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1 
 
 
 
 
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 
 
 
 
 
 
 
2 
 
O que é Linguagem: 
 Linguagem é o sistema através do qual o homem comunica suas ideias e 
sentimentos, seja através da fala, da escrita ou de outros signos convencionais. 
 Dependendo do contexto social em que a linguagem é produzida, o falante pode 
usar a: 
• linguagem formal: produzida em situações que exigem o uso da linguagem padrão 
(conhecida também como norma culta). Muito utilizada em reuniões e 
apresentações de trabalho, por exemplo. 
• linguagem informal: usada quando existe intimidade entre os falantes, recorrendo a 
expressões coloquiais. 
Tipos de linguagem 
 
Há três tipos diferentes de linguagem: 
Linguagem verbal 
 
 É aquela formada por palavras, seja na escrita ou na fala. Na linguagem do 
cotidiano, por exemplo, o homem faz muito uso da linguagem verbal comunicar. 
 Os exemplos de linguagem verbal seriam: o diálogo entre duas pessoas, um livro, 
uma carta, uma palestra, entre outros. Exemplo: 
 
Linguagem não-verbal 
 É o tipo de linguagem que não contém palavras, mas possui recursos visuais. Os 
exemplos de linguagem não-verbal seriam: imagens, placas, linguagem corporal, 
desenhos, gestos. Exemplo: 
. 
 
 Linguagem mista ou híbrida 
3 
 
 Linguagem mista é o uso da linguagem verbal e não-verbal simultaneamente. Por 
exemplo, uma história em quadrinhos integra, ao mesmo tempo, imagens, símbolos 
e diálogos. Exemplo: 
 
Qual a diferença entre linguagem e língua? 
 
 Língua é o código que utiliza a palavra como elemento principal, ou seja, a língua 
é um tipo de linguagem que podemos classificar como verbal. 
 A linguagem é a capacidade que os seres humanos têm para produzir, desenvolver 
e compreender a língua e outras manifestações, como a pintura, a música e a dança. 
Já a língua é um conjunto organizado de elementos (sons e gestos) que possibilitam 
a comunicação. Ela surge em sociedade, e todos os grupos humanos desenvolvem 
sistemas com esse fim. As línguas podem se manifestar de forma oral ou gestual, 
como a Língua Brasileira de Sinais (Libras). É importante salientar que a LIBRAS 
(Língua Brasileira de Sinais), por mais que tenha sua base em gestos, não é 
considerada uma linguagem e sim uma língua, conforme previsto no Art 1° da lei 
10.436 de 24 de abril de 2012. 
 Diversos são os códigos utilizados na comunicação, mas sem dúvida o mais 
importante é a língua. Essa capacidade é uma habilidade que pode ou não 
desenvolver-se nas pessoas. 
Tipos de Língua: 
 
4 
 
 Comunicação escrita 
 Independente do que falamos os documentos escritos são os que melhor transmitem 
nossos pensamentos de acordo com o que queremos registrar que pode ser uma 
informação, reclamação, sugestão, conceitos, regras, dentre outros objetivos existentes. 
 No entanto, para que uma comunicação escrita seja eficaz é necessário que ela seja 
clara, objetiva, que se conheça bem a língua utilizada pelo receptor, a forma como o 
mesmo a interpreta e a partir dos dados coletados o emissor poderá redigir ao receptor 
alcançando com maior facilidade o que se deseja. 
 Para Pimenta (2002, p. 151), expressar-se por meio da palavra escrita, redigir, é uma 
prática comum e necessária entre os profissionais que trabalham em empresas. Em geral, 
os objetivos dessa prática são: obter e fornecer informação; promover uma ação 
específica; promover, manter ou encerrar relacionamentos comerciais. 
 Desse modo, o estudo da língua portuguesa, tem por objetivo capacitar para a 
compreensão, para a interpretação e para a composição de textos. 
 Muitos estudantes e profissionais têm dúvidas sobre o texto técnico. Equívocos 
de concordância, de regência e a elaboração de textos sem clareza e objetividade são 
as maiores deficiências apresentadas por quem redige tecnicamente um texto. 
Atualmente, as empresas investem cada vez mais nos treinamentos de seus 
funcionários. Investem em cursos de informática, atendimento ao cliente e técnicas de 
vendas, entretanto, se não houver domínio do idioma pátrio, o resultado final será 
pouco satisfatório. Comunicar-se bem, tanto na expressão oral quanto na escrita, 
exige objetividade, clareza e coesão. Evitar modismos e gírias, além de cuidar da 
ortografia, correção e coerência das ideias apresentadas ajudam bastante na boa 
comunicação. Ainda não se deve esquecer de fazer boas leituras (livros literários, 
livros técnicos, revistas, jornais e artigos). Expressões como "vou esta transferindo" 
ou "Aonde você mora?", utilizadas na oralidade e na escrita, podem comprometer a 
credibilidade de seu texto, de seu argumento, ou até mesmo de seus negócios. 
Imagine, então, "erros" de português em um currículum. O candidato(a) pode ser 
eliminado(a) antecipadamente do processo seletivo. Vivemos em uma era altamente 
5 
 
