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DIRETRIZES AHA 2020

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DESTAQUES 
DAS DIRETRIZES 
DE RCP E ACE 
DE 2020 DA AMERICAN HEART ASSOCIATION 
 
Ã�ÃéáîåßÝê�ÊáÝîð�ÃïïëßåÝðåëê�ÝãîÝàáßá�Ýï�ïáãñåêðáï�ìáïïëÝï�ìáèÝ�ßëêðîåÞñåŖƾë�íñá�ğöáîÝé�ìÝîÝ�ë�àáïáêòëèòåéáêðë�àáïðÝ�ìñÞèåßÝŖƾë��Eric J. Lavonas, 
MD, MS; David J. Magid, MD, MPH; Khalid Aziz, MBBS, BA, MA, MEd(IT); Katherine M. Berg, MD; Adam Cheng, MD; Amber V. Hoover, RN, 
MSN; Melissa Mahgoub, PhD; Ashish R. Panchal, MD, PhD; Amber J. Rodriguez, PhD; Alexis A. Topjian, MD, MSCE; Comilla Sasson, MD, 
PhD; e a equipe do Projeto de Destaques das Diretrizes da AHA. Editor da versão em português: Hélio Penna Guimarães, MD, PhD, FAHA. 
© 2020 American Heart Association JN­1088 
2  American Heart Association 
 
 
 
 
�
Tópicos 
Suporte básico e 
ÝòÝêŖÝàë�àá�òåàÝ�
para adultos 
Suporte básico e 
ÝòÝêŖÝàë�àá�òåàÝ�
pediátrico 
Õñìëîðá�àá�òåàÝ�
neonatal 
Ciência da 
educação em 
ressuscitação 
Sistemas de 
Tratamento 
Introdução 
Este documento resume os principais tópicos e mudanças nas Diretrizes de 2020 da American Heart Association (AHA) para ressuscitação 
cardiopulmonar (RCP) e atendimento cardiovascular de emergência (ACE). As diretrizes de 2020 são uma revisão abrangente das diretrizes da
AHA para os tópicos de ciência da educação em ressuscitação pediátrica, neonatal e para adultos e sistemas de tratamento. Essas diretrizes
IRUDP�GHVHQYROYLGDV�SDUD�TXH�SURƮVVLRQDLV�GH�UHVVXVFLWDÄÀR�H�LQVWUXWRUHV�GD�$+$�SRVVDP�VH�FRQFHQWUDU�QD�FLÇQFLD�H�QDV�UHFRPHQGDÄÒHV
das diretrizes de ressuscitação que são ou controversas, ou naquelas que resultarão em mudanças no treinamento e na prática de ressuscita­
ÄÀR��H�SDUD�IRUQHFHU�MXVWLƮFDWLYDV�SDUD�DV�UHFRPHQGDÄÒHV�
Como esta publicação é um resumo, ela não menciona os estudos que suportam as evidências bem como e não informa classes de 
UHFRPHQGDÄÒHV��&5V��RX�QÊYHLV�GH�HYLGÇQFLD��1(V���3DUD�REWHU�LQIRUPDÄÒHV�H�UHIHUÇQFLDV�PDLV�GHWDOKDGDV��OHLD�DV�Diretrizes da AHA de 
2020 para RCP e ACE, incluindo o resumo executivo,1 publicado no Circulation em outubro de 2020 e o resumo detalhado da ciência 
da ressuscitação no Consenso internacional de 2020 sobre a ciência de RCP e ACE com recomendações de tratamento, desenvolvido 
pelo International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) e publicado simultaneamente no Circulation2 e Resuscitation3 em outubro 
GH�������2V�PÆWRGRV�XVDGRV�SHOR�,/&25�SDUD�UHDOL]DU�DYDOLDÄÒHV�GH�HYLGÇQFLDV4�H�SHOD�$+$�SDUD�FRQYHUWHU�HVVDV�DYDOLDÄÒHV�GH�
evidências em diretrizes de ressuscitação5 foram publicados em detalhes.
1DV�GLUHWUL]HV�GH�������XVH�D�YHUVÀR�PDLV�UHFHQWH�GDV�GHƮQLÄÒHV�GD�$+$�SDUD�&5�H�1(��)LJXUD�����1R�JHUDO������UHFRPHQGDÄÒHV�
HVSHFÊƮFDV�VÀR�IHLWDV�SDUD�VXSRUWH�GH�YLGD�SHGL¾WULFR��QHRQDWDO�H�DGXOWR��FLÇQFLD�GD�HGXFDÄÀR�HP�UHVVXVFLWDÄÀR�H�VLVWHPDV�GH�
WUDWDPHQWR��'HVVDV�UHFRPHQGDÄÒHV������VÀR�UHFRPHQGDÄÒHV�GH�FODVVH���H�����VÀR�UHFRPHQGDÄÒHV�GH�FODVVH����)LJXUD�����$OÆP�
GLVVR�����UHFRPHQGDÄÒHV�VÀR�GH�FODVVH����LQFOXLQGR����SDUD�HYLGÇQFLDV�GH�QHQKXP�EHQHIÊFLR�H����SDUD�HYLGÇQFLDV�GH�GDQRV��
eccguidelines.heart.org  3 
http://eccguidelines.heart.org
ÈåãñîÝ����ÃìèåßÝŖƾë�àÝ�ßèÝïïá�àá�îáßëéáêàÝŖƾë�á�àë�êŽòáè�àá�áòåàƴêßåÝ�ìÝîÝ�áïðîÝðżãåÝï�ßèŽêåßÝï��åêðáîòáêŖǁáï��ðîÝðÝéáêðëï�ëñ�ðáïðáï�àá�àåÝãêƀïðåßë�
êë�Ýðáêàåéáêðë�àë�ìÝßåáêðá��ÝðñÝèåöÝàë�áé�éÝåë�àá����%���
4   American Heart Association 
 
ÈåãñîÝ����ÆåïðîåÞñåŖƾë�àá�ÅÔ�á�àá�ÐÇ�ßëéë�ìëîßáêðÝãáé�àá� %��îáßëéáêàÝŖǁáï�ðëðÝåï�êÝï�Diretrizes da AHA de 2020 para RCP e ACE���
*Os resultados são uma porcentagem das 491 recomendações para suporte básico e avançado de vida para adultos, pediátrico, neonatal e também para ciên­
cia da educação em ressuscitação e sistemas de tratamento. 
Abreviações: CR, classes de recomendação; DL, dados limitados; NE, nível de evidência; NR, não randomizado; OE, opinião de especialistas; R, randomizado.  
ÕëÞîá�Ýï�îáßëéáêàÝŖǁáï�
2�IDWR�GH�TXH�DSHQDV���GHVVDV�����UHFRPHQGDÄÒHV��������VÀR�EDVHDGDV�HP�HYLGÇQFLD�GH�QÊYHO�$��SHOR�PHQRV�XP�HVWXGR�FOÊQLFR�UDQ­
GRPL]DGR�>5&7@�GH�DOWD�TXDOLGDGH��FRUURERUDGR�SRU�XP�VHJXQGR�HVWXGR�GH�DOWD�TXDOLGDGH�RX�HVWXGR�GH�UHJLVWUR��DWHVWD�RV�GHVDILRV�
FRQWÊQXRV�QD�UHDOL]DÄÀR�GH�SHVTXLVD�GH�DOWD�TXDOLGDGH�HP�UHVVXVFLWDÄÀR��8P�HVIRUÄR�FRQMXQWR�QDFLRQDO�H�LQWHUQDFLRQDO�Æ�QHFHVV¾ULR�
SDUD�ILQDQFLDU�H��DLQGD��DSRLDU�D�SHVTXLVD�HP�UHVVXVFLWDÄÀR��
2�SURFHVVR�GH�DYDOLDÄÀR�GH�HYLGÇQFLDV�GR�,/&25�H�R�SURFHVVR�GH�GHVHQYROYLPHQWR�GH�GLUHWUL]HV�GD�$+$�VÀR�UHJLGRV�SRU�SROÊWLFDV�
UÊJLGDV�GH�GLYXOJDÄÀR�GD�$+$��FULDGDV�SDUD�WRUQDU�RV�UHODFLRQDPHQWRV�FRP�R�VHWRU�H�RXWURV�FRQIOLWRV�GH�LQWHUHVVH�WRWDOPHQWH�
WUDQVSDUHQWHV�H�SURWHJHU�HVVHV�SURFHVVRV�FRQWUD�LQIOXÇQFLD�LQGHYLGD��$�HTXLSH�GD�$+$�SURFHVVRX�DV�GLYXOJDÄÒHV�FRP�FRQIOLWRV�GH�
LQWHUHVVHV�GH�WRGRV�RV�SDUWLFLSDQWHV��7RGRV�RV�FRRUGHQDGRUHV�GR�JUXSR�GH�UHGDÄÀR�GDV�GLUHWUL]HV�H�SHOR�PHQRV�����GRV�PHPEURV�
GR�JUXSR�GH�UHGDÄÀR�GDV�GLUHWUL]HV�SUHFLVDYDP�HVWDU�OLYUHV�GH�TXDOTXHU�FRQIOLWR�GH�LQWHUHVVH�H�WRGRV�RV�UHODFLRQDPHQWRV�UHOHYDQWHV�
VÀR�GLYXOJDGRV�QDV�UHVSHFWLYDV�SXEOLFDÄÒHV�GR�&RQVHQVR�VREUH�FLÇQFLD�FRP�UHFRPHQGDÄÒHV�GH�WUDWDPHQWR�H�GDV�GLUHWUL]HV��
eccguidelines.heart.org  5 
http://eccguidelines.heart.org
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Õñìëîðá�Þźïåßë�á�ÝòÝêŖÝàë�àá�òåàÝ�ìÝîÝ�Ýàñèðëï 
Ôáïñéë�àëï�ìîåêßåìÝåï�ìëêðëï�àá�àåïßñïïƾë�á�ÝèðáîÝŖǁáï�
(P�������DSUR[LPDGDPHQWH���������DGXOWRV�QRV�(VWDGRV�8QLGRV�
apresentaram PCR não traumática extra­hospitalar (PCREH) 
atendida por pessoal dos serviços médicos de emergência 
�60(���$SHVDU�GRV�JDQKRV�UHFHQWHV��PHQRV�GH�����GRV�DGXOWRV�
UHFHEHP�5&3�LQLFLDGD�SRU�OHLJR�H�PHQRV�GH�����WÇP�XP�GHVƮ
brilador externo automático (DEA) aplicado antes da chegada do 
60(��'HSRLV�GH�PHOKRULDV�VLJQLƮFDWLYDV��D�VREUHYLYÇQFLD�GHSRLV�
GD�3&5(+�HVW¾�QR�PHVPR�QÊYHO�GHVGH�������
­
$OÆP�GLVVR��DSUR[LPDGDPHQWH������GRV�DGXOWRV�LQWHUQDGRV�
QRV�KRVSLWDLV�GRV�(8$�VRIUHP�3&5�LQWUD�KRVSLWDODU��3&5,+���2V�
UHVXOWDGRV�GD�3&5,+�VÀR�VLJQLƮFDWLYDPHQWH�PHOKRUHV�TXH�RV�
resultados da PCREH e continuam a melhorar. 
$V�UHFRPHQGDÄÒHV�SDUD�VXSRUWH�E¾VLFR�GH�YLGD��6%9��H�SDUD�
Suporte avançado de vida cardiovascular estão combinadas 
QDV�GLUHWUL]HV�GH�������$V�SULQFLSDLV�QRYDV�DOWHUDÄÒHV�LQFOXHP�R�
seguinte: 
•  Algoritmos aprimorados e recursos visuais fornecem recursos 
I¾FHLV�SDUD�OHPEUDU�GDV�RULHQWDÄÒHV�SDUD�FHQ¾ULRV�GH�
ressuscitação no SBV e SAVC. 
• A importância do inicio imediato da RCP por socorristas leigos 
tem sido reenfatizada. 
• $V�UHFRPHQGDÄÒHV�DQWHULRUHV�VREUH�D�DGPLQLVWUDÄÀR�
GH�HSLQHIULQD�IRUDP�UHDƮUPDGDV��FRP�ÇQIDVH�HP�VXD�
administração mais precoce. 
• O uso de dispositivos de feedback visual em tempo real é 
recomendado como forma de manter a qualidade da RCP. 
• 0HQVXUDU�FRQWLQXDPHQWH�D�SUHVVÀR�DUWHULDO�VDQJXÊQHD�H�R�WHRU�
GH�GLÐ[LGR�GH�FDUERQR�DR�ƮQDO�GD�H[SLUDÄÀR��(7&22) durante a 
ressuscitação de SAVC pode ser útil para melhorar a qualidade 
da RCP. 
• Com base na evidência mais recente, o uso rotineiro de dupla 
GHVƮEULODÄÀR�VHTXHQFLDO�QÀR�Æ�UHFRPHQGDGR��
•   O acesso intravenoso (IV) é a via preferida de administração 
de medicação durante a ressuscitação no SAVC. Acesso 
LQWUDÐVVHR��,2��Æ�DFHLW¾YHO�VH�R�DFHVVR�,9�QÀR�HVWLYHU�GLVSRQÊYHO��
•   O atendimento do paciente após o retorno da circulação 
espontânea (RCE) requer muita atenção à oxigenação, 
controle da pressão arterial, avaliação da intervenção 
coronária percutânea, controle direcionado de temperatura e 
neuroprognóstico multimodal. 
•   Como a reabilitação pós PCR continua muito tempo depois 
da hospitalização inicial, os pacientes devem ter avaliação e 
VXSRUWH�IRUPDLV�SDUD�VXDV�QHFHVVLGDGHV�IÊVLFDV��FRJQLWLYDV�H�
psicossociais. 
•   $SÐV�XPD�UHVVXVFLWDÄÀR��R�GHEULHƮQJ�SDUD�VRFRUULVWDV�OHLJRV��
SURƮVVLRQDLV�GR�60(�H�SURƮVVLRQDLV�GD�VD×GH�QR�KRVSLWDO�SRGH�
VHU�EHQÆƮFR�SDUD�VXSRUWH�QD�VD×GH�PHQWDO�H�EHP�HVWDU�GRV�
mesmos. 
•   O tratamento da PCR na gravidez é focado em ressuscitação 
maternal, com a preparação para uma cesariana de 
emergência, se necessário, para salvar o bebê e melhorar as 
chances de ressuscitação bem­sucedida da mãe. 
Ãèãëîåðéëï�á�îáßñîïëï�òåïñÝåï�O grupo de redação revisou todos os algoritmos e fez melhorias 
focadas em recursos visuais para treinamento garantindo sua 
XWLOLGDGH�FRPR�IHUUDPHQWDV�GH�DWHQGLPHQWR�EHLUD�OHLWR�H�UHưHWLUHP�
D�PDLV�UHFHQWH�FLÇQFLD��$V�SULQFLSDLV�DOWHUDÄÒHV�QRV�DOJRULWPRV�H�
em outros recursos incluem o seguinte: 
• 8P�VH[WR�HOR��5HFXSHUDÄÀR��IRL�DGLFLRQDGR�½V�FDGHLDV�GH�
sobrevivência da PCRIH e PCREH (Figura 3). 
• 2�DOJRULWPR�XQLYHUVDO�GH�3&5�SDUD�DGXOWRV�IRL�PRGLƮFDGR�SDUD�
enfatizar o papel da administração precoce da epinefrina em 
pacientes com ritmos não chocáveis (Figura 4). 
• Dois novos algoritmos para emergência associada a opioides 
foram adicionados para socorristas leigos e socorristas 
WUHLQDGRV��)LJXUDV���H�����
• O algoritmo de cuidados pós­PCR foi atualizado para enfatizar a 
necessidade de evitar hiperóxia, hipoxemia e hipotensão  
(Figura 7). 
• 8P�QRYR�GLDJUDPD�IRL�DGLFLRQDGR�SDUD�RULHQWDU�H�LQIRUPDU�VREUH�
R�QHXURSURJQÐVWLFR��)LJXUD�����
• 8P�QRYR�DOJRULWPR�SDUD�3&5�GXUDQWH�D�JUDYLGH]�IRL�DGLFLRQDGR�
SDUD�DERUGDU�HVVHV�FDVRV�HVSHFLDLV��)LJXUD�����
6  American Heart Association 
             Suporte báSico e avançado de vida para adultoS 
ÃìáïÝî�àëï�ÝòÝêŖëï�îáßáêðáï��menos 
àá� �Y�àëï�Ýàñèðëï�îáßáÞáé�ÔÅÒ�
iniciada por leigos�á�éáêëï�àá���Y�
têm um DEA aplicado antes da 
chegada do SME. 
ÈåãñîÝ����Ãï�ßÝàáåÝï�àá�ïëÞîáòåòƴêßåÝ�àÝ�ÃÊÃ�ìÝîÝ�ÒÅÔËÊ�á�ÒÅÔÇÊ�ìÝîÝ�Ýàñèðëï��
eccguidelines.heart.org   7 
http://eccguidelines.heart.org
ÈåãñîÝ� ��Ãèãëîåðéë�àá�ÒÅÔ�ìÝîÝ�Ýàñèðëï��
8   American Heart Association 
 
