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Contas Contábeis

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Contas Contábeis
CONTABILIDADE
CONTAS CONTÁBEIS
É muito importante saber o que é uma conta contábil, o débito e o crédito, os lançamentos 
contábeis e os regimes de caixa e competência.
O objeto da contabilidade é o patrimônio, e o objetivo é controlá-lo. Esse patrimônio é o 
conjunto de bens, direitos e obrigações, pois há vários bens, direitos e obrigações. Por exem-
plo, há um bem caixa, um bem veículos, ou um bem máquinas, no caso de indústrias. Pode-
-se, ter, ainda, um direito com o cliente, uma dívida com o banco (um empréstimo), ou uma 
dívida com o fornecedor. É uma variedade de bens, direitos e obrigações.
A contabilidade vai controlar isso por meio das contas contábeis. Então, as contas são o 
meio pelo qual o patrimônio é controlado. Então, tem-se uma conta contábil para cada item do 
patrimônio ou do resultado para que ocorra um controle durante o período. Basicamente, se 
há uma conta caixa, quando se vende mercadorias, isso entra no caixa, se pagou funcionário, 
sai dinheiro do caixa. Assim, é feito esse controle para que, em um determinado momento, 
seja possível saber qual é o saldo daquela conta. É para isso que serve a conta.
Contas: conceito, débito, crédito e saldo
• A conta é o meio pelo qual o patrimônio é controlado. O objetivo da conta é registrar 
os bens, os direitos, as obrigações e o patrimônio líquido (contas patrimoniais) e as 
receitas e despesas (contas de resultado).
É um controle individualizado de cada item, ou do patrimônio, ou do resultado.
• Todos os fatos que ocorrem na empresa e afetam o patrimônio são registrados por meio 
de contas específicas. Por exemplo, quando vendemos mercadorias a prazo, registra-
mos essa operação em uma conta clientes, que são direitos perante a terceiros.
Obs.: o fato é aquele acontecimento que altera o patrimônio da empresa.
Lembrando que origem é crédito, e aplicação é débito. 
Ex.: ao vender uma mercadoria a prazo, surge, para essa empresa, um direito de receber 
algo no futuro. Então, há uma origem, que é a receita de vendas, e a aplicação dessa receita, 
que foi em clientes. Isso porque a empresa só vai receber esse dinheiro no futuro. Logo houve 
uma aplicação na conta clientes para que a empresa tenha esse direito de receber esse valor 
no futuro.
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Contas Contábeis
CONTABILIDADE
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• A partir de agora, quando for falado em banco, tratar-se-á de conta banco. Existem 
milhares de exemplos como conta fornecedores, conta investimentos, conta emprésti-
mos, entre outras.
A conta fornecedores apresenta o controle das compras a prazo com os seus fornecedo-
res e os pagamentos. A conta investimentos vai controlar o que a empresa investe. A conta 
empréstimos vai controlar o que a empresa deve de capitação de recursos junto a terceiros, 
entre outras.
Assim, há uma conta para controlar o caixa, o banco, os veículos, os equipamentos, os 
investimentos, os empréstimos, os fornecedores, as duplicatas a pagar, o capital social, e 
assim por diante. É o controle individualizado dos itens patrimoniais (bens, direitos, obriga-
ções e situação líquida), e dos itens de resultado (receita e despesas).
Elementos essenciais da conta
Os elementos essenciais da conta são o nome da conta, a data do fato contábil, o histó-
rico do fato contábil, a conta debitada e a conta creditada (valor debitado ou valor creditado) 
e o saldo da conta. Então, há um livro, chamado livro razão (vai existir em um livro contábil), 
que será responsável por controlar individualmente cada item do patrimônio por meio de uma 
conta. Há a conta caixa, a conta bancos, a conta máquinas, de receitas, de despesas, de dívi-
das, e assim por diante, de forma individualizada nesse livro razão. Então, há esse controle.
Dentro desse livro, haverá esses elementos já mencionados: o nome da conta; toda vez 
que se alterar a conta, é necessário informar a data do fato contábil; o histórico daquele fato, 
isto é, se vendeu a prazo, se comprou à vista; qual foi o valor; se foi debitado ou creditado e 
o saldo final da conta. É preciso lembrar que, quando o valor é creditado, tem-se uma origem 
de recursos. Quando o valor é debitado, tem-se uma aplicação de recursos.
Na prática, utiliza-se um elemento para o controle dessas contas: o razonete. O razonete 
será o instrumento utilizado para o controle da conta de forma simples. Ele é muito utilizado 
para fins e concurso. Esse razonete será representado por um T, da seguinte maneira:10m
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Contas Contábeis
CONTABILIDADE
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RAZONETE
NOME DA CONTA
DÉBITO
APLICAÇÃO
DE RECURSOS
ORIGEM
DE RECURSOS
CRÉDITO
O razonete traz o nome da conta; do lado direito, traz as origens, que são os créditos; 
do lado esquerdo, traz as aplicações, que são os débitos; e o saldo. É a mesma lógica do 
balanço. O razonete, portanto, é uma forma resumida de controle.
ATENÇÃO
Na prática, o razonete precisa de todos os elementos, entretanto, para fins de prova, ele traz 
essa versão mais resumida.
• A função da conta é representar os elementos patrimoniais (bens, direitos, obriga-
ções ou patrimônio líquido) e os itens do resultado (receita ou despesa).
Por exemplo, há um bem caixa, então, há uma conta caixa. Posteriormente, são feitas as 
origens e as aplicações nessa conta caixa:
CAIXA
• O funcionamento das contas ocorre pelo sistema de débito e crédito (método das 
partidas dobradas). Por enquanto, para entender o mecanismo do débito e crédito das 
contas, é necessário, primeiramente, conhecer a natureza das contas.
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Contas Contábeis
CONTABILIDADE
ATENÇÃO
É importante lembrar que crédito é origem, e débito é uma aplicação.
Há contas de natureza devedora e contas de natureza credora. É perciso lembrar que há o 
balanço patrimonial, no qual há o ativo, do lado esquerdo; o passivo, do lado direito; e o patri-
mônio líquido, do lado direito. No lado direito, são as origens, isto é, é o lado credor. No lado 
esquerdo, há as aplicações, então, será o lado devedor. Veja a seguir:
Saldo devedor
Balanço Patrimonial
CredorAtivo
(-) Retificadoras do ativo
Passivo
(-) Retificadoras do passivo
PL
(-) Retificadoras do PL
Além disso, todas essas contas podem ter o que se chama de contas retificadoras. As 
contas retificadoras são as exceções e vem diminuindo o saldo da conta principal com sinal 
inverso e natureza de conta inversa.
