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AULA 06 - Classificação dos Solos_Parte I - 1S2021

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Mecânica dos Solos I
ECV 5104
Prof. Dr. Naloan Coutinho Sampa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Aula 06 – Classificação dos Solos – Parte I
A solução de um problema de engenharia de solos consiste primeiramente em medir a
propriedade do solo requerido e depois utilizar o valor medido em uma fórmula
racional para determinar a solução do problema. Seguintes exemplos:
• parâmetro de permeabilidade → lei de Darcy → fluxo de água no solo;
• parâmetro de compressibilidade → teoria de adensamento Terzaghi → recalque;
• parâmetro de resistência → leis de estática → estabilidade de talude.
Classificação dos Solos - introdução
e, γ, Gs, K, Cc, 𝑠𝑢, 
ϕ’, c’, E, G0, ....
f (e, γ, Gs, K, Cc, 𝑠𝑢, 
ϕ’, c’, E, G0, ....)
Fluxo, recalque, 
estabilidade, ....
Entrada Processo Saída
Retroalimentação (feedback)
A obtenção dos parâmetros de interesse podem ser difícil, demorada e cara. Por isso
é de grande importância classificar solos em grupos de comportamentos parecidos.
Classificação dos solos consiste em separar solos em grupos com mesmos padrões de
comportamento. Permite resolver muitos problemas simples e dá uma orientação do
programa experimental/investigação necessário para permitir a adequada análise de
um problema geotécnico.
Classificação dos Solos - introdução
• Mobilização
• coleta de amostras
• infraestruturas
• ensaios de qualidade
• técnico capacitado
• interpretação do resultado
A classificação dos solos é geralmente feita em duas etapas:
• 1ª etapa (identificação visual e táctil) – consiste em classificar o solo com base na
textura, aparência, cor, cheiro, presença ou não de matéria orgânica, provável
composição mineralógica, etc.;
• 2ª etapa (umidade, granulometria, limites de Atterberg, etc.) – consiste em determinar
as características físicas do solo por meio dos ensaios realizados no laboratório (ensaios
de caracterização).
Tipos de solos Procedimentos e Caracterização
Areias e solos arenosos Tacto (áspero), observação visual incoerente
Areias finas, siltes, areias siltosas ou pouco argilosas Tacto – pequena resistência do torrão seco (esfarela facilmente), torrão seco
desagrega rapidamente, quando submerso; dispersão em água (sedimenta
rápido e a água permanece turva, por pouco tempo)
Argilas e solos argilosos (com pouca areia ou silte) Tacto (úmido: saponáceos; secas: farinhosas); torrão seco bastante
resistente, e não desagrega quando submerso; plasticidade; mobilidade da
água intersticial
Turfas e solos turfosos (orgânicos) Cor: geralmente cinza, castanho-escura, preta;
Partículas fibrosas, cheiro característico de matéria orgânica em
decomposição; inflamáveis, quando secos, e de pouca ou média plasticidade
Classificação dos Solos - introdução
Classificação dos Solos – Análise Tátil-Visual
https://www.youtube.com/watch?v=3salb890l_E
Cores dos Solos
• auxilia na visualização e identificação
de solos;
• auxilia na diferenciação das classes de
solos e na delimitação de camadas nos
perfis;
• fornece indicativo sobre material de
origem, teor de matéria orgânica,
condições de drenagem, teores de
óxidos de Fe e Al, etc.
• Principais cores - vermelhos,
amarelos, acinzentados, brunos
(pardos), brancos e até pretos;
Cores dos Solos
Cores escuras → presença de matéria orgânica. Presentes nas primeiras camadas.
Cores vermelhas → presença de hematita (Fe2O3) e boa condição de drenagem e
aeração.
Cores claras → presença de minerais claros (quartzo e caulinita). Pode indicar a
perda de materiais corantes. Solos ricos em quartzo/calcita/gibsita/sílica → cores claras.
Cores acizentadas → saturação do solo com água (redução de ferro).
Cores amarelas → presença de goethita (FeO(OH)) e podem indicar condições de boa
drenagem, mas com regime mais úmido.