             Suporte báSico e avançado de vida para adultoS 
ÈåãñîÝ�!��Algoritmo de emergência associada a opioides para socorristas leigos. 
eccguidelines.heart.org  9 
http://eccguidelines.heart.org
 
ÈåãñîÝ�"��Ãèãëîåðéë�àá�áéáîãƴêßåÝ�ÝïïëßåÝàÝ�Ý�ëìåëåàá�ìÝîÝ�ìîëğïïåëêÝåï�àÝ�ïÝƃàá��
10  American Heart Association 
             Suporte báSico e avançado de vida para adultoS 
ÈåãñîÝ�#��Ãèãëîåðéë�àá�ßñåàÝàëï�ìƀï�ÒÅÔ�ìÝîÝ�Ýàñèðëï��
eccguidelines.heart.org   11 
http://eccguidelines.heart.org
 
ÈåãñîÝ�$��ÃÞëîàÝãáé�îáßëéáêàÝàÝ�ìÝîÝ�êáñîëìîëãêƀïðåßë�éñèðåéëàÝè�áé�ìÝßåáêðáï�Ýàñèðëï�Ýìƀï�Ý�ÒÅÔ��
12  American Heart Association 
 
             Suporte báSico e avançado de vida para adultoS 
ÈåãñîÝ�%��Ãèãëîåðéë�àá�ÕÃØÅ�åêðîÝ�äëïìåðÝèÝî�ìÝîÝ�ÒÅÔ�êÝ�ãîÝòåàáö��
eccguidelines.heart.org  13 
http://eccguidelines.heart.org
 
 
�
 
ÒîåêßåìÝåï�îáßëéáêàÝŖǁáï�êëòÝï�á�
ÝðñÝèåöÝàÝï�
ËêŽßåë�ìîáßëßá�àá�ÔÅÒ�ìëî�ïëßëîîåïðÝï�
leigos 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Recomendamos que 
leigos iniciem a RCP para uma suposta 
PCR, pois o risco de dano ao paciente é 
baixo se o paciente não estiver em PCR. 
������Ãêðåãë�� Os socorristas leigos não 
GHYHP�YHULƮFDU�R�SXOVR�H�GHYHP�SUHVXPLU�
a ocorrência de uma PCR se um adulto  
GHVPDLDU�GH�UHSHQWH�RX�XPD�YÊWLPD�TXH�
não responde não estiver respirando 
QRUPDOPHQWH��2�SURƮVVLRQDO�GD�VD×GH�QÀR�
deve levar mais de 10 segundos para ve
ULƮFDU�R�SXOVR�H��VH�R�VRFRUULVWD�QÀR�VHQWLU��
FRP�FHUWH]D��XP�SXOVR�QHVVH�SHUÊRGR��R�
VRFRUULVWD�GHYHU¾�LQLFLDU�DV�FRPSUHVVÒHV�
torácicas. 
­
Òëî�íñƴ� Novas evidências mostram que 
R�ULVFR�GH�GDQRV�½�YÊWLPD�TXH�UHFHEH�DV�
FRPSUHVVÒHV�WRU¾FLFDV�TXDQGR�QÀR�HVW¾�
em PCR é baixo. Os socorristas leigos 
não conseguem determinar com precisão
VH�XPD�YÊWLPD�WHP�XP�SXOVR�H�R�ULVFR�GH�
HVSHUDU�SDUD�UHDOL]DU�D�5&3�HP�XPD�YÊWLPD
sem pulso é maior que o dano por com
SUHVVÒHV�WRU¾FLFDV�GHVQHFHVV¾ULDV���
­
Administração precoce de epinefrina 
������ËêÝèðáîÝàë�îáÝğîéÝàë�� Com relação 
à marcação do tempo, para PCR com um 
ritmo não chocável, é aceitável adminis
WUDU�D�HSLQHIULQD�DVVLP�TXH�IRU�SRVVÊYHO��
­
������ËêÝèðáîÝàë�îáÝğîéÝàë�� Com relação 
ao tempo, para PCR com um ritmo cho
cável, pode ser aconselhável administrar 
epinefrina depois que as tentativas de 
GHVƮEULODÄÀR�LQLFLDO�WLYHUHP�IDOKDGR��
­
Òëî�íñƴ� A sugestão de administrar a 
HSLQHIULQD�QR�LQÊFLR�IRL�IRUWDOHFLGD�FRP�
uma recomendação baseada em uma 
revisão sistemática e metanálise, que 
incluiu resultados de dois estudos rando
PL]DGRV�GH�HSLQHIULQD�FRP�PDLV�GH�������
pacientes com PCREH, mostrando que a 
epinefrina aumentou o RCE e a sobrevi
vência. Em três meses, o ponto no tempo 
FDLX�SDUD�VHU�PDLV�VLJQLƮFDWLYR�SDUD�D�
recuperação neurológica e houve um 
DXPHQWR�QÀR�VLJQLƮFDWLYR�HP�VREUHYLYHQ
tes com resultado neurológico favorável e 
não favorável no grupo de epinefrina. 
­
­
­
'H����HVWXGRV�REVHUYDFLRQDLV�VREUH�
o tempo na revisão sistemática recente, 
todos encontraram associação entre a 
epinefrina mais precoce e o RCE para 
pacientes com ritmos não chocáveis, 
embora as melhorias na sobrevida  
não fossem observadas de forma  
universal. Para os pacientes com ritmo 
chocável, a literatura apoia a priorização 
GD�GHVƮEULODÄÀR�H�5&3��LQLFLDOPHQWH��H�
administrar epinefrina se as tentativas 
LQLFLDLV�FRP�5&3�H�GHVƮEULODÄÀR�QÀR�
forem bem­sucedidas. 
Qualquer medicamento que aumente 
a taxa de RCE e de sobrevivência  
administrado depois de vários minutos 
de tempo de inatividade provavelmente 
poderá aumentar tanto o prognóstico 
neurológico favorável quanto 
desfavorável. Portanto, a abordagem mais 
EHQÆƮFD�SDUHFH�VHU�FRQWLQXDU�D�XVDU�XP�
medicamento que tenha sido comprovado 
para o aumento da sobrevivência, 
enquanto se concentra os esforços 
mais amplos para encurtar o tempo para 
administração deste medicamento para 
todos os pacientes. Ao fazer isso, mais 
sobreviventes terão resultado neurológico 
favorável. 
ÈááàÞÝßç�ÝñàåëòåïñÝè�áé�ðáéìë�îáÝè 
������ËêÝèðáîÝàë�îáÝğîéÝàë�� Pode ser acon
selhável usar dispositivos de feedback 
audiovisual durante a RCP para otimização
em tempo real do desempenho da RCP. 
­
Òëî�íñƴ��8P�HQVDLR�FOLQLFR�UDQGRPL]DGR��
FRQWURODGR�UHODWRX�XP�DXPHQWR�GH������
na sobrevivência depois da alta hospita
lar após PCRIH com feedback de áudio 
avaliando a profundidade da compressão 
e o retorno do tórax.  
­
Monitoramento fisiológico da qualidade  
àÝ�ÔÅÒ�
������ÃðñÝèåöÝàë�� Pode ser aconselhá
YHO�XVDU�SDU¿PHWURV�ƮVLROÐJLFRV��FRPR�
pressão arterial ou ETCO2, quando viável 
para monitorar e otimizar a qualidade da 
RCP. 
­
���!��Ãêðåãë�� Embora nenhum estudo  
FOÊQLFR�WHQKD�H[DPLQDGR�VH�D�WLWXODÄÀR�GRV�
esforços de ressuscitação para parâme
WURV�ƮVLROÐJLFRV�GXUDQWH�D�5&3�PHOKRUD�
o resultado, pode ser aconselhável usar 
RV�SDU¿PHWURV�ƮVLROÐJLFRV��FDSQRJUDƮD�
de forma de onda quantitativa, pressão  
diastólica em relaxamento, monitoramen
to de pressão arterial e saturação venosa 
central de oxigênio) quando viável para 
monitorar e otimizar a qualidade da RCP, 
orientar a terapia com vasopressores e 
detectar RCE.  
Òëî�íñƴ� Embora o uso de monitoramento  
ƮVLROÐJLFR��FRPR�SUHVVÀR�DUWHULDO�H�
ETCO orar a qualidade da 
RCP s
2 para monit
eja um conceito estabelecido, 
novos dados corroboram sua inclusão  
nas diretrizes. Dados do registro Get With 
The Guidelines®­Resuscitation da AHA  
mostram uma probabilidade maior de RCE 
quando a qualidade da RCP é monitorada 
usando ETCO  ou pressão arterial 
diastólica invasiv
2
a.  
Esse monitoramento depende da 
presença de um tubo endotraqueal (TET) 
ou de acesso arterial, respectivamente. 
2�GLUHFLRQDPHQWR�GDV�FRPSUHVVÒHV�
para um valor de ETCO2 de pelo menos 
��{PP�+J�H��FRPR�LGHDO����{PP�+J�RX�
mais, pode ser útil como um marcador da 
TXDOLGDGH�GD�5&3��1ÀR�IRL�LGHQWLƮFDGD�XPD�
meta ideal. 
Ã�àáïâåÞîåèÝŖƾë�ïáíñáêßåÝè�àñìèÝ�êƾë�ż��
recomendada 
������Ðëòë���$�XWLOLGDGH�GD�GHVƮEULODÄÀR�
sequencial dupla para ritmo chocável 
refratário não foi estabelecida. 
Òëî�íñƴ��$�GHVƮEULODÄÀR�VHTXHQFLDO�GXSOD�
é a prática de aplicar choques quase 
VLPXOW¿QHRV�XVDQGR�GRLV�GHVƮEULODGRUHV���
Embora alguns relatos de casos tenham 
mostrado bons resultados, uma revisão 
sistemática do ILCOR 2020 não descobriu  
HYLGÇQFLDV�SDUD�FRUURERUDU�D�GHVƮEULODÄÀR�
sequencial dupla e recomendá­la, em 
vez de seu uso de rotina. Estudos exis
tentes estão sujeitos a múltiplas formas 
de viéses e estudos observacionais não  
mostram melhorias no resultado.  
­
8P�HQVDLR�FOLQLFR�UDQGRPL]DGR�VXJHUH�TXH�D�PRGLƮFDÄÀR�QR�GLUHFLRQDPHQWR�
GD�FRUUHQWH�GH�GHVƮEULODÄÀR�DWUDYÆV�GR�
reposicionamento das pás pode ser tão 
HƮFD]�TXDQGR�D�GHVƮEULODÄÀR�VHTXHQFLDO�
dupla, evitando, ao mesmo tempo, 
os riscos de danos pelo aumento de 
HQHUJLD�H�GDQR�DRV�GHVƮEULODGRUHV�QRV�
GHVƮEULODGRUHV��&RP�EDVH�QDV�HYLGÇQFLDV��
DWXDLV��QÀR�VH�UHFRQKHFH�D�GHVƮEULODÄÀR�
VHTXHQFLDO�GXSOD�FRPR�EHQÆƮFD���
14  American Heart Association 
­
­
 
