Buscar

Trabalho Grupo_Psicoterapia

Prévia do material em texto

Instituto Superior de Ciências e Tecnologia Alberto Chipande
Nelson
Dorca Eulália Francisco Nhaca Ismael
Wild Sultane
Módulo
Psicoterapia
Tema
Terapia Neurocognitiva e o Papel da Psicoterapia na Atenção Primária de Saúde
Pemba
2021
ONOFRIO, Dra. Graciela B. Manual de Psicoterapias, Buenos Aires, 2016
´´CAPÍTULO IV: Seção de Integração de Conhecimento de TERAPIA NEUROCOGNITIVA
A terapia neurocognitiva ou neuropsicológica foi construída a partir das contribuições da neurociência cognitiva, sendo descrita como um tipo de técnica que visa restaurar, manter ou facilitar os processos neurocognitivos, com base no princípio da neuro plasticidade. É considerada uma forma de terapia neurocientífica ou de reprocessamento. 
Seu projeto envolveu a estimulação de áreas corticais cerebrais envolvidas na aprendizagem, mas sua aplicação foi generalizada ao abordar as funções cerebrais envolvidas em diferentes funções cognitivas para tornar sua eficácia efetiva. Desta forma, tenta-se modificar a estrutura do cérebro. 
A terapia neurocognitiva aborda a cognição, considerando sua definição como o processo pelo qual as informações do mundo externo e interno são adquiridas e organizadas, transformando-as em conhecimento. 
Tem sido considerado que o terapeuta neurocognitivo mantém os princípios básicos de inter-relação com o paciente, mas confia na Teoria da Mente ou princípios derivados de pesquisas sobre cognição social ou modelos de Inteligência Interpessoal para desenvolver empatia e então intervir em várias formas de aplicação dependendo de O caso. 
A terapia neurocognitiva tem sido implementada como estimulação neurocognitiva, tanto em adultos quanto em adolescentes e crianças. Verificou-se que em idosos é frequentemente usado para prevenir ou tratar deficiências cognitivas, como traumas acidentes craniocerebrais, cerebrovasculares e demências. Diferentes programas de treinamento cognitivo foram elaborados, especialmente voltados para adultos mais velhos, que foram aperfeiçoados e por meio de técnicas de computador, uma intervenção cerebral abrangente foi gerada. Em crianças, a estimulação neurocognitiva foi aplicada o desenvolvimento e controle do comportamento e funções executivas. Além disso, a estimulação neurocognitiva tem sido aplicada principalmente em dificuldades de aprendizagem, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e atraso no desenvolvimento cognitivo. 
A estimulação cognitiva é baseada na flexibilidade do cérebro e implica em melhorar capacidades como atenção, processos de orientação, perceção (gnose), raciocínio, pensamento abstrato, memória, linguagem, cálculo e práxis. Sua intervenção é abrangente, pois abrange também afetividade, comportamento e relacionamento interpessoal.
Segundo Blakemore, o treinamento cerebral por meio da idealização de estratégias e da busca de soluções permite a adaptação ao ambiente, incluindo a incorporação de exercícios virtuais como jogos de lógica, videogames de simulação e videogames educacionais que melhoram certas habilidades cognitivas. O treinamento cognitivo do cérebro gera aprimoramento sináptico.
A terapia denominada reabilitação cognitiva ou reabilitação das funções cerebrais superiores, representa um método terapêutico cuja finalidade é melhorar ou compensar os déficits neuro cognitivos produzidos pelos diferentes distúrbios que alteram a função cerebral e a desviam de sua normalidade. Verificou-se que as funções cognitivas podem ser aumentadas ou mantidas ou a progressão da deterioração pode ser retardada dependendo do caso. O desempenho é baseado na facilitação da plasticidade neuronal.