Argilas × Areias
Argilas
Alta capacidade de retenção de água e baixa 
permeabilidade
Elevada Coesão
Consistência plástica e pegajosa (molhada) e 
dura (seca)
Menor densidade
Maior porosidade total
Difícil aeração
Superfície específica elevada (partículas finas)
Possui estrutura (floculada e dispersa)
Elevada capacidade de troca catiônica (CTC)
Difícil preparo mecânico (forma grumos)
Areias
Baixa capacidade de retenção de água e 
elevada permeabilidade
Baixa Coesão
Consistência friável (molhada e seca)
Maior densidade
Menor porosidade total
Fácil aeração
Superfície específica baixa (partículas grossas)
Sem estrutura
Baixa capacidade de troca catiônica (CTC)
Fácil preparo mecânico
Maioria dos sistemas de classificação de solos usam os resultados de testes simples
visando obter as características do solo necessárias para o enquadramento em um
grupo.
A composição granulométrica e limites de Atterberg são denominados propriedades de
identificação do solo e são características mais usadas para o enquadramento do solo em
um grupo.
Vários sistemas de classificação adequados a uma utilização ou método de projeto:
• Classificação granulométrica;
• Classificação trilinear; – classificação textural
• Sistema unificado de classificação dos solos (S.U.C.S.);
• Classificação TRB/HRB/AASHTO;
• Classificação MCT (Metodologia empregada em solos tropicais).
Classificação dos Solos
Classificação usado na engenharia Geotécnica
e rodoviária
Classificação usado na engenharia rodoviária
SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS – S.U.C.S
• é desenvolvido em 1952 pelos Bureau of Reclamation e Corpos de Engenheiros dos EUA para
evitar a proliferação de sistemas de classificação;
• é mais utilizado pelos engenheiros geotécnicos;
• dá uma indicação geral da permeabilidade, resistência, e compressibilidade de vários grupos
de solos com uma orientação de onde esses grupos podem ser usados em diferentes problemas de
engenharia (ex.: aterros para estradas, aeródromos, barragens de terra, barragens de rejeito, etc.);
• considera a porcentagem de pedregulhos, areias e finos, forma da curva granulométrica,
plasticidade e compressibilidade;
• fundamenta-se na textura e plasticidade;
• divide os solos em 3 grandes grupos e em 15 sub grupos com base na composição
granulométrica e na plasticidade;
• 1º grupo - solos grossos (GW, GP, GM, GC, SW, SP, SM, SC)
• 2º grupo - solos finos (CL, ML, OL, CH, MH, OH)
• 3 grupo - solos muito orgânicos (Pt)
Classificação dos Solos – S.U.C.S
Classificação dos Solos – Fluxograma
Abreviação Nome
G (gravel) Pedregulho
T
ip
o
 p
ri
n
c
ip
a
l
S (sand) Areia
M (mo) Silte
C (clay) Argila
O (organic) Solo Orgânico
W (well) Bem Graduado
D
a
d
o
s
 e
x
tr
a
s
P (poor) Mal Graduado
H (high) Alta Compressibilidade
L (low) Baixa compressibilidade
Pt (peat) Turfas
Fluxograma do S.U.C.S
Classificação dos Solos – Solos Grossos
Critérios para designação dos símbolos e nome dos grupos
Classificação do solo
Símbolo Nome
S
o
lo
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g
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la
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 g
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M
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P
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n
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p
en
ei
ra
 n
º 
4
Pedregulhos limpos (c) 
Menos de 5% de finos
