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Apostila Operador de Caixa

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APRESENTAÇÃO
Com um mercado cada vez mais competitivo, o CAEP, visa o ensino como principal preparo para o mercado de trabalho, mantendo o foco em resultados através de metodologias inovadoras baseadas nas práticas atuais.
Mas o que é o CAEP?
É o Centro Amazônico de Ensino Profissionalizante, que visa formação inicial e continuada com um custo adequado oportunizando a inserção no mercado de trabalho.
OPERADOR DE CAIXA
	Caderno do aluno
Sumário
 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................5 
 1. O operador de caixa...........................................................................................................5
2. O CLIENTE..........................................................................................................................6 
 2.1- Diferença entre fidelidade x lealdade...............................................................................7
3.COMUNICAÇÃO...................................................................................................................7 
3.1-Elementos básicos da Comunicação.................................................................................7
3.2 -Tipos de comunicação.......................................................................................................7
4.MARKETING PESSOAL.......................................................................................................9 
4.1-Etiqueta..............................................................................................................................9
4.2- Trabalhando como equipe...............................................................................................10
4.3- Ética.................................................................................................................................11
5. PRÁTICAS OPERACIONAIS PARA A EXECUÇÃO DA ATIVIDADE ENTRE SI ...........12 
 5.1- Onde o operador de caixa pode atura............................................................................12
6.CONHECENDO EQUIPAMENTOS DE TRABALHO..........................................................13 
6.1-Zelar e limpar o cheque-out..............................................................................................13
6.2- Abertura do caixa............................................................................................................14
6.3- formas de pagamento......................................................................................................14
7- REPASSE O TROCO.........................................................................................................24
8- O FECHAMENTO...............................................................................................................25
CONCLUSÃO.........................................................................................................................26
INTRODUÇÃO
1. O OPERADOR DE CAIXA
É um profissional responsável pelo pagamento e recebimento de valores em dinheiro, cheque e qualquer outra espécie. 
	Atualmente se exige do operador de caixa muito mais do que simplesmente registrar mercadorias, é necessário ter noção do todo da organização, assim como entender do seu trabalho. Essa mudança no processo de trabalho do operador de caixa obrigou a redefinição do perfil do profissional a ser contratado, que deve possuir características especificas para o desempenho da função. 
	O prazer de comprar é incompatível com o desprazer de pagar. E o operador de caixa está lidando com o cliente exatamente nesse ultimo momento, quando então, terá a responsabilidade de reverter o processo. Devendo, para isso, oferecer um atendimento dinâmico, interativo e eficaz; o que já será um aspecto facilitador que contribuirá para a satisfação do cliente, e por que não dizer, para a superação das expectativas.
	É preciso, então ser um profissional competente, qualificado, esforçado e empenhado em realizar um bom trabalho. Mas, para isso, você tem que se preparar para tornar-se capaz de enfrentar os desafios da profissão e as exigências do mercado, que são cada vez maiores.
	Pensando nisso, preparamos este curso, especialmente para você. Nele estão assuntos básicos para a sua formação profissional. Mas, este é só o primeiro passo. Com muita dedicação e muito estudo, temos certeza que você se tornará um profissional de sucesso!
Você estará preparado para responder a esse desafio e assumir responsabilidades?
2. O CLIENTE
· O cliente é a pessoa mais importante em qualquer tipo de negócio.
· O cliente não depende de nós. Nós é que dependemos dele.
· O cliente não interrompe o nosso trabalho. Ele é o propósito do nosso trabalho.
· O cliente nos faz um favor quando entra. Nós não estamos lhe fazendo nenhum favor esperando por ele.
· O cliente é a parte essencial do nosso negócio. Nunca uma parte descartável.
· O cliente não significa dinheiro na caixa registradora. É um ser humano com sentimento, que precisa ser tratado com todo o respeito.
· O cliente merece toda a atenção e cortesia possível. Ele é o sangue de qualquer negócio. É ele quem paga seu salário. Sem o cliente você fecharia suas portas.
· Não se esqueça disso. NUNCA.
Atender melhor para vender mais. Este é o objetivo do atendimento na empresa. Em uma época em que a tecnologia concede grande poder ao cliente, é preciso entender como atender melhor.
