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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CURSO DE AGRONOMIA ALINE DA SILVA VIEIRA JEFERSON MACHADO PAVANI RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO E RUGOSO ROLIM DE MOURA/ RO 2016 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=e0-VUy5yX3-eEM&tbnid=xRqvfuzvA2GE6M:&ved=0CAUQjRw&url=http://painelpolitico.com/category/educacao/&ei=2RTxU7G_A8rfsATrmoHgCw&bvm=bv.73231344,d.cWc&psig=AFQjCNGshuwHPXI1Xeelhp90wQvA8-6Gfg&ust=1408394823428804 ALINE DA SILVA VIEIRA JEFERSON MACHADO PAVANI RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO E RUGOSO Trabalho elaborado como requisito parcial referente à disciplina de “Biologia Celular” para obtenção do grau em bacharelado em Agronomia apresentado à Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Profa. Dra. Marcela Campanharo ROLIM DE MOURA/RO 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4 2. OBJETIVO ................................................................................................... 5 3. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO ................................................................ 5 3.1 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO ................................................................. 6 3.2 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO ........................................................... 8 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS: ...................................................................... 10 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 11 4 1. INTRODUÇÃO Retículo endoplasmático é uma organela exclusiva de células eucariontes, podendo estar presente na célula animal ou vegetal. Sua forma e abundância podem variar de acordo com a célula na qual estará presente, com isso, pode variar sua atividade metabólica e seu estado de desenvolvimento (Raven, Evert e Eichhorn, 2007). Pode ser dividido em retículo endoplasmático liso (agranular) ou retículo endoplasmático rugoso (granuloso), onde está diretamente ligado desde a membrana plasmática até a carioteca – membrana do núcleo. Suas diferenças estão em suas composições moleculares, morfologia e principalmente em sua função (Bruce et al., 2004.). São considerados canais que sintetizam e transportam o material de que a célula necessita como lipídios e proteínas, podem excretar substâncias para fora da célula ou não (Lopes, 1997). 5 2. OBJETIVO Estudar a importância da organela retículo endoplasmático para as células eucariontes e suas respectivas funções. 3. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO É uma organela que está presente no inPterior da célula animal e vegetal, mais precisamente entre a membrana plasmática e a membrana nuclear. Corresponde a um conjunto de tubos e canais formado por mebranas lipoprotéicas ligado ao núcleo (Figura 1) (Storer et al., 2003; Laurence,2005). Tem por função síntese e transporte de algumas substâncias, podendo ser subdividido em retículo endoplasmático liso e retículo endoplasmático rugoso.Além desta divisão ele ainda pode ser subdividido em RE Cortical e Perinuclear correspondendo respectivamente ao alinhamento de retículo e membrana, retículo e envoltório nuclear(Figura 2) (Taiz; Zeiger ,2009). Figura 1-Retículo endoplasmático liso e rugoso(Gallão, s.d). 6 Figura 2 – Visualização microscópica do retículo endoplasmático rente a membrana plasmática (Paiva e Machado, 2006). 3.1. Retículo Endoplasmático Liso É formado a partir da invaginação da membrana plasmática e constituído por uma rede de túbulos cilíndricos e vesículas achatadas. Estas são interconectadas e não possuem ribossomos aderidos à membrana, que comunicam com o invólucro nuclear (carioteca) (Figura 3 e 4). Participam principalmente da síntese de esteróides, fosforoides, fosfolipídios e outros lipídios (Lopes, 1997). Na célula animal, o REL tem como uma das principais funções, a desintoxicação do organismo, atuando na degradação do etanol ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibiótico e barbitúricos (substâncias anestésicas). Esse tipo de retículo é abundante principalmente em células do fígado, gônadas e pâncreas (Storer et al., 2003). 