Grãos cobrindo toda a escala de granulação 
𝐶𝑈 ≥ 4 𝑒 1 ≤ 𝐶𝐶 ≤ 3
GW Pedregulho bem graduado
Predominância de um tamanho de grão
𝐶𝑈 < 4 𝑒/𝑜𝑢 𝐶𝐶 < 1 𝑒/𝑜𝑢 𝐶𝐶 > 3
GP Pedregulho mal graduado
Pedregulhos com finos (c)
Mais de 12% de finos
𝐼𝑃 < 4 − Finos não plásticos (ML ou MH) GM Pedregulho siltoso
𝐼𝑃 > 7 − Finos plásticos (CL ou CH) GC Pedregulho argiloso
A
re
ia
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M
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is
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5
0
%
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fr
aç
ão
 
g
ro
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p
a
ss
a
d
a
n
a 
p
en
ei
ra
 n
º 
4
Areias limpas (d)
Menos de 5% de finos
Grãos cobrindo toda a escala de granulação 
𝐶𝑈 ≥ 6 𝑒 1 ≤ 𝐶𝐶 ≤ 3
SW Areia bem graduada
Predominância de um tamanho de grão
𝐶𝑈 < 6 𝑒/𝑜𝑢 𝐶𝐶 < 1 𝑒/𝑜𝑢 𝐶𝐶 > 3
SP Areia mal graduada
Areias com finos (d)
Mais de 12% de finos
𝐼𝑃 < 4 − Finos não plásticos (ML ou MH) SM Areia siltosa
𝐼𝑃 > 7 − Finos plásticos (CL ou CH) SC Areia argilosa
Observação: pedregulhos com 5 a 12% de finos requeremsímbolos duplos – GW-GM, GW-GC, GP-GM, GP-GC
areias com 5 a 12% de finos requerem símbolos duplos – SW-SM, SW-SC, SP-SM, SP-SC
Pedregulhos e areias com 4 ≤ 𝐼𝑃 ≤ 7 e o ponto cair na área hachurada (CL-ML), use a classificação de símbolos duplos – GM-GC ou SM-SC
Classificação dos Solos – solos finos
Critérios para designação dos símbolos e nome dos grupos
Classificação do solo
Símbolo Nome
S
o
lo
s 
fi
n
o
s
M
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5
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 p
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p
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ra
 
n
º 
2
0
0 S
il
te
s 
e 
ar
g
il
as
Inorgânico
IP > 7 e situa-se na linha A ou acima desta CL Argila pouco plástica 
IP < 4 ou situa-se abaixo da linha A ML Silte
Orgânico 𝐿𝐿 (𝑠𝑒𝑐𝑜 𝑒𝑚 𝑒𝑠𝑡𝑢𝑓𝑎)
𝐿𝐿 (𝑠𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑐𝑎𝑔𝑒𝑚)
< 0,75 OL Argila orgânica ou silte orgânico
S
il
te
s
e 
ar
g
il
as
Inorgânico
IP situa-se na linha A ou acima desta CH Argila muito plástica
IP situa-se abaixo da linha A MH Silte elástico
Orgânico
𝐿𝐿 (𝑠𝑒𝑐𝑜 𝑒𝑚 𝑒𝑠𝑡𝑢𝑓𝑎)
𝐿𝐿 (𝑠𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑐𝑎𝑔𝑒𝑚)
< 0,75 OH Silte orgânico 
Solos muito orgânicos, principalmente matéria orgânica, cor escura, odor orgânico, textura fibrosa, 
alta porosidade
Pt Turfa
Observação: Siltes e argilas inorgânicos com LL < 50 e 4 ≤ 𝐼𝑃 ≤ 7 e o ponto cair na área hachurada (CL-ML), use a classificação de símbolos duplos 
– CL-ML
Classificação dos Solos – Carta Geral de Classificação
% P #200 < 50
(% P -
porcentagem 
passante)
G > S : G
(pedregulho > areia)
% P #200 < 5
GW CU > 4 e 1 ≤ CC ≤ 3
GP CU < 4 e 1 > CC > 3
% P #200 > 12
GC
GM
5 < #200 < 12 GW-GM, GW-GC, GP-GM, GP-GC
S > G : S
(areia > pedregulho)
% P #200 < 5
SW CU > 6 e 1 ≤ CC ≤ 3
SP CU < 6 e 1 > CC > 3
% P #200 > 12 SC
SM
5 < #200 < 12 SW-SM, SW-SC, SP-SM, SP-SC
% P #200 > 50
(% P -
porcentagem 
passante)
C
CL
CH
M
ML
MH
O
OL
OH
Comportamentos Típicos – S.U.C.S
Previsão do comportamento dos solos da classificação S.U.C.S
Solo
Comportamento 
como fundação
Quando compactado
𝛄𝐝,𝐦𝐚𝐱 - Proctor
normal
Como material de 
barragens e 
estradascompressibilidade Resistência permeabilidade g/cm³
S
o
lo
s 
d
e 
g
ra
n
u
lo
m
et
ri
a
 
g
ro
ss
a