Por exemplo, a empresa compra o veículo e o coloca no seu ativo, já que é um bem. Ela 
começa a utilizar esse veículo, que sofre desgaste e perde valor com o tempo. Esse reco-
nhecimento da perda de valor desse veículo que está sendo utilizado será denominado de 
depreciação. Então, haverá uma conta de depreciação acumulada, que vai diminuir o saldo 
da conta veículos. Assim, como ela tem um sinal inverso ao da conta principal, ela será uma 
conta retificadora.
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Contas Contábeis
CONTABILIDADE
No ativo, haverá o ativo menos as retificadoras do ativo. Haverá o passivo menos as reti-
ficadoras do passivo, e o PL menos as contas retificadoras do PL. As contas retificadoras têm 
saldo inverso ao da sua conta principal. Portanto, o saldo devedor é o ativo. A conta retifica-
dora terá saldo credor. O passivo e o PL têm saldo credor. Já a retificadora do passivo e do 
PL terão saldo devedor.
No caso das receitas e despesas, é o resultado. É preciso lembrar que crédito é bom e 
débito é ruim. Então, receita é uma coisa boa e será crédito. Despesa, que, em tese, é algo 
ruim, negativo para a empresa, será um débito.Assim, de forma resumida, as contas de natureza devedora serão o ativo, a despesa, as 
retificadoras do passivo e do PL; lembrando que de natureza devedora são as aplicações. Já 
as contas de natureza credora serão do lado direito, passivo exigível, patrimônio líquido, recei-
tas e retificadoras do ativo.
Uma observação é que no método das partidas dobradas, esse sistema de débito e cré-
dito, é necessário esquecer o débito do dia a dia. Ele é diferente do débito e crédito da conta-
bilidade. O método das partidas dobradas foi uma metodologia criada pelo Frei Luca Pacioli, 
em que ele tinha que fazer um controle do patrimônio.
Antigamente, havia o método das partidas simples, que era um só lançamento. Entre-
tanto, o Frei Luca Pacioli percebeu que, para cada operação ele tinha, ao mesmo tempo, uma 
origem e uma aplicação. A origem representa os créditos e a aplicação representa os débitos. 
A partir disso, ele criou um método para que houvesse o controle do patrimônio e, ao final de 
um período, a empresa soubesse qual era o seu saldo inicial, o que foi que variou durante o 
período, e o seu saldo final.
Uma conta caixa, que está do lado do ativo, tem o valor de 100, terá saldo devedor? A 
empresa tem saldo no caixa e deve? Não é isso. Isso será explicado pela teoria das contas. 
Existe a teoria personalista, que explica como é o controle desse patrimônio. Cada conta é 
como se fosse representada por uma pessoa, que é responsável pelo controle daquela conta. 
Por exemplo, uma empresa foi criada e contratou uma pessoa para ser o caixa. Então, ela é 
a pessoa do caixa.
Se uma pessoa empresta dinheiro a outra, em relação a ela, essa outra é o credor da 
operação e ela é devedora do dinheiro. Então, por exemplo, há uma empresa chamada “Apro-
vados S/A”; que recebe dinheiro dos seus sócios. Os sócios deram dinheiro para a empresa. 
É um relacionamento com a pessoa, que é o sócio. São partes distintas. É o princípio da 
entidade. Se o sócio deu dinheiro, em relação de débito e crédito normal, o sócio é credor da 
empresa e a empresa é devedora do sócio. Por isso, é uma obrigação não exigível no patri-
mônio líquido.
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Entretanto, observe que os sócios são credores da empresa. Essa foi a origem dos recur-
sos. Então, é um crédito. O dinheiro, contudo, não fica com a empresa, porque, em tese, a 
empresa não existe fisicamente. A empresa existe no meio jurídico e desempenha a sua ativi-
dade por meio de pessoas que existem. Então, a empresa entrega esse dinheiro para o caixa, 
que é responsável por controlar esse dinheiro.
Se a empresa entregou o dinheiro para o caixa, em termos de débito e crédito, o caixa, 
então, será o devedor da empresa, porque está administrando aquele dinheiro; e a empresa 
será credora, porque ela tem a receber. 
Se o caixa é devedor da empresa, é preciso observar a explicação da teoria das contas. 
Na verdade, o caixa é devedor, mas não é algo ruim. É algo bom para a empresa, porque 
é um bem. 
Obs.: cuidado para não confundir: o caixa não é ruim, ele, na verdade, representa, com 
base na metodologia criada para a ciência contábil, com base na teoria personalista, essa 
conta de natureza devedora, pois representa os débitos do caixa em relação à empresa.
ATENÇÃO
Não confunda o débito e crédito do dia a dia com o débito e crédito da contabilidade. Ela foi 
uma metodologia criada e existe uma lógica por trás.
Cada conta contábil tem uma função, que é representar bens, direitos e obrigações, 
receitas e despesas, e tem um funcionamento, porque ela tem as suas entradas e saídas. 
Veja a seguir:
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Contas Contábeis
CONTABILIDADE
Conta Contábil Função Funcionamento
Débito Crédito
Caixa Registra o dinheiro 
em espécie da 
empresa
Entrada de dinheiro Saída de numerário
Banco Conta Movimento Registra o dinheiro 
depositado em insti-
tuições financeiras
Depósitos e recebimentos Saques e pagamentos
Mercadorias Registra o estoque 
de mercadorias
Compra Venda
Clientes Registra as vendas 
realizadas a prazo
Vendas realizadas Recebimento do direito
Fornecedores Registra as compras 
realizadas a prazo
Pagamento da obrigação Compras realizadas
Capital Social Registra o investi-
mento dos sócios na 
empresa
Dissolução da empresa ou 
saída de sócios
Investimentos dos 
sócios na empresa
A conta contábil caixa registra o dinheiro em espécie da empresa. Está registrado nessa 
conta caixa tudo que a empresa recebe de dinheiro ou paga em dinheiro. Nessa conta, o 
débito significa entrada de dinheiro. Então, quando entrar dinheiro, debita-se. Quando sair 
dinheiro da empresa, credita-se. Assim, tem-se o seguinte:
DÉBITO
ENTRADA DE
DINHEIRO
SAÍDA DE
DINHEIRO
CRÉDITO
CAIXA
Por exemplo, a empresa vendeu à vista mercadoria, logo vai receber dinheiro, ou seja, 
debita em conta. A empresa pagou o fornecedor, logo saiu dinheiro do caixa da empresa, ou 
seja, credita. Ela vai fazendo débitos e créditos e, no final do período, ela apura. Lembre-se 
que caixa é uma conta do ativo de natureza devedora, mas o caixa não é ruim para a empresa. 
Ele é uma parte positiva. Ele é devedor, porque representa os débitos das pessoas que admi-
nistram o caixa em relação à empresa.
A conta contábil banco conta movimento registra o dinheiro depositado em instituições 
financeiras. Então, depósitos e recebimentos debitam; os saques e pagamentos creditam.
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Contas Contábeis
CONTABILIDADE
A conta contábil mercadorias registra o estoque de mercadorias da empresa. Faz esse 
controle. Então, se ela compra, debita; se ela vende, credita.