A chave para manter e conquistar o cliente está em se criar na mente das pessoas uma experiência de satisfação. Quando a equipe em contato com o cliente consegue completar a imagem que ele traz incompleta em sua mente, cria-se um relacionamento que gera satisfação. A partir daí boa parte do negócio está garantida.
Saber o que o seu cliente deseja, espera, gosta ou odeia é essencial para a sobrevivência e o sucesso de sua empresa. Entender como detectar as particularidades do comportamento do cliente, e responder a elas para gerar retenção e lealdade, é a base de qualquer programa de relacionamento e fidelização.
2.1 DIFERENÇA ENTRE FIDELIDADE X LEALDADE:
· FIDELIDADE – Está relacionada à conveniência, se é fiel quando acreditamos estar como uma boa opção, por um determinado tempo.
· LEALDADE – Está relacionada à convicção, ela pressupõe um horizonte maior, uma relação mais aprofundada.
Seu cabeleireiro é o mesmo há anos, por que ele é de sua confiança ou ele é de sua conveniência?
3. COMUNICAÇÃO
É a transmissão e/ou recebimento de informações, mensagens (idéias, sentimentos, por meio de um sistema de sinais, símbolos e comportamentos), entre o emissor e o receptor.
	“Comunicar é ato de tornar comum uma mensagem por meio de códigos verbais (como a fala) e/ou não verbais (como gestos e expressões faciais)”.
3.1 Elementos básicos da Comunicação:
a) Transmissor (Locutor), emissor, fonte. 
b) Receptor (Interlocutor), destino.
c) Meio (canal)
d) Mensagem – Código
3.2 Tipos de Comunicação:
a) Comunicação Verbal: È aquela constituída pela palavra podendo ser oral ou escrita símbolos gráficos.
ORAL: Pedidos, telefones, debates, rádio.
Ao se comunicar você está revelando o mundo exterior a sua capacidade de comunicação, de seus acúmulos sobre determinados assuntos, através da linguagem que utiliza, devendo adequá-la de acordo com a situação. Para uma boa comunicação tenha um bom vocabulário, através de leitura de livros, jornais, revistas informativos, saber falar significa também saber ouvir, quando ouvimos absorvemos conhecimentos e nos tornamos uma pessoa agradável.
ESCRITA: Cartas, bilhetes, telegramas, livros, e-mail.
Escrever vai além de codificar as palavras, a linguagem escrita é o reflexo de sua leitura, deve-se ter coerência e coesão no se que escreve, para que a mensagem seja entendida, ao ter dúvida sobre determinadas palavras consulte o Aurélio. E não se esqueça de que na escrita também se deve adequar a linguagem de acordo com o receptor.
b) Comunicação Não-Verbal: É outra maneira de expressão,podendo ser de vários tipos:
B1 – Comunicação por mímica: São gestos do corpo, mãos e face, etc...
B2 – Comunicação pelo olhar.
B3 – Comunicação postural: A postura ou atitude física de nosso corpo constitui também uma mensagem da qual somos pouco conscientes. Ela é fundamental para um bom atendimento por poder ser referência de segurança e credibilidade.
B4 – Comunicações conscientes e inconscientes: Enquanto falamos, nossos gestos podem confirmar ou contrariar o que foi dito, exemplo: Dizer que gosta de alguém fazendo formado de murros com as mãos.
 	Nas organizações a comunicação deve ser eficaz, atingindo o seu objetivo, com tempo mínimo e fidelidade no teor da informação. Facilitando o melhor desenvolvimento do trabalho.
OITO MANDAMENTOS PARA UMA BOA COMUNICAÇÃO
1. Julgar o conteúdo e não a forma de expressão;
2. Conter a própria hostilidade;
3. Prestar atenção às idéias;
4. Ser flexível;
5. Ouvir a mensagem completa;
6. Restringir às distrações;
7. Procurar entender o ponto de vista do outro
8. Deixar de lados preconceito e diferença.
4. MARKETING PESSOAL
“Tão importante quanto ser bom é parecer bom”.
Os principais atrativos de um bom produto são: Conteúdo bom, qualidade e embalagem primorosa (de acordo com o gosto do solicitante, o mercado) e sua exposição e chegada ao mercado merece um estudo aprofundado. 
