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MONOGRAFIA - Catharanthus roseus

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0 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS 
 
 
 
 
 
 
GABRIELE RAYANNE DA SILVA SANTANA 
 
 
 
 
 
 
 
 MONOGRAFIA: Catharanthus roseus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Petrolina 
2016 
 
1 
 
GABRIELE RAYANNE DA SILVA SANTANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONOGRAFIA: Catharanthus roseus 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado a Universidade Federal do 
Vale do São Francisco - UNIVASF, Campus 
Centro, como requisito da obtenção da terceira 
nota do semestre. Orientador: Prof. Xirley Nunes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Petrolina 
2016 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 IDENTIFICAÇÃO.........................................................................................................4 
1.1 NOMENCLATURA BOTÂNICA................................................................................4 
1.2 SINONÍMIA BOTÂNICA............................................................................................4 
1.3 FAMÍLIA......................................................................................................................4 
1.4 FOTO DA PLANTA....................................................................................................4 
1.5 NOMENCLATURA POPULAR.................................................................................5 
1.6 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA...............................................................................6 
1.7 OUTRAS ESPÉCIES CORRELATADAS DO GÊNERO, NATIVAS OU EXÓTICAS 
ADAPTADAS...................................................................................................................6 
 
2 INFORMAÇÕES BOTÂNICAS.................................................................................6 
2.1 PARTE UTILIZADA / ÓRGÃO VEGETAL...............................................................6 
2.2 DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA DA PARTE DA PLANTA UTILIZADA.............6 
2.3 DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DA PARTE DA PLANTA UTILIZADA..............6 
2.4 INFORMAÇÕES SOBRE POSSÍVEIS ESPÉCIES VEGETAIS SIMILARES QUE 
POSSAM SER USADAS COMO ADULTERANTES......................................................7 
 
3 INFORMAÇÕES DE CONTROLE DE QUALIDADE 
3.1 ESPÉCIE VEGETAL / DROGA VEGETAL..............................................................7 
3.1.1 Caracteres organolépticos......................................................................................7 
3.1.2 Requisitos de pureza................................................................................................7 
3.1.3 Prospecção fitoquímica...........................................................................................7 
3.1.4 Testes de identificação.............................................................................................7 
3.1.5 Testes de quantificação...........................................................................................8 
3.1.5.1 Componentes químicos e suas concentrações: descritos majoritários, ativos ou 
não.....................................................................................................................................8 
3.1.6 Outras informações úteis para o controle de qualidade......................................8 
 
3.2 DERIVADO VEGETAL............................................................................................8 
3.2.1 Descrição..................................................................................................................8 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.2 Método de obtenção...............................................................................................8 
3.2.3 Caracteres organolépticos.....................................................................................9 
3.2.4 Requisitos de pureza..............................................................................................9 
3.2.5 Prospecção fitoquímica..........................................................................................9 
3.2.6 Testes de identificação...........................................................................................9 
3.2.7 Testes de quantificação..........................................................................................9 
3.2.7.1 Componentes químicos e suas concentrações: descritos majoritários, ativos ou 
não..................................................................................................................................10 
 
4 INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA E EFICÁCIA...............................................10 
4.1 USOS POPULARES / TRADICIONAIS..................................................................10 
4.2 ESTUDOS NÃO-CLÍNICOS....................................................................................10 
4.2.1 Estudos toxicológicos...........................................................................................10 
4.2.2 Estudos farmacológicos........................................................................................10 
4.3 ESTUDOS CLÍNICOS................................................................................................11 
 
5 INFORMAÇÕES GERAIS........................................................................................11 
5.1 FORMAS FARMACÊUTICAS /FORMULAÇÕES DESCRITAS NA 
LITERATURA................................................................................................................11 
5.2 PRODUTOS REGISTRADOS NA ANVISA E OUTRAS AGÊNCIAS 
REGULADORAS.............................................................................................................11 
5.3 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO.................................................................11 
5.4 ROTULAGEM............................................................................................................11 
5.5 MONOGRAFIAS EM COMPÊNDIOS OFICIAIS E NÃO OFICIAIS.....................11 
5.6 PATENTES SOLICITADAS PARA A ESPÉCIE VEGETAL.................................12 
5.7 DIVERSOS................................................................................................................12 
REFERÊNCIAS..............................................................................................................13 
 