A conta contábil clientes registra as vendas realizadas a prazo. Então, se a empresa vende, 
ela vai debitar, e se recebe o valor da dívida, vai creditar.
A conta contábil fornecedores registra as compras realizadas a prazo. Se a empresa 
compra a prazo, credita, gerou uma obrigação. Se a empresa paga a obrigação, debita-se.
A conta contábil capital social registra o investimento dos sócios na empresa. Se houver 
investimento dos sócios na empresa, entrada de dinheiro, é creditado. Mas se houver saída 
dos sócios, a empresa terá que efetuar um pagamento e vai ter que diminuir o seu capi-
tal social.
Lembre-se que crédito é a origem dos recursos e débito é a aplicação dos recursos, saldo 
devedor. Há uma uniformidade em relação ao balanço patrimonial. Por isso, as contas do lado 
direito do balanço são contas de natureza credora, porque são origens. Já no lado esquerdo 
do balanço estão as de natureza devedora.30m
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Feliphe Araújo. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Contas contábeis II
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CONTAS CONTÁBEIS II
Existem dois tipos de natureza das contas: débito ou crédito. Ao registrar várias opera-
ções, tem que debitar ou creditar.
Se há uma conta de natureza devedora, ela aumenta por meio do débito e diminui o seu 
saldo por meio do crédito. Mas se há uma conta de natureza credora, ela aumenta com o cré-
dito e diminui com o débito.
Grupo de Contas Natureza das Contas
Saldo
Aumenta Diminui
Ativo Devedora Débito Crédito
Retificadora do Ativo Credora Crédito Débito
Passivo Exigível (PE) Credora Crédito Débito
Patrimônio Líquido (PL)Credora Crédito Débito
Retificadora do PE Devedora Débito Crédito
Retificadora do PL Devedora Débito Crédito
Receias Credora Crédito Débito
Despesas Devedora Débito Crédito
A conta retificadora do ativo possui natureza credora e possui saldo inverso. Tem-se dois 
saldos: se um é devedor e o outro vem retificando o saldo daquele principal e ele é o inverso, 
ele será credor.
Lembrando que crédito é a origem e débito é a aplicação.
As contas de natureza devedora são ativo e despesa, e, do outro lado, ratificadora do pas-
sivo e PL. As contas de natureza credora são passivo, PL, receitas e a retificadora do ativo.
Aumenta-se o saldo debitando e diminui-se creditando, quando for conta de natureza deve-
dora; mas se for conta de natureza credora, aumenta-se o saldo com o crédito e diminui-se 
com o débito.
Como que o ativo é uma parte boa e possui natureza devedora? A conta caixa do ativo tem 
natureza devedora não porque ela é débito da empresa, mas justamente porque representa 
os débitos de outras pessoas em relação à empresa, como se fosse o inverso.
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Contas contábeis II
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/CONTABILIDADE/TRT 24ª/2011) Aumentam os saldos das 
contas de Patrimônio Líquido, Ativo e Passivo, os lançamentos nelas efetuados que repre-
sentem, respectivamente:
a. Crédito, Débito e Crédito.
b. Crédito, Crédito e Débito.
c. Débito, Débito e Crédito.
d. Débito, Crédito e Débito.
e. Crédito, Crédito e Crédito.
COMENTÁRIO
Passivo e Patrimônio Líquido são contas de natureza credora. Se eles querem aumentar o 
saldo, credita-se.
Ativo é conta de natureza devedora. Se quer aumentar o saldo, deve-se debitar.
TEORIA DAS CONTAS
As teorias das contas mais cobradas pelas bandas examinadoras são:
1. Teoria personalista ou personalística;
2. Teoria materialista;
3. Teoria patrimonialista.
TEORIA PERSONALÍSTICA (OU PERSONALISTA)
De acordo com essa teoria, as contas representam pessoas, que se relacionam com a 
entidade em termos de débito e crédito.
A teoria personalística é dividida em dois tipos: contas de agentes e contas de proprietários.
As contas dos agentes serão divididas em: agentes consignatários, que são representados 
pelos bens, e agentes correspondentes, que são representados pelos direitos e obrigações. 
As contas de proprietários são representadas pelo patrimônio líquido, receitas e despesas.
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Contas contábeis II
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Portanto, a conta caixa, de acordo com a teoria personalista, é um agente consignatário.
Esta teoria é extremamente importante para o entendimento do funcionamento das contas. 
Aqui se entende porque uma conta é devedora ou credora. Com base nesta teoria se atribui 
às pessoas a responsabilidade para cada conta.
De acordo com esta teoria, as contas são representadas por pessoas, assim, tudo o que 
a empresa faz que está ligado ao seu dinheiro e tiver que abrir uma conta, é como se uma 
pessoa a estivesse administrando. Tem-se uma pessoa que administra o caixa, outra que 
administra os bancos, outra para administrar máquinas, outra para administrar o capital social, 
e assim por diante. Essa pessoa se relacionará com a empresa, em termos de débito e de 
crédito, internamente (funcionários, caixa, setor de transportes) ou externamente – por exem-
plo, quando a empresa vende a prazo, ela está se relacionando com o seu cliente, que é uma 
pessoa externa; o capital social são dois sócios que pegam o dinheiro e entregam para a 
empresa, então há uma relação social com duas pessoas que estão fora da empresa.
Contas dos Agentes Consignatários
Os agentes consignatários são as pessoas a quem a entidade confia a guarda dos bens. 
Essas pessoas se relacionarão com a empresa em termos de débito e crédito.
As contas serem devedoras não quer dizer que a empresa tem dívida ou valores a rece-
ber, é a conta contável que faz esse controle.
Por exemplo: quando a empresa tem um caixa no seu ativo que é um bem e é uma conta 
de natureza devedora, não quer dizer que a empresa tem um débito do caixa; quer dizer que 
alguém deve à empresa, que a conta deve à empresa. A pessoa que administra a conta é que 
é a conta.
Desse modo, a conta Caixa representa a pessoa responsável pela guarda do dinheiro. As 
contas dos agentes consignatários representam os bens no ativo e são de natureza devedora, 
porque representam o débito dessas pessoas perante o proprietário, em virtude da guarda dos 
bens que lhes foram confiados. 
É por isso que, por exemplo, quando a empresa tem um dinheiro que recebe de alguém e 
entrega para o caixa, o caixa se torna mais devedor da empresa e é por isso que debita. Então 
é a conta que é devedora ou credora, e não a empresa. E a conta é devedora porque ela é 
administrada por uma pessoa e é como se essa pessoa fosse devedora e credora.
Outros exemplos de contas dos agentes consignatários: caixa, veículos, máquinas, equi-
pamentos etc.
