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Guia farmacoterapêutico

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Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Departamento de Farmácia
Componente curricular: Farmácia Hospitalar
Discente: Rayane Nascimento;
Atividade sobre: Guia Farmacoterapêutico
Considerando a criação de um hospital de pequeno porte que possua em suas instalações apenas 50 leitos, algumas medidas são essenciais para o bom funcionamento e administração dessa instituição. A criação de um guia farmacoterapêutico (GF) é uma ferramenta importante, que por meio de diversas estratégias a busca pelo uso racional de medicamentos, através da sua padronização visa a oferecer eficácia ao tratamento, segurança e um baixo custo.
Para a criação do guia e necessário realizar a seleção dos medicamentos a serem utilizados separando-os por ordem alfabética ou por grupos (exemplo: anestésicos, antiarrítmicos, anti-hipertensivos e etc), essa separação é boa pois facilita para que cada médico na sua devida especialidade possa opinar melhor sobre os medicamentos que a serem prescritos. Inserindo quais as formas farmacêuticas que cada medicamento indicado apresenta, como por exemplo se é injetável, comprimido, ampola, cápsula e etc e as diferentes concentrações a qual se apresenta, essa avaliação é importante para que se possa abranger o tratamento em diversos pacientes e facilitar a sua administração e aceitação do medicamento. Então adicionaria no guia seções que abranjam temas como os medicamentos de atenção especial, que são aqueles que devem ser utilizados com maior atenção pois oferecem risco aos pacientes se utilizados de forma incorreta, como por exemplo analgésicos, e nutrição parenteral, visando aumentar a segurança do paciente implantando cuidados adicionais como armazenamento, identificação, preparo, dispensação e administração. Uma outra seção sobre os fármacos utilizados na gravidez, onde mesmo em hospital de pequeno porte é comum que haja o atendimento de gestantes, com gravidez de risco e assim deve-se ter uma atenção aos medicamentos que podem vir a trazer maiores complicações e reações adversas para a paciente, incluindo nesse quesito além de pacientes grávidas, aquelas que já estão amamentando, teria uma seção falando sobre os fármacos e o uso na lactação, uma vez que muitos dos que são comumente utilizados não são recomendados, tendo atenção em relação ao bebê, pelo fato desses medicamentos passarem pelo leite e assim podendo trazer prejuízos a saúde da criança. Uma aba sobre a prescrição de medicamentos antimicrobianos, que é importante para que haja o uso de modo correto desses fármacos, o qual o prescritor deve seguir as normas e orientar o paciente sobre a administração após alta hospitalar. Outro ponto que acrescentaria é uma aba que aborde sobre as interações medicamentosas e reações adversas entre os medicamentos padronizados no hospital, por que esse é um ponto que pode atrapalhar a eficácia do tratamento, assim como noções de farmacovigilância que está relacionada a identificação, avaliação e prevenção de efeitos adversos ou qualquer problema ligado ao uso de medicamentos. Também seria importante uma seção falando sobre a prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial, pois estes devem ser dispensados em diferentes tipos de receituário especial, de acordo com a classe do medicamento. Além disso, no guia deve conter informações a respeito do preenchimento correto e legível do receituário, para que não haja erro na interpretação da prescrição, formulários e instruções de solicitação de medicamentos que não sejam padronizados caso necessário seguindo os protocolos do hospital, e isso para casos de pacientes que necessitem de um tratamento que não conste na lista de padronização e as principais normas e procedimentos da farmácia. Dessa forma, o guia farmacoterapêutico tem como objetivo, a busca pela organização e administração da farmácia hospitalar, assim como todo o serviço oferecido pelo hospital, visando um trabalho em equipe de modo satisfatório.

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