4 
 
1 IDENTIFICAÇÃO 
1.1 NOMENCLATURA BOTÂNICA 
A planta revisada nesta monografia tem como nome oficial Catharanthus roseus (L.) Don, 
de autoria de Don, George, publicada em A General History of the Dichlamydeous Plants 
4(1): 95. 1838[1837]. (1) 
1.2 SINONÍMIA BOTÂNICA 
É reportado como sinonímia botânica Vinca rosea L, Ammocallis rosea e Lochnera rosea. 
(2) 
1.3 FAMÍLIA 
A espécie em questão é pertencente à Família Apocynaceae e tem sua hierarquia 
taxonômica descrita na Tabela 1. (1) 
Tabela 1. Hierarquia Taxonômica de Catharanthus roseus (L.) Don. 
 
HIERARQUIA 
Classe Equisetopsida C. Agardh 
Subclasse Magnoliidae Novák ex Takht. 
Superordem Asteranae Takht. 
Ordem Gentianales Juss. ex Bercht. & J. Presl 
Período Apocynaceae Juss. 
Gênero Catharanthus G. Don 
 
1.4 FOTO DA PLANTA 
As fotos da planta descrevem sua morfologia externa mostrando uma visão geral em seu 
ambiente natural, além de uma flor rósea de C. roseus. (3) 
 
http://www.tropicos.org/TaxonomyBrowser.aspx?nameid=43000109&conceptid=1
http://www.tropicos.org/Name/43000013
http://www.tropicos.org/Name/100352415
http://www.tropicos.org/Name/43000072
http://www.tropicos.org/Name/42000278
http://www.tropicos.org/Name/40002721
5 
 
Imagem: a) imagem mostrando uma visão geral da planta em seu ambiente natural observa-se 
a grande inflorescência. b) flor rósea de C. roseus (3) 
1.5 NOMENCLATURA POPULAR 
Os nomes populares relatados para esta espécie são vinca, vinca-de-gato, vinca-de-
Madagascar, boa-noite, maria-sem-vergonha, bom-dia. Dentre eles pode-se observar que o 
nome vinca predomina quanto ao número de referências que o citam e, portanto,também 
em termos de conhecimento popular. (4) 
 
6 
 
1.6 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 
O gênero Catharanthus é considerado originário da ilha de Madagascar por alguns autores. 
Entretanto, outros consideram sua origem desconhecida. Geralmente é utilizada como 
planta ornamental, estando distribuída em numerosos países tropicais e subtropicais. (5-6) 
 
1.7 OUTRAS ESPÉCIES CORRELATADAS DO GÊNERO, NATIVAS OU EXÓTICAS 
ADAPTADAS 
Ammocallis rosea (L.) Small, Lachnea rosea (L.) Rchb., Lochnera rosea (L.) Rchb., 
Lochnera rosea (L.) Rchb. ex Endl., Lochnera rosea (L.) Rchb. ex K. Schum., Pervinca 
rosea (L.) L. Gaterau, Pervinca rosea (L.) Moench (1) 
 
2 INFORMAÇÕES BOTÂNICAS 
 
2.1 PARTE UTILIZADA / ÓRGÃO VEGETAL 
A maioria dos relatos da literatura incluem os seguintes órgãos vegetais: folhas e raízes. Há 
também relatado o uso de outras partes da planta, dando destaque às partes aéreas. (7) 
 
2.2 DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA DA PARTE DA PLANTA UTILIZADA 
As folhas são descritas como opostas, elípticas, com nervuras evidentes, variando de três a 
sete centímetros de comprimento, apresentando um tom esverdeado escuro, lustroso na 
região adaxial (superior). (3) 
 