A plasticidade é a capacidade do cérebro de remodelar as conexões entre seus neurônios, é uma capacidade de mudança que possui ao longo da vida. Foi abordado como um processo pelo qual os neurônios aumentam suas conexões com outros neurônios e se estabilizam por meio da experiência, aprendizagem e estimulação sensorial e cognitiva. Então, a neuro plasticidade ou plasticidade neuronal passou a envolver as mudanças associadas ao neurônio devido à sua propriedade de estabelecer conexões, com a característica não só de aumentar em número, mas também de formar novos circuitos. 
O escopo da terapia de reabilitação cognitiva foi investigado em diferentes capacidades cognitivas, relatando benefícios na atenção, memória de trabalho, flexibilidade cognitiva, planejamento e outras funções executivas, com impacto no funcionamento social dos pacientes. 
Em geral, a conceção dinâmica do cérebro e da neuro plasticidade levaram à fundação científica da psicoterapia. Para Kandel, a eficácia da psicoterapia reside nas mudanças comportamentais decorrentes do aprendizado, devido àquelas geradas pela expressão gênica e conexões sinápticas. A psicoterapia facilita a plasticidade cerebral, envolvendo a integração de redes neurais. A psicoterapia gera modificações nas estruturas e circuitos cerebrais, bem como na transformação de significados conceituais e experiências vivenciais. 
De acordo com Ralph, as regiões esquerda e direita do cérebro trabalham juntas para dar suporte a informações conceituais, como quais regiões de um hemisfério agem em conjunto. cópia de segurança do outro. Em relação ao processamento conceitual, os conceitos seriam codificados por uma rede de regiões do córtex cerebral coordenadas por um centro de distribuição no lobo temporal´´.
[A terapia neurocognitiva é uma forma de intervenção terapêutica que reconhece a capacidade do nosso cérebro de se reorganizar, estabelecendo novas conexões neurais ao longo da vida. Por exemplo, aprender uma nova habilidade ou desafiar nossos pensamentos e comportamentos resultaria em mudanças neurológicas em nosso cérebro. Isso implica que nosso cérebro é capaz de passar por mudanças biológicas ao longo de nossa vida, geralmente como resultado de experiências psicológicas. Essa capacidade é frequentemente chamada de “neuro plasticidade” no cérebro.
Esta terapia, é utilizada no tratamento de diversos transtornos mentais de forma eficiente. Os transtornos mentais são alterações do tipo intelectual, emocional e/ou comportamental como a depressão, ansiedade, transtornos psicossomáticos, transtornos alimentares, fobias, traumas (como esquizofrenia), dependência química, entre outros, que pode dificultar a interação da pessoa no meio em que cresce e se desenvolve. O objetivo principal da terapia neurocognitiva é identificar padrões de comportamento, pensamento, crenças e hábitos que estão na origem dos problemas, indicando, a partir disso, técnicas para alterar essas perceções de forma positiva.
Para isso, durante as sessões, o psicólogo vai identificar sentimentos, pensamentos e comportamentos de determinadas situações descritas pelo paciente. A partir disso, alguns padrões vão sendo identificados. São esses padrões que determinam crenças e perceções para cada experiência vivida.
Diante dos padrões disfuncionais de pensamentos, cabe ao terapeuta auxiliar o paciente a encontrar novas possibilidades de pensamentos alternativos e mais funcionais que possibilitem uma boa adaptação à sua realidade social. Isso é feito a partir da determinação de um foco e de metas para que, com o tempo, o paciente adquira sua autonomia e possa lidar com as questões por conta própria. Esta é a reestruturação cognitiva e comportamental que dá nome à abordagem.
Parte da reabilitação neuropsicológica, visa melhorar o funcionamento cognitivo ou minimizar déficits decorrentes de doenças cerebrais ou traumas tornando mais aptas áreas como processamento auditivo e visual, memória, atenção, capacidade mental, tomada de decisão, sequenciamento, consciência espacial e flexibilidade cognitiva. Entre as técnicas mais usadas nesta terapia, estão, por exemplo, os métodos de relaxamento ou terapia de exposição) e hipnoterapia.