	Nós somos um produto e colocamos em negociação nossa força de trabalho, podemos ter qualidade no que fazemos aprimoramento educacional, mas o que fazer se não nos mostramos ou não sabemos como tornar nossos talentos conhecidos por timidez, reserva social, etc... O marketing pessoal vem a ser uma arma poderosa para aquele que realmente não quer ficar esquecido numa caixinha diante da nova realidade.
Alguns toques:
· Cuide de sua carreira: Hoje não é a empresa que tem o dever de cuidar de nossas carreiras, nós somos os responsáveis por tal intento. O paradigma mudou, enquanto profissionais temos que mostrar qualidade, eficiência e bons resultados. Foi-se o tempo em que se trocava trabalha por dinheiro. Hoje, trabalha-se por melhoria de qualidade de vida a todos (empregados, patrões, empresas e mercado).
· Você é o melhor produto: Você precisa ser nota 10 e ter cabeça de profissional nota 10. Antigamente, havia espaço para os enroladores, para profissionais 7,5. Hoje não. Você precisa ser bom mesmo.,
4.1 ETIQUETA
“É a alma do marketing pessoal”.
O conhecimento sobre as técnicas e regras de etiqueta nos deixa mais seguros, confiantes e à vontade para eu flua um clima natural durante nosso contato social. Como consequência prática, você será notado, amado e admirado pelos que estão a sua volta.
Regras:
· Marketing Pessoal: “Não basta você se achar maravilhoso, as pessoas também precisam achar”.
· A Postura: “A Postura corresponde a 90% do marketing pessoal, ela equivale à moldura de um quadro”. Existem 02 tipos: a física e de atitude.
· Postura Física: “A postura adequada é uma responsabilidade diária, pessoal e intransferível, que cabe Sá a você cuidar e preservar”. Manter uma postura correta é uma forma de respeito às pessoas. “Há pessoas que não se sentam adequadamente, tendo uma postura física que chega ao desleixo”.
· Postura de Atitude: Suas atitudes têm que partir não apenas de suas convicções, mas também a partir da postura dos outros, num constante processo de aprendizagem e reciclagem de comportamentos idéias, etc...
· Vestimenta: A vestimenta é um capítulo que requer cuidado. O interesse pelos detalhes é fundamental.
· Colegas de Trabalho: É importante lembrar-se de datas comemorativas, desejar um bom dia, um bom final de semana aos colegas de trabalho, solidificar relações é de extrema importância. Esses cuidados trazem bem estar, melhoram o clima organizacional, permitir-se cooperar, ouvir o colega “envolver-se no que ele faz e permitir a ele o mesmo”, aumenta a produtividade e torna o trabalhar mais gratificante e satisfatório.
· Palavras Mágicas: Elas atraem respeito, são: Por Favor, Com Licença e Obrigado.
4.2 TRABALHANDO COMO EQUIPE –SINTONIA DE TRABALHO COM EMBALADORES E FISCAIS DE CAIXA
Quando se vive em grupo, é necessário que se respeite algumas regras, e a primeira e mais importante delas, é o meu direito termina onde começa o do outro. Passamos um terço de nossa vida trabalhando e convivendo com os colegas. Assim, é muito importante que o ambiente de trabalho seja agradável.
Algumas regras são básicas para a boa convivência entre elas:
· Pedir com a gentileza, ajuda para executar um serviço, é a melhor forma de obter cooperação;
· Evitar fazer fofocas é a melhor forma de se evitar confusão e enfraquecimento da equipe;
· Respeitar a hierarquia;
	Lembre-se: de que a autoridade se adquire com o comportamento correto, e que as pessoas nos respeitarão quando nós também as respeitamos. Hoje em dia, o grande desafio das Empresas, é formar equipes constituídas de pessoas que tenham prazer em trabalhar juntas. Equipes onde todos estão comprometidos com todos.
4.3 ÉTICA PROFISSIONAL
	Ética, segundo o Aurélio: “é o estudo dos juízos de apreciação que referem à conduta humana suscetível de qualificação de ponto de vista e do mal (...)”.
“É a arte do viver bem, é o conjunto de regras, postulados que servem de orientação para uma conduta individual ou de um grupo” (T&D, maio/99, pág. 46).