2.3 DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DA PARTE DA PLANTA UTILIZADA 
Nas folhas de Catharanthus roseus foi observado uma camada unisseriada de células 
relativamente alongadas e infladas, formando a epiderme, assim como uma cutícula 
delgada, lisa e revestindo apenas a superfície da epiderme, como já mencionado 
anteriormente. O colênquima foi observado na nervura central da folha, sendo o mesmo do 
tipo angular disposto, praticamente, de forma unisseriada e logo abaixo da epiderme. os 
estômatos apresentam-se distribuídos em ambos os lados da folha (regiões adaxial e 
abaxial), caracterizando-os segundo Santos et al. 2009 como anfiestomáticos. Além disso, 
foram evidenciados estômatos do tipo anomocíticos e paracíticos, acompanhados por 4-5 
células anexas. Além disso, a camada de células paliçádicas, organizadas de forma 
empilhadas umas do lado das outras, foi vista apenas na região adaxial (superior), e não em 
http://www.tropicos.org/Name/1803436
http://www.tropicos.org/Name/50090115
http://www.tropicos.org/Name/100399816
http://www.tropicos.org/Name/50009820
http://www.tropicos.org/Name/1800008
http://www.tropicos.org/Name/100240549
http://www.tropicos.org/Name/100240549
http://www.tropicos.org/Name/1803435
7 
 
ambas as camadas, caracterizando-a como bifacial. As células paliçádicas apresentavam-
se de forma alongadas. Consequentemente, as células da região abaxial (inferior) eram do 
tipo lacunoso, com células alongadas e algumas relativamente isodiamétricas. Entre as 
células paliçádicas e lacunosas foi observado um traqueídeo, célula do xilema. 
Todas as secções de raiz só foram evidenciadas em crescimento secundário. Por outro lado, 
os feixes de células condutoras do xilema primário são rompidos e parcialmente 
comprimidos. O parênquima também se torna comprimido, e o súber bastante fragmentado. 
Pode-se observar o achatamento das células do parênquima, assim como as do floema. Já 
o súber, também chamado de periderme, aparece bastante fragmentado. 
O crescimento secundário, mais comumente ocorrente em raízes de eudicotiledônea, dá-se 
pela formação de tecidos vasculares secundários a partir do câmbio e de uma periderme 
originada no felogênio. Em certas raízes, como as de C. roseus, não se formam raios largos 
e o xilema apresenta-se com aspecto um tanto homogêneo. Além disso, a combinação do 
crescimento dos tecidos vasculares força o córtex em direção a periferia. (3) 
 
2.4 INFORMAÇÕES SOBRE POSSÍVEIS ESPÉCIES VEGETAIS SIMILARES QUE 
POSSAM SER USADAS COMO ADULTERANTES 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
3 INFORMAÇÕES DE CONTROLE DE QUALIDADE 
 
3.1 ESPÉCIE VEGETAL / DROGA VEGETAL 
 
3.1.1 Caracteres organolépticos 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
3.1.2 Requisitos de pureza 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
3.1.3 Prospecção fitoquímica 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
3.1.4 Testes de identificação 
8 
 
Foi relatado na literatura o uso de várias técnicas cromatográficas, viz coluna de carvão, 
VLC, HPLC, HPTLC e centrifugação acelerada cromatografia radial. (8) 
 
3.1.5 Testes de quantificação 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
3.1.5.1 Componentes químicos e suas concentrações: descritos majoritários, ativos ou não 
Possuem hidratos de carbono, flavonoides, saponinas e alcalóides. Alcalóides são os 
constituintes químicos potencialmente mais ativos de Catharanthus roseus. Mais de 400 
alcalóides estão presentes na planta, como vinblastina vincrestina, vindesina, vindelina, 
tabersonina, ajmalicina, vinceina, vineamina, raubasin, reserpina, catharanthina etc 
Rosindin é um pigmento antocianina também encontrada na C. roseus. (6) 
 
3.1.6 Outras informações úteis para o controle de qualidade 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
3.2 DERIVADO VEGETAL 
 
3.2.1 Descrição 
O termo “derivado vegetal” se refere a todo tipo de extrativo processado a partir da droga 
vegetal ou uma parte dela. São exemplos de derivados vegetais os óleos essenciais (OE), 
extrato alcoólico, extrato hidroalcoólico, extrato metanólico, entre outros. 
 