GW Bom a excelente Desprezível Excelente permeável 2,00-2,22 Excelente
GP Bom a excelente Desprezível Boa muito desprezível 1,80-2,00 Boa
GM Bom a excelente Desprezível Boa semipermeável a permeável 1,92-2,20 Boa
GC Bom a excelente Muito pequena Regular a boa Impermeável 1,84-2,10 Boa
SW Bom a excelente Desprezível Excelente Permeável 1,76-2,10 Excelente
SP Bom a mau Muito pequena Boa Permeável 1,60-1,92 Regular
SM - Pequena Boa semipermeável a permeável 1,76-2,00 Regular
SC Bom a mau pequena Regular a boa impermeável 1,68-2,00 Boa
S
o
lo
s 
d
e 
g
ra
n
u
lo
m
et
ri
a
 f
in
a ML Muito mau Média Regular semipermeável a permeável 1,52-1,92 Regular
CL Bom a mau Média Regular Impermeável 1,52-1,92 regular a boa
OL Mau Média Baixa semipermeável a permeável 1,28-1,60 Regular
MH Mau Alta Baixa a regular semipermeável a permeável 1,12-1,52 Má
CH Regular a mau Alta Baixa impermeável 1,20-1,68 Má
OH Muito mau Alta Baixa impermeável 1,10-1,60 Má
Classifique o solo pelo Sistema Unificado de Classificação dos Solos e apresente
alguns comportamentos esperados, sabendo que os resultados obtidos no laboratório
são os seguintes:
• Granulometria
✓% passante na #10 = 99
✓% passante na #40 = 81
✓% passante na #200 = 60
• Limites de Atterberg nas frações passantes pela #40
✓LL = 31%
✓LP = 11%
Exemplo 1
Solução
1. mais que 50% passam pela peneira #200 → solo fino
2. LL < 50%
3. IP = 31 – 11 = 20% → IP = 20 > 7 → CL
4. Solo classificado como CL. É um solo argiloso de baixa plasticidade. Quanto à fundação, o
comportamento varia de bom a mau.
Exemplo 1
Duas amostras foram coletadas no campo e levadas para o laboratório. Após a
realização de alguns ensaios, o bolsista apresentou os seguintes resultados:
Granulometria solo 1
✓% passante pela #4 = 100
✓% passante pela #200 = 9
✓𝐷10 = 0,086𝑚𝑚
✓𝐷30 = 0,122𝑚𝑚𝑚𝑚
✓𝐷60 = 0,137𝑚𝑚
• Limites de Atterberg solo 1
✓LL = 33%
✓LP = 22%
Pede-se para classificar os dois solos.
Exemplo 2
Granulometria solo 2
✓% passante pela #10 = 100
✓% passante pela #200 = 62
• Limites de Atterberg solo 2
✓LL = 25%
✓LP = 19%
Solução – solo 1
1. menos que 50% passam pela #200 → solo grosso
2. - 100% de fração grossa passam na #4 → areias
3. % passante pela #200 = 9 → 5 < %P #200 < 12 → classificação requer símbolo duplo
4. IP = 33 – 22 = 11% → IP = 11 > 7 → SC
5. 𝐶𝑈 =
𝐷60
𝐷10
=
0,137
0,086
= 1,6 < 6
6. 𝐶𝐶 =
𝐷30
2
𝐷60∙𝐷10
=
0,122 2
0,137∙0,086
= 1,3 > 1
7. - 𝐶𝑈 < 6 ou 𝐶𝐶 < 1 → SP
8. Solo classificado como SP-SC. É
uma areia argilosa mal graduada.
Exemplo 2
Solução – solo 2
1. mais que 50% passam pela #200 → solo fino
2. LL < 50%
3. IP = 25 – 19 = 6% → IP = 6 < 7 e 6 > 4 → Símbolo duplo
4. Solo classificado como CL-ML. É uma argila siltosa de baixa plasticidade.
Exemplo 2
HIGHWAY RESEARCH BOARD – H.R.B. OU AASHTO OU SISTEMA
RODOVIÁRIO
• Foi desenvolvido em 1929 como sistema de classificação da Administração de Vias
Públicas, porém a versão atual foi proposta por um comitê da Highway Research
Board em 1945;
• Foi elaborada principalmente para uso dos engenheiros rodoviários e classifica
subleitos em rodovias;
• A classificação original classificava os solos em 8 grupos. Na versão atual o solo é
classificado em 7 grupos: A-1 a A-7;
• Materiais granulares constituem os grupos A-1, A-2 e A-3, sendo que 35% ou
menos das partículas passam pela peneira nº 200;
• Os grupos A-4, A-5, A-6 e A-7 são compostos principalmente de siltes e argilas,
sendo que mais de 35% das partículas passam pela peneira nº 200.
