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Banco de Dados - Dados Estruturados

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Banco de Dados – Dados Estruturados
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BANCO DE DADOS – DADOS ESTRUTURADOS 
Este é um assunto emergente, pois as bancas cobram o conceito de Big Data, de apren-
dizado de máquina e de mineração de dados. 
O Data Mining surgiu no começo dos anos 1990 com os conceitos de Business Intelli-
gence (inteligência de negócios), que instalaram o armazém de dados. Com a evolução da 
tecnologia, atualmente, fala-se muito em aprendizado de máquina (Machine Learning), que 
necessita de um conjunto de dados. O Big Data é um conjunto grande de dados estruturados, 
semiestruturados e não estruturados.
• Os dados são fatos registrados.
• No banco de dados relacionais, há uma estrutura fixa. Os dados são estruturados na 
forma de tabelas – com chaves, tabelas de relacionamento com cardinalidade muitos 
para muitos etc.
• Nos dados estruturados, os dados estão organizados e as informações são guarda-
das apenas se seguirem os conceitos de integridade referencial. Se há chave primária, 
ela deve ser seguida; se uma tabela deve fazer referência a outa, a chave estrangeira 
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é obrigatória etc. Não é possível incluir dados que não sigam a estrutura pré-estabe-
lecida. Os bancos de dados relacionais estão incluídos na classificação dos dados 
estruturais.
• O modelo relacional não guarda operações. As operações ocorrem na orientação do 
objeto, em que são desenvolvidos sistemas baseados no paradigma que tenta asso-
ciar o mundo real. Há nele conceitos de classes e de objetos. 
– Por exemplo, na classe Casa, há a descrição da casa. A partir da classe, é possível 
distanciar o objeto e a casa torna-se um objeto do mundo real. Na planta de uma 
casa, há atributos e operações da casa. O objeto, ao ser distanciado, carrega con-
sigo as operações e atributos.
– Por exemplo, na classe Carro, há atributos (cor, modelo, placa). Ao ser transformado 
em um objeto do mundo real, o carro é atribuído com os atributos e com as infor-
mações determinadas. As operações do carro podem ser “acelerar”, “frear” etc. As 
operações também podem ser chamadas de métodos.
Os exemplos acima não se tratam de modelo relacional, mas de orientação ao objeto. Se 
a questão afirmar que, no modelo relacional, os dados possuem um conjunto de operações, 
essa afirmação estará incorreta. Alguns autores apontam que é possível utilizar a OML (lin-
guagem unificada de modelagem), que é baseada na orientação ao objeto. Os bancos de 
dados relacionais são baseados na teoria da álgebra relacional – que, posteriormente, deri-
vará os modelos entidades relacionamentos, que se tornarão tabelas.
Alguns autores compatibilizaram o paradigma de que o sistema era orientado ao objeto e 
o banco de dados era relacional. Essa compatibilidade entre paradigmas diferentes é deno-
minada divergência de impedância.
• Em algumas tecnologias, há dados semiestruturados. Neles, o padrão não é tão 
rígido quanto nos dados estruturados, que devem seguir as regras estabelecidas nas 
tabelas. Por exemplo, se na tabela há um campo numérico, nesse campo somente 
poderão ser registradas informações numéricas. Isso não ocorre nos dados semies-
truturados.
• Os dados não estruturados comportam imagens, textos, áudios etc., ou seja, não há 
estrutura definida de armazenamento.
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XML
XML é um exemplo de dado semiestruturado. 
• Extensible Markup Language é uma recomendação da W3C para gerar linguagens de 
marcação para necessidades especiais.
• É um dos subtipos da SGML (acrônimo de Standard Generalized Markup Language 
ou Linguagem Padronizada de Marcação Genérica) capaz de descrever diversos 
tipos de dados.
• Seu propósito principal é a facilidade de compartilhamento de informações por inter-
médio da internet.
Obs.: As bases de dados são consultadas e alimentadas por sistemas. Com a internet, há 
uma troca de informações entre sistemas – por exemplo, o sistema de pagamento 
de uma empresa pode consultar a base da Receita para verificar um CPF. Criam-se, 
então, serviços baseados nessa troca de informações por meio de documentos XML, 
que encaminham as informações e adicionam tags que determinam o que informa-
ção representa.
• No exemplo acima, a codificação “ISO-8859” é o padrão.
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• São passados dados de um sistema para outro e o sistema que recebe os dados não 
os conhecem. Seria inviável enviar um “dicionário de dados” juntamente com as tabe-
las para o outro sistema e, dessa forma, criou-se um documento que envia os dados e, 
ao mesmo tempo, envia informações sobre o que significam os dados. Isso se refere 
ao conceito de metadado (dado + informação sobre o dado).
• No exemplo acima, a receita possui o nome “pão”, tem o tempo de preparo de e cozi-
mento de 1 hora. O título da receita é “Pão simples”.
• Embora se assemelhe ao documento HTML, de apresentação de dados, o documento 
XML utiliza uma linguagem de marcação para facilitar a interoperabilidade dos siste-
mas, ou seja, a comunicação.
• O sistema que receber esse documento será capaz de identificar que há nele uma 
receita de pão, com seus valores e instruções, pois foram enviados os dados e as 
informações sobre os dados.
• Nos dados semiestruturados, é possível realizar mudanças – adicionar tags, 
por exemplo.
JSON
JavaScript Object Notation é um formato compacto, de padrão aberto independente, de 
troca de dados simples e rápida (parsing) entre sistemas. 
Obs.: Dispositivos mobile usam esse tipo de compartilhamento de dados por ser mais leve 
que o XML.
• Nesse documento, há os nomes dos alunos e suas respectivas notas.
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DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO-INFORMÁTICA/2016) 
A respeito de dados estruturados, não estruturados e abertos, julgue o item subsequente.
Em se tratando de dados estruturados, a informação de esquema está mesclada aos 
valores dos dados, e cada objeto de dados pode ter atributos diferentes, que não são co-
nhecidos com antecedência. Essa característica os diferencia de dados não estruturados.
COMENTÁRIO
Quando a informação está mesclada aos valores dos dados, trata-se de XML. Os valores 
de esquema dos dados estruturados estão na definição da tabela.
Na tabela Funcionário, por exemplo, um funcionário não deve ter um campo a mais ou a 
menos que os outros. Alguns campos podem ser nulos, ou seja, a informação não estará 
preenchida, mas a estrutura deve ser a mesma. Além disso, o funcionário deve atender 
aos atributos.
O enunciado trata de dados não estruturados, em que a informação de esquema está 
mesclada aos valores dos dados – por exemplo, XML ou JSON – e cada objeto de dados 
pode ter atributos diferentes – por exemplo, no XML, é possível haver duas tags de “pão” 
com estruturas diferentes – que não são conhecidos com antecedência, pois são mutáveis. 
Os atributos somente seriam conhecidos com antecedência se estivessem na estrutura 
fixa. 
Obs.: � O XML é um dado semiestruturado. Dados não estruturados comportam todos os 
arquivos todas as informações – imagens, textos etc.
GABARITO
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordocom a aula 
preparada e ministrada pelo professor Washington Almeida. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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