A terapia neurocognitiva tem se mostrado eficaz em aumentar e reestruturar as capacidades cognitivas das crianças, ao mesmo tempo que ajuda a informar os terapeutas sobre o melhor curso de ação e tratamento personalizado, com o uso deresultados neurológicos baseados em evidências da neuro tecnologia. Muitos pacientes com TDAH, distúrbios de aprendizagem, deficiência de memória, dificuldades de controle de impulso ou velocidade de processamento lenta podem melhorar a função cerebral por meio de terapia neurocognitiva
Grande parte dos estudos sugere que, para transtornos de saúde mental importantes, uma abordagem terapêutica que contemple tanto medicamentos como psicoterapia é mais eficaz do que qualquer um dos métodos de tratamento utilizados isoladamente. Os psiquiatras não são os únicos profissionais de saúde mental preparados para tratar a doença mental. Outros profissionais incluem psicólogos clínicos, enfermeiros com formação avançada e assistentes sociais. Entretanto, psiquiatras (e enfermeiros práticos de psiquiatria em alguns estados) são os únicos profissionais de cuidados com a saúde mental com permissão para receitar medicamentos. Outros profissionais da saúde mental trabalham, sobretudo, com psicoterapia. 
Contudo, os Psicólogos devem ser altamente treinados para serem capazes de avaliar e determinar os exercícios apropriados para o cliente para enriquecer a função do cérebro e estimular a neuro plasticidade.]
´´ O papel da Psicoterapia na Assistência à Saúde Primária (ASP)
Do sector de Medicina, Psiquiatria e Atenção Primária à Saúde da APAL recordamos uma definição de medicina psicossocial onde é indicada como “ponte entre a psiquiatria, a psicologia e o resto da medicina”, sendo a área da clínica a que Inclui todas as atividades diagnósticas e terapêuticas realizadas por especialistas em Saúde Mental. 
É surpreendente que se questione, duvide ou suponha se a Psicoterapia "Sim" ou "Não" na prática da Psiquiatria. É necessário que em todos os espaços o paciente seja ouvido e contido. Na maioria das vezes, os pacientes são excessivamente estudados (os avanços tecnológicos nos levaram a isso), sem dúvida para grande benefício do paciente, mas durante esse processo eles têm sido pouco ouvidos. Ouvir ajuda a detetar tanto a dor física quanto a psíquica. Pode-se afirmar que a segregação artificial entre o tratamento em saúde mental e a atenção primária à saúde é atualmente considerada anacrônica devido ao fato de a maioria dos pacientes com problemas psicossociais recorrer primeiro aos prestadores de atenção primária. 
Os psiquiatras e psicólogos que atuam na atenção primária enfrentam contextos singulares na forma como prestam serviços terapêuticos nas unidades de atenção primária: o tempo limitado alocado para as consultas e a necessidade de ajustar suas intervenções a poucas sessões, devido a dificuldades inerentes às características de um sistema diferente hospitais em atenção secundária, onde os pacientes geralmente apresentam condições crônicas e graves e fatores de risco graves.
Mas a psicoterapia de atenção primária realmente funciona? Em suma, podemos afirmar que é. Pesquisas recentes confirmaram a eficácia de intervenções psicoterapêuticas breves (principalmente intervenções cognitivo-comportamentais, terapia de solução de problemas e aconselhamento) para o tratamento de rotina de problemas psicossociais na atenção primária, levando em consideração que alguns pacientes devem ser claramente encaminhados para as instalações onde estão pode realizar tratamentos de longo prazo.
Na atenção básica, o desafio inicial do psicoterapeuta é renunciar à ideia de "cura" e enfrentar os inúmeros problemas psicossociais que o paciente pode trazer para a consulta, contentando-se em ver a evolução que o paciente tem, ao longo dos atendimentos. Isso pode representar uma mudança de mentalidade muito difícil para muitos terapeutas.