tecnológica e que exige rapidez nas comunicações. Assim, as possibilidades de 
"erros", sejam elas por meio do correio eletrônico (e-mail), memorandos, cartas 
comerciais e outros aumentam. Se a agilidade é importante em plena era da 
"sociedade conectada", comunicar-se bem e de forma eficiente em língua portuguesa, 
tornou-se algo essencial. 
 Cabe a cada um de nós profissionais enquanto escritores estudar não somente sobre 
o que queremos redigir, mas como será redigido, estudar a língua se inglês, espanhol, 
português, qual a linguagem (formal, técnica, informal), o nível de compreensão do 
receptor; enfim, tudo que diz respeito a comunicação escrita deve ser avaliado com 
profundidade para os que desejam: estudar, adquirir conhecimento e transmiti-lo ao 
próximo, ao grupo, aos gestores, ao mundo. 
Comunicação oral 
 Falar não significa se comunicar bem, para se comunicar bem através da fala os 
profissionais devem estar atentos a um conjunto de técnicas que o auxiliarão a obter o que 
o mesmo desejar. 
 Vários livros são escritos sobre comunicação Oral ou Verbal, são estudadas diferentes 
formas de se comunicar, cada situação exige um comportamento empático do orador quer 
seja para informar, comunicar, persuadir, influenciar, sensibilizar o seu receptor ou 
receptores. 
As diversas faces da comunicação na equipe de enfermagem: A comunicação 
verbal da equipe de enfermagem 
 Uma pesquisa demonstrou que uma pessoa comum gasta cerca de 70% do seu tempo 
ativo comunicando-se verbalmente, seja ouvindo, falando, lendo ou escrevendo, isto é, 
"cada um de nós gasta de 10 a 12 horas por dia, todos os dias se comunicando de forma 
verbal" (9). Dessa forma, a comunicação verbal é muito importante para a convivência dos 
indivíduos, pois a partir dela as relações de interação são possíveis, mas a não verbal 
também tem o seu papel nessa relação. 
6 
 
 A comunicação verbal refere-se à linguagem escrita e falada, aos sons e palavras que 
são usadas para comunicar(4-5). O uso da linguagem é o recurso com o qual as pessoas 
compartilham suas ideias, experiências e pode-se validar o significado simbólico da 
percepção sobre o assunto e o lugar que se ocupa nele, além de confirmar aquilo que 
expressa através da comunicação não verbal e, assim, clarificar a pessoa quanto à 
informação transmitida de modo a ser entendido corretamente. 
 Para que uma comunicação verbal seja bem sucedida é preciso que se tenha clareza 
nas mensagens transmitidas e para que isso ocorra é necessário ter uma linguagem, 
escrita ou falada, que seja compatível entre os indivíduos envolvidos no processo, além 
de terem um patamar intelectual parecido ou igual, pois é imprescindível que haja 
entendimento entre quem ouve ou lê para que o processo comunicativo seja efetivo. 
 Os resultados de uma determinada pesquisa mostraram que a equipe de enfermagem, 
majoritariamente, considera que o processo comunicativo se dá através da forma verbal, 
seja ela falada ou escrita. Na equipe de enfermagem essa comunicação é feita porsentar 
e conversar a qualquer hora no decorrer do plantão ou através da passagem de plantão. 
Segue a conversação. 
 A comunicação é verbal e algumas coisas também são escritas! (AE 2) 
 É.. assim...eu converso com as meninas, as meninas entendem o que eu falo, e... 
expõem o que elas entenderam, se elas não entenderam perguntam de novo [...] (E 4) 
 Pode ser verbal é...comunicação verbal através de passagem de plantão [...] (E 1) 
 O ato de falar é considerado defeituoso quando a comunicação não é efetiva, talvez 
porque a maneira de falar possa distrair a atenção sobre o que é dito ou por 
constrangimento da fonte diante da sua dificuldade de falar ou por timidez(5). Para se ter 
uma boa comunicação e facilitar a assistência de enfermagem aos clientes, a equipe se 
utiliza da estratégia da comunicação verbal. Quando estão dois ou mais profissionais 
responsáveis por uma mesma enfermaria, eles costumam confirmar um com o outro o 
que foi feito pelo cliente em relação à assistência, para que não se repita, por exemplo, 
uma medicação. 
7 
 
 [...] principalmente quando você tá assim trabalhando junto com um colega numa 
enfermaria, tem que ter uma boa comunicação, porque às vezes ela pode pensar assim: 
"- Ah... você fez tal medicamento!" e eu posso pensar: "-Ah...foi ela que fez!", então, tá 
sempre perguntado:"- Você já fez isso? Vamos fazer junto? Agora, vamos fazer o que?". 
Tudo assim, dentro junto, numa boa interação! (AE 4). 
Variações Linguísticas 
 As variações linguísticas reúnem as variantes da língua que foram criadas pelos homens 
e são reinventadas a cada dia. Dessas reinvenções surgem as variações que envolvem 
diversos aspectos históricos, sociais, culturais, geográficos, entre outros. 
 No Brasil, é possível encontrar muitas variações linguísticas, por exemplo, na linguagem 
regional. 
 
 Chico bento e o regionalismo. 
Nas falas do Chico bento e de seu primo Zé Lelé notamos o regionalismo. 
Tipos e exemplos de variações linguísticas 
Há diversos tipos de variações linguísticas segundo o campo de atuação: 
 
 
8 
 
1. Variação geográfica ou diatópica 
Está relacionada com o local em que é desenvolvida, tal como as variações entre 
o português do Brasil e de Portugal, chamadas de regionalismo. 
Exemplo de regionalismo: 
Português do Brasil e de Portugal 
 
2. Variação histórica ou diacrônica 
Ela ocorre com o desenvolvimento da história, tal como o português medieval e o 
atual. Exemplo de português arcaico. 
 