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Contas dos Correspondentes
Os correspondentes, também chamados de agentes correspondentes, são as pessoas 
que estão fora da empresa e mantêm com os proprietários relações comerciais. São as contas 
que representam os direitos, no ativo, e as obrigações, no passivo exigível.
Exemplos de contas: duplicatas a receber (ativo) e contas a pagar (passivo).
Exemplo 1:
O cliente (agente correspondente) que compra mercadoria a prazo da empresa, e se 
compromete a pagá-la no futuro, representa um direito da entidade perante terceiros. Assim, 
enquanto não realizado o pagamento, o cliente encontra-se em débito com a entidade. Ou 
seja, o direito que a entidade possui representa um débito do cliente para com a entidade. Por 
isso que cliente é algo bom e tem natureza devedora (ativo), porque, na verdade, aquela conta 
representa os débitos que outras empresas ou outras pessoas têm em relação à empresa.
Por isso, os direitos, no ativo, aumentam seus saldos por meio de um lançamento a débito, 
que representa um aumento do débito dos agentes correspondentes com a entidade.
Exemplo 2:
A empresa compra mercadoria a prazo de um determinado fornecedor (agente corres-
pondente). Essa operação gera uma obrigação para a entidade, que representa créditos que 
terceiros têm com a entidade.
Se a empresa comprar mercadorias a prazo origina recursos de outra empresa fornece-
dora (dívida), e a aplicação foi nos estoques (ativo). Então os fornecedores possuem natureza 
credora, e com os estoques se teria um débito.
Se a empresa compra as mercadorias do fornecedor, este as entrega, e não houve volta 
de dinheiro por parte da empresa, o fornecedor, em relação à empresa, é credor, já que a 
empresa o deve. Mas o fornecedor é credor da empresa, por isso que fornecedor é passivo e 
credor, já que representa os créditos que outras empresas têm em relação à empresa que se 
está analisando.
Ao entregar os estoques para o almoxarifado, a pessoa que administra o estoque é deve-
dor em relação à empresa. Por isso que a conta estoques, no ativo, tem natureza deve-
dora, porque representa os débitos da pessoa que está administrando aquele item em relação 
à empresa.
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Contas contábeis II
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Por isso, as obrigações, no passivo exigível, aumentam seus saldos por meio de um lan-
çamento a crédito, que representa um aumento do crédito do fornecedor (agente correspon-
dente) com a entidade.
Contas do Proprietário
O proprietário é o titular do patrimônio e é responsável pelas contas do patrimônio líquido, 
receitas e despesas.Logo, são exemplos de contas do proprietário: o capital social (PL) – o inves-
timento inicial dos sócios –, as receitas de vendas e o custo das mercadorias vendidas (despesas).
O patrimônio líquido segue a mesma lógica de lançamento das obrigações, no passivo 
exigível, ou seja, aumentam seu saldo com o crédito, porque representam os créditos que ele 
tem em relação à empresa. Os proprietários e acionistas entregam à entidade recursos (repre-
sentados pelo capital social) para que a empresa desempenhe suas atividades. Assim, eles 
também são credores da entidade.
O sócio que entrega dinheiro para empresa é, em relação a débito e crédito, um credor. É 
por essa razão que patrimônio líquido tem natureza credora. Aos sócios entregarem dinheiro 
para a empresa, credita-se conta capital social.
ATENÇÃO
Não confunda o débito e o crédito do dia a dia com o débito e o crédito da contabilidade. 
Existe até uma lógica, mas a contabilidade utiliza um método diferente. Na verdade, aplica-se 
esse método na conta; então a conta é que é devedora ou credora, e representa justamente 
as pessoas que devem ou não à empresa.
Exemplo: tem-se de um lado do balanço o ativo – que são os bens mais os direitos –, e, do 
outro lado, o passivo – que representa as obrigações com terceiros e o patrimônio líquido 
(capital próprio).
No linguajar normal, passivo é dívida e ativo é representado pelos bens e direitos. Só que 
o que ocorre é que, ao passivo ser as obrigações da empresa, tem-se as obrigações com 
terceiros e ao capital próprio, que, em tese, são as obrigações com os sócios, e tem-se os 
débitos da empresa. No lado ativo, os direitos representam os créditos da empresa.
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Contas contábeis II
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Em relação às contas, tem-se no lado passivo as pessoas credoras da entidade (por isso 
que passivo e PL são contas de natureza credora), e no lado ativo tem-se as pessoas 
devedoras da entidade.
Como dito, o débito e o crédito criados pela contabilidade são, na verdade, uma metodologia, 
que tem por base uma teoria personalista, em que ela identifica se a conta em que aquela 
pessoa administrativa deve ou se ela tem créditos, sendo isso em relação à conta, à pessoa 
que a administra, e isso não quer dizer que é ruim ou bom para a empresa, porque o ruim 
ou bom é saber se tem bens e direitos ou obrigações.
Supondo que duas pessoas se juntam e formam uma empresa, como dito, a empresa é 
autônoma em relação aos seus sócios. Ao entregar o dinheiro para a empresa, os sócios fazem 
o investimento inicial, chamado de capital social, e têm um crédito em relação à empresa.
Cria-se a conta capital social que é uma origem de recursos e é por isso que tem que 
ser credor, e é um crédito porque se refere aos créditos que os sócios têm em relação à 
empresa. É possível observar que capital social é uma conta do patrimônio líquido e tem 
natureza credora – se aumenta o saldo, credita-se.
Toda origem tem uma aplicação. Todo crédito tem um débito.
A empresa entregar o dinheiro dado pelos sócios para o caixa, faz o caixa ser, em relação à 
empresa, devedor – por isso que é débito. Aqui se tem uma aplicação da empresa.
Concluindo: as pessoas credoras da empresa são os agentes correspondentes (obrigações) 
e as contas do proprietário (PL), que entregam recursos à entidade, sendo a origem dos 
recursos. Já as pessoas devedoras da entidade são representadas pelos bens (agentes 
consignatários) e pelos direitos (agentes correspondentes) – pessoas que devem à empresa, 
que recebem recursos da entidade, e isso é uma aplicação de recursos.
GABARITO
 1. a
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preparada e ministrada pelo professor Feliphe Araújo. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Contas Contábeis III
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CONTAS CONTÁBEIS III
Teoria Materialística (Materialista)
As contas não representam pessoas, mas apenas movimentação de valores positivos 
(ativo) e valores negativos (passivo), traduzindo assim, apenas entrada e saída de valores.
Teoria → Integrais → bens, direitos e obrigações
Materialista → Diferenciais → patrimônio líquido, receitas e despesas
Teoria Patrimonialista
Serve de base para a contabilidade atual.
Teoria → Patrimoniais → ativo, passivo e patrimônio
Patrimonialista → de Resultado → receitas e despesas
1. (ESAF) A evolução do pensamento científico em Contabilidade foi marcada pela contribui-
ção de diversos pensadores que culminaram no desenvolvimento das chamadas Teorias 
das Contas, as quais subdividem as rubricas contábeis em grandes grupos.