Em suma, podemos afirmar que a psicoterapia é útil na atenção primária e, para ter sucesso, deve assumir nuances diferentes das usualmente utilizadas na atenção secundária. Devemos insistir na necessidade de não buscar sempre a droga psicoativa para solucionar problemas. A psicoterapia é ser, é acompanhar, é ajudar a ver, é ouvir. Se o paciente pudesse detetar suas áreas de conflito sozinho, ele não procuraria nenhum profissional. Qualquer que seja a orientação terapêutica, a psiquiatria deve ser capaz de aplicar e usar a psicoterapia. 
É verdade que atualmente, de áreas não reconhecidas profissionalmente, está agindo e gerando riscos à saúde, mas isso deve-se ao abandono do nosso lugar profissional. A equipe inter e multiprofissional é de extrema importância para o cuidado em saúde mental, mas deve ser supervisionada por um psiquiatra que, além de psiquiatra, é médico e não deixará de considerar todas as enfermidades do paciente´´.
[A inserção da Psicologia na atenção primária à saúde tem sido alvo de discussões com propostas de mudanças, nas últimas duas décadas. A ASP é de suma importância, pois é um nível de atenção que enfoca as práticas de promoção à saúde, possibilita uma ação mais integrada das várias disciplinas e permite maior acesso da população não somente à reabilitação de doenças, mas também a ações sociais que valorizem o ser humano em constante interação com seu meio.
A atenção primária à saúde foi definida, entre outros aspetos, como a porta de entrada da população no sistema nacional de saúde, responsável pela coordenação e integração dos cuidados em saúde. Ela é considerada o nível mais próximo do contexto social e cultural do usuário que possibilita o enfoque nos determinantes de saúde, portanto, tem como foco os indivíduos, as suas famílias e a população, e não a enfermidade. As práticas desenvolvidas são fundamentadas na análise das necessidades e no acompanhamento longitudinal da população, direcionadas para a promoção, manutenção e melhoria da saúde.
Há uma série de razões pelas quais os cuidados primários são vistos como um papel fundamental na prestação de cuidados às populações. Em certo sentido, reflete o desenvolvimento da medicina que vai além do paradigma de diagnóstico e tratamento para um paradigma de identificação e gestão de riscos. Também na área da saúde mental, existem enormes oportunidades para os cuidados primários na identificação e gestão de riscos. A Atenção Primária está bem posicionada para fornecer intervenção precoce e, assim, prevenir doenças mais graves e crônicas no futuro.
Os clínicos gerais têm recebido recursos, tanto em termos de instalações de diagnóstico quanto na construção de equipes multidisciplinares, a fim de aumentar a capacidade de fornecer cuidados primários especializados no contexto familiar e comunitário. 
A primeira modalidade a mostrar evidências significativas na Atenção Primária de Saúde foi a Terapia Cognitivo-Comportamental. Isso ocorre em parte porque essas intervenções, sendo já padronizadas, se prestaram facilmente à medição e também porque os profissionais que trabalham nesta área foram treinados desde o estágio inicial para compreender a necessidade de investigação científica do método. Evidências foram acumuladas para intervenções breves usando outros referenciais teóricos, por exemplo, Entrevista Motivacional baseada em Psicoterapia Centrada no Cliente.
As diretrizes dos Serviços de Psicologia na Atenção Primária em Saúde tem sido a faixa, tipo de demanda, modalidade de intervenção e nível de atenção em saúde. Em relação à faixa etária, muitos profissionais definem que atenderiam apenas crianças e adolescentes (dos zero aos dezassete anos). Os adultos seriam encaminhados para outros serviços oferecidos pela Sistema Nacional de Saúde.
 No que concerne ao tipo de demanda, tem sido privilegiados o atendimento de problemas emocionais e comportamentais, o que nos sugere a visão ainda tradicional sobre o processo saúde-doença bem como a ênfase na dimensão psicológica, representando uma abordagem fragmentada do ser humano ao reduzi-lo a tal dimensão ou à doença. Ao restringir o atendimento aos problemas, subtraíram-se as potencialidades individuais e coletivas do contexto em que os profissionais trabalham.