“ Ética profissional é o respeito aos valores morais intrínsecos num determinado grupo profissional, em que tais regras precisa ser apreciadas, respeitadas e aceitas por todos” 
5. PRÁTICAS OPERACIONAIS PARA A EXECUÇÃO DA ATIVIDADE EM SI
Atribuições do Operador de Caixa
	Juntamente com a evolução dos equipamentos para check-out, a atividade do operador sofisticou-se. Não é mais necessário digitar o código e o preço de cada item, nem girar o pescoço constantemente. Com a chegada das leitoras ópticas, esteiras eletrônicas e cadeiras ergométricas, a necessidade agora é de operar um computador de última geração, saber conferir cheques, tickets e cartões de crédito, além de, em grande parte dos estabelecimentos, embalar mercadorias.
	Portanto, torna-se necessário que haja conhecimento prévio do equipamento que será utilizado, para que auxilie no desempenho do trabalho. Afinal, conhecer o principal instrumento de trabalho, assim como estar consciente de todas as atribuições de sua função, torna-se indispensável em qualquer profissão.
5.1ONDE O OPERADOR DE CAIXA PODE ATUAR.
As áreas serão: 
Vejamos outras atividades que o Operador de Caixa pode realizar, segundo o CBO (Código Brasileiro de Ocupação) do Ministério do Trabalho:
4211- Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco)
4211-05 - Atendente comercial (agência postal) - Atendente comercial em agência postal, Atendente em agência de correios.
4211-10 - Bilheteiro de transportes coletivos - Agente operacional de estação.
4211-15 - Bilheteiro no serviço de diversões - Bilheteiro de cinema, Bilheteiro de circo, Bilheteiro de parques de diversão, Bilheteiro de teatro.
4211-20 - Emissor de passagens - Agente de passagens, Agente de passagens aéreas, Agente de reserva de passagens aéreas, Agente de reserva de passagens rodoviárias, Agente de venda de passagens, Bilheteiro de agência, Emissor de passagens aéreas, Emissor de passagens no transporte rodoviário.
4211-25 - Operador de caixa - Atendente de pedágio, Caixa (supermercado), Caixa de bar, lanchonetes e restaurantes, Caixa de loja, Caixa no comércio, Caixa no serviço de alimentação, Fiscal de caixa.
6. CONHECENDO EQUIPAMENTOS DE TRABALHO
Os principais equipamentos de operador de caixa são:MONITOR
	TECLADO
LEITOR
DE
CÓDIGO 
DE BARRAS
CHECK-OUT
6.1 ZELAR E LIMPAR O CHECK-OUT
	O Check-out	é um dos locais de grande fluxo de clientes e mercadorias e muitas vezes acontecem acidentes com produtos, tornando o ambiente sujo e com aspecto de desorganizado. Isso leva o cliente a concluir que a organização não preza pela higiene do ambiente.
	Na função de operador de caixa estão inseridas também a higiene e zelo pelos equipamentos de trabalho. Cabe ao operador decaixa, após a “passagem” dos produtos, limpar o check-out. E, antes de iniciar o trabalho, deve-se estar atento a detalhes importantes:
· Limpar o check-out;
· Limpar as máquinas;
· Contar o fundo de caixa;
· Checar o funcionamento das máquinas;
· Apanhar bobinas para a reposição.
6.2 ABERTURA DO CAIXA
Suprimento é todo valor que entra no caixa. Por exemplo, o fundo de caixa ou troco da abertura, se este não for fixo.
	Ao iniciar as atividades o profissional deve levar em consideração algumas recomendações, tais como:
· Abrir a gaveta antes de iniciar as operações;
· Verificar se a gaveta está realmente vazia;
· Receber o troco para o início das atividades;
· Solicitar ao fiscal de caixa autorização para iniciar as operações do dia.
	O fiscal de caixa irá emitir um pequeno relatório, que servirá para zerar a operação e assim a atividade.
6.3 FORMAS DE PAGAMENTO
DINHEIRO
	Sempre que o pagamento for efetuado em dinheiro (moedas ou cédulas), principalmente em quantias significativas, algumas precauções devem ser tomadas para que se evite o recebimento de dinheiro falsificado.
	Verificar a autenticidade da moeda através da textura e do peso, ou mesmo comparação com outras moedas de mesmo valor.
No caso das cédulas devem ser observados: a textura, coloração, impressão em alto relevo, a existência do fio de segurança e marca d’água. Estes dois últimos observados contra a luz. As figuras a seguir evidenciam as características das cédulas de 50 e 10 reais, que são as de maior circulação no mercado e por esse motivo, alvo constante de falsificadores.