9 
 
"Elípticos", "pega-la-emos" são formas que caíram em desuso. 
3. Variação social ou diastrática 
É percebida segundo os grupos (ou classes) sociais envolvidos, tal como uma 
conversa entre um orador jurídico e um morador de rua. Exemplo desse tipo de variação 
são os socioletos. Exemplo de socioleto: 
 
Linguagem médica 
A linguagem técnica utilizada pelos médicos nem sempre é entendida pelos seus 
pacientes 
4. Variação situacional ou diafásica 
Ocorre de acordo com o contexto, por exemplo, situações formais e informais. As 
gírias são expressões populares utilizadas por determinado grupo social. 
Exemplo de gíria: 
10 
 
 
 Texto e Hipertexto 
 Define-se como texto a unidade linguística máxima, seja ela oral ou escrita. Um texto é 
superior à oração, que está dotada de sentido e de uma mensagem completa. A extensão 
do texto pode ser variável. Enquanto a estrutura do texto existe uma organização da forma 
e do conteúdo. 
 Ocasionalmente, a definição de texto é utilizada para nomear o corpo de uma obra, seja 
ela impressa ou manuscrita, fazendo oposição a tudo aquilo que vai separado do mesmo. 
O texto é somente o corpo principal de um livro; não se considera como texto o que está 
escrito na capa, o índice, etc. 
 Entre as características de um texto, podemos encontrar o que se denomina como 
coerência; as diferentes ideias que apresentam as coerências devem ser de contribuição 
para a criação de uma ideia geral; a coesão, onde todas as sequencias de significado 
estão inter-relacionadas, e a adequação, onde se devem apresentar todas as condições 
para chegar ao seu leitor ideal. 
 Os textos também tem relação entre outros textos para que sejam munidos de sentido. 
Um texto tem sua interpretação sempre através de um marco de referência. 
 O termo texto é derivado etimologicamente do vocábulo latino “textus”, que significa 
alguma coisa tecida ou algo entrelaçado. 
11 
 
 Comunicar uma mensagem de qualquer natureza, já seja ela persuasiva, romântica, 
informativo, entre outros, é a verdadeira intenção de um texto; por esse motivo um texto 
deve possuir sentido, para poder ser compreendido por seu destinatário. O destinatário de 
um texto pode ser uma ou várias pessoas de forma individual, podemos usar como 
exemplo individual, uma carta, e um livro destinado ao público em geral (destinatário 
massivo). 
 Denomina-se também a texto como um evento comunicativo, que tem uma estrutura e 
que se deve a um contexto social e cultural. 
Dicas de Interpretação de Textos 
 Ler todo o texto; 
 Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura; 
 Ler o texto pelo menos umas três vezes; 
 Ler com perspicácia, sutileza; 
 Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 
 Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 
 Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão; 
 Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente; 
 Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 
 Marcar a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação. 
COMPREENSAO E INTERPRETACAO DE TEXTOS 
Texto I 
12 
 
Leia, com muita atenção, esta charge: 
 
 Disponível em: <http://humortadela.bol.uol.com.br> 
Questões: 
1. Identifique o objetivo de quem produziu a charge: 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__________________________________________________ 
2. Explique os tipos de linguagem que constituem o texto: 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
3. Releia: 
“A maca aqui do hospital é igual coração de mãe, sempre cabe mais um.” 
13 
 
Note que houve a omissão de um termo oracional na passagem transcrita acima. 
Identifique-o, considerando-se o contexto comunicativo: 
______________________________________________________________________ 
Texto II 
Emagrecer com saúde 
 Emagrecer é um processo lento, mas não impossível. Para perder peso com saúde, 
não podemos sair ansiosamente atrás de qualquer dieta “milagrosa” que nos restringe a 
alimentação a poucas calorias. Perder peso é adotar um estilo de visa saudável, por isso 
o melhor é procurar a ajuda de um nutricionista que elabore um cardápio que o ajude a 
eliminar somente as gordurinhas e não sua saúde! 
 Noções básicas de nutrição e saúde 
 Nosso corpo, para se manter saudável, necessita de alguns cuidados especiais, 
sendo a alimentação um deles. A boa alimentação contribui para a boa saúde. Segundo 
a Organização Mundial de Saúde, saúde é definida com “um estado de completo bem-
estar físico, mental e social do indivíduo, e não apenas a ausência de doenças”. 
 A nutrição é a ciência que estuda os alimentos e suas relações com a saúde, o valor 
nutritivo dos alimentos, o metabolismo, o equilíbrio das dietas e os fatores que interferem 
na saúde, os quais podem ser sociais, psicológicos, culturais e econômicos. 
 A ciência da nutrição, portanto, tem a finalidade básica de contribuir para o 
processo das populações, visando uma melhoria do estado nutricional do indivíduo e 
consequentementede sua saúde. 
 O bom estado nutricional é responsável pelo bom funcionamento do organismo, 
contribuindo para a saúde e prevenindo doenças. Um indivíduo bem alimentado tem mais 
e melhor humor, o que colabora para seu equilíbrio emocional, melhorando seu 
ajustamento social. 
14 
 
Disponível em: http://www.prodam.sp.gov.br. 
Questão 1 – De acordo com o texto, qual é o conceito de saúde? 
______________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
Questão 2 – Identifique a finalidade do emprego do conectivo “portanto”, presente no 
penúltimo parágrafo do texto: 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________ 
Questão 3 – Analise as seguintes afirmações acerca do texto: 
I. As chamadas dietas “milagrosas” prejudicam a saúde do indivíduo que as pratica. 
II. A adequada alimentação atua na prevenção de doenças. 
III. O indivíduo saudável é aquele que não apresenta doenças. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
a) I 
b) I e II 
c) II e III 
d) I, II e III. 
Questão 4 – Em “[...] atrás de qualquer dieta “milagrosa” que nos restringe a alimentação 
a poucas calorias. [...]”, o termo destacado poderia ser substituído por: 
a) impulsione 
15 
 
b) leve 
c) limite 
d) possibilite 
Questão 5 – O item abaixo em que o elemento destacado tem seu valor semântico 
corretamente indicado é: 
a) “Para perder peso com saúde, não podemos sair ansiosamente atrás de [...]”. (modo) 
b) “Nosso corpo, para se manter saudável, necessita de alguns cuidados [...]”. (explicação) 
c) “[...] e social do indivíduo, e não apenas a ausência de doenças”. (condição) 
d) “Um indivíduo bem alimentado tem mais e melhor humor, [...]”. (adição) 
Questão 6 – Identifique os referentes das formas pronominais sublinhadas: 
a) “[...] que nos restringe a alimentação a poucas calorias.”. 
______________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
b) “[...] que elabore um cardápio [...]”. 
______________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
c) “[...] sendo a alimentação um deles.”. 
______________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
d) “[...] os quais podem ser sociais, psicológicos, culturais e econômicos.”. 
16 
 