3.2.2 Método de obtenção 
A parte da planta a ser processada, seca ou fresca, foi submetida a métodos como 
maceração ou decocção com o respectivo solvente, e assim obteve-se extratos 
etanólicos. Os extratos alcoólicos ou etanólicos foram obtidos por maceração em 40 ml 
de etanol P.A. grau, à temperatura ambiente, sendo depois os extratos filtrados e 
evaporados até estarem secos, e depois de serem pesados, diluídos em etanol. (10) 
Em outra metodologia o extrato etanólico foi obtido a partir de amostras de 50 g de 
folhas secas provenientes do tratamento químico e de 50 g de folhas secas provenientes 
do tratamento orgânico com 960g de esterco por planta (dose que apresentou melhores 
resultados) e que foram colocadas em dois balões volumétricos de 1000mL. Em seguida, 
foram cobertas com 700mL de álcool etílico (CH3CH2OH) e os balões colocados em 
9 
 
refluxo por 48 horas. Após este período, foi realizada a filtragem a vácuo e as amostras 
seguiram para o evaporador rotatório – rotavapor modelo Buchi R-114. Após a 
evaporação do solvente (etanol), as amostras foram colocadas em frascos de vidro 
previamente pesados e levadas para estufa com temperatura média de 30º C para 
completa evaporação do solvente. (9) 
 
3.2.3 Caracteres organolépticos 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
3.2.4 Requisitos de pureza 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
3.2.5 Prospecção fitoquímica 
A partir dos extratos etanólicos foram realizados testes, a fim de caracterizar os principais 
grupos de substâncias vegetais de interesse. Por meio de reações que resultavam em 
mudança de cor ou formação de precipitados, foram realizados os seguintes testes na 
triagem fitoquímica: ácidos orgânicos, açúcares redutores, polissacarídeos, proteínas e 
aminoácidos, taninos, flavonóides, carotenóides, esteróides e triterpenóides, depsídeos e 
depsidonas, derivados da cumarina, saponina espumídica, alcalóides e antraquinonas. (9) 
 
3.2.6 Testes de identificação 
O isolamento da fração alcalóide na metodologia fitoquímica envolve cromatografia em 
coluna e sucessivas extrações líquido-líquido, usando meios ácidos e solventes com 
diferentes polaridades. (10) 
A análise qualitativa, por meio da qual visualiza-se a presença de alcalóides totais, 
também pode ser realizada por cromatografia em camada delgada para as amostras de 
tratamento químico e orgânico. Utiliza-se, para a cromatografia em camada delgada, 
placas de vidro de 10 cm revestidas por sílica no comprimento de 8 cm. A sílica gel (60 
H - Merck) é obtida a partir da sua mistura com clorofórmio. O sistema de solventes 
utilizado paraa fase móvel é composto por clorofórmio, metanol e hidróxido de amônio 
na proporção 95:5:0,5 mL, segundo Chaves (1997). (9) 
 
3.2.7 Testes de quantificação 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
10 
 
 
3.2.7.1 Componentes químicos e suas concentrações: descritos majoritários, ativos ou não 
Para o derivado vegetal de tipo extrato etanólico, obtido a partir de folhas ou partes aéreas, 
os seguintes constituintes foram encontrados: esteróides e triterpenóides, além da 
confirmação da presença de alcaloides. (9) 
 
4 INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA E EFICÁCIA 
 
4.1 USOS POPULARES / TRADICIONAIS 
Na medicina popular alguns usos de preparações obtidas a partir de C. roseus são 
relatados. Entre eles está seu uso na tensão arterial, asma, constipação, cancro e problema 
menstrual. Ainda é relatado o uso da decocção das folhas em diabetes, decocção de folhas 
jovens em dores de estômago, decocção da raiz usado para o parasitismo intestinal e 
decocção de flor é usada na asma, tuberculose e flatulências. A infusão de folhas é 
utilizada para tratar menorragia. Extratos de folhas brutas e raiz tem atividade anticâncer. 
Raízes utilizado para a desinteria, como também purgativo, vermifugo, depurativo, 
hemostático e em remédios para dor de dente. O suco das folhas é usado para a indigestão 
e dispepsia. O extrato é usado para lavagem dos olhos em crianças, e a planta fervida é 
usada para prender o sangramento. (6) 
 