Classificação dos Solos – HRB/AASHTO
Esse sistema de classificação é baseado nos seguintes critérios:
• Tamanho dos grãos
• Pedregulho – passa na peneira com abertura de 75mm e fica retida na peneira nº10 (2mm);
• Areia – passa na peneira nº10 (2mm) e fica retida na peneira nº 200 (0,075mm);
• Silte e argila – passam na peneira nº 200 (0,075mm).
• Plasticidade
• Termo siltoso – quando IP ≤ 10;
• Termo argiloso – quando IP ≥ 11.
• As pedras de mão e matacões (>75mm) devem ser removidas, contudo as suas
porcentagens são registradas.
A classificação é feita de esquerda para direita. O primeiro grupo da esquerda, no qual
os dados se enquadram, é a classificação correta. A-3 é colocado antes do A-2.
Classificação dos Solos Grossos – HRB/AASHTO
Classificação dos Solos Grossos – HRB/AASHTO
Classificação dos materiais de subleito de rodovias
Classificação geral
Materiais granulares
(35% ou menos da amostra total passam pela peneira nº200)
Classificação do grupo
A-1
A-3
A-2
A-1-a A-1-b A-2-4 A-2-5 A-2-6 A-2-7
Análise granulométrica (porcentagem que passa) 
Nº10 máx. 50
Nº40 máx. 30 máx. 50 mín. 51
Nº200 máx. 15 máx. 25 máx. 10 máx. 35 máx. 35 máx. 35 máx. 35
Índice do grupo - IG 0 0 0 máx. 4
Características da fração na peneira nº40
Limite de liquidez máx. 40 mín. 41 máx. 40 mín. 41
Índice de plasticidade máx. 6 NP máx. 10 máx. 10 mín. 11 mín. 11
Tipos comuns de materiais constituintes significativos
Fragmentos de pedra, 
pedregulho e areia
Areia 
fina
Pedregulho e areia siltosos ou argilosos
Classificação geral como subleito De excelente a bom
Classificação dos Solos Grossos – HRB/AASHTO
Fluxograma para classificação dos solos grossos – HRB/AASHTO
Classificação dos Solos Finos – HRB/AASHTO
Classificação dos materiais de subleito de rodovias
Classificação geral
Materiais finos (argilo-siltosos)
(mais de 35% da amostra total passam pela peneira nº200)
Classificação do grupo A-4 A-5 A-6
A-7
A-7-5 IP ≤ LL − 30
A-7-6 IP > LL − 30
Análise granulométrica (porcentagem que passa)
Nº10
Nº40
Nº200 mín. 36 mín. 36 mín. 36 mín. 36
Índice do grupo - IG máx. 8 máx. 12 máx. 16 máx. 20
Características da fração que passa através da peneira nº40
Limite de liquidez máx. 40 mín. 41 máx. 40 mín. 41
Índice de plasticidade máx. 10máx. 10 mín. 11 mín. 11
Tipos comuns de materiais constituintes significativos Solos siltosos Solos argilosos
Classificação geral como subleito Mediano a ruim
Classificação dos Solos Finos – HRB/AASHTO
Fluxograma para classificação dos solos finos – HRB/AASHTO
Classificação dos Solos – HRB/AASHTO
Faixa do LL e IP para solos dos grupos A-2, A-4, A-5, A-6 e A-7
%P #10 %P #40 %P #200 IP
%
P
 #
2
0
0
 <
3
5
A-1-a < 50 < 30 < 15 < 6
A-1-b < 50 < 25 < 6
A-3 > 50 < 10 NP
A-2
A-2-4
A-2-5
A-2-6
A-2-7
%
P
 #
2
0
0
 >
3
5
A-4
A-5
A-6
A-7-5
A-7-6
A-2-7
A-2-5A-2-4
A-2-6
10
IP
LL
40
A-7-6
A-7-5
A-5A-4
A-6
10
IP
LL
40
A-7-6 ou A-2-7
A-7-5 ou A-2-7
A-5 ou A-2-5A-4 ou A-2-4
A-6 ou A-2-6
10
IP
LL40
Índice de grupo (IG) – é usado para avaliar a qualidade de solo como material de
subleito de rodovias. É escrito entre parênteses depois da definição do grupo e
subgrupo.