______________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
e) “[...] e consequentemente de sua saúde.”. 
______________________________________________________________________
________________________________________________________________ 
Hipertexto 
 O Hipertexto é um conceito associado às tecnologias da informação e que faz referência 
à escrita eletrônica. 
 Desde sua origem, o hipertexto vem mudando a noção tradicional de autoria, uma vez 
que ele contempla diversos textos. Trata-se, portanto, de uma espécie de obra coletiva, 
ou seja, apresenta textos dentro de outros, formando assim, uma grande rede de 
informações interativas. 
 Nesse sentido, sua maior diferença é justamente a forma de escrita e leitura. Assim, num 
texto tradicional a leitura segue uma linearidade, enquanto no hipertexto ela é não-linear. 
Hipertexto e texto normal 
Ilustração mostra a diferença entre um texto normal e o hipertexto 
 
17 
 
 Essa nova forma de leitura e escrita contempla as diversas transformações da 
sociedade moderna. Ou seja, a partir da proliferação de computadores, os textos adquirem 
uma nova dinâmica interativa. Isso tudo de acordo com a rapidez das informações que 
atualmente recebemos. 
 Essa nova organização multilinear de informações tem sido muito utilizada na 
educação. Como forma de facilitar o entendimento apresenta uma nova estrutura de texto: 
a narrativa hipertextual. 
Textualidade 
 A textualidade é o conjunto de características capaz de garantir que algo seja percebido 
como texto. Ela nos fornece os parâmetros necessários para realizar uma boa produção 
textual. Por meio da influência de dois fatores – o semântico e o pragmático –, a 
textualidade divide-se em diversos elementos, que atuam conjuntamente na elaboração 
do texto, que é o seu produto final. Assim, texto e textualidade se relacionam para a 
produção de discursos. 
O que é textualidade? 
 A textualidade é o conjunto de características responsáveis por demarcar a produção 
de linguagem como texto, ou seja, é o que permite que algo seja percebido como um texto. 
Se o texto não é apenas uma justaposição de frases, é porque ele possui essas 
características que, em conjunto, permitem a unidade de sentido textual. 
 Todo texto é um ato comunicativo, visto que ele só é produzido em função de uma 
motivação inicial, um desejo de dizer ou expressar algo. Para que o texto funcione 
adequadamente, ele precisa apresentar essas características, permitindo assim que o ato 
comunicativo se estabeleça com eficácia. 
Fatores de textualidade 
 Os fatores de textualidade são responsáveis por influenciar a produção e a 
interpretação dos textos. Eles se dividem em duas categorias: os fatores semânticos; 
os fatores pragmáticos. 
18 
 
 Cada um deles parte de perspectivas diferentes, porém complementares. 
 A princípio, no início dos estudos do texto, as pesquisas focavam somente nos aspectos 
inerentes à língua. Com o desenvolvimento da linguística, compreendeu-se que a 
compreensão de um texto não se explicava somente por seus aspectos estruturais, mas 
também contextuais, assim, consolidaram-se dois fatores de textualidade. 
 Fatores semânticos: são aqueles que privilegiam o estudo da estrutura textual, a 
língua, ou seja, a sua concentração está no próprio texto. Dentro dessa categoria, 
apresentam-se dois elementos da textualidade: coerência e coesão. A primeira foca nos 
sentidos construídos e na não contradição entre as ideias, e a segunda, nas amarrações 
do texto, nas relações estabelecidas entre as partes, para unificar o sentido. 
Fatores pragmáticos: referem-se aos aspectos extratextuais, ou seja, a elementos que 
estão fora da língua, mas que, no entanto, influenciam tanto a produção quanto a recepção 
ou compreensão do texto. Esses fatores continuam a ser estudados e novos elementos 
são descobertos, de modo que novas categorias, nem sempre tão conhecidas, surgem no 
estudo da textualidade. As principais e mais reconhecidas são cinco: 
 - intencionalidade; 
 - aceitabilidade; 
 - informatividade; 
 - situcionalidade; 
 - intertextualidade. 
Elementos da textualidade, 
 A textualidade é composta pela junção de diversos elementos. Os elementos da 
textualidade são um conjunto de aspectos que constroem os textos e influenciam seu 
sentido, tanto no que se refere à produção quanto à compreensão. Existe um número de 
19 
 
elementos já aceitos e reconhecidos nos estudos do texto, entretanto é importante 
ressaltar que pesquisas continuam sendo feitas, propondo a inserção de novos elementos. 
 Como dito, os elementos provêm dos fatores da textualidade, que se dividem entre 
semânticos e pragmáticos. Assim, cada elemento prioriza uma ou outra perspectiva, mas 
com um objetivo final comum: a garantia da textualidade. 
 No que se refere aos elementos de fator semântico, destacam-se: coerência: elemento 
responsável por garantir a fluência, clareza e não contradição das ideias, foca-se no texto 
em seu aspecto semântico; 
Exemplo de coerência argumentativa: 
 A violência escolar é um problema que envolve toda a comunidade. Do núcleo 
familiar ao convívio em sociedade, é o Estado, contudo, o responsável poroferecer 
as condições necessárias para a redução do problema até a sua quase eliminação. 
coesão: elemento responsável por garantir a amarração entre as ideias do texto, 
evidenciando as relações estabelecidas e servindo para associar, retomar e conectar as 
partes do texto. Para que haja a progressão textual são utilizados diversos recursos como; 
flexões de tempo e de modo dos verbos, bem como as conjunções, são, de modo geral, 
os responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da coesão sequencial nos textos. 
Exemplo de coesão sequencial 
 Quando ocorreu o encontro entre as civilizações pré-colombianas e pré-cabralianas, os 
colonizadores foram capazes de superar a tragédia do enfrentamento... 
E quanto mais andava mais tinha vontade 
 No que tange aos elementos de fator pragmático, apresenta-se um número maior de 
elementos, alguns considerados os principais, por serem mais reconhecidos e 
consagrados, e outros que são novas propostas para ampliar os estudos. Abaixo segue 
uma lista com os cinco primeiros elementos de fator pragmático. 
20 
 