4.2 ESTUDOS NÃO-CLÍNICOS 
 
4.2.1 Estudos toxicológicos 
Os principais efeitos colaterais observados são neuropatias periféricas e mielossupressão 
reversível. As causas da neurotoxicidade ainda não são muito claras, mas acredita-se que 
estão relacionadas com os efeitos nos microtúbulos, que são componentes chaves para os 
neurônios. A neurotoxicidade continua sendo o principal efeito colateral observado pelo 
uso clínico da vincristina e a neutropenia associada aos alcaloides da vinca corresponde 
à toxicidade dose limitante. (11) 
 
4.2.2 Estudos farmacológicos 
Os alcaloides da Vinca atuam ligando-se às β-tubulinas inibindo a polimerização dos 
microtúbulos, sendo os representantes naturais a vimblastina e a vincristina. No final dos 
anos 50, foi descoberta a propriedade antimitótica desses alcaloides e, a vimblastina e 
11 
 
vincristina foram aprovadas como agentes anticancerígenos, pelo FDA em 1963 e 1965, 
respectivamente. Desde então, vários análogos semissintéticos têm sido pesquisados, 
alguns com resultados muito favoráveis, como vinorelbina, vindesina e vinflunina. 
Vimblastina liga-se às β-unidades de tubulinas em sítios específicos para tais alcaloides 
e a ligação é rápida e reversível, induzindo mudanças conformacionais na tubulina e 
dificultando a associação com outras moléculas iguais. A ligação também pode ser feita 
diretamente aos microtúbulos pela extremidade terminal positiva, sendo que 
aproximadamente duas moléculas de vimblastina em cada unidade já são capazes de 
desestabilizar 50% dos microtúbulos, sem necessariamente causar a despolimerização. 
Outro alcaloide natural isolado da C. roseus com atividade antimitótica pronunciada é a 
vincristina que, assim como a vimblastina, ocorre em quantidades diminutas no vegetal. 
(11) 
 
4.3 ESTUDOS CLÍNICOS 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
5 INFORMAÇÕES GERAIS 
 
5.1 FORMAS FARMACÊUTICAS /FORMULAÇÕES DESCRITAS NA LITERATURA 
As formas farmacêuticas em estudos atualmente publicados na literatura são: 
- Pó liofilizado para injeção a base de sulfato de vimbastina (12); 
- Solução injetável a base de sulfato de vimbastina (12); 
 
5.2 PRODUTOS REGISTRADOS NA ANVISA E OUTRAS AGÊNCIAS REGULADORAS 
 Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
5.3 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
5.4 ROTULAGEM 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
5.5 MONOGRAFIAS EM COMPÊNDIOS OFICIAIS E NÃO OFICIAIS 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
12 
 
 
5.6 PATENTES SOLICITADAS PARA A ESPÉCIE VEGETAL 
Uma patente de invenção de compostos derivados antimitóticos dos alcalóides binários do 
Catharanthus roseus: seu processo de preparação, medicamento e composição 
farmacêutica. Novos derivados fluorados de família da vinblastina e da vinorelbina, 
corresponde à seguinte fórmula geral: assim como os sais terapeuticamente aceitáveis 
destas moléculas. A invenção refere-se igualmente à aplicação destes compostos em terapia 
e os processos de preparação. (13) 
 
5.7 DIVERSOS 
Dado não encontrado na literatura consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. [02 mar 2013]. Disponível em: 
<http://www.tropicos.org.> Acesso em: 20 Jul 2016 
 
2. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. [29 set 2014]. Disponível em: < 
http://floradobrasil.jbrj.gov.br.>. Acesso em: 20 Jul. 2016 
 
3. LICHISTON, Juliana Espada; ALVES, Rafael Sobral; BEZERRA, Judcleidson 
Cavalcante. Morfologia Externa e Interna de Catharanthus roseus (Apocynaceae: 
Rauvolfioideae). 2011. 25 f. Monografia (Especialização) - Curso de Ciências 
Biológicas, Botânica, Ecologia e Zoologia, Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte, Natal, 2011. 
 