𝐼𝐺 = 𝑃200 − 35 0,2 + 0,005 𝐿𝐿 − 40 + 0,01 𝑃200 − 15 𝐼𝑃 − 10
𝐼𝐺 = 0,2𝑎 + 0,005𝑎 ∙ 𝑐 + 0,01𝑏 ∙ 𝑑
• 𝑎 = 𝑃200 − 35 (𝑠𝑒 𝑃200 > 75 → 𝑎 = 40 𝑒 𝑠𝑒 𝑃200 < 35 → 𝑎 = 0 ∴ 𝑎 = 0,40
• 𝑏 = 𝑃200 − 15 (𝑠𝑒 𝑃200 > 55 → 𝑏 = 40 𝑒 𝑠𝑒 𝑃200 < 15 → 𝑏 = 0 ∴ 𝑏 = 0,40
• 𝑐 = 𝐿𝐿 − 40 (𝑠𝑒 𝐿𝐿 > 60 → 𝑐 = 20 𝑒 𝑠𝑒 𝐿𝐿 < 40 → 𝑐 = 0 ∴ 𝑐 = 0,20
• 𝑑 = 𝐼𝑃 − 10 (𝑠𝑒 𝐼𝑃 > 30 → 𝑑 = 20 𝑒 𝑠𝑒 𝐼𝑃 < 10 → 𝑑 = 0 ∴ 𝑑 = 0,20
Índice de Grupo – HRB/AASHTO
Função do limite de liquidez Função do índice de plasticidade
Porcentagem que passa 
pela peneira nº 200
𝐼𝐺 = 𝑃200 − 35 0,2 + 0,005 𝐿𝐿 − 40 + 0,01 𝑃200 − 15 𝐼𝑃 − 10
𝐼𝐺 = 0,2𝑎 + 0,005𝑎 ∙ 𝑐 + 0,01𝑏 ∙ 𝑑
Índice de Grupo – HRB/AASHTO
Regras para determinar o índice de grupo:
1) Se IG for negativo, é adotado o valor igual a 0;
2) Valor de IG, a, b, c e d são arredondados para o inteiro mais próximo. Ex.: 2,2 ≈
2; 3,8 ≈ 4
3) Não existe um valor máximo para IG, porém muitos consideram o 𝑰𝑮𝐦á𝐱 = 𝟐𝟎;
4) 𝐈𝐆 = 𝟎 para solos dos grupos A-1-a, A-1-b, A-2-4, A-2-5 e A-3;
5) 𝐼𝐺 = 0,01 𝑃200 − 15 𝐼𝑃 − 10 para solos dos grupos A-2-6 e A-2-7
Quanto menor for o valor do IG, melhor é a qualidade do desempenho de um solo
como material de subleito.
• 𝑰𝑮 = 𝟎 – material com ótima capacidade de suporte;
• 𝑰𝑮 = 𝟐𝟎 – material com péssima capacidade de suporte.
Índice de Grupo – HRB/AASHTO
Comportamentos Típicos – HRB/AASHTO
Quadro geral da classificação HRB
Classe Grupo 
Comportamento sob o 
pavimento
Principais características 
Índice de 
grupo
S
o
lo
s 
d
e 
g
ra
n
u
lo
m
e
tr
ia
 
g
ro
ss
a
 (
3
5
%
 o
u
 
m
en
o
s 
p
as
sa
n
d
o
 n
a 
p
en
ei
ra
 n
º 
2
0
0
)
Pedregulho
A-1 Ótimo Bem graduado 0
A-2 Satisfatório Bem ligante máx. 4
Areia A-3
Precário quanto ao ligante 
Bom com base
Sem finos 0
S
o
lo
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g
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n
u
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 f
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%
 p
as
sa
n
te
 n
a 
p
en
ei
ra
 n
º 
2
0
0
) Solos 
siltosos
A-4
Precário quanto a inchamento 
devido às chuvas
Siltes e argilas de baixa 
plasticidade
máx. 8
A-5
Contra-indicado total como base
Tolerado como sub-base 
Siltes elásticos máx. 12
Solos 
argilosos
A-6
Contra-indicado como base ou sub-
base
Argilas inorgânicas de média 
e alta plasticidade
máx.16
A-7
Empregado só com finalidades 
especiais
Grande maioria de argilas 
inorgânicas e solos orgânicos 
máx. 20
Descrição do grupo e sub-grupos
Grupos e 
Subgrupos
Descrição do solo
A-1
Mistura bem graduada de fragmentos de pedra e pedregulho, areia grossa, areia média, areia fina
com ou sem material fino, material não plástico ou de fraca plasticidade.