Intencionalidade: refere-se ao modo ou à forma como o autor constrói o texto para 
alcançar determinada intenção. Nesse sentido, cabem principalmente os textos 
publicitários, nos quais a linguagem e o texto se moldam para convencer o consumidor. 
Aceitabilidade: refere-se à recepção do texto, à compreensão do interlocutor sobre a 
mensagem. 
Situcionalidade: refere-se ao contexto no qual o texto está inserido, seja na produção, 
seja na leitura. Esse elemento interfere no uso da língua, na escolha e polidez das 
palavras, no tom de voz, etc. Graças às situações de uso, um texto pode ter sentido em 
um contexto e não o ter em outro. 
Informatividade: refere-se aos dados que o texto apresenta, se são informações novas 
ou conhecidas. Para que o texto tenha fluência, é importante que ele balanceie os dois 
tipos de informação. Se o texto só apresentar informações conhecidas, pode ser 
redundante; se apresentar só informações novas, pode ser incompreensível. 
Intertextualidade: refere-se às relações discursivas entre diferentes textos. Mesmo que 
não haja uma intertextualidade explícita no texto, ele precisa considerar informações 
prévias à sua produção, desse modo, todo texto carrega outros textos em sua 
composição. 
Coesão Sequencial 
 A coesão sequencial é um recurso que colabora com a evolução textual apontando a 
passagem do tempo. Trata-se de um mecanismo coesivo que acontece por meio de 
marcadores verbais e conectivos os quais indicam essa progressão ao longo do texto. 
 Dessa maneira, a coesão sequencial colabora com a estrutura textual uma vez que 
auxilia na articulação das palavras e frases dentro de um texto. Por sua vez, se não for 
utilizada de maneira correta, prejudicará o entendimento do texto. 
 Além da coesão sequencial, temos a "coesão referencial" que acontece por meios de 
elementos textuais chamados de "referentes". Estes são retomados no texto e, da mesma 
forma que a sequencial, colabora com a articulação das frases e dos parágrafos. 
21 
 
Exemplo: 
 Para compreender melhor o conceito de coesão sequencial, leia o trecho abaixo extraído 
da obra O Cortiço de Aluísio Azevedo. 
"João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que 
enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro 
do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao 
retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem 
só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro. 
Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se à labutação ainda com mais 
ardor, possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras 
privações. Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo 
travesseiro de um saco de estopa cheio de palha." 
 Nesse caso, essa evolução na narrativa é caracterizada por marcadores verbais que 
determinam a passagem do tempo no texto. 
 A coesão sequencial também atua com o uso de conectivos. Sem ela, o texto não é 
linear e a mensagem pode não ser compreendida. 
"Não obstante, ao lado dele a crioula roncava, de papo para o ar, gorda, estrompada de 
serviço, tresandando a uma mistura de suor com cebola crua e gordura podre. Mas João 
Romão nem dava por ela; só o que ele via e sentia era todo aquele voluptuoso mundo 
inacessível vir descendo para a terra, chegando-se para o seu alcance, lentamente, 
acentuando-se." 
"Houve um silêncio, no qual o desgraçado parecia arrancar de dentro uma frase que, no 
entanto, era a única idéia que o levava a dirigir-se à mulher. Afinal, depois de coçar mais 
vivamente a cabeça, gaguejou com a voz estrangulada de soluços:" 
 Nos trechos acima, também extraídos da obra O Cortiço, notamos a presença de 
diversos conectivos que permitem a sequência de ideias no texto. Essa ligação ocorre por 
meio do uso de conjunções, advérbios e pronomes. 
22 
 
 Os termos "não obstante", "mas" e "no entanto" estabelecem uma relação de oposição 
e têm o objetivo de opor ideias ou conceitos num período. 
 Já o "e" estabelece uma relação de adição uma vez que acrescenta algo ao texto. Por 
fim, o termo "afinal" indica uma relação de temporalidade onde possui o objetivo de situar 
o leitor na sucessão dos acontecimentos ou das ideias. 
Tipos de coerência textual 
 Os tipos de coerência textual são encontrados em textos e atos de fala, demonstrando 
assim o esforço dos falantes para que a comunicação aconteça de maneira satisfatória. 
 Certamente você já ouviu falar na coerência textual, esse elemento indispensável para 
a construção de sentidos de um texto. O que talvez você ainda não saiba é que, quando 
se trata de coerência, diferentes tipos podem ser elencados, todos com um mesmo 
propósito: tornar um texto inteligível, organizado e não contraditório. 
 Para que ao final de um texto ele seja considerado coerente, seus segmentos textuais 
precisam estar encadeados logicamente, como pecinhas de um complicado quebra-
cabeças. Cada parte colabora para o resultado final, que pode ser satisfatório ou 
desastroso, sobretudo se as peças estiverem em lugares inadequados. Essas peças, 
quando o assunto é a coerência textual, são as ideias e os argumentos, que devem estar 
harmonicamente organizados para que os sentidos do texto sejam apreendidos de 
maneira satisfatória. 
 Conheça agora os diferentes tipos de coerência textual, imprescindíveis para a 
coerência global de um texto: 
♣ Coerência sintática: diz respeito à adequação entre os elementos que compõem a 
frase, como a ordem como eles são dispostos, seleção lexical, coesão e regras de 
concordância e de regência. Sua principal função é eliminar estruturas ambíguas, assim 
como o uso inadequado dos conectivos, elementos indispensáveis para a coesão textual. 
23 
 
