pois pode
ocorre uma intoxicação alimentar
A situação pode estar presente ou ausente, situações que
podem afetar: constituição orgânica, fatores hereditários,
envelhecimento
 Fator extrínsecos: Relação ao ambiente que se encontra.
Ex.: O alimento não estava em uma temperatura adequada.
A situação pode estar presente ou ausente, as situações que
podem afetar são ambiente, físicos (temperatura, pressão),
produtos químicos, biológicas(microrganismos), sociais.
Epidemiologia 6
FONTES
Fonte é todo ser animado ou inanimado, que tenha o agente
e de onde ele se transfere para um novo hospedeiro.
 Fonte primária: Onde o agente vive e se multiplica.
 Fonte secundária: Onde o agente se aloja e é
transportado.
 Reservatórios - fontes biológicas. Fonte de determinada
doença mas não manifesta a doença.
Um lugar que serve como fonte contínua da doença. Ex.:
uma torre de água ( comum em infecção por legionella)
e o solo por tétano.
 Fomites/ Veiculos : Objetos sem vida que serve para
transmitir a doença. Ex.: um recipiente com água
contendo micróbios, ou um trapo sujo.
 Vetor: organismo vivo que serve para transmitir a
doença. Ex.: mosquitos e outros artrópodes. Ex.:
mosquito, pulga.
ELEMENTOS DA CADEIA EPIDEMIOLÓGICA DO
PROCESSO INFECCIOSO
AGENTE: Condição necessária, mas não suficiente.
Dentro desse agente podemos ter o Reservatório que pode
ser em humano, animal ou misto.
AMBIENTE/MEIO: Principal meio de transmissão através do
ar, solo, água, alimentos e vetores.
SUSCETÍVEL/HOSPEDEIRO: Novo hospedeiro.
 Propriedades intrínsecas
 propriedades extrínsecas
 Manifestações clínicas:
 Sindrome clínica típica
 Subclínica (pouco sintomas) ou oligossintomática
 Assintomática (sem sintomas)
Elementos referenciais na transmissão das doenças
infecciosas:
 Fonte primaria ou reservatório: pode transmitir de
maneira direta para o hospedeiro ou utiliza uma via de
eliminação que através de uma via de penetração vai
acessar o hospedeiro de uma outra forma. Esse novo
hospedeiro pode se tornar doente; portador ou novo
reservatório.
RESERVATÓRIOS DE INFEÇÕES HUMANAS
 Zoonoses é a transmissão entre animais e seres
humanos.
 Antropozoonoses: Transmitidas dos animais para os
seres humanos.
 Anfixenoses: Existe a transmissão tanto do animal para
o homem, quanto do homem para o animal.
 Zooantroponoses: Enfermidades transmitidas do
homem para os animais.
 Antroponoses: O ser humano é o unido reservatório,
suscetível e hospedeiro. Ex: DST.
 Fitonones: doenças de plantas que passa para o homem
MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
Direta: transmissão por contato direto do organismo doente
com o organismo sadio. Com contato físico que chama
IMEDIATA, sem contato físico chama MEDIATA.
Indireta: através de veiculos animados ou inanimados (copos,talheres, agulhas, vetores).
VIAS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
Pele: através de ferimentos, arranhões, picadas de insetos e
mordeduras de animais;
Ar: durante aglomeração de pessoas em ambientes com
deficiência de circulação de ar;
Alimentos: pela ingestão de alimentos mal lavados,
estragados ou mal cozidos;
Água, solo: ingestão hídrica ou contato com solo
contaminado.
Objeto: através de objetos inanimados, tais como peças de
vestuário, calçados, toalhas, utensílios etc.
Relação sexual: em consequência da higiene inadequada dos
órgãos genitais ou através do ato sexual.
Vetores: o vetor pode ser apenas um simples veiculador de
agentes patogênicos, conduzindo-os do portador para o
receptor sem que, necessariamente, haja propagação da
doenças;
Sangue: através de transfusões de sangue e seus derivados.
Epidemiologia 7
Placenta: a transmissão ocorre da mãe para o filho durante
avida dentro do útero, através da placenta.
CONCEITOS IMPORTANTES
 Contaminação: Presença transitória de microrganismos
em superfície sem invasão tecidual ou relação de
parasitimo. Pode ocorrer em objetos inanimadas ou em
hospedeiros.
Ex.: Flora transitória das mãos.