             Suporte báSico e avançado de vida para adultoS 
Ñ�Ýßáïïë�ËØ�ż�ìîáâáîŽòáè�áé�îáèÝŖƾë�Ýë��
acesso IO 
������Ðëòë���¦�DFRQVHOK¾YHO�SDUD�RV�SURƮV
sionais tentarem, primeiro, estabelecer o 
acesso IV para administração de medica
mento em PCR. 
­
������ÃðñÝèåöÝàë�� O acesso IO pode ser 
considerado se as tentativas para acesso 
IV não forem bem­sucedidas ou não  
forem viáveis. 
������Ãêðåãë�� É aconselhável que os pro
ƮVVLRQDLV�HVWDEHOHÄDP�DFHVVR�LQWUDÐVVHR�
(IO) se o acesso intravenoso (IV) não 
HVWLYHU�SURQWDPHQWH�GLVSRQÊYHO���
­
Òëî�íñƴ��8PD�UHYLVÀR�VLVWHP¾WLFD�GR�,/&25��
de 2020 comparando a administração de 
medicamentos IV versus IO (principalmen
te instalado em região pré­tibial) durante 
a PCR descobriu que a via IV foi asso
FLDGD�D�PHOKRUHV�UHVXOWDGRV�FOÊQLFRV�HP��
cinco estudos retrospectivos. Análises 
de subgrupos de ensaios randomizados 
controlados que se concentraram em 
RXWUDV�TXHVWÒHV�FOÊQLFDV�GHVFREULUDP�
resultados comparáveis quando acesso 
IV ou IO oram usados para administração 
de medicamento. Embora o acesso IV  
VHMD�SUHIHULGR��SDUD�VLWXDÄÒHV�QDV�TXDLV�
VXD�REWHQÄÀR�Æ�GLIÊFLO��R�DFHVVR�,2�Æ�XPD�
opção aceitável. 
­
­
ÅñåàÝàëï�ìƀï�ÒÅÔ�á�êáñîëìîëãêƀïðåßë�
As diretrizes de 2020 contêm dados  
FOÊQLFRV�VLJQLƮFDWLYDPHQWH�QRYRV�VREUH�
o atendimento ideal nos dias seguintes 
½�3&5��5HFRPHQGDÄÒHV�GDV�atualização 
das Diretrizes da AHA de 2015 para RCP 
e ACE sobre tratamento de hipotensão, 
titulação de oxigênio para evitar hipóxia 
e hiperóxia, detecção e tratamento de 
FRQYXOVÒHV�H�FRQWUROH�GLUHFLRQDGR�GD��
WHPSHUDWXUD�IRUDP�UHDƮUPDGRV�FRP�
novas evidências para corroboração. 
Em alguns casos, o NE foi atualizado 
SDUD�UHưHWLU�D�GLVSRQLELOLGDGH�GH�QRYRV�
dados de ensaios randomizados  
controlados e de estudos observacionais  
de alta qualidade e o algoritmo de 
cuidados pós­PCR foi atualizado para 
enfatizar esses componentes importantes 
GR�DWHQGLPHQWR��3DUD�VHU�FRQƮ¾YHO��R�
neuroprognóstico deve ser realizado, no 
PÊQLPR��GHSRLV�GH����KRUDV�GR�UHWRUQR�
SDUD�PRQRWHUPLD�H�DV�GHFLVÒHV�GH�
prognóstico deverão ser baseadas em  
vários modos de avaliação do paciente. 
$V�GLUHWUL]HV�GH������DYDOLDP�����
modalidades diferentes e descobertas  
HVSHFÊƮFDV�H�DSUHVHQWDP�DV�HYLGÇQFLDV�
SDUD�FDGD��8P�QRYR�GLDJUDPD�DSUHVHQWD�
essa abordagem multimodal ao 
neuroprognóstico. 
Atendimento e suporte durante a  
recuperação 
������Ðëòë�� Recomendamos que os 
sobreviventes de PCR tenham avaliação 
de reabilitação multimodal e tratamento 
SDUD�SUHMXÊ]RV�ƮVLROÐJLFRV��QHXUROÐJLFRV�H�
cognitivos antes da alta do hospital. 
������Ðëòë�� Recomendamos que os 
sobreviventes de PCR e seus cuidadores  
recebam planejamento de alta abrangente 
e multidisciplinar para incluir recomen
GDÄÒHV�GH�WUDWDPHQWR�PÆGLFR�H�GH�
reabilitação e retornar às expectativas de 
atividades/trabalho. 
­
������Ðëòë�� Recomendamos avaliação 
estruturada para ansiedade, depressão, 
estresse pós­traumático e fadiga para os 
sobreviventes de PCR e seus cuidadores. 
Òëî�íñƴ� O processo de recuperação de 
PCR ocorre por muito tempo ainda depois 
da hospitalização inicial. É necessário 
apoio durante a recuperação, para garantir 
EHP�HVWDU�IÊVLFR��FRJQLWLYR�H�HPRFLRQDO�
e o retorno ao funcionamento social e  
SURƮVVLRQDO��(VVH�SURFHVVR�GHYH�VHU�
iniciado durante a hospitalização inicial 
e continuar o tempo que for necessário. 
Esses temas foram explorados em mais 
GHWDOKHV�HP�XPD�GHFODUDÄÀR�FLHQWÊƮFD�GD�
AHA de 2020.�� 
Debriefings para socorristas 
������Ðëòë���'HEULHƮQJV�H�HQFDPLQKDPHQ
to para acompanhamento para suporte 
HPRFLRQDO�D�VRFRUULVWDV�OHLJRV��SURƮVVLR
nais do SME e trabalhadores da saúde  
do hospital depois de um evento de PCR 
SRGH�VHU�EHQÆƮFR��
­
­
Òëî�íñƴ� Os socorristas podem apresentar 
ansiedade ou estresse pós­traumático 
quanto à execução ou não execução de 
6%9��2V�SURƮVVLRQDLV�UHVSRQV¾YHLV�SHOR�
atendimento no hospital também podem 
apresentar os efeitos emocionais ou psi
cológicos ao cuidar de um paciente com 
3&5��2V�GHEULHƮQJV�GD�HTXLSH�SRGHP�
permitir uma análise do desempenho da  
­
equipe (melhoria da educação e da qua
lidade), além de um reconhecimento dos 
fatores naturais de estresse associados  
ao atendimento de um paciente à beira da 
PRUWH��8PD�GHFODUDÄÀR�FLHQWÊƮFD�GD�$+$�
dedicada a esse tópico é esperada para o 
LQÊFLR�GH�������
ÒÅÔ�àñîÝêðá�Ý�ãîÝòåàáö 
������Ðëòë�� Como as pacientes grávidas 
são mais propensas à hipóxia, a oxigena
ção e o manejo da via aérea devem ser 
priorizados durante a ressuscitação de 
uma PCR durante a gravidez. 
­
������Ðëòë����'HYLGR�½�SRVVÊYHO�LQWHUIHUÇQFLD�
na ressuscitação materna, o monitora
mento do feto não deve ser ignorado 
durante a PCR na gravidez. 
­
������Ðëòë�� Recomendamos o controle  
direcionado da temperatura para mulhe
res grávidas que permanecerem em coma 
depois da ressuscitação de uma PCR. 
­
������Ðëòë�� Durante o controle dire
cionado da temperatura da paciente 
grávida, recomendamos que o feto seja 
continuamente monitorado em relação à 
EUDGLFDUGLD�FRPR�SRVVÊYHO�FRPSOLFDÄÀR�
e uma consulta com a equipe de obste
WUÊFLD�H�FRP�D�HTXLSH�QHRQDWDO�GHYH�VHU�
realizada. 
­
­
Òëî�íñƴ��5HFRPHQGDÄÒHV�SDUD�FRQWUROH�
da PCR na gravidez foram revisadas nas 
DWXDOL]DÄÒHV�GDV�GLUHWUL]HV�GH������H�QD�
GHFODUDÄÀR�FLHQWÊƮFD�GD�$+$�GH������7  
Via aérea, ventilação e oxigenação são 
particularmente importantes no caso 
da gravidez, devido a um aumento no 
metabolismo materno, uma redução na 
capacidade de reserva funcional devido 
ao útero grávido e ao risco de lesão no 
cérebro do feto devido à hipoxemia. 
A avaliação do coração do feto não 
é útil durante a PCR materna e pode 
ser uma distração dos elementos de 
ressuscitação necessários. Na ausência 
de dados contrários, as mulheres 
grávidas que sobrevivem a uma PCR 
devem receber controle direcionado  
da temperatura da mesma forma que 
qualquer outro sobrevivente, tendo 
consideração pelo status do feto, que 
pode permanecer no útero. 
eccguidelines.heart.org  15 
­
­
http://eccguidelines.heart.org
 
 
 
 
 
 
 
 
Õñìëîðá�Þźïåßë�á�ÝòÝêŖÝàë�àá�òåàÝ�ìáàåźðîåßë 
Ôáïñéë�àëï�ìîåêßåìÝåï�ìëêðëï�àá�àåïßñïïƾë�á�ÝèðáîÝŖǁáï�
Mais de 20.000 bebês e crianças têm PCR todo ano nos Estados 
8QLGRV��$SHVDU�GR�DXPHQWR�QD�VREUHYLYÇQFLD�H�QDV�WD[DV�FRP
parativamente boas de bons resultados neurológicos depois de 
PCRIH pediátrica, as taxas de sobrevivência de PCREH permane
FHP�GHƮFLHQWHV��SDUWLFXODUPHQWH�HP�EHEÇV��$V�UHFRPHQGDÄÒHV�
para suporte básico de vida pediátrico (SBVP) e RCP em bebês, 
crianças e adolescentes foram combinadas com as recomen­
GDÄÒHV�SDUD�6XSRUWH�DYDQÄDGR�GH�YLGD�SHGL¾WULFR��6$93��HP�
um único documento nas diretrizes de 2020. As causas de PCR 
em bebês e crianças diferem da PCR em adultos e um número 
FUHVFHQWH�GH�HYLGÇQFLDV�SHGL¾WULFDV�HVSHFÊƮFDV�FRUURERUDP�
HVVDV�UHFRPHQGDÄÒHV��2V�SULQFLSDLV�SUREOHPDV�H�DOWHUDÄÒHV��
além das melhorias das diretrizes de 2020 incluem o seguinte: 
­
­
• Algoritmos e recursos visuais foram revisados para incorporar 
a melhor ciência e objetividade para os socorristas de 
ressuscitação de SBVP e SAVP. 
• &RP�EDVH�HP�GDGRV�UHFHQWHPHQWH�GLVSRQÊYHLV�GH�
UHVVXVFLWDÄÒHV�SHGL¾WULFDV��D�WD[D�GH�YHQWLODÄÀR�DVVLVWLGD�
recomendada tem sido aumentada para uma ventilação a cada 
��D���VHJXQGRV�����D����YHQWLODÄÒHV�SRU�PLQXWR��SDUD�WRGRV�RV�
casos de ressuscitação pediátrica. 
• 7(7V�FRP�FXƬ�VÀR�VXJHULGRV�SDUD�UHGX]LU�R�YD]DPHQWR�GH�DU�H�
a necessidade de trocas de tubos para pacientes de qualquer 
idade com necessidade de intubação. 
• O uso rotineiro de pressão cricoide durante a intubação nãoé 
mais recomendado. 
• Para maximizar as chances de bons resultados da 
ressuscitação, a epinefrina deve ser administrada o quanto 
DQWHV��VHQGR�R�LGHDO�HP�DWÆ�FLQFR�PLQXWRV�GHSRLV�GR�LQÊFLR�GD�
PCR de um ritmo não chocável (assistolia e atividade elétrica 
sem pulso). 
•  Para os pacientes com acessos arteriais, usar o feedback da 
PHQVXUDÄÀR�FRQWÊQXD�GD�SUHVVÀR�DUWHULDO�SRGH�PHOKRUDU�D�
qualidade da RCP. 
•  Depois do RCE, os pacientes devem ser avaliados com relação 
D�FRQYXOVÒHV�H�R�HVWDGR�HSLOÆWLFR�H�TXDOTXHU�FULVH�FRQYXOVLYD�
deve ser tratada. 
•   Como a recuperação da RCP continua muito tempo depois da 
hospitalização inicial, os pacientes devem ter avaliação e suporte 
IRUPDLV�SDUD�VXDV�QHFHVVLGDGHV�IÊVLFDV��FRJQLWLYDV�H�SVLFRVVRFLDLV��
•  8PD�DERUGDJHP�GH�WLWXODÄÀR�SDUD�FRQWUROH�GH�ưXLGR��FRP�
LQIXVÒHV�GH�HSLQHIULQD�RX�VHP�LQIXVÒHV�GH�HSLQHIULQD��
se vasopressores forem necessários, é adequada na 
ressuscitação de choque séptico. 
• Com base, principalmente, na extrapolação de dados de 
adultos, a ressuscitação equilibrada com derivados do sangue 
é aceitável para bebês e crianças com choque hemorrágico. 
• O tratamento da overdose de opioides inclui RCP e a 
administração de naloxona no momento certo por socorristas 
leigos ou socorristas treinados. 
•  Crianças com miocardite aguda acompanhadas de arritmias, 
EORTXHLR�FDUGÊDFR��DOWHUDÄÒHV�GR�VHJPHQWR�67�RX�EDL[R�GÆELWR�
FDUGÊDFR�WÇP�DOWR�ULVFR�GH�3&5��$�WUDQVIHUÇQFLD�U¾SLGD�SDUD�XPD�
unidade de terapia intensiva é importante e alguns pacientes 
podem precisar de suporte circulatório mecânico ou suporte 
de vida extracorpóreo (SVE). 
•  %HEÇV�H�FULDQÄDV�FRP�GRHQÄD�FDUGÊDFD�FRQJÇQLWD�RX�ƮVLRORJLD�
IXQFLRQDO�GH�YHQWUÊFXOR�×QLFR�TXH�HVWÀR�HP�SURFHVVR�GH�
HVWDGLDPHQWR�SDUD�UHFRQVWUXÄÀR�UHTXHUHP�FRQVLGHUDÄÒHV�
especiais no SAVP. 
•  O tratamento da hipertensão pulmonar pode incluir o uso 
GH�Ð[LGR�QÊWULFR�LQDODWÐULR��SURVWDFLFOLQD��DQDOJHVLD��VHGDÄÀR��
bloqueio neuromuscular, a indução de alcalemia ou terapia de 
resgate com SVE. 
Ãèãëîåðéëï�á�îáßñîïëï�òåïñÝåï�
2�JUXSR�GH�UHGDÄÀR�DWXDOL]RX�WRGRV�RV�DOJRULWPRV�SDUD�UHưHWLU�
D�FLÇQFLD�PDLV�UHFHQWH�H�IH]�Y¾ULDV�DOWHUDÄÒHV�LPSRUWDQWHV�SDUD�
melhorar o treinamento e suporte para desempenho: 
•   8PD�QRYD�FDGHLD�GH�VREUHYLYÇQFLD�SHGL¾WULFD�IRL�FULDGD�SDUD�
PCRIH em bebês, crianças e adolescentes (Figura 10). 
•   8P�VH[WR�HOR��5HFXSHUDÄÀR��IRL�DGLFLRQDGR�½�FDGHLD�GH�
VREUHYLYÇQFLD�GH�3&5(+�SHGL¾WULFD�H�HVW¾�LQFOXÊGR�QD�QRYD�
cadeia de sobrevivência de PCRIH pediátrica (Figura 10). 
•   O algoritmo para PCR em pediatria e o algoritmo pediátrico de 
EUDGLFDUGLD�FRP�SXOVR�IRUDP�DWXDOL]DGRV�SDUD�UHưHWLU�D�FLÇQFLD�
mais recente (Figuras 11 e 12). 
•   O único algoritmo pediátrico para taquicardia com pulso 
agora abrange taquicardias de complexo estreito e largo em 
pacientes pediátricos (Figura 13). 
•   Dois novos algoritmos associados para emergência associada 
a opioides foram adicionados para socorristas leigos e 
VRFRUULVWDV�WUHLQDGRV��)LJXUDV���H�����
•   8PD�QRYD�OLVWD�GH�YHULƮFDÄÀR�Æ�UHFRPHQGDGD�SDUD�FXLGDGRV�
pós­PCR pediátricos (Figura 14). 
16  American Heart Association 
           Suporte báSico e avançado de vida pediátrico 
Ãï�ßÝñïÝï�àá�ÒÅÔ�áé�ÞáÞƴï�á�ßîåÝêŖÝï�
àåâáîáé�àÝ�ÒÅÔ�áé�Ýàñèðëï e um 
êƃéáîë�ßîáïßáêðá�àá�áòåàƴêßåÝï�
pediátricas específicas corroboram 
áïïÝï�îáßëéáêàÝŖǁáï��
ÈåãñîÝ�����ÅÝàáåÝ�àá�ïëÞîáòåòƴêßåÝ�àÝ�ÃÊÃ�ìÝîÝ�ÒÅÔËÊ�á�ÒÅÔÇÊ�ìáàåźðîåßÝï��
eccguidelines.heart.org   17 
http://eccguidelines.heart.org
ÈåãñîÝ�����Ãèãëîåðéë�àá�ÒÅÔ�áé�ìáàåÝðîåÝ��
18   American Heart Association 
           Suporte báSico e avançado de vida pediátrico 
ÈåãñîÝ����� Algoritmo de bradicardia com pulso em pediatria. 
eccguidelines.heart.org   19 
http://eccguidelines.heart.org
 