A respeito desse assunto, podemos afirmar que
a. a teoria personalista subdivide as contas em Contas do Proprietário e Contas de Agen-
tes Consignatários.
b. a teoria materialista subdivide as contas em Contas Materiais e Contas de Resultado.
c. a teoria patrimonialista subdivide as contas em Contas Patrimoniais e Contas Diferenciais.
d. a teoria personalista subdivide as contas em Contas do Proprietário e Contas de Agen-
tes Correspondentes.
e. a teoria materialista subdivide as contas em Contas Integrais e Contas Diferenciais.
COMENTÁRIO
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Contas Contábeis III
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Teoria personalista divide as contas em agentes, consignatários e correspondentes. Con-
signatários: bens.
Correspondentes: direitos e obrigações.
Teoria materialista são contas integrais, bens, direitos e obrigações.
Teoria patrimonialista serve de base para a contabilidade atual.
Sistemas de Contas: Contas Patrimoniais e de Resultado
A função das contas é representar os elementos patrimoniais (bens, direitos, obrigações 
ou patrimônio líquido) e do resultado (receita ou despesa).
Classificamos as contas contábeis quanto aos elementos em: Contas patrimoniais e contas 
de resultado.
O balanço patrimonial traz as contas patrimoniais. O ativo é representado por bens mais 
direitos, o passivo pelas obrigações, o PL por capital próprio, ao final conclui-se que o ativo éo 
passivo mais o PL.
A demonstração do resultado do exercício apura o resultado por meio das receitas menos 
despesas, que são as contas de resultado. O resultado pode ser lucro quando as receitas são 
maiores do que as despesas, ou prejuízo quando as receitas são menores que as despesas.
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Contas Contábeis III
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Receitas e Despesas
• As Contas de Despesas são caracterizadas pelo consumo de bens e utilização de ser-
viços com o objetivo de obter receitas, bem como as perdas que surgem no curso das 
atividades normais das entidades. Por exemplo, a aquisição de materiais de expedien-
tes, os salários, a depreciação, os gastos com internet e telefone, entre outros.
• As Contas de Receitas decorrem da venda de bens ou da prestação de serviços, bem 
como dos ganhos, dependendo do ramo ou atividade da empresa. Por exemplo, as 
receitas de vendas, os juros e os aluguéis recebidos.
Uma perda também é considerada uma despesa, e as perdas são as mais variadas 
possíveis.
A despesa de depreciação representa a diminuição do valor dos bens do ativo.
Receitas e Despesas (Pronunciamentos Contábeis)
• Receitas são aumentos no ativo, reduções no passivo, que resultam em aumentos no 
patrimônio líquido. Exceto aqueles referentes a contribuiçõesdos detentores de direitos 
sobre o patrimônio. Por exemplo, sócios e acionistas.
Depois que a empresa apura um resultado, tendo lucro ou prejuízo, esse valor será trans-
ferido para o patrimônio líquido.
Toda receita, em tese, aumenta o patrimônio líquido de forma indireta. Mas nem todo 
aumento no patrimônio líquido é uma receita, como exemplo a integralização de capital social.
• Despesas são reduções no ativo, ou aumentos no passivo, que resultam em reduções 
no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de direi-
tos sobre o patrimônio.
A empresa, ao final do período, obtém lucro, e uma parte desse lucros é distribuída aos 
seus investidores na forma de dividendos.
Toda despesa altera o patrimônio líquido, porém nem toda alteração do patrimônio líquido 
é uma despesa, como exemplo a distribuição de dividendos (distribuição de lucros para sócios 
e acionistas).
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Contas Contábeis III
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Obs: as receitas e despesas são chamadas de contas temporárias ou transitórias. Exis-
tem durante um período para receberem os valores de rendas. Ao final do período, é preciso 
fazer o confronto entre receitas e despesas. Portanto, essas contas são encerradas para 
apurar o resultado e, do resultado, irão para o patrimônio por meio do patrimônio líquido.
2. (CESPE/Auditor do Estado – SEFAZ RS/2018) A respeito das contas de receitas e des-
pesas, assinale a opção correta.
a. As contas de receitas e despesas são contas de resultado, também denominadas de 
contas temporárias, pois seus saldos são encerrados para a apuração do resultado 
da entidade.
b. As contas de receitas e despesas, denominadas contas patrimoniais, são encerradas 
no final do período para a apuração do resultado.
c. Despesa corresponde à entrada de elementos para o ativo, sob a forma de dinheiro ou 
de direitos a receber.
d. Receitas representam o reconhecimento de um passivo, com o aumento de obriga-
ções a serem cumpridas para com clientes.
e. As contas de despesas são de natureza credora, e as contas de receita são de natu-
reza devedora.
 
GABARITO
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Contas Contábeis IV
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CONTAS CONTÁBEIS IV
PLANO DE CONTAS
O conjunto de todas as contas existentes dentro de uma entidade para uniformizar os 
registros contábeis, ou o grupo de contas que norteiam a contabilidade de uma empresa são 
denominado plano de contas. Este deve ser flexível, de modo que, ocorrendo fatos contábeis 
não previstos, possa ser adaptado, mediante a inclusão ou exclusão de contas.
O Plano de Contas é um instrumento de grande valia no processo contábil de uma empresa, 
sendo elaborado com base nas necessidades particulares de cada entidade, observado os 
Princípios de Contabilidade, as normas legais e legislação específica para cada atividade 
(industrial, comercial, serviços ou agrícolas) exercida pelas entidades.
O Plano de Contas será elaborado com base nas informações constantes abaixo:
• Elenco de Contas: consiste na relação de contas que serão utilizadas para o registro 
dos Fatos Contábeis;
• Função das contas: representar os elementos patrimoniais (bens, direitos, obrigações 
ou patrimônio líquido) e do resultado (receita ou despesa);
• Funcionamento das contas ocorre pelo sistema de débito e crédito (método das par-
tidas dobradas).
Obs: os cheques recebidos de terceiros, enquanto não forem depositados no banco, 
devem ser contabilizados na conta caixa. No entanto, o pagamento em cheque é reconhecido 
na contabilidade através de crédito na conta bancos conta movimento.
No recebimento em cheque, ele entra no caixa da entidade; no pagamento em cheque, sai 
dinheiro do banco.
FACILITAÇÃO DO ESTUDO
Toda vez que uma conta estiver junto com a expressão "ATIVA ou ATIVO", estar-se-á 
diante de uma receita. Por exemplo: juros ativos é uma receita de juros. E quando estiver 
diante da expressão "PASSIVA OU PASSIVO", trata-se de uma despesa. Por exemplo: juros 
passivos é uma despesa de juros.