♣ Coerência semântica: é estabelecida entre os significados dos elementos do texto. 
Quando as frases em sequência aparecem desprovidas de sentido, dizemos que se trata 
de ideias contraditórias. 
♣ Coerência temática: Com exceção das inserções explicativas, como citações e 
paráfrases, todos os enunciados de um texto precisam ser coerentes e relevantes para o 
tema. Para que se consiga a coerência temática, frases que em nada contribuem para a 
sequência lógica dos argumentos devem ser evitadas. 
♣ Coerência pragmática: acontece quando as condições do contexto são favoráveis aos 
atos de fala dos interlocutores. Por exemplo, quando fazemos uma pergunta para um 
interlocutor, a coerência pragmática exige que ele elabore uma resposta, dando sequência 
então aos atos de fala e à comunicação. Se essas condições são ignoradas, o resultado 
é a incoerência pragmática. 
♣ Coerência estilística: A coerência estilística exige que, ao longo de um texto, um único 
tipode linguagem seja mantido. Se a linguagem formal for contemplada, ela deverá ser 
preservada até o final da composição, o mesmo serve para a linguagem coloquial. A 
incoerência estilística não afeta o entendimento de um texto, no entanto, o ideal é manter 
um padrão de linguagem único, sobretudo que esteja adequado à situação linguística. 
♣ Coerência genérica: A coerência genérica é a escolha adequada do gênero textual de 
acordo com o conteúdo anunciado. A ruptura com esse padrão só é admitida nos textos 
que adotam a linguagem literária, nos quais é comum encontrar determinado gênero 
apresentando características próprias de outros gêneros, fenômeno que chamamos de 
hibridismo linguístico. 
 Os seis tipos de coerência textual aqui apresentados contribuem para a construção de 
enunciados aceitáveis, seja do ponto de vista semântico, sintático, estilístico, temático, 
genérico ou pragmático. A coerência é fator indispensável nos atos de comunicação, nos 
quais há um esforço conjunto entre emissor e receptor para que exista, de fato, 
compreensão. 
Fatores de coerência 
24 
 
 De acordo com Ingedore Villaça Koch, os elementos linguísticos do texto servem como 
pistas para a ativação dos conhecimentos armazenados na memória, constituindo pontos 
de partida para a elaboração de inferências, capazes de captar a argumentação dos 
enunciados que fazem parte do texto, contribuindo de maneira ativa na construção da 
coerência. Para tanto, nosso conhecimento de mundo desempenha papel único e decisivo 
para a conexão da coerência. Podemos citar os seguintes blocos cognitivos que nos 
auxiliam: 
Frames: são conjuntos de conhecimentos armazenados na memória, a partir de um 
rotulo. 
Esquemas: conjuntos de conhecimentos armazenados e sequencia temporal ou causal. 
Planos: conjuntos de conhecimentos sobre como agir para atingir determinado objetivo. 
Scripts: conjuntos de conhecimentos sobre modos de agir estereotipados em dada 
cultura, inclusive em termos de linguagem. 
Esquemas textuais: conjuntos de conhecimentos sobre diversos tipos de texto, fazendo 
comparação entre eles. Estes modelos cognitivos são culturalmente determinados e 
aprendidos através de nossa vivência e das experiências adquiridas na vida em sociedade 
Gêneros e tipos textuais 
Qual a diferença entre gêneros e tipos textuais? 
 Os gêneros textuais surgem a partir da função específica de cada forma de 
comunicação. Já os tipos textuais (tipologia) são as classificações dadas à estrutura 
linguística padrão segundo a qual o texto é produzido. 
 Alguns exemplos de gêneros textuais são: carta, conto, crônica, receita culinária, bula, 
manual de instruções, resenha, listas, verbetes, lista de medicamentos, bilhete, receita 
médica, etc. Cada um possui um padrão comum no qual outros textos, que cumprem a 
mesma função, devem se adequar. 
25 
 
 Os tipos textuais são: 
Dissertativo (argumentativo e expositivo) 
Narrativo 
Descritivo 
Injuntivo 
O que são tipos textuais? 
 A tipologia textual é classificada de acordo com a estrutura e a finalidade de um texto. 
Cada tipo de texto cumpre uma função e, para isso, possui um modo específico de 
enunciar e realizar a comunicação. 
1. Texto dissertativo 
 O texto dissertativo-argumentativo possui como finalidade a defesa de uma ideia. Esse 
tipo textual tem como finalidade persuadir o leitor a concordar com a construção do 
pensamento e com os argumentos propostos. 
 Um texto dissertativo-argumentativo possui como marca principal o desenvolvimento e 
defesa de uma tese. Possui uma estrutura formal baseada em: 
Introdução - Apresentação da tese a ser desenvolvida. 
Desenvolvimento - Exposição de argumentos que reforcem a tese. 
Conclusão - Estabelecimento de um novo contexto a partir dos argumentos propostos. 
 Esse tipo textual é o mais comum em provas de redação como as do Enem, por 
exemplo. Outros gêneros que apresentam essa estrutura são: editoriais, cartas de opinião, 
ensaios e artigos científicos. 
26 
 