4. Catharanthus roseus. 2011. Disponível em: 
<http://belezadacaatinga.blogspot.com.br/2011/10/boa-noite-catharanthus-
roseus.html>. Acesso em: 23 jul. 2016. 
 
5. MACIEL, Scheila da Conceição. Caracterização de um novo Potyvirus causador 
de mosaico foliar e variegação floral em Catharanthus roseus. 2007. 62 f. Tese 
(Doutorado) - Curso de Engenharia Agronômica, Escola Superior de Agricultura Luiz 
de Queiroz, Piracicaba, 2007. Disponível em: 
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-16102007-103409/pt-
br.php>. Acesso em: 23 jul. 2016. 
6. SAIN, Monika; SHARMA, Vandana. Catharanthus roseus (An anti-cancerous drug 
yielding plant): A Review of Potential Therapeutic Properties. International Journal 
Of Pure & Applied Bioscience. Rajasthan, 2013. p. 139-142. Disponível em: 
<www.ijpab.com>. Acesso em: 20 jul. 2016. 
 
7. SANTOS, Célia Aroucha M. et al. Anatomia e histoquímica de folhas e raízes de vinca 
(Catharanthus roseus (L.) G. Don). Revista de Biologia e Ciências da 
Terra, Aracaju, v. 9, p.24-30, 2009. Disponível em: 
<http://revistabioterra.blogspot.com.br/>. Acesso em: 22 jul. 2016. 
14 
 
8. A.SHAMS, Khaled et al. ISOLATION AND CHARACTERIZATION OF 
ANTINEOPLASTIC ALKALOIDS FROM Catharanthus roseus L. DON. 
CULTIVATED IN EGYPT. Afr. J. Traditional, Giza, p.118-122, 2009. Disponível 
em: <www.africanethnomedicines.net>. Acesso em: 22 jul. 2016. 
 
9. FERREIRA, M. M. Crescimento, alocação de biomassa e abordagem fitoquímica 
de plantas de Catharanthus roseus (L.) G. Don em função da adubação orgânica 
e época de colheita. 2003. 63 p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade 
Federal de Lavras, Lavras, 2003. Disponível em: < 
http://repositorio.ufla.br/handle/1/3835>. Acesso em: 22 jul. 2016. 
 
10. CARVALHAES, Sérgio Freire de et al. Alternative extraction of alkaloid 
anticarcinogens from Brazilian “Vinca rosea” using Ion exchange 
chromatography. Revista Brasileira de Farmacognosia, Rio de Janeiro, v. 12, p.83-
84, 2002. Disponível em: <http://www.sbfgnosia.org.br/revista/>. Acesso em: 22 jul. 
2016. 
 
11. BRANDÃO, Hugo N. et al. QUÍMICA E FARMACOLOGIA DE 
QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS DERIVADOS DE 
PLANTAS. Química Nova, Feira de Santana, v. 33, n. 6, p.1359-1369, 18 jun. 2010. 
Disponível em: <http://quimicanova.sbq.org.br/>. Acesso em: 23 jul. 2016. 
 
12. ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Banco de Dados de 
Medicamentos. Disponível em: < 
http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/livro_eletronico/neoplasia.html#_Toc25062
730>. Acesso em: 23 jul. 2016. 
 
13. Jean-Claude Jacquesy, Jacques Fahy, Christian Berrier, inventors. Compostos 
derivados antimitóticosdos alcalóides binários do Catharanthus roseus: seu 
processo de preparação, medicamento e composição farmacêutica. Instituto 
Nacional da Propriedade Industrial PP 1100311-1 B1. 1997 out 07.

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