ÈåãñîÝ����� Algoritmo de taquicardia com pulso em pediatria. 
20  American Heart Association 
           Suporte báSico e avançado de vida pediátrico 
ÈåãñîÝ�� ��ÎåïðÝ�àá�òáîåğßÝŖƾë�àá�ßñåàÝàëï�ìƀï�ÒÅÔ�ìáàåźðîåßÝ��
eccguidelines.heart.org   21 
http://eccguidelines.heart.org
 
ÐëòÝï�ìîåêßåìÝåï�îáßëéáêàÝŖǁáï�
ÝðñÝèåöÝàÝï�
ÃèðáîÝŖǁáï�êÝ�ðÝôÝ�àá�òáêðåèÝŖƾë�ÝïïåïðåàÝ��
Ventilação de resgate 
������ÃðñÝèåöÝàë�� (SBVP) Para bebês e 
crianças com pulso, mas esforço respirató­
rio ausente ou inadequado, é aconselhável 
fornecer uma respiração a cada 2 ou 3 se­
JXQGRV�����D����UHVSLUDÄÒHV�SRU�PLQXWR���
������Ãêðåãë�� (SBVP) Se houver um pulso 
SDOS¾YHO�GH����PLQ�RX�PDLRU��PDV�UHVSLUD­
ÄÀR�LQDGHTXDGD��IRUQHÄD�YHQWLODÄÒHV�GH�
resgate a uma taxa de cerca de 12 a 20/
min (uma ventilação a cada 3 a 5 segun­
dos), até que a respiração espontânea seja 
retomada. 
ÃèðáîÝŖǁáï�êÝ�ðÝôÝ�àá�òáêðåèÝŖƾë�ÝïïåïðåàÝ��
ÖÝôÝ�àá�òáêðåèÝŖƾë�àñîÝêðá�Ý�ÔÅÒ�ßëé�òåÝ�
ÝżîáÝ�ÝòÝêŖÝàÝ�
������ÃðñÝèåöÝàë�� (SAVP) Ao executar 
RCP em bebês e crianças com via aérea 
avançada, pode ser aconselhável objetivar 
um intervalo de frequência respiratória 
de 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos 
(20 a 30/min), de acordo com a idade e a 
FRQGLÄÀR�FOÊQLFD��7D[DV�VXSHULRUHV�D�HVVDV�
UHFRPHQGDÄÒHV�SRGHP�FRPSURPHWHU�D�
hemodinâmica. 
������Ãêðåãë�� (SAVP) Se o bebê ou a criança 
estiver intubado, ventile a uma frequên­
FLD�GH�FHUFD�GH�XPD�YHQWLODÄÀR�D�FDGD���
segundos (10/min) sem interromper as 
FRPSUHVVÒHV�WRU¾FLFDV��
Òëî�íñƴ� Novos dados mostram que 
frequências mais altas de ventilação (no 
PÊQLPR����PLQ�HP�EHEÇV�>GH�PHQRV�GH�
��DQR@�H�QR�PÊQLPR����PLQ�HP�FULDQÄDV��
estão associadas a taxas melhores de RCE 
e de sobrevivência em PCRIH pediátrica. 
Embora não haja dados sobre a frequên­
cia de ventilação ideal durante a RCP sem 
via aérea avançada ou para crianças em 
parada respiratória com ou sem via aérea 
DYDQÄDGD��SDUD�VLPSOLƮFDU�R�WUHLQDPHQWR��D�
recomendação para parada respiratória foi 
SDGURQL]DGD�SDUD�DV�GXDV�VLWXDÄÒHV��
TET com cuff 
������ÃðñÝèåöÝàë�� É aconselhável escolher 
7(7�FRP�FXƬ��HP�YH]�GH�7(7�VHP�FXƬ�
para intubar bebês e crianças. Quando um 
7(7�FRP�FXƬ�Æ�XVDGR��SUHVWHP�DWHQÄÀR�
ao tamanho, à posição e à pressão de 
LQVXưDÄÀR�GR�FXƬ��QRUPDOPHQWH�����D����
cm H2O). 
������Ãêðåãë�� Tubos endotraqueais com e 
VHP�FXƬ�VÀR�DFHLW¾YHLV�SDUD�D�LQWXEDÄÀR�
de bebês e crianças. Em certas circuns
tâncias (por exemplo, má complacência 
pulmonar, alta resistência à via aérea 
ou grande fuga glótica de ar), um tubo 
HQGRWUDTXHDO�FRP�FXƬ�SRGH�VHU�SUHIH
UÊYHO�D�RXWUR�VHP�FXƬ��FRQWDQWR�TXH�VH�
preste atenção ao tamanho, à posição e 
½�SUHVVÀR�GH�LQVXưDÄÀR�GR�FXƬ�GR�WXER�
endotraqueal (garantindo que sejam ade
quados). 
­
­
­
Òëî�íñƴ��9¾ULRV�HVWXGRV�H�UHYLVÒHV�VLVWH
máticas corroboram a segurança dos TET 
FRP�FXƬ�H�GHPRQVWUDP�XPD�QHFHVVLGDGH�
reduzida de troca de tubos e de reintuba­
ÄÀR��7XERV�FRP�FXƬ�SRGHP�UHGX]LU�R�ULVFR�
de aspiração. A estenose subglótica é 
UDUD�TXDQGR�RV�7(7V�FRP�FXƬ�VÀR�XVDGRV�
em crianças e uma técnica cuidadosa é 
seguida. 
­
Òîáïïƾë�ßîåßëåàá�àñîÝêðá�Ý�åêðñÞÝŖƾë 
������ÃðñÝèåöÝàë�� O uso rotineiro de pressão 
cricoide não é recomendado durante a 
intubação endotraqueal de pacientes 
pediátricos. 
������Ãêðåãë���1ÀR�K¾�HYLGÇQFLDV�VXƮFLHQWHV�
para recomendar a aplicação da pressão 
cricoide de rotina para evitar aspiração 
durante a intubação endotraqueal em 
crianças. 
Òëî�íñƴ� Novos estudos mostraram que o 
uso rotineiro da pressão cricoide reduz as 
taxas de sucesso da intubação e não reduz 
a taxa de regurgitação. O grupo de redação 
UHDƮUPRX�DV�UHFRPHQGDÄÒHV�DQWHULRUHV�
para interromper a pressão cricoide se ela 
interferir na ventilação ou na velocidade e 
facilidade da intubação. 
Ênfase na administração precoce da 
epinefrina 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Para pacientes pediátri­
cos em qualquer situação, é aconselhável 
administrar a dose inicial de epinefrina em 
DWÆ�FLQFR�PLQXWRV�GHSRLV�GR�LQÊFLR�GDV�
FRPSUHVVÒHV�WRU¾FLFDV��
���!��Ãêðåãë�� É aconselhável administrar a 
epinefrina na PCR pediátrica. 
Òëî�íñƴ��8P�HVWXGR�GH�FULDQÄDV�FRP�3&5,+�
que receberam epinefrina para um ritmo 
não chocável inicial (assistolia e atividade 
elétrica sem pulso) demonstrou que,para 
cada minuto de atraso na administração de 
HSLQHIULQD��KRXYH�XPD�UHGXÄÀR�VLJQLƮFDWLYD�
na RCE, sobrevivência depois de 24 horas, 
sobrevivência depois da alta e sobrevivên­
cia com resultado neurológico favorável. 
Os pacientes que receberam epinefrina 
HP�DWÆ���PLQXWRV�GHSRLV�GR�LQÊFLR�GD�
RCP, comparados aos que receberam a 
epinefrina mais de 5 minutos depois do 
LQÊFLR�GD�5&3�WLYHUDP�PDLV�SUREDELOLGDGH�
de sobreviver à alta. Estudos de 
PCREH pediátrica demonstraram que a 
administração mais precoce de epinefrina 
aumenta as taxas de RCE, de sobrevida 
depois da internação na unidade de terapia 
intensiva, de sobrevida depois da alta e de 
sobrevida depois de 30 dias.
1D�YHUVÀR�GH������GR�DOJRULWPR�GH�3&5�
pediátrica, os pacientes com ritmos não 
chocáveis receberam epinefrina a cada 3 
a 5 minutos, mas a administração precoce 
de epinefrina não foi enfatizada. Embora 
a sequência da ressuscitação não tenha 
sido alterada, o algoritmo e a linguagem 
da recomendação foram atualizados para 
enfatizar a importância de administrar 
D�HSLQHIULQD�R�PDLV�U¾SLGR�SRVVÊYHO��
particularmente quando o ritmo é não 
chocável. 
ÏëêåðëîÝéáêðë�åêòÝïåòë�àÝ�ìîáïïƾë�
ÝîðáîåÝè�ìÝîÝ�ÝòÝèåÝî�Ý�íñÝèåàÝàá�àÝ�ÔÅÒ�
������ÃðñÝèåöÝàë�� Para pacientes com 
PRQLWRUDPHQWR�LQYDVLYR�FRQWÊQXR�GD�
pressão arterial no momento da PCR, é 
aconselhável que os socorristas usem 
pressão arterial diastólica para avaliar a 
qualidade da RCP. 
���!��Ãêðåãë�� Para pacientes com moni­
toramento hemodinâmico invasivo no 
momento da PCR, pode ser aconselhável 
os socorristas usarem pressão arterial para 
orientar a qualidade da RCP. 
Òëî�íñƴ��2�IRUQHFLPHQWR�GH�FRPSUHVVÒHV�
torácicas de alta qualidade é vital para res
VXVFLWDÄÀR�EHP�VXFHGLGD��8P�QRYR�HVWXGR�
mostra que, entre os pacientes pediátricos 
que recebem RCP com acesso arterial, 
as taxas de sobrevivência com resultado  
neurológico favorável foram melhoradas se 
a pressão arterial diastólica estivesse em, 
QR�PÊQLPR�����PP�+J�HP�EHEÇV�H�HP��QR�
PÊQLPR����{PP�+J�HP�FULDQÄDV��� 
­
22  American Heart Association 
 