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Contas Contábeis IV
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Toda vez que uma conta estiver junto com a expressão "A RECEBER", tratar-se-á de uma 
conta do Ativo. Exemplo: aluguéis a receber é uma conta do Ativo. E quando houver a expres-
são "A PAGAR ou A RECOLHER", tratar-se-á de um Passivo. Por exemplo: aluguéis a pagar 
e ICMS a recolher são contas do Passivo.
ICMS a recolher é um tributo que incide sobre comercialização de mercadoria e prestação 
de alguns serviços, comunicação e transporte interestadual.
A expressão “A VENCER” pode vir a ser utilizada ao lado da despesa ou da receita, con-
forme abaixo:
• Receita a Vencer: é uma receita antecipada, ou seja, é um valor recebido antecipada-
mente pela empresa e que gera uma obrigação de entregar algo ou de prestar algum 
serviço. Portanto, receita a vencer é uma obrigação registrada no passivo. As contas do 
passivo são de natureza credora. Por isso, receita a vencer é uma conta de natureza 
credora (ou de crédito).
Exemplo: o aluguel ativo a vencer significa uma receita de aluguel que a empresa rece-
beu antecipadamente.
Nos juros ativos a vencer fica como conta retificadora do ativo.
• Despesa a Vencer: é uma despesa antecipada, ou seja, é um valor pago antecipada-
mente pela empresa e que gera um direito de receber algo ou algum serviço. Portanto, 
despesa a vencer é um direito registrado no ativo. As contas do ativo são de natureza 
devedora. Por isso, despesa a vencer é uma conta de natureza devedora (ou de débito).
Exemplo: o aluguel passivo a vencer significa uma despesa de aluguel que a empresa 
pagou antecipadamente.
Juros passivos a vencer fica como conta retificadora do passivo.
Nome da Conta Exemplo Classificação Sinônimo
Qualquer coisa ativa Aluguel Ativo e Comis-sões Ativas Receitas (Resultado)
Receita de aluguel e 
Receita de comissão
Qualquer coisa passiva Aluguel Passivo e Comissões Passivas Despesa (Resultado)
Despesa de aluguel e 
Despesas de comissões
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Contas Contábeis IV
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Qualquer coisa a rece-
ber
Juros a receber e 
Comissões Ativas a 
receber
Ativo (Direito)
Receita de Juros a rece-
ber e Receita de Comis-
sões a receber
Qualquer coisa a pagar
Aluguéis a pagar e 
Comissões Passivas 
a pagar
Passivo (Obrigação)
Despesa de aluguel a 
pagar e Despesa de 
Comissões a pagar
Qualquer coisa ativa a 
vencer
Aluguel ativo a vencer 
e Comissões Ativas a 
vencer
Passivo (Obrigação)
Receita de aluguel rece-
bida antecipadamente 
e receita de Comissões 
recebidas antecipada-
mente
Qualquer coisa passiva 
a vencer
Aluguéis passivos a 
vencer (ou aluguéis a 
vencer) e Comissões 
Passivas a vencer
Ativo (Direito)
Despesas de aluguéis 
pagos antecipadamente 
e Despesas de Comis-
sões Antecipadas
Despesas pré-opera-
cionais - Despesa (Resultado) -
Despesa diferida
Visão ESAF (Não 
confunda com o Ativo 
Diferido, subgrupo do 
Ativo que foi extinto)
Ativo (Direito)
Despesas Antecipadas 
ou Despesas pagas 
antecipadamente
Obrigações Trabalhis-
tas Visão ESAF Passivo (Obrigação)
Obrigações trabalhistasa pagar
Salários - Despesa (Resultado) -
ELENCO DE CONTAS RESUMIDO
1. ATIVO
1.1. CIRCULANTE
1.1.1. Caixa
1.1.1.01. Caixa Geral
1.1.2 Bancos Conta Movimento
1.1.2.01. Banco Alfa
1.1.3.01. Clientes
1.1.4. Estoques
1.1.4.01. Mercadorias
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Contas Contábeis IV
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1.2 NÃO CIRCULANTE
1.2.1. Investimentos
1.2.1.01. Participações Societárias
1.2.2. Imobilizado
1.2.2.01. Máquinas e Equipamentos
1.2.3. Intangível
1.2.3.01 Marcas e Patentes
2. PASSIVO
2.1. CIRCULANTE
2.1.1. Impostos e Contribuições a Recolher
2.1.1.01. Simples a Recolher
2.1.2. Contas a Pagar
2.1.2.01. Fornecedores
2.1.2.02. Outras Contas
2.1.3. Empréstimos Bancários
2.1.3.01. Banco Alfa
2.2. NÃO CIRCULANTE
2.2.1. Empréstimos Bancários
2.2.1.01. Banco Alfa
2.3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1. Capital Social
2.3.2.01. Capital Social Integralizado
2.3.2. Reservas
2.3.2.01. Reservas de Capital
2.3.2.02. Reservas de Lucros
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Contas Contábeis IV
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3. RESULTADO DO EXERCÍCIO
3.1. Receita Líquida
3.1.1. Receita Bruta de Vendas
3.1.1.01. Mercadorias
3.1.2. Deduções da Receita Bruta
3.1.2.01. Devoluções
3.1.3. Impostos sobre Vendas
3.1.3.01. ICMS, ISS, PIS, Cofins
3.2. Custos
3.2.1. Custos das Mercadorias
3.2.1.01. Custos das Mercadorias Vendidas
3.3. Despesas Operacionais
3.3.1. Despesas Comerciais
3.3.1.01. Comissões de Vendas
3.3.2. Despesas Administrativas
3.3.2.01. Salários
3.3.3. Receitas Financeiras
3.3.3.01. Receitas de Aplicações Financeiras
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Contas Contábeis V
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CONTAS CONTÁBEIS V
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS
Quanto à funcionalidade, as contas dividem-se em:
• Contas unilaterais: são aquelas que sofrem variação em um único sentido. (Registro 
a débito ou registro a crédito)
Exemplo: as receitas são creditadas e as despesas debitadas.
 
O lançamento inverso à natureza da conta, geralmente, ocorre em dois momentos: erro de 
escrituração ou encerramento da conta.
• Contas bilaterais: são aquelas que sofrem variação nos dois sentidos. (Registro a 
débito e a crédito).
Exemplo: ativos, passivos e patrimônio líquido.
 
A conta fornecedor registra as dívidas que a empresa tem relacionadas com a compra a 
prazo de mercadorias para revenda, então ela é passiva. Por isso, conta bilateral.
Quanto à natureza do saldo, as contas podem ser:
• Estáveis: são aquelas que admitem somente um tipo de saldo, devedor ou credor.
Contas estáveis devedoras: são as contas que sempre apresentam saldo devedor.
Exemplo: caixa, clientes, máquinas, investimentos, despesas.
Contas estáveis credoras: são as contas que sempre apresentam saldo credor.
Exemplo: fornecedores, empréstimos, capital social, receitas.
• Instáveis: são aquelas que admitem ora saldo devedor, ora saldo credor.