2. Texto Expositivo 
 O texto dissertativo-expositivo tem como característica a exposição de uma informação 
através da explanação, conceitualização, comparação, etc. 
 Diferentemente do texto argumentativo, o texto expositivo não tem como finalidade 
persuadir e levar o leitor a concordar com a tese apresentada. 
 São exemplos de textos expositivos, os gêneros: palestras, seminários, entrevistas, 
verbetes de dicionários e enciclopédias. 
3. Texto Narrativo 
 Os textos narrativos expõem uma relação entre personagens contextualizados no 
tempo e no espaço, contam uma história baseada em um ponto de vistas específico, o 
ponto de vista do narrador. 
 Esse ponto de vista pode ser desenvolvido em terceira pessoa (narrador observador ou 
narrador onisciente) ou em primeira pessoa (narrador personagem). 
 Esse tipo de texto é encontrado nos gêneros: contos, fábulas, crônicas, romances, 
novelas, etc. 
4. Texto Descritivo 
 Os textos descritivos possuem como finalidade oferecer uma riqueza de detalhes sobre 
um objeto, pessoa, lugar ou evento. Uma característica desse tipo de texto é o uso de uma 
grande quantidade de adjetivos. 
 Os principais gêneros desse tipo de texto são: diários, relatos de viagem, biografias, 
anúncios de classificados, listas, cardápios, notícias, currículos, etc. 
5. Texto Injuntivo 
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 Os textos injuntivos ou instrucionais possuem como finalidade a orientação para uma 
ação, funcionam como uma ordem para o leitor. Possuem como característica principal o 
uso de verbos no imperativo. 
 Esse tipo textual contém uma ordem ao leitor e exclui um outro modo ou possibilidade 
de ação. São utilizados para orientar a realização de uma tarefa e controlar os seus 
resultados. 
 É o caso dos gêneros textuais: propaganda, publicidade, manual de instruções, bula de 
medicamentos, receitas culinárias, livros de regras e regulamentos. 
A estruturação do parágrafo 
 Familiarizados com o tema a ser desenvolvido, elencadas todas as ideias a serem 
discorridas... finalmente estamos aptos a começarmos nossa produção. Mas ainda resta 
outro detalhe de extrema relevância – a eficácia do texto dependerá da forma pela qual 
estas ideias se apresentarão mediante o transcorrer do discurso. 
 Partindo deste pressuposto, temos a noção de quão importante é a estruturação dos 
parágrafos, que permitem que o pensamento seja distribuído de forma lógica e precisa, 
com vistas a permitir uma efetiva interação entre os interlocutores. Obviamente que outros 
fatores relacionados à competência linguística do emissor participam deste processo, 
entre estes: pontuação adequada, utilização correta dos elementos coesivos, de modo a 
estabelecer uma relação harmônica entre uma ideia e outra, dentre outros. 
 Esteticamente, o parágrafo se caracteriza como um sutil recuo em relação à margem 
esquerda da folha, atribuído por um conjunto de períodos que representam uma ideia 
central em consonância com outras secundárias, resultando num efetivo entrelaçamento 
e formando um todo coeso. Quanto à extensão, é bom que se diga que não se trata de 
uma receita pronta e acabada, visto que a habilidade do emissor determinará o momento 
de realizar a transição entre um posicionamento e outro, permitindo que o discurso seja 
compreendido em sua totalidade. 
 Em se tratando de textos dissertativos, normalmente os parágrafos costumam ser assim 
distribuídos: 
28 
 
* Introdução – também denominada de tópico frasal, constitui-se pela apresentação da 
ideia principal, feita de maneira sintética e definida pelos objetivos aos quais o emissor se 
propõe. 
* Desenvolvimento – fundamenta-se na ampliação do tópico frasal, atribuído pelas ideias 
secundárias, reconhecidas na exposição dos argumentos com vistas a reforçar e conferir 
credibilidade ora em discussão. 
* Conclusão – caracteriza-se pela retomada da ideia central associando-a aospressupostos mencionados no desenvolvimento, procurando arrematá-los de forma 
plausível. Pode, na maioria das vezes, constar-se de uma solução por parte do emissor. 
Raciocínio Argumentativo: sentido metafórico e Metonímico 
 Metáfora e metonímia são duas figuras de linguagem, mais concretamente, constituem 
figuras de palavras. 
 A metáfora é uma figura de linguagem que indica duas características semânticas 
comuns entre dois conceitos ou ideias. A metáfora é importantíssima na comunicação 
humana. Seriamente praticamente impossível falar e pensar sem recorrer à metafóra. 
Uma pesquisa recente demonstra que durante uma conversa o ser humano usa em média 
4 metáforas por minuto. 
 Exemplo 1: A lua é uma bola de queijo. Neste caso, a lua é caracterizada como uma 
bola de queijo porque tem crateras, assim como alguns queijos. Os buracos são então o 
traço semântico comum entre os dois. 
Exemplo 2: Suas lágrimas eram um rio escorrendo por suas bochechas. 
 Como não é possível comparar a quantidade de água de um rio com a de uma lágrima, 
a metáfora acima é uma maneira criativa de dizer que a pessoa estava chorando muito. 
Exemplo 3: A casa deles era uma prisão. 
29 
 
 Nesta frase, é possível compreender que a casa à qual a frase se refere funcionava em 
um regime sem liberdade, ou com o clima ruim, em que as pessoas eram presas, no 
sentido não literal. 
Nesse caso, a casa não é uma prisão em si, mas é dita como tal pelo interlocutor para 
expressar a falta de liberdade encontrada ali. 
 A metonímia, também uma figura de palavra, está relacionada com uma relação de 
contiguidade/proximidade entre duas ideias ou conceitos. Ex: Ele bebeu o copo inteiro. 
Neste caso, a pessoa não bebe o copo, e sim o que estava dentro do copo. 
 No âmbito linguístico, a metonímia tem uma função significante, em que a parte é 
tomada pelo todo. Outro exemplo disto é uma vela que representa navio. A conexão entre 
navio e vela acontece no significante, a cada palavra é construída a ligação onde se 
sustenta a metonímia. 
 Linguisticamente, as figuras de palavras são verificadas entre dois significantes, 
existindo uma substituição, onde na cadeia significante um assumo o lugar do outro. 
 As figuras de argumentação e retórica, estratégias discursivas inesperadas - 
causam o efeito de surpresa no discurso - e privilegiadas, na medida em que permitem 
analisar não apenas o fazer persuasivo do enunciador, bem como a construção do 
pensamento dos sujeitos envolvidos na situação comunicativa. 
 
Polissemia X Ambiguidade 
 
O que é polissemia? 
 Polissemia é o nome que se dá ao fato de um termo apresentar mais de um 
significado. Dessa maneira, o sentido do termo depende, também, do contexto em 
que ele é empregado. 
 