 Colonização: Crescimento e multiplicação de um
microrganismo em superfícies epiteliais do hospedeiro,
sem expressão clínica ou imunológica.
Ex. Microbiota humana normal.
 Infecção: Crescimento e multiplicação de um
microrganismo em superficies epiteliais do hospedeiro,
com expressão clínica (manifesta sintomas) ou
imunológica. Ex. Tuberculose
CONDIÇÕES PARA A PATOGENICIDADE
Agente etiológico: causador ou responsável pela origem da
doença.
Infecciosidade (INFECTIVIDADE): Capacidade do agente
etiológico de penetrar, se instalar e multiplicar-se no
hospedeiro. É fundamental na previsão da propagação da
doença. Esta relacionada com a velocidade de transmissão da
doença.
Patogenicidade: capacidade do agente etiologico de produzi
lesões especificas no hospedeiro.
Virulência: capacidade em produzir uma doença mais grave
ou menos grave, com alta ou baixa letalidade.
Infecção: Danos decorrentes da invasão, multiplicação e ação
de produtos tóxicos de agentes infecciosos no hospedeiro,
ocorrendo interação imunológica.
Intoxicação: Danos decorrentes da ação de produtos tóxicos
que também podem ser de origem microbiana.
Ex: Toxinfecção alimentar.
Infestação: invasão de um local por parasitas macroscópicos,
apesar disto, geralmente de pequeno tamanho.
HISTÓRIA NATURAL DO PROCESSO INFECCIOSO
COMPORTAMENTO DO NOVO HOSPEDEIRO EM
RELAÇÃO AO BIOAGENTE
Bioagente: agente infeccioso
Suscetibilidade
 Características do hospedeiro
 Estado Fisiológico ( estresse, fadiga. Gestação, lactação)
 Raça
 Sexo
 Idade
Refratariedade
É um fenômeno inato, inespecífico e invariável que impede
que uma pessoa se infecte por determinados
microrganismos( não encontram condições necessárias para
infectar nossa espécie, já que somos refratários aos mesmos).
Ex.: NA Africa as mulheres não pega HIV, são consideradas
refratarias ao HIV.
Resistência
 Inespecífica (natural)
 Condições Físicas (pele, mucosa, cílios)
 Substancias químicas (pH baixo, enzimas)
 Substancias séricos (anticorpos naturais, interferon,
macrofágos e micrófagos)
 Específica (Imunização)
Ativa : naturalmente induzida ( adquiriu o vírus e o corpo
produziu anticorpos) ou artificialmente induzida. ( introduzir
o vírus morto no individuo através da vacina
Passiva: naturalmente induzida são anticorpos maternos para
o feto ou artificialmente induzida são anticorpos prontos. Ex.
Soro antiofídico.
Epidemiologia 8
SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SVE)
 É um conjunto de ações que proporciona o
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer
mudança nos fatores determinantes e condicionantes
de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e
controle das doenças ou agravos.
 Trata-se da elaboração de um diagnóstico através de
busca ativa dos condicionantes e dos determinantes das
doenças e dos agravos à saúde que existem no
município.
 Visam preservar riscos, danos, sequelas e incidentes
sobre indivíduos, famílias, ambientes coletivos, grupos
sociais e meio ambiente.
Objetivos:
 Identificar novos problemas de saúde pública.
 Detectar epidemias
 Documentar a disseminação de doenças
 Estimar a magnitude da morbidade e mortalidade
causadas por determinados agravos.
 Identificar fatores de risco envolvendo a ocorrência de
doenças.
Propósitos
 Fornecer orientações técnicas permanente para os
profissionais de saúde.
 Construi um instrumento importante para o
planejamento, organização, operacionalização dos
sistemas de saúde.
Funções
 Coletar dados
 Processamento dos dados coletados
 Analise e interpretação dos dados processados
 Recomendação das medidas de controle apropriadas
2 TIPOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Passivo (notificação espontânea):
Vantagens:menor custo e simplicidade
Desvantagens: falta de representatividade (subnotificação) -
falta de sensibilidade ou especifidade, dificuldade de
padronização e definição do caso ou mesmo erro de
diagnóstico.
ATIVO (coleta ativa da informação):
Aplicado, geralmente à doença rara ou em SVE voltados para
programas de erradicação.
Vantagens:melhor conhecimento do comportamento do
agravo à saúde na população em seus aspectos quantitativos
e qualitativos.