CÉDULAS SUSPEITAS DE FALSIFICAÇÃO - COMO AGIR:
Quando você receber uma cédula veja sempre os principais elementos de segurança: a marca d'água, a imagem latente e o registro coincidente. Verifique também o relevo e a textura do papel. 
A maioria das cédulas falsas não possui marca d'água. O fato de o papel ser verdadeiro, porém, não garante que a cédula seja autêntica. Parte das falsificações do Real é obtida a partir da lavagem de cédulas de menor valor. 
Importante:
As notas falsas não são trocadas pelo Banco Central ou pelo Governo. O Banco Central apenas examina se elas são verdadeiras ou não. O dinheiro suspeito pode ser apresentado, para exame, diretamente no Banco Central ou por intermédio dos bancos. 
Crime
A falsificação é crime previsto pelo artigo 289 do Código Penal, com pena prevista de 3 a 12 anos de prisão. Quem tentar colocar uma cédula falsa em circulação depois de tomar conhecimento de sua falsidade, mesmo que a tenha recebido de boa fé, pode ser condenado a uma pena de 6 meses a 2 anos de detenção. 
Como proceder no caso de receber uma cédula suspeita: 
a) de um terminal de autoatendimento ou caixa eletrônico:
Dentro de uma agência bancária e durante o expediente - neste caso é indispensável retirar um extrato que comprove o saque, preferencialmente no mesmo terminal, e encaminhar-se ao gerente da agência para pedir providências. Se não obtiver solução satisfatória com o gerente do banco o cidadão deve procurar uma delegacia policial mais próxima (Civil ou Federal) para registrar uma possível ocorrência. 
Fora de uma agência ou do horário do expediente bancário - o cidadão deve retirar um extrato que comprove o saque, preferencialmente no mesmo terminal, e procurar em seguida uma delegacia policial mais próxima (Civil ou Federal) para registrar uma possível ocorrência. Na primeira oportunidade, dirigir-se ao gerente de sua agência bancária para pedir providências. 
b) numa transação do dia-a-dia:
Caso tentem lhe passar uma cédula ou moeda que, após observação dos elementos de segurança e/ou comparação com uma cédula legítima apresente sinais evidentes de que pode se tratar de uma falsificação, é um direito do cidadão recusar o recebimento da mesma. É fundamental sempre recomendar ao dono do exemplar suspeito que procure uma agência bancária ou uma representação do Banco Central do Brasil para solicitar o exame do referido exemplar.
Algumas dicas para identificar a cédula falsa:
1. Observe a marca d'água. Cerca de 60% das cédulas falsas retidas pelo Banco Central não apresentam marca d'água.
· Segure a cédula contra a luz, olhando para o lado que contém a numeração. Observe na área clara à esquerda, as figuras que representam a República ou a Bandeira Nacional, em tons que variam do claro ao escuro.
· As cédulas de R$50,00 e R$100,00 apresentam como marca d'água apenas a figura da República.
 
· As cédulas de R$5,00 podem apresentar como marca d'água a figura da Garça e a de R$10,00 a Arara ou podem apresentar a figura da República ou a Bandeira Nacional.
  
· A cédula de R$2,00 apresenta como marca d'água apenas a figura da tartaruga marinha com o número 2.
  
· A cédula de R$20,00 apresenta como marca d'água apenas a figura do mico-leão-dourado com o número 20. 
 2. Observe a imagem latente.
· Observando o lado da cédula que contém a numeração, olhe a partir do canto inferior esquerdo, colocando-a na altura dos olhos, sob luz natural abundante: ficarão visíveis as letras "B" e "C". 
3. Observe a estrela do símbolo das Armas Nacionais nos dois lados da cédula.
· Olhando a nota contra a luz, o desenho das Armas Nacionais impresso em um lado deve se ajustar exatamente ao mesmo desenho do outro lado. 
4. Sinta com os dedos o papel e a impressão.
· O papel legítimo é menos liso que o papel comum. 
· A impressão apresenta relevo na figura da República (efígie), onde está escrito "BANCO CENTRAL DO BRASIL" e nos números do valor da cédula. 