Exemplo 1 
A letra da música do Chico Buarque é incrível. 
A letra daquele aluno é inteligível 
Meu nome começa com a letra D. 
 Logo, constatamos que a palavra "letra" é um termo polissêmico, visto que abarca 
significados distintos dependendo de sua utilização. 
 
 Assim, na frase 1, a palavra é utilizada como "música, canção". Na 2 significa 
"caligrafia". Já na oração 3 indica a "letra do alfabeto". Apesar dos muitos significados, 
todos se relacionam com a ideia de escrita. 
 
30 
 
Exemplo 2 
A boca da garrafa de cerveja está com ferrugem. 
O seu João continua mandando bocas para a vizinha do 1.º D. 
E que tal se você fechasse a boca? 
 Na oração 1 a boca da garrafa é a abertura do recipiente, enquanto na 2, tem o 
sentido de provocação. Apenas na oração 3 é feita referência à parte do corpo. Todos, 
nos entanto, se relacionam com a função da boca: abertura, fala. 
 
Exemplo 3 
A praia parecia um formigueiro no sábado. 
O paciente queixou-se ao médico do formigueiro nas mãos. 
Foi todo picado logo depois de pisar num formigueiro. 
 Na oração 1, formigueiro tem o sentido de multidão, na oração 2, tem o sentido de 
coceira. E, finalmente, na oração 3, o formigueiro refere-se à toca das formigas. Todos 
se relacionam com a ideia de multidão, muitas formigas passando dão a sensação de 
comichão, por exemplo. 
 
 Ambiguidade 
 
 Ambiguidade é o nome dado, dentro da linguística na língua portuguesa, à 
duplicidade de sentidos, onde alguns termos, expressões, sentenças apresentam 
mais de uma acepção ou entendimento possível. Em outras palavras, ocorre quando, 
por falta de clareza, há duplicidade de sentido da frase. Apesar de ser um recurso 
aceitável dentro da linguagem poética ou literária, deve ser na maioria das vezes, 
evitado em construções textuais de caráter técnico, informativo, ou pragmático. 
 Ambiguidade é variedade de interpretação que um discurso pode conter. 
 
Exemplo: Ninguém conseguia se aproximar do porco do tio, tão bravo ele era. 
 
Essa oração pode ser entendida com ironia, na medida em que pode ser 
interpretada como uma ofensa ao tio. Ao mesmo tempo, o tio pode realmente ter um 
suíno que é bravo. 
Exemplo: Ana encontrou o gerente da loja com o seu irmão. 
Nesse exemplo o duplo sentido da frase acontece em relação à expressão seu irmão 
 Da maneira como a frase foi escrita não é possível saber se o irmão na frase é irmão de 
Ana ou irmão do gerente da loja. 
Soluções de escrita para deixar a frase sem ambiguidade: 
Ana encontrou o seu irmão com o gerente da loja. 
Ana encontrou o gerente da loja com o irmão dele. 
31 
 
Exemplo: Ele sentou na cadeira e quebrou o braço 
Esse é um exemplo de ambiguidade lexical, já que a palavra braço pode assumir mais de 
um significado: braço da cadeira ou braço da pessoa. Na construção dessa frase não fica 
claro qual foi o braço quebrado. 
Para solucionar a ambiguidade: 
Ele sentou e o braço da cadeira quebrou. 
Ele sentou na cadeira e quebrou o próprio braço. 
Estrutura e composição do texto dissertativo 
 
 
32 
 
Redação dissertativa - argumentativa (modelo) 
 O combate à depressão na sociedade brasileira 
 A depressão é um distúrbio mental marcado pela sensação e persistência de tristeza e 
desinteresse pela vida. Embora seja um transtorno invisível, o fato de ser, na maioria das 
vezes ignorado e a falta de tratamento adequado pode ser um agravante e causar sérias 
consequências. 
 Primeiramente, vale ressaltar que a saúde pública é precária e prejudica, muitas vezes 
pessoas que sofrem com esse distúrbio, pois a espera pelo tratamento necessário 
oferecido pela saúde pública pode mais prejudicar, que ajudar. De acordo com a ONU 
(Organização das Nações Unidas), cerca de 80% das pessoas que sofrem com 
depressão, não dispõe de acesso ao tratamento adequado, o que pode crescer e 
ocasionar graves consequências. 
 A série da Netflix “13 reasons why ” mostra o quão profunda e perigosa a depressão 
pode ser, se não houver nenhuma ação para ser combatida. Na série, a protagonista 
chega a cometer suicídio, o que pode ser comum também na realidade, além de 
mutilações que as vítimas causam em si mesmas. Dessa forma, é preciso fazer algo para 
mudar essa situação. 
 Portanto, é necessário que o ministério da saúde providencie informação sobre o 
problema por meio de vídeos, participação de psicólogos e depoimento de vítimas, 
transmitida por todos os meios de comunicação online e off line. 
 Além de oferecer tratamentos adequado, através do melhoramento das condições do 
SUS ( sistema único de saúde). Para que assim, seja reduzida o número de casos, 
combatendo a depressão é deixando todos conscientes sobre seriedade do caso. 
 
 
 
33 
 
 BIBLIOGRAFIA 
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https://psalm.escreveronline.com.br/redacao/o-combate-a-depressao-na-sociedade-
brasileira/https://novaescola.org.br/conteudo/257/qual-a-diferenca-entre-lingua-e-
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https://queconceito.com.br/texto 
 
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https://novaescola.org.br/conteudo/257/qual-a-diferenca-entre-lingua-e-linguagemhttps:/brasilescola.uol.com.br/gramatica/variacoes-lingua.htm
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https://queconceito.com.br/texto
https://www.todamateria.com.br/variacoes-linguisticas/
	O que é Linguagem:
	Tipos de linguagem
	Linguagem verbal
	Linguagem não-verbal
	Qual a diferença entre linguagem e língua?

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