• A-1-a predominam os materiais graúdos, pedra e pedregulho com ou sem material fino bem graduado
• A-1-b predomina a areia média, com ou sem material fino bem graduado.
A-3
São constituídos de areia fina de deserto ou praia, sem material fino (argila ou silte), ou com
pequena quantidade de silte não plástico, e areia fina fluvial mal graduada, com pouca areia grosso
e pedregulho.
A-2
Solos granulares variados, com graduação irregular, com pouco material fino e que não se
encaixam nas faixas anteriores (A-1 e A-3).
• A-2-4 e A-2-5
materiais granulares cuja a fração que passa na peneira n 40 apresenta as mesmas características
dos solos A-4 (A-2-4) e A-5 (A-2-5). Contém, ainda, alguma quantidade de pedregulho e silte com
IP maior que o IP dos solos A-1, e areia fina com silte não plástico acima dos limites do solo A-3.
• A-2-6 e A-2-7
semelhante aos solos A-2-4 e A-2-5 exceto na fração passante na peneira n 40, apresenta argila
plástica semelhante aos solos A-6 (A-2-6) e A-7(A-2-7).
Comportamentos Típicos – HRB/AASHTO
Descrição do grupo e sub-grupos
Grupos e 
Subgrupos
Descrição do solo
A-4
Solos siltosos não-plásticos ou moderadamente plásticos com % passante na n
200 >=35%.
A-5 Solos semelhantes ao A-4, com material diatomáceo ou micaceo (alto LL).
A-6
Solos argilosos com % passante na n 200 >=35%, podendo incluir misturas
argilo-arenosas com até 64% de areia ou pedregulho, sujeitos a grandes
variações volumétricas.
A-7
Solos semelhantes ao A-6, porem mais elásticos, alto LL e com grandes
variações volumétricas.
A-7-5 Com moderado IP em relação a LL.
A-7-6 Solos com alto IP em relação a LL.
Comportamentos Típicos – HRB/AASHTO
Importante:
• O melhor material de subleito é um solo bem graduado constituído principalmente de
pedregulho e areia, contendo pequena quantidade de finos para servir de liga (A-1).
• Solos mal graduados, como areias finas, são difíceis de serem compactados para
alcançar altas densidades e são menos desejáveis para suportar pavimentos (A-3).
• Solos contendo grande proporção de finos são inadequados como materiais de
subleito. Estes são classificados de A-4 a A-7, na ordem decrescente de adequação como
material de subleito.
• Argilas com elevados LL e IP estão sujeitas a amplas variações na resistência durante
os ciclos de secagem e umedecimento, que são indesejáveis. Dependendo da quantidade
de argila, pode ser A-6 ou A-7.
Comportamentos Típicos – HRB/AASHTO
S.U.C.S versus HRB/AASHTO
Grupo de solos - AASHTO
Grupo de solos comparáveis - SUCS
Mais provável possível Possível, mas improvável
A-1-a GW, GP SW, SP GM, SM
A-1-b SW, SP, GM, SM GP -
A-3 SP - SW, GP
A-2-4 GM, SM GC, SC GW, GP, SW, SP
A-2-5 GM, SM - GW, GP, SW, SP
A-2-6 GC, SC GM, SM GW, GP, SW, SP
a-2-7 GM, GC, SM, SC - GW, GP, SW, SP
A-4 ML, OL CL, SM, SC GM, GC
A-5 OH, MH, ML, OL - SM, GM
A-6 CL ML, OL, SC GC, GM, SM
A-7-5 OH, MH ML, OL, CH GM, SM, GC, SC
A-7-6 CH ML, OL, SC OH, MH, GC, GM, SM
Liu (1967)