5. Sempre que possível, compare a cédula suspeita com outra que se tenha certeza ser verdadeira. 
O Banco Central do Brasil é a instituição responsável pela emissão das cédulas, pelo lançamento das moedas nacionais e pela atividade de saneamento do meio circulante. As duas ações, emissão e saneamento, visam manter o dinheiro em poder do público em boas condições de uso. O estado de conservação e a presença de danos na cédula ou moeda são elementos que podem determinar se elas têm ou não valor.
Devem ser retiradas de circulação as cédulas manchadas, sujas, desfiguradas, gastas ou fragmentadas; com marcas, rabiscos, símbolos, desenhos ou quaisquer caracteres a elas estranhos; com cortes ou rasgos em suas bordas ou interior; queimadas ou danificadas por ação de líquidos, agentes químicos ou explosivos etc.
As cédulas inadequadas à circulação podem ter valor ou não ter valor, em função do grau de conservação, desgaste ou dano apresentado:
CÉDULAS INADEQUADAS À CIRCULAÇÃO, COM VALOR. 
1. Cédulas não utilizáveis – são aquelas inteiras, mas desgastadas pelo uso. Têm valor e podem ser utilizadas normalmente pelo público. A rede bancária deve recolhê-las e encaminhá-las ao Banco Central para destruição.
Exemplos:
1.1. Cédula inteira desgastada pelo uso ou com mancha de tinta rosa.
2. Cédulas dilaceradas – são aquelas que ainda têm valor. Devem ser acatadas pela rede bancária, que deverá substituí-las por seu valor integral ou aceitá-las em operações de pagamento ou depósito.
Exemplos:
2.1. Cédula inteira com caracteres estranhos
2.2. Cédula rasgada
2.3. Cédula cortada
2.4. Cédula danificada pelo fogo
2.5. Cédula danificada por traça, cupim ou agente químico
2.6. Cédula com parte suprimida
2.7. Cédula formada com fragmento de outra cédula
2.8. Cédula formada com pedaços de papel comum 
 
CÉDULAS INADEQUADAS À CIRCULAÇÃO, SEM VALOR
3. Cédulas mutiladas – são aquelas que não têm valor porque não apresentam um fragmento com mais da metade do tamanho original.
Exemplos:
3.1. Cédula rasgada
3.2. Cédula cortada
3.3. Cédula danificada pelo fogo
3.4. Cédula danificada por traça, cupim ou agente químico
As cédulas mutiladas que apresentam resquícios da ação do fogo, de traças, cupins ou outros agentes de destruição, devem receber cuidados especiais visando à preservação desses elementos, com vistas a uma análise mais completa pelo Banco Central do Brasil.
Encaminhamento de cédulas MUTILADAS para exame no Banco Central
As cédulas mutiladas que provoquem dúvidas em relação à sua valorizaçãopodem ser entregues aos estabelecimentos financeiros bancários, que as receberá mediante recibo e as encaminhará ao Banco Central para análise de valorização.
CHEQUES
	De acordo com o Banco Central do Brasil, cheque é uma ordem de pagamento à vista. Ou seja, uma pessoa tendo conta corrente e saldo em um banco, emite uma ordem de pagamento para que tal banco pague uma determinada importância a outra pessoa.
	Quando o pagamento for efetuado em cheque devemos, em primeiro lugar, seguir as normas próprias da empresa na qual trabalhamos. A observação rigorosa destas normas resguarda o funcionário de responsabilidades quanto a eventuais problemas que venham a ocorrer com o cheque, como não ter saldo, cheque roubado, cheque de outra cidade, etc...
Quando do recebimento de um cheque deve-se atentar SEMPRE para:
· Valor correto (numérico e por extenso) que devem coincidir;
· Se o cheque está assinado e datado;
· Solicitar ao cliente um documento de identificação e anotar no verso do cheque: NÚMERO DO DOCUMENTO, ÓRGÃO EXPEDIDOR E DATA DE EXPEDIÇÃO, juntamente com o endereço e números de telefones para contato e aplicar o carimbo de identificação da loja;
· Se a fotografia do documento de identificação apresentado pelo cliente corresponde com a pessoa que está emitindo o cheque;
· Se o cliente solicitar ao operador que lhe dê o troco ao efetuar o pagamento em cheque, devem-se seguir as regras da empresa, pedindo auxílio ao supervisor, sempre que necessário;
· Cheques de terceiros ou cheques de empresas que estejam previamente assinados, somente devem ser aceitos após consulta ao supervisor responsável pela frente da loja.