Também há evidências emergentes de que intervenções um pouco mais longas, de talvez seis meses a um ano, podem trazer benefíciospara os problemas mais complexos. Por exemplo, a psicoterapia psicanalítica demonstrou ser eficaz com clientes mais perturbados que normalmente atrairiam um diagnóstico de transtorno de personalidade / desenvolvimento.
Em um contexto de atenção primária, talvez existam certas condições que são particularmente importântes para destacar onde intervenções psicoterápicas baseadas em evidências podem ser úteis para médicos de clínica geral no cuidado de pacientes. Em particular, é claro, devemos começar com a menção de Cognitiva Terapia comportamental para transtornos afetivos e fóbicos e, mais recentemente, evidências crescentes de sua eficácia na intervenção com transtornos por uso indevido de substâncias.
Muitas vezes, na atenção primária, surge a questão da prescrição de medicamentos, em particular, a prescrição de psicóticos. É compreensível que os clínicos tenham se tornado cada vez mais relutantes em prescrever benzodiazepínicos devido ao potencial de abuso e ao fato de que muitos pacientes podem se tornar dependentes dessas substâncias. No entanto, com pacientes que apresentam transtornos fóbicos ou transtornos de ansiedade ou de pânico, muitas vezes os clínicos têm pouca alternativa a não ser prescrever. A prestação de serviços de psicoterapia oferece uma alternativa real de encaminhamento. É mostrado no estudo piloto no Nordeste, que os clinicos usarão essas vias de encaminhamento e que os pacientes se beneficiariam, evitando assim a prescrição de benzodiazepínicos e a dependência de longo prazo, que aqueles que sofrem de transtornos de ansiedade podem desenvolver facilmente.
Os cuidados primários estão, portanto, numa posição ideal para a intervenção precoce e a gestão dos fatores de risco e para o tratamento, numa fase inicial, de perturbações que podem conduzir a problemas crónicos de saúde mental a longo prazo. Em particular, o fornecimento de intervenção precoce para distúrbios fóbicos pode evitar que esses distúrbios se tornem crônicos. Esses exemplos são óbvios. Os pacientes que apresentam um padrão agorafóbico precoce podem, com tratamento vigoroso em um estágio inicial, prevenir um longo período de tempo e evitar uma fóbica crônica que pode ter surgido a partir de um trauma recente ou dificuldade de relacionamento. Tal intervenção precoce pode ser cortada pela raiz.
Com o papel cada vez mais importânte que os cuidados primários estão desempenhando na prestação de cuidados de saúde em nossa sociedade, os cuidados primários precisam de recursos para desempenhar este papel fundamental. Tal recurso idealmente incluiria a nomeação de um psicoterapeuta profissional bem treinado como um membro de cada equipe de atendimento do grupo primário. O argumento para um psicoterapeuta, neste contexto, é que ele pode trabalhar com uma variedade de transtornos complexos que são enfrentados cada vez mais por médicos de clínica geral. Isso pode ser tudo, desde transtornos de ansiedade ao uso indevido de substâncias, depressão, ou mesmo, problemas de saúde mental mais graves, como esquizofrenia.
Se vamos realmente ver os cuidados primários como a espinha dorsal da prestação de cuidados de saúde, precisamos de recursos para os cuidados primários para prestar serviços abrangentes a nível comunitário. Isso só acontecerá quando tivermos a gama de competências especializadas necessárias para lidar com a gama de problemas que se apresentam na prática geral. Muitas pesquisas mostraram que até 40% daqueles que consultam os médicos de clínica geral têm um forte componente psicológico em sua apresentação.
Pensar no papel do psicólogo na atenção primária à saúde é também pensar na reconstrução de sua prática clínica nesse contexto. A efetivamente, a área da psicoterapia tornou-se uma profissão autorregulada, garantindo um certo padrão de qualidade de formação e prática. Os psicoterapeutas estão, portanto, bem posicionados para serem membros-chave das equipes de cuidados primários e aumentar significativamente as opções disponíveis para médicos de clínica geral e seus pacientes.]

Continue navegando