Exemplo: apuração do resultado do exercício e ajuste avaliação patrimonial.
Quanto ao desdobramento, as contas dividem-se em:
• Contas Sintéticas: resume uma série de contas de mesma natureza.
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Contas Contábeis V
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O seu saldo é obtido a partir da soma de duas ou mais contas sintéticas, ou de duas ou 
mais contas analíticas.
Não sofrem registro e representam menor grau de detalhamento.
Úteis para análise gerencial de relatórios contábeis.
• Contas Analíticas: são aquelas que representam os elementos patrimoniais em seu 
maior grau de detalhamento.
São as contas que sofrem o registro.
Base do sistema de acumulação contábil.
Caixa e Banco do Brasil são contas analíticas que sofrem o lançamento.
1. (CESPE/CONTABILIDADE–TRT/2013) As contas analíticas são a base do sistema de acu-
mulação contábil e têm o maior grau de detalhamento das informações contábeis.
 
GABARITO
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DIRETO DO CONCURSO
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Contas Contábeis VI
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CONTAS CONTÁBEIS VI
DUPLICATAS E NOTAS PROMISSÓRIAS
A conta é o meio pelo qual o patrimônio é controlado. Vale lembrar que existem vários 
tipos de contas, porém nem todas são cobradas em provas.
É necessário entender a lógica de bens, direitos e obrigações, situações líquidas e contas 
de resultado, as quais servem para o controle do patrimônio da entidade – que é o conjunto 
de bens, direitos e obrigações.
Há a situação líquida da entidade, bem como as contas de resultado, que são receitas 
e despesas. Tais contas são transitórias, pois no final de um período, geralmente 1 ano, a 
empresa apura os resultados e as contas são encerradas.
No ano seguinte, inicia-se novamente as contas de resultado. Quando for apurado o 
resultado, ele será transferido para o patrimônio líquido.
A conta é única, de modo que, quando a empresa tem uma despesa com o salário de 
seu funcionário, pelo trabalho que ele exerceu, ela irá contabilizar uma despesa, porém essa 
despesa poderá ser paga, ou não.
Na contabilidade sempre existirá uma origem e uma aplicação (débito e crédito, método 
das partidas dobradas).
A conta serve para controlar o saldo, então ela aumenta de valor ou diminui.
1. Duplicatas: são títulos de crédito próprio das operações com mercadorias e presta-
ção de serviços. 
No que se refere às operações com mercadorias, trata-se de compra e venda. Quando 
um supermercado compra uma mercadoria de uma indústria, se a compra for a prazo, poderá 
ocorrer nessa operação a compra e venda de uma duplicata para que se garanta os valores 
a receber.
As duplicatas são muito utilizadas no meio comercial, mas também quando ligadas à 
prestação de serviço.
Podem ser transferidas por endosso (pode ser transferida para que outra pessoa possa 
cobrar) e tem força executiva (ação judicial de execução contra o devedor).
Quem emite a duplicata? O vendedor (credor da operação).
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Contas Contábeis VI
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Exemplo: no caso de uma venda a prazo, o vendedor (credor) tem um valor a receber e, 
para garantia de pagamento, emite uma duplicata, que é aceita pelo comprador. O vendedor 
terá uma conta denominada de duplicatas a receber, que são os valores que a empresa tem 
a receber, decorrentes de suas vendas a prazo com emissão de duplicatas. 
Ativo
Duplicata emitida = Duplicata a receber
Venda a Prazo
Vendedor Comprador
A duplicata emitida, que é o mesmo que duplicatas a receber, é um ativo da empresa, isto 
é, são direitos que a empresa têm.
Por sua vez, com a emissão da duplicata, o comprador terá uma dívida, que será deno-
minada de duplicatas a pagar, sinônimo de duplicatas aceitas.
Duplicatas aceitas = Duplicatasa Pagar
Passivo
Comprador
As duplicatas aceitas, que é o mesmo que duplicatas a pagar, é um passivo da empresa, 
isto é, são obrigações que a empresa têm.
2. Notas promissórias: são títulos de crédito que não são próprios das operações com 
mercadorias (ex.: empréstimos bancários).
Quem emite a nota promissória? Aquele que está buscando os recursos – o comprador 
da operação –, ou seja, nesse caso, seria o devedor da operação. 
O comprador terá uma nota promissória a pagar, que será uma nota promissória emi-
tida, já que ele emite a nota promissória, que é um passivo.
A nota promissória aceita é o mesmo que nota promissória a receber, trata-se, por-
tanto, de um ativo.
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Contas Contábeis VI
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Resumo
Título de crédito
Quem emite? * Devedor 
ou Credor (sentido lite-
ral)
Classificação Nome da conta
Duplicatas Emitidas Credor (emissor) Ativo (Direito) Duplicatas a receber
Duplicatas Aceitas Devedor (aceite Passivo (obrigação) Duplicatas a pagar
Cheque pré-datado Credor (recebe o cheque) Ativo (Direito) Contas a receber
Cheque pré-datado Devedor (emite o cheque) Passivo (obrigação) Contas a pagar
Cheque à vista Credor (recebe o cheque) Ativo (Bem) Caixa
Notas promissórias 
aceitas Credor (aceite) Ativo (Direito) Promissórias a receber
Notas promissórias 
emitidas Devedor (emissor Passivo (obrigação) Promissórias a pagar
 
Cheque
Quem emite o cheque é quem está pagando por algo. Além disso, vale ressaltar que o 
cheque é uma modalidade de pagamento à vista.
Cheque pré-datado: para ser pago posteriormente.
Quem emite o cheque é o devedor, contas a pagar (passivo, obrigação).
Quando a empresa recebe o cheque porque é credora da operação, ela terá cheques a 
receber ou contas a receber (ativo – direito).
Quando o cheque for à vista o credor não terá um direito. Ao receber um cheque à vista, 
a empresa não coloca esse valor na conta bancos porque ainda não foi depositado no banco.
Há o recebimento do cheque, que vai para o caixa e, após, poderá ser depositado na 
conta bancária ou trocar o cheque pelo dinheiro diretamente no banco. O caixa é um bem 
da empresa.
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Contas Contábeis VI
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Resumo
Título de crédito
Quem emite? * Devedor 
ou Credor (sentido lite-
ral)
Classificação Nome da conta
Duplicatas Emitidas Credor (emissor) Ativo (Direito) Duplicatas a receber
Duplicatas Aceitas Devedor (aceite Passivo (obrigação) Duplicatas a pagar
Cheque pré-datado Credor (recebe o cheque) Ativo (Direito) Contas a receber
Cheque pré-datado Devedor (emite o cheque) Passivo (obrigação) Contas a pagar
Cheque à vista Credor (recebe o cheque) Ativo (Bem) Caixa
Notas promissórias 
aceitas Credor (aceite) Ativo (Direito)
Promissórias a rece-
ber
Notas promissórias 
emitidas Devedor (emissor Passivo (obrigação) Promissórias a pagar
Fornecedores
Representa uma conta que controla as dividas que a empresa têm com os seus fornece-
dores, ou seja, aquelas pessoas que fornecem bens e mercadorias para a empresa revender. 