Desvantagens:mais dispendioso, necessidade de melhor
infraestrutura e serviços de saúde.
TIPOS DE DADOS
Dados ambientais, demográficos e socioeconomicos
 Permite quantificar grupos populacionais:;
 Número de habitantes, nascimentos e óbitos, sexo,
idade, renda, ocupação;
 Pluviometria, temperatura, umidade, cobertura vegetal;
Dados de morbidade
 Sistemas de informação, investigação epidemiológica,
dados laboratoriais
 Permitem a detecção imediata ou precoce dos
problemas sanitários.
 Os dados são oriundos da notificação de surtos e casos,
da produção de serviços ambulatório e hospitalares, das
investigações epidemiológicas;
Dados de mortalidade
 Sistema de informação (CHAMADO - SIM)
 São indicadores da gravidade do fenômeno vigiado;
 São oriundos de declarações
Notificação de surtos e epidemias
 A detecção precoce ocorre quando o sistema de
vigilância epidemiológica local esta bem estruturado;
 Possibilita a constatação de qualquer indicio de elevação
no número de casos de uma patologia ou a detecção de
outras doenças.
FONTES DE DADOS
Notificação: É a comunicação da ocorrência de determinada
doença ou agravo à saúde feita à autoridade sanitária por
profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de
adoção de medidas de intervenção pertinentes.
OS CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DE DOENÇAS E
AGRAVOS NA LISTA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
SÃO:
Magnitude: Aplicável à doenças de elevada frequência
Traduzem-se por altas taxas de incidência, prevalência,
mortalidade e anos potenciais de vida perdidos.
Epidemiologia 9
Potencial de Disseminação: Elevado poder de transmissão da
doença
Transcendência
Severidade, taxa de letalidade, de hospitalização e de
sequelas. Relevância social, manifesta-se pela sensação de
medo, de repulsa ou de indignação. Relevância econômica.
Vulnerabilidade
Disponibilidade concreta de instrumentos específicos de
prevenção e controle da doença.
Compromissos internacionais
• Ocorrência de epidemias, surtos e agravos
inusitados à saúde
Deve-se notificar a simples suspeita da doença, a
notificação deverá ser sigilosa e feita mesmo na ausência
de casos. (Notificação negativa)
FONTE DE DADOS PARA O SISTEMA NACIONAL DE
INFORMAÇÕES:
• Laboratórios
• Investigação Epidemiológica
• Imprensa e população
FONTES ESPECIAIS DE DADOS:
 ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS:
• INQUÉRITO EPIDEMIOLÓGICO: estudo do
tipo amostral, quando as informações são
inadequadas
• LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO: os
dados complementarão as informações já
existentes.
• INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: objetivo
de confirmar diagnóstico, determinar as
características da doença, identificar causas do
fenômeno e orientaras medidas de controle
 SISTEMA SENTINELA:
É a detecção de doença prevenivel, incapacidade ou
morte inesperada cuja ocorrência serve como um sinal de
alerta de que a qualidade da terapêutica ou prevenção
deve ser questionada.
Epidemiologia 10
Importantes fontes de dados para SVE
NORMATIZAÇÃO:
A definição de normas técnicas é imprescindível para a
uniformização de procedimentos e a comparação dos
dados e informações produzidos pelo sistema de
vigilância.
Geralmente os casos são classificados como suspeitos,
compatíveis ou confirmados.
RETROALIMENTAÇÃO DO SISTEMA:
Consiste no retorno regular de informações ás fontes
produtoras, demonstrando a sua contribuição no
processo.
O conteúdo da informação fornecida deve corresponder
às expectativas criadas nas fontes. A credibilidade do
sistema depende dos profissionais de saúde.
AVALIAÇÃO DO SVE:
O sistema é eficiente quando seu funcionamento é
aferido regularmente. Deve demonstrar os resultados
obtidos com a ação desenvolvida que justifiquem os
recursos investidos.
PERSPECTIVA:
Estar acompanhando o desenvolvimento cientifico e
tecnológico mediante articulação com a sociedade
científica e formação de comitês técnicos assessores.
SINAN É UM SISTEMA DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA.
Coleta, transmite, e dissemina dados gerados
rotineiramente pelo SVE das três esferas do governo, por
intermédio de uma rede informatizada. Foi implantado
em 1993.