           Suporte báSico e avançado de vida pediátrico 
ÆáðáßŖƾë�á�ðîÝðÝéáêðë�àá�ßëêòñèïǁáï�
depois do RCE 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Quando houver recursos 
GLVSRQÊYHLV��R�PRQLWRUDPHQWR�FRQWÊQXR�
SRU�HOHWURHQFHIDORJUDƮD�Æ�UHFRPHQGDGR�
SDUD�D�GHWHFÄÀR�GH�FRQYXOVÒHV�GHSRLV�GH�
uma PCR em pacientes com encefalopatia 
persistente. 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Recomendamos tratar as 
FRQYXOVÒHV�FOÊQLFDV�GHSRLV�GD�3&5��
������ÃðñÝèåöÝàë�� É aconselhável tratar o 
estado epilético não convulsivo depois da 
PCR em consulta com especialistas. 
���!��Ãêðåãë���8PD�HOHWURHQFHIDORJUDƮD�
para o diagnóstico de convulsão deve ser 
imediatamente realizada e interpretada e 
depois deverá ser monitorada com frequ­
ência ou continuamente em pacientes em 
coma depois de RCE. 
���!��Ãêðåãë�� Os mesmos regimes anti­
convulsivos para o tratamento do estado 
epilético causado por outras etiologias 
pode ser considerado depois da PCR. 
Òëî�íñƴ� Pela primeira vez, as diretrizes 
RIHUHFHP�UHFRPHQGDÄÒHV�SHGL¾WULFDV�
HVSHFÊƮFDV�SDUD�R�FRQWUROH�GH�FRQYXOVÒHV�
depois da PCR. Crises não convulsivas, 
incluindo estado epilético não convulsivo, 
são comuns e não podem ser detecta­
GDV�VHP�HOHWURHQFHIDORJUDƮD��(PERUD�
os dados de resultados da população 
SÐV�3&5�VHMDP�LQVXƮFLHQWHV��R�HVWDGR�
epilético convulsivo e o não convulsivo 
estão associados a resultado ruim e o 
WUDWDPHQWR�GR�HVWDGR�HSLOÆWLFR�Æ�EHQÆƮFR�
nos pacientes pediátricos em geral. 
ÃòÝèåÝŖƾë�á�ïñìëîðá�ìÝîÝ�ïëÞîáòåòáêðáï� 
àá�ÒÅÔ�
������Ðëòë�� Recomendamos que os sobre
viventes de PCR pediátrica sejam avaliados 
com relação à necessidade de serviços de 
reabilitação. 
­
������Ðëòë�� É aconselhável encaminhar 
os sobreviventes de PCR pediátrica para 
DYDOLDÄÀR�QHXUROÐJLFD�FRQWÊQXD�SRU�SHOR�
menos um ano depois da PCR. 
Òëî�íñƴ� Há um reconhecimento cada 
vez maior de que a recuperação da PCR 
continua por muito tempo depois da hos
pitalização inicial. Os sobreviventes podem 
SUHFLVDU�GH�VXSRUWH�LQWHJUDGR�FRQWÊQXR�
médico, de reabilitação, de cuidadores e 
da comunidade nos meses e anos depois 
­
GD�3&5��8PD�GHFODUDÄÀR�FLHQWÊƮFD�UHFHQWH�
da AHA destaca a importância do suporte 
DRV�SDFLHQWHV�H�½V�IDPÊOLDV�GXUDQWH�HVVH�
momento, para chegar ao melhor resultado 
SRVVÊYHO�HP�ORQJR�SUD]R���
Åäëíñá�ïżìðåßë�
Bolus de fluido 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Em pacientes com 
choque séptico, é aconselhável adminis
WUDU�ưXLGRV�HP�DOÊTXRWDV�GH����P/�NJ�RX�
20 mL/kg com reavaliação frequente. 
­
���!��Ãêðåãë�� A administração de um bolus 
GH�ưXLGR�LQLFLDO�GH����P/�NJ�HP�EHEÇV�
e crianças com choque é aconselhável, 
LQFOXLQGR�DTXHOHV�FRP�TXDGURV�FOÊQLFRV�
como sepse intensa, malária intensa e 
dengue. 
ÇïßëèäÝ�àá�òÝïëìîáïïëî 
������Ðëòë�� Em bebês e crianças com 
FKRTXH�VÆSWLFR�UHIUDW¾ULR�D�ưXLGRV��Æ�DFRQ
selhável usar epinefrina ou norepinefrina 
como infusão vasoativa inicial. 
­
������Ðëòë�� Em bebês e crianças com 
FKRTXH�VÆSWLFR�UHIUDW¾ULR�D�ưXLGRV��VH�D�
epinefrina ou a norepinefrina não estive
UHP�GLVSRQÊYHLV��D�GRSDPLQD�GHYHU¾�VHU�
considerada. 
­
Administração de corticosteroide 
������Ðëòë�� Para bebês e crianças com 
choque séptico que não respondem aos 
ưXLGRV�H�TXH�UHTXHUHP�VXSRUWH�YDVRDWLYR��
pode ser aconselhável considerar corticoi­
des de dose de stress. 
Òëî�íñƴ��(PERUD�RV�ưXLGRV�SHUPDQHÄDP�
a terapia inicial principal para bebês e 
crianças em choque, especialmente em 
choque hipovolêmico e choque séptico, 
D�VREUHFDUJD�GH�ưXLGRV�SRGH�DXPHQWDU�
a morbidade. Em estudos recentes de 
pacientes com choque séptico, os que 
UHFHEHUDP�YROXPHV�PDLV�DOWRV�GH�ưXLGRV�
ou que tiveram ressuscitação mais rápida 
FRP�ưXLGRV�DSUHVHQWDUDP�PDLRU�SUREDELOL
GDGH�GH�GHVHQYROYHU�VREUHFDUJD�GH�ưXLGRV�
FOLQLFDPHQWH�VLJQLƮFDWLYD�H�GH�SUHFLVD
rem de ventilação mecânica. O grupo de 
UHGDÄÀR�UHDƮUPRX�DV�UHFRPHQGDÄÒHV�DQ
teriores para reavaliar os pacientes depois 
GH�FDGD�EROXV�GH�ưXLGR�H�SDUD�XVDU�ưXLGRV�
cristaloides ou coloides para ressuscita­
ção de choque séptico. 
­
­
­
9HUVÒHV�DQWHULRUHV�GDV�GLUHWUL]HV�QÀR�
IRUQHFHUDP�UHFRPHQGDÄÒHV�VREUH�
a escolha de vasopressor ou o uso 
de corticoides no choque séptico. 
'RLV�HQVDLRV�FOÊQLFRV�UDQGRPL]DGRV�
controlados sugerem que a epinefrina é 
superior à dopamina como o vasopressor 
inicial no choque séptico pediátrico e 
a norepinefrina também é adequada. 
(VWXGRV�FOÊQLFRV�UHFHQWHV�VXJHUHP�
EHQHIÊFLRV�FRP�D�DGPLQLVWUDÄÀR�GH�
corticoides em alguns pacientes 
pediátricos com choque séptico refratário. 
Choque hemorrágico 
������Ðëòë�� Entre os bebês e as crianças 
com choque hemorrágico depois de 
trauma, é aconselhável administrar deri­
YDGRV�GR�VDQJXH��TXDQGR�GLVSRQÊYHLV��HP�
vez de cristaloides, para ressuscitação de 
YROXPH�FRQWÊQXR��
Òëî�íñƴ��9HUVÒHV�DQWHULRUHV�GDV�GLUHWUL]HV�
não diferenciaram o tratamento de choque 
hemorrágico de outras causas de choque 
KLSRYROÇPLFR��8PD�TXDQWLGDGH�FDGD�YH]�
maior de evidências (na maior parte de 
adultos, mas com alguns dados pediátri­
FRV���VXJHUH�XP�EHQHIÊFLR�GD�UHVVXVFLWDÄÀR�
precoce equilibrada usando concentrado 
de hemácias e plasma e plaquetas frescos 
congelados. A ressuscitação equilibrada é 
VXSRUWDGD�SRU�UHFRPHQGDÄÒHV�GDV�Y¾ULDV�
sociedades de trauma internacionais e dos 
(8$��
Ñòáîàëïá�àá�ëìåëåàáï 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Para os pacientes em 
parada respiratória, a ventilação de resgate 
ou a ventilação com bolsa­máscara 
deverá ser mantida, até que a respiração 
espontânea retorne, e as medidas de SBVP 
ou SAVP padrão devem continuar se o 
retorno da respiração espontânea não 
ocorrer. 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Para um paciente com 
suspeita de overdose de opioides que tem 
SXOVR�GHƮQLGR��PDV�QÀR�UHVSLUDÄÀR�QRUPDO�
ou apenas gasping (ou seja, uma parada 
respiratória), além de fornecer SBVP ou 
SAVP padrão, é aconselhável que os 
socorristas administrem naloxona intra­
muscular ou intranasal. 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Para os pacientes que se 
sabe ou se suspeita estarem em PCR, na 
DXVÇQFLD�GH�XP�EHQHIÊFLR�FRPSURYDGR�
com o uso de naloxona, medidas deres­
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suscitação padrão deverão ter prioridade 
ante a administração da naloxona, com 
foco na RCP de alta qualidade (compres
VÒHV�PDLV�YHQWLODÄÀR���
­
���!��Ãêðåãë���$�DGPLQLVWUDÄÀR�HPSÊULFD�GH�
naloxona intramuscular ou intranasal em 
todos os pacientes que não respondem 
em uma emergência potencialmente fatal 
de ressuscitação associada a opioides 
pode ser adequada como complemento 
aos protocolos convencionais de primeiros 
socorros e de SBV prestado por pessoas 
TXH�QÀR�VÀR�SURƮVVLRQDLV�GD�VD×GH��
���!��Ãêðåãë�� Os socorristas de SAVC 
oferecem suporte à ventilação e 
administram naloxona aos pacientes 
FRP�XP�ULWPR�FDUGÊDFR�GH�SHUIXVÀR�H�
parada respiratória associada a opioides 
ou depressão respiratória intensa. A 
ventilação com bolsa­máscara deve ser 
mantida até que a respiração espontânea 
retorne, e as medidas de SAVC padrão 
devem continuar se o retorno da 
respiração espontânea não ocorrer. 
���!��Ãêðåãë�� Não podemos fazer 
nenhuma recomendação com relação 
à administração de naloxona em PCR 
DVVRFLDGD�D�RSLRLGHV�FRQƮUPDGD��
Òëî�íñƴ� A epidemia de opioides não
poupou nem as crianças. Nos Estados 
8QLGRV��HP�������D�RYHUGRVH�GH�RSLRLGHV�
FDXVRX����PRUWHV�HP�FULDQÄDV�GH�PHQRV�
GH����DQRV�H�������PRUWHV�HP�SHVVRDV�
de 15 a 24 anos � e muitas outras crianças 
precisaram de ressuscitação. As diretrizes 
GH������FRQWÇP�QRYDV�UHFRPHQGDÄÒHV�
para o tratamento de crianças com parada 
respiratória ou PCR por overdose de 
opioides.
(VVDV�UHFRPHQGDÄÒHV�VÀR�LGÇQWLFDV�
para adultos e crianças, exceto que a RCP 
de compressão­ventilação é recomendada
SDUD�WRGDV�DV�YÊWLPDV�SHGL¾WULFDV�FRP�
suspeita de PCR. A naloxona pode ser 
administrada por socorristas treinados, 
leigos com treinamento focado e leigos 
não treinados. Algoritmos de tratamento 
separados de manejo de emergências de 
ressuscitação associadas a opioides são 
fornecidos para os leigos, que não podem 
YHULƮFDU�FRP�FRQƮDQÄD�XP�SXOVR��)LJXUD�
���H�SDUD�VRFRUULVWDV�WUHLQDGRV��)LJXUD�����$�
PCREH associada a opioides é o assunto 
GH�XPD�GHFODUDÄÀR�FLHQWÊƮFD�GD�$+$�GH�
2020.10  
Miocardite 
������Ðëòë�� Devido ao alto risco de PCR 
em crianças com miocardite aguda que 
GHPRQVWUDP�DUULWPLD��EORTXHLR�FDUGÊDFR��
DOWHUDÄÒHV�GR�VHJPHQWR�67�H�RX�EDL[R�
GÆELWR�FDUGÊDFR��D�FRQVLGHUDÄÀR�LQLFLDO�GH�
transferência para monitoramento e trata­
PHQWR�QD�87,��UHFRPHQGDGD��
������Ðëòë�� Para crianças com miocardite ou 
FDUGLRPLRSDWLD�H�GÆELWR�FDUGÊDFR�EDL[R�UHIUD
tário, o uso pré­PCR de SVE ou de suporte 
FLUFXODWÐULR�PHF¿QLFR�SRGH�VHU�EHQÆƮFR�SDUD�
IRUQHFHU�VXSRUWH�DR�ÐUJÀR�ƮQDO�H�HYLWDU�D�3&5��
­
������Ðëòë���'DGRV�RV�GHVDƮRV�GH�XPD�UHV
suscitação bem­sucedida de crianças com 
miocardite e cardiomiopatia, depois de a 
PCR ter ocorrido, a consideração precoce 
GH�5&3�H[WUDFRUSÐUHD�SRGH�VHU�EHQÆƮFD��
­
Òëî�íñƴ� Embora a miocardite seja respon­
V¾YHO�SRU����GDV�PRU
11
WHV�FDUGLRYDVFXODUHV�
repentinas em bebês �����GDV�PRUWHV�
cardiovasculares repentinas em crianças11  
H�GH����D�����GDV�PRUWHV�FDUGLRYDVFXOD
res repentinas em atletas, as diretrizes de 
SAVP anteriores 12,13 não continham reco
PHQGDÄÒHV�HVSHFÊƮFDV�SDUD�R�FRQWUROH�
GHVVD�GRHQÄD��(VVDV�UHFRPHQGDÄÒHV�VÀR�
FRQVLVWHQWHV�FRP�D�GHFODUDÄÀR�FLHQWÊƮFD�
GD�$+$�GH������VREUH�5&3�HP�EHEÇV�H�
FULDQÄDV�FRP�GRHQÄD�FDUGÊDFD�14 
­
­
ØáêðîŽßñèë�ƃêåßë��ÔáßëéáêàÝŖǁáï�ìÝîÝ�
o tratamento de pacientes em Fase I 
ìÝèåÝðåòÝ�ìîż�ëìáîÝðƀîåë�á�ìƀï�ëìáîÝðƀîåë�
�ïäñêð�àá�Ðëîóëëà���ÄèÝèëßç�ÖÝñïåã��
������Ðëòë�� O monitoramento direto  
(cateter na veia cava superior) e/ou 
indireto (espectroscopia infravermelha por 
aproximação) da saturação de oxigênio pode 
  VHU�EHQÆƮFR�SDUD�R�FRQWUROH�GD�WHQGÇQFLD�H�
tratamento direto do neonato gravemente 
doente depois da paliação de Norwood de 
Fase 1 ou da colocação de shunt. 
������Ðëòë�� No paciente com um shunt 
adequadamente restritivo, a manipulação 
da resistência vascular pulmonar pode 
ter pouco efeito, enquanto a redução da 
resistência vascular sistêmica com o uso 
de vasodilatadores sistemáticos (antago
nistas alfa­adrenérgicos e/ou inibidores de 
fosfodiesterase tipo III), com ou sem o uso 
de oxigênio, pode ser útil para aumentar a 
administração sistêmica de oxigênio (DO2.) 
­
������Ðëòë�� SVE depois da paliação de 
Norwood Fase I pode ser útil para tratar 
DO2 sistêmico baixo. 
������Ðëòë�� Na situação de obstrução
conhecida ou suspeita de shunt, é acon­
selhável administrar oxigênio, agentes 
vasoativos para aumentar a pressão de 
perfusão do shunt e heparina (de bolus 
de 50 a 100 unidades/kg), enquanto se 
prepara para um intervenção cirúrgica ou 
ou por cateter (hemodinâmica). 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Para neonatos antes do 
reparo de Fase I com hipercirculação pul
PRQDU�H�GÆELWR�FDUGÊDFR�H�'2
baixo, é aconselhável ter como meta uma 
2 sistêmico 
PaCO2�GH����D���{PP�+J��,VVR�SRGH�VHU�
conseguido durante a ventilação mecâni­
ca, reduzindo a ventilação por minuto ou 
administrando analgesia/sedação com ou 
sem bloqueio neuromuscular. 
­
������Ãêðåãë�� Neonatos em um estado de 
pré parada devido à elevação da taxa de 
ưX[R�SXOPRQDU�D�WD[D�GH�ưX[R�VLVWÇPL
co antes do reparo do Estágio I pode se 
EHQHƮFLDU�GH�XP�3DCO
que pode s
2�GH����D����PP�+J��
er conseguida durante a ven­
tilação mecânica, reduzindo a ventilação 
por minuto, aumentando a fração de CO2 
ou administrando opioides com ou sem 
SDUDOLVLD�TXÊPLFD��
­
ØáêðîŽßñèë�Ŵêåßë��Ãï�îáßëéáêàÝŖǁáï�ìÝîÝ�
otratamento de pacientes pós­operatória 
àá�ÈÝïá�ËË�ìÝèåÝðåòÝ��Éèáêê�Êáéå�ÈëêðÝê�
ÞåàåîáßåëêÝè��á�àá�ÈÝïá�ËËË��âëêðÝê��
������Ðëòë�� Para os pacientes em estado 
SUÆ�3&5�FRP�ƮVLRORJLD�GH�DQDVWRPRVH�
cavopulmonar e hipoxemia intensa devido 
D�ưX[R�VDQJXÊQHR�SXOPRQDU�LQDGHTXDGR�
(Qp), estratégias de ventilação que objeti­
vem uma acidemia respiratória leve e uma 
SUHVVÀR�PÊQLPD�GDV�YLDV�DÆUHDV�VHP�DWH
lectasia podem ser úteis para aumentar a 
oxigenação arterial cerebral e sistemática. 
­
������Ðëòë�� SVE em pacientes com anasto
mose cavopulmonar superior ou com 
circulação de Fontan pode ser considerada 
para tratar DO
RX�FRPR�SRQW
2�EDL[R�GH�FDXVDV�UHYHUVÊYHLV�
H�SDUD�GLVSRVLWLYRV�GH�DX[ÊOLR�
ventricular ou revisão cirúrgica. 
­
Òëî�íñƴ��$SUR[LPDGDPHQWH���HP�����EHEÇV�
H�FULDQÄDV�QDVFHP�FRP�GRHQÄD�FDUGÊDFD�
FRQJÇQLWD�FUÊWLFD��&LUXUJLD�IDVHDGD�SDUD�
FULDQÄDV�TXH�QDVFHP�FRP�ƮVLRORJLD�GH�YHQ
WUÊFXOR�×QLFR��FRPR�VÊQGURPH�GR�FRUDÄÀR��
­
24  American Heart Association 
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
     Suporte de vida neonatal 
esquerdo hipoplásico, se estendem por 
Y¾ULRV�DQRV�GXUDQWH�R�LQÊFLR�GD�YLGD�15 A 
ressuscitação desses bebês e crianças é 
complexa e difere de formas importantes do 
atendimento padrão para SAVP. As diretri
zes anteriores para SAVP não continham 
UHFRPHQGDÄÒHV�SDUD�HVVD�SRSXODÄÀR�
HVSHFÊƮFD�GH�SDFLHQWHV��(VVDV�UHFRPHQ
GDÄÒHV�VÀR�FRQVLVWHQWHV�FRP�D�GHFODUDÄÀR�
FLHQWÊƮFD�GD�$+$�GH������VREUH�5&3�HP��
EHEÇV�H�FULDQÄDV�FRP�GRHQÄD�FDUGÊDFD�14 
­
­
Êåìáîðáêïƾë�ÒñèéëêÝî�
������ÃðñÝèåöÝàë���°[LGR�QÊWULFR�LQDODWÐULR� 
ou prostaciclina devem ser usados 
como a terapia inicial para tratar crise de 
KLSHUWHQVÀR�SXOPRQDU�RX�LQVXƮFLÇQFLD�FDU
GÊDFD�DJXGD�GR�ODGR�GLUHLWR�VHFXQG¾ULD�DR�
aumento da resistência vascular pulmonar. 
­
������Ðëòë�� Realize o manejo e o monitora
mento respiratório cuidadosos para evitar a 
hipóxia e a acidose no tratamento pós­opera
tório da criança com hipertensão pulmonar. 
­
­
������Ðëòë�� Para pacientes pediátricos 
com alto risco de crises de hipertensão 
pulmonar, administre os analgésicos, seda­
tivos e agentes de bloqueio neuromuscular 
adequados. 
������Ðëòë�� Para o tratamento inicial de 
crises de hipertensão pulmonar, a ad
ministração de oxigênio e a indução de 
alcalemia por meio da hiperventilação ou 
da administração de solução alcalina pode 
ser útil enquanto os vasodilatadores pul
PRQDUHV�HVSHFÊƮFRV�VÀR�DGPLQLVWUDGRV��
­
­
������Ðëòë�� Para crianças que desen­
volvem hipertensão pulmonar refratária, 
LQFOXLQGR�VLQDLV�GH�EDL[R�GÆELWR�FDUGÊDFR�RX�GH�LQVXƮFLÇQFLD�UHVSLUDWÐULD�JUDYH��
apesar da terapia médica ideal, o SVE pode 
ser considerado. 
������Ãêðåãë�� Considere a administração de 
Ð[LGR�QÊWULFR�LQDODWÐULR�RX�GH�SURVWDFLFOLQD�
em aerossol ou semelhante para reduzir a 
resistência vascular pulmonar. 
Òëî�íñƴ� A hipertensão pulmonar, uma 
doença rara em bebês e crianças, está 
associada à morbidade e à mortalidade 
VLJQLƮFDWLYDV�H�UHTXHU�WUDWDPHQWR�HVSH
cializado. As diretrizes de SAVP anteriores 
QÀR�IRUQHFHUDP�UHFRPHQGDÄÒHV�SDUD�
tratamento da hipertensão pulmonar em 
EHEÇV�H�FULDQÄDV��(VVDV�UHFRPHQGDÄÒHV�
são consistentes com as diretrizes sobre 
hipertensão pulmonar pediátrica publica­
das pela AHA e pela American Thoracic 
Society em 2015�� e com as recomen­
GDÄÒHV�FRQWLGDV�HP�XPD�GHFODUDÄÀR�
FLHQWÊƮFD�GD�$+$�GH������VREUH�5&3�HP�
EHEÇV�H�FULDQÄDV�FRP�GRHQÄD�FDUGÊDFD�14 
Õñìëîðá�àá�òåàÝ�êáëêÝðÝè 
+¾�PDLV�GH���PLOKÒHV�GH�QDVFLPHQWRV�WRGR�
DQR�QRV�(VWDGRV�8QLGRV�H�QR�&DQDG¾��$WÆ�
1 de cada 10 desses recém­nascidos pre
cisarão de ajuda para fazer a transição do 
DPELHQWH�FKHLR�GH�ưXLGRV�GR�×WHUR�SDUD�D�
sala cheia de ar. É essencial que cada re
cém­nascido tenha um cuidador dedicado 
para facilitar essa transição e que esse 
cuidador seja treinado e equipado para a 
função. Além disso, uma proporção signi­
ƮFDWLYD�GH�UHFÆP�QDVFLGRV�TXH�SUHFLVDP�
de uma transição facilitada apresentam 
ULVFR�GH�FRPSOLFDÄÒHV�TXH�H[LJHP�SHVVRDO�
treinado adicional. Todos os ambientes 
perinatais devem estar prontos para esse 
cenário. 
­
­
O processo de facilitar a transição está 
descrito no algoritmo de ressuscitação 
neonatal, que começa com as 
necessidades de todos os recém­nascido 
e continua para as etapas que abordam 
as necessidades de recém­nascidos que 
apresentam risco. Nas diretrizes de 2020, 
IRUQHFHPRV�UHFRPHQGDÄÒHV�VREUH�FRPR�
seguir o algoritmo, incluindo antecipação 
e preparação, manejo do cordão umbilical 
QR�SDUWR��DÄÒHV�LQLFLDLV��PRQLWRUDPHQWR�GD�
IUHTXÇQFLD�FDUGÊDFD��VXSRUWH�UHVSLUDWÐULR��
FRPSUHVVÒHV�WRU¾FLFDV��DFHVVR�H�
terapias intravasculares, suspensão e 
interrupção da ressuscitação, tratamento 
pós­ressuscitação e fatores humanos 
e desempenho. Aqui, destacamos 
UHFRPHQGDÄÒHV�QRYDV�H�DWXDOL]DGDV�
que, acreditamos, terão um impacto 
VLJQLƮFDWLYR�QRV�UHVXOWDGRV�GH�XPD�3&5��
Resumo dos principais pontos de 
àåïßñïïƾë�á�ÝèðáîÝŖǁáï�
•  A ressuscitação de recém­nascido 
requer antecipação e preparação 
GRV�SURƮVVLRQDLV�TXH�GHYHP�WUHLQDU�
individualmente ou como equipes. 
• A maioria dos bebês recém­nascidos 
não requerem pinçamento imediato 
do cordão umbilical ou ressuscitação 
e podem ser avaliados e monitorados 
durante o contato pele com pele com a 
mãe no nascimento. 
• A prevenção da hipotermia é um 
foco importante para a ressuscitação 
neonatal. A importância do contato de 
pele com pele em bebês saudáveis é 
reforçada como meio de promover o 
YÊQFXOR�SDUHQWDO��D�DPDPHQWDÄÀR�H�D�
normotermia. 
• $�LQVXưDÄÀR�H�D�YHQWLODÄÀR�GRV�SXOPÒHV�
são a prioridade em bebês recém­
nascidos que precisam de suporte 
depois do nascimento. 
•  8PD�HOHYDÄÀR�QD�IUHTXÇQFLD�FDUGÊDFD�
é o indicador mais importante de 
YHQWLODÄÀR�H�GH�UHVSRVWD�HƮFD]HV�½V�
LQWHUYHQÄÒHV�GH�UHVVXVFLWDÄÀR��
­
• A oximetria de pulso é usada para guiar 
oxigenoterapia e atingir as metas de 
saturação de oxigênio. 
• A aspiração endotraqueal de rotina 
para bebês vigorosos e não vigorosos 
QDVFLGRV�FRP�OÊTXLGR�DPQLÐWLFR�
meconial (LAM) não é recomendada. 
A aspiração endotraqueal é indicada 
apenas se houver suspeita de 
obstrução de vias aéreas depois da 
realização de ventilação com pressão 
positiva (VPP). 
•  $V�FRPSUHVVÒHV�WRU¾FLFDV�VÀR�
realizadas se houver uma resposta de 
IUHTXÇQFLD�FDUGÊDFD�UXLP�½�YHQWLODÄÀR�
depois de etapas adequadas de
correção da ventilação, que incluem, de 
preferência, intubação endotraqueal. 
• $�UHVSRVWD�GD�IUHTXÇQFLD�FDUGÊDFD�
½V�FRPSUHVVÒHV�WRU¾FLFDV�H�½V�
PHGLFDÄÒHV�GHYH�VHU�PRQLWRUDGD�SRU�
PHLR�GH�XPD�HOHWURFDUGLRJUDƮD��
• Quando o acesso vascular é necessário
em bebês recém­nascidos, a via venosa
umbilical é preferida. Quando o acesso IV é
inviável, o acesso IO pode ser considerado. 
• 6H�D�UHVSRVWD�½V�FRPSUHVVÒHV�
torácicas for ruim, pode ser 
aconselhável administrar epinefrina, de 
preferência intravascular. 
eccguidelines.heart.org  25 
http://eccguidelines.heart.org
 