S.U.C.S versus HRB/AASHTO
Grupo de solos - SUCS
Grupo de solos comparáveis - AASHTO
Mais provável possível Possível, mas improvável
GW A-1-a - A-2-4, A-2-5, A-2-6, A-2-7
GP A-1-a A-1-b A-3, A-2-4, A-2-5, A-2-6, A-2-7
GM A-1-b, A-2-4, A-2-5, A-2-7 A-2-6 A-2, A-5, A-6, A-7-5, A-7-6, A-1-a
GC A-2-6, A-2-7 A-2-4 A-4, A-6, A-7-6, A-7-5
SW A-1-b A-1-a A-3, A-2-4, A-2-5, A-2-6, A-2-7
SP A-3, A-1-b A-1-a A-2-4, A-2-5, A-2-6, A-2-7
SM A-1-b, A-2-4, A-2-5, A-2-7 A-2-6, A-4 A-5, A-6, A-7-5, A-7-6, A-1-a
SC A-2-6, A-2-7 A-2-4, A-6, A-4, A-7-6 A-7-5
ML A-4, A-5 A-6, A-7-5, A-7-6 -
CL A-6, A-7-6 A-4 -
OL A-4, A-5 A-6, A-7-5, A-7-6 -
MH A-7-5, A-5 - A-7-6
CH A-7-6 A-7-5 -
OH A-7-5, A-5 - A-7-6
Pt - - -
Liu (1967)
Determine o índice de grupo de 3 solos com base nas seguintes informações:
• Granulometria
✓% passante pela #200 = 81 → solo 1
✓% passante pela #200 = 32 → solo 2
✓% passante pela #200 = 53 → solo 3
• Limites de Atterberg
✓LL = 75% | LP = 33% → solo 1
✓LL = 36% | LP = 29% → solo 2
✓LL = 51% | LP = 35% → solo 3
Exemplo 1
Solução: 𝑰𝑮 = 𝟎, 𝟐𝒂 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟓𝒂 ∙ 𝒄 + 𝟎, 𝟎𝟏𝒃 ∙ 𝒅
• Solo 1: P200 = 81%, LL=75% e IP = 42% → 𝐼𝐺 = 0,2 ∙ 40 + 0,005 ∙ 40 ∙ 20 + 0,01 ∙ 40 ∙ 20 = 𝟐𝟎
• Solo 2: P200 = 32%, LL=36% e IP = 7% → 𝐼𝐺 = 0,2 ∙ 0 + 0,005 ∙ 0 ∙ 0 + 0,01 ∙ 17 ∙ 0 = 𝟎
• Solo 3: P200 = 53%, LL=51% e IP = 16% → 𝐼𝐺 = 0,2 ∙ 18 + 0,005 ∙ 18 ∙ 11 + 0,01 ∙ 38 ∙ 6 = 𝟕
Exemplo 1
Classifique o solo combase no sistema AASHTO/H.R.B e apresente alguns
comportamentos esperados, sabendo que os resultados obtidos no laboratório são os
seguintes:
• Granulometria
✓% passante pela #10 = 42
✓% passante pela #40 = 35
✓% passante pela #200 = 20
• Limites de Atterberg nas frações passantes pela #40
✓LL = 25%
✓LP = 20%
Exemplo 2
Solução
1. menos que 35% passam pela #200 → solo grosso
2. - - menos que 25% passam pela #200
3. menos que 25% passam pela #200 e menos de
50% passam pela #40 e IP = 25 – 20 = 5% → e IP
< 6 → A-1-b
4. Solo classificado como A-1-b(0). É um solo com
predominância de areia média, com ou sem
material fino. É bem graduado, e apresenta
comportamento ótimo sob o pavimento.
Exemplo 2
Classifique o solo com base no sistema AASHTO/H.R.B e apresente alguns
comportamentos esperados, sabendo que os resultados obtidos no laboratório são os
seguintes:
• Granulometria
✓% passante pela #200 = 96
• Limites de Atterberg
✓LL = 62%
✓LP = 21%
Exemplo 3
Solução
1. mais que 36% passam pela #200
→ solo fino
1. IP = 62 – 21 = 41% → IP >11% → argila
2. LL = 62% > 41%
3. - 𝐼𝐺 = 0,2𝑎 + 0,005𝑎 ∙ 𝑐 + 0,01𝑏 ∙ 𝑑 = 0,2 ∙
40 + 0,005 ∙ 40 ∙ 20 + 0,01 ∙ 40 ∙ 20 = 20
4. - LP < 30% → A-7-6
5. - Solo classificado como A-7-6(20). É um solo
argiloso, podendo ser argila inorgânica e solo
orgânico. Este tipo de solo está sujeito a amplas
variações na resistência durante os ciclos de
secagem e umedecimento e por isso não é
indicado para camada de subleito.
Exemplo 3

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