Fluxo de dados do SINAN:
Epidemiologia 11
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE
NOTIFICAÇÃO
Baseia-se na lei 6.259/1975: obrigatoriedade da notificação
de casos de doenças.
SINAN: Implantado em 1993. Mais importante para Vigilância
Epidemiológica.
Objetivo: coletar e processar dados sobre agravos de
notificação em todo o território, desde o nivel local.
(ate federal)
A TRANSFORMAÇÃO DO DADO EM INFORMAÇÃO
 Processos de armazenamento
 Processamento
 Análise
 Realizados manual ou eletronicamente
EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR
O NHE é o núcleo Hospitalar de Epidemiologia, setor
responsável pelo planejamento e execução das ações de
epidemiologia hospitalar, incuindo a Vigilância Epidemiologia
(VE) doenças notificação compulsórias (DNC) e outros
agravos de interesse para a Saúde Pública.
NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR
Vigilância Epidemiológica
Lei Orgânica 8080/90, é um conjunto de ações que
proporciona o conhecimento, a detecção ou a prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção
e controle das doenças ou agravos.
Legislação Recente
Portaria nº2529 - institui o subsistema Nacional de Vigilância
Epidemiologica em nível hospitalar.
Portaria nº/SVS - regulamenta a implantação do subsistema
Nacional de Vigilância Epidemiológica em âmbito hospitalar,
integrando o Sistema Nacional de Vigilância
PORQUE CRIAR O NHE NO HOSPITAL?
Hospital: O ambiente hospitalar é uma fonte importante para
a notificação compulsória e outros agravos de interesse para
a saúde pública.
O ambiente hospitalar possibilita descrever e identificar:
 O surgimento de novas doenças (emergentes)
 Re-emergencia de outras; ( doenças que estão voltando)
 Mudanças na história natural de uma doença.
 A ocorrência de epidemias de maneira precoce.
Razões para a criação de um NHE
 Acompanhar o perfil de morbi-mortalidade da
população atendida, o que possibilita apoiar o
planejamento de Serviços e do Sistema de Saúde.
 Conhecer as doenças de notificação compulsória (DNC)
é primordial para o desencadeamento das ações de
controle.
Porque o ambiente hospitalar é uma fonte importante para
a notificação de DNC e outros agravos de interesse para a
saúde pública?
Porque presta atendimento aos casos mais graves das
doenças. Possibilita descrever e identificar:
 O surgimento de novas doenças
 A re-emergência de outras;
 Mudanças na história natural de uma doença. (exemplo
de doenças que apareciam no inverno e agora aparece
no verão)
 A ocorrência de epidemias de maneira precoce.(ex.
Corona)
COMPETÊNCIAS DO NVEH
NVEH: NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
HOSPITALAR
 Elaborar, implementar e manter o sistema de busca
ativa para os pacientes internados ou atendidos em
pronto-socorro e ambulatório para a detecção de
Doenças de Notificação Compulsória.
 Notificar e investigar, no âmbito hospitalar, as Doenças
de Notificação Compulsória, utilizando as fichas de
notificação e investigação padronizadas pelo Sistema de
Informação de Agravos de Notificação/SINAN.
 Realizar a notificação imediata para as doenças que
necessitam de ação de controle e investigação imediata
segundo normas e procedimentos estabelecidos pelo
Serviço de Vigilância em Saúde.
Epidemiologia 12
 Promover um trabalho integrado com o laboratório do
hospital e com outros laboratórios de referência, bem
como serviços de anatomia patológica estabelecendo
fluxo de envio de amostras e de recebimento de
resultados de exames referentes às Doenças de
Notificação Compulsória.
 Incentivar a realização de necropsias ou a coleta de
material e fragmentos de órgãos para exames
microbiológico e anátomo patológico em caso de óbito
por causa mal definida;
 Estabelecer um fluxo com a farmácia para recebimento
de informação de pacientes em uso de medicamentos
próprios de doenças de notificação compulsório.
 Promover a integração com o serviço de arquivo médico
e a comissão de revisão de prontuário do hospital para o
acesso às informações necessárias à vigilância
epidemiológica contidas nos prontuários e outros
registro de atendimento.
 Trabalhar em parceria com a Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar e, quando existente no hospital,
com o Registro Hospitalar de Câncer, comissão de
análise de óbito, Gerência de Risco Sanitário Hospitalar,
Tecnovigilância, Farmacovigilância e Hemovigilância.