 
 
• Recém­nascidos que não respondem 
à epinefrina e têm histórico ou exame 
consistente com perda de sangue 
podem exigir a expansão do volume. 
• Se todas essas etapas de ressuscitação 
IRUHP�FRQFOXÊGDV�GH�IRUPD�HƮFD]�H�QÀR�
KRXYHU�UHVSRVWD�GD�IUHTXÇQFLD�FDUGÊDFD�
em 20 minutos, o redirecionamento do 
tratamento deverá ser discutido entre a 
HTXLSH�H�D�IDPÊOLD��
ÐëòÝï�ìîåêßåìÝåï�îáßëéáêàÝŖǁáï�
ÝðñÝèåöÝàÝï�
Òîáòåïƾë�àÝ�êáßáïïåàÝàá�àá�îáïïñïßåðÝŖƾë�
������Ðëòë�� Todo nascimento deve ser 
DFRPSDQKDGR�GH�SHOR�PHQRV�XP�SURƮV
sional que possa realizar as etapas iniciais 
de ressuscitação de recém­nascido e 
iniciar VPP e cuja única responsabilidade 
seja o atendimento ao recém­nascido. 
­
Òëî�íñƴ� Para oferecer suporte a uma 
transição tranquila e segura do recém­
nascido do útero para o ar, todo 
nascimento deve ter pelo menos uma 
pessoa cuja responsabilidade principal 
é o recém­nascido e que seja treinada e 
equipada para começar VPP sem atraso. 
Estudos observacionais e de melhoria de 
qualidade indicam que essa abordagem 
SHUPLWH�D�LGHQWLƮFDÄÀR�GH�UHFÆP�QDVFLGRV�
que apresentam risco, promove o uso 
GH�OLVWDV�GH�YHULƮFDÄÀR�SDUD�SUHSDUDU�R�
HTXLSDPHQWR�H�IDFLOLWD�R�EULHƮQJ�GD�HTXLSH��
8PD�UHYLVÀR�VLVWHP¾WLFD�GR�WUHLQDPHQWR�
de ressuscitação neonatal em locais com 
poucos recursos mostrou uma redução 
em natimortos e na mortalidade em sete 
dias. 
Controle de temperatura para bebês 
îáßżé�êÝïßåàëï�
������Ðëòë�� Colocar os bebês recém­nas
cidos que não precisam de ressuscitação 
no contato pele com pele depois do 
QDVFLPHQWR�SRGH�VHU�HƮFD]�SDUD�PHOKRUDU�
a amamentação, o controle de temperatura 
e a estabilidade da glicemia. 
­
Òëî�íñƴ� Evidências de uma revisão  
sistemática da Cochrane mostrou  
que o contato pele com pele logo no 
LQÊFLR�OHYD�½�PRQRWHUPLD�HP�UHFÆP�
nascidos saudáveis. Além disso, duas 
metanálises de ensaios aleatórios  
controlados e de estudos observacionais  
de tratamento prolongado de pele com 
pele depois da ressuscitação inicial e/
ou da estabilização mostrou redução na 
mortalidade, melhora na amamentação, 
redução no tempo de internação e 
melhora no ganho de peso em bebês 
prematuros e de baixo peso. 
ÎåéìáöÝ�àÝ�òåÝ�ÝżîáÝ�íñÝêàë�ë�
mecônio está presente 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Para recém­nascidos 
não vigorosos (com apneia ou esforço de 
UHVSLUDÄÀR�LQHƮFD]��QDVFLGRV�FRP�OÊTXLGR�
amniótico meconial, a laringoscopia de 
rotina com ou sem aspiração endotraqueal 
não é recomendada. 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Para recém­nascidos não 
YLJRURVRV�QDVFLGRV�FRP�OÊTXLGR�DPQLÐWLFR�
meconial com evidências de obstrução de 
via aérea durante a VPP, intubação e aspi­
UDÄÀR�WUDTXHDO�SRGHP�VHU�EHQÆƮFDV��
���!��Ãêðåãë�� Quando o mecônio está
presente, a intubação de rotina para 
aspiração traqueal neste cenário não 
é indicada, pois não há evidências 
VXƮFLHQWHV�TXH�MXVWLƮTXHP�FRQWLQXDU�D�
recomendar essa prática. 
Òëî�íñƴ��(P�UHFÆP�QDVFLGRV�FRP�OÊTXLGR�
meconial que não estão vigorosos ao 
nascer, as etapas iniciais e VPP podem 
ser realizadas. A aspiração endotraqueal 
é indicada apenas se houver suspeita de 
obstrução da via aérea depois da rea­
lização da VPP. Evidências de ensaios 
FOÊQLFRV�UDQGRPL]DGRV�VXJHUHP�TXH�
UHFÆP�QDVFLGRV�QÀR�YLJRURVRV�FRP�OÊTXLGR�
meconial tenham os mesmos resultados 
(sobrevivência, necessidade de suporte 
respiratório), quer sejam aspirados antes 
RX�GHSRLV�GR�LQÊFLR�GH�933��$�ODULQJRVFRSLD�
e a aspiração endotraqueal diretas não são 
necessárias rotineiramente para recém­
�QDVFLGRV�FRP�OÊTXLGR�PHFRQLDO��PDV�
SRGHP�VHU�EHQÆƮFDV�HP�UHFÆP�QDVFLGRV�
com evidências de obstrução da via aérea 
quando recebem a VPP. 
Ãßáïïë�òÝïßñèÝî 
������Ðëòë�� Para bebês que precisamde 
acesso vascular no momento do parto, a 
veia umbilical é a via recomendada. Se o 
acesso IV não for viável, pode ser aconse
lhável usar o acesso IO. 
­
Òëî�íñƴ� Recém­nascidos que não respon­
GHP�½�933�H�½V�FRPSUHVVÒHV�WRU¾FLFDV�
precisam de acesso vascular para infusão 
de epinefrina e/ou expansores de volume. 
A cateterização venosa umbilical é a 
técnica preferida na sala de parto. O 
acesso IO é uma alternativa se o acesso 
venoso umbilical não for viável ou o trata­
mento estiver sendo fornecido fora da sala 
de parto. Vários relatos de caso descreve
UDP�FRPSOLFDÄÒHV�ORFDLV�DVVRFLDGDV�DR�
posicionamento da agulha IO. 
­
Öżîéåêë�àÝ�îáïïñïßåðÝŖƾë 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Em bebês recém­nascidos  
que recebem ressuscitação, se não houver 
R�UHWRUQR�GD�IUHTXÇQFLD�FDUGÊDFD�H�WRGDV�
as etapas de ressuscitação tiverem sido 
realizadas, o encerramento dos esforços de 
ressuscitação deverão ser discutidos entre 
D�HTXLSH�GH�VD×GH�H�D�IDPÊOLD��8P�SHUÊRGR�
razoável para essa consideração  nas metas  
de tratamento é de 20 minutos depois do 
nascimento.  
������Ãêðåãë�� Em um bebê recém­nasci­
GR�VHP�IUHTXÇQFLD�FDUGÊDFD�GHWHFW¾YHO��
é adequado considerar a interrupção da 
UHVVXVFLWDÄÀR�VH�D�IUHTXÇQFLD�FDUGÊDFD�
permanecer indetectável por 10 minutos. 
Òëî�íñƴ� Os recém­nascidos que não 
respondem aos esforços de ressuscitação 
durante aproximadamente 20 minutos 
têm uma baixa probabilidade de sobrevi­
YÇQFLD��3RU�HVVH�PRWLYR��XP�SHUÊRGR�SDUD�
GHFLVÒHV�VREUH�LQWHUURPSHU�RV�HVIRUÄRV�
de ressuscitação é sugerido, enfatizando 
o envolvimento dos pais e da equipe de 
ressuscitação, antes de redirecionar o 
tratamento. 
Desempenho humano e do sistema 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Para os participantes que 
foram treinados em ressuscitação neona­
tal, treinamento de reforço individual e da 
equipe deve ocorrer mais frequentemente 
que a cada dois anos e a uma frequência 
que ajude na retenção de conhecimento, 
habilidades e comportamentos. 
���!��Ãêðåãë�� Estudos que exploraram a 
IUHTXÇQFLD�FRP�TXH�RV�SURƮVVLRQDLV�GD�
saúde ou os estudantes da área da saúde  
devem treinar não mostraram diferenças nos 
resultados dos pacientes, mas conseguiram 
mostrar algumas vantagens no desempenho 
e no conhecimento psicomotor e na con
ƮDQÄD�TXDQGR�R�WUHLQDPHQWR�IRFDGR�RFRUUHX�
D�FDGD���PHVHV�RX�FRP�PDLV�IUHTXÇQFLD��
Sugere­se que o treinamento­tarefa de res
­
­
26  American Heart Association 
 