Embora o cheque seja uma ordem de pagamento à vista, “ganhou” mais uma modalidade aceita por diversos ramos de comércio; é o chamado “cheque pré-datado”. Que é emitido pelo cliente no ato da compra, mas que será compensado em data futura, previamente acertada entre as partes (cliente e empresa).
OBS: O cheque “pré-datado”, do ponto de vista legal, é um acordo puramente formal entre emitente e o favorecido. Uma vez que a Lei do cheque (no 7.357, de 02/09/85) dispõe que: “o cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como a data de emissão é pagável no dia da apresentação”.
Validade do Cheque
	O prazo para a apresentação do cheque ao banco é: 30 dias para cheques emitidos na mesma praça (mesma cidade onde está localizado o banco sacado) ou 60 dias para os cheques emitidos fora da praça (cidade diferente de onde está localizado o banco sacado)
Prescrição do Cheque
	Vimos que o cheque da praça deve ser apresentado em 30 dias a contar da data de emissão. Assim, se um cheque foi emitido em 5 de janeiro em São Paulo, para ser pago por um banco de São Paulo, ele deverá ser apresentado ao banco até, no máximo o dia 4 de fevereiro. A partir dessa data, 5 de fevereiro, começam a correr o prazo prescricional de 6 meses: portanto em 4 de agosto o cheque estará prescrito (sem validade).
Tipos de Cheques
	A emissão de um cheque pode ser de várias maneiras. Dentre as mais frequentemente utilizadas estão as descritas a seguir.
Cheque ao portador: Quando não constar do cheque o nome do favorecido no espaço destina a esse fim. Ou seja , é o cheque que não está nominal a ninguém. O credor é qualquer pessoa que estiver portando o título. 
Cheque nominativo: Quando constar o nome do favorecido do cheque no espaço destinado a esse fim. Neste caso o cheque para ser descontado diretamente no caixa do banco sacado deverá estar assinado no verso pelo favorecido, que deverá identificar-se no ato do saque.
Cheque Nominal
Flávio D Araújo
Importante: A Lei no 8.021, de 12.04.90, em seu artigo 2o, III, exige que todo cheque acima de um determinado valor seja nominativo. Atualmente esse valor é de R$ 100,00 (CEM REAIS)
· Cheque Cruzado: É quando o emitente ou mesmo quem recebe o cheque coloca dois traços paralelos na frente do cheque, o que pode ocorrer tanto no cheque ao portador quanto no cheque nominativo. E nesse caso, o mesmo não poderá ser descontado diretamente no caixa do banco sacado, terá que necessariamente ser depositado em conta corrente. 
Nota Importante: No caso de preenchimento manual de cheques devem sempre ser utilizadas canetas esferográficas com tinta azul ou preta. E nesse caso, não devem ser utilizadas canetas de ponta porosa.
CARTÕES DE CRÉDITO
	Trata-se de um acordo financeiro formal (contrato assinado) entre partes, estando de um lado uma instituição financeira (operadora / administradora de cartões de crédito) e de outro lado o cliente. Esse contrato prevê que o uso do cartão de crédito deve ser PESSOAL E INTRANSFERÍVEL.
	A seguir tem-se um modelo de cartão de crédito contendo os elementos básicos que devem ser observados pelo operador de caixa, tais como: operadora, número e vencimento do cartão, nome e assinatura do cliente.
	Este exemplo é de um cartão de crédito externo. Contudo há organizações, notadamente redes de lojas e supermercados, que possuem seu próprio cartão de compras, os chamados cartões internos. Nesses casos, geralmente a logomarca da organização substitui a logomarca da operadora.
	Quando o pagamento for efetuado com o cartão de crédito, o primeiro passo é verificar se o mesmo é conveniado com o estabelecimento comercial e a data de validade. Após a assinatura do comprovante de débito pelo cliente, deve-se verificar sempre se esta confere com a assinatura constante no verso do cartão de crédito. Deve-se ainda, solicitar ao cliente que informe um número de telefone para contato. E finalizando, é de suma importância que se tome muito cuidado para que o cartão do cliente não seja danificado ao ser manuseado.