 Realizar estudos epidemiológicos complementares das
Doenças de Notificação Compulsória no ambiente
hospitalar.
 Elaborar e divulgar periodicamente, relatórios das
doenças notificadas no hospital e realizar
sistematicamente reuniões com as equipes médicas e de
outros profissionais.
 Monitorar, avaliar e divulgar o perfil de morb-
mortalidade hospitalar.
 Monitorar e avaliar o preenchimento das declarações de
óbitos e de nascidos vivos.
 Participar do monitoramento e da avaliação dos óbitos
maternos e infantis no ambiente hospitalar.
 Participar de treinamento continuado para os
profissionais dos serviços, capacitando-os para a
realização de Vigilância Epidemiológica no ambiente
hospitalar.
 Avaliar as ações de Vigilância Epidemiológica no
ambiente hospitalar por meio de indicadores.
 Participar das atividades de imunização de profissionais
e de usuários no ambiente hospitalar.
EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR E ANALÍSTICA
O conceito de infecção hospitalar segundo a ANVISA:
“Qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e
que se manifeste durante a internação ou mesmo após a alta,
quando puder ser relacionada com a internação ou
procedimentos hospitalares.”
INFECÇÃO HOSPITALAR - EVOLUÇÃO DO CONTROLE
Nos anos 50, surgiram na Inglaterra as primeiras enfermeiras
responsáveis por técnicas de controle de IH
Eles perceberam que se não controlassem o processo
infeccioso, teríamos mais mortes e doenças
Em 1958, nos EUA foram recomendadas as CCIH .
Em 1965 a vigilância epidemiológica das IH foi recomendada
pelo CDC (Centro de controle de doenças).
EM 1976, a comissão de junção de acreditação hospitalar
( JCAH) estabeleceu a implantação de programas de vigilância
controle de IH como critério para acreditação/ validade dos
hospitais.
IMPACTOS PARA A ASSISTÊNCIA À SAÚDE
 Infecções relacionadas à saúde (IRAS).
Busca garantir a qualidade na assistência à saúde,
mesmo ela sendo um elemento complexo com
envolvimento de diversas temáticas.
Os impactos para a assistência à saúde :
Consequência do progresso evolutivo: evolução das técnicas
e recursos tecnológicos, advento farmacológico, entre outros,
envelhecimentoda população. Ex. COVID, a faixa com maior
risco são os idosos, o envelhecimento deixa o processo mais
suscetível a essas faixas etárias.
Impacto assistencial: causa importante de morbidade e
mortalidade: disfunções físicas, estresse emocional, redução
qualidade de vida, aumento da letalidade).
Impacto econômico: aumento dos custos - dados dos EUA
indicam um aumento dos custos em aproximadamente 4,5
milhões dólares/ano
Impacto jurídico: IATROGENIA (qualquer alteração patológica
provocada no paciente pela prática dos profissionais da saúde, seja
ela certa ou errada, justificada ou não, que resulta em um prejuízo
para o paciente.) existe uma responsabilidade profissional no
desenvolvimento da assistência.
CADEIA EPIDEMIOLOGICA DAS IRAS
O desequilibrio homem mucrobiota: Pode entrar no quadro
PALTOLOGICO, passar por algum PROCEDIMENTO ou ficar
ELOCOGICAMENTE alterado.
Epidemiologia 13
Com isso pode gera uma INFECÇÃO AUTÔGENA, que pode
ser eliminado vias secreções, excretas, sangue. Podendo
gerar em uma infecção cruzada, através das mãos,
disseminadores, medicamentos, artigos, fômites, ambiente.
Gerando um surto (fonte comum)
 As IRAS são eventos indesejados, os hospitais que tem
IRAS perdem qualidade, conforme o numero de IRAS,
esta diretamente relacionado ao cuidado em saúde no
hospital, paciente e funcionários.
 Existe evento biológico, histórico e social desenvolvendo
as IRAS Ex. Profissional que não lava as mãos.
 IRAS é um sério problema de saúde pública.
Preocupar-se com seu controle e prevenção é algo essencial
para o desenvolvimento de uma assistência a saúde ética,
segura, eficiente e eficaz.
GERÊNCIA DE RISCO SANITÁRIO HOSPITALAR
Hemovigilância:material biológico
Farmacovigilância:medicamentos
Vigilância do uso de saneantes: produtos utilizados para
saneamentos, limpeza do hospital.