 
 
 
 
       ciência da educação em reSSuScitação 
suscitação neonatal ocorra com frequência 
maior que o intervalo atual de 2 anos. 
Òëî�íñƴ� Estudos educacionais sugerem 
que o conhecimento e as habilidades de 
ressuscitação cardiopulmonar cai nos 3 a 
12 meses depois do treinamento. Obser
vou­se que treinamento curto e frequente 
de reforço melhora o desempenho em 
estudos de simulação e reduz a morta­
lidade neonatal em cenários de poucos 
recursos. Para antecipação e preparação 
HƮFD]��RV�VRFRUULVWDV�H�DV�HTXLSHV�SRGHP
melhorar o desempenho com prática 
frequente. 
­
Ciência da educação em ressuscitação 
(GXFDÄÀR�HƮFD]�Æ�XPD�YDUL¾YHO�FKDYH�QD�
melhoria dos resultados de sobrevivência  
GHSRLV�GH�3&5��6HP�HGXFDÄÀR�HƮFD]��
RV�VRFRUULVWDV�OHLJRV�H�RV�SURƮVVLRQDLV�
GD�VD×GH�WHULDP�GLƮFXOGDGHV�SDUD�DSOLFDU�
consistentemente a ciência que apoia o 
tratamento baseado em evidências de PCR.  
O design instrutivo baseado em evidências 
é vital para melhorar o desempenho do 
SURƮVVLRQDO�H�RV�UHVXOWDGRV�UHODFLRQDGRV�
ao paciente depois da PCR. Os recursos de 
design instrutivo são os ingredientes ativos 
e os principais elementos dos programas 
de treinamento de ressuscitação, que 
determinam como e quando o conteúdo é 
fornecido aos alunos.  
Nas diretrizes de 2020, fornecemos 
UHFRPHQGDÄÒHV�VREUH�Y¾ULRV�UHFXUVRV�
de design instrutivo no treinamento de 
ressuscitação e descrevemos como 
DV�FRQVLGHUDÄÒHV�HVSHFÊƮFDV�GR�
SURƮVVLRQDO�LQưXHQFLDP�D�HGXFDÄÀR�
sobre ressuscitação. Aqui, destacamos 
UHFRPHQGDÄÒHV�QRYDV�H�DWXDOL]DGDV�QD�
educação que acreditamos que terão um 
LPSDFWR�VLJQLƮFDWLYR�QRV�UHVXOWDGRV�GH�
uma PCR. 
Resumo dos principais pontos de 
àåïßñïïƾë�á�ÝèðáîÝŖǁáï�
•   O uso de prática deliberada e de 
DSUHQGL]DJHP�SDUD�R�GRPÊQLR�GXUDQWH�
o treinamento de suporte de vida e a 
incorporação da repetição com feedback 
H�SDGUÒHV�PÊQLPRV�GH�DSURYDÄÀR�SRGHP�
melhorar a aquisição das habilidades. 
•  Treinamento de reforço (ou seja, 
VHVVÒHV�EUHYHV�GH�QRYR�WUHLQDPHQWR��
deve ser adicionado ao aprendizado 
massivo (ou seja, baseado em curso 
tradicional) para ajudar na retenção 
das habilidades de RCP. Desde que os 
alunos individuais possam participar 
GH�WRGDV�DV�VHVVÒHV��VHSDUDU�R�
WUHLQDPHQWR�HP�Y¾ULDV�VHVVÒHV��RX�VHMD��
DSUHQGL]DJHP�HVSDÄDGD���Æ�SUHIHUÊYHO�DR�
aprendizado massivo. 
• Para os leigos, o treinamento 
autodirigido, isolado ou em combinação 
com treinamento facilitado por instrutor, 
é recomendado, para melhorar a 
disposição e a habilidade de realizar 
RCP. O maior uso do treinamento 
autodirigido pode remover um 
obstáculo para treinamento mais 
disseminado de leigos em RCP. 
• Crianças no ensino fundamental e no 
ensino médio devem ser treinadas para 
fornecer RCP de alta qualidade. 
• O treinamento in situ (ou seja, educação 
GH�UHVVXVFLWDÄÀR�HP�HVSDÄRV�FOÊQLFRV�
reais) pode ser usado para melhorar 
os resultados do aprendizado e o 
desempenho da ressuscitação. 
•  Realidade virtual, que é o uso de uma 
interface de computador para criar um 
ambiente imersivo e o aprendizado 
JDPLƮFDGR, que é jogar e competir com
outros alunos, pode ser incorporado 
no treinamento de ressuscitação para 
OHLJRV�H�SURƮVVLRQDLV�GD�VD×GH��
•  Os leigos devem receber treinamento 
VREUH�FRPR�UHVSRQGHU�½V�YÊWLPDV�
de overdose de opioides, incluindo a 
administração de naloxona. 
•   O treinamento de RCP para pessoas 
presentes no local deve objetivar 
SRSXODÄÒHV�ÆWQLFDV��UDFLDLV�H�
VRFLRHFRQÑPLFDV�HVSHFÊƮFDV�TXH�
demonstraram taxas inferiores  
historicamente de RCP por pessoas 
presentes no local. O treinamento de 
RCP deve abordar barreiras relacionadas  
ao gênero para melhorar as taxas de RCP
realizadas por pessoa presente no local. 
•  Os sistemas de SME devem monitorar 
TXDQWD�H[SRVLÄÀR�RV�SURƮVVLRQDLV�
UHFHEHP�DR�WUDWDU�YÊWLPDV�GH�5&3��$�
variabilidade na exposição entre os 
SURƮVVLRQDLV�HP�XP�GHWHUPLQDGR�
sistema de SME pode ser auxiliada 
pela implementação de estratégias 
direcionadas de treinamento 
complementar e/ou ajustes da equipe. 
�
•  7RGRV�RV�SURƮVVLRQDLV�GD�VD×GH�GHYHP�
concluir um curso de SAVC para adultos 
ou equivalente. 
•  O uso de treinamento de RCP, 
treinamento em massa, campanhas de 
conscientização de RCP e a promoção 
de RCP apenas com as mãos devem 
continuar de forma disseminada 
SDUD�UHDOL]DU�5&3�HP�YÊWLPDV�GH�3&5��
aumentar a prevalência de RCP por 
pessoa presente no local e melhorar os 
resultados da PCREH. 
ÐëòÝï�ìîåêßåìÝåï�îáßëéáêàÝŖǁáï�
ÝðñÝèåöÝàÝï�
ÒîźðåßÝ�àáèåÞáîÝàÝ�á�ÝìîáêàåöÝãáé� 
para o domínio 
������Ðëòë�� A incorporação de um modelo 
de prática deliberada e de aprendizagem 
SDUD�R�GRPÊQLR�HP�FXUVRV�GH�VXSRUWH�
básico ou avançado de vida podem ser 
considerados para a melhoria de aquisição 
de habilidades e de desempenho. 
Òëî�íñƴ� A prática deliberada é uma 
abordagem de treinamento em que os 
alunos recebem uma meta individual a 
ser atingida, feedback imediato sobre 
seu desempenho e tempo amplo para 
repetição para melhorar o desempenho.  
A Aprendizagem para o domínio�Æ�GHƮQLGD�
como o uso de treinamento e testes 
de prática deliberada que incluem um 
FRQMXQWR�GH�FULWÆULRV�SDUD�GHƮQLU�SDGUÒHV�
GH�SURYDÄÀR�HVSHFÊƮFRV��TXH�LPSOLFD�R�
GRPÊQLR�GDV�WDUHIDV�VHQGR�DSUHQGLGDV��
Evidências sugerem que a incorporação 
do modelo de prática deliberada e de 
DSUHQGL]DJHP�SDUD�R�GRPÊQLR�QRV�FXUVRV�
de suporte básico ou avançado de vida 
melhora vários resultados do aprendizado. 
ÖîáåêÝéáêðë�àá�îáâëîŖë�á�ÝìîáêàåöÝãáé�
espaçada 
������Ðëòë�� Recomendamos implementar 
VHVVÒHV�GH�UHIRUÄR�DR�XWLOL]DU�XPD�DERU­
eccguidelines.heart.org  27 
http://eccguidelines.heart.orgdagem de aprendizagem massiva para 
treinamento de ressuscitação. 
������Ðëòë�� É aconselhável usar uma 
abordagem de aprendizagem espaçada no 
lugar de uma abordagem de aprendizagem 
em massiva para treinamento de ressusci­
tação. 
Òëî�íñƴ� A inclusão de sessões de treina
mento de reforço��TXH�VÀR�VHVVÒHV�EUHYHV�
e frequentes focadas na repetição de con
teúdo anterior, nos cursos de ressuscitação 
melhora a retenção das habilidades de RCP. 
­
­
$�IUHTXÇQFLD�GH�VHVVÒHV�GH�UHIRUÄR�
deve ser equilibrada com relação à 
disponibilidade do aluno e à existência de 
recursos que ajudam na implementação de 
treinamento de reforço. Estudos mostram 
que cursos de aprendizagem espaçada, ou
WUHLQDPHQWR�VHSDUDGR�HP�Y¾ULDV�VHVVÒHV��
VÀR�GH�HƮF¾FLD�LJXDO�RX�PDLRU��TXDQGR�
comparados a cursos administrados 
em um único evento de treinamento. 
A participação do aluno em todas as 
VHVVÒHV�Æ�QHFHVV¾ULD�SDUD�JDUDQWLU�D�
conclusão do curso, pois novo conteúdo é 
apresentado em cada sessão. 
Treinamento de socorrista leigo 
������ÃðñÝèåöÝàë�� Pode­se considerar 
uma combinação de autoaprendizagem 
e ensino ministrado por instrutores, com 
treinamento prático, como alternativa 
aos tradicionais cursos conduzidos por 
instrutores para socorristas leigos. Se o 
treinamento facilitado por instrutor não 
HVWLYHU�GLVSRQÊYHO��R�WUHLQDPHQWR�DXWRGLULJL
do é recomendado para socorristas leigos. 
­
������Ðëòë�� Recomendamos treinar crianças 
do ensino fundamental e do ensino médio  
sobre como realizar RCP de alta qualidade. 
���!��Ãêðåãë�� Pode­se considerar uma 
combinação de autoaprendizagem e 
ensino ministrado por instrutor, com 
treinamento prático, como alternativa 
aos tradicionais cursos conduzidos por 
instrutores para socorristas leigos. Se 
QÀR�IRU�SRVVÊYHO�PLQLVWUDU�R�WUHLQDPHQWR�
com instrutores, pode­se considerar o 
treinamento autodirigido para socorristas 
leigos que estejam aprendendo as 
habilidades com um DEA. 
Òëî�íñƴ� Estudos descobriram que o 
autotreinamento ou o treinamento  
EDVHDGR�HP�YÊGHR�Æ�HƮFD]�FRPR��
treinamento facilitado por instrutor para 
treinamento para RCP para socorrista  
OHLJR��8PD�PXGDQÄD�SDUD�R�WUHLQDPHQWR�
mais autodirecionado pode levar a uma 
proporção mais alta de socorristas leigos 
treinados e, portanto, pode aumentar 
as chances de um socorrista leigo estar 
GLVSRQÊYHO�SDUD�UHDOL]DU�5&3�TXDQGR�
necessário. Treinar crianças em idade 
HVFRODU�SDUD�UHDOL]DU�5&3�LQVWLOD�FRQƮDQÄD�
e atitude positiva com relação à realização 
de RCP. Oferecer treinamento para RCP a 
essa população ajuda a criar um quadro de 
socorristas leigos treinados na comunidade. 
Educação in situ 
������Ðëòë�� É aconselhável realizar um trei­
namento de ressuscitação com simulação 
in situ, além do treinamento tradicional. 
������Ðëòë�� Pode ser aconselhável rea­
lizar treinamento de ressuscitação com 
simulação in situ no lugar do treinamento 
tradicional. 
Òëî�íñƴ�� A simulação in situ refere­se a ativi­
dades de treinamento realizadas nas áreas 
reais de atendimento ao paciente, que tem 
a vantagem de fornecer ambiente de trei­
namento mais realista. Novas evidências 
mostram que o treinamento no ambiente in 
situ, isolado ou em combinação com o trei­
namento tradicional, pode ter um impacto 
positivo nos resultados da aprendizagem 
(por exemplo, tempo mais rápido para re
DOL]DÄÀR�GH�WDUHIDV�FUÊWLFDV�H�GHVHPSHQKR�
da equipe) e resultados do paciente (por 
exemplo, melhoria da sobrevivência e dos 
resultados neurológicos). 
­
Ao realizar a estimulação in situ, os 
LQVWUXWRUHV�GHYHP�FRQKHFHU�RV�SRVVÊYHLV�
riscos, como misturar suprimentos de 
treinamento com suprimentos médicos reais. 
ÃìîáêàåöÝãáé�ãÝéåâåßÝàÝ�á�îáÝèåàÝàá�
òåîðñÝè�
������Ðëòë�� O uso de aprendizagem 
JDPLƮFDGD�H�GH�UHDOLGDGH�YLUWXDO�SRGH�VHU�
considerado para treinamento de suporte 
básico ou avançado de vida para socorris
WDV�OHLJRV�H�RX�SURƮVVLRQDLV�GD�VD×GH��
­
Òëî�íñƴ��$�DSUHQGL]DJHP�JDPLƮFDGD�
incorpora competição ou jogo em torno 
do tópico de ressuscitação e a realidade 
virtual usa uma interface de computador 
que permite ao usuário interagir com 
um ambiente virtual. Alguns estudos 
GHPRQVWUDUDP�EHQHIÊFLRV�SRVLWLYRV�VREUH�
os resultados da aprendizagem (por 
exemplo, aquisição de conhecimento 
melhorada, retenção de conhecimento 
e habilidades de RCP) com essas 
modalidades. Os programas que procuram 
LPSOHPHQWDU�D�DSUHQGL]DJHP�JDPLƮFDGD�
ou a realidade virtual devem considerar 
custos de inicialização altos associados à 
compra de equipamentos e de software. 
ÖîáåêÝéáêðë�àá�ëòáîàëïá�àá�ëìåëåàáï�
para socorristas leigos 
������Ðëòë�� É aconselhável que os socor
ristas leigos recebam treinamento para 
responder a overdose de opioides, incluin­
do a disponibilidade de naloxona. 
­
Òëî�íñƴ� As mortes por overdose de opioides 
QRV�(VWDGRV�8QLGRV�PDLV�TXH�GREUDUDP�QD�
última década. Vários estudos descobriram  
que o treinamento de ressuscitação dire
cionado para usuários de opioides e suas 
IDPÊOLDV�H�DPLJRV�HVW¾�DVVRFLDGR�D�WD[DV�
mais altas de administração de naloxona em 
doses testemunhadas.  
­
Disparidades na educação 
������Ðëòë�� Recomendamos direcionar 
e adaptar quanto aos aspectos éticos 
e raciais para o treinamento de RCP de 
OHLJRV�H�SRSXODÄÒHV�HVSHFLƮFDV��
������Ðëòë�� É aconselhável abordar as 
barreiras à RCP por pessoa presente no 
ORFDO�SDUD�YÊWLPDV�PXOKHUHV�SRU�PHLR�GH�
treinamento educativo e iniciativas de 
conscientização pública. 
Òëî�íñƴ� As comunidades com baixo status 
VRFLRHFRQÑPLFR�H�DV�TXH�WÇP�SRSXODÄÒHV�
predominantemente negras e hispânicas, 
têm menores taxas de RCP por pessoa 
presente no local e de treinamento de RCP. 
As mulheres também têm menos probabili­
dade de receber RCP por pessoa presente 
no local, o que pode ocorrer porque as 
pessoas presentes no local temem ferir as 
YÊWLPDV�PXOKHUHV�RX�VHU�DFXVDGDV�GH�WRFDU�
na mulher de forma inadequada. 
O direcionamento para educação em 
5&3�H�PRGLƮFDÄÒHV�SDUD�FRQVLGHUDU�
aspectos populacionais étnicos, raciais 
H�GH�EDL[R�QÊYHO�VRFLRHFRQÑPLFR��H�SDUD�
abordar diferenças de gênero pode 
eliminar as disparidades no treinamento 
e da RCP realizada por pessoa presente 
no local, melhorando os resultados da 
UHVVXVFLWDÄÀR�QHVVDV�SRSXODÄÒHV��
28  American Heart Association 
 