Por exemplo: uma empresa de iogurtes é a fornecedora de um supermercado. No caso 
de o supermercado comprar a prazo, ele terá uma dívida com fornecedores.
Adiantamento a fornecedores
Ao invés de a empresa comprar a prazo, no caso de receber uma mercadoria e ter uma 
dívida, ela não irá receber a mercadoria de imediato porque a indústria ainda está produ-
zindo, mas ela irá garantir a remessa de mercadoria, então efetua-se o pagamento de forma 
antecipada.
No caso do pagamento de forma antecipada haverá um impacto na origem de recursos, 
ocorrendo um direito de receber mercadoria no futuro.
Adiantamento a fornecedores, portanto, são direitos que a empresa tem a receber de 
seus fornecedores as mercadorias no futuro por ter pago de forma antecipada (se pagou 
de forma antecipada ao fornecedor aumenta o adiantamento a fornecedores; se recebeu as 
mercadorias diminui o saldo).
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Contas Contábeis VI
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Clientes
Para a indústria que vende, o supermercado será um cliente. Desse modo, quando a 
indústria vender a prazo e o cliente não pagar, haverá um valor a receber. Se for com dupli-
catas será duplicatas a receber ou, ainda, clientes.
Obs.: � Na maioria das questões aparece o nome clientes, que são valores a receber decor-
rentes de vendas a prazo.
Adiantamento de clientes
A indústria, ao receber de forma antecipada do supermercado, aumenta os seus recursos 
disponíveis, mas surge para ela uma obrigação de, no futuro, entregar as mercadorias para 
os seus clientes.
A conta adiantamento de clientes é uma obrigação, um passivo, já que representa a 
obrigação que a empresa tem de entregar mercadorias que ela ainda não entregou, mas já 
recebeu o pagamento.
Obs.: � Para fins de prova, toda vez que se tratar de adiantamento, deve-se inverter de ativo 
para passivo ou de passivo para ativo. Por exemplo: fornecedor (passivo); adianta-
mento a fornecedor (ativo); clientes (ativo); e adiantamento de clientes (passivo).
Fornecedores Obrigação Passivo
Adiantamento a Fornecedores Direito Ativo
Clientes Direito Ativo
Adiantamento de Clientes Obrigação Passivo
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. (PROFESSOR FELIPHE ARAÚJO/INÉDITA) A empresa Aprovados Ltda., no encerra-
mento do exercício de 2017, obteve as seguintes informações, conforme segue:
Valores em R$
Adiantamento a Fornecedores 1.000,00
Adiantamento de Clientes 2.000,00
Ativo Imobilizado 20.000,00
Capital Social 29.000,00
Contas a Pagar 40.000,00
Depreciação Acumulada 2.000,00
Despesas Antecipadas 1.000,00
Disponibilidades 1.000,00
Duplicatas a Receber 30.000,00
Estoques 20.000,00
Realizável a Longo Prazo 2.000,00
Reserva Legal 2.000,00
Assinale a opção correta, que corresponde ao valor do Ativo que estará presente no 
Balanço Patrimonial.
a. R$ 71.000,00
b. R$ 72.000,00
c. R$ 73.000,00
d. R$ 74.000,00
e. R$ 75.000,00
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COMENTÁRIO
 Valores em R$
Adiantamento a Fornecedores 1.000,00 (Direito – Ativo)
Adiantamento de Clientes 2.000,00 (Obrigação – Passivo)
Ativo Imobilizado 20.000,00 (Bem – Ativo)
Capital Social 29.000,00 (Patrimônio Líquido)
Contas a Pagar 40.000,00 (Obrigação – Passivo)
Depreciação Acumulada 2.000,00 (Retificadora ou redutora do ativo)
Despesas Antecipadas 1.000,00 (Direito – Ativo)
Disponibilidades 1.000,00 (Bem – Ativo)
Duplicatas a Receber 30.000,00 (Direito – Ativo)
Estoques 20.000,00 (Bem – Ativo)
Realizável a Longo Prazo 2.000,00 (Ativo)
Reserva Legal 2.000,00 (Patrimônio Líquido)
Depreciação acumulada
É a perda de valor de um bem ao longo do tempo. Ao invés de diminuir o valor do bem 
de uma vez, a Contabilidade convencionou que o bem estará no ativo pelo seu valor original 
de compra, e as perdas, referentes à depreciação, irão se acumulando ao longo do tempo e 
diminuindo o valor desse bem que está no ativo. 
Exemplo: veículos. Trata-se de uma conta retificadora do ativo, porque diminui o saldo de 
uma conta do ativo.
Do mesmo modo ocorre com as contas de depreciação, amortização ou exaustão acu-
mulada: são contas retificadoras do ativo.
Despesas antecipadas
As despesas antecipadas referem-se ao consumo de algo; se não for paga, haverá uma 
despesa pelo consumo e surgirá uma dívida de despesas a pagar. 
Em regra, toda despesa é uma despesa; se houver despesas a pagar será um passivo; 
e, nocaso de despesas a receber, seria um ativo.
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As despesas antecipadas parecem uma despesa, mas não são. Na verdade, são despe-
sas que irão ocorrer no futuro da empresa, mas foram pagas antes de ocorrerem. Há, por-
tanto, um direito de receber aquilo.
É parecida com adiantamento a fornecedores, só que os fornecedores recebem a merca-
doria e, no caso de despesa antecipada, haverá o direito de receber aquilo no futuro.
Disponibilidades
É o saldo de caixa e bancos, ou seja, é o valor que a empresa tem disponível para gastar.
Estoques
Pode ser chamado de mercadoria para revenda ou estoque de mercadorias são os bens 
que a empresa têm destinados à venda. Como a venda deve ser imediata, será um bem da 
empresa, mas será ativo circulante. Por exemplo: arroz na prateleira do supermercado é um 
estoque, bem que está destinado à venda, é um ativo.
Realizável a Longo Prazo
São os bens e direitos de longo prazo que são a receber acima de 1 ano, de acordo com 
os prazos da contabilidade.
Reserva Legal
O nome reserva em uma lista de contas refere-se ao patrimônio líquido. É como, por 
exemplo, se a empresa reservasse um valor do lucro do exercício e guardasse para um 
investimento futuro ou para proteger o seu patrimônio.
Valor do Ativo que estará presente no Balanço Patrimonial:
1.000 + 20.000 + 1.000 + 1.000 + 30.000 + 20.000 + 2.000 = 75.000 – 2.000 = 73.000.
Ativo = 73.000
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GABARITO
 1. C
��������������������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Feliphe Araújo. 
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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