Controle de infecções:
Tecnovigilância: controle tecnológico baseado na
epidemiologia e vigilância sanitária
FLUXO DE INFORMAÇÃO
As informações do HOSPITAL > SMS- Secretaria Municipal de
saúde> SES- Secretaria Estadual de Saúde.> MS- Ministério da
Saúde.
Serve para o ministério da saúde ter um dado geral de todo o
processo de IRAS ou gerenciamento a nível sanitário e
epidemiológico
MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO - ESTUDOS ANALÍTICOS
A observação da frequência e distribuição de um evento
relacionado à saúde-doença.
Gera uma série de formulação de hipótese:
Existe associação entre tabagismo e hipertensão arterial.
Tabagismo aumenta o risco de doença cardiovascular.
Estudos analíticos: estudar quantitativos com teste de
hipóteses.
EX. Quem são os participantes, critérios de inclusão, intervalo
de tempo. Cria critérios de exclusão.
Método Epidemiológico: Levanta pistas que permitirão
elucidas as causas (determinações) das doenças
Analítico: comprova as associações causais.
Descritivos: Estuda os atributos (dados), que são
sistematicamente analisados.
Ex.: uma doença causa os sintomas de dor de cabeça, náusea,.
Esta descrevendo...
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Observacionais: o investigador mede mas não intervêm
 Estudos descritivos ( estado de saúde de um
determinado grupo ou população);
 Estudos analíticos: ( transversais, de coorte e os
estudos de casos e controles.)
Experimentais: intervenção internacional do pesquisador
sobre uma variável e a mensuração dos efeitos.
 Ensaios clínicos randomizados;
 Ensaios de campo
 Ensaios comunitários.
CÁLCULO DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS
Cálculo depende do tipo de população:
População fechada: nenhum membro novo é incorporado
após iniciado o período de seguimento e integrantes saem
somente devido ao evento (ex.morte) > tamanho (N) diminui
sistematicamente ao longo do tempo.
População aberta: novos membros são adicionados no
tempo.
Ex.( Imigração- para outro pais) e há perdas de seguimento
(ex.emigração - dentro do pais )
ESTUDO ANALISTICO
Medidas de Frequência de doenças
 Medidas da ocorrência de doenças
- taxas
 Medidas de associação
- Risco Relativo
-Odds-ratio
-Risco Atribuível
Epidemiologia 14
EPIDEMIOLOGIA CLINICA
Com o decorrer do tempo, temos uma capacidade de
compreensão do raciocínio humano e em particular do
raciocínio clínico.
Raciocina de maneira clínica através de pesquisas realizadas
nas disciplinas da ciência cognitiva, teoria de decisão e ciência
da computação têm fornecido uma ampla visão do processo
cognitivo que forma a base das decisões diagnósticas e
terapêuticas em medicina.
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
Embora a epidemiologia clínica tenha nascido da medicina
clínica e da epidemiologia e, portanto, seja tributária do
modelo cientifico biomédico, de cunho positivista, ela pode
ser um instrumento muito útil tanto para a prática clínica
centrada na pessoa como para a crítica ao modelo biomédico
e à forma como ele invadiu todos os espaços da saúde.
É importante a eficácia instrumental, quando utilizada de
forma equivocada, leva à excessiva utilização de tecnologias
caras, intervenções e tratamentos que podem causar mais
malefício do que beneficio.
É importante dentro da area de saude com cunho de
melhorar mas pode também existir uma piora.
O exemplo típico é a atenção primária à saúde (APS),
contexto de assistência muito distinto dos hospitais. Na APS,
local em que a maioria das condições de agravo à saúde não
poderia ser classificada como “doenças”, uma prática médica
primordialmente centrada na pessoa possivelmente terá mais
sucesso que a utilização excessiva de evidências científicas
produzidas em condições distintas, como indíviduos
uniformemente selecionados e avaliados sob uma
perspectiva da doença (entidade fisiopatólogica bem definida,
com critérios disgnosticos, objetivos.
 As estratégias técnicas e estágios do processo
diagnóstico, Heneghan e colaboradores dividem o
raciocínio diagnóstico em três estágios: iniciação das
hipóteses diagnósticas, refinamento das hipóteses e
definição do diagnóstico final.