       ciência da educação em reSSuScitação 
Ñ�ðîáåêÝéáêðë�àá�ÔÅÒ�ìÝîÝ�ìáïïëÝï�ìîáïáêðáï�êë�
èëßÝè�àáòá�ëÞæáðåòÝî�Ýðáêàáî�Ýïìáßðëï�żðêåßëï��îÝßåÝåï�
á�ïëßåëáßëêƹéåßëï�áïìáߎâåßëï�áé�ìëìñèÝŖǁáï�
íñá�ÝìîáïáêðÝé�ðÝôÝï�àá�ÔÅÒ�ìëî�ìáïïëÝï�êë�èëßÝè�
historicamente inferiores. Ñ�ðîáåêÝéáêðë�àá�ÔÅÒ�àáòá�
abordar barreiras relacionadas ao gênero para melhorar 
Ýï�ðÝôÝï�àá�ÔÅÒï�îáÝèåöÝàÝï�ìëî�ìáïïëÝ�ìîáïáêðá�êë�èëßÝè� 
ÇôìáîåƴêßåÝ�á�áôìëïåŖƾë�àë�ìîëâåïïåëêÝè�àë
ÕÏÇ�Ɣ�ÒÅÔ�áôðîÝ�äëïìåðÝèÝî�
�
������Ðëòë�� É aconselhável que os siste
mas de SME monitorem a exposição da 
HTXLSH�FOÊQLFD�½�UHVVXVFLWDÄÀR��SDUD�JDUDQ
tir que as equipes de tratamento tenham 
pessoas competentes para atendimento a 
casos de PCR. A competência das equipes 
pode ser ampliada por meio de estratégias 
de formação da equipe ou de treinamento. 
­
­
Òëî�íñƴ��8PD�UHYLVÀR�VLVWHP¾WLFD�UHFHQWH�
GHVFREULX�TXH�D�H[SRVLÄÀR�GR�SURƮVVLRQDO�
do SME a casos de PCR está associada 
a melhora nos resultados do paciente, 
incluindo taxas de RCE e sobrevivência. 
Como a exposição pode ser variável, 
recomendamos que os sistemas de SME 
monitorem a exposição do socorrista e 
desenvolvam estratégias para abordar a 
baixa exposição. 
ÒÝîðåßåìÝŖƾë�êë�ßñîïë�àá�ÕÃØÅ 
������Ðëòë���¦�DFRQVHOK¾YHO�SDUD�RV�SURƮV
sionais da saúde participar de um curso 
de SAVC para adultos ou treinamento 
equivalente. 
­
Òëî�íñƴ� Há mais de 3 décadas, o curso 
de SAVC tem sido reconhecido como um 
componente essencial do treinamento 
GH�UHVVXVFLWDÄÀR�SDUD�RV�SURƮVVLRQDLV�GH�
tratamento agudo. Estudos mostram que 
as equipes de ressuscitação com um ou 
mais membros treinados em SAVC têm 
melhores resultados com o paciente. 
ÆåïìëïåŖƾë�ìÝîÝ�îáÝèåöÝî�ÔÅÒ�ìëî�ìáïïëÝ�
presente no local 
������Ðëòë�� É aconselhável aumentar a 
disposiçãode pessoas presentes no local 
para realizar RCP por meio de treinamento 
de RCP, iniciativas de conscientização de 
RCP e promoção de RCP apenas com as 
mãos. 
Òëî�íñƴ� A realização imediata de RCP 
por pessoa presente no local aumenta a 
FKDQFH�GH�VREUHYLYÇQFLD�GH�XPD�YÊWLPD�GH�
RCP. Treinamento de RCP, treinamento de 
RCP em massa, iniciativas de conscientiza­
ção de RCP e a promoção de RCP apenas 
com as mãos estão, todos, associados 
a aumento nas taxas de RCP por pessoa 
presente no local. 
eccguidelines.heart.org  29 
http://eccguidelines.heart.org
 
 
   
 
 
   
 
 
 
   
 
 
 
  �
 
 
 
Sistemas de tratamento 
A sobrevivência depois da PCR requer um 
sistema integrado de pessoas, equipamen
WRV�GH�WUHLQDPHQWR�H�FRUSRUDÄÒHV��3HVVRDV�
presentes no local com disposição, proprie
tários de estabelecimentos que têm DEA, 
telecomunicadores do serviço de emergên
cia e socorristas de SBV e SAV que trabalham 
nos sistemas de SME, todos contribuem para 
uma ressuscitação bem­sucedida de PCREH. 
Nos hospitais, o trabalho de médicos, dos 
enfermeiros, dos terapeutas respiratórios, 
GRV�IDUPDFÇXWLFRV�H�GH�RXWURV�SURƮVVLRQDLV�
ajuda nos resultados da ressuscitação. 
­
­
­
8PD�UHVVXVFLWDÄÀR�EHP�VXFHGLGD�
WDPEÆP�GHSHQGH�GDV�FRQWULEXLÄÒHV�
dos fabricantes de equipamentos, das 
empresas farmacêuticas, dos instrutores 
de ressuscitação, dos desenvolvedores 
de diretrizes e de muitos outros. A  
sobrevivência no longo prazo requer suporte
GD�IDPÊOLD�H�GRV�FXLGDGRUHV�SURƮVVLRQDLV��
incluindo especialistas em reabilitação e 
UHFXSHUDÄÀR�FRJQLWLYD��IÊVLFD�H�SVLFROÐJLFD��
8P�FRPSURPHWLPHQWR�GH�WRGR�R�VLVWHPD�
com a melhoria da qualidade em todos 
RV�QÊYHLV�GH�WUDWDPHQWR�Æ�HVVHQFLDO�SDUD�D�
obtenção de resultados bem­sucedidos. 
Resumo dos principais pontos de  
àåïßñïïƾë�á�ÝèðáîÝŖǁáï�
• A recuperação continua muito tempo
depois da hospitalização inicial e é
um componente vital das cadeias de
sobrevivência da ressuscitação. 
• Os esforços para apoiar a habilidade e
a disposição dos membros do público
geral em realizar RCP e usar um DEA
melhora os resultados de ressuscitação
nas comunidades. 
• Métodos novos de usar a tecnologia de
telefone celular para alertar socorristas
leigos de eventos que precisem de RCP
são promissoras e merecem mais estudo. 
• Os telecomunicadores do sistema de  
emergência podem instruir as pessoas 
presentes no local a realizar RCP apenas 
com as mãos para adultos e crianças. A 
HVWUXWXUD�1ÀR�1ÀR�9¾�Æ�HƮFD]��
• 6LVWHPDV�GH�QRWLƮFDÄÀR�GH�DYLVR�SUHFRFH
e equipes de resposta rápida podem
evitar uma PCR em hospitais adultos
e pediátricos, mas a literatura é muito 
variada para entender quais componen
tes desses sistemas estão associados a  
EHQHIÊFLRV��
•  Suportes cognitivos podem melhorar 
o desempenho da ressuscitação por 
leigos não treinados, mas em cenários 
GH�VLPXODÄÀR��VHX�XVR�DWUDVD�R�LQÊFLR�
da RCP. Mais desenvolvimento e  
estudo são necessários antes desses  
sistemas poderem ser completamente 
endossados. 
•  Conhece­se surpreendentemente pouco 
sobre os efeitos das suportes cognitivos 
no desempenho das equipes de SME e 
de ressuscitação intra­hospitalar.  
•  Embora os centros de PCR ofereçam 
SURWRFRORV�H�WHFQRORJLD�QÀR�GLVSRQÊYHLV�
em todos os hospitais, a literatura 
GLVSRQÊYHO�VREUH�VHX�LPSDFWR�QRV�
resultados da ressuscitação é variada. 
•  O feedback da equipe é importante. 
3URWRFRORV�GH�GHEULHƮQJ�HVWUXWXUDGRV�
melhoram o desempenho das equipes 
GH�UHVVXVFLWDÄÀR�HP�UHVVXVFLWDÄÒHV�
posteriores.  
•  O feedback de todo o sistema é  
importante. A implementação de coleta 
e de análise de dados estruturados  
melhora os processos de ressuscitação 
e a sobrevivência intra e extra­hospitalar. 
­
ÐëòÝï�ìîåêßåìÝåï�îáßëéáêàÝŖǁáï��
ÝðñÝèåöÝàÝï�
×ïë�àá�àåïìëïåðåòëï�éƀòáåï�ìÝîÝ�ÝßåëêÝî��
socorristas 
Ðëòë�������� O uso de tecnologia de telefones 
celulares pelos sistemas dos atendentes 
de emergência para alertar as pessoas 
dispostas presentes no local com relação a 
eventos próximos que possam necessitar 
de RCP ou o uso de DEA é aconselhável. 
Òëî�íñƴ� Apesar do papel reconhecido dos 
primeiros socorristas leigos na melhora dos 
resultados da PCREH, a maioria das comuni
dades apresentam baixas taxas de RCP por 
pessoa presente no local e de uso de DEA. 
8PD�UHYLVÀR�VLVWHP¾WLFD�UHFHQWH�GR�,/&25��
GHVFREULX�TXH�D�QRWLƮFDÄÀR�GH�VRFRUULV
tas leigos por meio de um aplicativo ou de 
mensagem de texto no smartphone está as
­
­
­
sociada a tempos de resposta mais curtos 
das pessoas presentes no local, taxas mais 
altas de RCP por pessoas presentes no 
ORFDO��WHPSR�PDLV�FXUWR�SDUD�GHVƮEULODÄÀR�H�
taxas mais altas de sobrevivência depois da 
alta hospitalar para pessoas que apresen
tam PCREH. As diferenças nos resultados 
FOÊQLFRV�IRUDP�YLVWDV�DSHQDV�QRV�GDGRV�
observacionais. O uso da tecnologia de 
telefone celular ainda precisa ser estudada 
QRV�(8$��PDV�D�VXJHVWÀR�GH�EHQHIÊFLRV�HP�
RXWURV�SDÊVHV�WRUQD�HVVH�HVWXGR�XPD�DOWD�
prioridade para pesquisa futura, incluindo o 
impacto desses alertas nos resultados da 
PCR em vários contextos de pacientes, de 
FRPXQLGDGHV�H�JHRJU¾ƮFRV��
­
Registros de dados para melhorar o  
desempenho do sistema 
Ðëòë���������¦�DFRQVHOK¾YHO�TXH�LQVWLWXLÄÒHV�
que tratam os pacientes de PCR coletem 
dados e resultados do processo de atendi
mento. 
­
Òëî�íñƴ� Muitos setores, inclusive a área 
de saúde, coletam e avaliam os dados de 
desempenho para medir a qualidade e iden
WLƮFDU�RSRUWXQLGDGHV�GH�PHOKRULD��,VVR�SRGH�
VHU�IHLWR�QR�QÊYHO�ORFDO��UHJLRQDO�RX�QDFLRQDO��
por meio da participação em registros de 
GDGRV�TXH�FROHWDP�LQIRUPDÄÒHV�VREUH�RV�
processos de atendimento (por exemplo, 
dados de desempenho de RCP, tempos de 
GHVƮEULODÄÀR��DGHVÀR�½V�GLUHWUL]HV��H�RV�UH
sultados do atendimento (por exemplo, RCE, 
sobrevivência) associados à PCR. 
­
­
Três iniciativas desse tipo são o registro 
Get With The Guidelines­Resuscitation da  
AHA (para PCRIH), o Registro de PCR para 
melhoria da sobrevivência (para PCREH) da 
$+$�H�R�5HJLVWUR�HSLGHPLROÐJLFR�FDUGÊDFR�
do Consórcio para desfechos da RCP 
(para PCREH) e existem também muitos 
EDQFRV�GH�GDGRV�UHJLRQDLV��8PD�UHYLVÀR�
sistemática do ILCOR de 2020 descobriu  
que a maioria dos estudos que avaliam o 
impacto dos registros de dados, com ou 
sem relatos públicos, demonstram melhoria 
QD�VREUHYLYÇQFLD�GD�3&5�HP�LQVWLWXLÄÒHV�H�
comunidades que participaram em registros 
de  de PCR.  
30  American Heart Association 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
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Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2020;142(suppl 2):In press. 
2. International Liaison Committee on Resuscitation. 2020 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science 
With Treatment Recommendations. Circulation. 2020;142(suppl 1):In press. 
3. International Liaison Committee on Resuscitation. 2020 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science 
with Treatment Recommendations. Resuscitation. 2020:In press. 
4. Ïëîèáõ�Ò��Ãðçåêï�Æ��Èåêê�ÌÏ��áð�Ýè�����Çòåàáêßá�áòÝèñÝðåëê�ìîëßáïï�Ýêà�éÝêÝãáéáêð�ëâ�ìëðáêðåÝè�ßëêĠåßðï�ëâ�åêðáîáïð�������ËêðáîêÝðåëêÝè�Åëêïáêïñï�ëê�
Cardiopulmonary Resuscitation Science With Treatment Recommendations. Circulation. 2020;142(suppl 1):In press. 
5. Magid DJ, Aziz K, Cheng A, et al. Part 2: evidence evaluation and guidelines development: 2020 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary 
Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2020;142(suppl 2):In press. 
6. Sawyer KN, Camp-Rogers TR, Kotini-Shah P, et al; for the American Heart Association Emergency Cardiovascular Care Committee; Council on Cardiovascular 
and Stroke Nursing; Council on Genomic and Precision Medicine; Council on Quality of Care and Outcomes Research; and Stroke Council. Sudden cardiac

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