7 Figura 3 - Micrografia do Retículo endoplasmático liso. Fonte: Gunning e Steer,1996 apud Taiz e Zeiger, 2009. Figura 4 - Representação retículo endoplasmático liso. Fonte: Lopes, 1997. Tanto o álcool, quanto as drogas e sedativos, quando consumidos em excesso ou com frequência, induzem à proliferação do retículo não - granuloso e de suas enzimas. Tal fato aumenta a tolerância do organismo à droga, ou seja, são necessárias doses cada vez mais altas para que esta possa fazer algum efeito. Referida tolerância a uma determinada substância, pode tornar o organismo tolerante a outras substâncias úteis ao mesmo, como por exemplo, os remédios. Por essa razão, é importante compreender os problemas decorrentes da excessiva ingestão de bebidas alcoólicas, drogas e do uso de 8 medicamentos sem prescrição e controle médico (Tortora; Funke e Case, 2005). As enzimas que sintetizam os compostos e componentes lipídicos das lipoproteínas estão localizadas na membrana do REL. Esta também é constituída por enzimas que catalisam uma série de reações para desintoxicar drogas lipossolúveis e vários compostos danosos produzidos pelo metabolismo, os quais são transformados em solúveis em água para serem excretados pelas células através da urina. Uma vez que o RER sozinho não pode conter quantidades suficientes dessas e de outras enzimas necessárias, uma grande porção de membrana em um hepatócito consiste normalmente no REL (Alberts et al., 2004). O REL tem função importante tanto na célula animal quanto na vegetal, além da síntese de Lipídeos e formação de membranas, ele está presente abundantemente em células secretoras de néctar, estando agregado ao metabolismo dos lipídeos e o transporte do néctar (Paiva e Machado, 2006). 3.2. Retículo Endoplasmático Rugoso Retículo endoplasmático rugoso (RER) ou granuloso, tem este nome devido a grande presença de ribossomos em sua membrana externa, sua aparência microscópia é em forma de vesículas e parecem pequenos sacos e canais achatados (cisternas) (Figuras 5 e 6). O RER também é conhecido como ergatoplasmo, originário do grego ergozomai, que significa elaborar,sintetizar,fabricar (Lopes, 1997). 9 Figura 5 -Representação do Retículo Endoplasmático Rugoso.Fonte: Alberts et al. (2002). Figura 6 – Micrografia do Retículo Endoplasmático Rugoso. Fonte: Gunning e Steer, 1996 apud Taiz e Zeiger, 2009. Este retículo tem por função a produção de proteínas (por meio dos ribossomos ligados à suas membranas) e transporte destas pelos tubos e canais das células levando para onde necessitam e podendo às vezes serem excretadas para o exterior da célula. Porém para que ocorra a síntese protéica, é necessário um processo complexo que engloba desde o núcleo até os ribossomos localizados fora do mesmo. É no núcleo, onde ficam localizadas as fitas de DNA que são traduzidas pelo Ácido Ribonucleico transcritor (RNAt), transferidas para o RNAmensageiro (RNAm) e transportadas através dos poros nucleares, que será codificado à eles o que se deve ser feito para então ser produzida as proteínas. Após a produção a proteína é transportada pelo retículo endoplasmático rugoso até o Complexo de Golgi para que seja feita sua ultima transformação e então expandir-se para toda o interior da célula (Taiz e Zeiger, 2009). O RER será maisdesenvolvido em células que tem função de secreção de substâncias protéicas, ou seja, que necessitam produzir uma grande quantidade de proteína a ser excretada, como por exemplo o pancrêas que 10 possui células acinosas que secretam enzimas digestivas (Lopes,1997; Laurence, 2005.). 4. Considerações Finais: O retículo endoplasmático está presente em células eucariontes como a célula animal e vegetal. Este pode ser subdivido em liso (agranular) ou rugoso (granular) se diferenciando por significantes detalhes como sua forma e textura. São de fundamental importância para a célula e o organismo devido ao fato de serem responsáveis pela síntese de proteínas e lipídios, servem como canais que transportam substâncias necessárias dentro da célula de uma organela a outra, e são participantes ativos na desintoxicação do organismo. 11 REFERÊNCIAS Alberts, B.; Johnson, A.; Lencis, J.; Raff, M. ; Roberts, K.; Walter, P. Biologia Molecular da Célula. 4. ed. Porto Alegre:Artmed, 2004, 1584 p. Laurence,J. Biologia: ensino médio, v. único. 1. ed. São Paulo: Nova Geração, 2005, 696 p. Lopes, S. G. B. C. Bio Volume Único. 6. ed. São Paulo, 1997, 559 p. Paiva, É. A. S.; Machado, S. R. Ontogênese, anatomia e ultra-estrutura dos nectários extraflorais de Hymenae astigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae – Caesalpinioideae). Acta Botanica Brasilica. v. 2, n. 20, p. 471 - 482, 2006. Raven, P. H.; Evert, R. F.; Eichhorn, S. E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2007,830 p. Storer, T. I.; Usinger, R. L.; Stebbings, R.C.; Nybakken,J.W. Zoologia Geral. 6.ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003, 816 p. Taiz, L.; Zeiger, E. Fisiologia Vegetal. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, 848p. Tortora, G. J. ; Funke, B. R. Case, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre:Artmed, 2005, 920 p.
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