 Estratégias diferentes podem ser utilizadas em cada um
dos estágios.
O diagnostico nem sempre explica os achados clínicos.
Se os achados esperados estiverem presentes e não indicar a
hipótese que vc acha, talvez tenha que mudar os estudos.
O RACIOCÍNIO CLINICO
De acordo com Kassirer, três técnicas estão envolvidas no
desenvolvimento do raciocínio clínico:
1) O raciocínio probabilístico, que se baseia nas relações
estatísticas entre as variáveis envolvidas e é expresso na
forma de cálculos ou de probabilidades de uma determinada
doença, na análise da significância dos achados clínicos e na
interpretação de testes diagnósticos.
2) O raciocínio causal, que constrói um modelo fisiológico e
avalia as informações referentes ao doente em termos de
coerência, cabendo a ele verificar as hipóteses diagnósticas;
Epidemiologia 15
3) O raciocinio determinístico ou categórico: determina o
raciocínio correto.
que faz compilação do cnhecimento sobre uma determinado
assunto na forma de regras claras. A informação compilada
geeralmente é obtida a partir do raciocinio probabilístico ou
casual
Estratégias diagnosticas:
 Levar em consideração o reconhecimento padrão de
patologias e outras situações.
 Utilizar a arborização ou fluxograma (para poder ter
uma ideia de todo o processo dentro do raciocínio
clinico).
 Exaustão: chegar no final do processo tentando
identificar todas as facetas.
 Hipotético - dedutiva: acredito que pode ser...
	 DEFINIÇÕES
	NÍVEIS DE PREVENÇÃO
	FATORES RELACIONADOS AS CONDIÇÕES DE SAÚDE DA POPU
	DIAGNÓSTICO DE SAÚDE: PRINCIPAIS INDICADORES
	TIPOS DE PREVALÊNCIA 
	FATORES QUE INTERFEREM NA PREVALÊNCIA 
	CALCULO DE PREVALÊNCIA
	TAXA DE PREVALÊNCIA:
	COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA 
	CALCULO INCIDÊNCIA
	TAXA DE INCIDÊNCIA
	COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
	TAXA DE MORTALIDADE 
	DIAGNÓSTICO DE SAÚDE, MORTALIDADE E REGISTRO DE EV
	INDICADORES DE MORTALIDADE PROPORCIONAL
	CURVAS DE NELSON MORAES 
	INDICADORES DE MORTALIDADE: LETALIDADE
	REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA SAÚDE
	EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
	INDIVIDUO
	POPULAÇÃO
	SAÚDE E MORTE
	DOENÇAS INFECCIOSAS E NÃOINFECCIOSAS
	DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
	DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
	FONTES
	ELEMENTOS DA CADEIA EPIDEMIOLÓGICA DO PROCESSO INF
	RESERVATÓRIOS DE INFEÇÕES HUMANAS
	MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
	VIAS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
	CONCEITOS IMPORTANTES
	 CONDIÇÕES PARA A PATOGENICIDADE
	HISTÓRIA NATURAL DO PROCESSO INFECCIOSO
	COMPORTAMENTO DO NOVO HOSPEDEIRO EM RELAÇÃO AO BIO
	SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SVE)
	2 TIPOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
	TIPOS DE DADOS
	FONTES DE DADOS
	OS CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DE DOENÇAS E AGRAVOS NA
	FONTE DE DADOS PARA O SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇ
	FONTES ESPECIAIS DE DADOS: 
	SINAN É UM SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.
	SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
	A TRANSFORMAÇÃO DO DADO EM INFORMAÇÃO
	EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR
	PORQUE CRIAR O NHE NO HOSPITAL?
	COMPETÊNCIAS DO NVEH
	EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR E ANALÍSTICA
	INFECÇÃO HOSPITALAR - EVOLUÇÃO DO CONTROLE 
	IMPACTOS PARA A ASSISTÊNCIA À SAÚDE
	CADEIA EPIDEMIOLOGICA DAS IRAS
	GERÊNCIA DE RISCO SANITÁRIO HOSPITALAR
	FLUXO DE INFORMAÇÃO
	MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO - ESTUDOS ANALÍTICOS
	ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
	CÁLCULO DE FREQUÊNCIA DE DOENÇAS
	ESTUDO ANALISTICO
	EPIDEMIOLOGIA CLINICA
	EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
	O RACIOCÍNIO CLINICO

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