TICKET e VALE ALIMENTAÇÃO 
	Muitas empresas mantêm convênios com firmas especializadas na emissão desses documentos para o fornecimento a seus funcionários. O ticket possui validade e valor estipulados, o que vem especificado em cada folha de ticket. 
	Alguns cuidados devem ser tomados pelo operador de caixa quando do recebimento do(s) ticket(s):
· Verificar se o(s) ticket(s) é conveniado com a empresa; 
· Verificar se os mesmos possuem algum carimbo (depois de utilizados uma vez são carimbados e inutilizados, perdendo sua validade);
· Se o valor das compras for inferior ao valor do(s) ticket(s) e o cliente quiser receber o troco em dinheiro, devem-se observar as normas da empresa, pedindo orientação ao supervisor quando necessário.
7. REPASSE DO TROCO
	No momento de repassar o troco ao cliente, é importante que o operador de caixa não deixe a gaveta de numerário aberta, evitando assim ser surpreendido por alguém mal intencionado.
	Caso não tenha o troco exato para dar ao cliente, sugira a ele que leve algum outro produto, caso não aceite, providencie o troco. Mas é importante ressaltar que o operador de caixa não deve sair do check-out para providenciar o troco. Solicite auxilio ao embalador ou ao fiscal de caixa, informe o cliente e atenda a próxima pessoa.
	Não se deve fazer ao cliente nenhuma colocação irônica ou jocosa em relação ao troco (mesmo que sejam centavos que ele espere). Lembre-se da máxima que “o cliente tem sempre razão”.
DEVOLUÇÃO DE COMPRAS
	Quando o cliente desistir de levar um produto que já tenha sido registrado, chame o fiscal de caixa para que seja cancelado o registro do produto. Posteriormente, continue realizando a operação normalmente.
O MOVIMENTO EM SI
	Existe o risco da perda de valores caso a conferência dos documentos e numerário não seja feita com o devido cuidado, comprometendo assim a atividade.
	Por esse motivo é que, em intervalos há a retirada de documentos dos caixas, também chamada de sangria, que consiste na retirada de documentos como cheques, ticket, comprovantes de débito de cartão de crédito e dinheiro.
	Trata-se de um procedimento importante e extremamente necessário para manter a segurança da loja, prevenindo-se de maiores prejuízos em caso de assalto. De acordo com o movimento, deverão ser feitas a quantidade de sangrias que forem necessárias.
	Via de regra, a sangriaserá efetuada sempre por um fiscal de caixa acompanhado de um segurança. Toda retirada será detalhada em um documento com duas vias, ficando uma com o operador de caixa e a outra segue para a tesouraria, para no final do expediente ser efetuado o fechamento do caixa.
	Não se pode esquecer também da GUARDA IMEDIATA DE VALORES, sejam eles em dinheiro, cheque ou ticket.
8. O FECHAMENTO DO CAIXA
A Sangria é todo valor que sai do caixa. Por exemplo, ao pagar alguma conta que seja de valor baixo e que não esteja programada para o momento, como galão de água ou outros tipos de entrega, para algum tipo de vale, etc. Mas para estes tipos de Sangria existem opções específicas que são Sangria - Despesas e Sangria - Vale. A Sangria convencional é um processo fundamental para o fechamento de caixa.
	Sempre que for feita a troca do operador de caixa, deverá ser providenciada uma leitura inicial da máquina e outra no momento do fechamento do caixa.
	Ao se fechar o caixa deve ser preenchido o relatório total, contendo todas as operações do dia. Os cheques devem estar contados, assim como todos os comprovantes de cartões de crédito.
	A conferência e o recebimento de numerário devem ser realizados pelo fiscal de caixa juntamente com o operador (contudo, há lojas em que o operador de caixa está presente no momento da conferência).
	Ao desativar o sistema deve-se verificar cuidadosamente se realmente está desligado, para não ocorrer de deixar de deixar o sistema no ar.
CONCLUSÃO
Trabalhar com dinheiro é sempre uma grande responsabilidade e a falta de conhecimento pode trazer ao operador de caixa grandes prejuízos, devemos estar sempre atentos durante o recebimento de alguma compra, pois ao menor descuido podemos ser enganados. Para que isso não aconteça, devemos trabalhar de forma eficaz e com precisão diante do mesmo.
minimercados
comércio
supermercados
lojas de conveniência
entre outros segmentos
farmácias
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